ECONOMISTA FALA QUAL É O MELHOR MOMENTO DE INVESTIR NO BRASIL
0Olha, sem atrito uma pena e um tijolo caem juntos, que é a lei da gravidade puxa os dois com a mesma velocidade. Só que a gente sabe que no mundo real não é assim. A pena cai devagarzinho porque tem o atrito e o tijolo cai mais rápido. São para onde a coisa iria se você desse tempo suficiente e conhecimento suficiente para todo mundo. Como o mundo é cheio de atrito, por exemplo, o Buffet diz isso, né? Deixa eles acreditando em mercados eficientes. O pessoal do mercado eficiente diz o contrário, diz assim: “Deixa ele achando que ele sabe muito daquilo ali.” Aí você chega pros caras e não acredita na eficiência, ele não diversifica carteira e de vez em quando ele toma um tijolo na cabeça, não sabe nem de onde veio. Aí se você falar com um macroinvestor, alguém que investe baseado em cenário macroeconômico, ele se diverte quando ele vê o buffer dizendo assim: “Não existe timing, eu não acredito em timing. Isso aí se alguém pudesse ver o futuro, eu como macroeconomista eu morro de ri porque eu falo assim: “O time existe sim senhor. E quem tem comércio macroeconomia tem muito mais chance de acertar o time do que você. Eu poderia virar para você também Warren Buffett e dizer o seguinte: quer dizer que eu não consigo ver o futuro da economia, mas você consegue ver o futuro de uma empresa? É isso, pô. Uma economia é um agregado, deve ser muito mais fácil de prever do que um só uma empresa, um CNPJ, né? Um CNPJ, né? Então como é que você se arvora de conhecedor do futuro dessa empresa? Como é que você se arvora disso? A beleza disso é que todo mundo tem razão. Quando homens inteligentes discutem, é melhor você prestar atenção. Então, dependendo do seu ângulo de visão, se você tem uma grande vantagem competitiva em análise de balanço, o seu guru devia ser mesmo o Buffet. Porque use esse talento seu, porque você tem uma certeza, você é muito melhor que os outros nisto. Não pense em time que vai te atrapalhar. Não pense em macroeconomia que vai te atrapalhar. Se concentre nisso que é o que você conhece. Agora você virar para um economista e falar assim: “Olha, se você realmente é um bom economista e vê os ciclos econômicos, se concentre nisso. Não perca seu tempo tentando escolher qual o melhor papel, não, porque você não foi preparado para isso.” E a beleza da hipótese de efficient markets é com o seguinte, é que todas essas informações se combinam nos preços, fazendo com que no final toda a informação disponível tá embutida ali e os mercados tendam a eficiência. Só que até chegar nesse ponto já teve outro choque, já perturbou tudo outra vez. Depois outros choques porque não existe a posição de equilíbrio. Então são construtos teóricos extraordinários esses de expectativas racionais. Todo mundo sabe o modelo. Não sabe. Os caras são cego. O cara não enxerga nada ali na frente. Só que tem um que enxerga, parte na frente, aí o outro copia, o outro vem também, vem, vem, acaba todo mundo indo. Seja quanto ao time, agora vai, agora vai. Seja quanto a empresa é essa, a empresa é essa, vai um, vai o segundo, vai o terceiro. Então a grande verdade é que quando você tem os estelares, os que são os melhores, cada um na sua atividade, se todo mundo fosse igual a eles, o ajuste era instantâneo, o mercado era eficiente todo o tempo. Não é a vida real. A vida real é que vem um choque qualquer. Uns começam a procurar as melhores empresas dentro desse novo meio ambiente. Os outros começam a procurar o timing, certo? Porque, pô, houve essa perturbação macroeconômica que vai jogar. E veja bem, o economista tem chance de acertar, porque quando sobe a maré, que é uma imagem até do Buffet também, sobem todos os barcos. Então ele pode até escolher o melhor barco, que vai subir mais. Mas a verdade que o economista pode acertar em 18 barcos. Ele pode dar um tiro no índice e acertar muito bem. Tá muito feliz. com aquele veículo dele. Então, a beleza do conhecimento é que você não deve jogar fora, você deve tentar o tempo inteiro compreender. Eu fiz isso a vida