ECONOMIA, POLÍTICA E O PLANO DA DIREITA PARA O BRASIL EM 2026 (com Ratinho Jr.) | Market Makers #245
0[Música] como é que tá o posicionamento da direita para 2026? Porque no discurso claramente eh vocês estão muito bem alinhados. Hoje nós temos um cenário, uma safra de governadores que possivelmente deve ser a melhor dos últimos 30 anos. tem a ousadia de dizer que o Brasil tá sendo segurado por esses governadores. Se não tivesse hoje uma boa safra de governadores, muito possivelmente a situação do país seria muito pior. O que nos move hoje desses esses governadores que você falou de, vamos dizer centro direita, né, que eh tanto se fala, é uma causa e a população não aguenta mais essa esse extremismo, essa briga ideológica que não tá não coloca comida na mesa da dona Maria. Há uma consciência coletiva natural no sentido de olha, seja lá quantos candidatos tiverem, quem tiver o Bernad no segundo turno, mas vamos ter que se ajudar. A minha obrigação por fazer parte de uma nova safra da política do Brasil é implantar uma cultura que, infelizmente, na, em especial no setor público, não foi implantada diferente do privado e diferente diferente de países de primeiro mundo, que é a cultura do planejamento. Um prefeito, um governador assume o car, ó, eu vou tocar meu minha fazer minha parte aqui, o próximo que vier que se vire. E nós implantamos um projeto de um planejamento a longo prazo pro estado do Paraná. Quando eu assumi o governo, o PIB do Paraná era 440 bilhões. E o ano passado nós batemos 720. Esse ano nós vamos passar 750, 760 em 7 anos, 8 anos. Quer dizer, que é um um bom feito, vamos dizer assim, em termos de de crescimento econômico. Como é que a gente conseguiu isso? com organização financeira, tendo coragem de falar pra população a verdade, olha, isso tem que ser feito, senão o estado não consegue entregar benefício. Pensando em 2027, que que deu muito certo no Paraná que você falaria, cara, você vai assumir esse país, olha o que a gente fez aqui, tenta fazer igual que pode ter certeza que vai dar certo. Problema do Brasil às vezes não é dinheiro, é falta de projeto. Nós não temos projeto de infraestrutura. Destravar o Brasil. Hoje o empresário vive num país que é travado. Essa crise agora diplomática aí, Brasil e Estados Unidos, esse tarifá, como é que atingiu o estado lá e como é que tá a sua visão sobre isso? O governo federal não entendeu que é a política que vai resolver isso. Isso agora é a diplomacia que o Brasil tem muita capacidade. Acho que foi um erro do governo federal não é querer lidar isso como política, né? Uma hora fazendo piadinha, outra hora achando que era uma brincadeira do Trump e quando foi ver o negócio sera sério. Nós estamos sendo governado pela década de 50 a 40 anos. Muito obrigado. Fizeram a sua parte. Com seus erros e seus acertos trouxeram o Brasil até aqui, que é um país maravilhoso. Eu acho que o Brasil tem que virar uma página. Eu acho que a nossa geração tem que assumir o Brasil. Então, acho que muito obrigado. Já fizeram a sua parte. Agora vamos deixar a gente tocar um pouco. Vai perguntar se ele vai sair candidato 2026 ou já deixou claro ali que o desenrolar se no que depender do Cassab, pelo que a gente tá escutando aí, né? É, exatamente, né? [Música] Sim, sim, sim. Tá começando mais um Marketmaker. Seja bem-vindo ao podcast da família investidora brasileira. Eu sou Thiago Salomão, tô com ele, nosso CEO e fundador Josué Guedes. E tô até bem vestido hoje porque convidado especialíssimo, hein, Josu. Verdade. Eu tô de empreendedor aqui. Não, você é CEO, é CEO de startup. Você tá tá bem demais, Josu Ratinho Júnior aqui com a gente, cara. Que que satisfação ter o governador do estado do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior, nascido em Jandaiá do Sul, no Paraná. Jandaia. Jandaia do Sul. Pô, 19 de abril de 81 é novo, hein? Governador. Tá com 40 44 aninhos. Sou de S de Júnior para cá. De S J para cá. É um bom marco temporal, né? Bom, o nome entrega, né? Filho do conhecido apresentador empresário Carlos Massa, o Ratinho. O Ratinho Júnior iniciou sua trajetória política muito jovem. Começou aos 21 anos quando foi eleito deputado estadual pelo Paraná, tornando-se um dos mais votados do estado. Depois cumpriu dois mandatos como deputado federal. se destacou em comissões importantes na articulação de pautas relevantes antes de assumir e antes de assumir o cargo mais alto do executivo paranaense, ele também ocupou a secretaria do estado do desenvolvimento urbano, posição que lhe permitiu conhecer a fundo a necessidade dos municípios do Paraná e em 2018 foi eleito governador e em 2022 foi reeleito em primeiro turno com uma votação histórica. Eh, o Ratinho Júnior tem se destacado, né, como um dos nomes possíveis paraa presidência em 2026, né, representando o lado, o espectro da direita no Brasil, nomes como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, o Caiado e o Zema, que já esteve aqui no Marketmers. Ratinho também aparece entre esses nomes. E aqui dentro do mercado financeiro a gente já ouviu muito eh falar do Ratinho quando a gente já teve papos sobre a Copel semanas atrás, quando o Renato Feder veio aqui, foi secretário de educação do estado do Paraná, agora tá em São Paulo. Então vamos ter um papo muito legal sobre o futuro do Brasil, sobre o que o Ratinho Júnior tá fazendo lá, quais os planos políticos dele daqui pra frente. Então se prepara aí na cadeira ou na academia ou na sua maratona aí onde você estiver ouvindo esse podcast que vai ter uma bela aula. Mas antes, recado dos nossos patrocinadores, né, Josu? Exatamente. Começar com a Ovo, a nossa super assessoria de imprensa está com a gente desde o início do market makers. São 3 anos de market makers e 3 anos com a OVO, prestando um serviço diferenciado para empresas da nova economia e do mercado financeiro. Então, se você tá procurando uma assessoria para te atender, vai lá em ovocom.com.br e clica em contato. O link vai tá também aqui na descrição do vídeo e do podcast que você tiver ouvindo. E tem também a Maismu, né, Josué? Nem precisa falar porque olha quantas vaquinhas temos aqui na mesa. Você tá assistindo já viu que tem alguém aqui nos prestigiando, né? Caramba, cara. Maismu. É incrível essa marca. que a gente já consumia, já admirava muito eles e agora eles estão com a gente, né, Josu? Não só nossos patrocinadores oficiais agora, não só junto com a gente, como também trazendo presente pros nossos convidados. Você tá aí com a sacola para o governador presentear o governador com algumas coisas da Maismur aqui. Opa, obrigado. Então, o governador já recebendo, ó, dentro dessa sacola aí, governador, só para você saber, você vai encontrar cinco bilhetes dourados. Cada um deles é um vale R$ 100 em compra no site da MaisMu. E a ideia é que você espalhe o valor da marca para pessoas que são importantes para você, né, Josu? Legal. Exatamente. E é legal também falar que a MaisMUL tá na bolsa aí os produtos, né, tem diversos produtos aí dentro. Eles vão desde linha de snacks até e produtos para quem gosta de ir pra academia. E além de estar nessa bolsa que a gente entregou, eles estão na bolsa também, porque eles fizeram a listagem deles na before, que é a bolsa de acesso, né? Então, para pequenas e médias empresas, hoje já existe no Brasil afor, a MaisMu. Aí tem o ticker dela, inclusive, ó, MU 4. Eles fizeram a listagem deles lá recentemente, são, é, é negociado, não é na B3, né? É nessa outra bolsa de acesso. Eh, mas é uma empresa que a gente gosta, fecharam essa parceria aqui com a gente e agora a gente tá espalhando essa palavra aí também. É isso. Então, se você quer, obrigado pelo presente, que isso, governador, aproveite. Se você quiser aproveitar os os produtos da Maismu, você já conhece também. Se você quiser ser sócio da MaisMu, vai lá na B4, você pode investir diretamente pelas corretoras que atendem a Bfor Itaú. Genial. E tem mais algumas outras também já estão lá na B4, que você pode negociar diretamente. Bom, dados recados, Josué Guedes, vamos começar. Posso puxar a primeira pergunta? Sempre ten um sorço contigo. Eu acho que acho até sei qual que é a pergunta, né? Mas governador, primeiro obrigado por ter vindo aqui para São Paulo. Pô, valeu demais. A minha pergunta é introdutória, a gente sempre gosta de deixar o convidado falar bastante, mas eu já queria abrir com um evento que para mim foi muito marcante. Recentemente a gente teve a Expert XP, né, um dos grandes eventos aí promovidos pela XP no mercado financeiro. Eles colocaram no mesmo palco você, o Caiado e o Zema, né, governadores do e o Tarcísio, desculpa, o Zema t com o Zema na cabeça que já veio aqui. três governadores que t feito um excelente trabalho e um discurso muito alinhado dos três, porém percebe-se que os três olham para 2026 como uma possibilidade de concorrer à presidência. Como é que tá o posicionamento da direita para 2026? Todos devem sair candidatos ou chegando lá na eleição, talvez esse haverá uma um uma convergência para um nome só. Enfim, existe já uma