É O FIM?! TUDO o que você PRECISA ENTENDER sobre o COMPUTADOR QUÂNTICO!

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E aí o que acontece é que a gente tem uma coisa chamada modelo padrão. Existe uma coisa chamada standard model. No caso da é uma das tentativas de, entre aspas, unificar as física, mais ou menos. é um framework teórico que descreve descreve as forças fundamentais como eletromagnetismo, as interações fortes e fracas, que eu também não sei descrever muito bem, mas exclui a gravidade. Então, a gravidade não, por isso que ainda não tem a teoria de tudo, porque que é a mais fraca de todos. É a mais fraca, mas é a mais importante. A mais importante porque e que ela realmente cai com o quadrado e assim tem o o modelo do graviton, só que ele não consegue encaixar dentro do modelo padrão, né? Tipo, existe já, tipo, a ideia do graviton, mas a gente não sabe se existe. Entendi. Isso. E a gente tenta encaixar dentro do modelo padrão. E esse modelo padrão, ele classifica todas as partículas elementares, como elas interagem, já foi testada milhares de vezes. Ah, é o mais completo e precisa descrição do modelo subatômico. Aí vai, quando a gente fala sobre quarks, leptons, bosons, que aí tem da W, Z, BON, você pode falar até da física. É, tipo, é considerado o modelo mais completo da física. E a grande aconteceu em 2012 também que é recente que foi o B no Large Hron Collider, né? E aí meio que completa as últimas grandes coisas que faltavam, a última grande partícula e força que foi prevista pelo Peter Higgs no ano 60, então levou até 2012 para comprovar isso. Ah, que ele previu que ah ia a partícula DKI em W B Z B taleptons e foi foi previsto dessa forma, foi medido dessa forma e foi entre aspas comprovado. Mas em resumo, a o que eu quero dizer sobre isso é que a parte teórica, o framework teórico da física como um todo meio que se completou nesse período 70 80 e desde então a gente não tem tido nenhuma grande mudança fundamental. Eh, posso só abrir um parênse que é uma curiosidade, na verdade, eh, que o CERN, é o CERN, ele fez alguns experimentos em 2021 e encontraram alguns alguns algumas observações que não batiam com o modelo padrão. E aí eles introduziram assim mais ou menos, não é oficial, uma quinta interação, só que eles, como é uma coisa muito assim breakthrough, eles não podiam afirmar naquele artigo que era. E aí eles falavam: “OK, vamos repetir de novo os experimentos em 2023”. 2023 repetiram experimentos de novo, a mesmo problema. E aí de novo eles falam: “OK, a gente talvez esteja chegando numa quinta interação, esse ano vai ter a terceira e assim a última antes de um breakthrough”. para confirmar se existe ou não essa quinta interação, é, que é um tipo de MU online, um tipo no spin de um M. Então, assim, eh, se for confirmado esse ano, é muito provável assim que nos próximos anos a gente deja um novo breakthrough aí desde 2012, né, que foi uma quebra de paradigma legal, uma quebra de paradigma. Mas é esse isso é legal de explicar porque todo mundo não tem a noção desses desse dessa timeline. Então parece que ou é uma coisa linear que tá o tempo todo acontecendo ou parece que a gente tá evoluindo muito rápido porque ninguém pensa que a gente já tá meio, na verdade, entre aspas estagnado, não de uma maneira negativa, vamos dizer assim. Eh, mas o problema é que a gente vem tentando, muito da física vem indo na direção da teoria de tudo. Então, tem a teoria das cordas, por exemplo, que ele é mais um exercício matemático do que qualquer outra coisa, que a gente não tem evidência para isso. E é nesse tipo de teoria puramente matemática que, como eu falei, para resolver o problema na equação, eu invento algum conceito. Por exemplo, a ideia de que eu preciso ter 11 dimensões para conseguir provar a matemática. Dar certo. Teoria das costas. É uma é um truque matemático para dar certo a equação. É, você entendeu? E esse que é o problema. Ele é um truque matemático. Ah, mas a equação tem ali 11 dimensões, então quer dizer que existe um multiverso. Portanto, não existe. É, é só uma metáfora. Não existe nada de, ah, mas o meu coach falou, ele tá errado. Ele tá completamente errado. Não tem, não existe evidências de nada disso. E aí eu tava comentando também que essa semana que a energia escura são outras outras dimensões. Outro universo, universo, energia e energia escura e dark matter, eh, matéria negra. Todas todas essas coisas têm hipóteses para fechar as equações, mas eu não tenho tantos