Drusos vs Beduínos – Nova guerra civil na Síria? Por que Israel está sendo arrastado para a guerra?

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Mas a presença dessas forças só serviu para acirrar ainda mais a violência, com muitos soldados sírios, aproveitando-se da situação para atacar, assediar e, segundo diversas fontes, até mesmo assassinar civis e autoridades drusas na região. Poucos dias depois, em 15 de julho, Israel lançou fortes ataques na região, visando a proteção dos drusos e a eliminação das forças sírias que os estavam atacando, com ataques aéreos de precisão, destruindo veículos e blindados sírios que se encaminhavam para Suída, mas com os sírios continuando o avanço e com relatos cada vez mais graves de ataques contra os drusos, os israelenses intensificaram os ataques, passando avizar também instalações do governo em Damasco, culminando na destruição quase completa do edifício do Ministério sírio da Defesa. Segundo o Observatório Sírio para os direitos humanos, os combates já resultaram na morte de cerca de 350 pessoas apenas na província de Suida, com imagens e relatos confirmando a execução de dezenas de civisos às mãos dos beduínos e das forças sírias do novo regime. Mas afinal, quem são os dusos e por Israel se preocupa tanto com esse povo? Os drusos são uma minoria etnorreligiosa de língua árabe que habita principalmente no sul da Síria, Líbano, Israel e as colinas de Golãas por Israel. A religião dusa é uma vertente derivada do islamismo xiita, mas com crenças e práticas exclusivas, tornando-se única dentre as comunidades muçulmanas, com ritos e tradições envoltas em grande secretismo e uma comunidade altamente fechada. E de fato, segundo eles, uma pessoa não pode se tornar dusa, a não ser que tenha nascido dusa. Metade do cerca de 1 milhão de drusos no mundo vive na Síria, onde representam aproximadamente 3% da população, com dezenas de milhares vivendo em Israel, perfeitamente integrados na sociedade sailense, com muitos dos seus membros, integrando inclusive as forças de defesa de Israel e outros órgãos governamentais. Mas apesar de viverem em perfeita harmonia em Israel, na Síria, a relação dos drusos com o poder central sempre foi instável. Durante os quase 14 anos de guerra civil, os drusos, para se protegerem dos frequentes ataques do regime de Assaz e de grupos de radistas, organizaram as suas próprias milícias no sul do país, que foram se expandindo gradualmente, conforme a guerra se intensificava, alcançando hoje uma força estimada em vários milhares de combatentes espalhados por diversos grupos. E desde a queda de baixar a Assad em dezembro de 2024, os drusos têm resistido às tentativas do novo regime de impor a sua autoridade na região, enquanto alguns grupos drusos mantêm uma postura cautelosa diante das novas autoridades, outros rejeitam completamente a presença do novo regime sírio, havendo uma forte oposição à incorporação de combatentes drusos nas Forças Armadas Sírias. com os drusos preferindo continuar se defendendo por meio das suas próprias milícias locais. Mesmo com promessas de proteção e condenações públicas aos ataques contra os drusos, o novo regime sírio, liderado por Alará, também tem sido acusado de violações graves contra essa minoria, com relatos de execuções sumárias atribuídas a tropas governamentais, aumentando ainda mais a desconfiança dos drusos em relação a Damasco. Com a queda de Assad, Israel tem buscado se aproximar de minorias sírias próximas à sua fronteira norte, com os drusos, os curdos e até mesmo os alauítas, passando a ser vistos como possíveis aliados de Israel. O objetivo dos israelenses com essa aproximação é impedir que grupos islamistas hostis, apoiados por Damasco, se fortaleçam perto das colinas de Golã. Contudo, essa aproximação não é vista com bons olhos por todos, com alguns líderes drusos na Síria e no Líbano, acusando Israel de explorar os conflitos sectários para expandir a sua influência na região. De todas as formas, Israel continua firme na sua determinação de proteger aquele povo. E durante os confrontos de maio de 2025, os israelenses chegaram mesmo a realizar bombardeios nas proximidades do palácio presidencial em Damasco, enviando uma mensagem clara de que qualquer ataque aos drusos poderia gerar retaleções. Com essas retaleções vindo justamente agora em julho, como uma resposta às movimentações do exército sírio no sul do país. ataques israilenses em 16 de julho, visando alvos em Damasco, incluindo o Ministério da Defesa e o quartel general do exército sírio, representaram a maior ofensiva israilense na Síria desde dezembro de 2024, quando centenas de instalações militares foram destruídas com esses recentes ataques, deixando bem claro que Israel não hesitará em entrar diretamente no conflito se os ataques contra os drusos se intensificarem. Algo que parece que está acontecendo neste exato momento com inúmeras tribos sunitas, muitas delas com ligações diretas ao novo regime sírio, bem como tribos e comunidades beduínas espalhadas por toda a Síria, iniciando uma marcha em direção a Sueida, a terra dos Drusos. E pelas imagens e vídeos que circulam, entre esses grupos, há também soldados do novo regime sírio, indicando que, apesar do discurso oficial, Damasco pode estar secretamente enviando forças para a ofensiva contra os drusos. Se esses grupos convergirem para aquela região e se isso resultar em confrontos com os drusos, é muito provável que Israel intervenha diretamente. E se esse movimento contra os drusos não for combatido pelo regime sírio, a violência poderá escalar ainda mais, podendo mesmo resultar em uma nova guerra civil em um país que por quase 14 anos sofreu e foi destruído por um terrível conflito interno. Mas desta vez Israel estaria ainda mais presente. Tudo para garantir a preservação do povo Druso e para impedir que a sua fronteira com a Síria caia nas mãos de grupos extremistas e radicais. E se ainda não está inscrito no canal, inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade. [Música]

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