DINO NEGA VALIDADE DA MAGNITSKY E CONFRONTA EUA | Cartas Na Mesa – 18/08/25
0[Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] Muito boa noite. Segunda-feira, 18 de agosto de 2025. Estamos aqui ao vivo, diretamente dos estúdios da Brasil Paralelo. Quero agradecer aqui a sua audiência conosco para falar de três assuntos principais no nosso programa, Guerra, Rússia e Ucrânia. Será que estamos chegando aí finalmente ao entendimento para terminar essa guerra com uma atuação muito forte de Donald Trump? Falaremos também da decisão de Flávio Dino, que aparentemente poderia suspender os efeitos da lei magnitig aqui no Brasil. Será que isso realmente vai acontecer? qual foi a resposta imediata praticamente do Departamento de Estado Americano e falaremos também sobre a atuação dos governadores, os governadores aqui do Sul e Sudeste do Brasil, eh, e Centro-Oeste também com o Caiado. Eh, nessa questão toda em relação às eleições de 2026, ao processo de Bolsonaro, eles estão agindo corretamente, deveriam estar tendo outra atitude. Então, fique aqui porque essa análise vai ser bastante interessante. Para falar desses assuntos, aqui comigo nos estúdios estão o Cristian Lobauer, que é cientista político e professor também. Ricardo Gomes hoje com a gente aqui em São Paulo participando. Ele que é advogado e apresenta o nosso Magna Carta, o Luís Felipe já tá chegando, deputado Luiz Felipe de Orland Bragança já estará conosco aqui também. E lá de Belo Horizonte está o Adriano Janturco, cientista político e professor compondo aí o melhor time de análise de política do Brasil. Vamos começar falando de Rússia e Ucrânia. As essas negociações, essa última rodada aqui de negociações, né, começou na sexta-feira passada com o encontro entre Trump e Putin no Alasca, né, nos Estados Unidos, ali na fronteira com a Rússia. Temos algumas imagens desse encontro. Putin recebido com muita pompa e circunstância, tapete vermelho. Passou também ali o avião B2 em cima da cabeça dele também para mostrar que que o poderio dos Estados Unidos deve ser respeitado. Eh, conversas naquele dia, aparentemente naquele momento, nenhuma resolução, nenhuma solução já encontrada. Muita gente até criticou, mas hoje tivemos a continuação disso lá no salão oval da Casa Branca com a presença do Zelensk e também de líderes da União Europeia. Quero eh começar aqui com o Cristian Loba fazer essa análise mais geopolítica. A gente pode ir passando as imagens enquanto isso. Como é que você tem visto esse movimento? Será que agora vai? E é o que parece até tá sendo já costurado um encontro entre Putin e Zelensk. Ora, boa noite. Eh, eu vi recentemente, nesses dias, nessas últimas horas, um vídeo do Lavrov comentando Lavrov, que é o secretário de estado ou o ministro das relações exteriores russo, eh uma das figuras mais poderosas e mais enigmáticas aí da política internacional hoje. Ele dizia que que o presidente Trump é um dos poucos que entendem ah o dilema russo ou a percepção de mundo que os russos têm quando se trata de Ucrânia. Tem. E isso é sintomático. Eu acho que não é bravata nem é diplomacia. É, é o que ele acha mesmo. E eu até a impressão também é um é feeling, tá? Que o presidente Trump também não é nenhum gênio da geopolítica, mas ele tem essa percepção que é qual? é aquela que o os Big New Brezinski, que foi secretário de estado do Tim Carter, que é um dos geopolíticos mais considerados, mais importantes do do mundo, da época contemporânea, da geopolítica, que ele escreveu num livro que chama-se The Grand Chess Board, o grande tabuleiro de xadrez, e ele fez uma quase que uma previsão sobre o que seria o problema da expansão da União Europeia quando chegasse na Ucrânia. Isso em 1997. Hum. Ou seja, quase 30 anos atrás, ele dizia: “Olha, esse processo de expansão europeu, quando chegar aqui nesse lugar da geografia do mundo, vai ter que ser muito bem estudado.” E foi exatamente o que aconteceu. O problema russo com a Ucrânia é a expansão, é a questão vital da expansão da União Europeia para os espaços geográficos tradicionais do que a Rússia considera o seu espaço vital. Tô dizendo isso por quê? Porque o que tá se negociando agora pela primeira vez é tentar arrumar um uma solução para aquilo que os americanos no governo anterior fizeram, que foi apoiar a expansão da União Europeia com Biden pra pra Ucrânia. Antes do Biden Obama também fez sinais lá em 2014 com a revolução laranja. Esse problema ucraniano, ele não é de hoje, ele vem vindo, ele vem vindo nas últimas duas décadas. E os russos sempre avisaram que era um problema vital. Quando um problema vital é guerra, é uma sinônimo da outra. Então, eu tenho a impressão que o que nós estamos vislumbrando é um redesenho da Ucrânia. A Rússia não foi capaz de ocupar o território completamente, o que mostra sua vulnerabilidade. Muita gente achava que a Rússia ocupa rapidamente o território ucraniano, não conseguiu, não deve conseguir. Mas também aquilo que ela ocupou, seja a península da Crimeia, que sempre foi russa, diga-se de passagem, nunca foi ucraniana, ela foi ela foi dada de presente na época da União Soviética pelo Kov. Esse é um outro capítulo interessante. A, em 1956, o Kov, como a União Soviética era uma integração só, devolveu, vamos dizer assim, a Ucrânia para a a Crimeia paraa Ucrânia, mas ela nunca foi ocupada por ucranianos, nem eslavos, sempre foi ocupada por russos ou tártaros. Então, ele ele ocupou a Crimeia antes e ocupou as a região do chamado Dombas. Eu tendo a achar que a negociação passa por uma uma aceitação dos Estados Unidos aceitação e como consequência uma aceitação forçada da Ucrânia que ela vai ter que ceder um território ocupado pela Rússia e a partir daí parte-se por um armistício e uma negociação de não sei se é paz, mas armistício é um primeiro passo. Eh, a minha sensação é que por aí que vai. Isso depois tem que convencer os europeus de que esse é um caminho palatável. Os europeus têm enorme dificuldade de lidar com o problema porque não tem uma política externa de segurança comum combinada. O alemão pensa uma coisa, o francês e o e o britânico pensa outra. Sempre foi assim, tem sido assim. Então, a Itália agora tá com uma uma postura bem bem interessante até de de negociação, deando um espaço até que é muito maior do que o Itália teria eh como potência militar e influência, mas que é um um parágrafo ali que daria a Ucrânia a possibilidade de garantir a sua defesa dentro de um novo território eh no nos modelos da OTAN, ou seja, não é na OTAN, mas qualquer agressão que esse país sofresse por esse lógico seria da Rússia, os outros estariam em sua defesa, que é um parágrafo que que combina com o que é o modelo OTAN que a Itália sugeriu para colocar na mesa como uma espécie de a instrumento para equalizar a questão junto com os americanos. Bem, já começamos com essa aula aqui do Lobuer. Eh, vamos dar uma olhada num post do Trump na rede social dele, né, na Truth Social, em que ele fala sobre esse encontro com o Zelensk hoje, né, que aconteceu. O presidente Zelensk da Ucrânia pode encerrar a guerra com a Rússia quase imediatamente se quiser, ou pode continuar lutando. Lembre-se de como tudo começou, sem a Crimeia de Obama 12 anos atrás, sem o único tiro disparado e sem entrar na OTÃ pela Ucrânia. algumas coisas nunca mudam. Então ele tá colocando justamente isso que o o Lobor acabou de falar, né, que a Crimeia já era da Rússia. foi uma sessão ali que na prática continuava sendo ocupada pelos russos e fala também, olha, sem entrar na OTÃ pela Ucrânia, ou seja, eh, esquece essa história de de OTAN, da da Ucrânia fazer parte da OTAN, mas talvez com uma outra solução trazida pela Georgia Melone, que é a primeira ministra da Itália. Então eu vou perguntar aqui pro italiano, ô ô Jean Turco, como é que você vê principalmente o papel dos europeus, né, desses líderes que estiveram hoje lá também no salão oval para essa aceitação. A gente vim acompanhando eles com uma posição mais pró Ucrânia, tendo um inimigo comum com a Rússia e o Trump trazendo o Putin pra mesa de negociação. Você acha que os europeus eh podem ajudar ou atrapalhar nessa tentativa aí de acabar com a guerra? Boa noite. Boa noite, Renato. Olha, por enquanto, assim, claro que se trata de dois grandes aliados, Estados Unidos e União Europeia e os países europeus, especialmente Inglaterra, França, etc., mas também há alguns interesses divergentes. Um dos interesses divergentes certamente o papel que é especialmente a França eh quer desenvolver no cenário internacional. A União Europeia, como Lober falou, está dividida, fragmentada, não tem uma voz só, acaba sendo dominada pelo eixo, França, eh, Alemanha, mas tem interesses divergentes entre os dois países. A Alemanha hoje está eh protagonizando um forte rearmamento, que inclusive coloca a preocupação em todos, porque por muitos históricos, né, todos lembramos as duas grandes guerras mundiais. Então, uma Alemanha armada eh coloca em muitos, especialmente na França, onde Macron hoje é o grande protagonista da Europa, da União Europeia. E a França reivindica, ainda tem e reivindica este papel de potência global, né? É uma potência atômica, tem eh o poder de veto no concelho de segurança da ONU, etc. O grande problema, um dos grandes problemas da União Europeia sobre a questão da da Ucrânia, da Rússia, qual é? Bom, primeiro que é não tem um exército comum e não tem obviamente o poder militar que tem os Estados Unidos. Então, hoje União Europeia não obstante teria dinheiro para tal, eh, não é autossuficiente do ponto de vista militar, tanto em termos de capacidade bélica quanto em termos de produção eh dos armamentos, das munições, etc., faz basicamente referência aos Estados Unidos. Então, eh, afinal contas, eh, depende dos Estados Unidos pela sua proteção. Sabemos que Trump tá querendo pressionar a União Europeia também nisso de pelo menos se autodefender. Segundo, uma grande questão é a questão energética. A União Europeia, alguns países mais, outros menos, são muito importa muita eh muita energia da Rússia, o que acaba primeiro financiando a Rússia e indiretamente financiando a guerra. Vários países europeus da obstante colocar as sanções eh e proibir a importação de energia da Rússia. Na verdade, eles mesmos burlaram as regras e compraram energia advino da Rússia via outros países, terceiros países. Por quê? Porque muitos países, quase todos os países da Europeia, optaram por uma agenda verde ambientalista radical de painéis fotovoltaicos, eh eólico, etc., que são eh fontes de energias ridículas que não conseguem fornecer energia em massa, em larga escala, eh confiável, etc, tal, e abandonaram as energias mais eh confiáveis e mais eficientes, como por exemplo nuclear, nem todos os países, a França produz. Então, o que acontece? Por exração energética, eles acabam não podendo se colocar de forma muito firme contra a Rússia quanto queriam, né? Aí a questão da Ucrânia, sabemos, os países da Europeia sempre se colocaram mais da Ucrânia mesmo, mais abertamente, mas afinal das contas, a meu ver, vão ter que ceder, porque a União Europeia sozinha, vão fazer um experimento mental, não vai conseguir eh impedir a Rússia de continuar, assim como não conseguiu impedir quando a Rússia tomou a Criméia. Quem tá mandando as cartas hoje, quem tá mandando nosso internacional é eh é Trump. Por quê? Em parte pela potência americana, em parte pelo estilo dele. O que ele está fazendo? Ele está pulando os organismos internacionais, está negociando diretamente. Ele tem grandes habilidades de negociador. Concordo. Talvez ele não entenda muito bem a geopolítica mundial, não seja um especialista nisso, mas ele tem algumas intuições, né? Ele é um realista das da geopolítica, talvez sem nem saber. E nesse sentido, olha, eh, o que ele está fazendo, está colocando tanto Zelensk quanto a União Europeia a perante os fatos já fechados, decididos. Ou seja, ele se encontra com com Putin, está indo na direção de um acordo e afinal está apresentando isso para Zelenski do tipo, olha, ou é isso, ou você aceita ou é continuar a guerra, eu não vou te ajudar tanto assim quanto agora, etc, tal. você vai acontecer a guerra, você vai ser responsável por outros milhares de mortos. Eh, termino com uma eh uma questão que é nesses dias, nosso público deve ter visto, começou a se falar de um eventual Nobel pela paz para Trump. Muitos eh ironizam, ridiculizam, criticam, etc. Mas vejam, eh, se ele conseguir neste feito, será realmente um grande feito da eventual paz entre Rússia e Ucrânia. Ele falou que ele não quer uma um mero cessar fogo. Além disso, ele conseguiu trazer a paz entre Cambodia e Vietnam e entre Armênia e Azerbaijão. Sobra só Israel, realmente umação mais mais complexa, mas assim, se ele conseguir neste grande feito da paz entre Rússia e Ucrânia, vai ficar difícil não conceder o Nobel pela paz para ele. Lembrando que Obama recebeu por nada, por ter feito absolutamente nada, né? Então, eh, até agora ele está tendo bastante sucesso. É claro que no encontro não se chega nas conclusões, mas está indo numa direção de um eh, consenso. Sim. Muito bem. Vamos ver uma outra manifestação aqui do presidente Trump. Ele falando o seguinte: “Olha só, um grande dia na Casa Branca, nunca tivemos tantos líderes europeus aqui no ao mesmo tempo.” Uma grande honra para os Estados Unidos. Vamos ver quais serão os resultados. presidente Donald Trump. Eh, quem eram esses líderes europeus, né? Tava lá o Zelenski, como a gente já falou, tava o Macron da França, o K Starmer do Reino Unido e Friedishm da Alemanha, Ursula Verleyan da Comissão Europeia, o Mark Hut da OTAN, a Georgia Meloni da Itália e o Alexander Stump da Finlândia. Pode estranhar a Finlândia. Finlândia que também tá ali bem ao lado da Rússia, que entrou pra OTÃ, né, eh, já nesses últimos tempos. Então, esse cerco da OTÃ eh ao redor da Rússia que acabou eh irritando o Putin, né? Essa é a versão dele. Olha, tá, tô chegando muito perto aqui aquilo que o Lobar também trouxe. Então, acho que isso que explica até a presença eh do líder finlandês. E o Trump acabou de fazer uma outra postagem que eu vou ler aqui para vocês. Ele agradece a presença de todo mundo, fala que foi muito bom. Eh, todo mundo está feliz com a possibilidade de paz entre a Rússia e a Ucrânia. Eh, quando terminou a reunião, as reuniões, eu liguei para o presidente Putin e já comecei a combinar um encontro com o local a ser determinado entre o Putin e o Zelensk. Depois dessa reunião, nós teremos uma reunião trilateral que