ELAS USAVAM O BARCO TODA NOITE PARA CRUZAR O RIO… – “BRUXAS NUMA ALDEIA DE PORTUGAL”
0Olá, assombrados. Eu sou Ana Paula e vou contar um relato para vocês neste tipo ao vivo de hoje. Tudo bem? Espero que esteja tudo bem. Já vou pedindo para você deixar o like no vídeo e se por acaso ainda não for inscrito, se inscreva no canal. E vamos pro relato de hoje. Cadê? Que é este daqui? Bruxas numa aldeia de Portugal. Uau! Olá, Ana, Mateus e Assombrados. O meu nome é fulana, mas pode me tratar por fulana. E aqui eu acho que terá o português de Portugal, que eu vou dando uma corrigida mental até para eu entender e passar aqui, né? É muito parecido, claro, né? Português, mas alguma coisinha eh como assim? Ela disse, mas pode me tratar por fulana, né? Pode me chamar de fulana. Enfim, enfim, vocês entenderam. Eu adoro ver o vosso canal e é a minha companhia no horário de almoço ou quando estou arrumando a casa. Eu amo ouvir os relatos e outros seguidores sobre as experiências que tem com o mundo sobrenatural. Eu mesma tenho algumas muito interessantes que mais tarde enviarei. Mas hoje decidi contar um relato que me foi contado desde pequena pela minha mãe e que anteriormente foi contado a ela pela minha avó materna. Pode ler à vontade. Qualquer nome usado já foi trocado. Muito obrigada. Vou começar o relato com um dito muito antigo que dizemos muito na região onde moro. Não acredito em bruxas, mas que elas existem. Existem. A minha mãe contava que a minha avó falava de uma história que teria acontecido, né, teria passado e que teria acontecido com um senhor da aldeia de onde ela vivia. A aldeia eh onde a minha avó nasceu e viveu é localizada em uma serra onde tem um grande rio, no qual havia uma grande distância de uma margem à outra. Nesse rio tinha alguns barcos a remo que pertenciam a pescadores e pessoas que faziam o transporte de mercadorias ou de outras pessoas de uma margem a outra. Esses barcos, em questão ficavam durante a noite atracados às margens do rio da aldeia. Porém, em uma certa altura ou, né, em um um certo momento, um pescador que, vou dar o nome aqui de Miguel, começou a perceber que o barco não estava atracado na mesma zona, né, no mesmo local onde ele havia deixado. E pra além disso, parecia que alguém teria usado esse barco durante a noite. No início, Miguel pensou que poderia ter sido uma brincadeira, uma espécie de piada dos amigos, né, ou até mesmo dos adolescentes da época que é porque como não havia grande, não tinha muito o que fazer na na aldeia, né? Então eles ficavam pregando peças nas pessoas para ver a reação delas, para se irritarem ou para darem risada, sabe? Porém, nenhum de seus amigos ou colegas pescadores admitiram a autoria da da possível peça pregada, né, da da possível piada que queriam fazer. E então Miguel continuou a pensar que seriam os adolescentes fazendo traquinagem. Com o passar do tempo, Miguel começou a ficar muito aborrecido e até enfurecido, pois começou eh porque muitas vezes o barco não estava atracado no mesmo lugar. Isso passou a ser muito constante, muito frequente. E então ele começou a pensar que talvez fosse alguém que estivesse realmente usando o seu barco para benefício próprio, como sei lá, para pescar ou para atravessar as margens de um lado pro outro, né? Então, um dia no café, que é um local onde é servido um num café, tipo num barzinho, né, onde é servido o café, onde o pessoal senta, conversa e tal, ali no café ele começou a se exaltar e disse em voz alta, de forma que todos ouvissem e começou a deixar o seu aviso caso o ladrão de barcos estivesse por ali. Ele disse assim: “Eu vou pegar o espertinho que anda levando o meu barco sem autorização e eu vou dar-lhe uma lição.” Hum. Então o senhor, com uma certa idade, já que tava ouvindo a conversa do Miguel, falou: “Eu, se fosse você, ficaria quieto. Há coisas que não devemos mexer. e te dou um conselho. Esquece esse assunto, não fala mais disso não, pois existe um burburinho entre as aldeias que durante a noite um grupo de bruxas entra nos barcos e vão até o outro lado da margem. Portanto, se não te estragaram nada barco, deixa e fica quieto, fica calado no teu canto. O Miguel realmente já tinha