ENGENHEIRO LÉO – Inteligência Ltda. Podcast #1637

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[Música] Olá, terraquos, como é que vocês estão? Eu sou Rogério Vila, tá começando mais um Inteligência Limitado, programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Temos pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais construtiva do que a mim, do que a sua. Você entendeu porque construtiva, cara? Será? Entendi. Por quê? Porque ele estudou bastante, ele é formado, ele é tá muito mais bem construído que a gente. Ele é estrião, né? Vou apresentar para vocês o bigoda. Fazendo estreia. Tava de pausa, Bigoda. Primeiro programa que ele vai falar, hein, Bigoda, que não cortou o cabelo, que a gente pediu para você cortar esse cabelo. Ó, mas acho que você tá reclamando que ele é de verdade seu não, viu? Já começou, mano. Ele já come até caiu o celular, rapaz. É assim mesmo. Olha aqui só porque o meu é reimplantado. Vem aqui pro pessoal te conhecer. Vem aqui, né? Todo mundo aqui que começa aqui, o pessoal tem que ver a cara, só fica ouvindo a voz, né? O cara já se enrolou no fio do negócio. Olha o cabelo do cara, velho. Aqui, ó. Aqui, ó. Olha, parece um um negócio. Se ele raspar aqui, vira pick blinders, né? Sabe assim? Mais para cá. Aqui, ó. Aí, ó. Ó lá. Ele podia raspar aqui do lado, virar um pick blinders, né, cara? Valeu, bigoda. Valeu, bigoda. Bigoda. Seguinte, você sabe como funciona aqui, né? Agora é a hora de você falar com o pessoal lá de casa. Que que o pessoal tem que fazer? Ó, para você que tá chegando agora, você vai curtir essa live, tá bom? Vai se inscrever no canal. A gente tá com a meta de alcançar 6 milhões de inscritos até o fim do ano. Até o final do ano. Então, dá aquela moral aí pra gente. E hoje é uma live especial destinada para pessoas especiais que são os nossos queridíssimos membros. Tem mais gente que é especial aí. A que baguncinha. O Bora Bill. Bora. Bora B. Pablo Marçal. São pessoas especiais. P Maral. Exatamente. Tem quem mais? Naldo Ben. Exatamente. E você pode se tornar membro e aí fica sabendo dos convidados antes da nossa agenda e manda. Exatamente, exatamente. É só apertar. Vamos dar preferência pros membros, mas você pode mandar super chat. Exatamente. Que eu vou estar lendo aqui. Vai ignorar. Vai mais. Manda piques 1000 para cima. Salve P que é metade, né? Metadinha para mim, né? Não, não precisa ser de 1000. Quentinho. Não, trintinha já tá. Somos facinhos. Tá bom. Fechou. Básico do básico. Estamos aqui com o engenheiro Léo. Primeira vez. E é o seguinte, engenheiro Léo, primeira vez. Quando vem aqui tem o lado ruim aí. Fala para ele. Eu tenho um defeito. Ele é interesseiro. Interesseiro. Você trouxe meu presente para deixar no cenário? Trouxe. Deixa eu te perguntar. Hã? Você já alguma vez na vida levou ferro? Ó ele. Ele é uma pergunta honesta diante do que eu trouxe. Levar ferro. É, é, é, é isso mesmo que eu tô pensando, gente. Eu acho sentido aí, hein. Você nunca levou ferro. Então, sempre tem uma primeira vez. Pela primeira vez na vida, eu tô te trazendo ferro. Vamos ver se você vai entender esse presente aqui. É um presente para você inútil, mas talvez não seja para mim. Quem sabe outras pessoas que venham aqui, ué, elas possam olhar para isso. Isso tem uma utilidade. Tem muita utilidade, mano. Ô, ô, bigoda, me fala para que que serve isso sem ser mal educado. Eu não consigo identificar o que é. É uma lixa. Uma lixa? Não, não é lixa, não. É liso. E um tá enferrujado e outro não tá. [ __ ] isso aí não é da minha época não. Parece aquele negócio para calçar sapato, né? É, mas não tem a curvinha. Isso. Isso. Mas bom, vamos lá. É, basicamente você já percebeu uma diferença entre os dois, tá? Eu tô bastante tempo com essas amostras aí de aço. E é aço mesmo. Aliás, o aço dos mais comuns que tem, que é o aço carbono 1020, basicamente. Você tá vendo que um tá enferrujado e outro não. Pega o que tá enferrujado e devagarzinho entorta ele. Tá. É fácil. Fácil. Entorta o outro devagarzinho. Vai quebrar. Parece que vai quebrar. Tenta. Sério? Sério? Nossa, mano. É que dá o medo de quebrar e vir no olho. Vai quebrar. Te garanto que não vai quebrar. Te garanto que não vai. Por quê? É muito. Você achou bem mais resistente que o outro? [ __ ] Fora o retorno elástico que ele dá, né? Que o outro não tem. É. Nossa, cara. Ele é basicamente o mesmo laço. Sabe qual a diferença deste para esse? Hã? Esse aqui eu peguei em uma tonelada de ferro na hora da composição da panela que a gente fala. Em uma tonelada de ferro eu coloquei uma pitada, 150 g de nióbil, 0,015%. Eu coloquei nesse fez a diferença, fez toda essa diferença que você tá vendo. Eu eu vi que você é crítico, você criticou o Bolsonaro por pelo pela fala do Mióbio, né? Nióbio não foi isso. Eu já critiquei por tanta coisa, mas acho que pela fala do Nióbio eu não lembro. Então Fábio passou errado aqui a pauta. Colocou não pode ser. Eu não lembro. Às vezes eu eu critico e não lembro. Não, mas explica o que que é o que que é nióbbio, para que que serve. Nós nós somos o país que mais antes de qualquer coisa você apresenta pro pessoal aqui. Fala oi pro pessoal. E para quem não te conhece aí já me encheram tanto saco para trazer ele, né? Cadê engenheiro Léo? Cadê engenheiro Léo? O cara só fala mal de mim nas costas. Depois ele vai falando na frente, eu quero ver a primeira pergunta que ele me fez do Você lembra qual foi? Pilela. Você é pedófilo, né? Você lembra? Mentira. Juro por Deus. Juro por Deus. Mentira. Mentira. Juro. Mentira. Não, você mentira você não lembra disso fake news? Eu lembro disso, mas eu falei uma brincadeira que todo mundo fazia com você, pô. Sim, mas é o começo do podcast, cara. Mas depois depois de conto. Depois de conto. Esse dia eu fiquei assustado. Falei: “Mano, o cara tá louco, pai. Depois fala dá o pro pessoal aí.” Bom, primeiro obrigado pelo convite. É um prazer mesmo estar aqui. Trocar gentileza. Eh, eh, você me recebeu, a gente teve quando você tava começando no podcast começando. Começando, não foi, cara? Ah, não lembro. Faz muito tempo. Mais ou menos. Nossa, eu sou muito candidata. Foi quando você tava começando. Começou em 2020. Mas é que eu já te acompanhava desde a época da fábrica de quad. Mas eu percebi isso. Eu percebi que você manjava para caramba na minha carreira, só que você não dava contexto. Depois eu vou explicar. Mas ele perguntava as coisas. Aí o pessoal falava, ela vai achar que é pedófilo, mas é que num show eu tinha um show inteiro que minha mulher era mais nova do que eu e eu falava, pô, no casamento da gente no não foi no foi no rap e tal. Mas eu tomei um susto, né? Não, e eu te acompanhava e tudo. Eu eu inclusive quando você assistiu o site do Fábrica de Quadrinhos, tinha uns jogos portal. Isso, no portal e tinha um jogo que era o Techupo, lembra? Que era tipo Mas não era nosso. Todo mundo acha que é nosso. Ah, não era de vocês não, cara. Era era o porque era um personagem de vocês. Não era. Como não? Não é. Todo mundo até hoje acho que é. Era do vírgula e era o personagem do vírgula. Tanto que quando eu fui lá no Tutinha, é, eu falei com ele da, pô, aquele personagem Techu era bom, mas não era nosso não. Ah, eu achava que era de você. Não, não, não, não. Esse acham que é da gente e aquele outro da formiguinha que fica xingando o elefante. É da o elefante. Uma formiguinha começa: “Ah, vai tomar no cu”. Sim, sim. Mas esse eu sei que eu sei que então, mas achavam que era nosso também não era. O texupe. Eu achava que o recorde daquele jogo até o final do site era meu. Sério? É. Ninguém nunca bateu meu recorde daquele jogo no site de vocês. Techupo tinha jogo. Ah, mas aquele jogo tava pro povoá. É, para quem não me conhece, eu, meu nome é Leonardo do Calquio, o pessoal me conhece como engenheiro Léo. Eu sou engenheiro de materiais, especialista em metalurgia, sou mestre em ciência na área de energia nuclear pela USP, sou doutor em nanotecnologia. Caraca. É, sou tô 31 anos que eu trabalho na indústria. Nanotecnologia. Quer saber mais sobre isso, então legal. 15 anos. Um programa só sobre nanotecnologia. Legal. Tenho muita gente para trazer. Dá. Opa. Dá, dá. Dá para fazer um programa inteiro sobre o átomo de oxigênio, se você quiser. Sério? Não, mas dan tecnologia é uma coisa que eu quero. Sim, é uma coisa, não é uma coisa interessante, né? Eu fiz o o doutorado nisso, faz até relativo por pouco tempo. Sou Mas que mais? Então você Vamos lá. Eh, nanotecnologia, que mais você falou? Meu mestrado eu fiz em energia nuclear na USP, por isso que eu fui até no pânico falar sobre urânio da primeira vez, sobre a questão de enriquecimento. Dessa vez que eu falei de terra saras também falei do tório que ninguém tá sabendo, entendeu? Que é bem legal. É um assunto desconhecido, por isso que é importante falar, trouxe aqui essas placas de de nióbil, porque o pessoal não tem noção. Eu fiz inclusive um trabalho na construção civil em relação a isso, porque o pessoal fala ni é caro, não dá para usar, mas a partir do momento que eu uso 150 g por tonelada, que é o aço que se chama microligado, por mais que eu colocar ouro, não fica tão caro, você entende, né? Então, o que que a gente poderia fazer usando esse tipo de aço? A gente diminui absurdamente a quantidade de aço que eu coloco, a estrutura fica mais leve, eu posso fazer muito mais andares, por exemplo, com o mesmo custo praticamente. E a construção civil, por exemplo, não usa isso. No mundo inteiro, ela não usa isso. Então, são muitas áreas pra gente usar muitas coisas. E a gente hoje, isso vai desde o século XIX com o Henry Ford que a gente fez a especialização do trabalho, a gente tá na era da especialização dos materiais, né? Esse é legal ter os dois pro pessoal que quiser ver e comparar, entendeu? Entortar um e entortar outro, pro pessoal tem ver a diferença. E é assim, é que é ruim que você tem que você fazer o teste na mão, mas você percebeu que a diferença é absurda? Não, não. São duas coisas totalmente diferentes. Dois aços diferentes, não é? Parece que são duas coisas que não tem nada a ver uma com outra. Isso. E é o mesmo aço com uma diferença de 0,015%. Você terminou a apresentação já tem mais coisas. Não é basicamente isso. Isso. Eu sou quer são seus amigos também. Eu sou domissão também. Sou pré-candidato a deputado estadual também. Eu vou pô tem muita coisa. Nossa, tem muita coisa para perguntar. Então, mas cara, eu não te conhecia quando você me chamou lá pro podcast. Você é dos games, né, cara? Eu comecei com os games. Eu eu não sou nada dos games, né? Os pelogos são mais dos games. Eu gravei com eles já. Já gravou? Gravei com eles. Eles gravaram no estúdio que eu tinha séculos atrás. A gente gravou jogando Street Fighter. A última vez que a gente se encontrou foi um evento da Ubissoft. Eles tavam sobr ou tava bêbado? Não, todas as vezes que eu encontrei eles estavam sóbrios. Não deu bebida para eles. Aqui no programa a gente dá bebida. Eu vi, eu vi quando eles vieram. Eu gosto muito deles. Sou muito fã dos dois. Os caras são irmãos, car. São gente boa pr caramba. Ricardo é o que bebe mais. E eu acho os dois muito criativos. Eu gosto muito deles, né? São são boas pessoas. É, o pessoal é engraçado porque essa essa polarização todo mundo gosta deles, todo mundo tava bem. A partir do momento que os caras se declararam bolsonaristas, muita gente começou a falar mal dos caras só por causa disso, esquecendo que os caras são gente boa, que são honesto, que são do bem, entendeu? E que tem um trabalho incrível que eles fizeram, você fez junto também na questão de animação, popularizando animação na internet, na época que que não tinha animação adulta aqui no Brasil, lembra? E muita gente inclusive copiou vocês. Hoje tem uma coisa, não copiou, vamos dizer queou de referência, né? Hoje você tem uma coisa que é muito parecida com o que vocês faziam, que é o mundo canbal do Cléber Tanid, que eu gosto muito também. Canibal é nosso. Mund mundo canibal. O carne moída, perdão. Não, carne moída. Ele já fez coisa pra gente aqui. Já também. Já trabalhamos juntos. Ele é muito bom, pô. Ele é bom pr caramba. Ele fez a abertura do sucasa. O cara, o cara é muito bom. Muito bom. Um programa com ele aqui e os piolos juntos também. Aí eu acho que antes do termo viralizar, eu acho que foi antes do termo viralizar, eu lembro da viralização do Aveana de Pau. Cara, o o Avana de Pau era uma época pré-tu, era o pessoal mandava por e-mail. Você tem quantos anos? Tenho 46. Ah, não. Então, pesso Então você tá desde o começo. Você lembra? Na época, cara, você recebia por e-mail, aí tinha tinha vírus chamado Havana de Pau. É, cara, era uma outra época. Foi um sucesso muito absurdo. Não tem quem não viu Havaiana de Paus. Isso é uma coisa que furou bolhas. Bigoda. Você você conhece a vena de pau, né? Mentira. Tô falando, cara. Ele não sabe nada. A gente pergunta, tava falando que alguma coisa da Luciana Gimenees. Falou: “O quê? Quem é Luciana Gimenees?” Mas você tem quantos anos? 13. Eu tenho 20. Eu fiz 20 maio. 20 maio. Como? Não. Outra coisa que a gente falou que você não sabia quem era? Putz, agora não tô. Luena Gimenees, a Vana de Pau. A gente ficava mostrando foto para ele. Não. E o Ana? Viana de paus é muito. E você não viu nem depois de pessoa? Você viu? Você ainda não sabe o que é. Não, não, eu mandav, eu demitia, procurei a volta, eu acho queou errado, né? Acho que a primeira pergunta, ô, ô, ô, Cratos, quando for contratar, primeira pergunta, conhece a Vara de Pau? É no mínimo, né, que tem que saber, conhece a Luciana Gimenees, é no mínimo também. Travesseiro de Preda. Mas o primeiro sabe qual foi? É que viralizou é a a bonequicha. Boneca. A bonequicha. Mas não foi o mesmo. Não foi o mesmo Não, não, não foi assim, pá. E aí a banana de pau foi para outro patamar. É, a banana de pau foi incrível. E era uma coisa meio assim de extrapolar a realidade que era muito interessante. É, cara, a, eu tive até aqui numa delegacia uma vez porque falaram que a gente tava incentivando bater nas crianças, sendo que o ded era exatamente o contrário. Era uma crítica a quem batia nas crianças. Sim. Não, e é uma estupidez de entender isso. Eu tive esses dias com o Léo Lins na ALP, não sei se você ficou sabendo desse evento, porque era um evento pr pró Liberdade, tava o Deira, tava o Cásio Zogro também. É. E, pô, é uma coisa, o cara contou uma piada, o cara fez o trabalho dele no trabalho dele, ele estava no trabalho dele fazendo o trabalho dele. Ele pegou 8 anos de cadeia e 2 milhões de multa. Gente que matou, que assassinou, que fez feminicídio, gente que que foi preso por corrupção, não pegou essa pena. É, então a gente tá no mundo da distorção absurda. Eu eu eu vi agora aí vai vai chegar um ponto que o cara vai optar entre matar e contar piada e falar: “Não, é melhor matar. Se eu contar uma piada, eu vou preso e ficou”. Ó lá, ó. Avan de pau vente. [ __ ] cara, que sal. Não, não tem 10 anos só. Tem 10 anos só. Não, não. Isso daí faz tempo. Ah, tá. Faz muito. Eu lembro isso aí de séculos passados. 2000, talvez. Ano 2000, 2001. É, eu ia chutar século passado de verdade. Não, a gente começou no século passado, 98, 99, mas a varinha de pau deve ser 2000, 2001, né? Essa foi muito gên e os personagens eram muito bem a ideia do Rodrigo, né? Eh, a animação do do Ricardo Vozes era os três que faziam. Faz eu fazia do Não sei se você conhece os personagens, né? Claro, todos. Carlinhos, Carlinhos comia cocô, o Maloqueiro Popai, que Maluoqueiro Popai era muito bom. Certeza. Malirop maconha também não conhece, né? Não conheço. Ah, certeza. É uma águia. Era muito bom. Eu gostei. Não assistia, não tem animação sua que eu assisti, cara. Mas é uma, é, é uma saudade de uma época que, cara, a gente teve tanta repressão, né, de não podia nada aí na música, no desenho, tudo, a gente começou a extrapolar, todo mundo testando o limite, lembra? Nessa época começou a ter palavrão em música, começou a Mas piorou agora o quê? A repressão piorou agora? Não, não, não tinha repressão antes. Eu que ela foi aumentando e a gente tá no pico agora. A gente tá no pico da porque quando a gente começou não, todo mundo incentivava, é, putz, era politicamente correto, era legal ser politicamente correto e todo mundo gostava. Aí de um tempo para cá começou a falando: “Não, isso não pode, isso não pode”. Tem muita coisa que eu acho que realmente não pode, né? Mas mas a galera tá muito sensível, né, cara? Então, mas tem lugares, é, o Léo Lines fala uma uma palavra, uma frase que eu acho interessante, que ele fala assim que o humor não tem limite, o ambiente tem, entendeu? Então, dar o exemplo do MMA, né? De um soco numa pessoa na rua. Tá errado. Você vai preso. Agora você dá, ninguém vai prender um cara que deu um soco dentro do de um octógono. Eu não sei. Do jeito que tá. Eu não sei. Você machucou o cara. O cara eu não sei do jeito que alguém denuncia. Isso que tá o problema. Hoje a gente vive numa sociedade de agent, eu sempre falei isso, tá? De agentes da SS. Todo mundo gosta de se sentir a pessoa que na que no nazismo seria contra o nazismo, mas a maioria das pessoas iriam denunciar os judeus. Você entendeu? Então, as pessoas hoje estão denunciando o garoto que tá vendendo pão para ajudar a mãe. Não sei se você viu isso aí. Então, isso ficou famoso agora, essa semana. Um, um, uma mãe solteira e mora ela e o filho. E você vê que é uma moça educada, que criou um filho bem, um filho que tem educação, muito bem educado. O garoto já não é criança, a gente tem 14, 15 anos. Eu 15 anos eu trabalhava com carteira assinada. Já com 15 anos eu tenho 31 anos de carteira assinada. E a mãe ficava em casa fazendo pão. Mas era normal. Eu comecei com 14 anos. agência de de estagiário e nunca mais parei, cara. Era normal na nossa idade. E você perdeu a infância por isso? Claro que não, cara. Você não teve aprendeu muitas lições. Comecei a ter meu dinheirinho, ajudar em casa. É a melhor coisa, cara. Sim. Agora imagina um garoto, você ainda, né? Imagina que você teve uma família mais estruturada do que a desse garoto, que é só ele e a mãe. Pois é. Aí o a mãe fazendo pão, o garoto saindo para vender os pãos. Quanto a mãe trabalha, vai um desgraçado que essa pessoa tem queimar no inferno, esse filha da mãe, e denuncia o garoto que está trabalhando. Agora, a isso que eu acho engraçado, o Ministério Público vai lá, só que esse mesmo Ministério Público que agora não permite essa esse garoto trabalhar, não dá uma alternativa, não? Não é, não dá, não dá uma alternativa. E outra, e desde os 12 anos que a Camilinha tá rebolando lá, seminua onde tava o Ministério Público? Não