estratégia sendo traçada. Eu sei que falta ainda um bom tempo, né? E na política muita coisa acontece, mas como é que tá sendo o alinhamento da dire? Porque no discurso claramente eh vocês estão muito bem alinhados. Bom, Salomão, obrigado pela oportunidade, Josué. Um prazer estar aqui com vocês nesse podcast que é uma referência hoje pro setor financeiro, né, e que traz tantas personalidades para falar de diversas pautas dessa área e para mim é um privilégio estar aqui. Obrigado pelo convite. Eh, veja, eu acho que existe hoje, o primeiro é importante a gente ver o cenário atual dos atores políticos no Brasil, né? Hoje nós temos um cenário de de uma safra de governadores que possivelmente deve ser a melhor dos últimos 30 anos. Uhum. E quando eu falo isso, não falo de nem de partido político, eu falo realmente de qualidade na gestão. Eh, e e isso também não de forma regional. Se você pegar Nordeste, você pegar norte do Brasil, você pegar o Centro-Oeste, Sudeste, Sul, você tem bons governadores, bons quadros e ainda tem a ousadia de dizer que o Brasil tá sendo segurado por esses governadores. Se não tivesse hoje uma boa safa de governadores, muito possivelmente a situação do país seria muito pior. Eh, então existe uma boa safra, né? E naturalmente essa boa safra, ela vai em algum momento se posicionar para ganhar espaço. E acho que o que hoje o que nos move hoje nesses esses governadores que você falou de, vamos dizer centro direireita, né, que eh tanto se fala, é uma causa, não é só a questão da candidatura em si, é, ou da construção da candidatura, né, porque a candidatura só vai acontecer lá na frente se tudo der certo. Mas uma construção de candidatura do próprio Zema, do Caiado, do Tarcísio, possível, a possibilidade de ter uma candidatura minha do Eduardo Leite, é uma causa de fazer virar uma página pro Brasil, né? Acho que e se você perguntar hoje pra população e qualquer pesquisa que você pegue, você vai ver que 60% ou mais, tem casos de até 69% em algumas pesquisas que a população não aguenta mais essa esse extremismo, essa briga ideológica que não tá não coloca comida na mesa da dona Maria, não resolve a vida do filho dela numa melhor educação. Então as pessoas estão cansadas, querem alguém que apresente um projeto de país. Por isso que eu falo que a gente tem que trabalhar em cima de uma causa, que é modernizar o Brasil, poder transformar o país, eh ter um uma gestão que gaste menos do que arrecada para ter equilíb equilíbrio nas contas, para que você possa atrair investimento. O investidor, o dinheiro é muito cauteloso. Se você não demonstra realmente responsabilidade naquilo que você tá fazendo, ele não vem para se investir no Brasil. o investidor, ele tem um mapa munde para poder escolher onde ele quer colocar o dinheiro dele e ele quer quer colocar onde tem mais segurança. Então eu acho que existe hoje um ambiente eh eh desses de uma safa de bons governadores que querem realmente trabalhar para virar essa página. Eh, agora, se todo mundo vai estar unido num primeiro turno, se todo mundo vai sair, aí são consequências que questões partidárias que envolve, que não é tão simples, né? os partidos também têm a preocupação de fazer deputados, de fazer senadores, eh de fazer governadores. Então, tudo isso entra numa numa avaliação partidária. Eh, eh, não sei se é inteligente todo mundo ser estar somado num primeiro turno. Daqui a pouco é bom que tenha vários candidatos até para opção pra população para engrossar o debate em termos de proposta pra população. E daí num segundo turno, pode ser que aquele que tiver condições de que represente e eh essa causa, né, represente esse projeto de país, aí sim há essa convergência. Uhum. Eu acho que já existe uma consciência coletiva entre esses atores que você falou e que eu falei que eh aquele que tiver condição de estar no segundo turno em em capacidade maior de de vitória, aí sim todo mundo vai se ajudar. Excelente. Às vezes a a eu sei que às vezes a a ansiedade da imprensa e da próprio mercado, né? Gostaria que 26 fosse agora, mas ainda nós temos um longo tempo. Sabe que o mercado financeiro ele costuma antecipar eh os eventos eh o o preço negociado no mercado financeiro é é algo futuro trazido a valor presente futuro. E as eleições costumavam fazer preço no mercado uns se meses antes. Aí aumentou para 12. E, pô, janeiro desse ano a gente já falava, até ficou ganhou o apelido por causa de um gestor que chamou do Tarcísio Trade, né, falando do de uma agenda de que poderia trazer pro Brasil, que aí o Tarcis era só um personagem, porque poderia ser qualquer um desses nomes ligados a à direita, mas pô, 18 meses antes da eleição. Então, talvez tenha um mix de ansiedade, mas eu acho também, governador, que tem uma uma necessidade mesmo, preocupação grande, né? A gente tá diante de um cenário econômico complexo que a gente vai ter que enfrentar um ajuste fiscal inevitavelmente. E a gente não tem visto no governo atual as medidas necessárias para resolver isso agora. talvez vai resolver em 2027, mas teve 4 anos para fazer isso. Então o mercado começa a ficar discrente. O mercado não gosta de incerteza, né? Quanto mais certeza, maior a volilidade. É isso mesmo. Ô governador. Então, só para ver se eu entendi bem eh a estratégia e aí perguntando um pouco mais da sua visão sobre o momento e qual que seria a melhor forma de chegar em 2026 num projeto que aqui a gente tá falando que seria eh a direita voltar ao poder, né, ou chegar ao poder. É, na sua visão, a melhor estratégia então seria os governadores que tm potencial de chegar a um segundo turno, lançarem suas candidaturas para se unirem lá na frente. Eh, na sua perspectiva, essa seria a forma mais adequada de tentar levar uma candidatura pro segundo turno em 2026? É, eu não acho que e essa é a estratégia ideal. Eu acho que é algo que vai acontecer naturalmente, porque é muito difícil você ter a convergência de todos os partidos numa numa aliança já de primeiro turno. Eh, eh, é natural que os partidos políticos queiram ter um desempenho eleitoral com candidaturas. Então, muito provavelmente, eh, os partidos acabem lançando candidatos a presidente, né, como nas outras nas outros cargos também, eh, para ocupar esse espaço e e engrossar o debate, como eu falei, também não sei se é inteligente essa união logo no primeiro turno. Primeiro que a gente não faz nenhuma combinação, não existe assim, ah, centro governador, vamos combinar isso, não, é uma coisa que vai acontecendo com a política, com a conversa partidária. Eh, cada governador tem um pensamento, tem um um estilo de trabalhar, tem algum tem um um desejo, né? Alguns podem até abrir mão, outros não, né? Alguns são candidatos de qualquer maneira. Então mas eu acho que é uma há uma consciência coletiva natural no sentido de olha, seja lá quantos candidatos tiverem, quem tiver oportunidade no segundo turno, nós vamos ter que se ajudar. Eu acho que é isso, é uma uma realidade que existe. Perfeito, governador. Eh, queria saber aí fazendo uma autoavaliação de como que foi essa essas duas gestões, né, à frente do do estado do Paraná. Eh, até para mostrar um pouco para um público, a gente fala predominantemente com eh região Sudeste aqui e talvez nem todos tenham uma noção do que está acontecendo no estado do Paraná. O quando o Renato Feder veio aqui, ele já falou um pouco. Eh, a gente tem alguns casos de empresas de estadas na bolsa que nos dá uma uma notoriedade maior. Mas até pegando aqui pesquisas, né, que saíram, né, o você tem uma aprovação de mais de 80% eh no na sua gestão no no estado do Paraná, né, e a sua reeleição foi com uma votação também histórica. Eh, o que que tá acontecendo no estado do Paraná? eh, como você pegou o estado e como você está entregando, né, pensando que agora eh você vai ter que formar um sucessor. Eh, como é que como é que você resumiria esses 8 anos do estado do Paraná? Eu penso, Salomão, que a gente conseguiu colocar eh em prática aquilo que foi planejado, né? Eu eu eu tenho sempre falado nas oportunidades que eu tenho que a minha a minha obrigação por fazer parte de uma nova safra da política do Brasil é implantar uma cultura que infelizmente na em especial no setor público não não foi implantada diferente do privado e diferente diferente de países de primeiro mundo, que é a cultura do planejamento. Nós temos o hábito no Brasil, vou dar um exemplo de, não tô dizendo que todos, né, mas geralmente um prefeito, um governador assume o car, ó, eu vou tocar meu minha fazer minha parte aqui. próximo que vier que se vire. E nós implantamos um projeto de um planejamento a longo prazo pro estado do Paraná. Eh, tem algum tem dois ditados que eu gosto muito, que eu sempre falo, que é quando você não sabe qual estrada que aonde você quer chegar, qualquer estrada serve. Então, nós optamos em não pegar qualquer estrada e saber aonde nós queríamos chegar. Nós sabíamos disso. E tem uma outra frase que é quando quem planeja tem futuro, quem não planeja tem destino incerto. Então nós optamos também por