ELES SOBREVIVEM ASSIM, Produzem Farinha, Beiju e Tapioca no Meio da Amazônia

[Música] a farinha de mandioca é muito mais do que um simples acompanhamento ela é o resultado de um saber ancestral passado de geração em geração nas comunidades amazônicas feita com técnica tempo e resistência cada etapa de seu preparo carrega história identidade e a luta de um povo que sobrevive da natureza neste vídeo vamos acompanhar de forma única o trabalho dos ribeirinhos na produção da farinha e de outros alimentos derivados típicos da região norte como o beiju feito da goma a tapioca na folha da bananeira e o beléu receitas que resistem ao tempo e mantém viva a cultura alimentar dos povos da Amazônia [Música] [Aplausos] [Música] a farinhada tradicional costuma durar dois dias quando não é feita para vender e dependendo da quantidade no vídeo anterior mostramos o primeiro dia desde a colheita da mandioca até a prensa onde a massa é exprimida para retirar o excesso de líquido hoje seguimos a partir dessa etapa retirando a massa seca que passou aproximadamente 12 horas sendo [Música] [Música] prensada aí pessoal para vocês verem a diferença de ontem ó ela ficou ali na prensa agora tá ó toda sequinha vamos passar ela de novo aqui na na bola do motor para sevar novamente aí depois é para pineira e aí tia água tá pronta aí pessoal ontem depois daquele processo de lavagem não foi tia essa daí é a goma aqui ó farra tapioca faz o beiju faz o beiju faz o mingal tudo a gente faz da goma aqui para sentar mais um pouco p Bom dia dona Nazaré bom dia estamos aqui novamente na casa de farinha da minha irmã para finalizar a nossa farinhada hoje é o último dia ontem foi o processo da arrancar a mancaira trazer procar de farinha se imprensar hoje eu é outro processo torrar a farinha e finalizar com tapioca beiju beléu e agora no momento tô fazendo fogo aqui para nós fazer o café da manhã porque a gente saiu apressado não deu tempo fazer em casa a gente vai fazer tudo por aqui hoje tomar café na casa de farinha a gente vai almoçar hoje por aqui e é assim aqui na casa de farinha pessoal tem tudo inclusive um fogão batata doce vou cozinhar aqui pra gente aí ó aqui tem os mantimentozinho que a tia já deixa aqui é pr não est trazendo de casa não tá trazendo de casa e aqui são as plantações dela muita coisa muita banana abacaxi todo tipo de [Música] fruteira antes de acender o forno a minha tia começa limpando a chapa essa é uma etapa essencial para garantir que a farinha não se contamine durante a torragem qualquer resíduo antigo pode alterar o sabor ou até estragar o produto tudo tem que ser feito com muito cuidado para garantir o melhor alimento possível ela explica como faz este processo pega com óleo para tirar um pouquinho do ferrulho depois eu vou vir com a uma uma crueira passando aqui dentro para tirar o excesso do óleo para não ficar a farinha com cheiro de óleo agora que eu joguei uma massa aqui dentro para tirar o excesso do óleo e ajuda na limpeza do forno já não vê que já tá mais muito sujo já faz dia que a gente fez uma farinha aí quando v a gente faz todo esse processo da limpeza aqui a farinha não ficar suja ficar soltinho dentro do forno né soltinho dentro do porno o óleo ajuda deslizar a massa quando a gente joga aqui dentro daqui a pouco vai esquentar quanto mais quente mais ele fica desliza com um pouquinho de óleo não é demais é só um [Música] pouco então gente já servem aí a gente passa a massa para dentro dessa peneira a gente vai peneirando aqui porque aqui vai fica esse bagaçozinho essa bucha aquele pau da macaxeira que a gente falou ontem fica isso que fica essa bucha aqui então a gente não usa essa aqui ó a gente coloca aí depois joga fora às vezes a gente leva pras galinha ou quem cria porco coloca porco senão descarta joga fora se deixar com essa bucha aqui quando a gente vai comer a farinha ela fica uma farinha fofa ela fica cheia de fiapo