viu? É. Então, se você, qual é o problema na nossa sociedade? É você mostrar alternativa para as pessoas além do estado. Mas você não sente também que assim, as pessoas denunciam e ficam [ __ ] aí passa a onda, elas vão ficar [ __ ] e esquece aquilo. Ah, não é mais meu problema agora, porque não é o problema real. E as pessoas têm que ser heróis. Pare é o é o é o hit do momento. Como chama? É a trend do momento. Adutização. Então todo mundo se mobiliza aí depois esquece de funk esquece das coisas que, né? Ontem tava e é ontem não, é essa semana foi na Pondé veio na segunda, né? Quand veio na segunda aqui e falou: “Tá, e quando vai chegar no funk isso daí?” É por quê? O que a gente vê no funk de adultização de de crianças, de sexo e com crianças o tempo todo, inclusive bandidos, traficantes fazendo sexo com adolescentes. Mas sabe que não vai chegar, então, mas é que tá aí fazer sexo do adolescente do funk. Beleza. Agora o garoto com 14 anos, 15 anos vender pão, tá vendendo no bairro dele, as pessoas conhecem ele, ele não tá passando risco, ele não tá sendo obrigado a trabalhar. É claro que, é claro que a gente preferia que não precisasse fazer isso. É óbvio estado que a gente tivesse melhores condições e tal, mas a gente sabe que a realidade não é essa, né? Mas Vilela, se você tem 14 anos e sua mãe, você mora você e sua mãe e só, você vi que sua mãe tá ralando, passando necessidade, você consegue ficar em casa? Claro que não, eu não consigo. Eu não, eu fui, eu fui trabalhar para ajudar a pagar boleto também, cara. E não foi meus pais que pediram, eu senti a necessidade. Eu falei: “Não, vou fazer alguma coisa”. É, mas você impede a pessoa de ser homem, mas você toma muita porrada porque, [ __ ] eu vejo que você tá que você fala, que você tá em várias discussões. Você já se acostumou com esse, com esse, com com essa toxicidade da da rede social? Já bastante, já teve uma tentativa de até o cara veio aqui, aí foi uma reclamação que eu fiz. Quem? Quem? Uma Então eu eu teve uma tentativa de cancelamento que teve comigo, porque eu cri e é sempre assim, né? O cancelamento nunca é pelo que você fez, ele pega aquilo, distorce. Depois a gente vai falar de cancelamento, mas ele perdeu a força hoje em dia, né? Perdeu bastante. Perdeu, mas o pessoal fez um movimento completamente não orgânico para me cancelar. Sobre fala sobre um tweet, um que nem era um tweet meu, era um RT. Ah, tá. Que até a pessoa, a pessoa veio aqui falar sobre teve uma menina, esqueci o nome da menina, parece que 17 anos e ela foi assassinada. Essa ficou famosa o caso dessa menina, eu esqueci o nome dessa menina, eu sou péssimo com o nome de pessoas aí. E aí o que acontece? foi postado, tem um perfil que chama Ninguém tanca o Bostil. É um perfil muito legal e é um perfil que ele que ele e ele não faz nem nem no via de regra, ele não testa comentários e tal, nem faz juízo de valor, mas eles põe de uma forma inteligente, por exemplo, meninas, hipocrisias, essas coisas, é, não hipocrisas, propriades. Então, uma menina de 16 anos e ela some e via de regra, essas meninas desaparecem, são sequestradas e via de regra elas são sequestradas só na sexta e no sábado. E aí segunda-feira elas reaparecem. Aí quando descobre, né, a a sua família assim, primeira sexta-feira, a família, gente, minha filha sumiu, desapareceu e aí aciona polícia, aciona as pessoas, então tem o poder público, dinheiro de cidadão, pagador de imposto, tudo envolvido nessa menina que foi sequestrada, né? Segunda-feira a menina aparece cansadíssima, né? Cansadíssima. E aí a aí todo mundo quer pera aí, perão procurando essa menina faz três dias que aconteceu, menina? Não, respeitem a nossa privacidade. A família fala, né? Então é sempre assim e aí eu acontece com uma certa frequência o tempo todo. O tempo todo. Esse perfil posta isso o tempo todo. Então o que que a gente fala? Tá, a gente sabe você já, a gente já foi adolescente, a gente sabe como é que é, né? Você é uma menina, quer sair com o namorado, tal. Gente, não someva de final de semana sem avisar os seus pais. Pelo amor de Deus, isso não é certo. Você vai me falar que a sua filha de 16 anos sumir na sexta e aparecer na segunda é isso é certo? É óbvio que não, tá? Não só pelo que você faz pelos seus pais, mas como eu falei, a a sociedade é acionada. Então, mas você falou isso e cancelado? Não, não. Aí aconteceu isso, né? Isso é uma coisa que acontece certo sempre. Eu sempre retuito coisas desse perfil. O dessa menina eu não, eu não falei nada e nem fui eu, mas tudo bem. Foi no, no meu perfil sou eu. Então, Dane-se, né? Essa menina foi postada a seguinte notícia que essa menina tinha sido morta por um um bandido e ela tinha 17 anos e foi a história que tá sendo passada lá. foi que ela tinha cinco ex-namorados e os cinco bandidos. Uma menina de 17 anos ter cinco ex-namorados, eu já questiono isso. Eu acho que alguma coisa tá errada, porque ela tá namorando desde que? Desde os 13, que ela teve cinco exam e cinco bandidos. Porque para mim, a mulher que se relaciona com o bandido, sabendo que ela é bandido, ela tem que ser processada também, porque ela tá vivendo do do furto daquele cara dos Sim, né? Tem, você tem perfil aí de gente na internet fala assim: “Olha, eh, o iPhone que meu irmão traficante deu pra minha mãe”. Pô, você tá vivendo da desgraça dos outros, você tá vivendo também do crime, essa pessoa tem que ser processada também. E aí, que menina é essa que não tem pai e não tem mãe, que tá deixando a menina de de 13, 14 anos transar com bandido? Pois é. Então isso tá errado. Agora eles usaram essa minha fala que eu critiquei isso, falei assim, isso não pode acontecer, mas de 13 anos não tem que tá transando com o bandido. Só que como a menina foi assassinada, ah, porque olha só, ele não tem, ele tem, não tem, é, tá colocando a culpa dela e tá no se Só que essas pessoas que estavam preocupadas com essa menina, eu não vi nenhum tweet deles falando agora que queriam decaptar a filha do Roberto Justo por causa de uma bolsa. Putz, eu não vi eles falando nada dessa menina. Eu não vi eles falando nada. da menina que cometeu suicídio por causa de um perfil de fofoca que expôs a vida íntima da menina. E não aconteceu nada com esse perfil. Não aconteceu nada. Eu já perdi três perfis na internet. Esse perfil continua na internet. Então esses caras estão preocupado com crianças, com meninas ou eles querem usar disso para cancelar des desafetos políticos que ele tem, que eles têm? Então essa hipocrisia me incomoda. Mas não caiu o seu perfil por causa disso. Não teve outros por outros motivos. Isso esse não caiu porque até não fiz nada. Mas várias pessoas que vêm aqui, principalmente no campo da direita, falam disso, que tem uma persegição com publicações do pessoal de direita. Absurda. Absurda. Mas, mas agora, por exemplo, o Jones Manuel teve o perfil também caiu assim, aí principal de esquerda começou a sentir também que tem perfil caindo. Você acha que hoje em dia é pros dois lados ou ainda nem compara? É que, por exemplo, eu tenho que ir na Polícia Federal, eu estou sendo, eu tô sendo intimado, eu tô tendo que pagar advogado criminalista. Sabe por quê? Por quê? Porque eu falei que eu não aceito pedófilo lá na sociedade. Ué, tá. Foi isso que eu falei. E você tem que se você tem que explicar isso. Eu tenho que explicar e eu não aceito. E eu acho que pedófilo tem que ter pena de morte. É direito meu. Então, mas qual que é o o que que qual que é a acusação aí? Aí aí eu tenho que saber. Eu acho que deve tá a associação dos pedófilos anônimos. Então, mas é que tá. Imagina o seguinte, que eu chego e sou contra pedófilo. Chega alguém e vai no Ministério Público, por exemplo, imagina que eu sou eu sou contra humorista. Vamos supor, eu sou contra o humorista, fal, tem muita gente aí, viu? É isso, é verdade. Vamos supor que eu sou contra o humorista. Eu falo, humorista não tem que existir. Você vai se ofender. Claro. Você, então você vai lá e vai fazer uma reclamação e é direito seu. Não faria, mas tudo bem, né? Entendeu a lógica? O bigoda, o bigoda vai lá e faz. Se eu faço uma reclamação sobre pedófilos e um cara vai lá reclamar, eu tenho que prender esse cara na hora. Que que esse cara é? É, se esses cara tá defendendo os pedófilos, esses cara tem que estar preso. Cara, não faz sentido. É, mas o Brasil faz sentido. Tem alguma coisa que faz sentido? Não, porque meu advogado pediu o adiamento, porque a gente nem tá sabendo de nada. Os próprios caras vão falar: “Meu, não faz sentido.” Eu espero, né? Que a gente tenha o mínimo de bom senso nesse país para isso, mano. Tá tudo loucado, entendeu? Então, como eu falei, o Danilo Gentil Gentil foi foi condenado à cadeia em primeira instância, reverteu depois segundo instân, mas ele foi condenado à cadeia. Há 8 anos de 2 milhões, né? 2 milhões de multa teve lá com a gente agora, cara. E a sabe o que é o pior? A piada dele não tem nada demais. Agora você falou do Jones Manuel. O Jones Manuel prega revolução e falou sobre matar as pessoas contra a revolução. Tem um vídeo dele antigão, né? Então aí mas ele falou já sobre esse vídeo mesmo assim o cara só falando isso da cabeça dele, eu acho que ele tem que ter o direito até de falar. Eu também acho. Também acho que todo mundo tem o direito de falar também. Eu sou a favor disso. O cara pode falar o pensamento não po é diferente falar de agir, né? Sim. E outra coisa, eu tô montando um grupo para botar isso em prática. E outra, tem participa de debate, ele vai ter que vai ter que argumentar, vai ter que ser confrontado e aí faz parte do debate. E esses caras, no final das contas, vocês vocês percebem que eles não estão levando, ninguém tá levando essas pessoas a sério. Você tem uns maluquinhos lá que seguem ele, então não é uma coisa também que a gente tem que ter toda essa preocupação, né? Não, mas o movimento tem crescido, né, cara? Eu percebo. Aí tem sim, mas mesmo assim você vai ver em qualquer eleição, mas significante ainda. Ah, na eleição, sim. Aa na eleição não veio uma um uma adesão grande. Ninguém que tem cérebro acho que a gente tem que pegar em arma e sair matando os donos de propriedade. Mas você já debateu com com comunista já. Ou era debater? Não, eu nunca falo que eu sem debato. Eu vou conversar com as pessoas. E aí, que que você sentiu? Então, mas é sempre converso com um cara, conversei com um cara lá, esqueci o nome dele. Eu sou muito ruim de nome, peço desculpas. Foi com Gustavo. É, acho que foi esse aí. É Gustavo Machado, né? já veio aqui também debateu com Dê pra gente aí e bigoda com quem que o Gustavo debateu aqui. Aí ele pega e me fala, acho que foi com Superman, não foi? Ah, com Superman. Eu já conversei com Superman. Eu gosto de Superman. Apesar de ele brigar muito comigo, mas eu gosto dele. Superman. Ele briga contigo por quê? Não, porque ele é bolsonarista e eu sou do Missão. Ah, agora? Agora você virou a nova esquerda, né? Não é só de novque. E é a única direita que tem no Brasil de verdade é missão. Mas tudo bem, mas eu gosto dele. Eu adoro. Vamos falar depois. Apesar de ele ser o Leonardo de Croileiro. Por quê? Eu arrumei. Ixe, já arrumei uma treta com ele lá. Não, com ele, não, com ele. Na verdade, eu adoro com ele. Caprasiro, eu pensei em alguma coisa. Não, não, porque a gente brinca que porque toda vez que a gente encontra ele, ele tá com uma namorada nova. Aí a gente brinca cada vez que a namorada chega aos 25 anos, ele troca por uma 18. Já viu o gráfico do do Leonardo? Eu vi. Quanto mais ele ficar velho novas. Mas quem falou isso não fui eu, foi o Adriles. Eu Ah, tá. O Adri. Conversei com o Adriles e o Adriles falou isso. Aí eu brinquei com ele, falei isso para ele, só que aí eu falei com ele, não, dessa parte não pode não, não, não, não, não, pelo amor de Deus, essa parte é melhor o contato. Vou arrumar uma confusão. Mas eu gosto dele, eu gosto dele. Só que ele, o o Superman, ele ele, ele criou esse espantalho que tá certo, né? É aquele negócio, para eu ser um herói, ele é o Superman, para eu ser herói, eu preciso ter o vilão. Então ele criou esse grande espantalho hoje do STF. Temos que bater então e a gente, lógico que a gente tem que combater o STF, mas o que eu já falei para ele, legal, beleza, vamos fazer um impeachment do do do Alexandre de Moraes, de quem quer que você seja, quem que vai escolher um novo ministro do do STF é o Lula. Adianta, se duvidar, piora. Mas que que ele fala quando você fala isso? Fala, não. Aí ele fala: “Não, mas é simbólico”. Então, mas isso que me incomoda nos políticos são só simbólicas. Eu tenho que ter tudo que eu penso em fazer. Eu não sou não sou eu não tenho mandato. Por exemplo, eu tô com o pessoal lá do MBL. de Guarulhos. A gente tá fazendo uma coisa pequenininha, pequenininha, tá? Tô com o pessoal lá do ML do núcleo Guarulhos, que a gente tá colocando agora um projeto de lei para você, porque agora tudo virou zona azul. Então eu quero lá em Guarulhos, principalmente tudo virou zona azul. Então você tem lá, eu quero pegar um pão, tá? Eu eu tenho que pagar a zona azul uma hora para eu parar lá 10 minutos. Não, tu tem que pagar isso pra gente talvez não te incomode, talvez incomode grande parte das pessoas, mas para uma pessoa de uma renda mais baixa, ele vai jogar ali numa compra básica que é o pão, ele vai aumentar o custo dele com pão em 50%, se ele tiver que pagar toda vez ali o zona azul. Então o que que eu e o para que que serve a proposta? Então a nossa proposta é que você chegue lá e tenha 15 minutos no aplicativo grátis de de tolerância. Isso. Então você para, pega, pega um pão e não ou você vai pegar criança ou vai pegar não sei quem em algum lugar. Exatamente. Você vai você vai pagar. Isso podia ser na cidade inteira, né? E a gente quer depois colocar pro estado todo. Agora estamos colocando em Guarulhos. Eu quero colocar pro estado todo. Tem que pagar a zona azul por causa de 10 minutos. Quero só pegar, pegar uma encomenda e sair. Mas não é pelo seu lado. Tudo que eu quero fazer, eu quero tirar as amarras do estado nas pessoas. Então, por exemplo, você tem um monte de lojas ali, aí abriu uma loja nova, tem uma loja lá que abriu lá de narguil. Eu nem gosto, mas é bem bonita e tal. Você falou: “Pô, deixa eu parar para ver. Para eu parar para ver 10, 15 minutos, eu não vou pagar uma zona azul de uma hora, entendeu? Agora se tiver os 15 minutos, eu vou lá, paro, conheço a loja, compro um negócio. Então, eu tô girando, eu tô criando uma rotatividade que vai trazer ganho. Mas isso que eu eu acho que o político vai fazer um problema real. Isso que eu quero, isso que eu quero morrer. Estão colocando, vamos discutir o aborto, tudo bem, tem discutir grandes temas, mas banheiro trans. É, mas parece que as coisas que que mexem na nossa vida, o pessoal não não tem aí. Então, então tudo que o político tem que fazer, eu acho que ele tem que trazer. Eu quero saber da tua vida. Você era moleque, nasceu onde e que que você queria ser quando era criança? Eu nasci na Moca, na sua de São Paulo, moro na Moca. Meu, não tenho sotaque de Mas não tem. E o pessoal fala desse sotaque de paulista nem existe esse sotaque de paulista que o pessoal usou. É muito bom java os cara. Não, mas difícil nunca teve esseque. Eu morei, eu não, eu só na verdade eu nasci lá, mas eu vivi na vila bancária. Vila bancária é um bairro bem pobre ali perto de de Sapopa, tá? Meu pai veio da Itália. Sobrenome é Calquio. E é italiano. Italiano. Meu pai veio. Eu sou primo do Isso é verdade. Sou primo do Vivalde. Ah, para. Tô falando sério. Põe na Wikipedia aí que você vê, mano. O cara de aí. Fala, fala um primo famoso seu. Parente famoso. Oi. Fala um parente famoso seu. Ixi. Nenhum. Eu também não. Repertório família. Ninguém conhece. Caramba, velho. Essa família é muito restrita. Até hoje acho que tem na Itália toda. Mas qual que é a história? Eles vieram para cá, pro Brasil. Essa história tem a história da minha família registrada tem pelo menos uns 1000 anos. Você foi atrás cara, que doido. É minha família toda. Tipo, meu tio também é meio historiador e então a gente conhece. Então esse Calío legal foi buscar lá atrás do lá. A mãe da do Vivalde é Camila Calquio. E são 700 Calxios que tem na Itália hoje. É uma família muito restrita. Pequeno. Isso. Como que cali? C A L I C C H I O. Calíquio. Que região que é? Entendeu? É de a região ali é campana, a região de porque é que a Itália ela é diferente do Brasil, né? Então a Itália toda é dividida por regiões. Dentro das regiões tem as cidades. Então a a região de Campanha você vai conhecer com certeza onde tem ali Noli. E aí tem abaixo Avelino, tá? Avelino é a cidade do meu pai, só que meu pai veio de uma microregião chamada Já é lindo lá. Maravilhoso. [ __ ] é demais. Pelo amor de Deus é maravilhoso. E eles vieram pr fugir da guerra. O que que foi a família? E pó Segunda Guerra tava uma merda a Itália, né? É. Aí muita gente veio para cá. Aí meu pai e dois irmãos vieram para cá. Eu tenho uma tia aqui com já pr São Paulo ou pr para São Paulo. Chegaram em Santos de navio. 