Diretor de The Chosen Interrompe Cena: “Nunca Vi Isso em Toda Minha Vida”
0A maioria dos espectadores jamais saberá o que realmente aconteceu entre uma cena e outra durante as gravações da sexta temporada de The Chosen. O que irá ao aroso e parou os bastidores da série por ser ainda mais impactante que as temporadas anteriores. Mas o que exatamente aconteceu durante as filmagens da crucificação na sexta temporada de The Chosen? Desde sua estreia, o seriado vem quebrando paradigmas, considerado um projeto ousado, principalmente por seu piloto ter sido financiado por meio de um crowd fund em 2017. Hoje a série figura entre os maiores sucessos da dramatia cristã e tem distribuição mundial por meio das plataformas como Amazon Prime Vídeo e arrecadações milionárias nas bilheterias, especialmente com os episódios lançados em formato de filme a partir da terceira temporada. Isso tudo porque a série alcançou algo raro, retratar Jesus com humanidade profunda, sem perder reverência espiritual. Ele não é mostrado apenas como Messias distante, mas como um homem real que sente fome, ri com os amigos, se cansa e chora. Essa abordagem conectou milhões de pessoas no mundo inteiro e isso nunca ficou tão evidente quanto agora com a sexta temporada. Inclusive, o ator que interpreta Jesus, Jonathan Hing, já deu declarações de como para alguns fãs ele não é apenas o ator que interpreta o Messias. Muitos se mostram emocionados ao encontrá-lo por conta de sua atuação. Alguns até choram e tocam em suas mãos, o chamando pelo nome do personagem e não por confusão, mas por identificação emocional profunda. Há quem já tenha inclusive confessado que já o inclui em suas orações diárias. O próprio criador da série, Dallas Jenks confirma: “Ver o Jonathan lembra as pessoas da experiência que elas têm com Jesus. Então, há muitas lágrimas, mas elas sabem a diferença. Durante as gravações mais intensas, Rome costuma manter distância da mídia. Em uma das visitas ao sete, ele apenas cumprimentou brevemente os jornalistas, algo necessário para permanecer concentrado. Naquela ocasião, ele estava coberto de sangue cenográfico e usava uma prótese que mantinha um dos olhos inchado e fechado, parte da preparação para a sequência da crucificação. Outros atores do elenco também relatam encontros marcantes com o público, embora talvez nenhum com a mesma intensidade. Vanessa Benavente, que interpreta Maria, a mãe de Jesus, contou que foi reconhecida durante o momento mais comum de seu dia, o trajeto da escola. Foi do nada. Eu estava de boné, nem dava para ver meu rosto direito, relembra? Mas a pessoa disse: “Eu sei que você não é ela, mas é o mais próximo que já vi”. Isso também traz uma grande responsabilidade e é o que acontece dentro do set, que muitas vezes é mais impactante do que os números de espectadores. Quando J grita ação, o som que ecoa é o do choro dos atores. Na cena em que Jesus carrega a cruz rumo ao Golgota, a equipe testemunha algo que vai além da escenação. Elizabeth Tab, que interpreta Maria Madalena, precisou sair do set por conta das lágrimas, pois ainda estava envolta na dor da cena antes mesmo de conceder entrevista. A equipe inteira se mudou dos estúdios no Texas para Matera, na Itália, por algumas semanas, em junho de 2025. O local foi o mesmo onde foi gravado a paixão de Cristo de Mel Gibson, uma cidade milenar com luz natural e atmosfera que remetem diretamente ao século I. Foram três semanas exaustivas com a equipe inteira fazendo filmagens noturnas. O roteiro se concentra nas últimas 24 horas da vida de Cristo, culminando na crucificação. E por mais que já tenhamos visto esta cena em outras produções, a da série foi além. Já durante os ensaios, a atmosfera se mostrava pesada com vários membros da equipe relatando sensações estranhas, como dores inexplicáveis, insônia, irritação repentina e com alguns chegando até adoecer. Nada disso