você vê que tem bastante fiapozinho então a gente tira tudo dessa peneirazinha fininha aqui aí essa parte aí é descartada né tia parte aqui é descartada a gente não usa ela para nada não quem tem criação de porco pode utilizar pr dar porco pode utilizar para dar a comida pro porco tem gente que leva pra galinha também eu não levo não jog da distância né tia já é muito longe quando a gente vai daqui já leva bastante coisa aí eu não levo não só aí a massa pessoal tem que ficar nesse ponto aqui ó ó isso você vê que não tem fiapo não tem nada assim toda lisinha toda bem fininha isso a senhora faz para ter um produto de qualidade né tia mas tem pessoas que não faz esse processo examente é tem gente que não do jeito que tira peneirada dali ela já leva pro forno e já faz eu não eu uso essa técnica aqui que eu gosto assim de fazer isso aqui mas algumas pessoas não faz não acha que dá muito trabalho é mais fácil levar direto pro forno e já fazer a farinha eu sei que dá mais trabalho mas para mim é mais conveniente fazer desse jeito aqui pro pessoal entender o que a gente tá falando pessoal quando a farinha é feito direto dali do motor que é já vai direto pro forno quando você coloca num caldo por exemplo caldo de galinha né tia ou no açaí mesmo essa esse estalinho começa a boiar ó dentro do fiapo esse fiapo começa a boiar então para ficar uma farinha de qualidade tem que passar por esse processo esse é esse é o meu o meu jeito de fazer né mas cada um faz como quiser esse é o meu jeito que eu faço se alguém faz assim também deixa aí nos comentários como que vocês fazem a farinha de vocês aí na região de vocês porque na minha eu faço assim na minha região nós faz assim aqui na nossa comunidade eu faço assim e várias pessoas faz aí pessoal o forno já tá aqui no ponto tá chegando na temperatura certa vai iniciar aí tio já tá quase no ponto já nós jogar uma uma massazinha dentro isso aqui chama de uma pá para mexer a massa tem gente que utiliza o rodo né t é tem gente é com rodo mas nós aqui não usa mais o rodo não só isso aqui mesmo esse bicho aqui que é o tarubá pessoal eu luto com isso aqui ó eu chamo de tarubá esse aqui massa parece muito com remo né parece muito com remo esse daqui foi eu peguei de um cor de um remo mesmo mas aí já foi fez um improviso é tirou a banda e formou num tarubá [Música] depois de sevar e peneirar a massa inicia-se a etapa de glorar aqui na nossa região este processo consiste em levar a massa ao forno que está em uma temperatura elevada o objetivo é pré-cozinhar a massa para depois peneirar e graduar os caroços [Música] [Música] aí nesse caso aqui ti muita habilidade né porque senão tem que sempre tá mexendo em todos os lados ela só no ela queima né isso aí aqui tem que estar com ela todinha mexendo com ela aqui direto aqui ó e ele tá quente ó aí ó uhum carin já estão pulando com a massa ainda quente ela passará pela peneira para cortar e moldar os caroços da farinha [Música] tem que enfegar ele enquanto ele tá quentinho porque depois que ele esfria ele fica mais difícil de passar nos buracos tem que passar com força que é para cortar a massa para passar né é tando molinho assim ele vai arredondando ele vai [Música] passando vai do gosto de quem tá fazendo né tia exatamente se quiser uma farinha fina tem que deixar o forno mais frio um pouco mais frio sem tá tão quente vai aquecendo devagarzinho que ele vai ficando fininha se você quer a farinha mais grossa você aquece mais o fogo ela vai ficar embolotadona assim é para embolar mais isso eu passo para cá rapidinho aí vai ficando esses carocin aqui ó assim ó aqui nós vamos torrar ela vai ficar bem redondinha bem redondinho e grande que a gente pr a gente comer com açaí açaí tá em primeiro lugar né tudo aqui é pensado pr para ser consumido com açaí né Ti é tudo o cara já pensa farinha uma farinha o cara pega numa farinha sa farinha que ela é boa para comer com açaí negócio