ter futuro e não ter um destino incerto. Isso em cima de um planejamento, sem inventar roda, nada daquilo que a a China já não fez, que o Japão já não fez, que Israel já não fez, que a Alemanha já não fez, que os Estados Unidos já não já não fez. São coisas que eles já fazem há muito tempo e o Brasil ainda não aprendeu a fazer isso. E eu acho que a minha obrigação como eh eh representando uma nova safra da política é justamente implantar uma nova cultura de planejamento no setor público. E nós fizemos isso no Paraná. Então, primeiro, eh, eu, quando eu assumi o governo, o PIB do Paraná era 440 bilhões. Eh, o ano passado nós, eh, batemos 720. Esse ano nós vamos passar 750, 760. Quero virar o ano que vem, se Deus quiser, finalizando o meu mandato com mais de 800 bilhões, que é quase dobrando o PIB, se a gente não chegar a dobrar, que eu acho que a gente tem muita chance, eh, em em 7 anos, 8 anos, quer dizer, que é um um bom feito, vamos dizer assim, em termos de de crescimento econômico. Nós estamos já há 3 anos consecutivos, sendo o estado que mais cresce a atividade econômica, segundo o Banco Central, peguei o estado com a sétima educação do país. Hoje nós somos a melhor educação do Brasil há 5 anos. Passamos a ser por quatro vezes o estado mais sustentável seguido, segundo um ranking de competitividade entre os estados. Eh, somos o segundo polo automotivo, o que mais gera energia no Brasil. Eh, somos o supermercado do mundo, passamos a ser um grande produtor de alimentos. E quando eu falo produtor de alimentos, não é produzir soja e milho. Isso é muito bom. Só que a gente pega essa só, esse milho e joga num num num navio e manda engordar os porcos e os frangos dos asiáticos. Nós estamos perdendo dinheiro. Então nós passamos a industrializar tudo aquilo que nós produzimos no campo. Então o Paraná hoje ele eh ele multiplica vezes 4 x 5 x 6 aquela saca que iria pro navio. Isso tudo congelado com frigorífico, gerando emprego, gerando renda. Então, eh, isso aumentou muito a nossa economia e deixou muito dólar eh no nosso estado através das exportações se transformando no supermercado do mundo. Então, acho que a gente conseguiu avançar muito eh em cima dessas vocações que o estado tem e a gente potencializou. Então, enxugando a máquina pública, cortando desperdício, eh fazendo PPPs, concessões, privatizações. Eu tive a honra de ser o governador nos últimos 6 anos e meio que mais esteve presente na bolsa. eh fazendo ou PPP ou concessão ou privatização. Eh, e isso o estado fez o estado se modernizar. Agora vou fazer esse ano nós temos o vai ser o primeiro e a primeira concessão de canal de dragagem de porto da América Latina. Nós vamos entrar possivelmente agora em outubro tá na bolsa. e quero em final de eh novembro tá privatizando a primeira empresa pública de tecnologia que é nosso Celepar, para trazer mais eficiência também nessa área que muda a cada dia, não é nem nem mais no ano, nem cada seis meses, nem cada cada dia, dependendo do aplicativo lançado, muda o planeta. Então nós queremos ter a mesma velocidade que a iniciativa privada tem para prestar serviço e soluções na área de tecnologia para o cidadão através de uma prestação de serviço pública, mas com uma gestão privada. Então, quando a gente coloca tudo isso, a gente modernizou muito o estado e essa modernização acabou sendo vista pelo setor produtivo, não só do Brasil, mas de fora. Então, nesses 6 anos e meio, fechando sete, nós estamos falando de 300 bilhões a mais de novas plantas industriais no estado. Isso contabilizado, já divulgado, anunciado eh eh no Pará. Tanto é que nós estamos na no na maior geração de emprego com carteira assinada da nossa história. 82% da população adulta do Paraná trabalha e trabalha com carteira assinada. O estado que mais emprega mulher e jovem do Sul do Brasil é o Paraná. Como muita estratégia, planejamento, nós criamos lá um um em cima dessa educação que a gente conseguiu avançar e hoje ser um modelo pro Brasil. Nós eh hoje temos 500.000 1000 alunos aprendendo com programação. Nós estamos fazendo um bersário de mão de obra na área de tecnologia. Por que isso? Primeiro que o salário no setor de tecnologia é muito maior que que o mercado normal. Hoje um salário médio de um programador é de 5 a R$ 15.000 e às vezes trabalha de casa, dentro de casa. E segundo que a as 65% das profissões que ainda serão criadas nos próximos 10 anos são vinculadas à tecnologia. Então nós estamos fazendo um bersário de mão de obra. Então isso tá vindo muita empresa de tecnologia, muito startup, muitas empresas que estavam fora do Brasil, mas que tão usando o Paraná para ser o seu hub de atendimento para os seus clientes da América do Sul. Eh, fruto dessa dessa visão estratégica que nós montamos. Lente. Eh, eu queria ter uma noção de algo mais concreto, principalmente quando você falou de não inventar a roda, ver o que já era feito em outros lugares. Eh, pode dar algum exemplo de alguma medida assim que, pô, isso aqui eu vi que tava sendo feito em um país, eu trouxe para cá. E dentro disso também, governador, queria saber como é que foi a aceitação para essa esse choque de gestão, né? Porque outro governador que a gente teve aqui, o Romeu Zema de Minas Gerais, estado de Minas Gerais não costumava ser um estado muito receptivo para ideias mais modernas, liberais, então ele teve ali uma resistência maior, talvez também o mato era mais alto, então conseguiu implementar algumas coisas. Como que foi isso no no Paraná? Olha, nós fomos eh de forma muito clara falando paraa população que nós tínhamos que modernizar o estado, que o estado tinha que eh ser menos pesado para o cidadão. E nós começamos desde um pequeno exemplo, por exemplo, acabando com a aposentadoria de ex-governadores, que é um negócio que para os cofres é é pequeno pela pelo tamanho, mas é simbólico. Então você vai desde esse pequeno simbolismo entregando um jatim alugado. O estado já tinha um um avião, aviões que atendiam a casa militar. Para que tem um jato alugado? Então, entrega o jato alugado. Então, você vai ter nos medidas que as pessoas falam: “Não, pera aí, eu acho que ele tá no caminho”. E vai e vamos e fomos organizando. Paraná tinha uma empresa que era da prefeitura de Londrina chamada Sercontel. Era uma empresa de telefonia da cidade, aonde o estado tinha 40%, disputava com Vivo Tin, claro, que fatura 10, 12 bilhões, 15 bilhões no ano, devia 40 milhões por ano. O estado tinha que colocar dinheiro deporte. Você imagina uma prefeitura ter que tirar 40 milhões todo ano do seu caixo, que poderia estar fazendo posto de saúde, asfaltando a rua sem sem asfalto, fazendo galeria, melhorando a enumeração pública, reformando escola, tendo que colocar 40. Ah, mas a a Sercontel é da cidade, é um patrimônio da população. Mas pera aí, então que que que lucro que é esse pra população ter um uma empresa de telefonia que dá 40 milhões de prejuízo? Privatizei, foi a primeira empresa que eu privatizei, porque eu falei que não ia colocar mais dinheiro lá nela, que não achava justo tirar dinheiro do povo para colocar dinheiro lá. Então, a hora que você vai explicando isso pra população, fizer uma privatização, não mudou a vida de ninguém lá em Lina, não piorou a vida de ninguém, muito pelo contrário, começou a sobrar dinheiro para fazer outras coisas. Então, dessa forma, nós fomos escalando para outros setores, eh, e demonstrando que isso ia trazer eficiência para máquina pública. E, e, eh, eh, e hoje, eh, eh, os números comprovam isso. Paraná tem a melhor saúde fiscal e financeira do país. Nós somos CAPAG mais que o Capagia desde 94, o Paraná nunca tinha tido essa nota, eh, que é o grau mais alto da Secretaria do Tesouro Nacional. O mais é por transparência com as contas. Então nós temos hoje um selo importante para atrair, inclusive investimento e para ter independência financeira para aquilo que a gente precisa fazer. Eu tenho condição hoje, para você ter uma ideia, Salomão e Josué, se eu pegar todas as dívidas contraídas do estado de 20, 25 anos para trás, tem empréstimo, agência francesa, BID, BIRD, Banco Mundial, BNDS, que foram contridos para fazer alguma coisa pro estado e foram eh isso dado prazo de 20, 25 anos para ser pago. Se eu pegar toda essa dívida que nós temos mais os precatórios que eu tenho até 2029, agora talvez vai mudar aí até 2034, eu pago ela hoje e sobra 7 bilhões 800 milhões no meu caixa. Nenhum estado tem isso, que é uma dívida negativa, que é uma demonstração da saúde financeira do Paraná, fruto dessa redução da máquina pública e fruto eh desse desse dessa estratégia que nós montamos eh administrativa. E isso nos deu a liberdade hoje, por exemplo, de ter o maior volume de obras do Brasil. Tô fazendo 15 rodovias em concreto, igual é feito nos Estados Unidos, na Alemanha. Nós estamos pavimentando todas as ruas, todas as ruas, com galeria, calçada, iluminação de LED e asfalto em 323 cidades de uma vez. É o maior programa de urbanismo da América do Sul. Como é que a gente conseguiu isso? com organização financeira, tendo