22 dias de viagem. Esses caras era herói, né? Pensa bem cara sair para vir numa terra que não fazia ideia não. E não tinha assim. Você não sabia o que era o Brasil. Você entendeu? Deixa eu ver aí o que deixa eu ver no Google Earth. É o que que é o Brasil. Você não sabia o que era o Brasil. Era a história que a galera contava, né? E não tinha ninguém antes deles aqui, né? Assim. da família. E eles vieram de uma de um lugar já muito pequeno. Sumonte, onde meu pai nasceu hoje tem 1700 habitantes. Nossa, cara, deu uma cidadinha muito bonita, meu. O pessoal faz eh leilão de queijo, salame, vinho na praça. É maravilhoso. É maravilhoso. É um lugar maravilhoso. Você, quando eu andava lá com meu pai, o pessoal assim parava, Domênico, vem cá. Aí você tinha que tomar o vinho do cara, comer o que li, o queijo do cara. É, é assim, é um, é um parado no tempo, né? É da Europa. É, é o lugar mais parecido com o Brasil, eu acho assim do povo ser quente assim, sabe? É o sul da Itália bem aqui mesmo. Putz. It E aí vieram para cá? Vieram trabalhar com quê? Assim aí vi aí meu meu Deixa. Meu pai começou já trabalhar em metalúrgica na Santa Maria. Meu pai fez quando começou o metrô em São Paulo, meu pai fez os trilhos do metrô, tal. É, meu pai que fez. Aí meu tio. Você lembra do que quando você era moleque? Você lembra do do seu pai trampando nessas coisas? Sua mãe fazia o quê? Minha, minha mãe sempre foi dona de casa. Minha mãe trabalhava antes de casar com o meu pai, claro, né? Mas minha era dona de casa. Coisa assim dessa época que eu morei na vila bancária até aos 6 anos. Mas você pegou época de brincar na rua, essas paradas todas direto, direto. IP bolinha de good. O que que você brincava? E era uma coisa futebol, sempre gostei de futebol e nunca aprendi a jogar. Mas você era gordinho, né? Desde crença ou não era. Sempre fui. Mas você era bom? Não, nunca fui. Nunca fui. Fui perto de pau para [ __ ] Tanto que eu falo, as pessoas acham que se eu repetir uma mesma coisa, muit muitas vezes vou ficar bom. Não necessariamente joguei a vida toda e sempre foi ruim. Você a prova foi ruim a prova da música. Eu já repeti, repeti. Eu falei: “Esquece, né? Falei: “Não, se você não tiver um professor bom, não tiver uma sistemática, você não evolui.” Mas jogava no gol, na linha, então todo lugar jogava de rua e era um ambiente legal, porque assim, como era um bairro pobre, você tinha ali, você tinha o japonês que trabalha na feira, você tinha as pessoas negras, você tinha que chute, tinha que chute a vida toda do colégio que chute duas voltas ou na canela? na canela. Ah, que chute, que usei o kute a escola, o período da escola toda. Putz, era um, era um, era um pneu de carro que você colocava no pé. Era bom, hein? Mas ia desgastando, você ia ficando pisando do lado. Era bom. Eu gosto do que chute. Nunca tive que reclamar dele. Que mais que brincava? Só você não tinha lá de de pipa, de bolinha de good. Nunca gostei de pipa, nunca gostei. Caiu germã pra caramba. Bom, né? Pr a gente que substituiu depois. Lembro que na época a gente tinha uma ladeira lá. Tinha já aí eu já tava em Guarulhos. Ah, tá. Aí tinha umas umas ladeiras boas e a gente que começou, a gente que lançou a moda na época de fazer carrinho de roleman com roda de skate. Ué, mas como antes fazia a gente não era com um rolamento com roliman. É, então só que a gente começou a fazer com skate roda skate mesmo. É, [ __ ] cara. A gente começou a fazer isso, andava muito mais, né? Andava absurdamente mais. Mas você você dava umas raladas na mão, né? Negócio ralava o todo, né? que a gente fazia aquele, a gente fazia aqueles trenzinho, fizemos break tudo, a gente fazia os trenzinho um atrás do outro. Isso e prendia um atrás, tirava a direção na frente e prendia um atrás do outro. Aí fazia um trem, você pegava onde ia o parafuso da direção, você tirava, ficava furo, ca um era um car não e assim assim 10 carrinhos com 20 moleque em cima no meio da rua. Putz, aí eu lembro uma vez a época que era rolimãa, pô. Roliman rolamento, né? Aço tal. Eu é [ __ ] de um laço ali. Eu lembro que o moleque passou a roliman por cima do dos dedos dele. Não, isso era normal, cara. Cara, a gente se arrepentava. E sabe o que era pior? A gente usava mercholate, né, que ardia para um [ __ ] para depois descobrirem que ele não tinha efeito nenhum mertiolate. O mertiolat era só, era só pra mãe, era para ela ter o prazer de ver você chorando. Ah, mas então aí que tá, mãe. Não sabia. Mas o mercholate ele só era permitido em dois países. Acho que era no Brasil e mais um. E por que que passava então? Porque não não sabia ainda aqui que ele não tinha efeito. O mercholate não só não tinha efeito, como ele ainda permitia a proliferação de microorganismos patogênicos. Pega a foto de um meteorolate. Era uma raquete de tênis o negócio. Era isso aí. E doía igual demônio. Cara, eu sofria, ficava vermelho. É serviu para nada. E você só doeu. Teve um impacto, impacto psicológico. É, tipo, se ardeu, tá melhorando, né? Não, porque a gente não fazia merda com medo da mãe passar o mertiolate. Falou tudo, cara. Mãe, não, eu tô bem já. Tô bem, já tô bem. sangrando caindo. Não, tô bem, mano. É tudo não. Meu irmão perdeu assim a coxa e a bunda assim, a pele toda no no roliman. Eu lembro que você eu tenho isso daqui que não sei se dá para ver aqui, ó. Tem uma Sabe o que eu fiz? Eu peguei um estiling, faz ideia, coloquei um caco de vidro e fui derrubar uma lata. Claro que o caco de vidro eu veio rasgando mesmo, fui chorando pra minha mãe assim com o braço assim fechando. Ó lá o meteolate lá, ó. Pô, não servia para nada, nada. Ele não tinha efeito. Olha só. Sabe quem descobriu isso? O no no Brasil. Imagina um cientista que descobriu isso no Brasil. Boris Casoi. Ué, como assim? Ele foi acho que pra Inglaterra e ele pediu um mertiolate lá numa numa farmácia e o cara falou: “Não tenho”. Aí falou: “Como não tenho isso aí? Usar todo mundo usar no Brasil, tal, eu quero”. Aí falou que tinha um cara lá, não lembro se era indiano, e o cara pegou um livro assim gigante de medicamento, você foi tá falou: “Meu, esse medicamento é proibido no mundo todo. Só tem dois países que usa esse medicamento até hoje, é o Brasil e mais um.” E aí ele ligou, ele tinha contato com o ministro da da saúde na época e ele falou assim: “Me ministro, todo mundo compra mertiolate aqui e esse remédio não tem efeito.” E o ministro falou: “Não, a gente tá sabendo, guarda essa informação que a gente tá trabalhando.” Mas posso falar? Salvou a vida de muita criança, então porque a gente podia ter morrido por a gente deixou de fazer as loucuras que por causa do mettiolate. Causa da mettiolate, cara. E só tinha o composto ali que ardia. E você apanhava também da sua mãe ou não? Apanhei da minha mãe. Não, não tanto da minha, mas do meu pai. Meu pai nunca me bateu, mas minha mãe, cara, sentava. E minha mãe hoje diz que nunca me bateu, não. Minha mãe, eu tive, eu fiz ela confessar aqui, mas ela confessou. Irmã, a gente falou: “Mãe, você não lembra disso, disso?” Ai, não lembro mãe. Você é cara deu uma risadinha aí, falou: “Ah, você lembra?” Minha mãe também fala que nunca me bateu. É. Você você não é casado? Tem filho? Não, não, não sou casado. Tenho filho. Quero. Você vai ver, cara. Eu tenho filho, nunca bati nele, nunca precisou. É outra geração, cara. Concordo. Faz bagunça hoje em dia. Quer dizer, pelo menos eu eu nunca vi nem os amigos dele quando eu vi aqui respeitam muito. É muito estranho. A gente respeitava, cara. Que não respeitava. Parecia que tinha fogo no rabo, né, cara? Eu lembro que, cara, hoje eu pensando, eu tinha arrebentado também. Eu e um amigo meu dexute no corredor de casa jogando bola com almofada, as paredes tudo preta assim. Minha mãe chegou, falou: “Que que vocês moleque, não sei o que, cara. Já e na e e batia na frente do amigo que era a pior coisa do mundo. Chegava assim pá p o amigo assim que que eu faço agora, né? E aquelas paredes tudo com Eu penso isso, cara. Imagina as paredes tudo com faixa preta assim do do T. A gente tinha noção, não? Tinha umas coisas, eu sei, eu eu desde que me lembro por gentear coisa, né? Nossa senhora direto vaso, v janela de casa com bola que ele falava, né? Não brinca aqui, não sei o quê, não faz e e no carro, né? que ficava assim: “Eu você tinha irmão? Tem irmão. Você já andou carro com o porta-mala aberto? Não fazia isso? Já, já. Então você fizer hoje, você vai preso. É, cara, sabe onde eu ia? Meu, meus pais tinham um Fusca, eu ia e o carro inteiro cheio, eu ia na noss pés da minha mãe. Era, eu lembro disso quando eu cabia. Imagina se batesse o carro. É, imagina é no passageiro, tem os pés. Eu ia lá, fazia uma caminha, eu ia deitado lá no pé da minha mãe. E era comum na época. Ou naquela partida de trás do Fusca. Eu eu lembro que eu entrei no Fusca. Ah, assim, depois de adulto de assim de segurança, nada, gente, quem usava a gente falava: “Ah, não sabe dirigirade, cara. Se você é você colocasse de segurança, você era barbeiro, cara. Aliás, se você entrasse, o cara o passageiro colocasse, você se ofendia. Você se ofendia da pessoa colocaria porque, mas você ia falar alguma coisa. Não, porque eu lembro da Brasília, meu tio tinha uma Brasília. Sei. A Brasília era tipo um assassinato se você pensar. Porque porque lembra que tinha aquele porta por aquele a Brasília atrás tinha um um tampão e as crianças embaixo era o motor. O quê? A gente tinha sentado em cima do motor. Tá zoando. É que ninguém tinha variante. Isso. Isso não tinha como hoje ser permitido. Tinha variante em Brasília. Não era de qual mar que era muito parecido. Só que a gente ia as crianças a gente ia sentado literalmente no motor do carro, cara. Não tinha segurança nenhum. Nenhuma, nenhuma. Isso é inimaginável hoje ser sentado em cima do motor e fumando, né? Todo mundo fumando dentro do carro, fechado, criança atrás. Isso aí. Ó lá. Olha aí, ó. Ó o motor lá, cara. Que absurdo. E lembra que tinha um tampão em cima desse motor? Obviamente, mas eu não sabia que o o guardava e guardava as coisas onde? Na frente igual busca na frente. Ah, e a gente tinha sentado literalmente em cima do motor. Cara, e pior que eu tenho saudade desse de orelhão, de de qual foi o primeiro videogame você alguém tinha lá? Eu lembro o primeiro que eu vi que foi um Pong. Você lembra que o Pong era o videogame que não tinha não era, não tinha cartuchos intercambiados? Como assim? Pong era um joguinho do Não, o Pong a princípio era o videogame, era a primeira geração de consoles, não eram cartuchos intercambiáveis. Isso antes do Atário. O Atá é a segunda geração. Eu comecei, tinha um amigo meu que tinha o telejogo, aí não é da sua época. Telejogo. Eu lembro também que era só os Isso eu lembro também. Aí depois teve um que era um jogo só. Esse telejogo, esse joguinho surgiu no Oceloscópio em 198. Vi um documentário, vê se acha o telejogo. Era um negocinho assim, né, que você virava isso que depois os caras estavam fazendo outra coisa e descobriram um jogo. É isso? Não, eles queriam fazer um jogo, mas o que você tinha na época para fazer era um osciloscópio. O que que é um osciloscópio? O escoloscópio o pessoal usa de elétrica, usa, por exemplo, para ver perfil de onda, tal, né? usa, o pessoal de elétrica usa isso. E como já tinha o monitor, então eles usaram para fazer aquele monitor, usaram para fazer esse jogo. Esse jogo depois até não tão não tão tempo atrás fizeram o pence. Ó lá, ó. Aí esse aí o teljogo tênis paredão. Você fala: “Nossa, três jogos”. Sabe qual a diferença? Era o número de pauzinhos. Futebol tinha, sei lá, quatro de cada lado. Tênis era um pauzinho, um pauzinho, que a bola sempre quadrada e o paredão era um pauzinho e e uma parede. Você jogava uma bola e repatia. Eu lembro quando eu comprei o Master System, que era 8 bits, que que o tinha o futebol e era assim, era muito mágico porque fazia você você tinham oito times, oito seleções, era Brasil, Argentina, Itália, tal. Aí você botava lá na Itália t, fazia aquele mid, tortava o hino. E aí e o e o personagem, o jogador não era mais um pauzinho, era uma cabecinha com rabinho. Aí eu lembro futebol do Master System, eu lembro que a gente olhou isso pela primeira vez, eu e minha irmã, a gente, nossa, parece real. A gente falou assim, parece real não. Já no já no no no atar a gente achava, olha o Mario Boss, o cara tem bigode, o macaco do do Donking Kong parecia real, cara. Você vê hoje eram pixels, né? Aliás, o seu, o jogo que tinha que ser agora que eu sei que não é seu, o Tchupo era inspirado nesse Don King Kong, no Jump Mman no naquele com as coisinhas que ia subir. É o Texup era isso. O Texup era isso aí. Lá lá depois. Não, mas esse aí é depois. Isso aí é bem matéria. Muito pior que isso. O que que ele tem que procurar? É que eu não lembro o nome do jogo, cara. Mas mas que videogame? Master C era um futebol do Master C. Isso aí já é evoluído pr caramba, pelo amor de Deus. Você acha o mais antigo? Olha, cara, isso aí é super evoluído. A bola tem um continho preto só. Mas era sombra já não é evoluído. Já tem sombra até a rede é dura, ela não tem movimento. É, é isso aí é muito evoluído. Isso aí, nossa, a Mastercist era muito pior que isso. Nem tá aqui. Mas você era do do game logo de criança assim, desde criança sempre gostei de jogar. Você era jogador de futebol, queria ser Desde que eu sei o que é profissão, já queria ser engenheiro, nunca tive outra opção. Mas você sabia o que era engenheiro? Porque eu lembro que meu pai falou uma época que queria ser engenheiro construtor. Eu não sei da onde eu tirei engenheiro construtor, mas eu falei eh eh jogador de futebol, astronauta ou engenheiro construtor. Cara, que que por que que eu falei isso? Eu não sei. Eu acho que eu escutei alguém falou: “Você sabiam que era engenheiro? Sabia?” Meu, meu tio foi terceiro lugar no ITA, né? Na época. Então, minha família, meu, meu pai era ferramenteiro, tal, então já sabia mais ou menos. E eu sempre gostei de carro e eu nunca fui bom de desenho. Então lembro de aula de educação artística, todos os meus desenhos, acho que na história, foram carros. Eu acho que eu nunca desenho outra coisa. É, eu sou muito bom também. Eu gostava de desenhar carro também, mas por causa do Speed Racer. Speed Racer desenhando cinco. Mas eu não conseguia desenhar o Speed Racer. É esse que você falou? Esse aí aí. Nossa, velho. Esse tô falando aquele era super avançado perto desse daí. É, pô. Cara, é o mesmo jogador só com a roupinha diferente, né? É o mesmo jogador, eles nem mudaram o jogador. Nossa, mas era uma época boa, né? A gente sabe o que era que era legal? Você não tinha tantas opções. Tem tem um tem uma uma frase que eu que eu li quando eu tinha 9 anos e eu lembrei até hoje que fala assim: “Para você ter opinião é preciso informação. Ninguém é livre para tomar o sorvete que quiser se só conhecer o sabor limão.” É. E isso é verdade. Quanto mais conhecimento você tem, mais opções você tem. Você não, você não pode escolher o que você não conhece. Mas tem um lado que é ruim. Você não pode sonhar com o que você não não conhece também, né? Exatamente. Mas pelo outro lado é ruim. A no mundo de hoje que você tem tantas pessoas te dando opções, te gera muito desejo. Não, você vai no iFood, você fica desesperado, velho. E no Instagram que todo mundo tá mostrando uma vida maravilhosa, todo mundo tem. Eu até brinco, parece sempre que você tá perdendo alguma coisa, né? Eu tô aqui gravando com você. Aí tem uma pessoa na Itália, tem outra na piscina. Falou: “Cara, eu eu sou otário”. Então, todo mundo tem uma vida maravilhosa. E eu lembro que eu ve escrevi isso no Facebook há muito tempo atrás e que a galera não sabe que é uma vida editada também. Sim, claro. A pessoa pode tá chorando, publicando aquilo de um de dois dias antes, cara. Não, você não vê o caso lá que maravilhosa que era a vida da Virgínia lá e semana depois você parou. Exato. Então é, é uma, só que as pessoas vem vendem isso, isso gera desejo nas pessoas, gera dinheiro para as pessoas também, gera desejo para caramba. Mas é ruim isso, as pessoas viverem. Eu graças a Deus, eu sempre fui muito imune a isso, a desejo dos outros. Também também desde criança eu via que eu tinha o meu tempo e as pessoas tm o tempo dela, porque acontece isso quando você é moleque, quando você vai pegando adolescência assim, tem gente que já começa a trabalhar, já começa a ser ser promovido, você e aí você fala: “Putz, será que eu tô no caminho certo? Alguém já dando certo?” Sabe aquela ideia de da porque na nossa época não tinha essa, você tinha que trabalhar e tinha que se virar, sair da sua casa e não sei o quê. Tinha gente que consiga ganhar antes e falar: “Cara, será que eu tô fazendo certo?” É que a gente pegou uma mudança de paradigma complicado. Talvez para você, eu conheço até bastante da sua história, talvez para você ter sido um pouco diferente do que foi para mim, mas por exemplo, quando eu tinha 13 anos, tá? Quando eu tinha nem até 15, que seja, quando você tem 15 anos, a pessoa com 25 é uma pessoa velha já. Não velha, mas é um adulto já. É. Você é um adulto, né? Aí você vê ele tem 20. 20. Fiz 20 mais. É, você olha hoje é uma criança. Você fal criança, né? Na nossa época já já respeitava. Falou: “E o cara tem 20 anos tem bigode na casa. Era um pai de família, ele tinha carro, tinha casa”. Então eu lembro quando eu tinha tipo 15 anos que eu pensava o futuro. Fali, pô, quando eu tiver 25 anos, eu vou estar casado com dois filhos, você pensava isso, você diretor de uma empresa. Quando eu cheguei nos 25 anos, eu não tinha nada. Aí você falou: “Meu, deu errado no loo”. Tive alguma coisa mes falei: “Cara, deu errado”. já tá casado, já tem casa e não sei o quê e eu tô desenhando aqui ainda. Nada. Isso. Só que foi justamente e até nessa época eu quase fui pra Itália. Eu ia morar pra Itália, pô. E eu e nessa época quase eu fui paraos Estados Unidos também. É. É. Não fui por causa de uma da mina que que eu namorava. Ela fez pressão para eu não ir. Hoje eu vejo que foi a melhor coisa que eu fiz, mas na época eu fiquei muito arrependido assim, que era uma chance de ter ido trabalhar com RPG lá, ilustrar lá no no Texas, cara. Mas sabe aquela de vô no vô? Os caras me convidaram, tinha tudo e eu acabei não indo. Mas era essa coisa, né? Você fala essa dúvida, cara. E eu quase fui pra Itália morar lá, só que aí foi quando as coisas começaram dar certo. Ah, porque deu certo aqui. É, aí as coisas começaram a dar tudo certo. Aí da em diante tudo deu certo. Mas você não imagina como seria ser. Eu fico pensando isso porque sua vida fez isso, né? Não é uma decisão de viro pra esquerda, pra direita. Não. Você na Itália sua história seria totalmente diferente. Você fica imaginando. Eu fico imaginando, cara, se eu fosse para Estados Unidos, o que que tá fazendo hoje em dia, cara? Então, cara, quando você vai pra Europa, eu acho que todo mundo tem que ter essa experiência de pelo menos sair do Brasil, porque a Europa a gente tem uma hoje também tá mudando para caramba. Inglaterra, eu vejo a Inglaterra hoje, agora os caras estão fazendo protesto antiigrantes. Mais de 1000 pessoas presas por postar na internet. O quê? Na Inglaterra. Postar o quê? Postar qualquer coisa. Você falar assim: “Ah, eu sou contra imigrante. Vai preso”. Sério? Eu falo que nós pegamos uma época, [ __ ] pode dar uma pesquisada aí que você vai ver quantas pessoas estão presas na Inglaterra por mosttagem na internet. Nós pegamos uma época, a década de 80 e a década de 90 foi riquíssima do ponto de vista artístico, cultural, musical. Nossa, cara, não dá compar os filmes, a música, até a moda, tudo. Hoje a gente acha tudo estranho, mas é, não dá para comparar, né? Do ponto de a música acabou, se você pensar na década de 80, 90, a música hoje acabou. Não existe música, né? Foi uma coisa extremamente riquíssima. E eu e teve, você vai lembrar muito bem disso, que teve uma época de muitos livros e filmes sobre distopias, futuros distópicos, até aquele lá do do do do do Arnold Schegger em Marte é um futuro distópico. Eu sei, Vingador do futuro. [ __ ] eu acho um [ __ ] filme. Eu gosto para caramba. E aí eu lia, fizeram uma versão mais nova, ficou