dados de evidências para comprovar que elas funcionam. Então é uma conjectura, ela não é uma uma verdade. Ela funciona na equação, mas eu não tenho dados para comprovar isso. Isso é isso é importante porque puramente uma equação eu posso fazer qualquer coisa, eu posso inventar qualquer coisa num pedaço de papel. Se eu não tiver experimento e dados para comprovar isso, ele não tá certo. Então não, por isso que quando fala cientista diz que a equação tá errado. Qual, quais são os experimentos? Qual é o peer review? Qual é a forma de replicar? Se eu não tenho esses dados, não existe. É ficção científica. Aí eu posso fazer qualquer ficção científica. Eu posso fazer Star Trek, posso fazer teleportação, posso fazer o que eu quiser. É, é pura especulação. Eu não tenho os dados. Aí eu tava comentando que só para completar que acho que vale para para voltar pra conversa de A. E mesmo quando você comprava isso, você precisa ter uma revisão disso, porque a gente tem muita gente hoje falando: “Não, mas tem lá um paper que fala isso, tá? Mas esse paper não foi revisado, não foi comprovado.” Então acho que tem tem que tomar todos esses cuidados pra gente poder começar a falar que isso é de verdade ou não, entendeu? Isso é importante porque o povo acha que porque um paper foi publicado academicamente, portanto ele é verdade. E não é correto isso. Algum cientista falou: “É, é só ver o exemplo da supercondutividade”, né? que foi tipo um paper lá que temperatura ambiente, é, que conseguiram e aí depois provaram que, tipo, era só um cara que basicamente o paper é só um estudo, ele pode ser qualquer coisa, ele é um blog post, ele não tem peso maior do que um blog post até que a comunidade científica faça peer review dela e ninguém consiga de fato desprovar, vamos dizer assim. E ainda assim ele não é verdade. Só quer dizer que não foi desprovado ainda. Ainda. Ainda. Isso é importante ainda. Ah, a maioria dos papers que todo mundo circula na internet são falsos, são errados, são papers de péssima qualidade. Exemplo disso aí, voltando no IA, é o paper que fic deu trending recentemente um mês atrás do da Apple. A Apple publicou, não tem vários, né? Teve da Apple, teve outros que você vai ficar mais burro, tem um monte aí. Isso. Mas o da Illusion que não tá errado, mas ele claramente foi feito com outro objetivo que a IAP tá tão atrasada na nas IAS que ela precisava de uma desculpa para para não ficar tão feio na foto. Ela publica um paper dizendo: “Ah, as não fazem não tem sinais de que realmente estão raciocinando”. Fala: “Você jura, Sherlock?” Ele ele meio que publicou como paper, é um paper. Ah, dizendo uma coisa que todo mundo já sabia, não tinha nenhuma novidade nisso, então não foi surpresa. Tanto tanto esse da Apple, quanto aquele estudo da Antropic, acho que tem vários desses caras que estão batendo em coisas que que quem estuda, quem acompanha sabe que são óbvias, mas acho que batem um pouquinho no hype daquilo que a gente falou dos dos caras estavam falando que amanhã vão estar na na AGI, aquela coisa toda. O problema é que o paper foi mal escrito. Aí eles colocaram o paper no cloud da Antropic para e fizeram um paper gerado pelo cloud, the illusion of illusion of thinking, aonde ele dá debunking no paper da Apple, dizendo onde estão os erros. Só que ele comete mais erros nesse paper também, porque obviamente ele não é um acadêmico, então ele ele só parece ser um acadêmico. Então você tem uma sequência de papers porcaria sendo publicados. É, não tava falando daquele outro estudo da Antropic que mostra que na verdade muito do que a do que o Cloud fala, na verdade ele tá atuando para falar. Enfim, tem o que acho que é legal, assim, tem uma série de papers mostrando para essa galera que acha que a que as essas LLMs são inteligentes ou vão ou estão muito próximas da inteligência e tudo mais, mostrando que não é bem assim. Então, acho que tem maneiras de ler isso. Acho que acho que tem o lado positivo da história de olhar e falar assim: “Cara, esses caras só tão falando que não tá perto do que muita gente aí tá prometendo.” Então, aí a gente entrando nesse ponto aí, teve, por exemplo, a notícia do Microsoft Marrorana, lembra? Vocês vocês lembram desse desse problema? A Microsoft faz um press release, faz um evento, faz um mocap protótipo de um pacote de chip que tem um chip no meio, porque aquilo é só o pacote. Todo mundo acha que o quadrado é um é o chiper, não é só o pacote. E ele fala, chegamos num ponto aonde temos