toda, pô. Eu era economista jovem, pô. Não existe economista jovem que não foi crítico de tudo que tá aí. Então, tá tudo errado, tô explorando as pessoas, o sistema injusto. Pá. Eu lia o Barã, Suízi, Sunkel, tudo que era economista de esquerda e tal, Gunarmido, sueco ganhou um prêmio Nobel também junto com Ria, interessantíssimo. Eu li esses caras aí você começa a aprender teoria econômica pesada, graças a Deus eu fui desde cedo estudando isso também. Você fala: “Opa, pera aí, não é bem assim não, mas entendi. Existe a preocupação social, é uma democracia, somos sociedade, somos seres humanos acima de tudo. Então, se um é muito melhor que o outro, ganhou 1000 vezes mais que o outro e o outro vai ficar abandonado. Não pode ter esse um, ter inveja, isso é feio. Mas se ele tá sem oportunidade, tá mutilado, precisa de assistência social ou os filhos estão desamparados, tem que ajudar. Então eles têm razão também com a preocupação social. E você começa a fazer um amálgama de ideias. Aí vem o prébish, vem os economistas latino-americanos também. Eu falei do Sunca, o prébish, você começa a ler essa turma também e fala: “Pô, esses caras são bons também, né? E a situação na América Latina tá sendo explorado, capitalismo, colonialismo, aí você vai, estuda lá, os caras não estão nem preocupados com a gente, não tem ninguém nem pensando em explorar a gente. Os caras estão fazendo a vida deles lá, estão avançando, estão ganhando lá. você que entra ou não. Se ficar fora, você vai ficar para trás na história. Se você entrar, você tem que entrar competitivamente, tem que aprender, tem que competir com eles, tem que sabendo acima de tudo que a economia é cooperação, não é competição. A ideia de competição é mais ou menos assim: a empresa A tá competindo com a empresa B, não. As duas estão, na verdade, coordenando recursos, times de pessoas, alugam imóveis, contratam insumos, garantem renda para uma opção de gente que serve em restaurantes ali em volta na hora do almoço. Quer dizer, um enorme esforço de cooperação econômica, todo mundo ali para ver quem serve melhor o consumidor. Então, o nome do jogo é competição, o nome do jogo é a cooperação. A competição é de segunda ordem, de primeira ordem é a colaboração. Nós estamos todos colaborando, 8 bilhões de seres humanos colaborando. Competição é a condição de segunda ordem. Como é que a gente colabora mais? Bom, eu tô fazendo um serviço melhor que você, você melhor do que ele e tal. Então, olhar sobre esse aspecto. Eu sempre tentei olhar sobre esse aspecto, sabe? assim, pô, eu chego, sou um economista com um pouquinho de inclinação keninesiana, para não dizer total inclinação kenesiana, porque, pô, era maior fã do Kes, do Samson, do era todo mundo do outro lado de Chicago, era o anticago. Aí eu vou para Chicago, eu tenho duas opções. O Kes não é brilhante, tá tudo errado, o certo é esse negócio todo que eu tô vendo aqui. A outra opção, não, o Kis é o máximo e esse pessoal tá ensinando tudo errado. Não, evidentemente eu tenho que ser capaz de compreender os dois anos. E aí você compreende, pô, o Kees disse: “Olha, as economias monetárias tísticas de desajustes que você não verifica numa economia clássica. Na economia clássica tudo acontece como se o voce um vel de moeda. Na verdade, o sujeito tá trocando um serviço pelo outro e tal. Só que numa economia monetária não é assim. O sujeito trabalhou, ele não trocou o trabalho dele. Você não chega num restaurante e fala: “Ó, vou trabalhar para você aqui, te dar uma aula de economia, você me dá um almoço”. Não é assim? Você dá uma aula de economia, recebe o dinheiro, guarda o dinheiro num banco e aí um dia que você for almoçar, você usa o seu cartão de crédito, paga o almoço, é tudo descasado, então é mais complexo. Então o Kees observou isso, falou assim: “Olha, na economia monetária violenta os desajustes e os preços demoram a ajustar e de repente você tem uma reessão antes mesmo da possibilidade de ajuste.” Ele tava certo. Existe isso. Isso é fato, é innegável. Não adianta a gente tentar jogar o Kend fora. Agora, não