ruim para caramba. Mais em Marte, você não viu? Não, fizeram a versão, um novo filmagem Marte, é Austrália. É, os caras fazem o Ah, não, mentira. E é com o carinha que fez o primeiro. Bom, eu vou vou lembrar daqui a pouco. Vê aí o Vingador do Futuro. É o segundo. Você acha o o Cartaz? Sabe que filme que eu vi que saiu agora também? Eu tô com medo, desgraçado de assistir Red Sonja. Lembra da Red Sonja? Era ruiva do dos É, não era [ __ ] isso que é pior. Só que o o Arnold Schodeg era tão famoso que ele ele não é o [ __ ] no filme. Só que todo mundo não é só que todo mundo acha que ele é o [ __ ] e ficou tipo um filme do [ __ ] Você estragou minha infóri. Então não é o [ __ ] não é não é o [ __ ] Ah mano, iso aqui é é o é o Arnold Shasdag fortão com espada. É o Can. E aí vamos fazer redstone já. Não tá feito. Já saiu. Só que eu tô com medo de assistir. Ah assist mesmo que seja. É que nem o último Matrix. Foi uma bostave que assistir. Ah não, não tem condição. Matrix. Putu, cara. Mas você sai, vi, mas você ia, você tava falando de dos anos 80, 90, da ideia da Europa, da distopia, tá? Por quê? Porque a gente lia esses filmes de distopia e fala: “Gente, nossa, que absurdo, né, o futuro ser assim, o futuro hoje tá pior do que o que a gente lia naquela época.” Ah, eu acho que você tá falando do Sasnega que você quis lembrar, não é o o Ah, não tem esses, mas eu acho que você um importante que você tá falando também do Stalone, que ele é congelado e acado no futuro, não pode falar palavrão e recebe multa. Isso. Como chama esse? Você sabe esse? do juiz dread. Não, ele não é juiz dread, é outro. É outro. Ah, não é o juiz. É verdade, cara. Dois caras que aqui, velho. Lembra nada, [ __ ] Como chama esse viu? Ajuda aí. Stallone, ele vai pro futuro. Ele é congelado. Ele é policial no futuro. Você tá ligado, né? Sei que não pode falar palavrão que luta. Os cara não faz mais sexo. É. É diferente. O sex é o sexo não é mais físico. Tanto que a a do futuro, né? Ah, não é isso não é não é isso não. Soldado do futuro. Muito soldado. Ele nem é um soldado. A aquela mulher que fez a red sonja é a mesma loira que porque ela é ruiva no filme e eu gosto muito de ser atriz. Eu não lembro o nome de ninguém. Mas a Red Sonja é a esposa do Dragon no filme do rock o lutador. Lembra disso? A Loira, esposa do Dragon. Eu não lembro. Sabe que é o Dragon? O loirão, lembra da esposa? Lembra que é também aquela mulher que que é a loira terrorista no duro de matar. Ela foi casada com Stalone. Acharam aí? A gente achou aqui. É o Demolidor. O demolidor. Demolidor. Demolidor. Dato do futuro. Tem nada a ver. Não, não. Mas eu tô acostumado. O Cratos quando ele chuta, cara, ele chuta nada a ver. Você sabe, a gente perguntou para ele qual era o nome do a identidade a identidade secreta do Batman. Que que você falou mesmo? Brucio Wines. Bru. Nossa. Lá. Esse é o Vingador do Futuro. Mas esse é o antigo, viu? Ô Bigoda, tem um novo que é com outro ator. Você sabe qual é o nome do a identidade secreta do do Batman no Brasil? Como era? Não, não. Como ele veio para cá? Bruno Miller. Ah, para. Juro por Deus. Bruno Miller. Que moral que o cara tem sendo Bruno Miller. Brun. O Flash, se eu não o primeiro, aquele Flash que usava o chapeuzinho de metal era Joel Ciclone. Eu acho isso maravilhoso. Aí depois do tempo os caras mudaram por nome original, né? Então hoje a DC padronizou porque você tinha seu Superman, era superhomem aqui, certo? Só que isso você cria um problema, porque se o herói ele é localizado, quando eu faço as camisas, ó lá. É que o cara pegou. Esse é o novo? Ah, mentira. É como ver esse ator aqui? Mas nem parece nada com o filme. Não, não tem nada a ver. É outras, é é o lance de memória implantada também, mas eles, ele vai para Austrália trabalhar e outra coisa que era uma boa história, era uma boa história. Baseada no, no livro do mesmo cara do Blade Runner lá, dois putz, hoje para nome, tem um [ __ ] clássico Blade Runner também, [ __ ] Tava vendo a eu recebi um livro dele do do comentário de como foi difícil fazer o Blade Runner. Era tudo era que era para dar para dar errado, deu cara. É o filme e foi um fracasso, né, na época que lançaram e é considerado um [ __ ] cult. Então, mas você sabe que o o eu não sabia que foi um fracasso quando pensou. Foi um fracasso e fizeram eh teste de esse screener, né? Tipo, tô com filme pronto, eu chamo uma galera para assistir para avaliar. Cara, todo mundo odiou, fala que não entendi o filme. O filme era para baixo, não sei o quê. Aí sabe o que fizeram? Chamaram o o Alison Ford e obrigaram ele a fazer narração para explicar o filme. O filme é todo explicado, a primeira versão. E quando tem que fazer isso, você já falha. É. E eu era um não sei o quê. Aí eu fiz aqui. Aí virou um filme Cut porque ele tinha esse clima no ar assim do dele narrando. Só que ele, cara, ele gravou, você vê a narração dele, ele tá sem saco nenhum de falar. Eu acho legal essas histórias de livros por trás do filme. Eu vi o livro que é um livro de 1969, que é a história que dá origem ao Rambo. Ah, é? Ah, o primeiro Rambo, né? Que é [ __ ] que era para ele, que ele tá tão transtornado pela guerra. O Rambo era para se matar no final. Sério? Era para cometer suicídio, só que eles mudam isso. Putzes grilo. Ó, eu tô procurando aqui o o autor do do Blade Runner aqui. Ah, Philip K Dick, que é o mesmo do Vingador do Futuro também, que que tem uma, cara, eu era moleque, eu vi uma mina de três tetas no filme. Lembra? A gente piral, imagina uma mina com três tetas, mano. A vida tinha tr. Mas o que falta hoje, na minha opinião, é roteirista. Parece que não tem roteirista mais. Você não tem histórias boas. estão fazendo remake pra caramba, né? Então, talvez isso é um problema, porque quando você, igual, você pega agora aí, o Léo Lins foi condenado a 8 anos de cadeia, você isso quer que ou quer não, isso passa uma mensagem para todos os outros humoristas. Claro, ele fala: “Eu pá, tem um limite aí, tem um tem, não posso falar tal coisa”. Só que quando você limita a arte, você deforma a arte. É o o Danilo que fala assim: “Por que que ninguém pergunta do limite da escultura, do limite da pintura? É só o limite do humor”. E o limite da política é exato, né? É porque as pessoas passam na política, as pessoas passam do limite o tempo todo, a ponto do cara lá e chegar e proibir sal na mesa no Sul. O quê? Sal. Ah, sal. Foi proibido de sal na na saleiro na mesa. Então aí não tem limite. O quanto eu posso interferir na tua vida, por exemplo. Mas você tava falando de tudo isso da Europa, porque a gente tava falando que você era para ir morar na Itália, porque você tava comparando antes, porque eu falei assim, imagina sua vida se tivesse ido lá. Sim. Então, o legal da da Europa é que a gente vê uma civilização que a gente não tá acostumado no Brasil, uma civilização, um respeito que até tinha na nossa época, na década de 80, tal, que meio que sumi sumiu. Você chegou o professor, qualquer abordagem que você faz com uma pessoa que não conhece, você tem que ser polido, né? Boa tarde. Com licença, senhor. Não, você era moleque. Qualquer pessoa que era mais velha que você, você ia respeitar. Sim. Ô moleque, não faz mais isso não. Falou: “Ô, desculpa, não sei o que.” Hoje em dia a molecada chegou, é, manda tomar no cu. Tomar no cu. Não, mas até o filho do presidente mandou o pai tomar no cu. Então tá, pois é, tá liberado. Pessoa ficou bravo porque eu critiquei isso. É mesmo? É que não pode criticar. Então, mas eu falei assim, gente, até o cara chega, ah, você quer ser moralista? Eu falei: “Gente, eu nunca fui moralista”. Pô, falar assim com o pai é, mas eu sempre defendi respeito ao pai. Pode procurar. Eu falei: “Tenho 20 anos de vídeos meus no YouTube. Eu nunca fui moralista, mas eu sempre preguei uma defesa absurda aos pais”. E o curioso é o seguinte, sempre que eu falei, tem vídeos meu com o Zangado. Vocês conhecem o Zangado? Ah, é o Zangado fez. Verdade. Amigão meu, adoro o zangado, tem vídeos meus com ele falando disso para o pai você respeita e tal, a mãe você respeita, né? Isso é uma coisa tão importante que é um dos mandamentos. Honrarás pais, pai e mãe. Isso é uma coisa importante, né? Você imagina você pegar toda em tese a legislação do mundo e você compilar em 10 leis. Ali vão estar as coisas mais importantes. Então horrar pai e mãe é importante. Sempre que eu falei isso, eu sempre tava certo. Eu vou te falar, não sei o quanto você crê nessas coisas, mas o lanh pai e mãe não é só por respeito, faz diferenciando na tua vida. Que traz coisas boas. Mas tudo que tá. Eu eu sempre falo que eu sou, eu tenho eu tenho essa experiência na minha vida. Sim, quando você honra pai e mãe, quanto mais você faz por eles, isso vem dobro 10 vezes para você. Então eu sempre eu eu nasci católico apostólico romano, porque meu pai veio da Itália também. Eu também, meus pais até hoje. Minha mãe zerou o terço. Tanto que ela já desbloqueou, desbloqueou o santo que nem existe, já vai desbloqueando o santo. Pá, pá, pá. Quando meu pai foi pra, fez a cirurgia aqui até inclusive que você fez que a gente tava falando, fomos lá para Aparecida, minha mãe. Ah, eles também eles pagam a promessa, mesma coisa. Entu normal. Então, nasci católico, apostólico romano, fez tudo, crisma, fez tudo as coisas. me decepcionei depois que morreu o o João Paulo. Eu era fã do João Paulo, super, eu era um cara fã e o João, como quando eu já nasci, quando eu nasci, o João Paulo já era papa, tem meio que uma mística relacionada com isso. Por isso que é importante, a Igreja Católica para mim se perdeu. E eu não tô criticando o cristianismo, nem o catolicismo. Tô criticando a estrutura da igreja católica. Para mim, a CNBB, não vejo uma pessoa que presta ali dentro, nos bispos do Brasil. Eu não vejo um que presta, tá? E se você como católico tá defendendo, acho que você não entendeu o que é ser católico, tá? Porque eu falo assim, você, eu sempre conto essa história quando falo desse negócio, é a história do rei Saul, tá? O rei Saul foi ungido por Deus, foi ungido por Samuel. A partir do momento que ele para de honrar a Deus e começa a honrar a si mesmo, Deus tira a unção dele e coloca sobre Davi. Você acha que Deus errou quando escolheu Saul? Não. Lógico que não errou. Ele colocou Saul ali para dar um exemplo. E ele dá o livre arbítrio pra pessoa escolher. Exatamente. Ele colocou Saul ali para dar um exemplo. Falou assim, ó, você não tem que seguir nenhum líder se ele não seguir a Deus. E eu não tenho que seguir nem o papa se ele não seguir a Deus. Aí então imagina a porrada que você deve levar. Pior que não levo. Pior que não levo. Porque eu explico bem, né? Modéstia parte. Sempre quando fala de religião, sempre o pessoal fica muito incomodado. Parece que você não pode criticar nada. Não, mas quando você explica e as pessoas que me seguem, se ela for bo vai ser católico até hoje. Não, eu deixei de ser católico por causa [ __ ] principalmente depois que saiu o papo, entrou o Francisco. Francisco para mim é a decepção em tudo do início ao fim, tá? O cara chegar e falar que Dilma é uma mulher honesta, que pô, quando que Jesus falou que um político era honesto, não é que não existiam políticos honestos, mas Jesus separou quando falou: “Dai a César o que é de César, a Deus que é de Deus”. Ele separou ali estado e e e a religião. Então, não mistura as duas coisas. O cara me recebeu uma o o Francisco receber e pegar na mão uma cruz e uma foice, o símbolo do comunismo que matou 100 milhões de pessoas. Eu não posso respeitar esse papa. Ele fez isso. Fez. Esse papa não estava seguindo Deus. Eu tenho que seguir Deus. Esse novo você tá por dentro. O americano. Então você vê que eu achei até interessante. O pessoal criticou muito o Trump, mas as taxas fizeram tanto efeito do Trump que até o papa teve que ser feito nos Estados Unidos, né? Não aceita mais, não aceita mais nada. De fora até o papa. Esse você falou isso, falou, você é bom pro cara, pro cara. Ah, mas não é, é não é verdade que e você segue alguma religião hoje em dia? Então, eu sempre eu sempre acreditei no cristianismo, porque independente da religião, claro, é, eh, independente de Deus ou não, é, eu acredito na história, a história eu sei que aconteceu, tanto que eu explico isso já em três, quatro podcasts já me pediram fazer a mesma explicação e eu explico isso do ponto de vista lógico, como se se um Deus existe só pode ser o Deus cristão. Você importa de explicar de novo? Pronto, posso explicar? Vamos lá. Vamos lá. Porque toda a religião pré-cristã que você pegar, e eu sempre gostei muito de mitologia, então ali também mitologia greco-romana, quase acho que praticamente tudo. Mitologia eh nórdica, deve ter lido o Joseph Campbell, sim, né? O o herói de faces e eh o Zedas tudo que tem em português, eu li. Muito do que tem em inglês. Lógico que o original fica difícil ler, né? Lá ó. Aí ó. Mano, isso para mim é inadmissível. Isso para mim é inadmissível. E quando Jesus Cristo e fala que, né, que nossa, e tem e o Cristo tá no no no martelo. Os olha os car olha. E se isso não é heresia? Eu não sei o que que é. Se fosse um padre no passado que fizesse isso, era comungado. Você não acha que o Paulo E olha quem está dando a presente é o um bandido. Quem que é o Evo Morales? Morales. Mas você acha que o o Paulo I não receberia? Eu acho, tenho certeza que não receberia. É, eu tenho certeza. Polonês. Ah, é polonês sabe bem, né? Tenho certeza que ele não receberia. Já foi pra Polônia? Os cara tem, eles têm tanta raiva de nazista quanto de comunista. É claro. Estava exprimido, né? Eles foram, saiu de um, saiu de um, veio o outro, falou: “Estamos, estamos libertando vocês”. Ah, que bom. Ah, ficou pior o negócio, né? Eu tenho certeza que o João Paulo não receberia. É, mas você tava falando, ah, dá a explicação. Vamos lá. Ah, tá. Então, vamos lá. Então, eu sempre gostei de mitologia. mitologia greco-romana, nórdica, eh, egípcia, indígena, hindu, etc. Eu adoro a chinesa. Falei outro dia, fui criticado porque eu falei bem da cultura chinesa, falei: “Gente, outra, não é questão de crença, é questão de estudar, de você entender, não é?” Sim. A cultura milenar chinesa não tem nada a ver com o Partido Comunista Chines Ah, só nossa, não tem nada a ver. A a mitologia desde a história dos imperadores, imperador amarelo, né? A mulher serpente, todas as, né? Se a Suiá, esqueci até o nome dela. É, é maravilhosa. A cultura é maravilhosa. Os dragões, o dragão chinês é totalmente diferente do do dragão europeu. É, o dragão chinês é ligado à água, o dragão europeu ligado ao fogo. E o e a e até o simbolismo do que o dragão representa para um do que o outro. Um guarda riqueza e o e o chinês não é sabedoria. Esse de riqueza vem muito da mitologia nórdica, né, de ele guardar do do como é que é? Fafnir. Esqueci o nome agora. Que a pureza e a riqueza, né? Isso. Isso. E dinheiro, ouro, sei lá. Perfeito. Então, eu sempre gostei muito e assim eu falo assim que basicamente a gente tem três lógicas, que é lógica indutiva, dedutiva e abtutiva. A lógica indutiva é eu eu isso aqui tá coberto, tá? E eu pegar uma balinha aqui. Tá falando o quê? Tem uma tem um tem um pânico. Eu não consigo ver as balas aqui. Eu corto aqui para cá. Aí, ó. Eu não consigo, tá? Eu não consigo ver essas balas. Tá aí eu pego, boto a mão aqui de um saco que tá em que dentro tá essas balas e tiro uma bala vermelha. Aí você vê, vejo a bala, tá? Aí eu boto a mão no saco, tiro uma bala, mexo, tiro uma bala, é vermelha, boto a mão no saco, tirei a vermelha, botei a quarta vez, tirei a vermelha, eu induzo, logo, todas devem ser vermelha, tá? Tá. Nesse caso aqui vai ser muita sorte se eu fizer isso, pela estatisticamente isso não vai acontecer. É quase impossível, é bem difícil, tá? Bem difícil, tá, né? Mas se acontecesse, se eu tirasse, era provável que todas fossem vermelhas. Então a lógica indutiva é a lógica da probabilidade. Ela nunca te dá certeza, mas quanto mais dados você tem, mais provável é. Tá? A lógica dedutiva é a lógica a história do do cisne negro, né? Do cisne negro. Não sei essa não. História. Acreditava-se que todo o cisne era branco. Até acharem do cisne negro que que a teoria foi para baixo. Mas mas até então todo o cisney é branco. Acharam o cisne negro falar epa, estamos errado. Então per exatamente é isso aí. Então todo cisney que eu vi é branco. Logo todos são brancos. Exatamente isso. Isso é a lógica indutiva, tá? A lógica dedutiva é a lógica algébrica. Então, se a igual. No caso das jujubas, dá para aplicar? Não, né? A a jorutiva da jujuba, o tempo todo a gente aplica. É uma é uma lógica de estatística, a gente aplica o tempo todo, tá? A lógica indutiva, dedutiva, a gente aplica absurdamente na engenharia, ciência, etc. E tem a lógica abdutiva que a gente usa na ciência também. A lógica abitutiva é a lógica da criatividade. Dá um exemplo. Então eu vejo, sei lá, eu saí na rua e o chão sempre dou você. Vou dar o mesmo exemplo idiota outra vez. Não pode dar. É, saí na rua, o chão tá molhado. O que que será que aconteceu? Choveu, choveu, mas aí eu olho, por exemplo, em cima dos carros, não tão molhado, tá, né? Então vou tendo mais dados e vou ter procurando a melhor solução, tirando o que não é. É, eu vou procurando a melhor solução só, mas pode ser a solução qualquer. Então, por exemplo, lógica abdutiva, caiu um raio 3.000 anos atrás. Que que é um raio? Não sei. Eu não sei que aquilo é uma corrente elétrica. Então, por que que será caiu esse raio? Ah, porque tem uma pessoa no céu que jogou o raio que tá braba, talvez. É, isso é lógica abdutiva. Eu crio um uma explicação porque o homem não consegue ficar sem resposta. Exatamente. A gente busca respostas. Então, a lógica abtutiva, inclusive, é a lógica da criatividade. A gente fala que é a lógica da criatividade. Então, a maioria dos deuses pré-cristão, eh, eles são deuses de lógica abtutiva. Então, tem o fogo porque tem o deus do fogo, eu tenho o sol, porque o sol passa no céu, é referencial obviamente, porque tem uma pessoa com a uma carruagem puxando, a mãe terra, porque isso, entendeu? É tudo é lógica abdutiva. Todos os deuses do passado são de lógica abdutiva. Quando você vê pós-cristão, a maioria das histórias de deuses que aparece e se você pegar o o mórmon, é assim, né? O cara lá achou as placas de ouro. É, é uma revelação para uma pessoa, né? O islamismo é assim, é uma revelação para uma pessoa. Eu posso chegar aqui amanhã e falar que eu vi Deus e e contar uma história. Pode escrever um livro e uma galera seguir você. O centologia é isso. A centologia é uma piada, né? Centologia não tem