ouvido falar nesse rumor aí das bruxas, mas como ele era uma pessoa que não acreditava nessas coisas, ficou até aborrecido e disse ainda mais alto: “Ah, eu não acredito em bruxas e seja o que for, vai aprender a não usar mais o meu barco.” Ana, verdade seja dita. Aqui os antigos eram pessoas simples e se alguém pedisse emprestado alguma coisa, eles emprestavam de bom coração. Porém, mexer sem autorização, isso sim era considerado uma afronta e uma falta de respeito tremenda. E o Miguel não podia tolerar isso. Então, durante uma semana ele foi dormir eh no barco, eu acho, e levava com ele um pedaço de pau, um pau de sobreiro. Eu não sei o que é isso, mas levava um pedaço de pau para se caso a pessoa aparecesse, para ele dar uma lição, a lição que ele prometeu ali, né? paulada na pessoa. Ele entrava no barco de madeira e se escondia debaixo de uma lona que tinha ali no barco para proteger os remos e ficava ali. Porém, durante essa semana, ninguém apareceu e ele começou a pensar que quem quer que fosse seria alguém que estava no café ouvindo o que ele disse e ficou com medo e não tentou mais a graça de de usar o barco dele, mas mesmo assim deixou eh deixou eh mesmo assim ele ele ficou ali por mais uma noite, né? pelo sim, pelo não, ficou mais, foi mais uma noite fazer essa vigília, como se costuma dizer, perdido por 100, perdido por 1000. Miguel já estava meio dormindo quando sentiu não uma, mas umas quatro pessoas com vozes femininas entrando no barco. Ele ficou gelado. Lembrou logo da história lá que o senhor que tava lá no café contou há uma semana atrás sobre as bruxas. Era um grupo de mulheres. Seriam elas mesmo as bruxas? Por um lado, ele tinha medo. Por outro a curiosidade era maior. E logo ele, que não acreditava em coisas mirabolantes como bruxas, começou a deixar o medo de lado, né? e achar que elas não eram bruxa coisa nenhuma, mas sim mulheres que estavam se aproveitando do barco dele para fazer travessias de uma margem a outra, né, e sem pagar nada para ninguém. Miguel então ficou à espera de que uma das mulheres fosse levantar a lona para buscar os remos, né, e usar o barco, pois elas precisariam dos remos eh para remar de uma margem a outra. E a e seria aí o momento em que elas iriam se assustar, porque sendo elas mulheres, Miguel não ia dar a lição que ele tanto falava, né? pegar um pedaço de pau para para dar na na no lombo da Ele não ia fazer isso porque eram mulheres. Mas o impável aconteceu. Uma dessas mulheres começou a falar bem alto, como se estivesse bastante afligida. Sinto o cheiro de humano. Temos alguém no barco. Miguel gelou mais uma vez, mas logo em seguida uma voz que lhe pareceu familiar falou: “Não sinto cheiro nenhum. Talvez o dono do barco tenha estado aqui até há pouco tempo e daí eh pode ter ficado mais assim o cheiro. Daí a voz das outras duas bruxas ficaram eh concordaram que realmente existia um cheiro muito forte de humano ali, mas que também deram o braço a torcer que podia ser essa a explicação. Talvez ele tivesse eh estado aqui mais cedo e por isso o cheiro ficou. Vamos seguir ela. Ela eh a voz de a voz familiar que Miguel eh identificou como familiar disse: “Vamos seguir o nosso rumo que tá ficando tarde.” Enquanto isso, Miguel sentia alguém se sentar na beira da lona de forma eh que ninguém conseguiria levantá-la. sentou na beira e aí ninguém ia conseguir levantar a lona ali. Sentou em cima da lona, vamos dizer assim, na beirada. Miguel ficou pálido e dessa vez segurando o pau de sobreiro. É pau ou é pão de sobreiro? Eu não sei o que que é, mas o negócio que ele levou lá pr para dar uma sova em quem em quem fosse pegar o barco, ficou ali, ó, pálido segurando o negócio, como se a vida dele dependesse daquilo. Pois mal ele sentiu a pessoa sentar e o barco já começou a navegar. Mas como seria possível? Porque os remos estavam junto ali com o Miguel debaixo daquela lona. Não havia não havia barulho de nenhum outro remo na água e parecia que o barco voava de tão rápido que ele navegava. Como que por um passe de mágica já estavam atracando na outra margem? As mulheres foram saindo do barco e Miguel continuou ali escondido, pensando o que que ele ia fazer. Aquilo era