um chip de computação quântica viável. E aí o que acontece? Ele gera um paper. Então, temos um paper publicado. Aí, esse paper foi derrubado em um dia. Não só em um dia. Na verdade, assim, eles quiseram publicar na revista Nature, que é onde todo mundo gosta de publicar. A Nature fez um peer review. Na publicação do artigo, ele comenta dizendo: “Este manuscrito da Microsoft não representa a evidência da presença de Marrorana Zero Moldes, que é o que ele diz ter.” E aí, se você lê o press release, eles nunca falam que atingiram uma rorana zero modolde. Eles falam que ah estão introduzindo um dispositivo com uma arquitetura que pode possibilitar possibilitar ah experimentos de fusão usando futuros mahroras zero moldes. Então ele sempre fala que tem uma arquitetura, mas ele não fala que tem o Mahorana, ele não fala que tem, porque ele não tem. Essa, essa galera aprendeu com indústria de games, né? por de de falar que, ah, [ __ ] nós vamos fazer, vamos lançar um game maravilhoso, não sei o quê, não mostra nada, né, não entrega nada. Então isso acontece normalmente, não vou dizer que foi esse o caso, mas normalmente isso acontece porque Microsoft é uma empresa pública e ela precisa de querter a querter justificar os números dela. Quando os números não são bons, a ação cai. Um dos motivos do número não ser bom é, por exemplo, você ter um um custo muito alto de pesquisa, eh, de gastos internos e você precisa justificar isso de alguma forma. Como não tem receita para justificar o gasto, você precisa dizer, por exemplo, foi pesquisa e desenvolvimento em alguma coisa que daqui a pouco vai valer bilhões. E aí uma das formas de fazer isso é você demonstrar computação quântica, porque todo mundo espera que a Microsoft faça isso, mas ninguém espera que seja ano que vem. Mas eu tenho um paper dizendo que isso vai acontecer. Essa não é a primeira vez. Em 2018, a Microsoft já fez um paper desse. Ele já foi rebutado também. Ele saiu na sequência dela uma retratação do paper. Então não é a primeira vez ele repetiu. Aí a ideia do Marorana se acontecesse seria interessante que é um um cubit topológico que fala, só que ele nunca atingiu. Aí além de tudo eles soltam no GitHub dados que eles usaram para fazer o paper. Só que são 9 GB de dados comprimidos e ninguém vai gastar, alguém precisa checar esse dado, demora. Aí eles olharam o código para checar e o problema de marrorana, a ideia da da do cub topológico, existe um uma medida que eu uma mensuração que eu preciso fazer dentro de uma faixa para detectar que chegou nesse estágio. Aí o problema é que o código em dois locais diferentes, ele ele mexe no range. Então é como se num primeiro código ele ele fala que o range é isso daqui, só que na hora que vai medir ele fala que o range é isso daqui. Aí ele cabe. É como a, é que nem eu falar assim, um, é 1 m de comprimento, mais ou menos 2 m de erro. É tipo do, da questão do sigma, né? É que é que porque por exemplo na astronomia para alguma coisa ser considerada assim, tipo, realmente prova, você tem que ter pelo menos cinco sigma, é, que é uma já um intervalo de confiança muito bom assim. É, agora nesses casos, esse intervalo de confiança é tipo um sigma, sabe? Porque tipo é muito alto. É muito alto. Então, tipo, o erro é o próprio valor, sabe? Poderia ser qualquer coisa. E aí quando outros pesquisadores olharam o paper e olharam os dados, fal, cara, esse paper não devia nem ter sido publicado. Ele é tipo, é que nem um professor falou, cara, você não vai publicar essa bosta. É, é um paper ruim, então não comprova nada. Ele faz um press leas que não serve para nada. Qual é o objetivo? você inflação dela, é só isso, não tem outro objetivo. Então, Marrorana nunca foi atingido. Seria muito bacana que um dia atingisse. Ele de fato tem uma teoria em cima disso. Ah, e seria interessante que isso atingisse. E aí a gente vai agora pra ideia do Cubit. Alguém quer def, quer definir um Cubit pra gente? Bom, o Cubit é essa unidade da quântica, né, que ele é o análogo ao bit, né? O bit como falou, tem zero ou você tem um, é verdadeiro ou falso. Então você tem ali números inteiros basicamente. Já o cubit ele basicamente está entre zero e um. Então assim, ele tem uma probabilidade ali de estar em zero e um. Existe todo mundo fala: “Ah, porque ele está em todos os estados ao mesmo tempo”. Não, ele não está em todos os estados ao mesmo tempo. Ele tem uma probabilidade. Você tem ali a fórmula de probabilidade dele estar entre zero e um, tá? Quando