ENCONTREI O RUBÃO E DEBATEMOS SOBRE O BRASIL
0resol conseguir trazer aqui o Rubão e o e o Artur. Eh, o o foi o Rubão que me falou, né, a primeira vez, né, do do conteúdo que você tava comentando, acho que foi até mesmo no Redcash a a ação do do MBL, que a história do Prenderu Matou, na visão do Rubão, é só prender, a gente pode pular essa parte do Matou, entendeu? A algemia é muito pesada, né? Não, não. Existe uma, existe uma lenda no BOPE que o o BOPE, o, o Rodrigo deve saber mais ou menos, mas é no mínimo 27 kg que os caras usam. Eh, de pente reserva, de colete, de tudo, tudo, tudo. A indumentária dele pesa 27 kg. Aí uma uma dessas pessoas aí perguntou por que eles não carregavam algema. Eu falei assim: “É muito pesado, rapaz. Raz, rapaz, olha só. Eh, eu vou dizer uma coisa. Eu acho que um critério de primeiro que eu quero dizer para todo mundo que não há mínima condição, não há mínima condição hoje de institucionalizar ou instituir a pena de morte no Brasil com esse judiciário que tá aí, tá? Pelo amor de Deus, a hora que se pegar pelo menos metade dele e passar pro outro lado, aí tudo bem. Agora é o seguinte, do jeito que tá aí não dá. Agora, por exemplo, eu acho que a pena de morte deveria, deveria ter pena de morte, que é por ato de ofício. Não precisa. É igual a mesma coisa. Inquérito, o único inquérito que é instaurado automaticamente é morte, homicídio. Então, morte, morte suspeita qualquer coisa, não depende da autoridade policial, não depende do Ministério Público, não depende de ninguém, tá? É automático. Tem morte, tem lá o 932, acho que é 932 con cadáver, tá? É o seguinte, eh, tá lá, tem que E tem coisa que é deve ser ato de ofício. Aquele tal dito empresário que matou um gari em foi Vitória, Belo Horizonte, foi em Belo Horizonte. Belo Horizonte matou agora porque ia passar com carro que ele é casado com uma delegada, como se casado com a delegada fosse alguma merda, tá? Fosse merda nenhuma, tá? Então é o seguinte, ele é casado com a delegada, aí tava passando lá com o BID, ele é empresário que ninguém conhece, ele não tem empresa, não tem [ __ ] nenhuma, mas é empresário. Aí discutiu lá com a mulher que era motorista e matou o cara psicopata. Ele matou o o Gari. Ele matou o Gari e foi paraa casa, saiu com o cachorro e manteve a rotina. Tipo, você desviou de um buraco. Nem furar um pneu. Foi pior do que furar um pneu. Um furar um pneu ali uma rotina, uma alteração de rotina. O cara foi preso na academia. Esse daí é ato de ofício. Isso aí não tem que julgar, não tem que fazer nada. Isso aí tem que chegar e marcar o dia logo e pronto, acabou. Ah, um cara desse tá fazendo peso sobre a terra. Ah, ele tava num dia ruim. [ __ ] meu irmão, se eu sair com a, se eu sair matando todo mundo no dia que eu tô ruim, todos os dias meus são ruins, tá? Então, pelo menos três homicídios por dia, dá um 1000 por ano, tá? Meu dia é ruim, a minha tarde é ruim, a minha noite é ruim. Eu vou sair matando os outros por causa disso. Rubão vai vai aumentar a taxa de homicídios do estado sozinho. Mas sabe o que vai acontecer? Eu acho. Vai aumentar por um tempo e depois dava filtrado, que o sen vai ficar gente boa, não é verdade? É verdade. Mas não, olha só, eh você você qualquer coisa, você vai fazer uma reforma em casa para melhorar o luxo da sua casa, tá? Você vai botar uma hidromassagem, vai fazer isso, aquilo. Você já viu o período de obra inferno, você não consegue viver ali, você tem que ir para um hotel ou então dormir na sala. É a [ __ ] toda. Você você faz uma merda para uma reforma dentro da casa. É a mesma coisa. E o negócio, você tem que sair de uma zona de conforto, porque hoje nós temos uma zona de conforto. A zona de conforto aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, tá? Eh, o Comando Vermelho manda nessa favela, esse outro manda nessa outra, a milícia manda nessa outra, a polícia tá [ __ ] aqui que não pode fazer nada porque tem a DPF lá 635, tá? Eh, decretada por um órgão que não tem competência para isso, não tem capacidade para isso, não tem jurisprudência para isso, mas faz porque aqui cada um que puxa aqui, qualquer um fala assim: “É meu, é meu, é meu, eu vou tomar conta”. Então, o seguinte, até o Rafael Machado falou aquele dia o negócio eh como é que é a ilusão da autoridade da autoridade no Brasil. O cara chega e se autodetermina que o seguinte: “Agora sou eu que dou as cartas, pessoal, fulano tá dando as cartas e por aí vai”. Aí daqui a pouquinho você pergunta o seguinte: “Quem foi que botou ele lá?” “Não sei. Brasil é a terra do 71 e tem tudo quanto é lugar”. Isso. E uma coisa que o Artur sempre falou é que tipo, por que que as pessoas não respeitam a autoridade no Brasil? Tipo, por que que tem hoje gente, população comum partindo para cima da polícia, agarrando o policial, tentando tirar a arma dele, eh, resistindo a abordagem, a população chega no, no momento que a polícia tá enquadrando um bandido que sa o cara tá com