vai ser entre esses dois presidentes e eu farei parte também. Ele colocou aqui. Eh, de novo, isso foi muito bom, tentar terminar essa essa guerra. E aí agradece o Jerivense, o Marco Rúbio e as outras pessoas envolvidas. Quero saber do eh Ricardo Gomes, concorda aí com o comentário final do eh Ganturco, Prêmio Nobel da Paz para Trump, se isso realmente acontecer? Olha, ah, Trump está redesenhando o equilíbrio de forças do mundo e encerrando o maior conflito, pelo menos o de maior importância pra Europa, que é o principal aliado americano. Então, não tenho dúvida nenhuma, concordo. Tá certo, Jantur, com o Obama ganhou por nada e o Trump se ganhar ganha na se resolver essa guerra. muito resolve pelo seu próprio esforço, né? Eu eu vendo essa essa movimentação, ah, me lembro, né? A gente lembra das conferências de Ita e de Hipótese, neron Segunda Guerra, redividindo a Europa depois da Segunda Guerra Mundial, reorganizando o o campo de jogo, por assim dizer, né? H, elas tinham Joseph Stalin pela União Soviética, eh, o presidente americano na primeira foi ainda o Roosevelt, depois o Roosveld morre, tem o Harry Truman em Poston e Winston Churchill pela Europa, né, pela pela pelas ilhas britânicas, pela Grã-Bretanha. Hoje a a Europa não tem uma figura do tamanho de Winston Churchill para sentar na mesa. Não tô dizendo aqui que Trump tem o tamanho. Trump até tem o tamanho de de Roosevelt, mas né Putin com Stalin dá dá para brincar de comparações aí. A verdade é que quem quem fala pela União Europeia Úrsula Vaneren, uma burocrata da União Europeia, sem nenhuma expressão política da grandeza de de Winston Churchill, mas isso não importa, né? Tem até uma foto, ah, não sei se nós a temos aí, Renato, do salão oval de Trump com Zelensk aparece o mapa da Ucrânia atrás e é uma conversa de de redefinição, né? Muitos muitos especulando, olha, será que tão tão redesenhando o mapa do mundo aqui de zonas de influência? A Rússia, importante lembrar também, né? Sim, é uma reação ao crescimento da da zona do euro, da o crescimento da OTAN, chegou mais perto da fronteira, então Rússia invade. Mas isso é dessa vez, porque quando ocorre a invasão da Crimeia, a invasão da Crimeia acontece num contexto de que a União Europeia recém tinha feito, olha essa fotografia aqui, quando ela aparece assim preto e branco, é porque o fotógrafo já já imagina que fez uma foto paraa história, né? né? O Lobor tava comentando isso aqui antes de começar. E o que se vê é é o Trump, que pelo tamanho já tem uma imposição sobre Zelensk na frente do mapa da Ucrânia, né? e ali onde aparece a churada, a região do Dombas, que é essa região agora invadida pelo pelo Putin. Lembrando, né, quando Putin invadiu a Crimeia, a a União Europeia recente tinha feito um acordo de compra de óleo e gás da Rússia. E eu, por coincidência, eu tava dentro do Parlamento Europeu numa missão da Fundação Frederalma, uma fundação do Partido Liberal Alemão, no dia que Putin invadiu a Crimeia, toda a nossa agenda de programações dentro do Parlamento Europeu caiu no primeiro dia e no segundo dia ela voltou normalmente. Nós perguntávamos os visitantes lá, não vai acontecer nada? E os os eurodeputados diam, não, nós recém assinamos um tratado com eles, não? Agora é isso. Ou seja, o Trump sentiu o cheiro da fraqueza no ar, né? A Obama nos Estados Unidos, por isso que o o Trump chama a Crimeia de Obama. O problema da Crimeia era a fraqueza, né? O Trump sentiu, farejou que se ele tomasse a Crimeia naquele momento não haveria resistência. Então são situações diferentes. A segunda que é a tomada do Dombas. Dombas é uma região de maioria étnica russa, que no tempo da União Soviética só foi administrada pela Ucrânia, mas era parte da Rússia, passou a ser administrada pela Ucrânia por uma conveniência ali administrativa, depois quando a Ucrânia fica independente, leva junto. Então tem um pouco dessa dessa dessa lembrança da história, mas tem um pouco também de de Putin farejando fraqueza no ar. Essa invasão acontece sob os olhares de de Biden, presidente americano. Acho que não precisa nem comentar o estado de fraqueza de Biden, né? O resumo da ópera é com o Trump, com o retorno de Trump, muda a geopolítica do mundo. Essa conversa muda completamente. Ah, deve sair um acordo. É possível que saia um acordo. Trump parece que selou primeiro com Putin, depois parece ter validado com Zelensk e agora com a União Europeia. Qual é a condição de resistência da União Europeia? O Jeanturco falou bem, não tem autonomia militar para falar grosso contra Donald Trump. Então tudo se encaminha para o Nobel da Paz de Trump tá calcado na solução do problema da guerra da Ucrânia. Depois da dessa conversa, Putin telefonou duas vezes para Lula da Silva e eu fico me imaginando e me perguntando qual será o conteúdo deste telefonema. Será que Trump resolveu e nesse contexto ceder os territórios ucranianos ou assinar que s cede, né, ceder, reconhecer que estão tomados pela Rússia em troca de uma redição da chamada doutrina monro. A doutrina monro era a doutrina da América para os americanos, que o hemisfério ocidental, as Américas do Sul, central e Caribe e do Norte eram zona de influência dos Estados Unidos da América. Essa é uma doutrina de 1828, quando os Estados Unidos ajudou presidente era ah, se não me engano, o presidente era o próprio Morrow ou Morrow era o che era o James Madson, presidente de presidente e o Monrow era o secretário de estado. E a doutrina dizia isso, as potências europeias não terão poder aqui nas Américas. Isso aqui é a zona de influência americana. Então fico me perguntando, será que qual é a contrapartida americana? Nesse contexto de ao fim e ao cabo ceder o Donbas paraa Rússia, será que se restaura isso? E o e o Putin telefonou para dizer: “Olha só, Lula, foi bom até aqui, agora tu vai dormir na casa do teu pai”. Ou ah, pode ter sido, fica tranquilo, porque nós garantimos que o Brasil vai ficar do lado da Rússia como o senhor queria, presidente Lula. Quando saberemos qual é o conteúdo dessa conversa entre Putin e Lula da Silva? Pois é, o Lula inclusive titou hoje sobre essa conversa. Ele falou o seguinte: “Olha, recebi nessa segunda-feira telefonema do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ligação de cerca de 30 minutos. Presidente falou sobre sua reunião com o presidente Trump dos Estados Unidos no dia 15 de agosto no Alasca. avaliou como positiva. Presidente Putin reconheceu o envolvimento do Brasil com o grupo de amigos da paz. Pá, pá, agradeci o telefonema e reafirmei o apoio do Brasil a todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica. Eh, é de se imaginar mesmo, porque a troco do que o Putin, olha, terminei a reunião aqui, falei com o Trump, agora eu vou ligar pro Lula. alguma coisa ele deveria ter para falar com o presidente brasileiro. Eh, ou o Luís Felipe já está aqui conosco. Vou fazer aqui a próxima pergunta para ele. Vamos falar obviamente daqui a pouco sobre Lei Magnitisk e sobre essa decisão do Flávio Dino. Está dando o que falar? O que que os bancos brasileiros vão fazer? que tipo de consequências podem acontecer eh se eles resolverem não seguir as as sanções. Enfim, tudo isso tá aqui na nossa pauta de hoje também falaremos sobre os governadores, né, de Goiás, São Paulo, Paraná, eh, quem mais que tá envolvido nisso? Minas Gerais, inclusive o Zema lançou a candidatura à presidência. Fique com a gente que está aqui no nosso tema do dia. Quero agradecer aqui Joel Ferreira, Arnaldo Boscaranssk e Joel aqui o Jofir do Joel, Arlindo TC, quem mais que tá aqui? Dê o seu like, comente e compartilhe também a nossa transmissão. Luís Felipe, eh, citei aqui o telefone, o telefonema recebido, né, pelo Lula, ele fazendo questão de registrar isso. Temos também a notícia que os Estados Unidos enviaram 4.000 militares aqui pra região do Caribe e a América Latina. Também não tá muito claro para quê. E eu quero a sua análise. Será que faz sentido? Será que faz parte desse acordo para acabar com a guerra também essa questão de zonas de influência? Boa noite. Muito boa noite. Olha, faz todo sentido e eu preciso primeiro concordar com o Janturco. Acho que o que o Trump tá fazendo é passível de receber o prêmio Nobel. Não que eu acredite mais no primo Nobel, exatamente por ele estar todas essas agências e prêmios internacionais, todo tá de certa maneira aparelhado por um lado, envieszado por um lado ideológico, progressista, globalista, que não me agrada muito, mas eu acho que um reconhecimento é seria de bom grado, talvez um resgate aí dessa instituição que é importante aí para reconhecer esses grandes feitos. Agora preciso falar dessa questão Europa, Estados Unidos, OTAN, Rússia, que como é que eu vejo o mundo? A minha visão é o seguinte, você tem dois grandes grupos que visam o controle mundial. Você tem o grupo globalista que não necessariamente tem uma liderança destacada, visível. Grupos financeiros, grupos midiáticos concentram poder o suficiente para eleger quem eles querem em vários países que são países vassalos do globalismo. A Europa inteira é vassala do globalismo, né? Os Estados Unidos até o governo eh do Biden era vassalo do globalismo. Hoje o Canadá é vassalo do globalismo. A Austrália é vassala do globalismo. Então você vê, tem tem essas manchas de controle que o globalismo exerce em boa parte do mundo. A Europa é uma delas. E o que que a Europa tá fazendo agora? Os países que ainda estão sob a vassalagem do globalismo estão se rearmando contra contra a Rússia. Então esse acordo é uma vitória. Se sair, por enquanto não, não saiu, mas se sair um armitício, um acordo de paz ou alguma coisa desse gênero, será uma vitória de primeiro round do Trump, porque o influência do globalismo nos países vassalos da Europa ainda é muito grande e todos eles estão tomando de uma maneira ou de outra medidas armamentícias, o que é necessário. Acho que todo o país hoje precisa dentro de um contexto de soberanias livres, precisa se armar. É, é necessário isso. Eh, os países então da Europa estão sendo rearmados por todas essas forças globalistas. Então, eh, mas estão perdendo, perderam aí essa, essa esse protagonismo. E do outro lado do da fronteira, você tem um outro grupo que é Rússia e China, que lideram o estalinistas, os ditadores, os multipolares, os que olham o mundo, não de uma maneira globalista de de unificação de poder em torno de uma só agência global. Eles vêm com o mundo como zonas de influência ou até mesmo soberanias independentes. Claro que eles têm um modelo de controle muito mais coercitivo e e subversivo de países. E eles também comandam países vassalos. Boa parte da Ásia, boa parte da América eh do Sul agora estão trocando essa vassalagem. Estão saindo da vassalagem do globalismo, indo pra vassalagem dos talinistas russo e China. Brasil África, o Brasil tá simplesmente mudando de dono, tá? Olha, tava indo, estava na mão dos globalistas, certo? O que aconteceu nesse primeiro, nesse pequeno iato que teve agora com o Lula, se posicionando claramente na mão dos outros do outro grupo de influência que é o Russo e China. E agora talvez seja uma sinalizança. Estamos só especulando aqui que o Putin tá dizendo: “Olha, não faz mais parte do nosso conjunto aqui.” Mas eu eu acho que pode ser. Esperamos talvez que seja isso ao menos no primeiro momento. Eh, mas a verdade é olhando por esse primo, a coisa fica mais clara. Aí você fala assim: “Então, e que que país de fato é soberano?” É um pequeno grupo, é um pequeno grupo de países soberanos do mundo. Estados Unidos, Israel e quem sabe a Índia. A Índia tá envolvida em praticamente todas essas organizações, mas não é comandada por nenhuma delas. É um país que tem sua própria defesa, investimento e tecnologia, como é uma uma economia muito forte e não mas não tem um plano de domínio mundial como esses outros dois grupos aí dominantes t. Então eu vejo o mundo dessa maneira. Então, o que eu vejo neste momento, primeiro foi uma sinalização muito positiva o Putin se reunir no Alasca, que é território norte-americano. Isso para mim foi um marco de, olha, queremos fazer um acordo. Uhum. Queremos sinalizar aqui que queremos terminar com esse conflito. E se você entendeu o nosso lado, nós estamos dispostos a fazer um acordo aqui que seja de fato um marco histórico pra gente não ter uma terceira guerra mundial, que era seria essa escalada natural se continuasse. Então eu vejo isso como sinal positivismo, mesmo que ainda no primeiro momento não tenha ainda uma um acordo, acho que é um é um passo positivo para esse. Agora, entendendo que o cenário ainda é é esse que eu que eu pontuei, existe ainda talvez um segundo round desses dessas forças globalistas que detém e 50, 60, 70% do PIB mundial, tá na mão das forças globalistas. Será que como é que eles vêm o governo Trump e esses países que querem se tornar soberanos? Isso eh facilita a vida dos globalistas ou ou dificulta? Na minha no meu ver, dificulta, né? A agenda globalista é o grande perdedor aqui nesse embate, né? você tem um jogo de três em que o que disputam o interesse do quarto jogador, que são os países vassalos. E nesse jogo de três, o o Trump agora se tornou o expoente com os Estados Unidos e e os outro lado estalinista se permaneceu intacto ao ponto que os os globalistas perderam a sua seu protagonismo. Então eu vejo dessa maneira. Eh, espero que isso dure por muito tempo, porque daria ao Brasil a chance de trabalharmos a nossa soberania. A gente tá vendo agora o quão vassalo o país é, completamente dependente. Imagina que nós temos todo o interesse de ser um país soberano. Temos bravas aí do governo, imbecilidades aí cometidas por juízes e e pelo governo, dizer: “Não, somos um país soberano”. Não somos um país soberano. Temos que trabalhar pela nossa soberania, investir em defesa, infraestrutura, fazer todo um resgate eh de real e soberania, do que que é de fato isso, defesa de território, começar a controlar melhor a fronteira do Brasil. Tudo isso precisa ser feito para que a gente possa se dizer soberano. Então eu acho que é isso que é é o importante desse destaque aqui. Se houver essa essa esse movimento, olha, estamos de novo sobre a zona de influência dos Estados Unidos, eu acho que temos uma chance maior de nos tornarmos um país soberano dentro da do comando eh neocolonial da China ou da virar uma peça do tabuleiro do da Rússia. Se nós não teríamos capacidade nenhuma de ser o país soberano. O próprio Putin, né, nesse encontro lá do Alasca disse: “Olha, que se não fosse o Biden não teria