ENCONTRAMOS um ANTIGO Ponto de Extração de Petróleo na AMAZÔNIA!

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[Música] [Música] A Serra do divisor fica na divisa com Peru, no meio da Amazônia, no município de Manso Lima, no Acre. É o ponto extremo oeste do Brasil e o local mais biodiverso do planeta. E se visitar aquele lugar hoje em dia já é uma grande jornada, imagina fazer isso há quase 100 anos atrás com uma dezena de trabalhadores e muito equipamento pesado, pois foi exatamente isso que o Conselho Nacional de Petróleo foi fazer por lá em 1938, quando embarcou num projeto ousado de exploração na Amazônia. E como os resultados dessa empreitada não foi o que eles esperavam, a CNP teve que voltar para casa de mãos duplamente vazias, sem petróleo e sem equipamentos, uma vez que por desafios logísticos eles tiveram que deixar para trás diversas máquinas e ferramentas no buraco da central, que hoje é um ponto turístico da região, mas muito mais no pouco conhecido buraco da sonda, que ficou simplesmente por décadas abandonado dentro da mata. Nesse episódio, vocês vão ver basicamente as únicas imagens criadas daquele local nos últimos 100 anos e também um ponto bônus bem comum da região que a gente poôde visitar no mesmo dia. E eu já vou pedir de coração para você fazer aquele combo aqui do YouTube de curtir, compartilhar, comentar e se inscrever aqui no canal, porque isso ajuda demais a manter esse conteúdo sendo produzido e tem muita coisa desse Brasilzão aí pela frente que eu ainda quero mostrar. Então, sem mais delongas, bora pro vídeo, galera. Muito bom dia, mais um dia aqui na Serra do Divisor. Eu tô aqui agora na Pousada Cané, recuperado daquela nossa grande aventura no ponto extremo oeste e pronto para mais uma. Hoje a gente vai com uma equipe hoje passar o dia fora. Tá um friozinho maravilhoso. Acredito se quiser fazendo 18º. Chega sumiu a Serra do Divisor hoje mais cedo lá. A gente já tomou um café, tá pronto para sair. O objetivo do dia era visitar o pouco conhecido buraco da sonda. Mas se tivéssemos tempo, também a primeira caverna descoberta no Acre, a caverna do Edson. E quem iria nos guiar ninguém menos do que o irmão do próprio Edson, seu Edmilson Cavalcante, um dos moradores mais antigos e guia turístico experiente da região. A gente vai começar aqui seguindo o rio MU aqui pra caverna e depois a trilha que não tá feita ainda, mas a gente vai fazer a iniciativa dessa trilha que a gente todos os turistas pedem, que é aonde o Conselho Nacional do Petróleo no ano de 1938 perfurou lá onde tem a torre e os materiais que ficaram lá. A gente vai conhecer esse lugar hoje. E antes de seguirmos viagem, passamos para buscar nossos amigos do ICM Bio, o Jonas e o Rogério, que vocês já conhecem por aqui. E também o Messias, que é morador e guia local, estava indo conhecer o percurso para também guiar outras pessoas no futuro. E assim começamos mais uma subida pelo rio com aquela vista de dar inveja passando pelo meio da mata amazônica. [Música] [Música] Logo passamos pelo buraco da central, que por conta da água morna estava fumaçando na beira do rio. Eu já falei um pouco desse buraco no vídeo que fiz sobre o parque, então vou deixar um trecho aqui rolando para contextualizar, mas indico muito você assistir a esse vídeo inteiro para conhecer melhor da Serra do Divisor. O buraco é um poço artificial de 700 m de profundidade, feito na década de 30 pelo antigo Conselho Nacional do Petróleo, mas que acabou não dando certo para sua finalidade original, criando um fenômeno interessante na região. E mesmo depois de quase 100 anos de vazão, a água não perdeu a pressão. E olha que tentaram. A força da água era muito grande. Então foi um rapaz jogou uma pedra, né, dentro para ver a fundura. Realmente essa pedra ela deu uma permite inclusive tomar o banho, né? Que o relato dos antigos é que a força era tão forte que ninguém conseguia banhar. Aí