moto roubada, né? Fica indignada cont Mas por quê? Porque o pessoal, por exemplo, faz programas sociais nas favelas, nos morros, nas comunidades, ou responder pelo Rio de Janeiro, ensinando as pessoas a editar vídeo para [ __ ] a polícia. Chega ali o policial, o policial, o cara fura uma blit, desacata todo mundo. Aí o policial dá-lhe um sossega leão, dá-lhe um tapa no pé do ouvido do cara. Aí ele pega aquele tapa no pé do ouvido do cara e vai pra Globo. A Globo cansou de botar no ar isso. Cena descontextualizada. Aí quando viram, o cara deu a volta, furou a blit, passou por cima de polícia, chegou lá na frente, o cara pegou, deu-lhe um tapa ótimo. Ah, não era para dar, era para dar mesmo. Tinha que dar mesmo. Tinha que dar mesmo. Isso aí, cara, olha só, o cara que se diz especialista de segurança nunca, ele só entrou em alguma biboca como cliente. Então, o cliente sempre tem a razão, tá? Cara, eu eu quero saber se esse se esse especialista é se esse especialista em segurança ele tem coragem de entrar lá onde ele entra. Fala assim: “Tá onde hoje? Tá ali na frente. Me vê duas de 20, uma de 50, uma de 10. Eu quero ver se ele entra lá fardado de polícia. Vai lá se fantasia de polícia e sobe o mesmo lugar para você ver se você vai ser tratado do mesmo jeito, tá? Então é o seguinte, esse cara que se diz especialista em segurança, chega e fala assim: “Ó, houve uma fatalidade o outro dia, eh, lá em São Paulo, aonde um policial militar matou um policial civil.” É. Tá. Eh, tinha que ver os especialistas em segurança. Orra, porque isso você chegou a comentar sobre isso também, meu meu amigo, meu amigo, aquilo ali se chama acidente de trabalho. Eu trabalhei na indústria, tá? aquilo é um acidente de trabalho. Aquilo não era para ter acontecido, porque a polícia civil não faz trabalho ostensivo. O PM está exentado porque o PM é que faz a policiamento ostensivo. E outra coisa, por que que as polícias não se comunicaram para saber que estavam ruas indo pro Não, não, mas não é para se comunicar, não. É a polícia, quem faz o trabalho de rua é a Polícia Militar. O trabalho ostensivo é obrigação da A polícia judiciária forense é a polícia civil. Ela pode fazer uma operação, pode, mas ela deve comunicar a polícia militar, ó, nós estamos com ação em tal lugar, porque o cara não tem bola de cristal e você num beco encontrando com um cara armado, meu amigo, a reação sua é de autodefesa e aconteceu a merda que aconteceu. Tanto é que não houve nenhum outro entrevero os outros. Is na na tua visão, a você achou então foi uma falha da polícia civil de não avisar a Polícia Militar da operação que tava rolando? Sim, sim, com certeza. Porque o que que acontece? Quem faz o trabalho ostensivo, quem faz o o é vedado a Polícia Militar é investigação. Uhum. O policial militar não pode investigar. Ele tem que pegar, prender, proteger. É aquela toda, aquela toda conversa que tem ali escrito ali embaixo, proteger isso, aquilo. Ele vai, pega o elemento e leva. Tanto é que a polícia, nem a Polícia Militar, nem ninguém eh prende, né? Eh, quem prende, quem prende na realidade é o juízo da comarca que determina a prisão e quem quando é prisão em flagrante é do delegado para cima. Para que as pessoas não sabem, a autoridade policial começa em delegado, tá? Abaixo de delegado, abaixo de delegado são auxiliares da força policial. Bom, só aproveitando esse tema, que que a de ciclo completo de polícia? Como assim? para todas você ter como nos Estados Unidos, a Polícia Militar podendo investigar e a Polícia Civil podendo fazer uma ostensiva. Eu eu falo, as pessoas falam que eu sou contra os Estados Unidos, eu falo que é o seguinte, eu não tenho bandeira, eu não tenho bandeira, não. Eu sou crítico do que é ruim. Hoje os Estados Unidos tá com uma sociedade altamente degradada e tem muita crítica a fazer lá. Agora, por exemplo, o sistema vertical, que eu chamo da polícia americana, eu acho fantástico que deveria ser implementado aqui no Brasil. Porque, por exemplo, o que que acontece? O cara entra pela patrulha. Então, vamos dizer assim, você entra aqui pelo PM que tá na rua, ele tá ali, ele durante os primeiros 10 anos, 15 anos de ele tem vitalidade, ele tem saúde, eh, os ligamentos estão tudo no lugar, ele tem condições de fazer o corre, tá? Ele tem carro, corre. O que que acontece lá? O cara sai da patrulha e vai paraa investigação na mesma polícia. Eu sou a favor disso. Eu sou a favor disso. Aí você pega, vamos dizer, um sargento com 20 anos de PM, ele não tá aguentando mais, ele tá [ __ ] ele tá ferrado, mas ele tem um norral, um conhecimento de rua e de polícia que pouca gente tem. Aí o que que a gente faz aqui? Um concurso pra polícia civil, aonde vão entrar 500 sujeitos que nunca viram polícia na vida. Aí vão começar a aprender lá dentro isso, aquilo, aquilo. E outra coisa, você quando aprende, você não aprende só as manhas, você aprende os vícios também. Então a corporação se contamina