sido tido essa guerra, né? Se o Trump fosse o presidente não haveria guerra”. algo que o Trump falava já há muito tempo, que era a guerra do Biden, é justamente porque nesse período a força globalista acendeu e aí houve esse conflito. Duas notícias aqui que mostram esse interesse dos Estados Unidos como ser o grande influenciador da região. Primeira Folha de São Paulo trazendo que os Estados Unidos enviam mais de 4.000 militares para águas ao redor da América Latina em ação contra cartéis, cartéis de drogas. Muita gente até dizendo que essa ação aqui já estaria de olho no Maduro, que os dias do Maduro estariam contados lá na Venezuela. até agora nenhuma eh eh notícia oficial sobre isso. Tem até uma recompensa de 50 milhões de dólares pela cabeça do Maduro. E outra notícia que também que eh rodou bastante aqui no Brasil, um avião russo sancionado pelos Estados Unidos, ele passou pelo Brasil, foi paraa Venezuela e terminou em Cuba. Então, os Estados Unidos também estaria de olho nessa aeronave, um cargueiro gigantesco, eh, e sem muitas informações sobre o que veio fazer aqui no Brasil, depois indo paraa Venezuela e Cuba. É, e aí já entrando num outro assunto que é o seguinte, os Estados Unidos realmente querendo tomar conta daqui e aí nós tivemos na semana passada o Mais Médicos, né, sendo alvo de punições por parte do governo americano, um programa lá de trás do governo Dilma. E o secretário Marco Rúbio, eh, fez o seguinte tweet: “Olha lá, o Departamento de Estado está tomando medidas para impor restrições de vistos a vários funcionários dos governos africanos, cubanos e granadinos, cúmplices do esquema de exportação forçada de trabalho forçado do regime cubano. Estamos comprometidos em pôr fim a essa prática. os países cúmplices eh dessa prática exploratória devem pensar duas vezes e depois veio a notícia eh da sanção, né, da cassação de visto de funcionários que fizeram parte desse programa lá atrás e também do ministro Padilha e sua família. Eh, Lobuer, você acha que cada dia que passa a gente vê, né, a preocupação dos Estados Unidos, o o tanto que eles estão acompanhando tudo que acontece aqui no Brasil. Eh, e me parece que diante de vários assuntos que o Trump tem que tomar conta, né, no dia a dia dele, presidente dos Estados Unidos, essa não vai pro fim da fila em algum momento, né, que essa era a preocupação de muita gente. Ah, daqui a pouco acontece alguma coisa, ele esquece do Brasil, vai tocar outros assuntos. Me parece que não. Você concorda? Eu concordo. Eu acho que, de novo, a agenda do presidente americano é uma agenda muito cheia. Na área internacional, o Brasil realmente não é parte da prioridade. Não porque não seja um país importante, mas existem problemas mais complexos que um presidente americano tem que lidar, inclusive na América Latina, do que o Brasil. No entanto, a conjuntura, essa que a gente começou a debater hoje, eh, eh, de reordenamento das forças do mundo, de de reordenamento geral mesmo que nós estamos assistindo, faz com que o Brasil tenha que muito em breve tomar uma posição diferente do que ele tem tomado. os americanos. Nessa gestão americana, não interessa que o Brasil siga por um caminho que não seja manter-se um país democrático e na esfera ocidental, judaico-cristã, democracia liberal, americano. A gente se perdeu um pouco nessa agenda, essa história dos últimos 20 anos de terceiro mundismo requentado, alinhamento com bricks, que é um alinhamento que até hoje a gente não viu uma escol benefício pro desenvolvimento brasileiro, pro comércio, etc. Não estamos falando aqui de exportação de soja para ir pra China. É muito mais do que isso. Aonde o Brasil tem que se posicionar para ser um país relevante no mundo, na perspectiva americana, é no, vamos dizer assim, no eixo ocidental dos países ocidentais, as democracias liberais ocidentais. E acho que a população brasileira, na sua grande maioria, que entende do que nós estamos falando, também concorda com isso. Só que nós temos um governo que não é de hoje, é um grupo político que domina esse país há quase mês de 20 anos, praticamente, com exceção do do período bolsonarista, que acredita do contrário. Então eu acho que os americanos estão olhando e o secretário Marco Rubio tá entrando no detalhe mesmo porque é um sujeito que conhece a história da América Latina, a família tem origem cubana, então ele sabe do que ele tá falando, ele não gosta do que aconteceu na América Latina nesse período todo, ele sabe o resultado dramático que que levou esse tipo de de política em Cuba e na Venezuela. Então eles estão marcando no detalhe com que objetivo? Interferência na soberania, invasão, imperialismo, yan. Não, nada disso. É o seguinte, a gente quer, nós americanos, queremos que vocês voltem pro lugar onde vocês sempre estiveram. Vocês não precisam gostar da gente, mas vocês pertencem ao nosso universo de interesses em todos os sentidos. E é isso que os brasileiros têm que querer também. Eu acho que a população brasileira, as lideranças brasileiras empresariais, religiosas, universitárias também querem, tem uma, tem uma disfunção aí com o nosso comando político. Então, os americanos estão fazendo o papel que eles cabe. Assim, não é interferência, não é dominação, colonialismo, imperialismo, nada disso. É o seguinte, voltem para cá ou voltem pro lugar onde vocês já já estiveram, porque é bom para vocês, é bom para nós, é bom pro mundo. Acho que esse é um recado bem ah bem suscinto do que deveria acontecer. E tenho a impressão, vou insistir nesse ponto, que seguindo a nossa contagem regressiva aqui, a partir de janeiro de 27 a gente consegue reverter isso. E é do desejo americano que isso aconteça. Muito bem. Olha essa contagem aí, ó. Olha, menos de 500 dias ainda. Olha lá. Aí, menos de 500 dias, pessoal. Olha aí, ó. Tá vendo? 4 499. Unos 499. Muito bem. Bom, e se você eh não lembra muito bem como é que foi esse programa Mais Médicos, quer entender melhor essa história, nós produzimos um vídeo aqui no nosso canal da Brasil Paralelo, tá aqui gratuito para você acompanhar, que se chama o seguinte: “Olha, o Brasil financiou a ditadura”. Tá aí a TAMB na tela. Procure no nosso canal, em 10 minutinhos você vai saber tudo sobre este assunto, inclusive as sanções que foram propostas pelos Estados Unidos e como é que funcionava, né? O dinheiro ia pra ditadura. o o médico ficava só com um pedacinho dela. Assiste que você vai ficar por dentro deste assunto. E um outro assunto que eu prometi para vocês, a gente vai falar agora sobre essa questão toda entre Brasil e Estados Unidos, o nosso judiciário, mais especificamente, vou começar trazendo uma matéria do Washington Post, jornal americano, uma entrevista com Alexandre de Moraes, em que ele afirma que não há menor possibilidade de recuar. Começamos o dia de hoje eh com essa manchete, né, repercutindo bastante nas mídias sociais. Eh, ele afirmou ao depost, né, de uma hora no seu gabinete, aspas para Morais. Faremos o que é certo, receberemos a acusação, analisaremos as provas e quem deve ser condenado será condenado, quem deve ser absolvido será absolvido. Depois, até ao longo do dia, apareceu a informação que havia um repórter americano, né, que conduziu essa entrevista e também a repórter Marina Dias, aqui não é minha parente, aqui do Brasil e que ela era filha de um ex-deputado do PT, tinha uma ligação muito grande ali com partidos dos trabalhadores, quem eh coordenou essa entrevista do Moraes pro Washington Post aqui no Brasil. Eh, o Estadão também, né, repercutiu, tá aí a imagem. E aí eu quero saber do Janturco, né? Porque a gente acabou de ver um exemplo, né? De dois lados que estavam em guerra aí há 4 anos. Aparentemente eles pelo menos mostraram uma intenção de de recurso, de exceção de alguma coisa para chegar num acordo e chegar em alguma situação de paz. Essa entrevista do Morais mostra que do lado dele não vai ter nenhum tipo de recu, não vai ter nenhum tipo de de negociação, ele vai até o final. Pelo que a gente vê, parece que o Trump e o Departamento Estado-Americano também não. Como é que vamos chegar aí num acordo lá no salão oval para resolver essa pendência, Janturco? Pois é, olha, pela surpresa de zero pessoas, né? Porque ele já demonstrou ter um perfil que não vai recuar. E além disso, a questão mais importante que mesmo querendo agora já tá tarde demais. Ele não tem como recuar. Nem querendo não pode mais recuar. Ele já é alvo dessas sanções, etc. Ele já foi longe demais. Então ele não pode recuar mesmo. O ponto no nós já sabíamos que ele não ia recuar. O ponto é se do outro lado vão recuar e se aqui se forma se formará uma uma grupos que vão fazer uma pressão tal em cima dele, em cima do STF de forma geral, em cima de outros juizes, em cima do executivo, em cima dos poderes fortes, para que ele caia, para que tenha um recuo geral. Eh, numa minha coluna na Gazeta do Povo semana passada escrevi exatamente sobre isso que você tá perguntando, tá falando, ou seja, eh, existe um um jogo chamado Chicken Game, chamado assim o jogo da galinha ou do frango, etc. que é o seguinte, nos anos 50 existem várias versões, variações, mas nos anos 50 os Estados Unidos, alguns adolescentes e jovens faziam um jogo muito perigoso, que era o seguinte: eles dirigiam dois carros eh em direção a um abismo para ver quem freiava antes. Quem freiava antes, quem tinha medo de morrer, eh, era o frango, frangote lá chamado de chicken, a galinha, né? perdia quem freiava antes. Obviamente o risco era não freiar, freis e morrer. Bom, e isso representa se estuda também de forma mais séria numa disciplina que é teoria dos jogos, que são modelos matemáticos aplicados a aplicados a a decisões complexas eh entre vários agentes. E me parece que é eh explica um pouco essa questão. Nós temos dois pilotos, talvez três, Trumpo, Morais, Lula e outros, eh, em direção ao abismo. E estamos, vamos ver quem vai freiar antes. A minha visão é que exatamente eles freiar eles por iniciativa deles, eles não vão freiar. Trump obviamente tem menos motivos ainda para frear para frear porque além da da personalidade de cada um, ele é presidente dos Estados Unidos simplesmente. Então ele tem muitos menos motivos. Ele pode segurar até depois, né? ele tem uma estrada, uma ponte e ali no abismo, enquanto aqui o abismo é um pouco mais próximo. Então, eh me parece que deste lado também, tanto Lula quanto eh Morais escolheram também não freiar. Estão dispostos a levar o país para o precipício e cair juntos do que freiar antes. Por quê? Qual é a lógica? Porque a lógica dessas pessoas com este espírito autoritário é o seguinte: é melhor continuar mandar num país mais pobre, num país isolado, num país par internacional, num país sancionado, num país com represáas, etc. tal, com retalhações, do que eh ser uma pessoa qualquer, eh recuar, sair do poder e enfrentar eventualmente a justiça num país digno, num país com estado direito, num país democrático, num país livre, etc. Então estão dispostos a isso. Eles já fizeram este cálculo nas primeiras ações que tomaram. Então eu não vejo eh como vai terminar. A meu ver, o que vai acontecer? A pressão que está vindo, que virá sempre mais forte dos Estados Unidos, mais cedo ou mais tarde vai mobilizar uma pressão interna, eh, repito, os poderes fortes, dos bancos, especialmente, etc., que vai pressionar o Estado brasileiro. Eu cito aqui uma frase do meu do meu professor e um cara amigo que hoje me falou o seguinte: “Basicamente os bancos aqui vão ter vão ter que escolher o seguinte: entre apanhar da mãe ou apanhar do pai”. Então, não há dúvida sobre quem eles vão escolher, porque eles estão tentando fazer o seguinte, eh, criar algumas exceções para mais ou menos não aplicar a lei magnitisk, burlar a lei magnitou, assim, escapar dessas sanções da lei magnitsk. Só que não há como isso acontecer, porque mesmo se eh eh eh além destes artifícios, acrobacias eh sem sentidos do do dino ou do pessoa agora que tá querendo eh não aprovar que não tenha vigor que ela é magnífica, etc. O que vai acontecer é que eles sempre podem eh proibir os bancos que fazem negócios com pessoas acionadas podem proibi-los de usar o dólar e de usar os wif. Então, estes bancos entre manter um cliente Alexandre de Moraes ou outros eventualmente e eh manter o dólar, continuar a a a a transacionar em dólar, vão escolher o dólar. Evidentemente, a hipótese última seria ter bancos assim regionais, pequenos, que não atuem em dólar, etc, tal, mas que obviamente vão ter uma atuação muito muito limitada e isso levaria eventualmente ao fracasso total todo o sistema bancário brasileiro e a economia por consequência. Eu relembro aqui o caso da BNP Paribas, que é um o maior banco francês, BNP Paribas, maior banco francês. O maior banco francês foi eh esteve numa situação muito similar. Eh, teve alguns indivíduos dos altos escalões da Rússia, Irã e Venezuela também sancionados pelos Estados Unidos. Eh, o banco francês optou por continuar fazer negócios desse com essas pessoas, fazer lavagem dinheiro com laranjas, etc. Os Estados Unidos eh sancionaram, avisaram, etc. Afinal das contas, o banco recebeu um uma multa tão grande que basicamente eles tiveram que desistir. Isso, meus caros, o maior banco da França, um dos maiores bancos europeus. Então, como aqui poderia acontecer algo diferente? Eu não vejo. Pois é, entrando já nesse assunto então da decisão do Flávio Dino, né? Tem o caso do Banco Francesa, a gente vai falar dele também, mas o jornal Metrópolis traz essa essa manchete, né? Olha lá, sem citar Magnitsk, Dino diz que lei de outro país não vale no Brasil. Ministro Flávio Dino vem a ameaça a soberania aí, ó, soberania que estávamos falando agora a pouco e barra ações de municípios no exterior. O Dino deu recado indireto aos Estados Unidos. Aqui uma ação relacionada eh à barragens, né, o acidente lá na barragem de Mariana. Então, houve um questionamento em relação a você recorrer isso no exterior e se teria efeito aqui no Brasil. Dino deu a decisão neste caso que não tem nada a ver com a questão da lei magnífica, mas é uma decisão que tem efeito vinculante, né, que serve para todas as situações. Alguns trechos aqui da decisão do ministro Flávio Dino. ficam vedadas imposições, restrições de direitos ou instrumentos de coersão executadas executados por pessoas jurídicas constituídas sobre as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país, bem como aquelas que tm um filial ou qualquer atividade profissional, comercial ou de intermediação no mercado