coragem de falar pra população a verdade, olha, isso tem que ser feito, senão o estado não consegue te entregar benefício. E a população hoje reconhece que realmente foi uma boa estratégia. Aí se me pergunta, cara, mas da onde que foi copiado? Nós copiamos primeiro achar a vocação do estado. Eh, como os Estados Unidos se especializou em engenharia, setor de serviço, eh, indústria bélica, isso é a base da economia americana. Uhum. Você pega a Alemanha, engenharia, a base da economia alemã. Você pega a China, passou ser a fábrica do mundo. Você pega Japão, tecnologia, Coreia, tecnologia, Israel, tecnologia para a indústria abérica. Fizeram disso uma base econômica. Então nós pegamos o que que nós somos bons? Nós somos bons em produzir alimento. Bom, se nós somos bons em produzir alimento, nós temos que industrializar esses alimentos, porque daí nós deixamos mais dinheiro dentro de casa e gera mais emprego. Então, vamos transformar o Paraná no supermercado do mundo. Fizemos isso com o estado. Eh, uma outra vocação que o estado tinha que nunca tinha usado esse potencial. Se você pegar o mapa da América do Sul, o Paraná tá no centro de 70% do PIB da América do Sul, que gira em torno de 1 trilhão800 bilhões de dólares. Geograficamente, nós estamos num raio de 100 a 2.000 km no máximo. Nós estamos no centro. Bom, se nós estamos no centro geograficamente, nós temos que ser o hub logístico da América do Sul. E começamos a organizar essa cadeia de infraestrutura com as concessões. Maior pacote de concessão da América Latina, 3.300 km, 60 bilhões em obra em 7 anos. Não tem nada igual dos Estados Unidos para baixo nos próximos 7 anos de em volume de obras. Nada igual, vocês podem pesquisar. Então, quer dizer, eh, o porto do de Paranaguá passou a ser o porto mais eficiente, cinco vezes consecutiva do Brasil. É o o porto que mais tem maior obra portuária na atualidade do eh do país. Então, fomos organizando para quê? que que o indú a indústria ou industrial ou quem vai abrir uma empresa, ele olha muito para fazer o grande investimento dele. Ele olha mão de obra qualificada, energia em abundância, ambiente político saudável, eh, e logística que tem muito peso na decisão. Então, quando você consegue, eh, organizar todo esse ecossistema aqui e apresentar pro investidor, você tem aí você sai na frente de qualquer outro concorrente. Então, isso que nós conseguimos fazer. quer fazer uma? Sim, sim. Eu tava pensando aqui só voltar um pouco, Atinho, acho que do governador, dos governadores desses que a gente citou aqui no começo, até o o Zema, né, ali por tá em Minas tem um protagonismo nacional, por Minas e São Paulo tiveram um protagonismo histórico no Brasil aí, né, até a república ali do café com Leite. Aí a gente tem Caiado ali no Goiás. A história do Caiado também não é tão conhecida assim, eh, nacionalmente, né? E eu acho que tem um desafio, né? Eu acho que eu enxergo esse desafio. Já vi analistas também comentando esse desafio e acho que é interessante de onde que vem essa vocação. 21 anos de idade se lançar na política. Eh, é uma história mesmo de construção dentro da política, né? Você construiu sua carreira e sua vida eh dentro da política. Eh, e tendo o pai que você tem, né? Também chama atenção, né? São alguns elementos na sua história que chamam atenção para entender tudo isso, eh, de como você chegou até governador e todos esses elementos que você traz de como modernizar o estado. Eh, pô, tem interesse em saber mais e dessa sua trajetória e por que que você resolveu entrar na política? Então, José, a a vou tentar encurtar a história. Eu sou nascido no interior de Jandaia do Sul, que é uma cidade eh hoje uma cidade médio porte, 25.000 habitantes, né? Mas tem então uma cidade pequena no interior do Paraná. Eh, meu pai tava desempregado, isso quando eu tinha 4, 5 anos de idade, resolveu ir para Curitiba procurar emprego. Ficou eu e minha mãe em Jandaia. Depois de um certo tempo, alguns meses, a gente foi morar de favor com a minha tia Márcia, que era uma irmã da minha mãe mais velha, que morava em Curitiba. E ficamos ali morando com ela até meu pai arrumar emprego e eh conseguir ter uma casa, né? Alugar uma casa, depois comprar uma casa. Eh, e eu sempre fui muito ligado a meu pai no de conviver com ele no dia a dia. E ele me levava quando eu tava tranquilo, né? Não tava na escola ou não, enfim, ele me levava a trabalhar com ele, eu gostava de andar com ele. Então eu ia trabalhar com ele, ele sempre mexeu com rádio, né? sempre foi a vida dele, a paixão dele e a comunicação. E eu com 5 anos já tava dentro de rádio. Aí eu cresci dentro de rádio. Depois meu pai conseguiu depois de uns 10 anos comprar uma rádio AM na na numa cidade da região metropolitana em Curitiba, que é São José dos Pinhais, que eu morei muitos anos lá. E eu com 12, 13 anos já tava na rádio lá aprendendo curiosidade, ficava lá depois da escola o dia inteiro passando o dia. E num período muito difícil da vida do meu pai, ele não tinha condição de pagar um foguista no final de semana para sonoplastia, que é o cara que cuida da mesa de som, né? Depois virou DJ, né? Nome mais moderno, mas até então era sonoplasta. E eu passei a fazer a sonoplastia de foguista. Depois disso comecei a gostar e daí fui comecei devagarzinho no rádio, enfim, a participar de programa, fazer um programa de notícia com notícia de esporte, fofoca e o rádio te aproxima demais da comunidade, em especial o rádio AM naquela época, né? E quando e e até meus 18 anos, eu tinha uma vida extremamente comum, pegar ônibus para pra escola, estudar, voltar, trabalhar, enfim, né? Aquela aquela vida convencional. E meu pai quando ele eh de uma hora para outra ele já fazia um programa regional lá de de de de televisão e ele deu um salto assim que em um ano transformou a vida da gente de X000 devedor para R$ 1000 positivo na conta bancária. Foi uma transformação na vida da gente. Então aquilo realmente deu uma qualidade de vida e foi uma transformação, foi assim uma coisa que mudou nossa a vida da nossa família. E eu ao longo do tempo, quando eu fui ficando mais velho, eu falei: “Olha, eh, com a vida já relativamente resolvida no sentido administrativo, financeiro, falei: “Eu acho que e a minha obrigação é de alguma maneira colaborar com a minha cidade, com o meu estado, que ajudou tanto a minha família, né? E acabei entrando na vida pública contra a vontade dele, contra a vontade da minha mãe. Eu já gostava bastante de política e acabei entrando.” Mas, mas seu pai, ele tentou entrar, né? me ele ele foi, chegou a ser deputado, odiou, ficou um mandato, não quis mais saber de política, porque meu pai é um cara que não tem paciência, né? Ele é aqueles italiano que não não eh ele fala que ele tinha que ser ditador, que daí ele ia ia dar certo. Mas ele ele odiou eh ter sido deputado e porque sabia que o ramo dele era comunicação, era o que ele gostava e acabou não dando sequência. Mas eu já gostava e ele não queria que eu fosse, queria que eu ficasse ajudando ele nas empresas, mas acabei que eu queria construir uma carreira justamente para poder mudar uma safra de geração de político do meu estado lá. E eu fui aí galgando espaço. Claro que eu me eligi eh 99% pela pelas pessoas que tinham carinho por ele, porque pouca gente me conhecia, não sei as pessoas que me ouviam no rádio AM, né, que audiência não era aquela aquela expressão. E depois eu tinha que, obviamente, construir minha carreira mostrando que eu tinha algum tipo de capacidade. E acho que a gente foi conquistando isso ao longo do tempo. E e lógico, eh aprendendo no dia a dia e quando eu cheguei no governo, eu já tinha realmente assim um muito daquilo que eu queria implantar. Uhum. Fruto de trabalhar muito, viajar muito o estado, né? ouvir muitos setores, viajar muito mundo. Eu tive a oportunidade de também conhecer muitos países viajando de de mochila, alberg, fui conhecendo países pobres, países ricos, países que acertaram a mão no desenvolvimento. Então, aí acabei a gente se vai pegando um pouco da experiência do que deu certo e aquilo que não deu certo. Teve algum país que você se ficou, nossa, a gente precisava fazer isso no Brasil, algum algo que você viu em algum país que te marcou muito nessas andanças? Ah, é assim, e dos que eu fui, Alemanha é um paisaço, né? Alemanha é um paisaço muito organizado. Japão é o Japão. É. E hoje a China é um negócio que é uma é uma a velocidade dos chineses. Claro, também é outra outro tipo de política, né? Não tem uma série de de travas, de fiscalizações que nós temos hoje, mas eles têm uma velocidade que é impressionante, né? Você foi quando pra China? Fui agora, voltei agora, só que essa fui de passeio, fui com as minhas crianças, fiz a Ásia ali com eles para para eles conhecerem. Mas eu tive na China em 2003, fui cinco vezes pra China. Fui na China quando tava em 2003 ainda eles estavam ainda na na começando a ascensão, né? Eles começaram a ascensão ali de 97 para cá, mas 2003 ainda tava começando a ascensão deles. Eh, Coreia do Sul também é