com o que tem de bom e com o que tem de ruim. Então você não tem nada vertical. Se você verticalizasse que o cara começa pela operação de rua e depois ele vai pra investigação, outros não têm o perfil, tá? Mas tudo bem. É o seguinte, então é a mesma polícia. o patrulheiro ele não investiga, mas ele pode atuar na investigação eh junto ao policial que eles lá chamam de sargento, tenente, tá? Então, o seguinte, aqui nós temos hoje, por exemplo, a figura do delegado, ela dentro de uma delegacia é uma hierarquia pela lei, pela teve uma lei que mudou há uns 7 ou 8 anos atrás e o delegado é descartável. O delegado é descartável. O chefe do plantão pega aquilo ali, comunica o Ministério Público, ele apresenta denúncia ou não e acabou. Tá. O delegado ali hoje é um cara que pega daqui. Você você vai dar um recado para ele, você fala comigo. Nós estamos na mesma mesa, ó. Fala pro Artur isso aí, ó. Artur, ó. É isso aqui. Tá aqui na mesa. É igual casal que não se fala. Aí pega o cunhado, bota no meio, ó. Fala para ela isso. Tô falando direto, ó. Fala para isso, ó. Fala para ele isso. E tá aqui. Hoje o delegado tá fazendo esse papel, tá? A, a estrutura da polícia é arcaica, é medieval. O policial militar hoje, eh, ele troca tiro, acaba com meia dúzia de bandido, prende meia dúzia de bandido e no dia seguinte o oficial de dia prende ele porque o coturno dele não tá brilhando. É como disse o Lewandowski, né, muito bem lembrado essa questão, a polícia prende mal. É por isso que a justiça tem que soltar. Sim. É, foi isso que ele falou, né? É, é, é exatamente. A polícia prende mal. A polí, se a polícia prende mal, tem um cara extremamente preparado ali, que é o juiz ou o promotor público, defender a sociedade para chegar e falar assim: “Isto aqui foi mal formulado, volta e continua preso”. Você tá aí o que que eles fazem? pega aquilo ali que eles teoricamente disseram que foi. Ah, eu sei. O cara só tem 1. Tem 300 roubo a banco, mas como o policial lá no afã do negócio escreveu errado aqui, tá? Vamos soltar ele. Meu amigo, quem faz isso aí é conivente com crime, tá levando vantagem em algum lugar ou então tá com medo de alguma coisa, ou um ou outro ele não serve pra força policial. Você viu o caso do teve um rapaz que ele foi preso 86 vezes pela polícia? E aí ele foi roubar uma farmácia. Aí no meio do rouo pegaram ele, pegaram ele, prenderam o cara. Pô, cara, é 7ª vez que ele é preso. O juiz foi lá e falou assim: “Não, solta ele porque a gente não sabe se ele vai cometer outro crime. O marido, o o juiz é marido da Márcia Tiburi. Aqui do Rio de Janeiro. É o Rubens, não sei das quantas. É os char. Não, não. Rubens, ele é Rubens. Ele é Ruben. Você é o quê? Ruben. Mas pera aí. O cara, o cara, ele foi solto. Ele foi solto só por causa que você não sabe se ele vai fazer. Mas isso, nenhum deles foi um crime violento. Não lança, o seguinte, ele ele no caso desse cara, ele era acusado de ameaça, ele já passou por ameaça, porte de arma, lesão corporal e tinha mais uma, eram quatro. E aí ele foi, ele foi roubar uma farmácia. Aí ele foi preso preventivamente. Aí o juiz tirou ele da prisão preventiva, porque ele não foi julgado ainda, etc. tiro da prisão preventiva dizendo: “Não, esse tipo de evidência não é suficiente para você manter ele preso preventivamente.” E mas ele as outras vezes ele ficou preso, ele cumpriu, ele pagou se di, cinco dias. É que assim, o cara é exatamente, o cara é preso, dá dois, três dias, ele sai. O cara é preso, dá dois, três dias, ele sai. E na audiência de custódia, que é uma coisa ridículo, tá? a audiência de custódia, o preso vai para lá e os policiais ficam tremendo. É bem é bem provável do cara ser solto e o policial preso por abuso. Tem um vídeo até disso daí, né? Um um menino eh falando e o juiz: “Ah, mas ele não te deu água”. Não veio reagir isso. Acho que foi esse ano. Inclusive você passou sede, passou sede na viatura. Sabe o que aconteceu lá em Tabuaraí, onde eu moro? O polícia, a polícia no patrulhamento pegou dois molequ, dois vagabundinhos roubando no ponto de ônibus, cometendo delito lá no ponto de ônibus. Eles foram pra delegacia, levaram flagrante, relaxaram a prisão deles. Aí o policial continua lá duas ou três horas na burocracia. Antes do desse dessa patrulha sair embora, eles voltaram presos por outra guarnição. Eles foram pro mesmo lugar roubar, continuar roubando. Mesma mesma coisa, mesma condição. A mesma coisa a mesma que foram presos por uma, o cara lá relaxou, foram embora. Antes dessa equipe da polícia ir embora, chegaram eles presos por outra guarnição, cometendo o mesmo delito no mesmo lugar. Perdeu respeito, tá? perdeu o respeito. O cara, o cara é o seguinte, é o que eu falei assim, o que tem de bom, a estrutura policial americana me agrada muito, tá? Então, meu amigo, bota do lado aqui que é aqui que eu tenho que estudar, tenho que adaptar minha realidade. Ótimo. Eh, a bala na nuca da China me agrada muito, tá? O