brasileiro, decorrente de determinações constantes em atos unilaterais estrangeiros. Essa é a decisão do Dino. Temos aí o um até o o da da decisão, né, da última página dessa decisão, a próxima ilustração. Eh, e aí ele vai além, né? Olha, tendo em vista os riscos e possibilidades de operações, transações e imposições indevidas envolvendo o sistema financeiro nacional, ou seja, exatamente o que faz a lei Magnitsk, determino a ciência ao Banco Central, Federação Brasileira de Bancos, Afirbaban, Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Confederação Nacional de Empresas de Seguros Gerais e Presidência Privada, eh transações, operações, cancelamentos de contratos, bloqueios de ativos, transferências para o exterior. por determinação de Estado estrangeiro, em desacordo aos postulados dessa decisão, dependem de expressa autorização desta corte. Ou seja, o STF tem que autorizar os efeitos da lei magnífico decisão do Flávio Dino, Ricardo Gomes, advogado, me socorra. Quem tá pedindo socorro é a lógica jurídica, o bom procedimento legal, a constituição brasileira. Eu não, eh, primeiro de não suspender os efeitos da Lê Magnes, que eu me lembrei de uma de um trecho de uma música de Chico Boarque, eh, que dizia assim: “Você vai se amargar vendo dia raiar sem lhe pedir licença e eu vou morrer de rique esse dia de vir antes do que você pensa.” O Dino vai se amargar quando entender que o sol nasce e se põe e que isso não depende de uma autorização da, como ele mesmo chamou na decisão, autoridade judiciária. O a sanção da Magnísk vai acontecer, ela é implementada pelos Estados Unidos sobre empresas americanas que atuam nos Estados Unidos. E é o que disse o Jantca entre ficar com o dólar ou com a conta do Alexandre, e acho até que o Dino entrou na lista agora prioritária para ganhar uma Magnit só para chamar de sua, né? Ah, acho que o banco vai escolher o quê? ao ou o dinheiro que os investidores têm nos bancos não tá em dólar, em fundos alocados em fundos em dólar em em fundos que operam no na bolsa americana. E aí é uma decisão, é uma decisão primeiro, né? E essa é uma ação. Do que que tratava a ação na qual Flávio Dino deu essa decisão? Era uma ação que tratava sobre o seguinte: os municípios brasileiros que foram afetados pelos desastres ambientais das transbordes das barragens das mineradoras, estes municípios entraram com uma ação na justiça inglesa para cobrar as mineradoras, os municípios, que são entes públicos. Essa e a ação indagava se os municípios como entes públicos do Brasil podem litigar sem ser através do Estado brasileiro, da União, direto numa corte inglesa. Esse era o processo. Ele conseguiu, no meio disso, sacar uma decisão que diz o seguinte: eh sanções unilaterais, mas o processo não trata de sanções unilaterais implementadas por órgãos. Então, se a SC, que é a CVM dos Estados Unidos, aplicar uma sanção a uma empresa americana que tem uma filial brasileira, a filial brasileira estará descumprida de cumprir qualquer sanção ou qualquer regramento imposto pela SC. essa empresa vai ser descredenciada da bolsa americana porque a autoridade judiciária brasileira tem que autorizar individualmente cada caso desse. É uma decisão tão esdrúxula que, de novo, é uma decisão sobre municípios entrarem na justiça inglesa para cobrar mineradoras. Ele mandou notificar a FEBRABAN, a Federação dos Bancos Brasileiros. Mas o que que a Febraban tem a ver com esse pastel? Absolutamente coisa alguma. E se é uma ação aí, se fosse uma ação tratando de lei magnetisk, a Febraban é uma entidade sindical, não tá intimando os bancos individualmente, se os bancos não são parte, não são obrigados a cumprir essa decisão. E outra discussão aí para os advogados, né, é numa decisão monocrática em sede de liminar numa ação ordinária que tramita no Supremo Tribunal Federal, que é uma ação ordinária, dá uma decisão com efeito erga omnis, ou seja, cria uma regra que vale para todo mundo. Isso é altamente polêmico do ponto de vista jurídico. E tem uma ação no colo do Zanin, né? Quando tem uma ação específica com o Zanin que não quis despachar nela que tá segurando. Suponho, suponho, não tenho informação alguma. Eu tô imaginando aqui que o Zanin tenha sido minimamente prudente e antes de cuspir uma decisão pela caneta, tenha telefonado para meia dúzia de bancos indagado assim: “Vem cá, é sábio fazer isso?” E tem ouvido dos bancos que, mas isso vai nos quebrar. Porque, né, ou nós vamos cumprir igual, independente da sua decisão, porque eu tô obrigado a fazê-lo. E Zanin teve a sapiência de não despachar, não decidir. A, então não sei o que que move Flávio Dino. Sei que ele pegou uma ação que não tem nada a ver com isso. contexto da decisão dá umas esbravejadas de que há no mundo crescimento de sanções aplicadas. Onde no mundo? No Brasil, uma contra uma pessoa. O resto é business azul e J. O mundo continua rodando como sempre rodou. E agora é o seguinte, nenhuma nenhuma punição. Se a Corte Interamericana de se a Corte de Direitos eh Interamericana de Direitos Humanos aplicar uma punição, Flávio Diano vai dizer que no Brasil não vale. Não vale. Ou seja, um esforço de isolamento do Brasil de sistema internacional, de tratados que ele firmou, vai produzir efeitos. Acho que o Janturco matou. Nenhum é feito essa decisão. É só mais um. Eh, eu eu eu já me disseram que eu tô ficando velho, porque eu fico lembrando do Febá, né, que é o festival de besteira que assola o país. Quem criou isso foi o Stanisla Ponte Preto, lá na década de 60, 70. É, é mais um episódio do do novo festival de besteira que assola o país. Essa decisão judicial das coisas mais esdrúxulas que eu como advogado já li, mas já perdi a conta recentemente no Brasil também. Não sei se tá entrando no top 10. É, você tá dizendo que não vai ter efeito, eles não vão cumprir e aí o Dino vai aceitar numa boa. Como que faz? O que o que que Dino pode fazer? Decisão do ministro do STF. Mas a decisão do ministro do STF foi dada em abstrato, tá? Em abstrato. Ela é em abstrato. É uma regra ergais que ele inventou da cabeça e fez direito, né? Primeiro, ele oscila entre as obviedades. Direito dos outros países não se aplica no Brasil. Tem todo um ramo do direito que estuda isso, que é o direito internacional. público. Acho que é ali no segundo semestre de faculdade, ministro Flavidino, Direito Internacional Público vai dizer em que situações se aplica dentro de um país a norma de outro país. Vou dar um exemplo. Se nós fizermos um contrato, o o Renato é uma é uma empresa internacional e nós dissemos assim: “Esse contrato vai se reger pela lei de Nova York, o contrato vai se reger e o tribunal brasileiro que analisá-lo tem que aplicar a lei de Nova York.” Mas tudo bem. Vou eh acho que essa discussão acho que tá superada, mas o que que vai acontecer se o pessoal não não cumprir? Ele vai mandar cumprir de qualquer jeito. Precisaria. Esse é o grande impasse dessa situação. Se você fosse o banqueiro, pegaria o avião imediatamente. Legalmente precisaria uma ação específica para enquadrar o caso específico de um banco específico nessa norma geral que reclamar que o Bradesco sortear para alguém e tal. Se eu sou banqueiro no Brasil, o Luiz Felipe disse, eu daria no pé. Se eu sou banqueiro no Brasil, eu cumpro a lei magnífic e vou discutir judicialmente no Brasil. Exatamente. Vou discutir porque vai sortear, vamos ver para quem cai aí cai uma liminar para cá, outra para lá. O Supremo vai botar contra a Febraban. Eu acho que o Supremo tem coragem para muita coisa, mas aí também a Febraban é muito amiga de um certo amigo. Não vou terminar a frase, já deu senso. Ô, Lobal, você pediu uma palavra? Não, eu queria só acrescentar uma coisa que eu senti eu quando eu vejo figuras como Flávio Dino ou já via ex-ministra Gleise ou o próprio ministro Hadad, ministra GZ, a ministra agora é já foi tantas vezes, vai e volta, né? Mas enfim, o ministro Hadad, assim, algum, eu fico na dúvida quando o jeito toma uma decisão ou fala alguma coisa, se é cinismo, eu gostaria que fosse, aliás, fosse sinismo ou se é incompetência mesmo, porque se fosse sinismo, tudo bem, ele faz e joga pra plateia, isso daí é bate no peito, soberania e tal, não estamos aqui, instituição é forte, Brasil ninguém manda no Brasil, essa coisa bonita e tal, mas ele sabe que não, no final não vai rodar. Mas eu tenho a impressão que não é isso. Infelizmente não é cinismo. É realmente que não tem noção, não tem noção do que é, como funciona o sistema financeiro internacional. Será que ele já ouviu falar em Basileia? 1 2 3 Basileia, essas regras do sistema internacional é mais ou menos o seguinte: você quer ser banco? O mundo fala assim: “Você quer ser banco?” Então você precisa ter uma certa transparência de acordo com essas regras. Você vai lidar com investimento estrangeiro, moeda estrangeira, câmbio, vai intermediar operação de empresa que exporta, que importa, você tem que seguir essa e essa e essa essa cartilha. Você não vai seguir, você não vai ser banco. Acabou a conversa, não tem nada a ver com soberania, vale para qualquer um, inclusive banco americano, inclusive banco, qualquer banco. Então assim, já ouviu falar em Basileia? Acho que nunca ouviu falar. Esses caras, eles vivem, parece que vivem num ambiente técnico burocrático aí, que vivem em torno de si mesmo. E acho que esse discurso retumbante aí vai resultar em alguma ação muito eh eh significativa, não vai resultar em nada. É o que o Ricardo acabou de falar. Que que você falou bem? Que que vai acontecer? É o sujeito do Supremo, pô. O que que que você vai fazer? O banco vai falar assim: “Ah, sinto muito, não posso cumprir”. Mas vai ter que cumprir porque eu tô mandando, mas eu não tenho como. Vai, vai voltar pra justiça que vai mandar fechar a porta do banco, ele vai conseguir abrir de novo. Quer dizer, não tem saída. Não tem saída. Alguém brincou aqui no chat, querem, querem revogar a lei da gravidade. É, a não ser que você queira ser um a não ser que você queira ser um banco norte-coreano, liga pro King, né? O Wilson Kim John um quin não. E troca uma ideia com ele. O Banco Master, aliás, tentou fazer uma coisa parecida, né? Agora o banco Master resolveu lastrear em Remimbi, né? Tem umas conversas assim, essas coisas também existem, mas me parece que não é um caminho mais muito saudável. Mas ó, o resultado, só para pontuar aqui, o resultado, o efeito disso aí já foi gerado. O efeito político e econômico já fo ger deixa eu dar aqui a a manifestação do do departamento de estado, aí você comenta, Luiz, já não tem nada a ver com os Estados Unidos, tô falando internamente aqui do Brasil. Aham. que aqui já foi, imagina o seguinte, o cara fal, imagina, não, não é só per credibilidade. Eu tô dizendo o seguinte, eu não entendi nada dessa lei magnífic, não entendi como é que funciona, mas eu vou passar aqui um julgamento que vai afetar todo o meu sistema financeiro, vai fragilizar ainda mais o meu sistema financeiro e vai colocar os banqueiros, donos de bancos brasileiros, os sócios, operadores, donos e tal, fala: “Pô, o que que esse cara vai tomar a decisão? Qual que é a próxima decisão dele? Ah, se eu não cumprir a medida do STF, eles vão fazer o quê, então? Porque eu não quero levar multa de centena de milhão de dólar ou ou ser ou ter minha carta patente de banco cancelada pelo sistema internacional. Então eles já estão nessa, já botou os banqueiros numa encruzilhada. Aí o que que eu faço como banqueiro? Continuo operando no Brasil ou eu me dando, saio fora do Brasil porque esse pessoal é louco e não sabe nada. Se eles não tm a mínima interpretação da manício, qual é o próximo passo então nessa toada de não vou recuar? E aí não recuar significa o quê? Então vai prender os dons de banco, então vai cartar cartar eles, o Brasil vai deixar, vai fechar os bancos na canetada. Olha, olha o prejuízo que ele possa estar gerando se na interpretação de que tá recebendo essa notícia. Uhum. Né? a gente tá fazendo aqui uma análise política geopolítica, mas eu tô pensando aqui no operador de banco e no cliente de banco. Falei: “Pera aí, então quer dizer que se o meu banco parar de operar em dólar, eu não vou poder mais fazer câmbio? Aí como é que o banco então vai pagar a dívida externa?” Porque todos os bancos t capitalização em dólar. No o Brasil não gera poupança suficiente para financiar o Brasil. Ele precisa de capital internacional. E esse capital internacional, ele entra pro Brasil através dos protocolos Swift, que é praticamente o diálogo entre os bancos. Então, se o Estados Unidos vê que o judiciário brasileiro não entendeu nada e tomou medidas de QI8, significa que, ah, eu vou fechar o Swift aqui para dar um reset aí no Brasil. Aí vocês vão entender o que que eu tô falando, entendeu? Então é é nesse nível de impacto que pode ir essa falta de de conhecimento desse pessoal que tá hoje com a caneta. Então, só para dizer que o impacto já tá sendo gerado internamente aqui. Olha, o ministro, ele também convocou uma audiência pública para aprofundar a discussão e comunicou a decisão ao Banco Central, a FIE para banho e as entidades, como a gente colocou aqui. Então, vai ter aí uma audiência pública, todo mundo discutindo isso. Eh, sobre essa agora, a audiência pública tinha sido pedida pelas partes do processo para falar do processo deles. Imagina agora o sujeito que é os municípios que querem indenização pela mineração lá. É. o escarcel que vai ser a doideira que vai ser essa audiência. Enquanto isso, nada de decisão no Zanim do Zanin naquele processo daquela ação feita pelo Ind Farias. a gente até comentou aqui, foi um presidente grego, caiu no colo do Zanin, que ele até que ou tomar essa decisão como o Dino tomou, eh, ou então eh dá uma decisão contra os interesses, no caso do Moraes, que foi o alvo da da sanção. Vamos trazer aqui agora um tweet feito por uma conta ligada ao Departamento de Estado Americano, que cuida dos assuntos do do hemisfério eh ocidental. E aí a gente já coloca a tradução feita pela própria embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Vamos dar uma olhadinha porque eles reagiram a essa decisão do Dino. Diz o seguinte: Alexandre de Moraes é tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados. Nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos Estados Unidos ou proteger alguém de severas consequências de descumpri-las. cidadãos americanos. Depois eu vi até uma uma versão mais recente que fala cidadãos e entidades também, né, CNPJs estão proibidos de manter qualquer relação comercial