um paisaço que eu tive a oportunidade de duas vezes assim, Taiwã tive eh também eu sempre quando eu fui eu fui conhecer alguma coisa, né? Então, quando eu fui pra China em 2000 eh, foi em 2000 15 a segunda ou terceira, terceira vez que eu fui para China e fui conhecer política para os idosos. Eles lá já estão calculando o seguinte: em 2050 eles vão ter meio bilhão de idosos. Eles já estão se preparando como eles vão dar segurança alimentar para esses idosos que muitas vezes não vão ter filhos ou os filhos não moram, vão morar mais com eles e eles têm que no mínimo dar segurança alimentar para esses idosos, esses meio bilhão de idosos que a China vai ter. Então a gente vai aprendendo, vendo que, né, um pouco da visão de cada lado aí, né? Uhum. Tive em Cuba, uma tristeza, né? Um povo maravilhoso, um povo pacífico, bom, carinhoso, mas lamentavelmente sem liberdade, né? Então, eh, a gente vai pegando um pouquinho de do defeito e do sucesso de cada lugar. Legal. Você ia fazer uma pergunta? Eu ia fazer uma pergunta de curiosidade mesmo. Lançou a candidatura ali com 21 anos, Ratinho Júnior já. Ratinho. É porque no rádio já era, né? Ratinho Júnior, não, na verdade assim, eh, minha mãe me chamava de Juninho. Ah, na escola eu era o Carlos, porque o nome da chamada era primeiro nome. E no rádio era o chamav o Ratinho mais novo, Ratinho mais novo, filho do Ratinho. Daí ficou Ratinho Júnior. Ficou aí ficou no rádio Ratinho Júnior. Então, meu nome G de Guerra era o Ratinho Júnior. E você fazia sono, o folguista faz a sonoplastia? É, porque você tinha que ter, não foi você que criou o rapazar? Não foi, não foi isso aí. Não foi. Aquele lá é genial. É. É, mas é o você tem que ter cinco, me engano são cinco sonoplast que cada um cumpre 4 horas, 6 horas de carga horário de seis, né? E no final de semana os caras tem que descansar, né? Então daí tem o foguista que faz a geralmente ele consegue fazer aí a eh a folga de três. Então, mas foi o início do caminho. Adoro o rádio. E até que ponto ser filho do Ratinho te ajudou e em que ponto você acha que não foi tão favorável assim? Só me ajudou. Não tenho nada assim que que possa ter prejudicado nada, porque meu pai, claro, apesar de ser um um artista muito popular, né? Eh, mesmo a classe mais alta, sempre reconheceu ele como um bom empresário, um gerador de emprego. Então, e história de vida, né? O cara que começou do nada, que trabalhou, que pela pelo seu pela dedicação e talento venceu na vida. Então, a a o setor empresarial sempre respeitou muito isso. Agora, tem gente que gosta, tem gente que não gosta, como no mundo inteiro, como é a vida, né? É natural. Deixa eu trazer uma pergunta um pouquinho mais técnica, eh, que quando falou de privatização, eu conversei muito com os analistas que cobrem o setor elétrico na na bolsa. Eh, e bom, a gente tem o caso da Copel na listada em bolsa, né? Um um uma empresa do do estado aqui vendo muito bem, mas eh sobre Sanepar existia uma expectativa que ela pudesse ser privatizada e não foi. Uhum. Eh, o, você acha que foi por questão de prioridade política? Simplesmente essa agenda não não andou, não havia necessidade, até por fazer o paralelo do que a gente viu aqui em São Paulo com a Sabesp, né, que foi talvez um dos grandes casos eh recentes de um super aporte que e certamente vai trazer muito benefício pro estado. Como é que você vê? É porque eu sei que a agenda de privatizações andou muito lá no Paraná, mas a CANEPAR não é a CANEPAR foi a eh foi uma visão estratégica que nós tivemos o seguinte, como o estado do Paraná hoje, primeira a Sanepar é uma empresa muito bem tocada, ela tem um quadro técnico fantástico, talvez um dos melhores do Brasil, aliás, foi eleita diversas vezes como a melhor empresa de infraestrutura do Brasil e sendo uma mesma sendo uma empresa pública com as amarras que tem a área pública. Então ela tem um quadro técnico muito bom. Eh, o Paraná tem 100% de água tratada em nos 399 municípios. Também é uma diferença que não é a média do Brasil. E nós temos 83% de saneamento básico no estado. E desses 83, 100% tratado. Tem lugar que coleta 40, 60, mas trata 20. Só coleta, mas não trata. Joga lá na frente no Rio. Então, no Paraná 80. Nós vamos ser o primeiro estado do Brasil a ter a universalização da do saneamento básico em 2028 nós temos um cronograma de investimento de quase 12 bilhões de agora, desse início do ano até 2028. Qual que foi a nossa estratégia? Como a empresa tá bem tocada, tá na bolsa de valores, o estado tem 20% dela, tem a governança e nós temos a oportunidade de trazer as e dividir o estado em consórcios, aonde a gente precisa avançar para universalizar eh o o saneamento, a PPP vai ser uma maneira mais rápida da gente chegar nessa universalização em 2028. Então, a estratégia, a estratégia foi técnica. Como é que eu presto o melhor serviço de forma mais rápida pro cidadão? foi esse. Então, a gente acabou optando nesse sentido, governador. Eh, pensando em 2027, vamos tirar aqui qualquer possibilidade de você ser candidato ou não, mas pensando no próximo presidente, que pode ser você ou qualquer outra pessoa, o que que o estado do Paraná poderia ensinar para esse presente? O que que deu muito certo no Paraná que você falaria: “Cara, você vai assumir esse país, olha o que a gente fez aqui, tenta fazer igual que pode ter certeza que vai dar certo.” Que qual seria a dica? Ah, eu, eu acho que o caminho seria primeiro diminuir a máquina pública. Não justificam um país ter 38 ministérios que você nem sabe quem são os ministros. acho que diminuir a máquina pública para você ter ministros muito bons, empoderados, que pudesse realmente criar um planejamento e e executar esse planejamento dentro de cada pasta. Segundo, eu organizaria as vocações do Brasil, aquilo que a gente pode realmente ser fera, que pode realmente dominar boa parte do mercado mundial. Eu faria, eu falaria hoje em energia limpa, energia renovável, onde o Brasil tem pode ser Arábia Saudita da energia verde, eh, e biocombustíveis, né, que também entra nessa, nessa seara, vamos dizer assim, de energia limpa. Eh, a produção de alimento, eu transformaria, né? Eu acho que n vou falar que eu transformaria porque não sou candidato, mas se viesse a ser, tivesse oportunidade, transformaria o Brasil no supermercado no mundo. Parar com esse negócio de vender soja e milho no navio e mandar para para fora. Isso tá deixando muito dinheiro dentro do navio. Nós não podemos desperdiçar isso. Tem criar uma política pública para industrialização eh do alimento aqui no país. É, faria um banco de projetos de infraestrutura, que foi o que eu fiz em janeiro de 2019, quando eu assumi, peguei R 300 milhões deais e coloquei tudo em projeto, duplicações, trincheiras, viadutos, terceiras faixas, ampliação do Porto Paranaguá, eh, eh, eh, projetos pros aeroportos, eh, ferrovia, fizemos, eu fiz o maior pacote de projetos do país, R milhõesais em projetos. É por isso que hoje eu tenho o maior volume de obras eh de infraestrutura no país. Por quê? Problema do Brasil às vezes não é dinheiro, é falta de projeto. Nós não temos projeto de infraestrutura. Então eu criei esse banco de projetos. Então acho que é buscar a vocação do país e e investir em energia eh renovável, energia limpa, biocombustíveis, fazer o o Brasil parar com o extrativismo mineral. Nós hoje nós pegamos o nosso minério, fazemos a mesma coisa com a com a agro, colocamos no navio e mandamos embora. Não tem problema os chinês vir aqui e pegar o nosso nióbil, se ter a concessão do Niób, tudo bem. Só que 50% você vai industrializar aqui, você vai deixar, vai gerar emprego aqui e vai pagar o seu imposto aqui. Mesma, mesma coisa com manganês, mesma coisa com cobre, com qualquer outro tipo de minério, industrializar boa parte aqui, que daí a gente deixa também de ter esse extrativismo que leva e e e deixa dóla no navio ou deixa dóla em outro país. Então, acho que é pegar três ou quatro vocações importantes que geram muita riqueza pro Brasil e automaticamente você destravar o Brasil. Problema do Brasil é que hoje o empresário vive num país que é travado. Você tem uma licença ambiental para fazer um aviário leva 14 meses. Era assim no meu estado. Eu criei um negócio chamado se complica rural. Então, quem quer montar um aviário ou mais, quer montar uma granja de porco, quer montar um uma um espelho d’água de 12 haares, quer fazer uma uma usina fotovoltaica, quer fazer uma PCH, é autodeclaração. Pega o engenheiro ambiental, que é a autoridade técnica da área, faz o projeto, coloca no sistema, em 15 dias tem que tá aprovado. Baixo impacto, tem que tá aprovado em 15 dias. Nós saímos de 14 meses, média de licença ambiental para um aviário para 15 dias. Só para você ver o que a transformação disso. Uma uma decisão administrativa com segurança jurídica, de segurança ambiental. A LAR, que é uma empresa, uma das maiores cooperativas da América Latina, fatura 26 bilhões. Ela construiu 500 aviários em um ano. Cada aviário é Rhõ deais. Cada aviário gera 25 emprego direto e indireto. E