cara foi pego agora com a fraude de 1 bilhão que tá aí a Eurofarma, o o cara, aquele cara da Eurofarma que já foi solto, né? O é Oliveira Oliveira. É, então é, foi 200 milões de CS. É, aí é o seguinte, aí é o seguinte. O cara que tá por trás da fraude, tá, é um funcionário público que eh desviou 1 bilhão. Ele foi primeiro lugar no ITA, o cara inteligentíssimo, isso, aquilo, aquilo, outro. É. Aí o seguinte, 1 bilhão. Aí o seguinte, o que que esse cara faz? Vou, vamos embora. Eu roubei 1 bilhão. Tô no Brasil, tá? Roubei o quê? Dinheiro público. Isso não dá merda nenhuma. Quanto mais dinheiro você tem, se você for preso, você vai tirar a tua cadeia na cadeira do diretor. Você vai dar tapa na cara do diretor do presídio, tá? Ainda mais você chegar lá, qual é a facção que tá aí? Ô, meu irmão, vem cá, vai lá em casa lá, vai lá, procura o Dr. Fulano das quantas, pega 1 milhão com eles que é pra minha segurança. Pronto, já virou VIP ali dentro. Pronto, ele seguinte, ele vai gastar 50 milhões ali, 100 milhões e vai ficar com 900. Vai ficar 1 ano e meio preso. Se Isso é o pior dos mundos. É, já tá solto, né? Não, não, mas eu tô falando o carro, ele continua preso. É o funcionário púl funcionário público. Agora, se ele soubesse que aquilo ali ia custar um tiro na nuca dele, eu não tô falando que um ou outro não vão fazer, mas inibe 99% dos casos dos casos. Eh, limpeza, eu não chamo de fuzilamento, eu chamo de limpeza. É o seguinte, é uma questão, eu trabalhei, eu trabalhei, eu sou técnico mecânico. Então, é o seguinte, você numa linha de produção, por exemplo, de parafuso, tá? Você você não assassina um parafuso, você vai fazendo os parafusos. Aí você vai medindo, vai medindo, daqui a pouquinho ele tá fora de medida. Então você volta ele pra caldeira, derrete ele de novo, aproveita o metal e faz outro parafuso. Certo? Fosfato. Entendi. Tá. Você joga o cara na terra, ele aduba a terra, volta. É o ciclo. É o ciclo. Ó, eu queria, o pessoal tá perguntando aqui falando se a gente não tá ao vivo, que é live gravada. Não, gente, é ao vivo, tá? Por isso que eu tô no Rio de Janeiro, porque é ao vivo, pô. É exatamente isso, pô. E é isso. Eu queria começar falando o seguinte. A gente tem aqui dois projetos pro pro Brasil, né, que o o BMBL tem um projeto eh pro Brasil a nível federal, estadual. Rubão também tem um projeto dele, né, Rubão, pro ano que vem aí a gente pudesse começar partindo do princípio aonde a gente pode agir para salvar o Brasil, porque a gente tá ali na marca do pênalti, né? Não, nós passamos da marca do pênalti. Eu comento, eu comento que é o seguinte, o o mundo é feito dos países desenvolvidos. os países não alinhados e agora criou uma nova categoria que é os países desalinhados. O Brasil é o líder dos países desalinhados. Desalinhado que eu tô falando é que não tem direção. Não tem direção. Isso aqui o Brasil virou um Eu não, eu não admito que a pessoa chama isso aqui de bostil, que a merda tá no povo que tá aqui dentro. Não é o país. O país não tem culpa de nada. O país deu tudo que podia dar. É o lombo de um burro que deu de melhor pra gente. Tem tem de tudo aqui. Agora nós nós colocamos aqui, por exemplo, nó eu defendo com unhas e dentes. Eu falo depois de fazer grandes meia culpa, de assumir os meus erros, de assumir os meus posicionamentos errados que eu tive durante a vida toda. Hoje, por exemplo, eu digo que só teve dois fluxos, dois fluxos de crescimento no Brasil de verdade, pois Getúlio Vargas e os três militares da ditadura militar, os três gaúchos, que são é o período do A5, o período do A5 que é visto. Eu tenho coragem de fazer isso. Eu sei que eu tô, tem gente que vai querer me torturar vivo, tem problema não. Aqui torturar morto não tem graça, né? O cara não berra. Então o seguinte, eh, então o seguinte, o que que acontece quando aqui nós tivemos um golpe militar em 64, mas nós tivemos um golpe dentro do golpe. Em 68 entrou uma ala nacionalista, né, que era o Artur da Costa Silva, que faleceu, foi substituído pelo Emílio Garrasta Azul Médice e depois o Gáel. O fluxo de crescimento que o Brasil teve nesse período é animal. Aí nós viemos com a Nova República. Depois disso veio a Nova República. Cara, a Nova República desde que começou, ela só se dedica a saquear o país. Pode ser Bolsonaro, pode ser Lula, pode ser Fernando Henrique. É saquear o país, é ver o que que a vaca tem para dar de leite. Já tá saindo sangue, mas não adianta. O que que tem para dar? o que que tem para explorar no país? E é o seguinte, eh, doação em cima de doação, são empresas doadas, como eu falei assim, ah, você é a favor do Eu não sou a favor do estado grande nem pequeno, eu sou a favor do estado do tamanho que ele tenha que ser. Agora é o seguinte, tem, ah, tem uma estatal ali, não, aquilo ali não é para vender não, meu amigo. Aquilo é para extinguir. Aquilo é para extinguir, aquilo ali é um cabide de emprego. Agora essa daqui não, pô, essa daqui vamos