com ele, com o Morais no caso. Já cidadãos de outros países devem agir com cautela. Quem oferecer apoio ao material, a violadores de direitos humanos, também pode ser alvo de sanções. Jean Turco, entra nessa conversa aí também. Olha, Renato, a meu ver, concordo com tudo que foi dito aqui, então, eh, tenho um pouco agregar, mas a meu ver ponto central é a seguinte questão. Me parece que alguns não entenderam eh a vigência da Magnitsk. Essa coisa, essa ideia que a Magnit que se aplica no Brasil, na verdade não existe. Não se aplica no Brasil, assim como não se aplica na França, aqui como não se aplica em outros países. A lei Magnitsk, assim como todas as leis eh domésticas e não os tratados internacionais, as leis de cada país, se aplica ao território americano. Ponto. Então, este papo, inclusive, de ingerência, de soberania, tal, nem existe. OK? O ponto seguinte, os Estados Unidos não proíbem nada, não obrigam nada com a lei Magnitsk. O ponto é este, o ponto é você, como você falou, eh, pessoa privada ou entidade, se empresas, se você fizer, nós temos uma lista de pessoas, OK, que desrespeitam os direitos humanos ao redor do mundo. Se você, empresa X ou Y, faz negócios com Ls, não pode fazer conosco e não pode usar toda a nossa infraestrutura econômica financeira, não pode usar os WiF, não pode usar o dólar, não pode usar todos os cartões de crédito, etc, tal. Então, é uma questão de eh retaliações, de consequências dentro do território americano com infraestrutura americana. O fato que então é isso, né? Querendo realmente nada impede que um banco, por exemplo, brasileiro aceite, tudo bem, eu não vou usar o Swift, não vou usar o dólar, etc, tal, e vou manter tudo isso para manter um cliente, Alexandre de Moraes. É possível? É possível. É provável? Diria que é pouco provável, porque assim, não me parece que que a conta feche, que vale que vale a pena. Me parece que não vale a pena, certo? Mas tendenciamente é possível. especialmente com a ajuda do estado. Muito bem Laber falou, por exemplo, do Banco Master aqui, né, que é um banco com várias ingerências políticas, etc. Então, quem sabe surja um um banco que se preste a este a este jogo sujo, este serviço sujo e vir realmente um banco estilo Coreia do Norte para atender eh políticos criminosos, para atender e sancionados ao redor do mundo, etc. Isso existe, OK? Existem laranjas, existem formas de Mas aí você vai para o mundo obscuro da escuridão. Obviamente o custo para operar dessa forma é muito grande. Por isso a maioria dos bancos simplesmente não vai fazer. Quando você perguntou antes para Ricardo, tá? Mas vamos supor o que vai acontecer, o que vai acontecer, a meu ver, o que vai acontecer em última instância é o seguinte. Eh, quando gradualmente as consequências disso chegarem e as pessoas entenderem, porque me parece que é as pessoas tenha dificuldade de entender assim eh os próximos dois, três, qu c passos, né? Conseguimos prever só o próximo passo e não um pouco mais no longo prazo. Mas quando as consequências chegarem, o que vai acontecer? Vai chover, vai cair toda a Faria Lima em Brasília, vai ter uma toda Febraban, a Federação Brasileira de Bancos em Brasília, vai ter uma pressão tal que nem vai se chegar a aplicar ou não a decisão do STF ou não ou a lei idiota do do PESOL, etc, tal, de revogar a lei da gravidade, etc. Não vai nem se chegar a isso. Vai ter uma pressão tal, vão mostrar os números, meus caros, vai quebrar todo o sistema financeiro, bancário brasileiro. Que significa vão quebrar todos, todas as empresas, que significa vão quebrar todas as empresas que te financiam, que financiam sua campanha eleitoral, eh, caixa um, caixa dois, tal, afin as contas, vocês também. Então, a meu ver, este é o cenário que vem se configurando. Eh, e eu repito, falei já na primeira eh no primeiro episódio que falamos da L Magnitsk. Parabéns aos Estados Unidos por ter uma lei deste tipo. Por quê? Porque eh toca individualmente os responsáveis do desrespeito dos direitos humanos e não coletivamente todos os países. Parabéns pela lei. E claro, tudo isso eh pode ser feito. Sou quadro porque vi também uma proposta de lei que é vamos criar uma lei magní no Brasil, tá? E aí você vai fazer o quê? você vai fazer uma uma retalhação no exterior impedindo o quê? Impedindo de dançar capoeira, de tocar samba, de fazer o quê? Então assim, você precisa ter poder de fato. Poder de fato é essa, além do poder militar, essa infraestrutura eh digital financeira do do dólar, do Swift, etc. e tal. Então, é isso que de fato vai impedir os bancos, vai fazer com que os bancos não aceitem a pressão do STF, do S do Brasil, etc. E vão acertar a pressão do outro lado, porque em termos de conveniência de custo benefício, não tem como fazer algo diferente. É, você tem que ter como fazer cumprir essa lei, né? E quem quiser saber inclusive a origem, né, da lei Magnitsk, quem foi o tal do Magnitsk, o Sergei Magnitsk, um advogado russo, nós fizemos um vídeo contando a história eh bem eh inacreditável, para dizer o mínimo que passou esse advogado russo. Tem aqui no nosso canal no YouTube para você conhecer a origem disso tudo, que é uma lei aí que busca punir os violadores de direitos humanos ao redor do mundo. É, o site do STF também destacou a decisão do Dino. Então não é uma coisa que foi por acaso, tava ali dentro uma outra decisão, não. O próprio site fez questão de destacar, ele traz ali, olha, STF afasta a eficácia automática de leis estrangeiras no Brasil, automática, né? Ou seja, precisa a Corte validar. Segundo o ministro Dino, sem a devida incorporação e concordância dos órgãos de soberania regrados pela Constituição Federal, tais normas não têm efeito. E aí eu separei aqui um vídeo do eh advogado André Marcilha, que vai muito na linha do que disse o Janturco agora a pouco. Pessoal não entendeu. Não é que a lei tá sendo aplicada aqui, a lei tá sendo aplicada lá. Os efeitos é que são sentidos aqui no Brasil. Veja o que disse o Marcilia. O ministro Dino suspendeu a Magnitsk? Não suspendeu. E nem pode suspender. Eu vou explicar. Olha só, ele usou uma DPF de 2024 para dizer que não é aplicável no Brasil lei estrangeira contra ato de brasileiro eh em território nacional. Em tese, seria o caso do ministro Morais. Seus atos são decisões tomadas aqui, enfim, e não poderia receber uma punição de uma lei estrangeira. É isso que o Dino estava mirando. Abriu um precedente para que alguém fizesse um pedido de extensão dessa decisão a magnes, que isso eu não tenho a menor dúvida. E se alguém pedir, eu não tenho também menor dúvida de que ele dará. Muito provavelmente a decisão, o o Zanin que estava com uma ação pedindo mais ou menos a suspensão da Magnitsk. O Zanin não deve ter se sentido confortável. O Dino com essa DPF puxou e assumiu o caso para ele. Deve ter sido isso que ocorreu. O problema todo aqui é o seguinte. A Magnitsk, ela não é uma lei estrangeira aplicada ao Morais, é uma em território brasileiro, é uma lei estrangeira aplicada no território dos Estados Unidos a empresas norte-americanas. Os efeitos são sentidos pelo Morais. Mas então são as empresas norte-americanas que não vão mais ter relações negociais com morais. São as empresas norte-americanas que não vão mais negociar com empresas brasileiras se elas eh seguirem prestando serviços. ao Morais. Então, o ponto é que a sanção é sentida pelo Morais, né, mas ela é aplicada no território eh dos Estados Unidos a essas empresas norte-americanas. E é isso é o ponto que escapa ao ministro Dilo. Na prática, a decisão, uma decisão que suspenda a magnit no Brasil é totalmente ineficaz. Tá aí, acho que ficou bem didático, né? E o jornal Globo também trouxe uma nota a respeito desse assunto com o Lauro Jardim. geralmente traz recados, né? É, nada sai ali por acaso. Ele diz o seguinte: “Lei Magnitsk, o equívoco Gino, segundo um banqueiro da Faria Lima, diz que a decisão é bastante equivocada pelo seguinte: a lei americana não está sendo aplicada em outro país. Ela é clara no sentido de que se aplica aqueles que têm e querem manter negócios eh em território americano. Ou seja, se, por exemplo, o Banco do Brasil quiser ter negócios em território americano, precisará respeitar a lei Magnitisk, assim como Itaú, Bradesco e outros. E aí, lembrando o caso de um banco que não respeitou, a próxima ilustração traz a notícia que um banco francês pagou multa de 8,9 bilhões de dólares por descumprir a lei. O banco BNP Paribá e ele sofreu muita eh sofreu multa por violar sanção imposta a Cuba, Sudão e Irã via lei Magnitsk. A medida agora imposta pelos Estados Unidos a Alexandre de Morais. Eh, para terminar aqui esse bloco, eu vou trazer a nossa carta da manga, que foi a indicação do ministro Flávio Dino pelo então presidente Lula, trazendo ali os atributos do ministro escolhido para fazer parte do STF. Vocês não sabem como eu estou feliz hoje, pela primeira vez na história deste país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Filo. [Música] Tá aí. Alguém quer comentar? Podemos seguir o barco aqui, turma? Dizer o que, né? Vamos falar então agora eh dos governadores. A gente vê muito aqui na Vai lá, vai lá, Gomes. Eh, eu eu sempre ouvi que comunista não entendia economia. Tinha até na nas manifestações lá se cantava, né? Ah, que bom seria se petista entendesse economia. Você agora eu até imaginei que pudesse conhecer direito, pelo visto. E o Flávio Dino que foi juiz, né? Foi juiz federal. É, mas abandonou, né? E abandonou e nessa decisão abandonou o papel de juiz. E eu recomendo que leiam a decisão inteira, porque tem parágrafos esbravejando politicamente, nitidamente contra os Estados Unidos. É uma coisa assim de de de uma eh evidente desvio da do papel da função, mas é só mais um pra lista, né, do papel e da função constitucional do Supremo Tribunal Federal. Num processo não tinha nada a ver. Quando quando a a maior parte das dos pensadores do Estado costumam dizer, os que tratam disso, que o judiciário é o poder menos afeito a a um a uma tirania, a uma autocracia, a uma ditadura do judiciário, é o mais improvável. Por quê? Ah, porque não tem porque o orçamento é o Congresso que vota, porque não tem a polícia responde pro executivo e não pro judiciário. E porque não tem a autonomia de escolher quando atua. O judiciário só atua quando é provocado. E o James Madson ainda fala assim, o Alexander Hamilton na nos federalist papers, os os artigos federalistas que explicavam a construção americana, ele diz assim: “O outra razão é que o judiciário só toma decisões ah para as partes que estão no processo. Ele não toma decisões que valem para todo mundo. Ou seja, nesse caso aqui, as duas maiores restrições, à existência de uma tirania do poder judiciário tão desfeitas. E esse é um caso do do é um caso típico para ver isso. Primeiro porque a decisão não tá distrita, às partes do processo, vale para todo mundo e segundo porque agiu sem ser provocado, porque pegou um processo, não tinha nada a ver para decidir um assunto de fora. Então essa corrosão da da institucionalidade do judiciário é evidente no Brasil. Olha só, para, deixa eu dar um trecho aqui da decisão que o falou da decisão. Olha só, eu não falei ainda esse trecho aqui, ó. Nos últimos meses, eh, ao fortalecimento de ondas de imposição de força de algumas nações sobre as outras. Nesse contexto, o Brasil tem sido alvo de diversas sanções e ameaças que visam impor pensamentos a serem apenas ratificados pelos órgãos que exercem a soberania nacional, registrou o Dino na decisão. Então, essa paspalhagem é tão grave porque você não sabe como que os agentes econômicos vão reagir amanhã. Tô falando amanhã, que ela foi tomada hoje à tarde. Então, a decisão que como é que vai reagir? mercado vai reagir amanhã, os bancos vão vão fazer o quê? E o e o cotista no banco, aquele que tem eh conta no banco, vai fazer o quê? Uma corrida aos bancos? Que que eles vão fazer? Vai ter dinheiro lá? Como é que vai ter um travamento geral? Que que vai acontecer? Eles vão então você veja que essa paspalhagem tem efeito em praticamente todo mundo. E o que que denota? Denota que o tirano é uma o qu? a tirania da paspalhagem. E você vê que todo sistema político eh vassalo desses paspares, faz essas coisas de gente incapaz de olhar de fato os impactos das suas decisões e entenderem que aquilo é em detrimento deles próprios. Quando eles tomam decisões assim, afetam a economia local, que afeta a opinião pública, que todo mundo fala: “Poxa, pera aí, e é esse pessoal aí que tá tiranizando o país é de dar gargalhada, porque eles não entendem absolutamente o mínimo do que lhe é cabido como sendo juiz. Pode entender como militante político e fazer a bravata de soberania e nacional e tudo mais. Agora, como juiz de fazer o equilíbrio de fato do que que é a lei Magnisk, aonde, qual é o for onde ela é aplicada, quais são as consequências para o brasileiro e o Brasil e não entender isso e e tentar com uma bravata de soberania tentar passar aí um um judiciamento que afeta todo mundo. Isso é denota exatamente o grande problema que temos. Não temos mais três poderes, temos um poder só e temos vários outros vassalos. lacaios de paspalho. É isso que que que é o sistema político hoje brasileiro. Então você vê todos aqueles que estão no sistema político defendendo ainda o judiciário. Quem são quem são eles, né? Se o judiciário comete erros grotescos como esse? É essa que é a grande pergunta aqui que todo mundo que tem um QI acima de 83 deve est fazendo, né? Então, espero que o brasileiro esteja fazendo isso, porque de fato denota o real problema brasileiro. E essas intervenções, se é pode ser considerada intervenção, porque a gente já tá pacificando que não é intervenção de fora para dentro, são medidas dentro dos Estados Unidos que ocorre até mesmo a questão das tarifas. Isso aí é os Estados Unidos contra os seus importadores, a magnícia contra as suas empresas, como que aumentou a taxinha da blusinha lá também, né? Foi ataque a soberania ch. Não ataque a soberania chinesa, senão podemos falar que a China poderia estar falando um ataque soberania chinesa. Então não é e então eu acho que todos esses que vem nessa linha de defesa não entendem que essa é a melhor chance para o Brasil. Todas essas medidas que os Estados Unidos tá tomando contra um país que está se posicionando como inimigo dos Estados Unidos, essa é a melhor chance para o Brasil se salvar, porque aponta exatamente o erro grotesco de dar muito poder a gente desqualificado. E e vale destacar o posicionamento