feito aí eu para mim lá no brilho tem o controle do fogo tem que ser feito com muito cuidado buscando sempre o equilíbrio da temperatura qualquer descuido pode resultar na perda total da fornada que está em andamento já abaixei o fogo tem que ter sempre muito cuidado né tia porque senão qualquer pressão isso porque se o fogo levantar muito a pressão é muito forte aqui de baixo aí ele aquece rapidinho e começa a queimar a farinha tem que ser uma uma temperatura que nem queime nem que deixa a gente muito estressado porque aí a minha correria é essa jeito fogo passo massa tor ferrogo aqui peneiro ali quando eu tô sozinha a correria tanta aqui só as pessoas pensam que é fácil né mano ah pessoa pensa que só sentar na mesa e comer a farinhazinha é uma beleza mas para quem faz é corrido velho é uma trabalheira e tanta aqui quando nós t três sacas de farinha a gente começa 4 horas da madrugada para terminar 2 horas da tarde e é nessa correria passando essa massa grolando e secando e já colocando nos vasos para esfriando a a farinha quando terminar a gente já ensacar que acaba a gente saindo daqui 5 horas da tarde 6 horas da tarde muitos dias chega aqui 4 horas da manhã sai 4 horas da manhã s 5 horas da da tarde só chego em casa aí já vou ajeitar alguma coisa casa e muitos dias eu já tô cansada e a gente só toma um banho janta alguma coisa e deixa tudo pro outro dia isso sem falar que muitas vezes nem almoçar não almoço porque não tem tempo né isso a gente tem dia que nem o café mesmo não tem um tempo de tomar corra ali bebe só uma águazinha e volto para cá e não é só eu não é os dois que estão trabalhando nos dois fornos é muito corrido hoje aqui na nossa região nós estamos vendendo uma saca de farinha de R$ 100 as pessoas acham caro ai tá tá tão caro que eu compro às vezes tem gente que vende até de R$ 50 mas gente é muito barato eu acho o trabalho que a gente dá desde o processo de arrancé chegar aqui é muito trabalho as pessoas não valorizam muito só para ter ideia mesmo sendo pouco nós estamos com dois dias aqui né tia não tem para onde correr e você fazer farinha dois dias não tem enquanto a farinha é aglorada o meu tio comenta o quanto é exaustivo a produção de farinha em grande quantidade muitas vezes ele passa o dia inteiro na mesma posição sem pausa mexendo a massa com tensão constante além disso fica exposto por horas ao calor intenso do forno um trabalho pesado que exige força resistência e muita dedicação [Música] às 4 da manhã ele vai parar 2 horas da tarde 3 horas na mesma posição aqui ó o dia todo pessoal todinho para vocês terem noção e quando é uma produção grande é o mês todo todos os dias tá na mesma posição né tio é mesma posição todo dia que Deus dá essa posição aqui ó sem falar a quintura né tia que agora pela parte da manhã bem mas quando chega na parte da tarde que junta a quintura do forno com a quintura do sol né é aí o cara fica um cara meio meio quente aqui ó e sem falar na fumaça que dá na cara da gente né esse bafo que sobe da bafo aqui que sobe ó é assim mesmo tem que fazer a gente não tem é tem que fazer é aqui mesmo [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] bom tia ontem a gente mostrou o processo da retirada da goma para fazer tapioca aí agora a senhora vai mostrar como que faz para enxugar né isso aí pessoal vocês tiverem um pouquinho apressado vocês quiserem colocar a goma no sol só coloca no saco e vai batendo que ela vai sair nessa águazinha da De vez em quando você bate vai batendo devagarzinho que ela vai pingando a água quando terminar a a de torrar a farinha aí a goma tá sequinha sequinha no ponto para fazer a tapioca e se você quiser ela mais molhada você bate menos se você quiser ela bem chutinha você bate bastante quando você vem aqui dá essa pancadinha aqui que ela vai soltando essa água aqui e vai enxugando tem que ser dentro de um saco de palinha né coloca no saco de palhinha aí