privatizar, vamos privatizar. Quanto que você tem dinheiro aqui? Não, eu vou fazer isso, eu vou me comprometer a isso, vou fazer aquilo. Não, não, meu traz dinheiro, tá? Você quer uma privatização boa? Por exemplo, eu já falei, o o Rio de Janeiro e São Paulo estão precisando urgente de um trem de alta velocidade. Eu que eu estou estou abrindo o leque aí pros empresários se cotizarem, chamarem bancos e fazer. O estado não tem dinheiro para isso. Faz igual o o túnel do Canal da Mancha, o Eurotúnel. O eurotúnel. Apresentaram a Inglaterra, o eurotúnel. [ __ ] fantástico, maravilhoso. Só que não temos grana, não. Foram na França, [ __ ] lindo, maravilhos. Dou apoio para vocês. E dinheiro? Não, não tem. Os caras foram lá, se cotizaram, juntaram os bancos, fizeram um pool, fizeram um eurotúnel com dinheiro 100% privado. É isso que eu chamo de iniciativa privada. iniciativa privada não é pegar uma rodovia que tá lá feita com o meu imposto, com seu imposto, com seu dinheiro e botar um malandro para ficar cobrando aquele dinheiro. É igual a linha amarela aqui. A linha amarela foi feita aqui pela gangue do César Maia, né? No dia que ela foi entregue, foi entregue para uma para lança Linha amarela, SA, que ficou ali mamando dinheiro três, 4 anos. Que que você acha? Você tem um Vamos lá. Eh, é que a pergunta é muito ampla, né? é o projeto que a gente tem para tirar o Brasil do dessa situação. Eu eu vou muito na linha do Urbão. Eu eu vou dizer no meu caso, o seguinte, né? Eh, eu eu abro empresa no Brasil, tal, e como todo empresário, eu fiquei pistola com com o estado. Comecei a tentar entender um pouco de política, me tornei um líber bobo, né? Sabe? O Liber Bobo é aquele cara que acha, é só acabar com o estado que tudo dá certo. Eu passei por essa fase, tal. E eu passei do outro lado. Passei do outro lado que era o estado resolva. É tudo. Aí é o seguinte, aí você descobre que existe um caminho que é lógica. Tem um caminho lógico no meio que você chega e faz a pergunta pro produto. O que que você quer disso aqui? Eu quero isso. O que que é bom para fazer isso aqui? Tá? É, é isso. Então é isso que vai ser feito. Pronto. Sem sem contaminação. O problema, eu acho que é o seguinte, cara. Quando a gente se apoia em ideologia, a gente começa a distorcer a realidade para caber na nossa ideologia. É, seja de um lado, seja do outro. E no meu caso, eh, aconteceu justamente isso, né? Eu me tornei liber bobo. Falei: “Ah, sou liber bobo”. “Ah, é só acabar com o estado”. E, e ainda quase cai naquele discurso infantil de, ah, é só pegar o exemplo dos Estados Unidos em tudo que lá é o exemplo do liberalismo. Aí você vai estudar, deixa eu estudar isso. Eu tô falando, sei lá, 2013, 2014, nem tinha canal ainda. Deixa eu estudar o exemplo dessas coisas. É, não é bem assim, cara. É, não, as coisas não são assim. Então o por onde que eu acho que a gente tem que começar? O Rub deve concordar comigo. Eu acho que no Brasil, cara, a gente tem, aliás, todos os países do mundo hoje tem duas opções. Ou você abre 100% seu mercado, fala assim, ó: “Tudo que tiver de bom no mundo entra ao preço que tiver. E o bônus disso é que você vai ter acesso às melhores coisas do mundo, aos melhores preços do mundo. Só que o ônus disso é: você nunca vai desenvolver teu país. Você vai ficar sempre refém do que outros países fazem, inclusive às vezes com a tua matéria-prima. O outro lado é você falar assim, vamos fazer um plano de desenvolvimento do nosso país. Nós vamos começar da indústria, da indústria deriva o serviço e a partir dali você tem autossuficiência em alguns setores estratégicos e você troca com o mundo aquilo que é mais eficiente. Beleza? Hoje o Brasil escolhe o meio dos dois no sentido de pegar o que é ruim dos dois. A gente não desenvolve a nossa indústria, então a gente, ah, a gente faz carro, a gente não faz carro, a gente não faz carro, pega a nossa indústria automobilística brasileira, ela é, ela é um bebê de 100 anos que tá dentro do apartamento e nunca saiu na rua. Essa indústria automobilística brasileira. Aí para proteger essa indústria, a gente taxa o carro estrangeiro. Então, pera aí, a gente nem tem a indústria e a gente nem consegue acesso ao que tá fora. Então, a na minha visão, eu acho que a gente deveria fazer um grande plano. Isso é isso assim, isso não é um debate simples, tá? Isso é você sentar, entender quais são os tais dos setores estratégicos, quais as empresas, quais qual as os meios justos de competição daquilo, por exemplo, que é monopólio natural, né? Ele citou a linha de trem. Eh, linha de trem eu nem diria, mas, por exemplo, água e energia. Água e energia é é é monopólio natural. Você não tem como, ah, vamos fazer aqui uma uma uma concorrência de diferentes tipos de distribuição de energia na cidade. Você não consegue, né? né? Então você precisa ter mecanismos claros de competição entre o privado para que você defina esses setores e desenvolva uma indústria. E a