essa pedra que foi lançada, ela reduziu um pouco a força da água, mas mesmo assim a pessoa não consegue afundar com o próprio peso, né? Tem que forçar um pouco na luz para poder fundar no buraco. E tem um lance de de que o cara foi curado aí. Qual é essa parada? Exatamente. É um rapaz que tinha muita ferida na pele, né? machucado. Ele vinha sempre se banhar aqui na região e as feridas da pele foi furadas, né? Provavelmente por conta do enxofre que há na água, esse tom ferrugem. Então há a crença de que essa água cura essas feridas na pele, né? O poço jorra a água cristalina morna e rica em minerais e enxofre, formando uma bela queda d’água no caminho e um lugar perfeito para se banhar e relaxar. Nesse lugar ainda é possível ver estruturas que foram abandonadas no período da perfuração, como a caldeira a vapor que era utilizada para tocar o maquinário da época. Só um detalhezinho que eu não mencionei naquele vídeo é que como esses equipamentos foram adquiridos na Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial, ainda é possível ver algumas peças com uma certa marquinha proibida em alto relevo. E nesse dia a gente não parou no buraco da central porque a missão era encontrar o seu irmão perdido, o buraco da sonda. Então continuamos a nossa subida pelo rio Moa, por dentro da Serra do Divisor, tão focados no objetivo que nem o frio conseguia nos distrair. Pelo menos alguns de nós não estavam distraídos, o que é muito importante por aqui, porque navegar nesse rio não é moleza. [Música] Pessoal, chegamos aqui na caeira do Pedernal. A gente já almoçou nela, inclusive. Agora a gente vai entrar num outro ponto que é igarapé pedernal, que é esse aqui, ó. A água dele é até um pouco mais limpa do que a do Moa mesmo. E a gente vai seguir até o ponto de entrada na mata pro pra sonda. Bora lá. [Música] Já pegou um peixão, pegou na mão agora. Pulou dentro da canoa. Pulou dentro da canoa, né? É boa. Aí pessoal, chegamos no ponto agora de deixar as canoas começar a trilha. Trouxe um cafezinho aqui pra gente dar uma uma guaribadinha, né? Esquentado no copo porque os dedos tão estão até dorment. E agora é mato, pessoal. A gente vai caminhar. Quantas quanto tempo de caminhada hoje? Nós vamos gastar umas duas horas porque a trilha tá péssima. Não tem, não tem canto que é, tem que cortar. Então, umas duas horas a gente vai ter que fazer uma picada aí, né, Edmilson? E aí a volta é um pouquinho mais rápida, mas de toda forma a gente tem uma ida boa. Agora bora pra mata, pessoal. E daqui para frente é caminhar dentro de uma mata amazônica fechada e com pouquíssima ou nenhuma trilha, pelo menos até encontrarmos a estrada que foi aberta por aqui na época da extração. Nada que eu já não tivesse acostumado, mas mesmo assim não dava para dar mole, uma vez que podíamos nos perder fácil aqui. E para complicar ainda mais, não tínhamos as coordenadas do local para usar no GPS. Então precisávamos contar 100% com a memória e experiência do senor Edmilson. Como graças a Deus ela não falhou, logo nós podemos encontrar a estrada antiga, o que garantiu uma trilha mais rápida e segura até o buraco da sonda. Aqui eu sou conhecedor que é a estrada por causa do concreto que eles concretizaram a estrada todinha com essas pedras, quebrada na marreta, na mão humana. Uhum. Então, daqui paraa frente, atéonde nós vamos, a torre, lá onde eles perfuraram, que tá os materiais lá, ferramenta toda, caldeira, tudo. Eh, vamos agora pelo local certo. E isso aqui então que a gente vê que é mais claro aqui era a estrada toda. É a estrada. A estrada é a linha reta aqui. Vinha de lá. Ela vem de norte a sul. Aham. E esse e esse trecho aqui é onde passava o trator? É, aqui é onde passava o trator. Não sei se vocês conseguem ver, pessoal, mas tem um veio aqui. A marca do pneu do giro. Era um giricão, né? Que passava aí, né? Primeiro tinha um, tinha dois trator, um B4 foi quem abriu a estrada. Nós