vai rodando vai [Música] batendo aqui pessoal ela já tá com a lata cheia da farinha que a gente passou na tela da massa grolada aí vai jogar agora no forno aqui que vai começar a atuação da farinha mesmo agora aqui a gente coloca menos fogo o forno tem que estar com a tempera mais baixa do que quando é para agarrar para não correr o risco de queimar o pó da farinha daqui a pouco ela tá sequinha com duas latadas como eu coloquei pouco leva em média de 15 minutos né 15 minutos ela tá seca se colocar mais no caso se colocar três latas ela vai durar mais você fica mais pesada e mais grossa demora mais quanto menos farinha dentro tipo só uma lata ela seca em 10 minutos coloquei duas e leva aí em torno de 15 a 20 minutos para secar [Música] [Música] [Música] oh [Música] [Aplausos] [Música] então gente a o processo é assim enquanto o Zé tá torrando a farinha ali eu já tô adiantando aqui e cortando o coco para nós fazer o beiju temperar o beiju aqui como não tem coco da praia aquele cocozinho comum aqui é utilizado só o coco da mata cocão chama cocão isso aqui porque ele é grande né é utilizado esse cocão aqui para fazer todo o processo beiju tapioca tudo para até o mugunzar na época que eles da época da semana santa que eles usam muito aqui tem que ser utilizado com esse coco aqui ó para temperar porque não tem coco da praia aqui então eu já tô adiantando aqui já tô cortando aqui para poder tirar o bag para nós temperar o o beiju vou mostrar aqui para vocês é tem que ter muito cuidado e uma prática porque pode a faca vir e cortar o dedo então tem que ter a mão aprumada porque ele é duro então ó esse aqui não tem o bag ó esse não tem o bague cortar um para vocês aqui pr ver o coco é só essa partezinha branca né mãe o coco é só isso aqui ó minha irmã vai tirar ali tem um uma chavezinha uma coisinha que o Zé fez próprio para tirar o bag do coco is aqui é usado de um prego prego grande acredito que seja daquele de 5 polegad aí você chapeia aqui faz os ladinhos com a lima é moladinho aqui do lado aí você coloca aqui é um processo pouco demoroso né ele não rende muito né tia que aí aqui do jeito que ele tá aqui esse que a gente tira assim a gente já vai colocar na tapioca no beiju no que quiser no mucunzá tem gente que passa no liquidificador aí tira o óleo e coloca no lugar da água você coloca o leite do coco e fica uma delícia precisa você provar diz aí para nós aí na onde na região de vocês vocês usam esse coco para algum alguma função dessa para colocar na alimentação o que que você faz com esses cocos aqui aqui nós usa para isso aqui aqui pessoal cocão ele é nativo aqui da nossa região né da da Amazônia mesmo ele é mais de terra firme fazer o teste da farinha olha aqui ó sequinha sucheiadinho mas não pode onde tirar pode encostar e aí a patroa que diz que tá boa não né ela disse que só ela quem dá o ponto da farinha aqui porque quem manda é a patroa né Ti exato quem manda é a patroa eu que faço o teste da farinha olha aí pessoal que já tá no ponto gente mais tarde mais tarde vocês vão ver nós comendo ela já com a saída sou aquele calor delicioso aí aqui não para não pessoal o processo enquanto a gente finaliza ali rascando ali pro canto aqui a tia já colocou outro no ponto de torrar aí pessoal vai ter mais lá para cá dentro farinha direto aqui da produção da minha [Música] tia prédio né e assim é protegendo fechada grande perto da casa vamos ajeitar aqui ó terminemos nossa farinhada e como que ela ficou ó bastante caroço quem quer fazer assim mais grossa faz quem não quer faz mais ou menos assim é aquele processo lá que eu falei para vocês como é que a gente faz com carocinha tá aí essa carinha boa sequinha então gente nós terminamos de torrar a farinha agora nós já estamos passando a goma aqui aquela goma lá que eu coloquei no saco ela já tá em futivo vocês podem ver aqui olha já tá esfarelando aí agora nós vamos pr fazer a tapioca estamos