partir desse desenvolvimento de indústria, você você vai pro serviço. Eu começo dizendo uma coisa que ele citou Getúlio. Eh eh eu cito o seguinte, cara, hoje, infelizmente, a nossa CLT, principalmente, ela é muito baseada no na época getulista que naquele naquela época fazia todo sentido, né? E tirou o Brasil, né, do do trabalho análogo à escravidão, etc, etc. mas que hoje eu acho que um dos maiores empecílios do Brasil desenvolver a CLT. Eu diria para você que, cara, e se a gente fizesse uma reforma trabalhista de verdade, a gente conseguiria trazer o Brasil por eixos. E digo mais, a gente não vai conseguir fazer uma reforma tributária sem fazer uma reforma trabalhista antes. Porque a meu ver, aí só entrando nessa parte tributária, um dos maiores, umas das maiores distorções do Brasil é onde a gente carrega o nosso imposto. A gente carrega o nosso imposto em produto e serviço. Isso é isso é isso é isso é isso isso é a receita do do fracasso. É isso. Em vez de eu tributar renda, eu tributo produto de serviço, que aí você gera imposto em cascata, você tributa a cadeia eh produtiva. Isso é isso é um desastre. Só que a gente não consegue migrar isso pra renda, porque hoje nós temos a maior parte da força de trabalho na informalidade. Então, primeiro você traz o cara pra formalidade, reformando como você entende o trabalhismo no Brasil e a partir dali você faz uma reforma tributária para jogar o imposto na renda. Aí você começa a direcionar o país para um país, para um lugar que vai dar certo. Que que você acha disso, bom? Eu acho justo. Primeiro é essa coisa que eu falo, eu falo para pros marxistas. Hum. Eu falo assim: “Porra, bicho, eh, eu não, eu não vou entrar no mérito do que o Carl Marx escreveu, porque ele era um pensador, um ideólogo, e tem coisa ali legal”. Só que é o seguinte, quando ele escreveu isso, o homem não andava nem de carro, nem de bicicleta, não tinha bicicleta, não tinha bicicleta, não tinha carro. A coisa mais moderna que existia era uma máquina a vapor lá do do John Wat, tá? Que era considerada revolução industrial. Uhum. O cara não sabia o que que era avião, não sabia o que que era nova. Não vou tô falando nem informática que nós estamos agora com a reforma total do que é a mão de obra. O que que é a mão de obra? O que que é automação. Então você, como é que você quer pegar esses valores de lá? Não, porque a estrutura é o seguinte, é a briga do capital. É, cara, para com isso. Para com esse negócio, cara. A coisa, eu queria, eu queria por felicidade do mundo, que o mundo fosse assim. Pobre é bom, rico é ruim, porque aí é fácil eu saber quem é quem. Saiu na rua, fulano, tá ali, [ __ ] com a com a X6, o [ __ ] F os cara, cara, é ruim. Tem um cara passando na rua todo [ __ ] quebrado, para ser aquele cara é bom. Aquele que maravilha, que mundo maravilhoso. Não precisa mais de psicólogo, de psiquiatra, não precisa mais de [ __ ] nenhuma. Tá tudo reestruturado. Rico é bom, tá? Só que a vida me ensinou outras coisas. Eu trabalhei com empresário bilionário, que é uma pessoa de ótimo caráter, uma pessoa fantástica, uma pessoa e tem uma porrada de pobre que, [ __ ] cara, é, você dá pena de matar, porque se matar você vai cair em cima da terra e vai estragar a terra, vai contaminar, tá? Aí é o seguinte, por é é o negócio. Então, o seguinte, a primeira coisa que a gente tem que fazer é uma só. Você comprou uma casa, casa tá lá abandonada há 5 anos, qual a primeira coisa que você tem que fazer na casa? Limpar uma limpeza. Limpar limpeza pesada. Limpar. Limpeza pesada. Depois você vai se você vai pintar, se você vai quebrar a parede, se você vai reformar o banheiro. Agora sem limpeza não tem nada. A justiça do trabalho é um lixo. Você viu agora a última da justiça do trabalho? Qual delas? Não, a última. A última é a do porteiro. Não, a a a do a dos a do dos do porteiro foi o cara que não não dos 30 Lexos. Não, são 27 Lexos em 350 m. Não, eles tem mais feliz reserva porque não pode furar o pneu. São 30xos. São 30xos. E a sala da E a sala no uma sala VIP de milhão e meio para aquele bando de filho de uma [ __ ] Aquele bando de filho de uma [ __ ] de rato de esgoto. Eu já falei para eles me processa que eu tô chamando vocês de rato porque eu tenho mercadoria para dizer que vocês são rato. Eu quero ser processado. Eu não ligo não, ó. Tô nem aí. [ __ ] Não tem [ __ ] nenhuma. Quer levar o quê? Meus filhos tem meu nome e meus filhos. fala assim, pega esse FGTS que tá com a Petrobras aqui, ó. É, não, não tem nada. É inalienável meu meu, só tem isso. É o seguinte, vai processar. Ah, eu vou processar, eu vou chegar lá e vou mostrar o que que vocês fizeram. Desembargador envolvido, juiz envolvido. Cara, eu tinha um juiz original. Eu tinha um juízo original da causa. Eu tinha um juiz original da causa. Eu tava aqui numa vara aqui no Rio de Janeiro e o juiz, inclusive eh tava puto com a Petrobras porque ele viu que tinha falcatroa. No dia da minha