vamos passar em locais que ele abriu, rasgou terra e tinha o Jirico também que carregava material. Boa. E antes de continuarmos, eu vou fazer um resumo do contexto histórico daquele momento para você entender melhor o porquê desse povo ter ido até aquele lugar buscar petróleo. O ano era 1938 e para impulsionar a industrialização e a exploração de recursos, o governo de Getúlio Vargas criou diversas instituições como Conselho Nacional de Petróleo ou CNP, que mais tarde daria origem à nossa conhecida Petrobras. Isso faz dessa operação na Amazônia criana uma das primeiras tentativas de exploração por esse concelho. A região, no entanto, não era completamente inexplorada. Décadas antes, o Acre foi o maior fornecedor de látex do Brasil durante o ciclo da borracha. Esse fato foi crucial pro início da revolução acriana, liderada por Plástito de Castro, que reivindicava a posse de todo o território para o Brasil, que até então era pertencente à Bolívia. A guerra se encerrou em 1903 com a vitória dos seringueiros brasileiros e a assinatura do Tratado de Petrópolis, no qual o Brasil comprou essa área dos bolivianos, consolidando o território nacional, como conhecemos hoje. Por conta da crise de 29, o clima mundial estava tenso. Diversos países se tornaram palco de regimes autoritários e os discursos nacionalistas de autossuficiência conduziam as ações práticas dos governos. E no Brasil não foi indiferente, uma vez que Getúlio Vargas instaurou em 1937 um estado novo, dando início ao primeiro período ditatorial formalizado do nosso país. Com isso, a corrida do petróleo se tornou uma das prioridades em todo o mundo, não apenas por motivos econômicos, mas também estratégicos e militares. Essa urgência se justificou apenas um ano após a tentativa de exploração da Serra do Divisor com o início da Segunda Guerra Mundial. E o impressionante de passar por essa estrada é saber que há menos de 100 anos atrás essa área foi amplamente desmatada e por aqui passavam dezenas de pessoas e maquinário pesado todos os dias. E mesmo assim a natureza se encarregou de se recuperar quase que completamente nos dando uma verdadeira lição de finitude nas nossas ações. Então já foi que já reflorestou do desde 1938 para cá. Essa árvore já nasceu no caminho do trator, então não tinha isso aqui antes, né? Não foi. Isso aqui foi desmatado. O trator passava aqui no canto dessa á. E aí, pessoal, a gente já chegou num ponto aqui que é bem interessante, que é a ponte. Cara, acredito ou não, isso aqui é um pedaço da ponte que eles usavam para passar maquinária e tudo que era necessário para passar. Ainda tem uma das do dos paus aqui da ponte. Você consegue ver ali o a estrutura dela muito bem. Até tem um pregão ali, ó, um parafusozão de como eles seguravam. Quase 100 anos tem essa estrutura aqui. E mesmo que a natureza tenha tomado bem ainda conta da coisa, ainda tem dá para ver a estrutura, ó. Estamos andando bem onde é a estrada. E fica bem nítido onde o trator rasgou aqui, ó o barranco ali. E é uma rua larga mesmo que a gente vê. E a área aqui, pessoal, sei se vocês vão ver, vai dar de ver, mas desbarrancou um belo de um pedaço e só sobrou uma trilhazinha do que era antes a estrada. que eles usavam aqui. Aí aqui na frente já volta, né? Assim, o tempo tá comendo o negócio. E o bacana de fazer essa trilha com o seu Edmilson era que ele sempre tinha uma história bacana para contar, causos que outras pessoas antes dele viveram e compartilharam há muito tempo atrás. Voltando ao assunto da Balsa, a Balsa tinha um apelido de burra preta. Ela transportava esses material de ferro muito pesado. Aham. Na época é meu pai falava que não tinha comunicação que nem tem hoje internet aí. Uhum. Todo mundo se comunica rápido. Na época a comunicação só era o rádio de pilha. Ah, é? É. Então, quando essa balsa ia sair do porto de Ciro do Sul, eh, ficava anunciando no rádio uns três dias antes dela sair, marcando