você colapsa, quando você observa, né? Então faz ou faz a medição, você vai colapsar e ele vai ter um valor entre zero e um. Entre zero e um. Só que para você jogar de novo pro mundo real, você vai ter que ter entre zero e um. Então você vai ter ou zero ou um. Basicamente você tem que voltar basicamente pro mundo, nosso mundo, né? O mundo dos bits, porque é onde vai tá opend. Então assim, você tá no computador clássico, tem um computador quântico e aí o computador clássico de novo. Qual que é o problema? Agora vamos falar a parte, essa parte interessante que todo mundo gosta de falar é quando você fala superficialmente da mecânica quântica e aí você tem as palavras superposição e entanglement. Como é que chama isso em português? Entrelaçamento. Entrelaçamento ou emaranhamento também. É. Ou a teleportação que todo mundo gosta de falar. Então aí você, nossa, pelo amor de Deus, superposição e teleportação. Quando você fala isso para alguém da computação, ele tem um segundo problema, porque na computação a gente a gente aprende na quem fez faculdade uma coisa chamada eh ordens de grandeza de complexidade, complexidade linear, complexidade quadrática, complexidade exponencial. Então, quando eu tenho um algoritmo, algoritmo é uma sequência de passos para resolução de problema. Esse algoritmo eu consigo dizer a complexidade dele. Então eu tenho algoritmos que são rápidos, que são, por exemplo, logarítmicos, que eu consigo mesmo num volume muito grande de dados, eu consigo fatiar na metade. Eu já corto pela metade o problema, na metade, pela metade, pela metade. Então, em pouquíssimos passos eu consigo resolver um problema. Agora, tem outros problemas que são quadráticos ou são exponenciais, que à medida que eu vou aumentando a o volume de dados, ele vai ficando exponencialmente mais difícil. E aí quando você fala em superposição, aí a pessoa imagina que eu posso colapsar esse essa exponencial numa constante e eu teria tempo constante de execução, que que é um absurdo, que é um enorme absurdo. Então o pessoal pensa, então é, eu poderia pegar um problema de complexidade quadrática exponencial e transformar ela numa linear ou constante, ou seja, diminuir o tempo de processamento que levaria 100 anos para 1 minuto. Então é aí que a mente da do indivíduo explode. Aí quando a gente começa a falar em quântico, e aí por que a gente volta a falar da efeito fotoelétrico, de da história da mecânica, quanta é definido como um pacote de energia. é um uma ele só existe no mundo subatômico, ele não existe no mundo macroscópico. É, ele não existe no nosso mundo. No nosso tamanho não existe efeito quântico. Ele tudo colapsa pra mecânica clássica quando a gente tá no nosso ou então quando tá no cosmológico, vai colapsar pra relatividade. Mas a o efeito quântico só existe no mundo quântico. Quântico é subatômico. Você não é um um átomo. Se você for um átomo, você vai sofrer os efeitos quânticos. Se você não for um átomo, você não vai sofrer os efeitos quânticos. Então eu imagino que você é maior do que um átomo, portanto você não vai sofrer efeitos quânticos. Ponto. Seu coach está errado. Ponto um. Ponto dois, como a gente tá falando de quantidades minúsculas de energia, qualquer pequeno pacote de energia é energia. Isso é um sério problema, porque tudo tem energia. Então tudo tá excitado, um elétron ao redor de prótons e nêutrons tá ali excitado com energia. Para que eu possa manipular partículas subatômicas no nível quântico, eu preciso tirar a energia dela e tirar até o nível perto de zero. 0 Kelvin, não 0°. 0 Kelvin é – 300ºC. É uma, o vácuo do universo não é 0 gra 0º K, seria perto do zero absoluto. É o é pertíssimo do zero absoluto. Para que eu consiga chegar no zero absoluto daqui na Terra, eu preciso ter um aparato de resfriamento com hélio líquido e tudo mais. Absurdo. Mais do que isso, a gente tá o tempo todo recebendo chuva de partículas subatômicas que estão passando, chuva de neutrinos, por exemplo, que ultrapassam toda a matéria sólida e vai passando. Todas essas pequenas quantidades de energia que passam é energia. E se ela bater numa partícula que eu tô tentando estabilizar, ela pode flipar e colapsar essa partícula. Então, além de ter um resfriamento, eu preciso ter uma blindagem. Então, normalmente eu tenho que estar em um ambiente extremamente controlado. Isso é passo um. Por isso que você vê aqueles, você já deve ter visto imagem dos computadores quantos. Parece um povo, parece um negócio meio ele vai