passando na peneira aqui para ela ficar finha vamos só temperar e já colocar no forno que vocês vão já ver a tapioca dele agora eu vou colocar o coco aquele coco lá que nós estava tirando o bag dele agora a gente vai misturar ele aqui ó traçar bem misturadinho aqui com a goma para nós fazer a tapioca aqui nesse daqui ela vai dar em média quatro tapioca grande rende bastante né pouquinho né não sal agora eu vou colocar o sal que é a base do gosto da tapioca é o sal aí vamos fazer a tapioca sem a palha da banana a gente vai fazer na palha da banana também que nós chama beiju de tapioca e vamos fazer ela só no forno sem a palha tá já já a gente vai mostrar pra vocês aí então vamos lá pessoal tô tirando a palha da banana tá chovendo gente aqui é a é a tapioca feito na palha da banana eu vou medir aqui vou guardar um tamanho de certo aqui ó aqui acho que é uma né aí ó a folha da bananeira além de ajudar para assar né mãe também traz um sabor único sabor diferente né o sabor gostoso da palha da banana é tradição aqui nossa fazer beijuzinho assim na palha da banana tem gente que faz diretamente assim no forno e tem gente que faz na p da banana no caso eu tô fazendo aqui na parada da banana mas vou fazer também direto no forno para demonstrar as duas formas demonstrar as duas formas exatamente aqui ó esse quadradinho aqui que eu faço cortadinho assim é só mesmo para dar um formato no beiju não tem muita eh tipo segredo não é só para dar um formatozinho para ficar mais bem arrumadinho tá entendendo esses plantinho aqui né a massa fica aqui dentro aí e tipo assim fica mais palha que não para não queimar né para tipo cozinhar bastante não queimar o beiju por isso que a gente usa assim porque aí fica quatro palha né entendendo [Música] เฮ เฮ [Música] [Música] Tem mato não meu velho e aí aprovado ou não a farinha aprovada boa boa desse jeito aí não presta não com açaí né Tinho presta não nem cachorro come assim olha aí pessoal agora gente nó vamos para cá vamos temperar o beléu tetinho aqui ó é o cravo pessoal aí para fora conhece cravo daí coloquei o gengibre também aqui o sal aí vem a água morna e o açúcar vai colocar aqui o óleo esse daí é o preparo pro Beléu beléu ele que é o Beléu coloca o óleo ele vai ficar escaldado essa massa aqui a gente vai mexendo daqui a pouco a gente vai mexer com a mão ele aqui com a massinha vamos mais um pouquinho aqui o material que vai aí tia é o gengibre e o cravo que a senhora mais utiliza isso eu só utilizo esses dois ingredientes o cravo e o gengibre é um um dá um gosto diferente quem for alérgico cravo ou a gengibre não precisa colocar vai ficar bom também é isso gente a massa aqui tá no ponto pro Bel já só levar pras folhas lá pro forno e fazer então vamos esse daí é o ponto dela esse é o ponto dela ó você vê que ficou a a massa ela não tá muito solta não tá muito mole tá a textura boa ela não tá escorregando então você tem que fazer essa textura aqui ó ela fique assim bem firmezinha ó essa textura dele aqui que ele tá branco assim essa cor não mudou nada a cor da massa porque ele foi feito com açúcar branco não foi feito com açúcar de gramichó quando a gente faz com açúcar gramichó ou mel ele fica aquela cor escura né mas tem esses dois jeitos você pode fazer nós no caso não fizemos com a su gramichop porque não deu tempo a gente moer a cana né fazer o mel e tudo mas e isso aqui é a mesma coisa só utilizamos o açúcar branco mas você pode utilizar o mel a cura michá fica o mesmo gosto o que vai mudar aqui é o tempero que tem gente que coloca manteiga é muito coco vai vários temperos então eu acho que isso aí não é o beléu tradicional o beléu tradicional é esse que é feito só com o cravo o gengibre que é para dar aquele gostinho para nós aqui bom mesmo é desse jeito tradicional mesmo né aí tem aquelas outras misturas manteiga né muito pouco mas nós estamos aqui fazendo mesmo tradicional mesmo para mostrar para