como a gente levar a sério. É o escritor de ficção científica, velho. Que são os espíritos. É o Thanos. O cara escreveu Thanos. Você conhece a história da centologia? Não, eu queria eu queria um especial só sobre centologia. Não acho, não acho ninguém. Posso contar rapidamente qual que é a história? Vamos lá. Centologia é assim, o universo estava muito lotado. Lotado do quê? De seres, tá? Tá. de pessoas tal, no universo todo. Aí chegou um alienígena, tal, el falou: “Gente, a gente precisa diminuir o número de seres no universo, porque ele tá muito lotado de pessoas e a gente não tem recursos”. É o Thanos, tá? É o Thanos. Aí, que que esse alienígena faz? Isso eu tô falando, você tô falando sério, eles acreditam nisso, tá? Aí ele faz uma nave espacial e vai pro pelos planetas viajando, matando as pessoas para diminuir o número de pessoas do universo. Só que quando ele mata as pessoas, o a alma desses seres saem. E essa nave começa a coletar as almas de seres por vários planetas no universo. E aí ele elimina a quantidade de pessoas que precisa e ele fica com aquela nave cheia de almas. E aí ele vem pra Terra onde tem um ser surgindo que não tem alma, que somos nós, os seres humanos estão surgindo. Então ele veio, sei lá, 200, 300.000 anos atrás. E ele pega e joga essas almas nesses seres primitivos. Então essas cada alma entra em um de nós. E por isso que nós estamos sempre assim, eh, sempre insatisfeitos, porque nós somos almas de alienígenas que querem voltar pro seu planeta e a gente tá no planeta errado. Que droga essa? Que maconha é essa? Ô bigoda, que maravilhoso isso. Não, do cara falar isso, beleza. Agora alguém acreditar, [ __ ] velho. É isso, é isso aí. Ah, você tá brincando. Tom Cruz com isso. Então não sei se esses caras acreditam mesmo ou se eles ganham dinheiro com isso. Eu não sei. Você acha? É. Aí já não sei. E aí o Tom Cruz é meio loucão. Qual que qual que é o lance? Os caras rezam para quem? Para quem? Então sei lá. Eu já não sei. Eu sei essa história, mas detalhes da religião, sinceramente não sei. Especial sobre e mesmo a do MMON. Eu respeito muito a religião Mormon, porque todo MM que eu conheci, ele é bom pai, bom marido, bom cidadão. Então eu respeito demais, tá? Mas é uma história que você vê, você fala: “Gente, tá na cara que esse cara enganou vocês”. Mas tudo bem. E você fala então que pós pós cristão, pós cristão é sempre a Deus apareceu para alguém e até se você pegar até coisas mais antigas, você pegar o budismo, o cara foi lá, fez, ficou 30, subiu na montanha, ficou 30 dias sem comer e teve a revelação. Se eu ficar cinco dias sem comer, vai ter uma revelação para mim, entendeu? Eu vou começar a ver qualquer coisa, entendeu? Agora, quando você pega a história de Cristo, é a única que começa, que a pessoa que tem a revelação ou que é o Deus começa antes dele. Então, muito antes. Então, e é realmente muito antes, desde o Gênesis, né? Então, mas aí que tá, a gente pode até considerar que esse muito antes ele estudou e seguiu aquilo, mas vamos desprezar isso, vamos analisar de ponto de vista lógico, científico e histórico, tá? Eh, então você pega um um anjo apareceu pro pai e pra mãe de Jesus, falou: “Você vai ficar, né? você vai ter o filho e tal, não sei o quê, o filho de Deus e tal, não sei o quê. Vamos supor que eles inventaram isso. Eles quem? Os pais, os pais de Jesus, eles inventaram essa história, tá? E eles queriam promover uma nova religião. Não necessariamente o filho deles ia querer seguir isso. Eles iam querer convencer o filho dele podia ser qualquer coisa. Claro. Certo. Mas legal, vamos supor que convenceu, fez a cabeça do moleque, tal. fez a cabeça do moleque. Aí ele pega Jesus primeiro, já se mostra uma pessoa extremamente sábia desde criança. Você tem o único registro dele como criança no Egito, ele pregando com 12 anos lá para para pessoas que ficaram maravilhadas com a sabedoria dele. Então você tem toda a história dele e você tem registros de milagres, inclusive registros romanos de Jesus, não os registros só bíblicos de Mateus, de João, que estão na Bíblia. Você tem os registros romanos de que que várias coisas aconteceram. Então você tem as pessoas que viram bilá, quer dizer, tudo bem, eu posso querer fazer uma história pro meu filho ser a pessoa especial, mas aí meu filho ser essa pessoa especial, aí eu já tô contando muito com a sorte, tá? Aí ele faz tudo aquela história, tal. E o curioso é o seguinte, tinham coisas que não dependiam dele, né? Exemplo, eh, por exemplo, e vamos pegar até o que dependia, tal, né? Já é curioso Jesus ter nascido em Belém, mesmo lugar onde nasceu eh Davi. Já é curioso, né? N ele é da mesma linhagem. É porque era profecia de Davi. Ele é da mesma linhagem. Aí vamos supor, não é muito coincidência ele ter morrido na Páscoa, porque isso não tava no poder dele. Os romanos podiam matar ele quando eles quisessem. Não é muita cocid. Os romanos também tava junto nessa é muita coisa, muita coisa, né? Então é muita coisa que acontece junto. Então uma história que acontece antes de Jesus nascer, ela persiste tudo dando certo durante 33 anos enquanto Jesus está vivo, depois que ele morre. O o os romanos colocam, vamos pensar. Se você fosse inventar uma história, você não ia inventar uma história de vitória, você não ia inventar uma história onde o o principal cara morre no final numa cruz, não é? Então, mas e até isso eu posso questionar dentro de uma loucura, onde eu quero ser o centro da o Marte. Tá, vamos, tô considerando até isso, tá? Não vamos usar só essas as psicologias básicas. Tô considerando até isso. Vamos criar um cara, ele vem, faz milagre. Isso. Vai. Isso. Mas primeiro eu vou morrer e consigo fazer o exército romano me matar no dia que eu quero. É, né? Já aí o exército, aí os romanos colocam um exército na frente da minha tumba. Não. E e o povo escolhe ele para ser crucificado e não um barrabado. Sim. que já podia tudo, tudo podia dar errado, tudo podia dar e tudo dá certo. Aí o exército, os romanos colocam um exército, tudo bem não era um exército, mas coloca acho que 10 soldados, lembro quantos, na frente do túmulo para pra galera para ninguém roubar o corpo e depois falar. Aí alguém vai lá, rouba o corpo. Vamos supor que alguém foi lá e roubou o corpo. Vamos supor, tá? Como que você passou? Porque sei lá, eu não sei você, mas eu não ia querer passar pelo exército romano sendo judeu nessa época. Tá aí. Se alguém roubou, os romanos viram ou foi foram subornados. Então, mas aí já não é uma coisa tão fácil, porque mesmo que você soborne, esses rombiros vão ser mortos como eles foram, entendeu? Não, descobrindo ou não. Descobrindo ou não, porque você tá lá para uma missão, você não cumpriu, você vai morrer. Você acha que esses soldados não sabem disso? Eles não vão aceitar dinheiro no mundo e de repente esses soldados desmaiam, o corpo desaparece e eles viram alguma coisa. Eles cumpriram a função deles, eles viram alguma coisa. Quando eles contam pro comandante, o comandante mata eles. Por quê? O que que eles sabiam que o o a Roma não queria que o povo soubesse? Pois é, né? Imagina a história que eles contaram, né? Entendeu? Então é uma história que ela começa antes de Jesus, vem durante a vida dele e ela continua dando certo depois que Jesus morre. Então, se isso foi uma conspiração que foi criada, essas duas pessoas pobres de Nazaré, eles criaram a maior conspiração da história da humanidade. E a história mais famosa, mais lida, mais não. E você tem a Black Rock, o Bill Gates, vários outros querendo fazer umas conspirações assim, não conseguem com todos os recursos que eles têm. Aí dois caras de Nazaré fizeram essa conspiração perfeita durante quatro décadas e não deu nada errado, pô. Que que é isso que você colocou aí na tela? São registros romanos que provam a crucificação de Cristo. Isso tá não tá registrado porque o pessoal fala: “Ah, mas o o os os apóstolos de Cristo iam escrever qualquer coisa que ele mandasse. E os romanos também? Não, com certeza não. Porque os romanos registraram, pelo contrário, iriam apagar, né? Lógico, porque a Roma tinha uma política assim de tentar manter a paz. Eu é é pressão se sair da linha, mas se você matasse um judeu ali também por qualquer coisa, você se ferrava como romano. Não era assim, tá? Mas você tava tentando manter a paz, era uma opressão ali forte. E qualquer coisa que tentasse eh criar um distúrbio como foi Jesus Cristo, imagina uma pessoa que tá dizendo que é divino e tal, você vai tentar você vai tentar apagar isso. Tá os registros de Roma. Você tem os registros de Roma, você entendeu? Então a história eu tenho certeza que é verdade. Eu tenho um problema, já discuti com legal ver por esse lado aí. Sim. Não, do ponto de vista de lógica, você fala: “Gente, se Deus existe, o único que faz sentido é esse, né? O único, porque eu todos os outros eu também posso falar. Ah, eu posso falar, fala me falar que eu chamo Maomé e falar que eu ouvi Deus também.” E aí, mas quando você fala isso para um ateu, o que que ele fala? Ele qual argumento dele? Eu não quero, eu não quero falar assim, eu não quero convencer ninguém, né? Do ponto de vista lógico, essa história aconteceu. Essa história aconteceu. Eu mesmo tenho problemas com a crença. Porque todo mundo que fala que acredita mesmo em Deus, tem muita fé, fala: “Deus falou comigo”. Eu falo: “Pô, comigo Deus nunca falou. Eu tenho esse problema. Falo: “Por que comigo Deus nunca falou?” Você entendeu? Mas você já pediu? Já pedi muito já, mas hoje não peço mais. Mas em forma de sinal, você nunca pediu? Já. Mas é que tá aí? Eu eu falo assim, sei lá. Não, eu sei que você tá pensando, pô, eu vou colocar Deus à prova, mas ele mesmo fala para para colocar a prova. Eu já coloquei a prova, cara. Quando eu tava com dúvida assim, pô, me prova então faz alguma coisa que eu tenho certeza que é e acontece. Cara, eu acho que você deveria fazer isso. Falar de Eu vou te falar, eu não gosto de falar desse assunto que eu me emociono. Se eu falo assunto, não sei, eu fico emocionado. Mas tenta, cara, tenta. Eu acho que não é não, você não tá desafiando Deus, é realmente uma, se ele sentir que é do teu coração, que você precisa de uma prova, uma prova real, ele vai te mostrar, cara, de alguma forma. Não, mas de acordo com com, né, com com o próprio Jesus tal, eu não tenho que pedir prova. Os apóstolos pediram prova, pediram para Jesus que queriam ver Deus. E Jesus falou: “Quem olha para mim vê o Pai, entendeu? Mas não teve nada na sua vida que você falou: “Cara, só pode ter sido Deus, senhor”. Muita coisa, cara. Mas eu sou um idiota nisso. Eu acho explicação para tudo. Ah, você fica meio seu sério, fic é automático. Sério? É, é automático. Aconteceu qualquer coisa, como eu falei, se eu pedi falar você, Deus, quero que você se prove agora e todas as luzes apagar. Você conhece a piada do cara que tava procurando vaga no estacionamento de shopping? Não. Talvez você seja esse cara assim, ó. Presta atenção. O cara tava assim, pô, não acho vaga de jeito nenhum. Falou: “Deus, se o senhor conseguir uma vaga para mim agora nesse momento, eu começo a acreditar no senhor e vou falar de de ti para todo mundo.” Na hora que ele tava terminando isso, uma vaga falou: “Não, não, não precisa mais. Ela tá saindo aqui, foi mal, nem precisou. A vaga já tá.” Então, às vezes tem muita prova e e é isso você ficar não, porque eu também quanto mais passa o tempo, menos você se convente. Mas na o o importante é na hora. Se na hora você teve certeza daquilo, cara, porque teve muita coisa que aconteceu na minha vida. Mas bem-aventurados são aqueles que não vêm e crêem. Mas eu tô falando na vida, não assim de de sabe, teve coisa que só pode ter sido Deus, cara, que como eu escapei assim, sabe, de assalto, de alguma coisa que você fala, cara, mas quantas pessoas não escapam de assalto, você entendeu? Sei, aquele negóciente, é que a minha minha minha cabeça isso que é ruim, eu não queria, eu já falei, eu não queria ser assim e eu eu não procuro ser assim. Eu eu eu fi com o pastor, mas é bom ser assim, cara, porque você não cai também em qualquer Não tem um lado bom e o teu lado ruim, tá? Eu eu um pastor me, um pastor não, era um missionário, falei, foi um missionário na Rússia esse cara. E ele me conta uma história que ele fala que ele tava na Rússia, um frio desgraçado, e eles acharam um contêiner porque eles fizeram uma igreja e eles estavam um frio desgraçado e eles começaram a orar. E falou que na hora que eles começaram a orar, o frio passou para todo mundo. E eu na hora que ele me falou, não é que eu busco uma explicação, na hora que ele falou, eu já tenho explicação, eu já entendi. Você entendeu? Meu cérebro busca isso sozinho. Entendi. Então na hora que ele falou, eu lembro de casa já aconteceu comigo. Eu era mais Mas é que, por exemplo, quando você pede alguma coisa e vem uma pessoa do nada que você nunca viu na vida. Hoje em dia é difícil porque a galera conhece a gente, tudo bem, mas imagina você é desconhecido, vem uma pessoa na rua e fala assim: “Tal coisa, tal coisa, tal coisa”. Para uma coisa que você pediu, nada a ver contigo. Como não é Deus, cara? Me desculpa, sabe? Sim. Por exemplo, você tá querendo uma uma coisa de trabalho, alguma coisa da sua família, não sei o quê. Uma pessoa fala assim: “Pô, eu tô encomendada, não sei se tem a ver para você, mas faz não sei o quê ou fala pr pra tua mãe ou fala pra dona não sei o que, tal coisa”. Você fala: “Cara, é meio bruxaria assim, tipo, sabe esse tipo de coisa que não tem como ser outra coisa?” Então, mas por exemplo, meu irmão, ele foi no Amazonas, você entendeu mais ou menos? Entendi. É, é nesse sentido que eu vou falar. Só só você sabe, não é uma coisa pública, sabe? Entendi. Mas é, aí que tá. Vamos, vamos chegar de alguém chegar para mim e falar: “Seu cachorro tá doente”. Eu tô orando por ele falar: “Tá, em algum momento eu devo ter falado num programa, tô falando quando ninguém sabia da minha vida de alguém na rua assim, tipo um morador de rua ou ou uma uma mulher assim de de da igreja e tal”. Fala: “Putz, eu tô muito incomodado, mas não faz aquilo ou ou segue teu coração e aceita aquela aquele emprego que você tá pensando em aceitar”. Então, mas é que tá, a gente passa muito mais informações do que a gente acha que passa. Então você não passa informações só no que você fala, você passa na sua expressão, na sua, na postura, no seu modo de vestir, na temperatura do corpo. A e a gente capta mais, muito mais informação do que a gente acha que que capta, entendeu? Então tem muita informação que você tá passando sem perceber isso, entendeu? Então você acha que você não passou a informação e você passou. É, às vezes a pessoa te vê, pô, ele tá triste, vou falar com ele e tal, mas coisa muito específica eu fico. Às vezes um cach falou do cachorro, às vezes um cachorro, se próp pessoal do meu cachorro, não tem como ela saber. Às vezes você tava ali parando o carro e tinha uma uma uma não uma embalagem de ração de cachorro no banco de trás. Você nem percebeu, entendeu? Você nem se tocou disso. Não, mas no caso, no caso não tinha. Te falando assim, era muito específico. Era muito específico. E não foi uma vez só, não, assim, foi mais de uma vez. Por isso que eu falo quando eu não faço mais isso, porque Deus vai falar: “Pô, chega, já te [ __ ] você tá mais do Tá, né? Mas eu eu já pedi prova, cara, assim, de quando eu tava muito em dúvida, mas eu acho que a gente não tem que pedir prova. Mas você acredita que existe. Eu acredito em toda a história, mas eu tenho dificuldade de ter a certeza que Deus existe. Eu torço para que sim. É a coisa que eu mais quero, mas eu tenho essa dificuldade. É. E vem, mas eu acho com qual momento, assim, eu acho momento de alegria ou de tristeza ou ou não tem a ver? Não, eu acho que momentos mais tristes eu busco mais a Deus na minha vida. Hoje eu tô mais tranquilo com isso, mas eu eu não gosto de eu não gosto de falar desse assunto. Não quer mudar não não não não não. A gente pode falar à vontade. É que eu eu às vezes me me emociono um pouco. Eh, mas assim, eu acho que a gente não, por exemplo, eu já contei essa história, não vou falar exatamente no que aconteceu, mas um momento muito difícil da minha vida que eu falei assim: “Eu vou deixar na mão de Deus. Vou deixar na mão de Deus”. E deu tudo errado. Sério? Deu tudo errado. Aí uma vez eu falei com o amigo meu, mas posso fazer uma pergunta? Pode, cara. Era era uma coisa boa que você tava pedindo? Era uma coisa que que se desse certo talvez não seria ruim para você? Pensa. Era quando meu pai faleceu. Putz. E e o que que e o que que você tinha pedido pr pra saúde dela? É, essas coisas eu não tenho nem resposta, cara. E aí, então? Mas eu entendo isso. Eu já falei com pessoas religiosas que elas me falaram exatamente assim. Fal assim: “Pô, Deus te deu tudo. Tem um amigo meu que é muito religioso, eu converso muito com ele e ele fala assim, falou: “Pô, você é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço. Deus te deu inteligência, te deu saúde, te deu família, te deu tudo e você ainda quer que ele faça as coisas por você. Ele não tem que fazer. Não, não, não penso assim não, cara. Eu acho que a gente tem que pedir e tem coisas que a gente não consegue entender. Sinceramente, eu não também já pedi coisa que não aconteceu. E fazer o quê? São os mistérios, cara, de tem coisas que, principalmente isso, né, cara? Você vê criança sendo morta, eh, vê pessoas doentes que você fala: “Pô, a pessoa é tão boa”. Não dá para entender, cara. Não dá para entender não. E é um ciclo, a gente tem que aceitar isso. É, né? Que bom que, né? Eu acho que fosse pior. Eu ia acuhar que fosse pior. Eu não queria eu morrer e deixar meu pai. Eu tenho minha mãe hoje. Eu não quero eu morrer e deixar ela. Porque você tá na posição onde de cuidar deles, né? Sim. Entendeu? Então é é o ciclo normal é isso. A gente tem que acostumar com isso. Não tem, mas não é o que você quer. É, mas é difícil, cara. Não é fácil. Eu já perguntei várias vezes para pastores, para padre, falou: “Por que que acontece tanta coisa ruim?” E é e é e é isso, né? Então, mas esse mundo continuam acontecendo. Eu não sei se esse mundo ele é o inferno. Assim, às vezes eu penso isso. Será que esse mundo é jaso maligno, né? Sim, mundo jáo maligno. Mas você pensar que eu sei que não é uma uma explicação boa quando você perde um ente querido, mas que tudo acontece por um motivo, a gente só vai entender talvez um dia, né, cara? Então, se se eu tenho assim, eu fico pensando aí que tá, você não pode pensar do ponto de vista lógico. Não, não dá. Lógico, você