DESTRUIR UM EXÉRCITO é bem fácil, na real
0Destruir um exército é bem fácil na real. Será? Imagina que seu país é odiado por todos ao redor. Todos os seus vizinhos te estudam sempre que podem e eles não vão parar até que você seja destruído. O que você faz? Alternativa A, it’s over. Não sobra nada pro Betinha. Alternativa B: usar a inteligência, organização e disciplina para monitorar o inimigo e contra-atacá-lo no momento oportuno para destruí-lo. Se você respondeu a alternativa B, olha isso aqui. Milhares de pagers detonados praticamente ao mesmo tempo. Os alvos eram integrantes do grupo libanês Rear que carregavam esses aparelhos. Agora a atenção se volta para Israel e pro serviço de inteligência do país, o Mossad, que vem sendo apontado como responsável pela ação. É estimado que 3.500 pessoas ficaram injuriadas e outras 42 foram churrascadas no ataque dos pagers e walk talks explosivos. É amplamente especulado que esse ataque foi um dos principais fatores que motivaram o grupo libanês estudar. Desculpa, é cringe, mas eu vou ter que falar assim para evitar maiores problemas. Aceitaram cessar fogo de novembro de 2024. Daqui a pouco eu te falo o porquê disso, beleza? Mas como Israel conseguiu desarticular o exército do estudar sem invadir e disparar um único tiro naquele momento específico? Antes de contar a engenharia social por trás dessa operação, precisamos falar sobre toda a estrutura montada para levar essa operação adiante. Para melhor explicar, vou dividir essa operação em três partes. Primeira, infraestrutura. Segunda, infiltração. Terceira, execução. Parte um, infraestrutura. A unidade 8200 do Mossad, agência de inteligência israelense, abriu uma série de empresas fantasmas em nome de laranjas e em países sem conexão nenhuma com Israel, sendo esses Chipre, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e Hungria. Toda essa estrutura foi montada para que o Mossadi pudesse se infiltrar em toda a cadeia de suprimentos, desde a fabricação, logística de envio, distribuição e serviço de manutenção dos equipamentos. Para evitar suspeitas, os agentes do Mossad foram obrigados a agir de 2050 jeitos diferentes para que essas empresas de fachadas parecessem legítimas. Ou seja, tome cuidado. O anúncio que você assistir no Insta, Ticoteco, pode ser de uma empresa de fachada no Mossade. Enfim, com a infraestrutura montada, o Mossad partiu para a parte dois, infiltração. Com as empresas de fachada montadas, o Mossad despachou seus agentes disfarçados de representantes para os 2050 cantos da Ásia necessários para a operação. A primeira parada foi em Taiwan, onde os agentes do Mossade fecharam acordo com a empresa Gold Apolo, dona do modelo original do Pager, para ter direito de fabricar e distribuir os pagers do outro lado do mundo. Para você que não manja o que é um pager, ele é um aparelhinho com função apenas para receber mensagens. O estudar os adotou como forma de comunicação pelo fato do aparelho ser supostamente não hackeável. Ah, tadinhos. Não se sabe ao certo, mas especula-se que a sabotagem foi feita na linha de montagem ou dentro do armazém de uma das empresas fantasmas. Basicamente, a sabotagem foi feita da seguinte forma. Todos os pagers foram infectados com vírus cavalo de Troia para que eles pudessem ser controlados remotamente através de sinais de rádio específicos. Além do vírus, os pagers também foram equipados com uma bateria maliciosa com a pequena carga de 3 g de pente. Basicamente, o pente é um fogo de artifício bastante eficiente e potente, se é que você me entende. Quando acionados remotamente, a bateria esquentava absurdamente de propósito para que os fogos de artifício estourassem ou que a própria bateria estourasse, causando danos graves a quem estivesse portando o dispositivo. Além do cavalo de Troia ser utilizado como gatilho para o estouro, ele também cumpriria o papel de flodar e derrubar a rede de comunicações do estudar através de um transmissor escondido nos aparelhos não configurados para estourar. Apenas 3 g de fagas de artifíguiro. Cala a boca, [ __ ] O ponto desse ataque não era churrascar pessoas. Presta atenção que eu já te explico o que eles queriam fazer. O processo de sabotagem dos pagers foi basicamente o mesmo que o dos walk talks, com a diferença que o estudar comprou muito mais pagers. O caso dos walk talks é ainda mais bizarro, pois de acordo com a nossa pesquisa, o Mossad fez a mesma sabotagem, porém com 10 anos de antecedência e até aquele momento não tinha estourado nenhum deles. Ou seja, os explosivos estavam lá dormentes, esperando o momento ideal para serem estourados. Isso que eu chamo de paciência. Os agentes do Mossad precisaram utilizar o