impossível. O barco não poderia ter chegado tão rápido à outra margem, nem andando naquela velocidade. Quem eram aquelas mulheres afinal? Seriam mesmo bruxas? Miguel já tava começando a acreditar em toda aquela história, mas também o que tinha de medroso tinha de corajoso. Opa, é contraditório, mas ele tava com medo, mas ele também era corajoso. Enfim, começou a pensar em um plano para saber quem eram essas mulheres e usar isso a favor dele. Bom, o tempo passou e Miguel ouviu as vozes delas ao longe novamente. Então, decidiu fazer um pequeno buraquinho na lona para poder ver quem era aquele grupo de bruxas. E ele viu as três bruxas que estavam desconfiadas de início continuavam ainda continuavam acho que desconfiadas e agora ainda mais, pois já tinha se passado horas. Só que o cheiro de humano ainda estava lá. Mas a bruxa, de voz familiar, que sem dúvida era uma conhecida de Miguel, continuava a dar desculpas pro cheiro que elas estavam sentindo, que talvez ele tivesse deixado alguma roupa suja no barco, que se fosse para existir um humano no barco, já teriam descoberto, porque ele iria querer ver quem estava usando o barco dele, né? entre outras desculpas plausíveis na visão dela. E funcionou, mas a frase era sempre a mesma: “Sinto o cheiro de humano.” A viagem de regresso à margem da aldeia foi feita da mesma forma, o barco voando pelas águas numa velocidade humanamente impossível. Chegando à margem, saíram as quatro, levando com elas o que pareciam ser cestos com plantas e ervas. Miguel continuava debaixo da lona, espiando pelo por aquele pequeno buraquinho que ele havia feito, mas também só saiu debaixo da lona depois de quase uma hora de não ouvir mais as mulheres falando. Apesar de saber os seus rostos, apenas conhecia verdadeiramente uma delas e não queria ser pego, né? Afinal, eram bruxas. podiam lhe fazer alguma coisa. Nunca se sabe. Mas o medo também vinha da frase cheira-me a humano. Ou seja, ele ficou pensando por que que elas falavam isso e a forma como elas diziam, mas logo deixou isso para trás e foi para casa, tendo como pensamento ir à casa daquela bruxa que lhe era familiar. Ele tinha um plano de ir primeiro se encontrar com ela em sua casa para chantageá-la, dizendo que sabia o seu segredo. Miguel, no outro dia de manhã foi até a casa dessa mulher e ela já tava à sua espera. Fia bruxa. Miguel, eu estava à sua espera. Ela disse. E ele falou a minha. Sim, a tua. Eu sei por vens, mas aviso-te que da mesma maneira que sabes onde eu estive, eu sei que lá estiveste também. Eu senti o teu cheiro, Miguel, mas eu conheço-te a ti e a tua família. Não podia permitir que te fizessem mal. Mas por outro lado, quero te deixar um aviso. Se pensar e se querem revelar quem somos, posso te garantir que não te protegerei mais e a tua morte será cruel. A tua família irá chorar a tua morte sem corpo e passará por dificuldades, pois ambos sabemos que eso ganha pão deles. Pensa bem, Miguel. Miguel ficou branco e começou a suar frio. Ele sabia, ela sabia que ele estava lá. Eh, foi ela que impediu as outras de dar um fim nele naquela noite, né? E ele percebeu que não poderia brincar com o assunto, não, visto que ele tinha sentido um pouco do que elas eram capazes lá no barco, né? O barco voou sozinho lá pro outro lado e ela e a a mulher estava bastante séria quando disse isso. Parecia muito segura do que falava. H. E aí Miguel disse: “Olha, peço perdão pelas minhas más intenções. Não voltará a acontecer. Eu juro pela minha vida. Podem usar o meu barco quando quiserem e como quiserem. Só peço que não me façam mal. Bom, depois desse acontecimento, Miguel foi questionado se tinha encontrado o ladrão de barcos. E ele sempre contava a mesma história, sem dizer nomes, nem datas, nem lugar específico. Dizia apenas que uma delas era sua conhecida, mas nunca se descobriu quem era essa conhecida. Ele contava sempre com medo, meio que olhando pros lados, como se tivesse medo que elas estivessem escutando. E após contar, dava o aviso que apenas falava essa história para que ninguém mais fosse apanhado por elas, que não queria que ninguém desaparecesse por ser curioso como ele foi, pois ele teve sorte, mas outros poderiam não