fica revoltado, não adianta. Não tem lógica. Não tem lógica. Não, eu acredito que eu acho que tudo tem lógica. Até Deus tem lógica, só que a gente não entende essa lógica. É, entendeu? Acima do nosso nosso conhecimento. Isso. É, a gente, acho que a gente vai entender. E eu espero isso, que a gente entenda. Eu também espero que você acredita em eternidade, essas coisas. Eu tenho, a gente, eu tenho vários problemas com a eternidade, né? Mas vamos lá. Eh, eh, porque assim, eu fico pensando o seguinte, é, é que aquele negócio, não pode pensar do ponto de vista lógico. Aí eu é muito mais fácil paraa pessoa que tem fé, porque ela acredita e tal, né? Acabou. Para quem ateu e pensa de forma lógica é muito simples. Não, não tem. Cadê mostro na prova? Não tem. Beleza? Isso. Mas, por exemplo, eu fico pensando, imagina que a gente vai morrer e vai renascer e eu torço para que isso que aconteça e a gente vai viver a eternidade. Eu não consigo imaginar qualquer coisa que seja, por mais que o paraíso seja o lugar mais maravilhoso do mundo, que eu poder, imagina você acabou de morrer, eu acho que vai ser maravilhoso. Imagina que eu morri e posso falar com Albert Einstein. Eu queria muito falar com o Albert Einstein, eu queria muito falar com o Copérnico, eu queria muito falar com Isaac Newton e eu vou poder falar com essas com essas pessoas. Vai ser maravilhoso, mas qualquer coisa há de infinito pro ser humano vai ser diante. É, é, talvez porque não exista nem a ideia de tempo nesse lugar, porque a gente a gente sofre com tempo, mas imagina um lugar onde não existe o tempo. É que não tem como. Se não tem tempo, não tem ação. Então, mas a gente não consegue imaginar isso, porque uma coisa que tá fora do tempo, não existe passado, presente e futuro, não sei. Não dá para entender. É como não dá para entender um objeto que se movimenta com mais dimensões do que a gente aquele livro lá, o Flatland, sabe? Sim. Mas talvez não exista essas dimensões éticas. É, talvez não exista. Mas se existir a gente, o nosso cérebro, nosso sentido não consegue. Um objeto aqui, desaparece, aparece aqui, tem cores estranhas. Porque é não, a gente faz análoga, dá pra gente extrapolar, né? Porque imagina você que a gente vivesse vivesse no mundo 2D bidimensional, né? Isso e existisse o 3D como existe. Então imagina que eu tô eu vivo só aqui nessa mesa. Então é ele dá o exemplo de uma de uma esfera, né? Uma esfera atravessa esse papel. Esse papel para quem é bidimensional não vê uma esfera. Ele vai ver um círculo crescendo e diminuindo. Exatamente. Mas pra gente que é 3D, a gente entende isso muito facilmente. Mas seria uma seria uma boa explicação para fantasma, para demônio, para ET. Tudo que vê assim e não tem explicação, seria um ser de outra dimensão se movimentando. Sim. Sim. Aí a parte lógica trabalhando, né? Mas, mas você acredita, por exemplo, em outros universos? Eh, o universo tipo mundos, mundos paralelos. Eu tenho certeza que outros universos existem, tipo mundos paralelos. Não, não, não. Eu não acredito nesse nesse multiverso da Marvel que existe um de você e cada universo. Do mesmo jeito que formou o nosso universo, nosso verso não é uma uma uma bolha no vazio com com eh planetas, estrelas, com galáxias, tal. É uma Isso. O nosso universo é uma bolha. Você tem um outro aqui do lado que nem no final do MIB. Lembra do primeiro MIB? Isso é que ele muda a escala isso aí o cara tá cheio de bolinha o ET lá e tá jogando dentro do pote. Não, mas é um outro universo como o nosso. Talvez ele tenha leis das físicas diferentes, talvez tenha vida, talvez não tenha vida, mas eu eu eu quando a gente fala coisas assim, o pessoal leva a ciência como religião. Então o pessoal fala assim: “Ah, não, o cara crê nisso, né? como alguém que crê no da cientologia, mas não é crer por crer. Você tem evidências que te levam a isso. Quando a gente acredita em qualquer coisa na ciência é porque tem evidências que te levam isso. E tem uma coisa que eu é o melhor modelo naquela época até que alguém derruba. Como é o Big Bang até alguém derrubar é o melhor modelo que tem até hoje. Mas já tem muita gente que já que já acredita que é outra coisa. Tem modelos para isso que eu defendo, só que o argumento é meu. Qual que é o modelo que eu não o modelo porque existem vários tipos de universos? Existe os universos o m Mas eles coexistem, tá? Um c Não, não, não, não. Esse que eu não acredito. O nosso universo é uma construção uma bolha de sabão, certo? Aqui numa coisa que eu nem sei o que que é, porque a gente acha que o espaço é o vácuo do espaço, ele é vazio e ele não é. O espaço por si só é alguma coisa. Tem energia escura, matéria. Então, mesmo que não tenha isso, mesmo que não tenha nada disso, o espaço por si só é alguma coisa. Se existe o nada, o nada talvez seja fora do nosso universo. Não existe nada. Isso é muito difícil de entender. Lembrei. Não existe o nada no nosso universo. Esse nada é preenchido com alguma coisa de outro universo. Será? Não, não, não, não. O espaço por si só, ele é alguma coisa para, entendeu? Pr, pr, pra luz trafegar, para tal. Tanto que talvez a luz não possa sair do nosso universo, entendeu? Então, e o espaço, mesmo que não tenha nada, não tenha energia, não tem nada, o espaço por si só é alguma coisa. E por isso que a gente fala inclusive que ele deforma, o caminho faz, ele é alguma coisa. Isso é muito difícil de entender, tá? Muito difícil, tá? Então a gente é uma bolha, na verdade, em algum em algo que eu não sei o que que é e deve ter uma outra bolha aqui e outra aqui que são universos e não tem outro de você lá. podem se tocar. Eles podem inclusive se tocar e coalecer em tese, mas ou não, porque você tem uma explicação pro Big Bang, talvez para uma nova explosão, pro Big pro Big Bang, não sei, porque se eles tiverem leis das físicas diferente, eles não vão poder conhecer, eles não vão se o espaço de um não vai se encaixar com o outro. Então eles teriam que ter a mesma lei da física. Eu não sei se tem. Se eles tiverem as mesmas leis da física, o espaço for o mesmo, eles podem, como duas bolhas de sabão, se tocar e formar uma só, tá? Isso poderia acontecer em tese. Por que que eu falo que eu tenho tem algumas coisas que eu tenho certeza e não é por crença, é porque a estatística me leva a ela ou alguns modelos me levam a ela. Por exemplo, eu tenho certeza que existe vida em outros planetas, mas não acredito que a alienígena tá andando por aqui, tá? Isso eu não acredito. Mas eu tenho certeza porque se aí tá um vasto universo. É isso. Isso. Se só existe vida no nosso planeta, para mim essa seria a maior prova que Deus existe, tá? Porque Deus chegou e colocou a vida aqui. Agora, se a vida é um processo estatístico, né? Então, se eu tenho substâncias químicas que na água, e por que na água? Porque a vida veio da água. Ela veio da água porque a água é um solvente universal, então as coisas se dissolvem. Eu até debati com um cara de terra jovem outro dia que foi curioso que ele falou isso meu, você é solvente só dissolve ele. Então é, mas é não, não. O Eberlin até manja, mas o outro é muito fraco que tava lá químico, né? É, ele até manja, errou num monte de coisa. É o a sopa primordial, não é? Isso. A chamada sopa primordial. Só que não é a água, não faz só as coisas dissolverem. Depende da temperatura. Se a temperatura tá alta, dissolve. Se baixa a temperatura, precipita. E a temperatura da água tá mudando o tempo todo, né? Então você dissolve, precipita, dissolve, precipita e vai formando novas coisas. Então, se isso foi acontecendo repetidamente durante alguns bilhões de anos, não chegou nem a bilhões pra vida se formar. Foi até meio rápido. Isso é assustador, porque se realmente a vida é um processo estatístico, ela se formou muito rápido. A partir do momento que teve condição de existir vida, ela apareceu. Entendi. Entendeu? Então não parece nem que é tão difícil assim. E se ela é um processo estatístico, quando eu tenho um universo que tem aí é um a 2 trilhões de galáxias, cada uma com um a dois e trilhões de estrelas, cada uma com a 2 trilhões de cada estrela com 1 do três mais planetas. Não tem como a vida só ter surgido aqui. Ela tem que obrigatoriamente surgir em outros lugares, tá? Não tem esse e e é a mesma coisa que eu uso pro pro pra questão de multiverso, tá? Na natureza é assim, ou você não tem ou você tem vários do mesmo tipo. Você não tem nada que você encontra na realidade que só exista um do seu tipo. Se tem uma estrela, tem várias estrelas. Tem um planeta, vários planetas. Tem várias luas. Vai achar um animal único que é que não tem, é, não é parecido com nada, n? Entendeu? Então, ou tem muito ou não tem nenhum. A gente vê na natureza. Por que que só o universo tem um? Então, é, tem que ter outros. A gente imagina que tem que ter outros. Já pensou, cara? Entendeu? Só que a gente não tem nem como, a gente não tem nem como perceber ele de maneira nenhuma, porque o sinal desse outro universo, se não tem espaço entre esses dois universos, que o espaço é o que tá dentro do universo, como é que qualquer sinal a gente? Amo me explicou isso, que o próprio universo quando quando se expande, ele cria o universo, porque é, então é, ele cria espaço. É, você entendeu? Então isso é e parece mágica. Eu entendo a pessoa que acha que parece mágica como séculos atrás o magnetismo parecia mágica. É, entendeu? Claro que é difícil de explicar. É óbvio que é difícil de explicar. Enchegou enxergou nisso? Nem sei. Eu viajo tanto nas coisas que eu falo de Deus de ah de fé, né? sobre fé e tal e sobre ah sobre sobre vida, sobre eternidade, essas coisas, né? E e como você vive tua vida assim? Você reza? Você Então eu eu falo muito assim que a sobre o cristianismo, eh, porque o cristianismo para mim é uma religião de conduta e as pessoas usam muito e o cristianismo como religião de discurso. As pessoas discursam muito sobre o cristianismo. Não interessa o que você fala, interessa o que você faz. aplicar pra vida não adianta nada. Então eu falo, independente de Deus existir ou não, o cristianismo como modelo social, ele funciona. Então fala, se você pegar os países, sempre dou esse exemplo, vamos de novo ele. Você pega os países de maior IDH do mundo, Noruega, eh, Suécia, Dinamarca, Finlândia, eu falo, esses quatro países têm a mesma bandeira, só mundo da cor. A bandeira é uma cruz e eles são o que são hoje depois que se converteram ao cristianismo. O cristianismo fez esses países serem o que são. Então a gente vê o e tem uma diferença até grande e eu critico o catolicismo por isso, a gente vê diferenças muito grandes entre países que são católicos e países que são protestantes na Europa. Então a gente vê por que que a princípio os protestantes são mais bem-sucedidos não são? Então são, a gente percebe isso. A Inglaterra, por exemplo, passou por um período complicadíssimo com a Elizabeth I, né? Quase que ela foi católica. Quase que a Inglaterra vira católica. A Itália, um dos motivos de falarem que a Itália tem os problemas que tem é por causa do forte catolicismo, por causa da culpa. Você acha? Então, o catolicismo tem muito esse negócio da culpa, da pobreza que o protestantismo não tem. Pro protestante, quanto mais ele ele ele prospera, mais ele pode ajudar os outros. E ele ajuda os outros. É uma premissa protestante. Então, eu vou lá, eu cresço, eu me desenvolvo, eu evoluo, eu faço a minha vida e ajudo os outros a fazerem o caminho que eu fiz. Então a gente vê muito isso nos Estados Unidos, as pessoas adotando crianças, adotando atletas, né, fazendo muito trabalho social. O que eu acho que reprime muito aqui no Brasil é o estado, porque o estado ele te te tira tanto, você fala: “Gente, eu não tenho mais o que ajudar os outros, porque o estado tirou tudo que eu tinha, né? Então isso é um problema que a gente tem aqui no Brasil, forte o o catolicismo forte, né? E o Estado forte. Então, talvez a gente precise ter o cristianismo mais forte, independente dessa estrutura católica. Eu apoio o cristianismo. E aí eu tem eu falo: “Independente de ser católico protestante, se você é presbiteriano, não me interessa.” Eu falo: “Todo cristão ele é irmão também. Acho, não interessa da da vertente.” Só que eu acho que os católicos têm que olhar um pouco para dentro da igreja e ver que a igreja dentro tá corrompida. É só olhar pra CNBB no Brasil. Eu não acredito em nada que venha da CNBB, nada. Tá? Só que aí você fala isso, é o que sempre se faz é a narrativa. A narrativa sempre prevalece ao fato em meio ao povo. Você pode enxergar o fato em meio à narrativa, mas o povo enxerga a narrativa e não o fato. E aí quando você fala isso, as pessoas a entendem como um ataque ao catolicismo. E não é ao catolicismo, é a estrutura da igreja que tá errada. Ela foi subvertida, a gente sabe disso. Monte tem um monte de comunista. E eu falo, se você é comunista, você não é cristão. Não existe comunista cristão, não tem feminista cristão. No passado vendia, vendia pedaço do céu, né? Não, não é. Hoje você tem profeta de 10 anos por aí, né? Tem uns, nunca vi tanto profeta e missionário. The king. É, você tem umas loucuras aí, as pessoas aceitam isso. Acho que você ser louco é direito seu. Igreja evangélica, tem igreja católica, tem não tem problema em todas as igrejas. Não interessa a igreja, interessa você, a sua atitude, subestimar o bem que faz, né? Não, aí que tá. Eu sempre analiso, eu nunca analiso do ponto de vista é teológico ou do ponto de vista divino. Eu eu tento analisar do ponto de vista prático, do ponto de vista lógico. Quando você pega a Bíblia, você tem milhares, quando você pega Velho e Novo Testamento, você tem milhares de anos de conhecimentos de pessoas extremamente inteligentes. Eu não posso pegar todo esse conhecimento e jogar fora e achar que ele não funciona. Então ali é uma história de de 5.000 anos de evolução de sociedade. Se você ignorar, esquece a Bíblia, vamos falar de Homero, tá? Você lê Homero, você lê a Ilíada, você lê a Odisseia, você fala: “Gente, é genial. Isso aqui tem uma genialidade absurda, não tem nada a ver com religião. Claro, ela é religião da época, mas com a nossa, ensinamento, tem moral, mas o ensinamento ali é absurdo. Eu não posso ignorar isso. Só que a gente tá numa numa geração que todo moleque de 14 anos, ele fala: “Gente, mas esses 5000 anos de de aprendizado e conhecimento da sociedade, eu acho que tá ruim. Acho que eu sei a solução pro mundo. É, no meu quarto. Ah, é, entendeu? Nesse cal que a minha mãe preparou. É, então assim, as pessoas estão loucas, então a gente acho que tá numa crise de egocentrismo hoje absurda que eu tenho, gente, tem um conhecimento aqui de pessoas que foram muito mais inteligentes do que eu, que eu não conseguiria fazer isso tudo que isso foi feito. E olha que eu sou uma pessoa que eu que eu conheço o meu potencial. Eu tô sendo testado na indústria aí há 31 anos. Eu até já fiz uma brincadeira de egocentrismo que eu falo o seguinte, falo, imagina, sei lá, grandes feitos da humanidade. Se eu pegar, sei lá, pegar Pitágoras. Ah, você acha que você teria conseguido perceber a relação que Pitágoras percebeu? Falou: “Eu acho que sim. Modéstia à parte, eu acho que se eu tivesse tempo, é, não, porque é uma relação simples, a relação do pi não e a tua área também. É, é uma relação simples. Eu acho que você acha que você teria chegado ao número pi? Eu acho que sim. Eu acho que eu teria. Ah, você acha que você teria conquistado o mundo como fez Alexandre Grande? Fala, eu acho que eu teria potencial para isso. Fala, você acha que você teria conseguido construir as pirâmides? Eu falo, teria construído, teria construído o melhor, porque é muito mal feita. Gastaram muita areia. Não, eu falo, todas as pirâmides foram saqueadas, ninguém. Aí os caras falam não, porque foram alienígenas que construíram. Os alienígenas construíram a droga da pirâmide e não colocaram a [ __ ] de uma trava multilock. Cara, era muito fácil colocar qualquer tipo de Não, qualquer coisa para os caras não roubar aquelas drogas daquelas pirâmides. Gente, pelo amor de Deus. Até aqui não tem um laser para colocar na entrada. Vacilaram, vacilar vacilaram. Pega uma pedra pesada e dura. Não, arenito, que o cara não consegue escavar aquilo de maneira nenhuma. Vamos cercar onde tá, fazer o cara não conseguir mover aquilo de jeito nenhum, não conseguir quebrar, né? Eu teria feito o melhor. Agora eu vejo, por exemplo, a história dos 12 apóstolos. Você teria conseguido fazer o que eles fizeram? Eu acho que não desistiria muito no primeira primeira dificuldade por gente, pelo amor de Deus, porque Jesus, eu falo Jesus não facilita a tua vida, ele te pede umas coisas, você fala: “Pô, Jesus, não dá para tomar caiser antes, né? Ele não te facilita a vida”. Você fala: “Caraca”. Então você vê os grandes feitos da humanidade, os feitos dos apóstolos são maiores. Você fala: “Cara, isso eu não sei se eu será que eu conseguia fazer isso?” Meu, é pesado, né? passar por tudo que os caras passaram e fazer tudo que eles fizeram é muito pesado. Eu falo, eu não sei. E eles nem tinham certeza que o que eles estavam fazendo ia ficar pra história. Eles estavam lá na vivendo aquela época lá. Sim, sim. Exatamente. Mas tinha uma certeza que a gente que a gente não teve, né? Certeza. É, mas eu queria voltar pra tua vida. A gente falou você querendo ser engenheiro. Aí você estuda, o que que você vai, onde você vai estudar, você vai fazer o quê? Então foi isso, foi difícil para mim porque eu eu vi como falei, minha meu pai veio da Itália sem nada, então eu vivi uma vida assim, não me faltou nada, mas não tinha excesso também de nada, não tinha nada sobrando, né? Tudo que meu pai, meu pai trabalhou a vida toda pela família, né? Pela gente, pela minha mãe e tal. E sempre quis fazer engenharia. E eu entrei, entrei para Maquen e consegui uma bolsa. Eu tinha uma bolsa lá de estudo. Maquenz antigamente tinha filantropia. Hoje não tem mais nada, né? Hoje o cara tá ferrado lá. Hoje o cara tá ferrado, mas na minha época era muito fácil, você conseguia bolsa pro tudo. Você jogar xadrez, você tinha bolsa. Qualquer coisa que você fizesse, você tinha bolsa. E aí eu fiz, fazia iniciação científica, essas coisas, tinha bolsa. Tive muita sorte de conhecer pessoas. Isso, isso é o legal da faculdade. Eu, eu bato muito no EP. É, o pessoal só pensa no diploma, mas as pessoas você conhece lá, network que você faz, as referências que você vai encontrar eles depois em no mercado, não. E os professores que faz você olhar para ele, falar: “Cara, mas eu quero ser igual esse cara”. Eu conheci um gênio da metodologia que é o Jean Vatavuk, que