colocar depois uma imagem do É isso. Todo aquele aparato ali. Então, todo aquele aparato ali é isso que ele tá descrevendo para resfriar, para proteger. O chipzinho mesmo. O chipzinho é um negócio minúsculo, porque a gente tá falando de uma partícula subatômica, mas eu tenho que manter aquilo resfriado numa numa forma absurda. Esse ponto sozinho é uma coisa que eu tenho tendo, eu gosto de falar assim, as pessoas não têm noção porque eles acham que um um computador quântico em algum momento, basta ir mais rápido, basta dar mais dinheiro, em algum momento eu vou ter um processador quântico no meu celular. Não vai acontecer isso, não vai acontecer. Será? Porque esse foi um problema porque a Microsoft mostrou aquela foto do chip Marrorana. Ó lá o computador. Ah, esse é o computador. O chip tá ali no meio. É um troço minúsculo. Todo esse aparato é só para manter o resfriamento, pô. E parafriamento. Fica bonito. Sim. Fica. Então é o resfriamento e a blindagem. Eu preciso manter ali dentro resfriado. O ideal é que seja um ambiente completamente isolado. Só que não pode ser completamente isolado, porque em algum momento eu preciso medir, por exemplo, emitir uma onda de microondas para resetar o valor ou para medir o que tá naquele, porque mesmo se você isolar, cara, tem não dá para isolar tudo. Por isso que você tem um laboratório hoje que é putar na profundeza do da terra. Assim, os caras cavam a caverna na Antártica profunda para não ter. Por isso que o Marorana era interessante, que um cubit topológico, uma das ideias do topológico, entre aspas, é que ele é ele é naturalmente blindado. Essa partícula tem uma uma proteção eh natural contra esse tipo de interferência externa, vamos dizer assim. Ah, seria um dos tipos. Existem vários tipos de cubits na forma de fabricação de um cubit. Então vamos ver aqui, por exemplo, cadê? Ã, aqui o que a maioria das pessoas costuma falar são cubits supercondutores. Eu acho que esse é o mais comum. Ah, existem cubits fotônicos, que é a ideia de usar luz, trapeds, que é íon presos, acho, é assim que fala. Existe os topológicos, que é o que a Microsoft tá há 20 anos pesquisando. Então não é agora que surge o espelho, tá 20 anos pesquisando. E tem um outro que tá sendo muito interessante, que o povo tá tentando avançar, que é neutral atoms array. Eu não sei como traduz em português também. É um arrei de átomos neutros. Ele parece também ter uma correção de uma resistência maior a erros. E aí vem a notícia do Google Willow. 16 V. Eu ia perguntar isso agora de você. Exatamente. Então, teve a outra notícia, acho que foi antes da de Maran da Microsoft, que o Google lançou uma nova versão do computador quântico dele chamado Willow. Agora neste ano também o anterior a esse foi o Sikamore, que foi em 2019. Aí eu faço um gancho que 5 anos atrás, quando eu fazia YouTube no meu canal, eu fiz um vídeo quando, porque o Google ele também fazia o hype, ele quis colocar nas notícias, nós atingimos a supremacia quântica. É que a definição de supremacia quântica é uma coisa muito ridícula de de bater. É só se ele fizer qualquer conta, não importa qual conta, mais rápido do que uma CPU normal faria. Eu posso contar uma, dois, três mais rápido com computador. É só isso. Ah, isso é supremacia quântica. Aí eu eu fiz um vídeo inteiro explicando um pouco da históri. Você tem outras definições também, né? Não, tem uma definição específica. É, mas acho que a definição mais legal seria conseguir fazer algo que em um computador seria uma uma quantidade de tempo que não seria factível. Sim, sim, sim, sim. O grande problema é esse, que assim, a maior parte das pessoas traduz isso como, ah, ele ele já é funcional. E isso é uma prova de conceito no máximo, né? Sim, sim. Exat. Exatamente. Isso. Uma era só uma prova de conceito. Então, o maior problema é que naquela época o Google Sicamore ele tinha 54 cubits. E aí ele fez a tal conta que levaria 1000 anos para um computador normal fazer. ele fez em 2 minutos, que era só um gerador de número aleatório. Ah, isso é é tão mal explicado pelos jornalistas que aí a IBM apareceu, falou: “Cara, bacana. Se eu for, se força bruta, ah, para fazer esse número aleatório, que é um número gigante, eu posso simplesmente gerar isso no meu supercutador, que eu tenho espaço, eu posso e trocar processamento por espaço e pré-calcular todos os números no meu storage. Eu imagina o storage de petabyte só com número aleatório. Aí ele fala: “Eu posso fazer isso. Tenho o meu, eu tenho