o dia que ela ia sair, os moradores não baixaram o rio, porque crianças não ir pra beira do rio também, porque quando a balça vinha, a canta d’água era muito grande aonde ah e alargava as pessoas, tive as crianças pequenas na beira do rio tomando banho, poderia morrer afogada. Você é doido. Então a comunicação era o rádio, ficava anunciando e as pessoas ficavam só aguardando ela passar. Ninguém andava de barco de jeito nenhum. Dentro da mata a gente nem consegue perceber muito bem, pessoal, mas a gente estava subindo serra. Dá uma uma olhada no visual. A altitude que a gente tá aqui, pessoal, é um barranquinho aqui, né? É, ó. Eita lasqueira. Diga aí, Edmilson. Aí é o quê? Era outra ponte daí para cá, de cá de cima. É, atravessava até lá onde eles estão, pessoal. Ó. E aqui embaixo aquela pezinho passando. Esse era basicamente o último ponto antes de chegarmos no nosso destino, pois logo já iríamos conseguir contemplar a torre de extração que se manteve firme durante todos esses anos, mesmo castigada pelo clima úmido e quente da floresta amazônica. Logo um pouco depois da guerraapezinho, chegamos ao ponto, pessoal. Ó, eu não sabia [Música] um verdadeiro cemitério de máquinas, onde o metal e a natureza estavam há quase uma década travando uma batalha silenciosa e por mais durável e robustos que aqueles equipamentos tenham sido construídos. Não existe resistência à ação do tempo e das condições naturais daquele local. No fim, a natureza sempre clama o que é dela por direito. E eram tantos equipamentos tão antigos que foram deixados por ali que só podíamos especular para que algumas coisas serviam. aonde foi a segunda perfuração do Conselho Nacional do Petróleo do no ano de 1938. E aqui é a torre cima de nós. É aqui essa base de ferro que eu não sei como é que funcionava, mas era do outro trabalho dele. Ali tem uma ruma de cano de ferro também. Bastante can. Esses canos que passam ali embaixo, né? É. Não, mas tem cano grosso lá. Lá tá arruma de ferro porque estão cobertos com mato lá. Esses canos eram para eventualmente, ah, tô vendo lá, ó. É para eventualmente passar passar petróleo se eles encontrassem. Eu acho que sim. Ali tem a caldeira. Caldeirona lá. Essa daí tá completa. Tá aqui ao lado central tá sem as rodas. Aquela lá tá com as rodas. As rodas embaixo servia para trazer elas, né? É para pro e daí é que era responsável que gerava energia, né? para fazer a tocar a torre e fazer a perfuração do buraco aqui, né? Aham. Olha, que doideira. E o senhor falou que o teu pai trabalhou aqui? É, no ano de 1938. Eh, o meu pai era daquela primeira guarda territorial, senores. E o governo, como ele era policial, o governo transferiu ele para cá, de Cruzeiro para cá. construir um barracão lá naquela cachoeira do pedernal, onde eles abriram a estrada e vieram fazer essa perfuração aqui. Uhum. E nós somos sete irmãos, nascemos todos aí nessa época. Meu pai vê, eu sou o mais novo, já nasci em 1964. Meu pai passou bastante tempo morando aí e conviveu com o pessoal aqui. Veio junto com esse pessoal. Você lembra de de criança vir aqui? Não, não tinha venda não, né? Não. Eu comecei a andar aqui, eu já tinha uns 15 anos. Ah, é? Ah, não, mas de moleque. Então, chegou a brincar nessa área aqui. É, enchei um barro aqui. E aqui, ó, pessoal, vazando a água. Vai, água ferrosa. Tentaram fechar o buraco, mas não adiantou não. Tá igual aquele lá, pessoal. O buraco central. Mesma água. Mesma água. Os registros e documentos sobre essa exploração são escassos, nos deixando com pouca informação sobre o que aconteceu aqui. Mas por sorte eu consegui contato com o proprietário de um dos únicos materiais de imagens e relatos que pude encontrar nas minhas pesquisas. Esse é o Antônio Carlos Boava, sociólogo e filho de Francisco de Paula Boanova Júnior, médico que atuou junto à equipe da exploração na Serra do Divisor. a minha relação com a Serra do Divisor, além da curiosidade