eu fui aluno desse não é mais professor hoje, mas na sua época era era professor lá, trabalhei para ele, fui estagiário dele, entendeu? Tem um tem uma bíblia do da da metalurgia conhecida no mundo todo, a bíblia da metalurgia que é o Metals Handbook, que é cada livro dessa grossura tem 20 e poucos livros que cada um sobre uma área específica da metalurgia. Na América Latina tem duas pessoas que escreve para esse livro e ele é um desses caras. O cara, ele é gênio. Nesse continente você não vai achar um gênio maior que esse cara aqui. Aí então é um cara que, pô, não só era legal que ele fazia coisas independente da da universidade, tá? A universidade limita muito, é chato nisso aí. Ainda mais hoje, tudo é limitado, você não pode fazer nada, se eu falar bom dia para para um aluno é assédio, entendeu? Ele pegava assim: “No final de semana a gente não tá, quem tem carro?” Tem, tem, tem. Ah, vamos. E ele ele como era um cara muito famoso, ele conhecia muita gente. Então, lembro que um dia falou: “Ó, tem um amigo meu que era amigo dele, o Tierry. Eu conheço esse cara, mora hoje na Ilha Bela, que era o cara que fazia os barcos Almir Clink, nada mais nada menos que o Almir Clink. Você vê se o cara é bom, né? Se o cara é. Aí ele chegou e falou: “Vocês querem ir lá? Teu amigo meu lá tá fazendo o barco do B Clin Parati do na época. Vocês querem ir lá ver o processo? É assim. Falou: “Pô, vamos falou quem tem carro?” Eu tenho, tenho, tenho. A gente se encontra aqui, sai daqui, vamos pra praia. A primeira vez a gente foi no no estaleiro dele, acompanhamos todo o processo, soldagem, não sei o quê. Fomos lá de novo. Depois fomos, fomos no Guarujá ver o barco na água. O Amir Kink tava lá, conversei com conheci ele. F gente boa para um caramba. É, é. Putz, sou doido para trazer ele aqui, meu. Gente boa demais. Filha dele, né? E ele tem umas histórias. Não, então quando eu fui lá, as filhas dele eram criança. Aí aí eu até tava conversando, a a esposa dele veio conversar com a gente depois, super gente boa, e ela contou a história dela. Essa história até já vi ela contar na TV, mas não é muito conhecida, não. Ela foi chamar o Amir Clink para um para dar uma palestra na empresa que ela trabalhava. Não estavam junto ainda? Não, não, não conhecia ele. Não conhecia ele. Aí ela chegou lá no onde estava o barco dele, no porto, e ela caiu na água do porto e o barco do Amicin tava passando e na lateral do barco tem uns ganchos. O gancho pegou ela pela barriga, entrou na barriga dela e foi arrastando. Meu Deus. E ela começou a gritar. Obviamente o Amir Clink ouviu, ele pulou e tirou ela. Aí ela fala que o Amir Clink literalmente fisgou ela. Ela conta essa história. Que história maravilhosa. É. Aí quando ele vim aqui, você pede para ele contar essa história. Ele não vai lembrar de mim com certeza, que eu vi ele uma vez só. Aí ele tava preparando esse barco, era muito complicado, tinha até uma briga de empresas porque a gente queria fazer esse barco a princípio. A gente queria fazer em princípio emox. Aí a Alcoa na época chegou e falou: “Não, vocês vão fazer em alumínio.” E por quê? Não, porque queria que fosse uma propaganda do alumínio, entendeu? E um ponto metal. Então os dois seriam ótimos. Qualquer um dos dois? Sim. Os dois são ótimos metais para isso aí. Tanto o acinox como alumínio. Qualquer um dos dois. alumínio menos denso, tal, tem suas tem suas vantagens. Alcenox tem que ser austenítico para por causa questão de eletromagnetismo, mas não importa, né? E beleza, mas ficou o quê? No final ficou de alumínio. Foi todo feito esse esse barco de alumínio. Só que tinha vários problemas porque ele ia dar uma volta no mundo e ia ficar 2 anos dando a volta no mundo. Não, era três anos, perdão. E ele tinha, além de vela, tinha motor. Eram dois motores de 600 cavalos, se eu não me engano. Uma coisa assim absurda. Só que um combustível não dura 3 anos. É. Entendeu? Ele estraga. Então, a Petrobras desenvolveu um combustível para durar 3 anos para ele, para ele ter combustível. Não, ele ia parar em vários lugares, mas ele não ia, ele não tem como, porque tinha um lugar lá que ele ia bem próximo do Polo Norte que ele ia entrar no lugar, eh, tinha um período, ia congelar tudo em volta dele, ele ia ficar seis meses lá. Ah, mano, a gente não consegue fazer negócio dele, imagina. Não, não pau. Ele não é normal. Se você vai conversar com ele, se um dia, se Deus quiser, ele cara que atravessa num caiaque daqui, eu vou pra África de caiaque. Foi esse cheir, sabe? Depois eu te conto a história do caiaque. A história do caiaque eu conheço também. Aí beleza. Aí fizeram o combustível e tal, não sei o quê. E ele contando, a gente conversando e mostrando, tinha um material composto que era maravilhoso, que era era espuma, era chumbo, era alumínio, que ele refletia a parte térmica, então infravermelho, ele isolava de onda eletromagnética por causa do motor não interferir nos aparelhos e o som. Então era um composto maravilhoso assim que eu eu tinha até pouco tempo eu tinha um pedaço disso lá em casa. Envolveram pro cara, fizeram, não, isso já era até mais ou menos conhecido, mas fizeram para colocaram, revestiram tudo a parte da casa de máquinas e tal. E a gente conversando lá a princípio a princípio e aí chegou você foi lá, o barco já tava tipo praticamente pronto ou eu fui depois com ele na água. Eu fui com o barco na água, conversei com o Amir Clink, com o Parati do Na. O Parati do não é mais do Hommer Clink. É, ele vendeu. Aí beleza. Quando eu cheguei lá, aí tudo contando essa história, essa Odisseia ali uma Odisseia, né? Três anos você dando nem a pau que eu ia nisso aí. Aliás, tem um barco que ele que ele um outro barco que ele tomba com barco ao Mir Clink, vira, ele vira de ponto cabeça, ele tomba e aí ele tem um iídio e ele liga para esse Tierry que é o engenheiro, fala: “Meu, eu tô aqui no Oceano Atlântico de ponta cabeça, o que eu faço?” Aí o Tierry, ó, você vai fazer isso, ele dá as instruções e ele desvira o barco. Ele desvira o barco. Ele desvira o barco. Ô louco, cara, é um super homem, velho. Não, pergunta essas histórias para ele, mano. Olha só quanta história o cara deve ter. É, é muito bom. Aí na hora que a gente tá conversando, ele falando desses três anos, tal, não sei o quê, chega a esposa dele, ele tinha três filhas pequenas, então deve estar tudo grande hoje, três filhinhas pequena, aí vem a esposa dele lá de baixo, ele tinha saído ao meio a esposa dele. Aí vem com as três menininha, três pequenininha, uma bem loirinha, uma com cabelo bem loirinho, bem loira mesmo assim, nórdica, uma de cabelo castanho e outra de cabelo bem preto. Aí eu tava com meus amigos, falei, tá vendo? O cara fica três anos no mar, olha, olha o que que dá. Não falei para ele, obviamente não, mas agora ele vai saber disso, mas eu não falei isso para ele. Meu cara fica três anos no mar, meu. Não dá muito certo. Mas foi foi e e tive essas experiências maravilhosas por causa de um professor. Hoje nunca ele faria isso. Imagina. Nunca nunca se ele fizer isso vai preso. É levar aluno pr para parar de cara. Eu ia na levava os alunos na Alcoa. Na na Alcoa não, na perdão, na CBA, Companhia Brasileira de Alumínio. É maravilhoso, tá? Aí eu levava isso 20 anos atrás. reservava meus alunos. Aí tinha os fornos, né? E e os fornos de alum é muito é muito caro para você extrair alumínio do ponto de vista de energia elétrica. Tanto que o Brasil é o quarto país que mais tem alumínio do mundo, o quarto país que mais extrai balchita no mundo, que é o minério de alumínio. E é o nono país que mais extrai alumínio, que a gente não tem energia elétrica para extrair alumínio. Precisa de muita energia. Muita. Tanto que a a CBA, a última vez que eu estive lá, eles tinham 26 hidrelétricas deles, cara. Só para porque o estado não tem como fornecer energia para eles, mano. Mas por que que é tanta energia? Então porque a gente da bachita alumínio, por que que alumínio é caro, tá? Porque que na época de Napoleão conta a história que todo mundo usava talhero e ele usava de alumínio que era mais caro que o ouro. O alumínio ele passa por todo o processo de hidrometalurgia para eu chegar só da bachita na alumíia que é o L2O3, é o óxido de alumínio. Esse óxido de alumínio tem um ponto de fusão extremamente alta, o 2000 e poucos graus. O alumínio não, 660º de ponto de fusão. Só que eu tenho que fundir essa alumínia e ainda preciso de um fundente que é a criolita que só tem na Groenlândia e acabou, cara. Tá, só tem na Groenlândia isso e acabou. Não tem mais. A gente tem que usar outras coisas hoje. Então eu tenho que fazer uma fusão de óxido que tem um ponto de fusão extremamente alta. É uma energia, são fornos, cada forno de 10 tonelad uma sequência de fornos. A energia elétrica é tão grande, era na última vez que eu fui lá era mais de 20.000. O pessoal não tem noção que é mais de 20.000. Toda corrente elétrica gera um campo magnético, tá? Como um íã. Esse campo magnético é tão grande que eu levava a meus alunos, eu pegava um clipe de papel, eu levava a caixa para mostrar isso. Eu pegava um clipe de papel e botava assim na minha mão, um clipe, já vi um clipe de papel, né? Botava ele de pé na minha mão. Levanta um pouquinho mais a mão aí. Ô, perdão. Aí, aí. E o clipe ficava em pé. Aí eu pegava outro clipe e botava em cima do primeiro. Ele fica em pé. Eu não consigo fazer isso com as jujubas. E eu faço isso lá com o clipe. Eu faço uma fileira de 30 a 40 clipes e eles ficam de pé na sua mão por causa do campo magnético e não faz mal pro corpo do ser humano isso. Então eles dizem que não. Eles dizem que não. Eu não falar não. Imagina tem vários estudos. Meu pauro sobe. Por quê? Vai lá e lá só transa lá. Já pensou o pau sempre para cima? Tem vários estudos deles dizendo que não faz mal. Eu hein? Eu acho estranho você trabalhar 30 anos num lugar que tem um campo magnético tão forte. Tanto que assim, se você tiver marcaps, você entrar lá, você morre. Você não pode entrar. Se você te entrar com o seu celular, ele queima. Você não pode entrar com nada assim, tudo isso para fazer alumínio. Isso. Só que hoje, por exemplo, eu não posso mais levar os alunos lá nos fornos, entendeu? Tá tão chato tanta e as pessoas parecão retardadas que você não consegue fazer nada com as pessoas. Eu não posso mais mostrar esse lugar pros alunos, entendeu? E aí você estudou, vai trabalhar com quê? Então aí eu já trabalhava desde os 15 anos de idade, eu já trabalhava com metalurgia. Já trabalhava. Por isso que eu busquei engenharia metalúrgica no final das contas. Mas tu teu caminho era fazer o quê? Sempre quis fazer engenharia, médio eu pensava, mas trabalhar com o que assim no final? Carro. É, é. Queria projetar carro e eu queria fazer engenharia elétrica. Mas para projetar carro você não não é outra área? Não. Sim, mas aí eu não entendi. Eu tinha 7 anos de idade, eu achava que a engenharia fazia tudo e eu não sabia o que era engenheira elétrica. Quando eu descobri o que era engenharia elétrica, eu falei: “Não, melhor engenharia elétrica é um negócio muito, eu adoro hoje, até hoje eu gosto de elétrica. Mas parabéns pro cara que fazia elétrica. Por quê? É, nossa, é difícil. É difícil ou é chato? Não, não é chato. É, pô, eu lembro até hoje dos meus amigos de elétrica que eles tinham uns uns papéis desse tamanho que parecia um mapa astral. Juro para você que eles ficavam determinando onde não sei o que. É uma coisa e é uma coisa abstrata, você não vê, entendeu? Você você entender uma coisa que você não vê, é onda e tal. É um negócio bem aí foi se encaminhando para o que então? Então aí como eu fui trabalhando com metalurgia, eu fui indo mais pra mecânica e acabei optando por metalurgia mesmo, que eu comecei a ficar apaixonado por metais. Entrei no curso de gem materiais, me especializei em metalurgia. Assim que eu terminei, eu fui fazer prova na USP pro mestrado, passei na prova da USP, fiz o mestrado em o mestrado você tem até 3 anos. Eu fui meio que tempo record, fiz 1 ano e 9 meses, peguei só as mat porque lá sim você tem que fazer tipo 48 pontos. para você se qualificar. E tem matérias de dois pontos, de quatro, de seis, de oito e tinha uma matéria de 12 pontos. Quanto mais pontos da matéria, obviamente ela é mais difícil. Sim, sim. Eu não tinha muito tempo, eu peguei as piores matérias, inclusive é de 12 pontos. Então eu consegui fazer os todos os pontos que eu precisar. Eu fiz até mais porque tinha umas coisas que valiam pontos e eu não sabia, tipo, a própria qualificação valia ponto, não sabia. No final fiquei com 56 pontos e no final deu muito certo porque eu foquei só nos pontos. Emve meses eu terminei todos os pontos. Mes meu pai faleceu. Putz, na mesma época. É, quando eu terminei o último ponto, meu pai faleceu. Se ele tivesse falecido, tipo, um mês antes, eu não tinha feito mestrado, porque a gente trabalhava junto e eu fiquei com tudo sozinho. Eu e foi assim, trabalhava eu, meu pai e meu irmão. Meu pai faleceu, meu irmão teve uma anisma cerebral logo depois. Não, numa mesma época. Tudo junto. É. E a gente, tanto que meu pai provavelmente morreu de nervoso por causa disso, por causa que achou que a gente achou que o meu irmão ia morrer. E ele tá bem. Meu irmão tá bem, graças a Deus. Tá bem. O que que é um aneurisma? Ele é, ele teve um, é um negócio tipo no cérebro que eu não sei exatamente até hoje o que que é isso, mas é como se tapasse ali uma veia tal, que ele teve que entrar tipo um um fio pela perna dele, pela coxa. Vai. É um negócio meu absur que meu Deus do céu. Tá bem, graças a Deus. Graças a Deus. Tá bem. Pra tudo na mesma época. junto, junto. Aí eu fiquei sozinho, trabalhava eu e os dois e eu fiquei sozinho com tudo. Eu não tinha mais como ir pra USP, só que como eu tinha terminado os pontos, eu não precisava mais ir pra USP. Ah, tá. Entendeu? Eu tinha que fazer os experimentos. Muita gente, meu amigo Cléber da Racine, Cléber Chiqueto, me ajudou demais. Os experimentos que ele tinha, os equipamentos lá, eu levava os experimentos para ele fazer os experimentos. Aí eu analisava os dados, ia escrever no mestrado e consegui fazer. Aí eu terminei o mestrado, o Maquenz me contratou. Lock Termate, uma professora que foi minha professora que era chefe do departamento, virou diretora, Leila Figueiredo de Miranda, uma das melhores chefes que eu tinha na vida, uma mulher espetacular e é muito legal porque a mulher ela enxerga, apesar de hoje falar que não tem diferença entre homem e mulher, mas tem e muita. E a mulher enxerga umas coisas diferentes e você tinha coisas que ela fazia que eu falava: “Caramba, eu nunca ia pensar nisso, entendeu?” Então, aprendi muito com a professora Leira, ela me contratou, terminei a graduação, terminei, entrei no mestrado direto, fiz a prova, passei e tal, terminei o mestrado, falei: “Não, gente, não dá. Doutorado direto não dá”. Eu falei assim: “Eu vou dar um um tempinho, é, vou dar uns seis meses, daqui se meses, um ano, eu faço.” Esses se meses, um ano, virou 20 anos. Virou 20 anos até eu entrar no doutorado determinado. Depois de 20 anos. Não, não deu 20. 20. É, mas assim, não, você fala assim, não, vou esperar, vou parar seis, não. Ser humano se acostuma com tudo, cara. Então, você tá no ritmo, se acostuma com o ritmo você saiu, falou: “Não, vou esperar seis meses”. Esquece, seis meses virou 20 anos. Aí eu entrei no doutor meio que obrigado ainda. Obrigado assim, porque eu tava dando aula. Esse professor Jean, ele me ligou numa cara, ele me ligou numa terça-feira e falou assim: “Olha, eh, você porque eu depois que eu fui descobrir, ele tava querendo se aposentar e ele queria que eu ficasse no lugar dele, né? Depois eu fui descobrir isso aí, não sabia. E aí ele me ligou na terça e falou assim, ó: “O seguinte, você vai fazer o doutorado, tá? A prova é quinta”. Ele meou na terça. Falei: “Tá bom”. E assim, tá bom? É, é. Vou fazer o quê? Só que assim, eu já também trabalho com isso a vida toda, então sempre tô estudando. E esse ano foi o ano que eles falam que foi o ano mais difícil da história do doutorado Mackenzie, porque fez a prova esse o o Cléber Chigeto, que é um a sumidade na área de molas lá da Racine. O cara sabe tudo sobre isso. O cara que é o chefe da Fórmula 1 no Brasil, que é o Eduardo Polat, fez a prova junto comigo. O cara que era diretor da GM, o Eduardo Noceira, só tinha tinha assim, o cara que era o piorzinho era o Michael Schumacher na corrida, entendeu? O que era o piorzinho, só craque. Só craque. Eu falei: “Nossa, tô fodido”. Aí beleza. Aí fui fazer a prova. Aí eu fiz a prova. Aí você passa, você passa por uma arguição assim, é uma sabatina, tá? Tem a prova escrita, uma bancada, uma banca, só que é assim, tá? Eu sou da área também, eu sou lutador, vamos supor, eu sou lutador, só que assim, eu sou lutador de kung fu karatê com mestre de karatê, eu vou lutar judô com mestre de judô, eu vou lutar jitsso com mestre de jitsu, se eu vou lutar capoeira com mestre de capoeira. É assim, cara. E eu não sei porque eu fiquei nervoso esse dia, tá? Por que será? É, fiquei nervoso, né? Não era para ter ficado, tá? Mas beleza, fiquei nervoso. Aí o pessoal fez as perguntas, eu sabia todas as perguntas, mas sabe que eu não respondi com aquela confiança que eu tenho como professor, sabe? Você fala assim: “Ah, tá, eu tava com meio medo de, não sei, cara, eu não respondi legal, mas tudo bem, respondi todas, cara. Isso foi na quinta-feira, quinta para sexta eu não dormi. [ __ ] dia assim, sabe? Falei: “Puta que merda” e tal. Aí não queria, não falei com ninguém na sexta-feira, não falei ninguém, não queria falar com ninguém. Sábado eu ia viajar para não se falei: “Não vou falar com ninguém, sábado eu vou embora”. Aí que se dane. Sábado eu tô na estrada e ligo pro Jean para pedir desculpa. Falar assim: “Pô, Jean, eu fiquei nervoso e tal, não sei o quê”. Aí liguei para ele, aí o Jean. Aí ele atendeu. Ô, Léo, pareceu lógico. Ô, Léo, tudo bem? Você tá bem? Falei: “Tô, tô bem, tá não sei o quê, meu desanimado para caramba”. Ele: “Pô, meu meus parabéns, não sei o quê”. Falei: “Parabéns”. Por quê? Falou assim: “Não, porque a bolsa é sua, você ficou em primeiro.” Ô louco, mas pera aí, pera aí. Falei: “Como assim eu fiquei em primeiro?” Falei: “Você ficou em primeiro”. Falei: “Pera aí, mas não teve o Eduard, o Lira não fez a prova, o Polarte não fez a prova”. Falei, todo mundo falei, fizeram. Você ficou? Falei, falei: “Não é possível, [ __ ] que bom”. Falei: “Caralho”. Só que assim, eu sabia que eu sabia as coisas, eu sabia, mas eu achei que minha resposta não passou confiança, sabe? Ah, mas os caras tão ligado que a galera ficar nervosa. É, sei lá o que que deu. Mas foi legal. E ganhei bolsa, ainda bem que é uma fortuna, um doutorado caro para [ __ ] Tipo, quanto da não, fortuna assim, vai, sei lá, uns hoje cinco pau por mês, não é, sabe? coisa muito mais caro. Muito mais caro. Sim, sem dúvida. Vai fazer medicina. Mas se você ficar 4 anos pagando isso aí é caro. Com certeza, né? Você vê o valor final é caro. Se livrar 5.000 por mês, pô. Então para mim foi bom isso porque acaba, no final das contas, eu que vim sempre de escola pública, eu acabei fazendo tudo meio que de graça. O maque foi muito barato porque eu tinha bolsa, mestrado eu fiz na USP, que é de graça, doutorado eu passei em primeiro lugar, fiz de graça. Então assim, lógico, dá trabalho. Aí você tá falando de quantos anos? Você tava com quantos anos quando? Não, quando eu terminei o mestrado, eu tinha 20, eu eu entrei na faculdade já meio velho, porque eu trabalhava, eu estudei escola pública, não tinha dinheiro, eu não podia entrar direto. Então, acho que 20, no mestrado, acho que 27, eu acho. 27. Eu até fui, acho que o aluno mais novo, a pessoa mais nova da engenharia, a dar aula pra engenharia aplicada no no Mackenze, né? Tanto que o reitor na época tentou me cortar, falou: “Não posso botar o moleque acho que dessa idade, é para dar aula”. Aí a Leila que era diretora, me defendeu, falou: “Ó, ele foi, ele foi aluno do Mackenzie, foi primeiro lugar no Mackenzie, ganhou prêmio TCC de melhor trabalho de conclusão, foi primeiro lugar na USP, bá bá”. Eu dava aula lá na Escola Panamericana de Arte, sabe? Sim, claro. 