tem fundamentos econômicos sólidos. Aquele castelo que ele construiu é um castelo no ar. Não tem fundamentos sólidos. Vamos botar fundamento sólido nisso. Aí vem Lucas, toma sargent, esse pessoal todo, mete fundamento sólido, fala: “Olha aqui, tá aqui, ó, otimização intertemporal, a preocupação existe sim, realmente o governo pode causar descasamentos porque joga moeda, causa inflação, cria uma névoa que atrapalha, mas os agentes são racionais. Eles com o tempo eles vão capturar, vão entender e às vezes vão reagir simultaneamente. O governo já avisa, vou vê hoje você fala um anúncio, fala uma besteira, o dólar sobe, o preço daquela ação, você falou que vai interferir cai instantaneamente. Ou seja, os átomos acordaram. É, dá pra gente falar que o mercado para certas coisas é razoavelmente eficiente, né? vai procurando ali, ele vai procurando, tenta achar, vai procurando. Então, acredite no conhecimento e junta isso que aí a sua análise vai ficando mais poderosa, porque aí você sabe e aí você sabe, aí acontece um negócio, sei lá, chegou um COVID, você, pô, eu preciso fazer um anticíclico rápido. As pessoas estão em casa, vai cortar corrente de renda, tem que ter um anticíclico rápido. Vou jogar, mas vou jogar como Freedman, renda mínima, renda básica. Já era um programa nosso, nós queríamos fazer a renda básica de cidadania. Vamos digitarizar todo mundo, vamos entregar o dinheiro para ele. Não vamos fazer o desperdício de entregar para um ministério que vai passar para um banco público, que vai dar para um empresário campeão, que vai gerar um emprego. Não, não, não. Direto lá. Então você junta o conhecimento de gigantes, homens brilhantes, que pensarem dedicar a vida toda a isso. Junta aquilo ali, faz a sua síntese e dispara. Pô, a chance de errar é baixa. E aí, pensando em investimento já e pegando essa questão de que os mercados eles não são eficientes, né, mas eles são principalmente aqueles que têm mais participantes, mais informações, eles são razoavelmente eficientes em precificar as coisas. O Howard Marx, ele é um cara que ele defende muito investimento em mercados ineficientes, com menos gente prestando atenção, com menos informação. Um exemplo de mercado ineficiente, imóveis. A minha irmã faz leilão de imóvel, tem leilão que é ela sozinha. é o máximo de ineficiência que existe. É só você para precificar aquilo. Sim. Sim. Perfeitamente. Se perguntasse ficar, vocês queriam ter feito a Pactual nos Estados Unidos, em Nova York, no ano que vocês fundaram aqui no Brasil? Claro que não. É aqui. E onde estão os mercados ineficientes hoje, na sua opinião? Em toda parte. Os mais ineficientes, muito maiores do que os eficientes. É mesmo? É. A profundidade é imensa. A profundidade é imensa porque tá tudo acontecendo o tempo inteiro com choques, com tudo. Então você vê os mercados justamente quando eles estão populares e que todo mundo entra e tal, porque normalmente eles estão na fase já da estabilização, do retorno praticamente normal. Brasil então é uma fonte deiciência. Nossa, meu Deus do céu, tem para todo lado, né? É interessante isso. Os estilos de investimento, as filosofias de investimento, elas dependem muito da fase em que os mercados estão. Mike Milgan deu três, quatro vezes o que deu o S&P dos Estados Unidos. Ele era um cara que estava focado em empresas emergentes. Ele era o cara dos emerging companies, né? Ele chamava de Rail. Como deu errado por um problema jurídico que ele sofreu, acabou virando junk bond, mas não era. Eram empresas emergentes. Eu quando conheci a Localiza e a Natura, por exemplo, foram duas empresas que eu na época conversei com os donos, estimulando e incentivando para fazerem o IPO, pagarem a dívida, saírem de bancos e justamente terem sócios que cuidassem da dimensão financeira na época. Eram empresas pequenas, médias, talvez não chegasse a média, fossem pequenas. e viraram empresas extraordinárias, muito bem geridas, né, por muito tempo, né? Então o estilo de investimento, o sujeito que é fundamentalista numa turbulência imensa, ele se perde. O sujeito que é