aqui do Departamento de Estado, né? Foi palavras, foram palavras bem pesadas. Alexandre de Moraes é tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos. Nenhum tribunal estrangeiro, ou seja, o STF, nenhum tribunal pode anular as sanções impostas pelos Estados Unidos ou proteger alguém das severas consequências de descumpri-las. Acha acha que diretores dos bancos tão a fim de perder os seus vistos pros Estados Unidos? E essa multa com 9 bilhões de de dólares, os operadores dos fundos estão a fim de perder visto pros Estados Unidos, direito de fazer negócio nos Estados Unidos, de investir lá os ativos que eles têm lá, os ativos que tem lá ou só um queoto aí que tem apartamento nos Estados Unidos, não vou nem citar quem que as notícias dão. Ô, mas acha que um canetaço de Flávio Dino resolve a situação? E di passagem, muitos desses operadores ajudaram a eleição do Lula. Isso é o que eu ia comentar. Não só nessa eleição, ajudaram praticamente todas as eleições do século XX. Pelo menos não largar a mão de do Lula em todo século XX. Pelo menos uma grande família de banqueiros aí que fez o L feliz, apoiou. É, o caminho é esse, né? Exatamente. E bom, assinaram a cartinha pela democracia. Agora, bom, vamos falar agora. A gente começou a falar aqui de eleição, então vamos falar do que vem por aí. Antes eu queria agradecer aqui a nossa bela audiência e pedir o like para você ali. Você vai perder aí meio segundo para apertar o botãozinho do like e vai fazer uma grande diferença pra gente. Então, por favor, fica aqui esse momento para você dar o seu joinha. Olha só, eh, eleições 2026, né? Governadores estão aí seguindo a vida. Muita gente até um pouco chateada. achando que eles tinham que ser mais enfáticos ali na defesa eh eh até do Bolsonaro contra o julgamento ou se dizendo que não, que esse é o caminho, não tem o que fazer. Vamos abrir esse debate aqui pra gente entender o que tá acontecendo. Por exemplo, o Romeu Zema, né, eh, governador de Minas Gerais, lançou a sua pré-candidatura à presidência e promete varrer o PT do mapa. Tá aí a reportagem do nosso portal brasilparalelo.com.br. do BR. Eh, ele lançou a a pré-candidatura, a gente vai falar de todos, né? O Caiado participou da festa lá da esposa do Gilmar Mendes, mas vamos começar pelo Zema e eu quero trazer o comentário do eh Luer, que inclusive acompanhou de perto esse momento, e o Zema, que me parece que conversou já com o Bolsonaro, né, sobre como lidar com essa situação, já visando as eleições do ano que vem. Não, olha, é importante isso aí, Renato, a gente esclarecer. Eu tive lá, eu tenho uma participação muito próxima com o partido, eh, e foi um dia muito interessante, foi na Câmara Americana, mas não tem mais espaço. Então, a gente, a primeira vez eu participei de todos os encontros nacionais do partido desde 2015 e aí você nota que o partido realmente ele inchou, cresceu, ampliou, né? Então foi um evento bem bem interessante. O Zema é o nome, é o expoente do partido, foi governou Minas Gerais por todos esses anos. Quer dizer, um mandato foi reeleito no primeiro turno, no segundo mandato, deve ter chegar o governo agora no começo do ano que vem. Eh, e vai e tem muitos números de entrega. Então, é um nome que o partido não tem igual. colocou o nome do por unanimidade, enfim, não tem discussão, é o nosso nome pré-candidato ao presidente. Eh, ele tá nessa nessa relação de governadores potenciais candidatos e da nova geração da política brasileira. E é importante dizer isso, porque você vê muita notícia que eh provocativa para criar para criar eh cisão com o ex-presidente Bolsonaro ou com os seus simpatizantes. A a conversa aqui é muito simples. Teve conversa direta do do Romeu Zema com ele fale assim: “Olha, nós vamos lançar pré-candidato. O partido só tem esse. É o único partido que tem autonomia, não tem disputa interna para fazer isso agora. e é o único partido que tem um um governador de um estado desse tamanho. Nós não estamos falando de um de um estado qualquer, estamos falando de Minas Gerais. Portanto, é um potencial que tem que ser explorado. Leva-se isso a presidente Bolsonaro e diz: “Olha, presidente, eh, o senhor, o senhor é candidato?” Ele falou: “Eu vou tentar ser, tá tentando ser. O jogo tá difícil, não tá, não tá bruto, não tá com tornozeleiro, etc.” Ele falou assim: “Então, se o senhor for ser, provavelmente a gente vai repensar a nossa candidatura”. Isso foi conversado. Tanto é que o presidente Bolsonaro eh apoiou e e fotografou e documentou. Só que agora você fica lendo essas essas eh tentativas de se criar cisão, etc. Então, não tem cisão nenhuma, porque no final o o que tá se fazendo Brasil é deveria acontecer no ideal é que todos os governadores potenciais tivessem uma agenda comum. Muito difícil fazer isso em agosto de 225. Tem que tem o processo tem que acontecer, tem que chegar em abril do ano que vem. do ano que vem vão ter as as desincompatibilizações, vão ter um um redesenho, abrir a janela partidária, daí tem mais uma negociação. Portanto, o Partido Novo lançou o governador Zema, é um nome interessante. Ele tem eh não tem tanta capilaridade porque nós temos no partido pouca e poucos prefeitos, poucos deputados federais, mas por outro lado é um partido que tem uma característica de de limpeza, de autonomia, de independência que apesar de todos os problemas, eh dá ao eleitor brasileiro uma oportunidade de escolher alguma coisa que não seja os velhas legendas que a gente já conhece, com todos os seus problemas históricos que a gente já conhece. Então, acho que é uma é um um é um um sinal lisongeiro aí do nosso quadro político pro ano que vem. Eu vi alguns trechos até desse evento, ele falou duro contra o STF também, fez questão de ressaltar esse problema institucional, né, essa questão toda da da justiça que a gente tava destacando até agora aqui no programa. Eh, ele destac, desculpe, ele destaca, ele aponta o dedo pro problema do judiciário com nomes. Inclusive ele aponta aponta três problemas que ele pretende enfrentar no ano que vem e eventualmente na campanha. eh a questão da da segurança nacional, ou seja, do crime organizado, a questão força pública da força pública, é a questão da do alinhamento brasileiro com com os mundo ocidental, ou seja, ele faz um ceno muito incisivo com a agenda dos bricks e a questão da do judiciário. Então assim, segurança, justiça e e e liberdade, quer dizer, são temas que estão aí na na boca do povo. Perfeito. Claro que a gente vai passando aqui a palavra que todo mundo pode comentar eh de cada um dos casos. Vamos falar agora do Caiado. Caiado, governador também reeleito lá em Goiás, alto índice de aprovação, assim como Zema, casos até de segurança pública em Goiás, muito positivo, mas circulou esse vídeo aí que vocês estão vendo da festa de aniversário da esposa do Gilmar, dona dona Guomar. Uma festa que dá para ver aí pelas imagens de arromba, né, para dizer o mínimo, muitos políticos, muitos membros do judiciário e tava lá entre eles o Caiado, o que deixou muita gente da direita incomodada, eh, dizendo que não era adequado a presença do Caiado num evento como esse, né? Eh, a festa teve participação do ministro da saúde, o Alexandre Padilha, que a gente já falou aqui, sancionado com a perda do visto. Ministro da defesa, José Múcio, da educação, Camilo Santana, ministro da justiça, Ricardo Lewandowski, que ex STF, eh, quem mais estava aqui? Advogado geral da União, Jorge Messias, o PGR, Paulo Gonê, diretor da Polícia Federal, Andrei Rodriguez. Eh, Gomes quer falar? Tem uma tem uma cena no poderoso chefão no casamento da Coni, que é a Constanza, né, que o irmão dela sai lá, não, o Sony, o filho mais velho, Santino, sai na rua e o pessoal do FBI tá lá anotando as placas e vendo quem é que entrou na na festa do casamento da filha do mafioso, do poderoso Dom Corleone. Eu fiquei imaginando a a CIA. aqui na frente desse casamento, dessa dessa festa aqui, anotando a lista da da dissesse uns dois ou três sancionados aí, um erro de caiado tem que ser dito. arruma uma viagem internacional, recebeu convite, arruma uma viagem, arruma alguma coisa, não, não pode querer ser o representante da direita numa eleição presidencial com tudo que tá se assistindo e ao mesmo tempo tá nessa festa brindando. Não pode. Errou. Errou feio. Ah, não acho, nunca achei que Caiado fosse sequer um dos É, é o, era o quarto, já era o quarto dessa lista. né, que tem Zema, Tarcísio e Ratinho. Para mim sempre tiveram na frente de Caiado. Caiado que disputou a eleição de 89, né? Lá atrás disputou. Não tá no cavalo branco. Tinha história do cavalo branco do Caiado. Ah, eu gosto muito do Caiado, mas cometeu um equívoco grave aqui. E e só para um pouco sobre todos, né? Uma frase de de na linha do que o Lobar falou. Ah, até gravamos já uma magna carta sobre isso, acho que no início do ano, dizendo que esse era o ano em que ia se construir a iam se construir as candidaturas para 2026. É um processo, não tá pronto. Eh, esse não é um cenário de largada. O cenário da largada não é o cenário da chegada. O lançamento da candidatura do Zema é um movimento, é normal. Os partidos lançam os seus candidatos. para depois numa quando isso conflui para uma ou duas candidaturas. Quem tem um candidato diz assim: “Olha, então eu eu tenho a preferência para ser o vice porque eu tenho um candidato ou apanho o meu candidato porque eu já tenho, já tá lançado, já construiu uma base, vai testando as pesquisas”. Mas é um processo. A crítica que se faz, tem aproveitar aqui a o bate-papo, é que não era um momento, não, não tô, eu sou tô dizendo, eu tô repassando aqui o debate que tá acontecendo nas redes sociais, principalmente não seria o momento de pensar em eleição, que o foco agora tem que ser, olha, temos um problema maior que essa questão eh do judiciário, temos o presidente Bolsonaro, que tá fora da disputa injustamente, segundo essas pessoas, tem um julgamento para ser feito daqui a poucas semanas. Então, o foco total tem a anistia que tá travada no Congresso. O foco total desses governadores que t bastante capital político, tem poderes, tem bancadas no Congresso dos seus dos seus estados que talvez o foco deles deve dever ser 100% nisso antes de pensar em em 2026, em chapa, em aliança e tudo mais. Essa que é a grande discussão. Vi até um comentário da Ana Paula Henrique, nossa parceira aqui também falando muito nesse sentido. Nesse eu não, eu não, eu não acho descabida essa, essa crítica. Vou vou vou vou fazer uma ressalva que é a seguinte, é o calendário eleitoral tá posto, os partidos não escolhem quando vai ser a eleição. Existe uma pressão para isso. Eu entendo, cada partido tem a sua ah estratégia. Entendo. Acho o Lobar tá aqui para falar do do novo, mas daqui a pouco também outros se lançarão por outros partidos. Eh, mas eu não acho descabida essa essa crítica, tá? Por quê? Porque eu eu percebo que houve um crescimento ah com alguma algum avanço de pautas que tavam trancadas, que não andavam. Então aconteceu ali a aplicação da Magnitisk. Primeiro as antes da magnítica que foram as tarifas, depois a magníca e depois manifesta, a manifestação foi entre uma e outra, manifestações de rua, o depois a o bloqueio da pauta no Congresso pelos deputados que mostrou uma reação ah importante às 41 assinaturas no Senado. Então, houve um crescendo nisso e eu não acho eu não discordo dessa crítica de que o melhor momento era agora de centrar forças nisso, tá? Mas também quero deixar até parabenizei o o Luci Felipe, teve em Porto Alegre essa semana, fez uma palestra sobre ah fez mais de uma fala, mas fez uma palestra sobre a reforma tributária, que é espetacular, espetacular a palestra do Luiz Felipe, não a reforma tributária. E eu parabenizei ele pela obstrução no Congresso e dos dos deputados, né? E e quero botar mais um presidencial a nossa conversa aí, tá? O meu candidato tá aqui, é Luís Felipe de Orleans, de Braganço. Não me bota nessa fogueira, pelo amor de Deus, hein? Inclua for para mais tarde. Para mais tarde, não para agora. Essa isso, esse nome tem crescido aí nos bastidores, viu? Olha só, Janturco, e aí é hora de falar de eleição, é hora de focar nesses esforços de mais curto prazo? Qual que é a tua opinião? Olha, minha visão é a seguinte, eh, tem três papáveis aí e cada um segue sua estratégia diferente e também eh vai de acordo com a sua panelinha, seu networking, seu grupo de poder. Então, o Caiado foi lá em parte por uma estratégia eleitoral, em parte porque o grupo dele, a turma dele, a bolha dele é essa. Caiado não é um Juninho, não é um outsider, tá lá na polícia faz décadas também. hoje ele se contrapõe a este bloco eh do Lula, etc e tal. Sim, verdade, historicamente isso, mas também ele faz parte eh de Brasília, etc., faz décadas. Então, eh eu só queria explicar o seguinte, vamos por graus, né? Porque assim, eh num país normal não teria nenhum problema em um político eh frequentar ir numa festa da mulher de um juiz da Corte Suprema, etc. inclusive acabaria sendo normal porque se frequentam no al nos altos escalões da capital, etc, tal. Tudo bem. E também ter toda essa turma, essa lista de convidados que você falou, etc. Tal. O ponto qual é? Que nós sabemos que essa é a turma e não só essa e mais gente ainda que mantém o país refém. É por culpa dessa turma, idiotos que vieram antes e de seus similares, idiotos que virão depois, que nós estamos na situação na qual estamos. Somos 200 milhões de pessoas e mais refén de um pequeno bando do estamento burocrático, do establishmento burocrático da elite política em conuio com a elite econômica que manda desmanda a prazer, a próprio gosto e que pilha saque este país cotidianamente que samba na cara de todos nós, que desrespeita qualquer direitos mínimo básico ou estado e direito que já não existe, faz mínimo mínimo 6 anos neste país. E todos eles então são quem mais que menos responsáveis. Quando você participa disso e depois vem me contar nos discursos, nas eleições, na candidatura, que você contra tudo que está aí, essas pessoas, esses comportamentos, as decisões que eles tomam, as políticas públicas, obviamente ninguém vai acreditar, porque falar é fácil, é custa zero. Nós queremos ver nas ações. Então eu entendo o raciocínio tipo: “Ah, mas se eu me disassociar essa turma agora, vou ser criticado, vou ser atacado, etc e tal”. Mas aí também a coisa nunca vai mudar, né? Por outro lado, eh, Zema tem uma estratégia que você tá citando, tá perguntando aqui, tem uma estratégia diferente. Por quê? Em primeiro