o IBM Summit, que é um super computador gigantesco, e eu gasto um dia inteiro só gerando esses dados e fazendo força bruta. Aqui dentro eu encontro o número que você tá precisando e ponto. E eu faço isso em dois dias. Aí depois disso, e outros pesquisadores foram atrás e conseguiram fazer em computador caseiro depois o mesmo problema. é uma questão de otimização, é que não tem problema, eh, é só uma prova de conceito. E esse que é o problema, que o jornalista coloca como se ele já fizesse tudo, sendo que o próprio Google nunca falou isso, ele só falou que não, a gente conseguiu estabilizar cubits suficientes para fazer esta conta besta, né? a gente sabe que é uma conta besta. Ã, aí quando eles lançaram o Willow, o Willow ele dobrou a quantidade de cubits, foi de 54 para 105, se eu não me engano. E o grande lance é que eles estão tentando melhorar a correção de erros. Agora, lembra que de 2025, que é agora até 2019, foram 6 anos para ir do Google Sikamore para o Google Willow. Aí, dessa vez o Google foi mais prudente. Eu eu gostei de ver isso porque ele deu um roadmap. Então ele chama o o Google de Milestone 2 de um roadmap até seis. É, eu acho que existe uma evolução nessa conversa que assim há há alguns anos atrás não se falava em correção de erro, então ficava todo mundo falando: “Ah, a gente conseguiu mais cubits, mais cubits, mais cubit”. Isso não quer dizer nada. Você tem muito mais cubits, só que você tem uma uma taxa de erro absurda, não vale nada, né? Então, exatamente, eu acho que tem uma evolução nessa discussão, né? Até porque acho que as pessoas entenderam que não adianta ficar só agora dando prova de conceito, prova de conceito, prova de conceito, não vai valer nada, né? Então, acho que já tem uma evolução nessa história. É, inclusive eu gostaria de citar que os paper do Willo é muito bem escrito. Ele é muito bem escrito. Assim, normalmente os papers do Google são bons e os jornalistas não sabem ler. É. E eles deixam tipo tudo muito explicado. Hoje mesmo eu tava lendo um de IA deles e era assim, tipo, qualquer pessoa consegue entender assim, eles não não entram nos termos científicos, eles tipo e explicam muito bem passo a passo. É o o que eu acho que tá faltando em alguns desses papers, você já vê um outro dessa forma, é um é um capitulozinho dizendo o que isso não significa. Então, só que aí o problema é que o New York Times faz o headline, Google Willow consegue resolver um problema que o computador normal levaria 10 trilhões de anos em 5 minutos. E é isso. E eu acho que isso isso também é questão nem e tipo assim resolveria porque é o que eu falei, negócio do Big Bang lá lá tipo no artigo do Big Bang tem uma sessão falando assimica e a gente tem problemas que a gente não vai resolver. Um deles é mesmo que esse artigo depois explicasse, 90% das pessoas vai ler o título. Sim, né? Então, óbvio que não vai resolver, mas acho que a gente ter cuidados maiores. Então, mas aí entração que eu coloquei, tipo, a headline que o jornalista vai colocar, entendeu? Tipo, não, o problema não é o artigo, o artigo tá muito bem escrito, tá? Tipo assim, ele já tá, o que não vai fazer esse. Mas acho que isso falta em muitos papers. O problema não é nem o paper, é o paper quia falar tá bem escrito. O problema é com a é noticiado o paper. Então é é o veículo de comunicação que não sabe o que tá fazendo. E aí pior ainda quando você vai pra social media, se você vê um vídeo do TikTok falando, ele começa assim: “Meu Deus, o Google Willow, ele fez um problema de 10 trilhões de anos em 5 minutos”. E é assim que o vídeo acabou o TikTok. É. E assim, eu eu acho que a questão da tecnologia, eu vejo uma diferença entre os papers da tecnologia e os papers da astrofísica, física, enfim, eh os papers da tecnologia tem essa questão que muitos vê de empresa e eles precisam falar tipo: “Olha, alcançou o impossível e é por isso na astrofísica não precisa disso.” E mesmo assim acontece, tipo, a publica alguma coisa lá tipo e fala: “Olha, a gente não mostrov provou que o Big Bang tá errado”. E aí a próxima notícia é tem coisas que não serão resolvidas. Como a gente falou, quando você vai para pra social media, todo post hoje, todo vídeo de YouTube ou é game changer ou é hip, né? Alguma coisa morreu. É, é. Ou revolucionou ou morreu. É, isso não tem a ver com qualidade de paper, isso não tem a ver com entendimento de jornalista, isso não tem a ver com este problema. editorial de todos os meios de comunicação. É, mas acho que não