fast trader, compra e vende, compra e vende num mercado que tá em tendência e vai subir 10 anos, tá mal. Mesmo o velho investa que faz relative value, sei lá, um BM, que é um cara craque lá fora, o mercado vai subir 10, 15 anos feito subiu. Pô, ele faz long, ele faz relative value, porque ele é bom de valation e de eventos. Ele fala: “Pô, essa aqui vai fazer uma fusão com aquela, essa aqui vai fazer isso, então fico long nessa, short naquela.” O mercado é tendência de alta, ele ganha 100 no que tá subindo, perde 80 no que tá, ele vendeu essa, mas ela sobe também mesmo. Uma empresa que tá com problemas num mercado de alta forte de tendência, ela sobe. Ela só sobe menos que as outras ou às vezes sobe mais, né? Você pega uma queda de juros para uma empresa muito endividada ou isso, aliás, é um fenômeno agora que tá acontecendo, se você perguntar assim, qual um fenômeno interessantíssimo no Brasil hoje? Eu chamo de fallen angels. Eu eu batizei de anjo caído. Do jeito tem um resultado operacional muito bom, uma empresa muito sólida, só que ela errou a mão. É, no financeiro tá horrível. Ela no financeiro ela, entendeu? Então tem um resultado, tem 3 bilhões de de ebítida. Ah, tá bom. Isso é o before interest. Agora, agora bota aí o resultado, né? Pô, foram embora os 3 bilhões são as varegistas no Brasil, né? Muitas delas são assim, entendeu? Então, muitas delas são assim. Tem tem outras assim extraordinárias. Eu não quero falar agora para não parecer que é propaganda, mas assim, tem casos espetaculares e são casos que você sabe que elas têm bons fundamentos, elas vão sair lá na frente muito bem, mas vai precisar chegar alguém primeiro, transformar o capital em equity, né? Quer dizer, matar a dívida, diluir o proprietário um pouco. Por isso que elas estão amassadas com preço lá embaixo, que o proprietário tem que ser diluído. Eu acho até que elas já foram diluídas no sentido de que o preço já tá tão baixo que pode botar o dinheiro lá que vai subir de qualquer jeito, entendeu? mesmo diluindo, porque elas já tão já estão com esse desconto. Essa é uma boa tese, a tese dos Fallen Angels, as empresas que têm fundamentos muito bons, mas se precipitaram com o juro muito baixo. O juro foi colocado baixo transitoriamente para fazer esse movimento de recuperação da economia. E erraram também como é que eles pegaram crédito, né? Porque pegaram um pós, né? Exatamente. Podia ter pego um pré. Seria lindo, né? Seria lindo. Então você vê que você vê que essas coisas complementam, esses insites nunca é ruim saber demais. O ruim é saber de menos. Você conhece essa teoria, aquela, aquela, aquela. Você vai fazendo sua síntese, vai observando. Homens inteligentes que estudaram muito falam essas coisas. Se você pegar um fama e pegar o pessoal que acredita em fichin massa e fala assim: “Olha o Buffet dizendo aqui que não acredita nisso.” Vamos dizer assim: “É um idiota”. E ele também fala mal do pessoal acadêmico, fala assim: “Pô, is eu não dou dinheiro paraas universidades para ensinar.” Aliás, ele brinca, ele fala ironicamente, “Eu eu devia dar dinheiro para essas universidades ensinarem que os mercados são eficientes, que já tá tudo no lugar, porque enquanto esses bobinhos pensarem isso, eu continuo tendo uma margem, um vantagem no mercado.” Ora, tá subestimando também os outros, entendeu? É, com certeza. Então, não use o seu conhecimento para para derrotar o outro, não. Perceba o que que o outro tá querendo dizer também e incorpore aquilo, porque com um pouco de ênfase ou menos. Depende. Você tem que ter sua capacidade de avaliação, não? Depende muito da sua experiência de vida, do que que você testou e acredita. Eh, mas não menospreze conhecimento do outro, não. Então, nesse caso aí que você falou dessas empresas, né, é um caso típico. O outro exemplo que você tinha dado é de mercados ineficientes, onde tá tendo uma corrida agora. Esse é um também, mas deixa eu falar de outro. segurança jurídica. Como tem uma enorme insegurança jurídica no Brasil, tá cheio de passivos que t um potencial ou explosivo ou redentor. Se