audiência, do julgamento, era outro juiz. [ __ ] merda, apareceu um rato de esgoto lá de Niterói, um filho de uma [ __ ] tá? apareceu lá e depois o meu advogado levantou, ele foi lá aquele dia fazer o julgamento do dia porque a minha ação era pesada e continua sendo pesada e vai ficar mais pesada ainda. Vai entrar mais pesada aginda. Porque é o seguinte, o que que eu saí? Eu estou saindo da Justiça Federal e tô entrando na justiça comum e eu quero dano moral em cima daquilo tudo ali. Aí eu vou ver o que que eu vou pedir, tá? Porque é o seguinte, se eu for lá agora pegar a documentação que a Petrobras me deu, eu entreguei na Caixa Econômica, falei assim: “Me dá meu fondo de garantia aí”. Não, não pode sacar não. Por quê? Porque faz falta folha dois e três. Mas eu fui demitido pela empresa. Cadê a folha dois e três? Não tem. Aí você vai na J do trabalho e fala isso aí. O cara simplesmente não. Cara, você tem uma empresa pequena, você vende capinha de celular, falta folha do TR do FGTS de um senhora que você mandou embora na na no rabo. Você tá [ __ ] Você aí é o seguinte, o que que acontece? O meu o meu o meu o meu processo é único. Ele abre uma brecha do [ __ ] Ele abre uma brecha que foi uma cagada que fizeram enorme. Cagada enorme. Porque a séri é clara. Você 30 dias, o cara não apareceu, você dá abandono. Certo. É isso mesmo. Eu não sofri. Eu não recebi nenhuma carta, nenhum comunicado. Aí é [ __ ] É, você tem que receber telegrama, né? Não, não recebi nada. Ah, não, mas mandaram, mandaram telegrama. Mandaram telegrama, botaram no processo do Telegrama. Telegrama é falso. Eu fui lá na na ET, vi que o Telegrama era falso e botei o botei o o botei a declaração. É porque assim, Telegrama, se não me engano, se você recebe é é com a R, não é? Ah, é aviso de recebimento. Então, mas você não assinou nada? Não, não tenho nada. Não tem nada. E qual a assinatura deles que eles tm lá? Não, o falsificado. Eles falsificaram? Não, falsificaram não. E a dise que não existia aquele aquele aquele não. Mas aí, pera aí. Aí é pior ainda. Isso foi da fraude, cara. Você tem que pedir uma perícia grafotécnica do AR e você tem que juntar. Inclusive que a própria empresa de Telegrama falou, não existe telegrama e falou assim, alguém aí tem que alguém aí tem que Mas não é só esse não. São 15 documentos assim, é tudo falso. E meu, mas eu posso falar isso aí dá tr Isso aí da cadeia. No seu tribunal já tem a lista desse pessoal envolvido aí. Certeza. Por isso, por isso, por isso, por isso que as balas já estão tudo com nome. Por isso que a justiça, a justiça do trabalho é feita de bandidos. É feita de bandidos, tá? Fodem o pequeno, se vendem para os grandes, pros interesses dos grandes e lá nave. Não, mas é, mas é, cara, eu não sei se viu a última da Justiça trabalhista, um por Olha essa história, mano. O cara foi trabalhar de porteiro em 2013. Chegou lá para trabalhar dois porteiro, 2013, tá, não sei o que lá. Beleza. Aí ele ganhou a confiança de uma de uma moradora, uma senhora. A senhora em 2020 deu para ele a senha do do da porta dela. Ela começou a reparar que estavam sumindo coisas. Fal, meu, tá sumindo coisa aqui, sumindo coisa aqui. Sabe o que fazer? eu vou colocar uma câmera dentro do meu apartamento. E ele colocou uma câmera dentro do apartamento sem ninguém saber. Um dia, quando era só o turno desse porteiro, ele desligou as câmeras do condomínio, subiu no apartamento dela, digitou a senha, entrou a câmera do apartamento dela, pegou. Claro, ele roubou, pá, pum, ela foi l na polícia, ó, o porteiro me roubou, a polícia foi lá, fez que era tudo culpado. Esse cara é culpado, o como fez o quê? Mandou ele embora pro justa da causa. Isso. Sabe o que Justiça do Trabalho fez? mandou readmitir e pagar uma uma uma indenização de R$ 50.000 para ele. Cara, como é que você vai trabalhar nesse país a não, nós temos que produzir proteger indústria. Que indústria você vai proteger se o porteiro do prédio é isso mesmo, rouba o condomino e ele ganha R$ 50.000 porque ele fez. Quer ver outra? Quer outra? Eh, essa foi maravilhosa. Pão de açúcar. O cara foi contratado também para ser padeiro. Padeiro, tal. Legal, blá. Aí o cara começou a ir bêbado pro trabalho. Aí filmaram. Tem filme dele lá, loucão, fazendo tudo errado, chegando atrasado. Eu já trabalhei com um cara que tava muito louco. Que que o pão de açúcar fez? Mandou um cara embora. Ah, ele alegou dependência de álcool e falou que já estava indo nas reuniões do aa alcoólicos anônimos. Beleza. O juiz foi lá e falou assim: “Readmite, ele paga R$ 5.000”. O pão de açúcar foi lá e recorreu. Falou: “Gente, ó, tô mandando eu readmitir o cara pagar R$ 5.000, que é absurdo, né? Foi pra segunda instância. Segunda instância realmente revisou a denúncia, a a a sentença. Ó, você vai readmitir, vai pagar R$ 10.000. Se se subir vai para 20. Irmão, é assim. Então, irmão, como você vai trabalhar num país onde você chega para um gringo e fala