foi divulgado oficialmente, mas muitos entenderam como um sinal de que algo espiritual estava acontecendo. Poucos dias antes das filmagens da crucificação de Cristo, Dallas Jenkins enviou uma mensagem à comunidade de fãs. Era um pedido de oração urgente. O tom era diferente, pois não havia markt ali, mas um desabafo sincero. Estamos prestes a gravar algo que nunca fizemos antes e precisamos de cobertura espiritual. J sabia que não estava diante de uma simples cena dramática, mas de uma representação que mexeria com as estruturas emocionais e espirituais de todos ali. Dallas Jenks sabia do peso simbólico e logístico dessa escolha. Carregar figurinos, equipamentos e toda uma equipe internacional para uma cidade histórica não seria fácil, mas ele estava disposto a tudo para contar essa história com autenticidade que ela merece. No dia da gravação, a previsão era de tempo estável. À medida que a equipe se preparava, nuvens densas cobriram o céu de matera. O vento ficou mais forte. Havia uma tensão no ar. J decidiu não interromper. pelo contrário, enxergou nisso uma dimensão simbólica. Era como se a natureza estivesse respondendo ao que estávamos fazendo”, disse em entrevista posterior. E foi nesse contexto que algo inacreditável aconteceu. Quando as filmagens da crucificação já haviam terminado, todos continuaram em seus postos sem se mover. George Chants, o apóstolo João, permanecia estático como se carregasse um peso invisível. A equipe técnica, geralmente acostumada a manter o profissionalismo, chorava discretamente atrás das câmeras. O clima era de reverência e assombro. A interpretação de Jonathan Ring foi tão intensa que, em certo momento ele perdeu a noção do tempo. Não havia mais diferença entre o ator e personagem. Um dos cinegrafistas relatou que continuou gravando mesmo após o término da cena porque não conseguia parar de olhar. Era como se estivéssemos presenciando algo que não se pode explicar com palavras. Rome ainda estava em seu posto na cruz, mas parecia que não representava mais. Ele vivia. Seu corpo tremia de frio e exaustão, os olhos fechados como em uma oração silenciosa. Depois ele contou que precisou se esvaziar completamente para reviver aquela cena, deixar de lado o ego, as técnicas de atuação e simplesmente sentir o resultado foi arrebatador. Dallas Jenkins, mesmo com anos de experiência, afirmou que jamais havia testemunhado algo parecido. Não foi preciso trilha sonora, não houve efeitos especiais. O momento foi cru, doloroso, real, por isso mesmo, sagrado. O impacto dessa gravação foi profundo para todos os envolvidos e a oração que o diretor pediu dias antes aos fãs mostrava a compreensão espiritual clara que ele tinha de que não se trataria apenas de uma filmagem qualquer, uma batalha interior com uma entrega coletiva. Vanessa Benavente, que interpreta Maria também viveu um momento de colapso emocional. Ao ver Rome preso à cruz, seu choro ultrapassou o roteiro. Ela soluçava com a dor de uma mãe. Ali ela não estava mais sendo dirigida ou atuando. Algo maior havia tomado conta daquele momento que ninguém estava preparado. Nem mesmo Dallas Jengs, o diretor da série, que precisou interromper tudo. A equipe teve que pausar por tempo indeterminado para que todos pudessem se recompor. As luzes de gravação foram apagadas e o silêncio reinava absoluto no sete. Não se ouvia uma única palavra além do som contido de choro e de respirações pesadas. Alguns atores estavam de joelhos, outros de olhos fechados. Pareciam presos numa oração silenciosa. Jonathan Holm, ainda pendurado na cruz, tremia levemente sob o frio cortante de matera. E talvez o momento mais marcante tenha, na verdade, acontecido longe das câmeras. Um dos operadores de som, não religioso, que estava ali apenas como técnico contratado, pediu para conversar com o Dallas Jens após as filmagens. Chorando, ele disse: “Eu não sei explicar