com 500 aviário, ela montou um novo frigorífico para 7.000 funcionários, porque ela tinha matériapra. Então é isso, é destravar o Brasil. Posso fazer uma aqui? Claro, claro. Ô governador, acho que independente de quem assumiu o Brasil lá, falando já de 2027, eu acho que tem um tema aqui que parece até ser a pauta de 2026 um deles, né? Além do fiscal, né? Eu dei uma olhada ali nos dados, né? O Paraná registrou, acho que esse ano, o menor índice de homicídios de 17 anos, né, e reduziu roubos em quase 80% desde 2018. Eh, falando especificamente sobre esse tema, segurança pública, né? Eh, como que você enxerga essa pauta para 26 e e o que que a gente pode endereçar pro Brasil aí pros próximos anos? eh em relação a essa questão que eu acho que eh tem preocupado muito aí o o futuro do país mesmo. Olha, primeiro que existe estados com que tá tendo sucesso em combate à criminalidade. Eu falo pelo Paraná, Santa Catarina, eh acho que São Paulo tem conseguido reduzir os índices, apesar de ser uma cidade que tem ainda, né, muito holofote em cima dessa dessa pauta e com razão. Mas é aí se você pegar as estatísticas, você vê, tem aí bons casos de sucesso com a a na área de segurança pública. Qual que é o nosso problema? O problema não é que a gente prende demais, a gente solta demais. As leis do Brasil são leis muito brandas. Você pega algum cara que assassina um trabalhador 6 horas da manhã, ele pega 8 anos de cadeia, com dois ele tá solto. Isso não é um país sério. Então nós temos que fazer leis duras, duras. Se o Congresso não tiver a velocidade que nós precisamos, eu defendo até, isso não foi uma uma tese que eu crieio, falando com desembargadores na área criminal, de deixar os estados legislar na área criminal. Eu tenho certeza que se eu pudesse legislar na área criminal e mandar uma lei que quem comete feminicídio, quem mata um trabalhador na rua eh eh na rua, assassina uma um um trabalhador, vai pegar 40 anos, passa na minha Assembleia Legislativa sem redução de pena. Então, endurecer a pena. Hoje os bandidos que são profissionais do crime, né? uma boa parte não tem medo de ser preso, porque fica preso daqui um ano tá solto, daqui daqui dois anos tá fora, daqui se meses tá fora. Eh, infelizmente. Então, tem que ter legislação mais pesada, que é isso que você impõe um certo medo naquele naquele criminoso para não cometer o crime. Uma gestão penal eficiente, a gestão penal boa, ela tá diretamente ligada em bons índices de segurança pública. Se você tem uma gestão penal ruim, a tendência é que você tenha mais violência na rua. é totalmente ligado a isso. E algo que eh o governo federal não faz há muito tempo, política de fronteira. O Brasil não tem política de fronteira. O Brasil entra arma, entra contrabando, entra droga, entra o que quiser, porque não tem política de fronteira. O que que justifica os nossos militares, as forças armadas ficarem no centro de São Paulo se a gente tá desprotegido com a com a com a fronteira com a Bolívia, com a fronteira com o Paraguai, com a fronteira com o Peru, com a fronteira com a Venezuela? Não tem lógica isso. E eles não são, eles não fazem o serviço deles porque não são convocado. As forças armárias trabalham em cima de convocação. Então, e o governo federal não quer colocar mão nisso, né? Lavou as mãos. Então, infelizmente, então é é um é um é um combo. Inteligência, tecnologia, presença física, que é fronteira, eh equipamento para as nossas forças de segurança dos estados, que isso os estados têm feito esse trabalho, uma boa gestão penal. e endurecimento de pena. Se você endurecer a pena, se você der oportunidade pros estados legislarem em cima de da da do crime, tenho certeza que com uma agenda pesada de endurecimento de pena, você reduz em 70 80% rapidamente o índice de criminalidade. Ó, acredito que você é contra esse projeto de federalização da segurança pública. Não é porque esse projeto é para boi dormir, com todo o respeito, um projeto que não não muda nada, não viabiliza nada, não não tem punição para bandido, eh não não causa nenhuma não traz nenhuma estrutura de defesa de fronteira. É, é alguma é uma resposta para jornalista, na verdade, para opinião pública. Eh, governador, agora uma pergunta um pouco mais eh pessoal do a gente como ser humano, a gente vai passando por várias fases da nossa vida. Você tá muito novo ainda, né? E o que que mudou no Ratinho Júnior após esses 8 anos como governador do Paraná? O que que você já sua visão de Brasil, sua concepção do do mundo de maneira geral, o qual é a grande transformação que você percebe na sua vida depois de passar 8 anos e governando o estado do Paraná? Que que a gente que que mudou? Que que eu percebi? Mas não sei. Não sei se a gente vai ficando mais paciente com com algum algum algum tipo de problema. paciente, não, você vai tendo mais capacidade de gerenciar o problema. Eu acho que é isso. Eu acho que o COVID foi algo, foi uma, uma lição muito grande para quem tava na para todo mundo, né? todo mundo sofreu, mas para quem tava na na no poder central de decidir eh todo dia, toda hora, eh foi uma foi uma lição muito importante. Então, acho que eu eu aprendi, né, ao passar desse tempo que a capacidade de ter mais paciência em gerenciar o problema ou ter mais capacidade de gerenciar um problema eh mais agudo assim. E acho que é isso. E essa pergunta a gente vai receber também alguns governadores de, né, de esquerda também. Eu tô com essa mesma pergunta para todos os governadores políticos de maneira geral. A figura mercado, ela tem diferentes formas de serem encaradas pela população. Nem todas são boas. Eh, e você é uma pessoa muito bem vista aqui pelos investidores, né, talvez pelo trabalho que você fez tanto na frente de privatizações e tudo mais. Eh, mas como você encara essa personalidade mercado? Como é que você vê a importância do mercado onde o mercado talvez precisaria entender um pouco mais a o funcionamento político? Qual é a sua avaliação sobre essa entidade que existe chamada mercado? Eu acho que o mercado é a sociedade como como um todo, né? O açogueiro, ele faz parte do mercado porque ele gera riqueza. Ele tá comprando em algum frigorífico que é uma indústria que tá por trás, né? O dono de uma padaria, a mesma coisa. Eh, eh, sei lá, né? O dono de um mercadinho, ele ele é o mercado, né? Ele ele movimenta todo o setor financeiro, eh, empresarial, industrial, né? você tem o mercado que é o mercado de fundos de investimento, né, que daí tem uma outra visão, mas que não muda muito do dono do açogueiro, do açog. O dono do açog, ele se ele tiver capacidade de montar um segundo açog, ele vai montar, mas vão montar se ele vê que tem segurança que aquele negócio vai render. Uhum. Né? Que a aquela aquele investimento vai prosperar. E os grandes investidores é a mesma coisa. Ele olha pro Brasil ou por qualquer outro país, olha, eu vou investir aqui isso porque eu acredito que ali vai prosperar. Se ele vê que não vai prosperar, ele recolhe o dinheiro e fica, coloca no banco ou deixa em casa, faz qualquer outro negócio. Acho que o mercado é um é um um é um ec um ecossistema, não é só o dono do banco, o banqueiro, como muito quer gostam de de caracterizar, né? Acho que o mercado é a sociedade. Eu acho que o poder público ele tem a função de regular aquilo que é bom pro cidadão, né? para não virar um canibalismo selvagem, que eh é possível de acontecer também no mercado, né? Se você deixar, por exemplo, a especulação imobiliária mandar na cidade, só vai ter prédio, só vai ter não vai ter a uma organização, vamos dizer assim, urbana, né? Eu acho que o poder público ele vem nesse nesse sendo um mediador. E e como que tá sendo navegar esse momento lá no estado com com essa crise agora diplomática aí, Brasil e Estados Unidos, esse tarifa fácil, como é que atingiu o estado lá e como é que tá a sua visão sobre isso? Olha, primeiro que a gente torce para que se resolva, né? Claro que ninguém, eu não, como brasileiro, não gostei de ver o Trump vim meter uma taxação na gente em diversas áreas, mas eu acho que também houve muito erros do nosso lado, o balado brasileiro na diplomacia, né, que fez, carretou e isso, essa crise foi esticando a corda, foi esticando a corda, chegou uma hora que, ó, rompeu e agora vamos, seja o que Deus quiser. Então, muito ruim. E ruim, porque o governo federal não entendeu que é a política que vai resolver isso. Isso agora é a diplomacia que o Brasil tem muita capacidade. O Itamarati tem o histórico de ser um bom negociador eh em defender os interesses do Brasil com o mundo. Então eu acho que nesse momento tem que entrar diplomacia. Acho que foi um erro do governo federal não é querer lidar isso como política, né? Uma hora fazendo piadinha, outra hora achando que era uma brincadeira do Trump e quando foi ver o negócio sera sério. E também não é um vitimismo, não foi, ele não fez isso contra o Brasil, ele fez isso contra o mundo. Ele fez isso contra a China, contra Filipinas, contra o Vietnã, contra o Japão, eh, contra o Canadá, que é vizinho de e