assim: “Gring, investe no meu país, ó, vamos abrir indústria do qu que você quer abrir? De copo? Vamos abrir copo lá no no vamos, ó. Só que tem esses casos trabalhistas aqui. Mano, vai tomar no seu cu, cara. Eu não vou investir aí, mas nem [ __ ] E aí a gente fica aí os caras v, ah, juro mais caro do mundo. É claro que nós somos juro mais caro do mundo. Quem é que confia nesse país para pôr dinheiro aqui? Bom, ter uma opinião de que é o seguinte, pra gente resolver crime organizado, principalmente no Brasil que a gente conhece de agora, precisa de muita coisa, só tirar a trava do sistema. Por exemplo, aqui no Rio de Janeiro a gente tem a trava do BOP, que o BOP não pode mais agir independente, né? Ele tem que fazer a aquela comunicação e tudo mais por causa de São mais de 30 instituições que eles tm que avisar. É. E inclusive isso tem a ver com o tal da ADPF 635. Não é só avisar, não é só avisar, é tipo assim, é, se você subir lá, tipo, tem que ser, tem que ter a permissão da justiça. Eu acho, eu acho que eles deveriam botar logo o comando vermelho junto. É, falava, você pode subir hoje? Não, hoje não. Pode, pode. Hoje não. Vai amanhã. Não, hoje não, hoje não.Então ele ele fala que se você tirar essa trava já é possível eh combater. Cara, eu acho o seguinte, eu eu quando eu comecei a entender coisa de política, tal, igual eu falei, eu me tornei um pouco liber bobo no começo. Então, eu via tudo sempre do prisma da liberdade individual. Tudo para mim era indivíduo, indivíduo, indivíduo, indivíduo. Até que você amadurece e você fala: “É, realmente as coisas não são bem assim”. O Brasil, cara, em termos penais, ele ele ele tem muito esse espírito garantista, né? no sentido de que você tem direitos que são inalienáveis, etc, etc. Existe uma tese, cara, eu acho que a gente tem que fazer isso, a gente tem que pro debate público, inclusive com pessoas qualificadas para isso. MBL, inclusive fez, olha só, nós estamos fazendo uma revista impressa, tá, Rubão, acadêmica de direito. Ninguém no Brasil tá fazendo isso. 2025, nós estamos fazendo uma revista impréstsima, acadêmica de direito para que a gente vá para os grandes debates, para que a gente entre nas universidades, não só fazendo vídeo causando, né? entre pela porta da frente para fazer debate acadêmico sobre direito penal do inimigo. Eh, o direito penal do inimigo é uma modalidade onde você entende que se você está numa guerra, né, a guerra pressupõe matar ou morrer. E a partir do momento que eu tô numa guerra, eu não encaro o meu inimigo como um irmão. Não é que, ah, estou na guerra, então pera aí, vou te matar. Deixa eu ver quais direitos você tem, como se você fosse um conterrâneo. Não. Se, por exemplo, a Venezuela invadiu o Brasil, o exército venezuelano tá entrando aqui, ele é considerado inimigo. Você não tem garantismo, você tem você tem leis de guerra. A gente tem que entender o crime organizado como um inimigo estrangeiro. E o direito penal do inimigo, ele ele assume que você pode tratar o seu inimigo não pelas suas ações, mas pelo que ele é. Então, por exemplo, nos Estados Unidos você tem leis antiterroristas. O terrorista, ele é ele é julgado não pelo ato terrorista, ele é julgado por ser terrorista. Então se você é terrorista, mas você não fez nada, você é julgado, você é condenado, você é preso, porque você é terrorista. É a mesma coisa aqui. Se você é um faccionado, eu não quero saber se você tá fazendo post, se você tá saltando na Avenida Brasil, se você tá fazendo música, se você tá torturando as pessoas no microondas, se você é faccionado, você vai ser julgado e preso pelo que você é. E você é inimigo da nação. Então, um membro do Comando Vermelho, um membro da ADA, um membro do TCP, esses caras eles não são cidadãos brasileiros que eventualmente cometem delitos e t de ter todas as suas garantias ali presentes num julgamento. Não é assim. A partir do momento que você é faccionado, você é inimigo, você é do exército inimigo. Então, eh, eu acredito que a gente tem que fazer um debate sobre isso acadêmico e levar essa tese paraa frente, inclusive tratando de liberdade de expressão. Eu não acho que liberdade de expressão é um valor supremo. Eu não acho que liberdade de expressão é um valor eh e eh irredutível. Eu acho que você tem que inclusive ter proibição proibição de determinados artistas cantarem. Eu acho que o ouro tem que ser proibido de cantar. Ah, mas isso fere a liberdade de expressão. Fere, fere a liberdade de expressão, né? Você não deixa o exército venezuelano vir aqui e cantar o hino da Venezuela pr as crianças na escola que não, você não vai fazer isso. É a mesma coisa. Você não pode deixar o Comando Vermelho entrar nas suas comunidades, entrar nas suas escolas e cantar o hino do Comando Vermelho. Então você tem que tratar do direito penal do inimigo e tratar esses caras como ameaça estrangeira. Eu acho que é é nessa nesses termos que a gente tem que tratar essa guerra.