o que aconteceu hoje, mas eu senti algo que nunca senti na vida. Alguma coisa mudou em mim.” Esses relatos se multiplicaram. figurinistas, maquiadores, motoristas e pessoas que não estavam em cena, que haviam sido tocadas pelo que testemunharam. Muitos descreveram a gravação como um culto silencioso, sem palavras, mas cheio de presença. Uma sensação de que todos ali faziam parte de algo eterno. O cuidado extremo com detalhes é uma marca da série. A equipe de maquiagem e efeitos especiais declarou levar horas para montar as feridas de Jesus. Cada hematoma, cada corte, cada gota de sangue foi pensada para ser o mais realista possível. Isso não era apenas questão de fidelidade histórica, mas sim uma forma de honrar a dor que Cristo viveu. Durante uma das madrugadas de gravação, enquanto esperavam a luz certa para uma cena específica, o elenco se reuniu espontaneamente para orar. Não havia roteiro para aquele momento. Apenas um grupo de artistas cansado, com frio, sentado no chão de pedra, buscando forças em Deus. Um deles puxou baixinho um hino e os outros o acompanharam. Alguns com os olhos fechados e outros com lágrimas nos olhos. Os atores, ao longo dos anos, vão criando a conexão profunda com seus personagens e naquele momento ficou claro que eles não estavam apenas interpretando figuras históricas, mas vivendo um reencontro emocional com as figuras mais importantes da história cristã. E essa conexão explodiu em matera no momento da filmagem da cruz. O que acontece nos bastidores, toda a emoção sentida pela equipe de filmagem, nada disso vai para os episódios. No entanto, tudo isso está impresso em cada segundo que você assiste. O seriado conseguiu algo raro, criar não apenas uma produção de qualidade, mas um ambiente onde o sagrado encontra espaço com respeito e emoção. E a gravação da crucificação em matera se tornou para todos os envolvidos mais do que um trabalho, uma experiência espiritual. Todos puderam presenciar uma vulnerabilidade. Estavam expostos, sentindo o que aquele momento precisava passar. A cruz naquele dia deixou de ser um objeto de cena, tornou-se um espelho. E talvez seja este o verdadeiro poder da série, fazer com que o público pare de assistir para começar a sentir, não como espectadores distantes, mas como parte viva de uma história que ainda pulsa. Então aguente um pouco mais. E quando você se vir encontrando a verdadeira força por causa da sua fraqueza e quando fizer grandes coisas em meu nome, o impacto vai durar por gerações. Os fãs ainda terão que esperar um pouco para acompanhar os momentos finais da história. A sexta temporada de The Chosen está prevista para estrear nos últimos meses de 2026 com seu episódio final que deve retratar a crucificação, chegando aos cinemas em março de 2027. Já a sétima e última temporada terá início com o filme Solo previsto para março de 2028, aparentemente centrado na ressurreição. Após as estreias, todos os episódios serão lançados com exclusividade no Prime Vídeo por 90 dias, antes de ficarem disponíveis gratuitamente no aplicativo oficial de The Chosen. Você me abençoou hoje e eu sei, eu sei, minha filha, que foi uma luta para você durante tanto tempo. Se você sentir algo diferente quando assistir essas cenas, você saberá o porquê. A emoção das cenas que você verá foi real. as lágrimas derramadas pelos atores, a dor, o silêncio, tudo isso foi vivido. E no mundo tão marcado pela superficialidade, pela pressa e pela desconexão espiritual, uma experiência como essa se torna mais do que necessária, torna-se vital. Essa gravação da crucificação não foi apenas um marco na série, foi um lembrete poderoso de que ainda somos capazes de sentir, de nos conectar e de sermos profundamente tocados por algo maior que nós mesmos. Essa é a força de uma história verdadeira sendo contada com verdade. E você está pronto para se permitir viver isso também? M.