de ler alguma coisa a respeito, então foi indireta, porque o meu pai no final dos anos 30 ali de 39 para 40, ele foi trabalhar na Serra do Moa, no acampamento lá que o Conselho Nacional de Petróleo tinha para fazer prospecção, petróleo ali. Ele era médico e ele foi substituir ao médico que antes estava ali, mas passou mais ou menos um ano lá. Ele era malariologista, ele tinha feito uma especialização lá no Rio mesmo. E foi isso que também o o credenciou para ir lá para para esse trabalho. Um lugar, né? Não tinha abastecimento próprio das coisas, tipo arroz, feijão, essas coisas, né? Porque não você não tinha agricultura. O abastecimento ele dependia da vazão do rio Moura Moa. Então se o rio tivesse baixo, esquece isso. para falar do só do de comida. Tinha eh toda a questão de comunicações, por exemplo, ele numa carta para minha mãe, ele escreveu para ela: “Olha, quando você escrever carta para mim, você mande eh entre o dia tal e tal”, porque aí se acontecer isso, ela vai levar só uns 25 ou 30 dias para chegar aqui, porque a carta ia até Manaus. Agora, isso porque ele ainda ensinou para ela um macete que era para mandar em Manaus por uma determinada caixa postal. Porque se não fosse assim, se fosse interessado para ele lá no acampamento, a carta ia chegar em Manaus, em vez de ir direto lá para Cruzeiro do Sul e Rio Moa, não ia primeiro para Rio Branco para ser censurada pelo interventor, porque era o o tempo lá da ditadura do Estado Novo. E lá na na região lá era eles você dava o trabalho de censurar carta por carta. O papo foi longe, mas tinha muito mais história bacana do que caberia nesse vídeo. Então vou deixar aqui embaixo na descrição o link pro artigo completo que o Antônio escreveu. Recomendo muito a leitura. Um detalhe, pessoal, que eu esqueci de mencionar, aquela aquele ponto ali tava basicamente sem trilha. Ele tava basicamente fechado para visitação. Pouca gente veio e seu Edmilson que é um deles que trouxe nós, né, seu Edmilson? Isso. Então, a gente veio abrindo a trilha para cá, um pedaço dela que vai ser reaberta agora futuramente, mas basicamente a gente reencontrou. Isso aí já merece um uma curtida de vocês aí pra gente bombar esse vídeo, hein, galera. Valeu, curte e segue nós aí e estamos junto. Visitar aquele local foi uma experiência incrível, uma forma de retornar ao passado e aprender um pouco mais sobre a história da Amazônia e do Acre. e me fala o que que você achou do buraco da sonda e da sua história. Será que dá para fazer um ponto turístico dali? Comenta aqui embaixo que eu quero saber a sua opinião. O nosso dia tava se encerrando, mas ainda teríamos uma parada rápida no caminho para conhecer mais um ponto turístico da região, a caverna do Edson. [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] Mesmo não sendo uma caverna muito grande, essa formação tem as suas peculiaridades. Ela foi uma das primeiras cavernas encontradas no Acre, uma vez que essas estruturas são incomuns na região devido às formações geológicas daqui. Galera, é uma caverna molhada, passa um um riozinho aqui e realmente não é uma caverna tão segura, porque o teto dela é arenoso, toda a formação dela é arenosa, na verdade. Outra coisa é que estamos no meio da Amazônia, então há uma boa probabilidade de que pudéssemos encontrar animais hostis como onças se hospedando por ali. Por sorte, o que encontramos naquele dia foram apenas algumas aranhas e uma comunidade de sapos gigantes. É, pessoal, com isso concluímos mais uma aventura pela Serra do Divisor e que por hora, será a minha última. O período que passei por aqui foi de uma riqueza extraordinária, porque o que eu pude ver, sentir, apreciar e aprender foi único. E com certeza a exploração desse dia foi um fechamento com chave de ouro. Espero que tenham gostado de mais essa jornada. Eu certamente curti muito e nos vemos na próxima.

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