ter. A história de Miguel virou eh acabou virando tema de chacota, né? Diziam que ele tinha ficado doido para outros. Eh, ah, uns diziam que ele ficou doido, outros respeitavam a história dele. A verdade, Ana, é que essa história perdurou todos esses anos, sendo contada por várias pessoas. foi contada a minha avó quando ainda era pequena e que que por sua vez contou a minha mãe e assim por diante. Hoje sou eu quem a conto. Se o relato do Miguel tem um fundo de verdade, eu acredito que sim. Havia muitas histórias de bruxas na aldeia da minha avó. Que Deus nos livre de deixar a roupa por lavar no tanque. Que se aparecesse uma bruxa e ela não gostasse de você, ela rasgava todas essas roupas. Por outro lado, se ela gostasse de você, ela lavaria e estenderia as roupas. Mas então podia arriscar. Ai, senhor. Elavaria e estenderia a roupa. Eram muitos murmurinhos e relatos da existência dessas bruxas. Se eram as mesmas do relato de Miguel, eu acho que a gente nunca vai saber. Mas o Miguel, que não acreditava em bruxas, passou a acreditar no nosso velho e bondito. Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem. Existem. Muito obrigada, Ana, e assombrados, por terem tirado um pouco de vosso tempo para ouvirem este relato. Beijinhos grandes, muita paz e saúde para todos vocês. Um beijo para você, muito obrigada. Ah, olha que legal. E aproveito para que eu me lembrei aqui que a música do da do Maestrick, da banda Mad Witches, ela foi inspirada em uma história eh de Portugal, né, da das mulheres que abriam a ficavam responsáveis pelas eh por abrir a cancela do trem e tudo mais. E aí vem toda a história da música Mary Witches, que eu convido vocês a ouvir porque é sensacional. É porque eu lembrei, né, das bruxas e Portugal. Então, ã, bom, sempre tem, cada local tem a sua história. É, aqui no Brasil a gente tem muito, como assim, né? Tropical, muita mata e tudo. A gente tem a nossa história, o nosso folclore das da dos espíritos da mata, do sassi, do curupira, do caipora ou a caipora, que minha avó sempre falava o caipora, né? Mas eu ouço muito a caipora. enfim, eh, e que tinha os raptos de crianças ou pessoas que desapareciam, sempre era atribuído ao pelo que eu ouvi aqui da minha avó no interior de São Paulo, ao Curupira, ao Sassi, mas algumas outras culturas eh falam das bruxas. Portugal é uma delas, Itália é outra que fala da da das bruxas. E a gente tem inclusive relatos aqui, eh, outros relatos falando dessas histórias. Eu acho que de Portugal tem mais falando de bruxas da Itália, tem as bruxas aí da da Itália, vários relatos tensos, inclusive. Eh, então, gente, eu não duvido de nada. Eu falei aqui, eu não duvido de nada, de que possa ter alguma coisa assim. Aí é is falou, falou: “Of, pode usar meu barco, fique tranquila. Precisar de alguma coisa, estamos aqui. Se quiser até levo vocês, não vou levar tão rápido, mas assim, conte comigo. Ô medo das bruxas eu, hein. E é isso que eu fiquei intrigada também, porque aí a mulher, uma delas era conhecida deles, tá? Ela tava ali na aldeia. Mas por que que elas falavam a mesma coisa que ele ficou pensando? Por que que elas falavam sinto cheiro de humano? Porque elas não são. Elas não são humanas. Então não sei, gente. Se mais alguém, porventura de Portugal que esteja assistindo, tiver mais histórias dessas bruxas ou outras bruxas, né? Conta aí, manda o relato pra gente, ok? Se for comentar, que seja sempre com respeito, por favor. E também aqui, né, se alguém tem aí alguma história relacionada, tem uns relatos muito interessantes de bruxas aqui no Brasil também, eu não vou lembrar o nome agora, blá blá, mas tem um muito louco que eu tô lembrando, quer dizer, tô lembrando da história, mas não lembro do título. Quem lembrar aí pode dizer: “Era um sítio”. Eu até fiquei procurando o Google Maps que ela não falou exatamente onde era, mas era, acho que foi até um relato em duas partes ou tinha uma, teve uma continuação, as bruxas de tal lugar aí, não sei se alguém lembrar, deixa aqui nos no nos comentários, OK? Se for comentar, que seja com respeito, por favor, se tiver uma história, envia pra gente. Um beijo para vocês e a gente se vê no próximo relato. Fui.