é só meio de comunicação, é é o executivo que tá no LinkedIn, é o cara que tá na rede social, é o assim, é a coisa da economia da atenção, é um problema. Algo que não vai mudar. Então eu acho que única coisa que a gente pode dizer, não acredita. Ponto. Mas o fato é o o a ideia do Cubit é bacana porque tem de fato todas essas características quânticas. Então isso existe mesmo. O primeiro Cubit, ele nasceu no Japão em 1999. Ah, então demorou 20 anos pra gente chegar no Sicamore, mais 6 anos para chegar no Willow. O Willow ele é um Milestone 2 de um um roadmap teórico da cabeça da Microsoft, então vozes da minha cabeça que ele vai subindo de de 100 100 cubits para 1000 cubits para 10.000 cubits para 100.000 1000 cubits para 1 milhão de cubits com intervalos que eles não estimam, mas se você levar em consideração do cicamor will na faixa de 6 a 10 anos. Então a gente tá falando aqui num melhor caso em 40, no pior caso 70 anos pra frente. É o milstone nesta direção. Ah, pra gente ter na ordem de 1 milhão de cubits. E aí eu vou falar o seguinte, 1 milhão de cubits não é absolutamente nada, não é? Nada, porque todo mundo tá pensando agora, ah, nossa, 100 cubits aí saiu, surgiu a notícia do computador da China, ah, a China vai matar todo mundo. Tem a notícia que fala assim entre quats, a IBM deveria ficar preocupada porque a IBM é um dos grandes players de quântico. E a IBM tem um road map aonde ela quer ter ah 4000 cubits. Tinha um road map assim, 4000 cubits 2026. Eles silenciosamente reeditaram o roadmap. E os 4.000 agora tão para 2040, alguma coisa do tipo, porque que nem você falou, eles começaram a entender que não basta só fazer cubits, ele tem que corrigir o erro desses cubits. E aí você tem a o Zuonzi 3, que é um que é ele tem o tamanho do willow com 105 cubets, diz que vai chegar em 500 fontes da minha cabeça. Ah, e aí tem, ele tem faz o, não sei se é a tradução do artigo, alguma coisa assim, ele fala que rodou 380.000 tarefas nesse computador de 26 milhões de usuários de 139 países. Aí você fala: “Mas como assim? Você precisou de 66 usuários para rodar uma tarefa assim, uma 67 fizeram a tarefa no papel e um escreveu pressas”. Foi tipo, não faz nenhum sentido essa afirmação que ele fez, entendeu? Aí tem a um um outro cara que falou que fez a afirmação, ele é CEO de uma empresa de Quantum Security Encryption e que tá vendendo produtos para banco para se proteger da ameaça de quantum computing. E a IBM tem hoje tem o Condor. O Condor tem 100, tem 1000 cubits aí. Esses números parecem números grandes. 1000 é nada. 1000 não é 1 cubit de verdade. 1 milhão não é nada. 1 milhão de cubits não é nada. Eh, as pessoas não entendem essa diferença de tamanho. E aí vai, vale entender o seguinte, quando a gente fala em cubit, um cubit sozinho não serve para nada. Ele tem erro nesse cubit. É muito difícil você estabilizar um cubit. Ele fica exponencialmente mais difícil quanto mais cubits em sequência você vai colocando. Então, quanto mais longo for a cadeia de cubits, pior essa cadeia. e vai ficando pior ainda com a profundidade dos gates. Então tem uma tem uma diferença, tem dois tipos de computador quântico, não só de materiais, mas de categorias, que é o universal gate quantum computing e os outros tipos. Aí, por exemplo, tem a empresa de Wave, que eu tava falando agora, que eles vendem um computador quântico que tem 2000 cubits. Eles vendem como o maior maior quantidade de cubits num computador, só que eles não são universal gate, eles são quantum aniling. Aniling, ele é um processo ah, como é que eu defini? Eh, enfim, ele não é ele não é um computador universal de portas. A única ele só serve para fazer eh pro achar excluir o local mínimo de uma função. Ele é feito para otimização. Ele é feito para achar o mínimo de uma função. É só isso que ele sabe fazer. Aquele artigo que que eu mostrei que ele fez uma conta, ele é uma conta de otimização de uma função. Ele não consegue, por exemplo, rodar os tais mágicos algoritmos de quebrar encriptação. Por ser quanto aniversal gate, ele é mais fácil de produzir e tem menos erros porque ele não faz tudo que um cubit faz. Ele não é. Portanto, The Wave, esse é o grande problema que ninguém entende, ele bota a palavra quantum, ele todo mundo acha que ele é quântico igual do Google, não é igual do Google. Tanto que ele só conseguiu vender um computador desse durante toda a história dele. Um só ele conseguiu vender. Ã, e esse é o maior problema, porque ele não tem receita