que tinham de melhor em engenharia social para vender os aparelhos para distribuidoras de eletrônicos do estudar e infiltrar seus agentes nessas empresas para, entre aspas, fornecer a assistência técnica necessária para esses equipamentos. Especula-se que após a venda dos pagers à empresa do Estudar, agentes do Mossad subornaram trabalhadores dessa empresa com 2 milhões de dólares para que eles distribuíssem os pagers sabotados na frente de outros pagers legítimos. Aí, meu amigo, agora é a hora que o filho chore e a mãe não vê. Tudo ficou pronto para a parte três, execução. Com os pagers distribuídos e em plena utilização pelos integrantes do grupo Estudar, agora é a hora do show. Os pagers foram distribuídos da seguinte forma: Pagers com fogos de artifício ficaram com comandantes. Pagers com bateria do Pio Fire, entendeu a piada? ficaram com operadores de foguetes e os pagers flodadores ficaram com soldados comuns do estudar. No dia 17 de setembro de 2024, o Mossad deu início à primeira fase do ataque. Com a ajuda de um satélite comercial disfarçado de tráfego legítimo e algumas antenas em solo hackeadas na cidade de Tiro e na Bati, o Mossad apertou o botão vermelho e disparou um sinal na frequência de 148.825 MHz para todos os pagers. No dia 18 de setembro, o Mossad deu o início à segunda fase do ataque, cujo modus operand foi semelhante ao da primeira fase. O resultado disso, geme, meu nome gemme falando do Dudu. Ai, aproximadamente 3.500 pessoas injuriadas e 45 pessoas churrascadas. Os momentos pós- ataque foram de puro caos. Hospitais colapsados, pessoas injuriadas no meio da rua. Foi feia a coisa. Além das perdas por conta de ferimentos, o grupo Estudar ficou vários dias paralisado, feito uma barata tonta por conta do colapso da estrutura de comunicações do grupo. Israel, por sua vez, não havia admitido a autoria dos ataques de início e fez tudo ao seu alcance para se distanciar dos eventos naquele momento. Inclusive, os cavalos de Troia presentes em todos os dispositivos se autodestruíram com o intuito de limpar seus rastros. Beleza, realmente eles sofreram um grande impacto, mas seu objetivo era atacar o grupo e estudar com um golpe duro, porque poucas pessoas foram churrascadas nesse ataque? Simples. O Mossad não queria um grande churrasco gaúcho. Os objetivos principais do Mossad eram: número um, neutralizar a cadeia de comando do estudar. Ao eliminar comandantes e operadores de foguetes e derrubar todo o sistema de comunicação do estudar, o Mossad neutralizou temporariamente toda a cadeia de comando responsável por planejar e ordenar ataques contra Israel. Número dois, guerra psicológica. Esse ataque causou uma enorme paranoia interna, ocasionando uma caça desenfriada, potenciais traidores, o abandono de todos os dispositivos de comunicação e também serviu para mandar uma mensagem clara ao Irã. Não importa se vocês têm 2050 formas diferentes de comunicação, nós ainda podemos estudar vocês. Número três, evitar uma guerra em grande escala. Esse ataque cirúrgico evitou que fosse necessário tacar diversas biribinhas ao redor do Líbano, prevenindo o churrascamento de civis e uma possível retaliação em larga escala do grupo estudar contra Israel. Número quatro, exibir superioridade tecnológica. A genialidade desse ataque serviu para mostrar ao mundo as capacidades tecnológicas de Israel, que eles podem transformar todo e qualquer objeto em uma nerf potente e que eles também podem fazer isso sem deixar rastros. Cinco, enfraquecer o estudar a longo prazo. Com o impacto direto desse ataque, o grupo estudar terá que gastar muito dinheiro, ou seja, eles vão ter que substituir vários equipamentos para ter certeza de que nada tá comprometido, retornar a métodos arcaicos, ou seja, o grupo estudar voltou a usar mensageiros humanos, que são mais vulneráveis e lentos, e rádios analógicos, que são também facilmente interceptáveis. Bom, vocês viram que não faltam elementos para explicar essa situação. Com a capacidade de ataque e moral abaladas, Israel viu o momento perfeito para ativar o grupo LGBT. [Música] Uma semana depois, no dia 27 de setembro de 2024, Israel lançou um ataque aéreo a um bunker onde se encontrava o líder dos estudiosos. Resultado, um churrascamento completo do líder e seus correligionários do grupo estudar. Respondido porque essa operação supostamente influenciou nossos amigos estudiosos a aceitarem o cessar fogo com Israel. Pois é, o grupo Estudar não foi dissolvido por completo, mas logo após esses eventos eles não recuperaram seu poderio militar até o presente momento. A única forma do líder dos estudiosos ter sobrevivido era ter deixado o like e comentado nesse vídeo. Fui.