lugar, porque ele não vem dessa dessa turma aí. Ele é um empresário de sucesso, rico e tudo do interior, através da expansão de uma família, de uma empresa familiar, etc. e tal. Então, simplesmente ele não tem este networking, por isso também então eh está menos presos a essas questões, tem menos favores a fazer, a dar, etc. E por isso também entre os três, ele é também aquele que fala mais firmemente contra eh o STF, Alexandre de Moraes, que já se expressou eh explicitamente, publicamente, eh enfrentando eventuais perigos eh do se pronunciou sobre o impeachment de Morais, sobre a anistia Bolsonaro que ele daria eventualmente caso ganhasse, etc. ele está conduzindo, tá? Fala muito firme, eh, então tá conduzindo isso de forma muito transparente, dialogando com Bolsonaro também, se colocando serviços eventualmente eh para outra candidatura se eh no decorrer do tempo tiver eh mais chances de ganhar. Então, me parece que essas estratégias eh funcionam. Agora, é claro que é caso Caiado venha a ganhar eh depois dessa e várias outras coisas, ninguém espere grande grandes mudanças, né? Porque vem dessa turma. Última questão sobre eh a questão da da mulher do Garmes. Bom, vejam, a princípio, de novo, nada contra, nada de mal. Eu não conheço a pessoa e tá tudo bem. Só que o problema qual é? assim como ela, outras respostas de outros juízes que é eh são sócias, são advogados e sócias de grandes escritórios eh de advocacia. E algumas vezes eu leio aqui, estou lendo aqui, vou até citar reportagens da mídia tradicional que falam de eh supostas suspeitas sobre alguns processos, né? Então o que acontece? Algumas vezes a mídia fala de eh clientes que eh de investigados que escolhem como eh escritório de advocacia, escritório de advocacia das mulheres dos juízes, do STJ, do STF, etc. E depois eh acabam tendo bastante sucesso nos processos, no STJ, no STF, etc. Tal. Isso é que a mídia fala, tá? Eu me eh basei aqui, por exemplo, num artigo do eh recém-falecido Jr. Guzo, qual ele fala: “Olha, o que acontece? Eh, Aik Batista era, ele está falando, cliente da, não sei o nome da da mulher lá do do do Gilmar Mendes, Guomar. Guomar, não sei falar esse nome aí. Eh, e ele foi solto pelo marido dela no STF. Ele votou pela sultura dele. Então, veja aqui, eh, ele é casado com dona Guomar Mendes e dona Guomar Mendes trabalha, tô citando literalmente, no escritor de advocacia Sérgio Bermudes de Rio de Janeiro, muito procurado por Magnatas em busca de socorro penal. Um deles é Aig Batista, ou seja, Gil Gilmar mandou soltar um cliente do escritório de Guio Guomar, a mulher pode? É claro que ele não. Transparência internacional, uma das ONGs mais respeitadas no mundo, já faz meses e anos que fala que deveria ter uma lei de conflito de interesses e que os mesmos juízes optaram, decidiram, se pronunciaram falando que não há conflito de interesse. É claro que há. Então é este o problema. Eh, tivesse um um aniversário, festa de aniversário normal, eh, com contatos normais republicanos entre essas pessoas de alto níveis. ninguém estaria criticando. O problema é essas suspeitas lançadas pela mídia sobre essas questões. Muito bem, seguindo aqui o giro com as agendas dos governadores, possíveis candidatos. Tarcis de Freitas, candidato eh eh governador aqui de São Paulo, já tô chamando de candidato, ele eh esteve num almoço em São Paulo com pesos pesados aí do PIB brasileiro. Traz a coluna do Lauro Jardim. Olha, com o discurso de candidato a presidente, Tarcísio almoça em São Paulo com o PIB. Eh, foi na Fazenda Boa Vista, um lugar bastante elegante aqui do estado de São Paulo. Convidados estavam eh, deixa eu ver aqui, pessoas bastante peso do PIB. É aquela lista de, deixa eu fazer uma correção aqui, aquela lista de empresários que eu citei, na verdade são os presentes na nesse almoço aqui do Tarcísio e não na festa lá do Caiado. No Caiado tava a a lista dos políticos e também diretor da Polícia Federal e tudo mais. A gente viu também o Hugo Mota, a gente viu outras figuras também do próprio STF, Alexandre de Moraes e tudo mais. Vou ler novamente a lista de empresários que estavam no encontro com o Tarcísio. Acabei me confundindo aqui com a pauta. Eh, Milton Malurri, que é do Itaú, o Mário Leão do Santander, Raul Calfate da Embraer, Rubenso da Cosan, Tércio Borleng Júnior da Ambipar, Alexandre Birman da Arezo, Ricardo Lacerda da BR Partners, Marcos Molina da Mafrig, José Ariemo da Jhsf e o ex-presidente do BC, o Roberto Campos Neto. Até achei estranho quando eu li aqui esse nome. Ele está no no cas no na festa ali da Guomar, mas não era nesse almoço com o Tarcísio. É, e o Tarcísio, quem eu me parece que tá fazendo até uma campanha não muito disfarçada, não sei se vocês concordam, é o Ciro Nogueira do PP, talvez trazendo aí como uma boa opção para todo mundo, pro sistema em geral, o Tarcísio, trazendo mais eh uma boa gestão, né, pr para pr pro mercado financeiro, pra economia e tudo mais e uma solução aí para ser uma um cara em tese de direita para substituir o PT. Eu vi o Ricardo balançando a cabeça. Ah, eu tenho defendido uma aliança de centro direita aqui para ganhar a eleição, se der no primeiro turno. O Tarcísio tem que entender que ele é a figura do centro. Ele não é a figura da direita que precisa um vice de centro. Ele é a figura de centro que precisa muita direita um vice de direita para compor essa essa coção. Então seria um um equívoco. Ciro Nogueira é o centrão personificado, né? Ciro Nogueira, aliás, é a, como disse o Paulo Rabelo de Castro, a centríssima Trindade. Eh, Siro Nogueira, ah, Baleia Rosse. Baleia, baleia, né? Do MDB. Rossa, e o Marcos Pereira, Gilberto Cassabe, a centríssima Trindade. Então o essa aliança de centro direita, o Tarcísio é a figura central de de de aceno a uma composição mais ampla, mas ele tem que se espaldar num vice, no meu entendimento, um vice que remeta a necessidade de reformas que o país tem, a a coragem de enfrentamento do sistema, pelo menos isso como um sinal mais sólido da direção que pretende dar em sua chapa presidencial. Então, acho uma equ mesmo Tarcísio com uma eventual bênção de Bolsonaro, não é unanimidade entre a direita. Ele precisa entender isso. Ele tem um alcance muito maior que é dele, do espaço do centro, eh, que é dele, é o espaço dele, mas ele precisa buscar esse eleitor lá da ponta do Bolsonaro, que para quem a figura dele é uma figura do sistema. É. E quem se pronunciou a respeito desse movimento aí dos governadores de forma bastante dura e crítica foi o Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, eh, obviamente filho do Jair Bolsonaro. Ele postou um tweet bastante forte. Vamos dar uma olhadinha aqui no escreveu no que escreveu o Carlucho, como é conhecido. Tentei até agora ser a pessoa mais paciente possível diante desses chamados, entre aspas, governadores democráticos. Não vai dar para ler ali. Eu vou ler por aqui, gente. Acho que nem precisa. Ah, ten o zoom. Boa. Mas os fatos todos os dias me provam que não há como levar nenhum desses sujeitos a sério. Enquanto Jair Bolsonaro está preso, doente e sendo lentamente assassinado a cada dia que passa, Clézão está morto, Silveira à beira do colapso, Felipe Martim estruturado diariamente, milhares de presos políticos sangrando a alma na cadeia. E os tais direitistas também, entre aspas, se calam. não colocam de forma espontânea a destruição dos direitos humanos em pauta que transformam o Brasil numa Venezuela cristalinamente. Estão preocupados apenas com seus projetos pessoais e com o que o mercado manda. Isso é desumano, surge oportunista e canalha. Não existe outra forma de qualquer de qualificar tais atitudes. Finge fingem que vão resolver algo. Falam em indulto para os perseguidos da falsa trama golpista, mas depois se escondem atrás da prudência e sofisticação técnica. lavam as mãos e seguem seus governos como se nada tivesse acontecido. Alegam ter feito sua parte, mas não passam de cúmplices covardes. E aí ele pega mais pesado ainda. A verdade é dura. Todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater. Limitam-se a gritar fora PT, mas não entregam liderança. Não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espóo de Bolsonaro. Sim. encostando nele de forma vergonhosa e patética. Isso é puerilo, desumano e de uma falta de caráter indescritível. Não há como sentir, como não sentir indignação diante desses sujeitos. Esse é o desabafo de um brasileiro que sente vergonha daquilo que vocês tentam representar. Eu vou jogar essa bomba aqui pro Luís Felipe comentar. Olha, é, assina embaixo aí do que o Carlucho falou, Carlos Bolsonaro. O Carlucho nunca falei esse esse apelido para me dirigir com ele. Perfeita a colocação dele. Você não pode ir adiante com um pleito eleitoral quando você tem violações graves de justiça que afetam não só candidatos políticos como é o pai, o presidente Jair Bolsonaro, mas também todo um segmento da população. E a população ela não vai assistir bestializada a esse a essa passagem de capítulo como assistiu golpe republicano 1889. Não vai. é outra, é outra sociedade. Hoje temos uma sociedade ativa que quer ver mudança. E esse essa esse vínculo com a população é o que tá faltando para esse candidato à direita, que como bem colocou aqui o eh o Ricardo, né, a maioria desses que estão se colocando agora são excelentes candidatos do centro que representam o sistema ou que estão próximos do sistema ou que toleram o sistema. O candidato da direita, ele é o Jair Bolsonaro, ele não está no play. Isso é inconcebível. E aí você fala o seguinte: “Ah, então vamos adiante, vamos fazer uma composação e vamos fazer semblante de que esses candidatos do centro são da direita”. Que que acontece se formos adiante assim? Não só essas questões que o que o Carlos Bolsonaro colocou aqui, que já para mim já tão suficientes pra gente realmente fazer essa limpeza no sistema judiciário e trazer de de fato a justiça pro Brasil. Mas vamos supor, vamos ser cenário que se materialize que há não há um candidato da direita e que tentam convencer a população que é o candidado da direita é um desses candidatos do centro. O que que tá acontecendo ness nessa situação? Você tá reativando a esquerda. A esquerda tá em franco declínio, abandono. Não tem mais adesão a absolutamente nada. Nenhuma narrativa antiga e a e a mais recente, elas estão aderindo. Não existe mais essa essa esquerda de fato que tem uma proposta viável pro Brasil. Como na Europa tá caindo, tá tá sumindo lá. eles representam 5, 10% do eleitorado, assim como nos Estados Unidos vimos ali na última eleição uma um desaparecimento praticamente eh da esquerda como sendo um expoente político. Então, a gente tem que ter se materializado no Brasil também, mas se nós não tivermos um candidato da direita, o que que estamos fazendo? Vamos estar reativando e dando uma sobrevida a essa esquerda que tem que ir embora, tem que acabar, tem que devanear. Então, o que eu acho, o diálogo político está todo com o centro que representa o sistema, e um candidato da direita que representa o antissistema. E esse candidato da direita, esse candidato da direita, na minha opinião, não é o Jair Bolsonaro, é o é o nítido candidato da direita, representa isso. Alguém tem dúvida depois dele ter passado por todas essas agruras que ele vai se voltar ao ao ao à presidência, que ele vai eh ser tímido? em qualquer reforma que é necessário pra gente libertar de fato o país. O Trump é um exemplo, né? Eu não tenho a mínima dúvida com relação a isso. Ele pode falar o que ele quiser, como fazer composição política, tá lá com o pessoal do centrão e tudo mais. Ele pode falar o que ele quiser, mas eu sei que ele, porque eu como ser humano, estaria reagindo assim se eu fosse ele. Falei: “Eu quero limpar o país de todo esse negócio que eu sofri.” E eu tenho certeza que vários que também hoje estão em sofrimento também querem isso e é a maioria da população. É isso que eu acho que é importante. A gente ser candidato, eu acho que há uma chance dele resgatar a sua candidatura. Sim, existe uma, não é zero, existe uma chance, não podemos já dar isso como página virada. E eu acredito muito, assim como a leitura do país, eh, que eu tô fazendo agora dessa composição política. Então, se vamos desambiguar um pouquinho das personalidades. Voltando ao que eu que eu mencionei antes, o ideal é que para termos um candidato do centro, um candidato da direita. Aí você tem um pleito eleitoral que eu acho que é positivo pro Brasil. É um debate do sistema contra o antissistema. E esse debate certamente é um debate positivo. E a esquerda, uma vez que você tem esses dois expoentes, a esquerda sai diminuída. Mas se você eliminar a direita do pleito eleitoral, você vai ter o centro e o a posição ao centro que vai ser a esquerda. Então você vai tá dando uma luz, uma chancela, um abrigo de totalmente fora de tempo, né? Fora de tempo, totalmente artificial. E eu acho que é isso que eles estão buscando, é exatamente isso, neutralizar a direita para que tenha um candidato da esquerda. Só para terminar o pensamento aqui, então o que eu acho essa bandeira, eu eu entendo o o as necessidades partidárias e o fluxo de criar as candidaturas, porque de fato demora, né? Demora você caminhar o país e tudo mais, entrar em campanha e tudo mais. Eh, entendo essa essa necessidade, mas a bandeira da direita ainda precisa de nítidos posicionamentos, como mencionados aqui o o Ricardo, né? os posicionamentos em defesa da soberania nacional, real defesa da soberania nacional, investimento em defesa, segurança pública interna e externa, real reformas do sistema judiciário extremamente necessárias. Temos que rever todo esse processo eleitoral, ver se de fato essa questão de de não ter contagem pública de voto, se a gente pode ir adiante como país com esse sistema aí totalmente centrado. Reforma econômica, reforma econômica. Então, nesse fala reforma tributária, que foi uma um pré uma medida pré totalitarismo, com isso eles conseguem ter um poder de influência em todos os agentes políticos que que a partir do centro, né, essa centralização é só é só boa para ditador. Então, reforma tributária tem que ser revista. A questão dessa seus propostos que estão ainda não maturaram, graças a Deus, que é de segurança pública, tem que ter mais polícias, como é nos Estados Unidos. Você pode criar polícia local, regional, cantonal, o que for, porque a população precisa se sentir protegida. E quem define é a população, não é um político de Brasília se pode ou não ter polícia, o que que