nenhuma. Ele tá queimando dinheiro como se não houvesse amanhã. Aí o Willow que tem 105 cubits, isso ele na verdade provavelmente é só um único cubit lógico. E o restante? O restante é para correção de erros, porque acontece assim, como eles não conseguem corrigir o erro, eles rodam vários e é muito parecido com o que acontece no computador no espaço. Em vez de proteger, roda três ou quatro ali e aí se algum distorce, o cara refaz o cálculo, entendeu? Porque não faz sentido. É muito difícil você corrigir o, é mais caro você corrigir o erro ou no caso de quântica é mais difícil. Então ele, [ __ ] roda um monte ali para ver o que que tá dando. No caso de computação normal, a gente tem esse problema em mídia física. Então, se você olha em ciência da computação, tem uma área só chamada eh ciência eh teoria da informação, que é o cloud Shannon, que ele define como eu trafego informação digital em mídias analógicas, como cabo e tudo mais, e todos eles vão ter um erro embutido. Uma das formas de você corrigir o erro da forma mais ingênua é eu mandar duas cópias da mesma coisa, que se esse daqui tiver um problema, eu tenho uma cópia para resolver esse problema. que isso gasta o dobro do espaço, é altamente ineficiente. E então eu separo em duas formas. Quando eu tenho, por exemplo, uma conta de banco, CPF, RG, eu tenho um dígito verificador. Ele só me diz se tem um erro, mas não me diz aonde tem um erro. Num pacote de rede, ele tem, ele manda junto uma redundância que não é o dobro da informação, mas se tiver um do pacote de no disco, num CD, por exemplo, ele tem o suficiente de informação espalhado estrategicamente ao redor do disco, que se eu riscar um disco, eu ainda consigo ter um bit redundante, eu detecto aonde tá o erro e corrijo o erro. É por isso que todo mundo pode riscar o CD na camiseta e ele mantém o dado, porque ele tem mais do que o dado lá. Isso acontece em transmissão ã de internet, por exemplo, 3G, 4G, 5G, todos eles tm correção de erro, porque no nas ondas eu vou ter interferência, eu vou ter uma série de coisas. Na pior das hipóteses, quando eu não consigo recuperar o erro, o protocolo me manda repetir o pacote. É assim que funciona protocolo de rede. Se ele não consegue corrigir o erro só com o dado que tá ali, ou seja, ele passou do limite de erro que eu consigo resolver, eu peço pra origem me mandar um novo, que aí é mandar uma nova cópia, entendeu? Agora, no caso de Cubit, ele é tão sensível, mas tão sensível, que só uma cópia não é suficiente. Eu preciso ter 100 delas. Esse é o nível. E 100 é bom, porque antes era 1000, eu precisava de 1000 para ter o equivalente, já reduziram para 100, já reduziram para 100, entendeu? Então a gente quando você fala 100 cubits, você tem que se perguntar 100 cubits o quê? Físicos ou lógicos? Tem essas duas, essa pergunta tem que ser feita. Se for físico, você não é nada. Não é absolutamente nada. 1000 não é nada. 1000 não é nada. 10.000 não é nada. 1 milhão não é nada. Não é absolutamente nada. Agora, aonde que isso é importante? Aí vale aonde que todo mundo tem medo que se chegar a computação quântica vai dar merda. É, vai cair toda a criptografia de banco, de tudo. Mas aí vamos lá. Tu tens papo? Tem. Esse é o papo mais comum, né? Mas vamos lá. Que que acontece quando você tiver computador quântico funcional e acessível, né? que uma coisa tem um computador quântico só a CIA usa. Outra coisa você ter um computador quântico que um hackerzinho vai conseguir ter acesso para fazer alguma coisa. Os bancos já vão estar usando um outro algoritmo que não vai ter esse problema. Então existe uma transição aí. Aonde que você tem problema real? Você tem todos os, para dar um exemplo, todos os governos já pegaram um monte de mensagens criptografadas e guardaram. Eles não conseguem ver o que tá ali. Então você tem mensagem de 40 anos atrás, de 10 anos atrás, de 5 anos atrás, de um ano atrás, que os governos que a CIA, que todos pegaram e não conseguem ver. A hora que esses caras tiverem um computador quântico para quebrar isso, aí sim eles vão poder ler essas mensagens. Elas vão ser relevantes? Não sabemos. Algumas serão, algumas não serão. Mas o o da a tua conta de banco, cara, muito provavelmente isso vai ser resolvido antes de de virar um problema. Agora vamos lá, vamos explicar o que significa isso de verdade. Quando eu fiz o meu vídeo sobre supremacia quântica 5 anos atrás, surgiram informações novas depois.

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