quase um irmão gêmeo dos Estados Unidos, fez com o México, que é o maior parceiro, um dos maiores parceiros industriais deles. Ele fez com todo mundo. Então, o que nós temos que ter agora é eh eh frieza e inteligência de poder eh colocar a diplomacia para eh tratar desse assunto e parar de falar de desdolarização. Eh, o nós fomos o único gênio de falar de desdolarização. Nem a China, que é concorrente, maior concorrente no mundo do do Trump dos Estados Unidos fez isso, nem a Rússia, que é maior inimiga, bélica historicamente dos Estados Unidos, nunca fez isso, vai o Brasil fazer isso. quer dizer, mais um erro estratégico que, lamentavelmente, o Brasil cometeu. Mas, enfim, eh se falando do Paraná, nós temos lá algumas cadeias produtivas, não é uma coisa que vai abalar o estado, não vai, mas é que a gente tá ainda agora entendendo qual é o tamanho desse desse bicho, que é a cadeia de derivados de madeira de reflorestamento. O Paraná é o maior produtor de derivados de madeira de reflorestamento. ulose e compensado, setor moveleiro, nós temos setor de louça também, eh, louça branca, né, para para produtos de de casa, que é um setor que pode ser que também tenha seja incomodado com essa taxação. Eh, e produção de máquinas amarelas que se fala, né, caterpila, por exemplo, que ela nós temos uma fábrica da Caterpila, ela exporta 60% pros Estados Unidos. Então é um setor que também estamos vendo com cuidado, então bem pontual, realmente são alguns setores que a gente tá colaborando de alguma maneira. Criamos uma uma um trabalho, uma uma proposta de fazer um diferimento de de tributo, de CMS. Fizemos um trabalho de trazer um dinheiro que crédito exportação para antecipar esse crédito de exportação para alguns setores afetados, aqueles que precisarem. e criamos uma linha de crédito dentro do BRDE, que é o nosso banco, nosso BNDS do Sul, de 200 milhões para capital de giro, eh eh eh carência de 2, 3 anos para de alguma maneira ir amenizando. Mas assim, até o momento ninguém sabe o tamanho do monstro. Eu acho que agora nos próximos dias que a gente vai entender. Ratinho, o que você gosta de fazer quando não tá fazendo política? Em outras palavras, e você não vai poder se candidatar à reeleição. E caso você não almeje nenhum outro cargo político em 2026, o que que você vai tá fazendo em 2026? Com com lazer ou profissionalmente? Você fala? Ah, pode ser os dois. Eu profissionalmente é voltar a trabalhar na na nas empresas da minha família, que coisa que eu já fazia lá atrás. Eh, nossa empresa é uma empresa familiar, né? Tem temos algumas pessoas que trabalham com a gente, executivos, mas é o é o dia a dia familiar mesmo, né, de tocar. Hoje o meu irmão é um dos que eh tocam lá também. O o que que tem na na empresa? Quais são os Hoje? Eh, nós nós comunicação é um investimento. Então, nós temos afiliada USBT eh, no Paraná. Uhum. Eh, tem uma a Massa FM que é uma rede de rádio, tem, se eu não me engano, 85 rádios, acho que é tá entre a segunda maior rede de rádio, depois a Jovem Pan. Eh, a área de da agronegócio, que é uma coisa que meu pai gosta já há muito tempo. Eu também gosto bastante, mas é uma coisa que ele que a gente ele tem já 20, 25 anos já que ele que ele investe, então, mas é pulverizado no nesses três, quatro ramos aí que tem. E fora do trabalho, lazer. Ah, lazer. Eu sou bem bem assim, feijão com arroz mesmo. É reunir amigos, tomar uma cerveja, fazer um churrasco, eh, fazer um uma janta, uma comida, essas coisas. Gosto muito de ir pra fazenda também com o meu filho, que meu filho gosta bastante de de cavalo, de boi, de brincar na roça que a gente fala, né? É mais é uma comum comum do dia a dia. Josu vai perguntar se ele vai sair candidato 2026 ou já deixou claro ali que o desenrol do Cassab pelo que a gente tá escutando aí, né? Exatamente, né? Eh, como é que fica essa eh porque assim, eu desconfio de a gente no mercado financeiro acaba sendo desconfiado de muita coisa, né? Mas eh o o que que quando ficam saindo essas notícias que não tem fonte, não tem ah disse isso, disse aquilo, eh o que que de fato é conversa, é articulação e o que de fato às vezes é o que chama daquele eh balão de ensaio, né, que joga para ver como como a sociedade reage, como o mercado reage, enfim. Eh, não sei o que dá para falar meio que de bastidores políticos disso aí, mas pra gente, pelo menos aqui na Faria Lima, é tudo muito enigmático, né? Cada dia sai uma manchete nova. Hoje, enquanto a gente tá gravando, até o dia que for publicado esse podcast, pode sair alguma outra coisa. Enfim, é 90% é balão de ensaio. A grande maioria eh eh ou é recado de alguém que quer mandar para outro para outra alguém ou para um partido e tal. Então é e é é sempre o pombo correio aí, né, vamos dizer assim, que acaba sendo usado através de um blog ou outro ou enfim, um outro jornalista que gosta de apimentar o cenário e tal, mas que faz parte do show e assim no mundo inteiro há muito tempo. Uhum. Eh, veja, eu eu o que eu tenho dito, eu quero fazer parte de um de uma de uma até, aliás, até pela obrigação de fazer parte de uma nova safra da política. Eu acho que o Brasil tem que virar uma página. Eu acho que a nossa geração tem que assumir o Brasil. E assumiu o Brasil eh eh não no sentido de renegar aqueles que já ajudaram o país. Eu acho que a gente e tem que ser muito grato com aqueles que já colaboraram. Nós estamos sendo governado pela década de 50 a 40 anos. Muito obrigado. Fizeram a sua parte, com os seus erros e seus acertos trouxeram o Brasil até aqui, que é um país maravilhoso, com, né, com as suas injustiças sociais. Mas eu penso que a nossa geração ou a geração que eu represento, geração anos 70, 80 e até 90, tem que assumir o Brasil. Não dá mais para nós pra gente ficar delegando pra geração dos anos 50 ter as responsabilidades e tocar o país. As visões de mundo são diferentes. O mundo mudou. A comunicação no planeta planeta mudou hoje aqui o nosso podcast na China tá vendo ao vivo, no Japão tá vendo ao vivo e os políticos do Brasil não mudaram. Então é necessário que uma nova geração apresente uma nova proposta de modernização do país, de eh trazer paz institucional, trazer um planejamento a médio e longo prazo. O que que nós vamos daqui 10 anos? Onde que nós queremos estar? Nós queremos ser o fer fera Arábia Saudita Energia Limpa. Nós queremos ser o maior produtor de biocombustível. Nós queremos explorar os nossos minérios de forma sustentável e industrializando aqui no Brasil. Nós queremos ter um plano de realmente de infraestrutura decente, moderno, né? Que possa trazer umas leis mais modernas para agilizar essa infraestrutura tendo responsabilidade ambiental. Eu acho que é isso, é apresentar um modelo para um país que possa ter nas escolas eh algo que eu busquei fazer. Estou fazendo educação financeira, eh robótica, eh aula de programação, eh o maior programa de de intercâmbio estudantil da América do Sul é do Paraná. 2000 alunos eu mando todos os anos pra Austrália, paraa Inglaterra, Nova Zelândia, Canadá e Estados Unidos. Não é para aprender inglês. Aprender inglês é a consequência do intercâmbio. Eu quero que eles tenham contato com o país de primeiro mundo para eles voltarem para cá e ajudar a gente fazer um país de primeiro mundo. É criar uma nova cultura na cabeça desses jovens. Então é isso que nós temos que fazer. Esse país tem que mandar 20.000 alunos por ano no mínimo para fora. No mínimo, como fez a Índia, como fez a China, que é que tá transformando esse esses países. Então acho que muito obrigado. Já fizeram a sua parte. Agora vamos deixar a gente tocar um pouco. Boa. Yu quer trazer mais alguma ou só mais uma aqui? Eu acho que a gente, eu acho que eu não brifei o governador do pingpong, então vai ser legal porque a gente vai pegar ele de surpresa as perguntas que a gente faz no final. Mas manda aí. Boa. Já tá acostumado, né? Trabalhou ali na rádio, já tá acostumado. Ô governador, acho que o Zema veio aqui também e o assunto surgiu. Falar de 2026 sem a gente falar de Bolsonaro é difícil, né? Então, acho que tem um contexto aí até em relação às tarifas. Na carta que o Trump mandou ali, foi o primeiro aspecto que que ele pontuou, foi em relação ao Bolsonaro. E a gente vê também essa movimentação dos governadores em relação a uma candidatura de direita, mas tem parece ter uma articulação aí também em torno de um nome que seja da família do Bolsonaro ou do próprio Bolsonaro, né? Eh, como que você tá enxergando esse contexto eh do julgamento do Bolsonaro? o que que você pode falar eh sobre o que você acha que é uma estratégia que que eles estão traçando e o quanto que isso pode ser eh dificultar a vida dos governadores? Não, eu acho que não dificulta não. Eu acho que o presidente Bolsonaro ali tem o time dele, vai ter o tempo dele para poder pensar em qual é a melhor estratégia de de quem ele pode vir apoiar caso ele seja realmente julgado e impedido de ser candidato. Eu gostaria que ele tivesse a oportunidade de ser candidato, porque ele representa eh uma liderança muito forte, né, no