vocês como é o nosso beluzinho aqui raíço entendendo que nós aprendemos com nossos pais desse jeito quando a gente morava no interior não tinha outro tempero era só esse daí mas a gente achava gostoso e nós continuamos a nossa história aqui é na folha esse daí é o beiju na folha né tia ele tá aqui bem assadinho a gente tá aqui para esfriar aqui nas comunidades tia quando vai se aproximando da semana santa é muito comum né como pessoal se reunir várias famílias e vir fazer o beléu o beléu beiju é muito tradicional pessoal aqui na nas comunidades ribeirinhas na sexta-feira santa geralmente o pessoal já come Belou peixe né o beléu e o peixe são as duas coisas que a gente usa pro alimento da sexta-feira santa porque a tradição aqui ainda é de que na semana santa não come carne né tia isso a comida é o peixe comida é o peixe aí e a gente faz o beléu em vez da gente comer pão ou alguma outra coisa a gente come o Belém é uma tradição de antigamente a gente já fez com nossos pais antigamente nossos pais não muito isso para nós a gente comia peixe na semana santa e o belelu então hoje ainda a gente ainda traz essas lembranças ensar faz raíz as raízes do nosso pai que ele ensinou para nós então hoje a gente ainda faz isso aí continua fazendo virou tá douradinho esse dourado aí significa que tá no ponto de virar de virar pro outro lado lá também pessoal tô desembalando aqui formando aqui o Beléu esse é o Beléu lá ele da massa puba a gente já tirou ele ele tá bem assado desde o outro lado aí eu vou quebrar aqui para vocês verem como ele fica bem assado essa massa aqui do beiju ela é feita com a massa que vai ser feita a farinha ela não é azeda ela não é puba tá aí a do Beléu essa daqui aquela que a gente pubou se você assiste no último vídeo que tá lá como que a gente fuba a massa coloca a mandioca lá na panela no balde aí deixa ela uns cinco dias ela vai ficar molinha você desmancha imprensa depois você leva para cevar e faz aquela massa mistura com a massa da farinha como eu já mostrei né se para não ficar azedo você mistura uma massa com a outra aí você coloca os temperos que você preferir aí pessoal agora estamos aqui na fabricação de uma tapioca utilizando a goma com coco e essa daí é normal direto no forno né tia vou amassar ela que a gente vira ela vai ficar assim hum aí é só para quem é profissional né meu tio tá querendo dar uma aula para quem sabe gente virar tapioca inteirinha tem que ser bom né tia ela tá bonita tem que ser bom pega na metade rapidinho só ó aí pessoal essa daqui tem muita diferença da daqui é feito de manhã na frigideira pr Hum tá recheada olha o tamanho comparado à minha mão [Música] então minha gente estamos terminando aqui finalizando a etapa da farinhada já fizemos tudo que tinha para fazer tá terminamos ali as tapioca os beléus beiju na folha agora já estamos se dirigindo rumo da casa da minha irmã e é isso quero agradecer a minha irmã meu cunhado que se disponibilizaram para fazer essa aventura com nós na verdade isso aqui a gente tá mostrando só o dia a dia deles aqui o trabalho dela a colôniazinha dela o que ela faz no dia a dia como ela veve aqui é isso nossa intenção era mostrar como é a vida dela aqui no interior e é isso gente espero que vocês gostem aí da nossa atividade do meu dia a dia eu sei que não é só eu tem muita gente que também tem o mesmo ritmo essa mesma função que eu né meus ribeiros agricultor eu admiro eu gosto do meu trabalho mas é isso gente agradeço de coração muito bom ver esses nove dias aqui mas a minha irmã que já fazia fazia anos que nós nos seguia já e espero que vocês gostem e que curta aí comente aí o meu dia a dia como é o meu dia a dia nossas o que a gente colhe aqui o que a gente faz o que eu faço mas o meu marido e o meu menino e é isso gente espero que vocês tenham gostado e fica aí o meu agradecimento [Música] [Música]

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