a polícia tem direito de fazer. Temos que libertar as polícias dessas amarras que são criadas centrais também. Então, todas essas pautas elas tão aí, são fazem uma bandeira, né, muito importante. E essa bandeira eh ainda quem importa é o Jair Bolsonaro. Eh, os outros candidatos têm uma corrida de um ano para se provar, se quiserem ser candidato da direita, serem um expoente da direita contra um outro do centro, eh, de abraçarem isso e convencer. Mas eu acho assim, eh, neste momento político, concordo também com a Ana Paula Henkel, concordo com a leitura do Trump. É isso. Você tem uma eleição sem o candidato que hoje é o líder de opinião pública eh que representa também essa luta contra o sistema, né? E eu acho que não é uma eleição legítima e é muito provável até, eu acho que essa probabilidade existe o sistema judiciário brasileiro que tem esses expoentes como o Dino aí passando essas medidas aí. Então você já viu a qualidade, o quilate do nosso judiciário. Se você tem esse judiciário aí ganhando, vencendo, eu acho que nó as eleições táo menos de um país de fora olhando, tem que ser ao menos questionada, no mínimo questionada. Lober, não, eu acho o seguinte, eu acho que o o pai é melhor do que os filhos, nesse caso do Bolsonaro, porque até versões de que o governo dele foi em boa parte não teve um final feliz para um segundo mandato por causa dos filhos, não por causa dele, né? Isso é uma outra, uma outra análise, mas o que eu quero dizer é que essa mensagem do tipo do que o Carlos Bolsonaro mandou, ela só gera mais inimizade e menos possibilidade pro próprio pai. Porque você chamar de ratos, os os eventuais aliados da de uma campanha de unificação no futuro próximo é um erro crasso. Melhor é ficar quieto. Mas é uma mensagem desse tipo aí você tá gerando o quê? tá gerando antipatias que depois você vai ter que desfazer. Isso é um primeiro aspecto. Segundo, os candidatos que a gente tá chamando aqui de de centrão, assim, eu entendo que o Ratinho é do PSD centrão, que o Caiado com a sua trajetória de respeit muito respeitável, mas União Brasil é um centrão, tava na festa jogo recentemente os ministros também, né? na festinha, não sei o qu fez fez eh eh homenagens do estado de Goiás ao ao Gilmar Mendes, Tofoli, e mais um tem essa tradição, essa convivência de décadas e tal, é centrão. O Tarcísio, eu vejo ele menos como centrão, mas eu entendo que a análise em função do do PSD, em função da construção da aliança de São Paulo, etc. Eu entendo o que que os colegas falam aqui também, mas eu acho que tem uma escala aí. Eu acho que o Zema, você pode não gostar do estilo, pode achar que é fraco, pode achar que não é político, pode achar o que quiser, mas de centrão ele não é não, ele é um outsider bem diferente. Então assim, ah, mas não tem chance. Bom, é outra conversa, mas não é centrão. Então tem quatro candidatos meio diferentes aí, cada um com seu perfilzão. Eles podem ser uma, poderiam ser em alguns cenários em que Bolsonaro volta pra campanha, pode, eles deverão ser aliados. Então, uma campanha, uma mensagem desse tipo, não é, é errada. El ela é ela tá no momento errado com com a língua com a linguagem errada. Mas enfim, posso posso complementar e eu acho que o Ricardo também vai querer falar sobre isso. Tô escrito. Eh, eu acho o seguinte, eu tô atropelando você, aliás, você Estamos junto. Eu acho o seguinte, talvez o uso das palavras pode até acerrar um pouquinho os ânimos ali. Eu acho que talvez não usaria as mesmas palavras, mas a gente não pode negar. o grande serviço que tá sendo prestado tanto do Carlos quanto do Edu, porque eles estão neste momento numa situação de extrema vulnerabilidade. E é exatamente nesse momento que você começa a ver quem tá de um lado e quem tá do outro. E e essa e essa divisão entre o que que é a direita e o que que é o centro, sobretudo baseado na última eleição. Na última eleição 2022 nós tivemos uma amplitude gigante de candidatos, de partidos do centro, lideranças do centro, se dizendo de direita, se dizendo, não, somos da direita, somos à direita, tal. E foi uma renca lá. E, aliás, a primeira leitura que se teve do plenário e muitos desses jornais, Folha e tal, falei: “Não, não, a vitória vaaladora da direita, mas vimos que não era bem a direita”. Congresso mais conservador da história, né? Congresso mais conservador da história. Já vimos que não é bem isso. Municípios isso demorou três meses essa essa conjuntura majoritária da direita. Em 3 meses, a partir de abril 2023, o pessoal do centro caiu para dentro do sistema e virou literalmente aí apoio do governo atual. E o governo atual, assim como o judiciário, tá cometendo as maiores atrocidades contra o estado de direito, contra a civilidade, contra praticamente a liberdade que não está assegurada constitucional, fora as as violações constitucionais. Então nem se fala. Então criando um poder totalitário e realinhando o Brasil com tudo que é de pior no mundo. Então é isso que aconteceu com esse centro aí, esse sistemão. E você não declarar isso como sendo diferente de você, eh, e você não criar uma uma chancela moral até de não aparecer em foto junto, que é um é um talvez é uma questão de sobrevivência política. você medir com quem você vai tirar foto. Eh, você não faz, não ter essa esse freio, de certa maneira, significa que você tá dentro da moralidade do pessoal que é parte do sistema, que cometeu todas essas atrocidades. Então, eu entendo até a questão de uso de palavras, como isso pode depois contaminar, mas a verdade é que o serviço que é prestado em criar realmente essa essa essa distinção é fundamental. E eu acho que a direita precisa ter a chance de nascer de fato como um poder organizado, capaz de governar por longos períodos e mostrar ao Brasil brasileiro quais são as reais, qual é a visão de estado, visão de país que a que a direita tem. Quando a gente começa a fazer essas composições e esses acordos juntos paraa sobrevivência política, eu acho que é aí onde o Brasil perde, o cidadão perde e a gente deixa de ter uma política clara, uma coisa mais nítida. E eu acho que é isso que tá sendo gerado nesse momento. Você veja que eu eu particularmente como pessoa, como brasileiro, quando eu olho os candidatos do centro, eu não tenho antagonismo pessoal com nenhum deles. Acho até bons governadores, t aceitação e tudo mais do ponto de vista eh como cidadão. Agora, como político, eu vejo que é fundamental fazer essa distinção. É fundamental a gente ter essa risca e dizer: “OK, quem que tá do lado da direita e qual é o plano de governo? Qual é a visão de estado, a visão de política pública e quem é que está no centro, o que que ele de fato representa? Porque olha, é exatamente nessas nuances aí que nós acredit acreditava que não tinha essa essa essa coisa mais porosa que dava para se conviver e a gente viu o que que aconteceu. Foi uma traição geral dos representantes do centro em prol da esquerda. E é isso que eu acho que é é o perigoso aqui. É por isso que não, a gente tem que ter essa cisão e temos que ter um pleito com um candidato à direita nitidamente qualificado como tal. Queria saber do Gomes, concorda com o Carlos Bolsonaro? Acha que tem que diferenciar cada um dos candidatos? Eu eu eu volto para quero retomar a ideia de que o processo vai acontecer. A gente pode achar que seria melhor que fosse assim, que fosse assado, mas é um processo que vai acontecer. O que que eu acho importante é até um alerta, né, é que ao fim desse processo, se a direita, o bloco de direita quer ter chance de tirar, nós estamos fazendo contagem regressiva aqui. Toda semana a gente bota na tela a contagem regressiva dos dias que faltam pro fim do governo Lula. E e tem que ter um asterisco ali dizendo assim: “Pode ser renovado por mais 4 x 365”. Deus me livre. Por hoje faltam 499 dias, 1 hora 54 minutos e contando para acabar o governo Lula. E se a direita e o centro unidos testa esta visão de que nós precisamos que esse prazo seja o prazo final, se antes não for democraticamente, tá? E que ele não seja renovado por mais 4 anos. Ou seja, PT, eu volto a dizer, ganhou, levou cinco das últimas seis eleições no Brasil. Nós estamos dando como pário corrido, não é pário corrido. Meu ponto é, nós vamos ter que ver no mesmo palanque Bolsonaro, Zema, Tarcísio, Ratinho e Caiado. E mais quantos de bem nele couberem no mesmo palanque. Se quisermos que esses 499 dias pro fim do governo Lula sejam só 499 dias. Então este processo que vai acontecer vai exigir, vai pôr a teste a maturidade e a capacidade de construção desse bloco. Por isso eu acho que Carlos Bolsonaro pode poderia até, eu não gosto da da forma como ele se expressa, não concordo com tudo. Acho que nem o pai dele concorda com tudo que ele escreveu pelo que expressou A Zema, tá? Ahã. Mas eu ainda acho que mais importante ainda é que eh essas divergências elas possam acontecer de uma forma que permita que ali na frente estejam todos no mesmo palanque pelo bem do Brasil da direita de todos nós, tá? Então, eh, a política requer, e eu entendo, eu, eu não entendo, não vivi, mas eu eu imagino o grau de pressão pessoal que a família Bolsonaro esteja vivendo, vendo o pai perseguido politicamente, preso em prisão domiciliar, com todos os problemas de saúde que tá experimentando, proibido de falar com os filhos, não é pouca pressão. E eu acho que isso tem que ser também levado em consideração nessa fala aqui do Carlos Eduardo, do Carlos Bolsonaro. Mas o ponto é esse. Ao fim e ao cabo, depois deste processo, terão todos os que está no mesmo palanque pelo bem do Brasil. Eu espero que esse que a direita consiga construir nessa relação com o centro essa eh aliança. Muito bom, muito bom o debate. Pra gente finalizar, eu quero trazer aqui mais uma notícia que saiu agora sobre aquela outra pauta da lei magník, da decisão do Flávio Dino. A Veja traz o seguinte: despacho de Dino prepara terreno para a reação do STF à sanções dos Estados Unidos. OK? A gente já tinha falado isso, mas tem mais detalhes. Olha só, a mensagem que o STF passa nesse caso é a todo o mercado norte-americano com ativos no Brasil. Se acatarem leis dos Estados Unidos aqui no país, sem autorização do Supremo, empresa e bancos serão punidos. Fala-se em pesadas multas e bloqueios de ativos. E aí, aspas aqui do Dino, segundo a Veja, se é para dançar do bailão, que saibam que terá pisão no pé para todo mundo. Fecha aspas. Diz um ministro do Supremo, não identifica que é o Dino. Diz um ministro do Supremo não identificado. As empresas americanas também tem ativos aqui, segue o magistrado. Então tá sendo bem claro aqui que o STF pode realmente reagir de forma até de bloquear bens e de aplicar multas, como a gente trouxe a multa que o o Banco Francês tomou. Então imagina agora o empresário brasileiro tá no meio ali de dando razão, dando razão a Donald Trump que declarou emergência econômica em relação ao Brasil pelas ameaças do Brasil em direção às empresas americanas. Então, parabéns, Dino. Tá, essa é a resposta para aquela minha pergunta. O que que vai acontecer? Tá aqui, um ministro Supremo respondeu: “Ah, Veja, eles vão para cima com multas, com bloqueio de de ativos aqui no Brasil.” E então, Renato, isso aí aumenta a segurança jurídica de qualquer empresário, não é só empresário americano com interesse aqui, de qualquer empresário. Insegurança jurídica. A insegurança jurídica de qualquer empresário. Então, imagina o mercado financeiro amanhã, imagina qual vai ser a reação dos consumidores, aqueles que tm conta em banco, imagina a reação dos donos das empresas, mas é dia de suspender investimentos. É, olha, tinha uma um streamline aqui para investir naenda produção. Segura, espera, amanhã é o dia de suspensão de investir. Então, o mero o mero contrato de campo, imagina a empresa quer investir no Brasil, mas não pode investir porque não tem autorização do STF. Olha, assim, é tipo, enfim. Muito bem. Eh, convido vocês também aqui na sequência do nosso programa, nós vamos eh lançar um vídeo sobre a inclusão do pastor Malafaia. Silas Malafaia tava até aqui na nossa pauta, acabou não dando tempo de falar disso, mas ele também agora é investigado pelo STF no mesmo inquérito que tem o Eduardo Bolsonaro, Jair de obstruição de justiça, abolição do Estado democrático de direito e muito mais. Fizemos um resumo sobre o que significa essa inclusão do Malafa que tem uma influência muito grande no mundo evangélico, como você sabe. Então, acompanha aqui no nosso canal. Eh, e eu também faço agora o convite para você que ainda não é assinante da Brasil Paralelo, que assine para poder assistir o nosso documentário sobre o Papa que venceu o comunismo. João Paulo I. Eh, fizemos um conteúdo muito especial sobre a vida dele, com informações inclusive com o biógrafo dele e com alguém que conviveu por muitos anos com o papa braço direito do Papa no Vaticano, 50 anos ao lado de João Paulo II, secretário dele, entrevistas exclusivas e com a qualidade da Brasil Paralelo que você já conhece. Fica aqui agora que você vai ver um teaser sobre esse documentário só para assinantes. Então não perca tempo, torne-se um membro da BP, beleza? Muito obrigado então e até a semana que vem. Você já pensou em perder tudo e ainda assim continuar em pé? Carol Voitila perdeu a mãe aos 9 anos. Aos 12 perdeu o irmão. Antes dos 21 também enterrou o pai. estava sozinho no mundo, mas não sem amparo. No dia seguinte, ao enterro da mãe, seu pai o levou até um santuário mariano. Diante de uma imagem de Maria, fez algo simples, mas decisivo. Consagrou o filho à proteção dela. Foi a partir dali que Carol Voitila passou a se referir a Maria como sua nova mãe. Uma ligação afetiva que moldaria sua espiritualidade para sempre. Décadas depois, como Papa João Paulo I, ele escolheria o lema Totus Tuls, Sou todo Teu Maria. E quando sobreviveu ao atentado de 1981, atribuiu o milagre a essa mesma mãe. O projétil ele não guardou, mandou cravá-lo na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima. Mesmo diante de guerras da ofandade e do regime comunista que tentava pagar a fé do seu povo, João Paulo jamais abandonou sua fé. Sua história é uma das mais impactantes do século XX. E é por isso que a Brasil Paralelo produziu seu primeiro documentário biográfico, o Papa que venceu o comunismo, uma produção exclusiva para membros BP. E com apenas R$ 10 por mês, você libera acesso agora mesmo a esse e todos os outros originais BP. Toque no link deste vídeo e garanta seu acesso agora mesmo. เฮ [Música] [Música] [Música] [Música]