país. E não acho que é, não acho bom pro Brasil ter ex-presidentes caados, ex-presidentes presos. Não acho que isso fortalece a nossa democracia. Muito pelo contrário, acho que isso fragiliza a nossa democracia, eh, e e fragiliza a política, né? As pessoas têm que diferenciar a boa política da politicagem. A boa política tem que ser preservada. É o que faz a a é o que fortalece a democracia e a boa política. Então, eh, eu torço para que isso mude estar apto realmente a ser candidato e liderar um processo eh no país. Isso não impede que terão outras candidaturas, né, eh que possam se posicionar, os partidos vão buscar ter, né, e lá na frente isso vai ser decidido, né, se caso ele ficar impedido, possivelmente depois de março, abril é onde ele vai ponderar. Mas eu acho que isso de certa forma não muda muito o quadro daquilo dos partidos que querem buscar viabilizar suas candidaturas, porque é a mesma lógica que eu falei no primeiro lá na na no começo do do programa. Eh, no segundo turno a tendência é que todo mundo possa se unir. E você acha que que o Bolsonaro, candidato em 26 é um dos um dos componentes necessários para, digamos assim, uma pacificação do país em termos de virar a página da gente realmente, acho que o Brasil já tá um tempo aí em alguns temas que parece que a gente não supera, né? Ele sendo candidato ou não sendo sendo sendo candidato, não. Ele sendo candidato, a polarização vai continuar. É, é natural, porque daí você tem dois polos defendendo cada um a sua tese, né? a sua visão de mundo, a sua visão de governo e assim por diante. Na verdade, acaba se autoalimentando esses, né, as duas candidaturas. Eh, ele não sendo, acho que o cenário muda bastante, talvez aí com ameniz um pouco no sentido de de ter a a a parte da sociedade linkcada a só um candidato, né? Acaba pulverizando um pouco mais isso. Feito. Bom, vamos pro pingpong então, que o governador tem hora aqui, ó. O ping-pong é bem fácil. Olha, até a vaquinha quase caiu aqui na cabeça do Josué. Eh, a gente pergunta sobre livro, música e um convidado que você gostaria de ver aqui. Eh, só lembrando, todos os livros indicados pelos convidados Marketmakers você pode receber só mandando e-mail para [email protected]. Já são 245 episódios. Multiplica ali por 1,5, né, que às vezes vem dois convidados por episódio. Tem uns 400 livros ali, fácil. Dá para fazer uma biblioteca bacana. Governador. A gente pede um livro de mercado e um livro tema livre. Então, vou vou trocar o livro de mercado por um livro mais técnico ou pode ser de política, alguma biografia e um livro tema livre. Aí o tema livre é qualquer livro mesmo. Vou falar do tema livre. Um livro que eu gostei muito foi do Domênico de Masiós Criativo. Criativo. Um livro bom, não é tão longo, mas é bom. Domênico de Demas é um escritor italiano, morreu uns três anos atrás. A gente também pede um livro para não ler. Você tem uma recomendação de livro para não ler? Rapaz, 48 leis do poder é pesado o do Napoleão R. É, é assim, parte dele é pesado, né? Uma música. E por que essa música? Música. Pode dar uma fuçada aí no celular se quiser. Vamos ver se ele vai vir com uma regional. Boa. Vou colocar aí. Eh, João Lopes, bicho do Paraná, música que marcou minha infância, adolescência, é uma quase que um hino do estado. Eh, agora eu vou testar ver se ele é tão palmeirense quanto o pai. Qual o jogo que marcou a sua vida? Rapaz, você sabe que o meu coração é dividido porque eu sou Atlético Paranaense no estado e eu fui no jogo, eu não, eu não vou lembrar o n o ano, mas foi o ano que ele ele ganhou a o campeonato brasileiro, Série B. A série B. A série B lá atrás. É porque ele ganhou o brasileir São Caetano. Foi em 2000. E hum, foi acho que um dos foi séri, né? Série A 2001, né? 2001 200 foi um campeonato. Depois ganhou uma Sul-Americana. Isso. Eh, e do Palmeiras, do Palmeiras foi com o meu moleque agora, meu filho, que eu eu tive com ele, ele entrou no campo lá com é o eu sou ruim para nome de jogador, que eu sou meio eu sou sou bom de assistir jogo, mas não acompanho diariamente. Mas aquele que foi vendido agora, o Stevan. O Stevão até ganhou uma ganhou uma camiseta dele autografada. O Stevan. Exatamente. Meu filho é fã dele. Já chegou voando no Chelsea. Eu achei que ele ia falar que foi o jogo que eliminou o Botafogo, né? Eu já tava preocupado aqui. Ah, é, foi. É que ele é botafoguense, apesar do da falta de sotaque carioca de Brasília e botafoguense. Eh, tô procurando o autor do livro do Como acabar com a fome em 100 dias, mas antes um convidado que você gostaria de ver aqui no Marketmers sentado no seu lugar contando a história pra gente? Rapaz, meu pai, acho que meu pai ia ser uma boa, uma boa proposta aí, que ele ele é bom de história. [ __ ] manda um é bom de história, é bom de de Pode avisar ele que ele vai ser bem-vindo. Pode deixar. Eu vou te falar, já fui em almoço aqui embaixo que a gente fica em o prédio que tem o tem o fazano ali embaixo. Teve um dia que assim tavam todos os funcionários fazando, entrando numa salinha e entrava e saía sorrindo e tal. Falei: “Pô, mas quem é que tá ali?” Eu só dei uma espiada. Tava o seu pai lá num almoço, todo mundo parou ali, cara. Pô, ia ser bem legal. Eh, e ah, essa pergunta agora é para é bom quando a gente não ensai que aí pega de surpresa. Qual a maior gentileza que já fizeram na sua vida? Então, a maior gentileza, eu acho que na vida a gente tem várias que passam, algumas mais marcantes e outras menos, né? Mas acho que a maior gentileza foi o povo do Paraná ter me dado a oportunidade de ser governador do estado. Legal. E, pô, a gente tava conversando antes e acho que vale a pena colocar no ping-pong também, né? De onde veio o ratinho? O xaropinho ou o apelido ratinho. É o apelido ratinho. O apelido ratinho veio de um amigo do meu pai que e se eu não me engano é o Laércio Briscliar, um sobrenome assim mais ou menos, que o meu pai era muito magrelo, franzino, e ele era menorzinho que os que os demais molecada da do bairro, da cidade que ele morava em Marumbi e não deixavam ele jogar bola por ser o menor e tal. acabava, acho que talvez um tempo meio ruim de bola também, não deixava ele jogar bola e quando a bola ia para fora, que o cara tava pro gol e a bola ia lá pro para pr pro campo, pra casa de alguém, meu pai saía correndo, pegava a bola e escondia. Aí o pessoal fala: “Pega esse ratinho, pega esse ratinho”. Daí foi ficando desde criança, que ele era muito magrelo. Já emenda da do xaropinho, então que a gente ia então e a do xaropinho. Eh, meu meu pai quando ele ele foi candidato a vereador em Curitiba em 88 e ele tinha ele te fez um mascotinho que era um um só que ele não chamava xaropinho, ele já tinha como eh eh da campanha dele um mascotinho que era um ratinho. Quando ele veio pra televisão, ele deu uma modernizada nesse ratinho e colocou o xaropinho, que é o na cabeça dele, ele criou um bonequinho que é uma uma criança de 7, 8 anos, que é aquela bem arteira, mal criada, né? E fez aquilo ser um personagem, que é um como se fosse o pica-pau do desenho, só que o o xaropinho, pois falou de ruim de futebol, tem um vídeo do no programa do ratinho do do funcionário, esqueci o nome dele, que acerta o chute, ganha R$ 100.000 Esse esse vídeo, meu Deus do céu, eu vibro com o cara quando ele acerta aquele chute. Todo mundo. Bom, governador, obrigado por você. Eu acho que a gente vai ter a gente vai ter muito papo ainda, que acho que 2026 nome vai est aí figurando com certeza. Obrigado. Tô à disposição ativamente ou pelo menos ali junto coordenando essas novas lideranças. Mas, pô, deixar aqui meu agradecimento. Como brasileiro, a gente foi perdendo um pouco a fé na política. e nomes como o seu e de outros políticos que estão fazendo um trabalho excelente, representando essa nova safra de políticos mesmo, não só governadores, traz uma esperança maior pro Brasil. Então, muito obrigado por tudo que você tá fazendo. Eu que agradeço. Obrigado, Salomão. Obrigado, Josué. Uma oportunidade de estar aqui com vocês. Parabéns pelo sucesso que vocês têm feito com o podcast, levando cada vez mais boa informação, eh, popularizando o mercado, né? O mercado financeiro, que geralmente era um negócio muito distante, ainda é da boa parte da população, mas vocês estão conseguindo traduzir por uma linguagem cada vez mais próxima e fico muito honrado de estar aqui com vocês. Obrigado. E quando tiver outras oportunidades pode me chamar que eu venho com maior prazer. Maravilha. Bom, você que viu até o final, joinha no vídeo, se inscreve no canal. Marketmakers está crescendo e quer crescer ainda mais. agradecer nossos patrocinadores, Ovo, ah, e a MaisMu aqui com seus super presentes. Toda terça, quinta e domingo a gente tem episódio novo às 18 horas, tem nossos outros podcasts agora surgindo, então fica e vem novidade aí, vem novidade aí, mais podcasts vão surgindo, então fica ligado que a holding do market makers tá crescendo bastante. Daqui a pouco a gente vai na na before também. Um abraço e até a próxima. Ciao. [Música]