disserem que você deve mesmo, a empresa quebrou. Se disserem que você não deve, a empresa sai do outro lado três vezes maior. Então tem um uma insegurança jurídica assim brutal e os financistas estão invadindo isso. Então isso vai desde o precatório até a causa contra o fundo árabe comprou um negócio no Brasil e agora tá sendo disputado. Ao mesmo tempo, a justiça tomou um ativo de um grande empresário que, na verdade ele tem o direito de propriedade, tá cheio de fundo de risco jurídico. Tem esses fundos, tem os imóveis que você falou, imóveis assim para todo lado e tem gente que é especializada em imóvel, já tá derramando seu conhecimento pra logística, porque uma coisa é o imóvel, imóvel, né? O convencional aqui, ali, vou fazer um residencial, vou fazer uma comercial e tal. Agora o seguinte, na hora que você fala assim, e o e-commerce, quem é que vai vender melhor e vai ser o melhor player de e-commerce? Quem tiver a capacidade logística melhor, porque o delivery que é chave. Então, pô, se você é um cara que vende muito no e-commerce, mas para entregar tem que o negócio tem que vir do Alasca, você vai perder esse mercado. Então, a vantagem operacional de entrega rápida vai ser decisiva. resultado, a localização do ponto de vista de logística, seja para pegar um negócio num porto rápido e trazer para entregar, seja para o Lest Mil ali já trazer pertinho, já descer de avião em Campinas e aí fazer ali pertinho o delivery, toda uma lógica de logística que muda completamente o valor dos imóveis. Se você olhar com esse enfoque, você pode comprar coisas que parecem tá caras, que estão de graça e coisas que você acha que estão de graça e estão caríssimas porque estão fora desse desenho. Então, cada vez mais especialista, o especialista em logística e fundos de real estate para uso operacional logístico, especialista de residencial, o especialista de fundo de renda fixa, o especialista de value investing e principalmente vale essa arquitetura belíssima que a gente conversou sobre mercados eficientes para fazer a alocação, porque você vai fazendo, teoricamente devia ser de cima para baixo. Quanto é que é o portfólio agora? Quanto é que eu vou colocar nas diversas camadas de risco, né, de preferência crescentes. Então, primeiro é o money market fund, praticamente não tem risco, resgate imediato, liquidez, etc, etc. É o que? Rendimentos. Aí depois eu subo um pouquinho pros corporate bonds. Aí depois eu subo mais um pouquinho, vou pro equity. Depois eu subo mais um pouco, vou prosar equ. Depois eu subo mais um pouco, vou pro fundo de risco creditiço, depois subo mais um pouco. Quer dizer, você vai escalando aquilo ali. E aí agora eu já decidi, já fatieei o meu patrimônio e já decidi como eu vou alocar. Então agora que eu vou alocar, vou alocar em privar. Adeus especialistas. Ah, não. Tem um privar aqui que é generalista, faz de tudo. Compra banda de música, compra elefante, compra tatuola. Não gosto. Eu gosto do cara que é o maior craque de educação, cara que é focado naquilo até. Ah, ele conhece tudo daquilo ali. Ele tem as melhores conexões. Ele vive e morre por aquilo ali. São investimentos de 10 anos, 15 anos, fusões, aquisições que ele tem que fazer no setor, transição energética, agro. Quer dizer, vai no especialista, procura o especialista. Não é uma coisa, ah, tô em restate, qual? Faz tudo. Calma. Tem um cara que é o melhor de residencial, tem um cara que é melhor de fundos de logística, imóveis para uso logístico, tem um cara que é melhor para aluguéis comerciais, tá? Mas se por acaso o mundo mergulhar nessa espiral, nessa escalada de violência, uma das dimensões em que a guerra vai acontecer é a dimensão cibernética. De repente vai acordar todo mundo e cadê seu saldo no banco? Não tem. Então, parte do pacote que faz o R contra um ataque, uma moeda fiduciária vai ser o Bitcoin. Então, os bancos centrais estão comprando loucamente ouro e os privados estão fazendo a corrida ao Bitcoin. Então, por razões que não são as que pensar originalmente, isso pode até ser uma espécie de reserva de valor. É.