17 anos. Sabrin sério, com 17 anos chegar uns barbados. Não, mas é difícil, hein? E a galera tipo, cadê o professor? Não. E galera, vamos começar a aula com pessoal. 17 anos. Mas te respeitaram? Ah, com tempo você desenha, você tem que ficar provando, né? Aí você desenhava que só via seu seu portfólio, eu levava o portfólio, aí depois é tranquilo. Mas o primeiro dia de aula era dos que eu dei aula durante 15 ou 17 anos, então caraca, quanto mais você ficando no velho, o pessoal já te conhece. Mas é dos, né? No começo é complicado. Mas eu cansei de dar aula. Você não cansou não? Eu hoje eu não teria dar não teria saco não. Adora, eu voltaria. Eu adoro dar aula. Adoro. Eu gosto de palestra, de uma coisa que é sim, mas essa coisa de porque eu tava vendo que os alunos cada ano uma piores, menos interesse, piores, menos interesse, pô, era caro to americano, não sei o quê, e o cara tava lá e tipo não fazia o que você pedia. É, é exatamente assim, não é? Dá um, dá um certo desgosto assim. E o que faz o professor no final das contas é o aluno, né? Quando você pega uma turma boa, gost pega o cara que tá fim e você passa e ele vem com 20, 30 amostras, pô, você fica animadão, né? Cara, eu fiz um curso, eu sempre fui péssimo para desenho. Desenhar peça, eu desenho qualquer uma, mas desenho artístico, desenho técnico. Ro, reg não, mesmo na mão. Se é desenho técnico, você é uma peça, eu desenho. Acho mais difícil. Nossa, é muito mais fácil porque você tem as referências, é três dimensões. Agora o desenho artístico é muito. Mas você tem uma um lugar para ver ou você tira da cabeça? Não, da cabeça. Agora o desenho artístico é absurdamente mais absurdamente mais difícil, mas muito [ __ ] Para mim é técnico. Não, nem nossa, nem compara. Sério? Mas você tentou fazer o artístico ou não? Então, eu fiz um curso uma vez de Corodrau e eu achei mágico nisso. O professor era tão bom que eu consegui desenhar um rosto no Corodral. Não acredito até hoje. Mouse ou na No mouse. Caramba, velho. No mouse era Então, mas tinha ferramenta, então você botava uma linha, aí você torcia para cá, torcia para lá, entendeu? Só que esse professor conseguir fazer um uma anta igual eu em desenho, fazer um rosto, esse cara é um gênio. Você entendeu? Por isso que eu falo da importância do professor. O professor bom, ele faz toda a diferença. Eu pegava muito, muito. Tinha muito aluno que era muito bom e tinha um aluno mais ou menos, mas que era esforçado. Cara, esse esforçado passava esse cara que tinha talento natural muito rápido. É, o esforço ganho do talento sempre. Eu, mas eu sou prova disso, cara, porque quando eu fiz, eu comecei com 14 ou 15 anos na Pan-Americana, primeiro ano, cara, eu tomei um [ __ ] lá, porque eu cheguei, eu era, eu era aquele o cara que na minha escola era o melhor desenhista na minha escola pública. Aí você vai para São Paulo, pega três ônibus na Groenlândia, que era a sede lá onde eu fazia, um monte de adulto e você fala: “Cara, não sei nada de desenho. Os caras já, tudo adulto, já desenhando, sabia mexer com tinta, sabia mexer com nanquinho, sabia fazer só minhas desenhinho”. E aí você fala: “Vou ter que pegar o tempo perdido”. E aí depois você vai, vai. E aí professor pedia um, fazia 10, fazia 20. Segundo ano eu ganhei de melhor aluno da escola, cara, por causa disso. Mas primeiro ano foi aquele desespero, cara. Isso. E quando você entrou foi que ano, cara? Eu tenho, eu nasci em 70, tenho que fazer essas contas com 15 anos, 85, talvez. É isso, né? 70. Você tinha 15 anos. 85. Então, mas 85, por exemplo, você nem tinha contato. Então, já tinha, mas você nem tinha contato com o computador. Você nem pensava em desenhar pro computador. Existia computador ou existia? Não, já tinha prológica. já tinha computador, mas você não pensava em desenhar para computador. Não existia, não existia essa essa essa essa visão de que o computador vai substituir o Isso foi bem depois. Photoshop apareceu muito tempo depois. Meu tio me que era que trabalhava na em algum lugar lá em Santos que ele tinha um CP00, eu mexia lá, mas não tinha nada de desenho lá, era só joguinho. Ah, você você queria desenhar mesmo. É. Ah, entendi. Tal. Aí a animação foi uma ferramenta que apareceu para você e você usou. Muito tempo depois. Não, aí puto, muito tempo depois. Muito tempo. Não, porque você é meio pioneiro nisso, né? Em animação. Mas não era minha minha praia não. Minha praia sempre foi ser quadrinho e ilustração. Não, até porque vocês, eu tinha uma raiva, vocês demorava para um caramba para botar uma animação nova. Vocês demoravam parar um caramba. Mas você já viu o make off de como ele fazia? Ele fazia na mão. Ele faz na mão até hoje, Rodrigo. Ele não desenha no computador. Ele desenha no papel, escaneia e colore no computador. Sabia? que vocês encontraam aquela mesa digitalizadora lá que você desenha? Não, eu usava isso. Eles não usam. Eles não usam mesa digitalizadora. Mas por quê? Porque ele é das antigas. Ele gosta de desenhar o papel. Ele ele faz a arte final do papel tudo, escaneia e lá ele transforma em vetor. Nossa. É até hoje, cara. Por isso demorava para caramba. Um Havaiana de pau levou quanto tempo para fazer? Caramba, putz, não lembro, cara. Não lembro. mais de um mês. Ah, eu acho que sim, porque eu lembro que, por exemplo, você falou do do cara da MTV, né, que fazia. Você não falou do do da MTV, não. O pessoal que depois começou a fazer depois da Ah, o Carne Moída. Não, Carne Moía, mano. Mas tinha o Pavão que fazia na MTV que fez o a liga dos dos VJs e tal. Ele já fazia direto no computador, era muito mais rápido. Ele usava o nosso processo do Flash, mas ele desenhava no computador, né? Você lembra do desse desse desenho? Não, desse eu não lembro. Vê se acha a língua dos V. Fudência também, fudêncio, tudo ele Mas o YouTube também é ruim que ele nunca deu destaque para isso, né? Não, o pessoal sofre porque, cara, não adianta que você demora uma um mês para fazer. Você vai entrar junto com um cara que grava um vlog na casa dele 30 segundos de cueca em 30 segundos. É, e ele não vai. Eu acho que o YouTube tinha que ter um tipo de tratamento especial para animação, cara. Então eu nem acho que o que o eu sou meio contra assim, é igual o porcha quer pôr a lei dos 10% de ter uma um rever no ch melhor, sabe? Mas eu acho que o ser humano tem que ter essa consciência. O ser humano tinha que ter. Lembra disso? Não era a Liga dos cara, mas muito muito de leve assim, gordo casé e tal. Caraca, eu não sou, eu eu era pobre até para ter MTV quando era moleque. A gente não tinha MTV. Que MTV tinha que ter uma antena e o HF. Eu não tinha, eu tinha só BHF. Eu não assisti MTV, mas é legal, pô. Era legal para caramba. Caramba. E era todos todos os personagens do do do cara. Era não, era tudo VJ da MTV. Todos esses. Cada um a Penelop, cada um era um VJ. Então eu acho curioso. Eu, por exemplo, eu fiz durante quase 20 anos, você esse negócio de desenho era só uma brincadeira. Você não queria seguir com isso. Você falou, tentou fazer, fez curso. Não, eu não fiz o curso por desenho, eu fazia curso de só programa de computador. Então eu fiz, eu fiz lottos, database, entendeu? Fiz esses cursos antigamente. Mas Core Draw também tá. Cor foi um curso que eu que eu fiz para aprender o Correel. Não, não, não, para aprender o Corel, porque era na época não tinha muita coisa de software, era o Photoshop. É, antes só tinha o Corel. Então, eu lembro que eu fiz um curso que era Corel e eu até esqueci o nome do outro que era um era tipo um Word, mas ele era mais específico para você fazer livros, então você tinha mais liberdade de de da formatação. Isso. Eu até esqueci o nome desse programa. Era um curso que eu fiz dessas duas coisas, entendeu? E era uma coisa, era na época assim era era tipo meio futuro, né? Então você tinha que dominar, fazer curso daquilo, entendeu? Mexi muito em cóo também. Odiava o programa, mas mexi muito no Eu lembro que eu pirateei da escola. Eu não, um amigo meu, né? Porque não par de piratear. Eram eram amigo meu. É, eram 19. Também não era eu, era era um amigo meu. Eram, eu peguei raiva do Metálica até hoje por causa disso. Car, porque eles processaram Nepster. Verdade, cara. É, eu tinha uma raiva do Metálica deles terem processado, porque o o É que assim, eu entendo a visão deles, porque no mundo, no Estados Unidos, na Europa, é muito fácil para uma pessoa comprar uma música, comprar um CD. Eu lembro que eu comprei, OK, não tá? Que que aconteceu que eu perdi? Não sei. Ele é novo aqui. Aí quando eu faço, não é um café, não é? Então, não é fosse o tamanho do É. Aí quando eu faço assim, que que é para ele separar a pergunta que pro convidado. Aí eu vi a cara de pavor quando eu aí eu falei só para ele falar com sabe que o primeiro cara que eu fiz isso, o cara me trouxe o café. Não, eu ia fazer isso também. Eu fiz assim, o cara me trouxe o café. Eu falei: “O quê? O cara pega o café”. Eu ia fazer para mim isso aqui um café. Não, mas é que a galera já sabe. Ele fez para mim. Eu acho que ele pensou que era para pegar café. Ai, caraca. A nova simbologia. Ai, cara. Então, eu até entendo pro para uma america. Eu lembro que eu comprei de presente para uma amiga minha um álbum duplo, CD, tá? Não era DVD, álbum duplo do Ubi Forte. [ __ ] se fosse hoje eu acho que custaria uns R$ 500 de raro assim. É, pr Não, não era raro. Mas por que que era tão caro assim? Porque as coisas era absurdamente caro daquela era importado. Ah, importado era caro para caramba. Era muito caro. Na na no no na galeria do rock, os caras vendia fita, eles vinha straight cats, guanabates, tal, os caras faziam fita cassete porque era muito caro comprar o disco, eles vendiam a a fita gravada da parada. Sim, mas na época não tinha CD pirata ainda, era antes do CD pirata, entendeu? Não tinha não tinha CD pirata. Então as coisas eram absor. Então eu entendo que para um americano, para europeu, é muito fácil comprar uma uma música. Pro brasileiro a solução era o Nepster para você ter acesso a você não tinha acesso e aqui se abusava mesmo. Eu lembro da época que vendiam mid para toque de celular, lembra? Que hoje um midzinho que é uma aposta de uma música que até eu se eu estudar 10 minutos, eu faço uma 30 segundos de uma música mid e os caras vendi assim, sei lá, 30 segundos de mid para ser toque de celular, se fosse hoje equivalente sei lá, R$ 40, R$ 50. [ __ ] Então eles abusavam muito também. E você não tinha opção, eu não podia baixar uma música pro celular. Era um outro mundo pra gente. O Nepster foi assim, a salvação pra gente ter acesso à música. Aí chegou os milionário do Metálica e quer ferrar com a gente, né? Então eu peguei uma porque assim e a muda a música mudou para cima completamente, mas a indústria fonográfica ela ainda ela não se atualizou até hoje, né? Ela é ela é burra, né? Então, se eu quiser colocar falar de uma música aqui agora, ô, coloca um trechinho dessa música, vai ter que pagar que vai explodir. Às vezes eu faço uma música explodir, como tem a música da da Kate Kate Brush, né, que tocou no Stranger Things, a música da década de 80, ninguém lembrava dessa música, explodiu essa música, todo mundo tá ouvindo. Então, fala, isso, não percebe a indústria fonográfica. Eles mataram o Guitar Hero, a indústria fonográfica, porque é uma briga, ah, você tem que pagar direitos, tal, você inviabiliza o preço, pô, quem que tem que pagar direitos para para quem? Porque você tem um monte de música lá que ninguém tava ouvindo mais e que por causa do Guitar Hero voltaram, voltou a estourar, cara. Lembro disso. Estourar quem tem que pagar direitos para quem é você entendeu? E aí ficou essa briga, a indústria fonográfica matou o Guitar Hero, matou o rock band. Putz, era muito legal, você entendeu? E a música tá absurdamente pobre hoje. E e uma das culpadas para mim é indústria fonográfica. Também acho. Também acho. Se fazer um xixi aí que p cirurgia. Manda uma pergunta enquanto isso. É pergunta não café. Tá. Ó, Roberta Vieira tá perguntando: “Na sua visão, por que o brasileiro médio não valoriza tanto a engenharia e a ciência quanto o futebol ou a música?” Eu acho que não tá sendo valorizado nenhuma dessas coisas hoje. O futebol na minha época, a década de 80, década de 90, todo garoto novo queria ser jogador de futebol. Eh, a gente vivia numa sociedade e hoje também hoje mudou e um pouco um pouco isso aí, mas a sociedade da década de 70, 80 era uma sociedade de baixa mobilidade social, cara, que nascia pobre e morria pobre. E hoje acontece muito isso. Eh, o futebol era uma das únicas esperanças do garoto pobre da favela ter mobilidade social, o sonho de ser jogador, né? Isso. Isso dava valor para isso. E mesmo engenharia, eu vou fazer engenharia hoje, são anos de estudo, uma universidade cara. Como eu falei, eu fiz 5 anos de engenharia, fiz 2 anos de mestrado, fiz 4 anos de doutorado para trabalhar onde se a gente não tem desenvolvimento de indústria. Então não é que o povo não dá valor, eles não tão enxergando o valor. Se eu vejo um cara fazendo engenharia e igual aquela música lá, eu sou engenheiro, eu ando de Hilux, lembra dessa música do cara? Nunca viu. Você também não viu nada, hein? Tem a música do cara que fica engenheiro, engenheiro. Só fala engenheiro, engenheiro, engenheiro. Eu vou comprar uma Hilux para dar cavalo de pau na cidade. É um idiota. Mas ele fez uma música de engenheiro. Então se o cara viu, o cara todo mundo que tá fazendo engenharia tá andando de Hilux, tá andando de Mercedes, os jovens vão fazer. Porque que na minha época os jovens queriam ser professores e hoje ninguém quer mais? Porque você ser professor hoje você ser um miserável se você for professor de escola pública. Então não é que eles não estão dando valor. Ninguém tá vendo o valor porque a gente tá vivendo numa sociedade que tá sendo achacada por impostos. Tudo que a gente que a gente consegue, melhorar a produtividade das pessoas, melhorar a eficiência das empresas, toda vez que eu que eu estudo e aumenta a minha produtividade, eu não tenho que ganhar mais. Eu tô produzindo mais e eu tenho que ganhar mais. Se as empresas estão mais eficientes, ou seja, elas produzem a mesma coisa com menos, as coisas não tem que diminuir preço, então era para est os brasileiros ganhando mais e as coisas custando menos, tá corcendo o contrário. A gente tá ganhando menos e as coisas custam mais caro. Por quê? Porque tudo isso que o cidadão consegue de ganho, de produtividade e que as empresas ganham como eficiência, o governo ele rouba com mais imposto e gerando inflação, aumentando a base monetária para gerar inflação e criando novos impostos. Então a gente é escravizado. Então, ah, a pessoa não tá tá não tá dando valor, ela não enxerga valor porque não tá tendo. Não é culpa dessa pessoa. Sim. Ó, tocando nesse ponto dos impostos. Tem uma pergunta aqui da Marina Torres. Ela tá perguntando assim: “Você já disse que o povo brasileiro é enganado em relação aos impostos? Se pudesse mudar apenas um tributo, qual seria o primeiro a cair? Imposto podia podia eh pedir para você repetir. Vamos lá mais com animação. Ah, tá bom. A Marina Torres, ela tá perguntando assim: “Obrigado Marina Torres”. Lembra você no começo? Parecia que Obrigado, Marina Torres pelo seu super chat. Agradecemos a sua presença. Sua pergunta é muito importante para nós. É isso aí, ó. Obrigado. Porque parece que tá morrendo o cara. Velho, ela pergunta o seguinte: “Você já disse que o povo brasileiro é enganado em relação aos impostos? Sim. Se pudesse mudar apenas um tributo, qual seria o primeiro a cair?” Pa. Imposto de propriedade. Imposto de propriedade é o mais moralmente errado que existe. Casa, velho. E e tem que pagar isso pro resto da vida. Não, mas você você esqueceu a sequência toda. Porque é o seguinte, você trabalhou, não trabalhou? Quando você foi receberu o seu dinheiro, você não foi taxado na renda? Ah, aí você foi taxado a renda, sobrou só uma parte, o governo ficou com resto. Quando eu vou gastar a parte que me sobrou, eu sou taxado também no consumo. É certo. Aí, beleza. Aí eu fui taxado na renda, eu fui taxado no consumo. Agora, em cima do que o que eu comprei, o governo quer me cobrar um aluguel pro resto da vida, que é pro resto da vida, que é o IPT ou IPVA. Então, imposto de propriedade é o mais absurdamente imoral que existe. IPT, o IPVA não tinha que existir, como não existia no passado. O IPVA começa com a TRU. Existia IPVA? Não, o IPVA ele é da década, o TRU é da década de 1960. Você acha que as pessoas queriam pagar essa taxa? Óbvio. Você lembra da plaquinha colorida que colocava na placa do carro? Lembra? Plaquinha azul vermelha que você tinha que colocar na placa do carro, cara. Que era tipo o selo pedágio. Você lembra do selo pedágio? Não, selo pedágio eu lembro. Antes do selo pedágio tinha uma placa que todo ano mudava a cor. Que era o quê? Você comprava que era tipo celopedágio, era mais um imposto, era uma plaquinha que você colocava na placa do carro. Eu lembro, não é possível que você não lembra? Eu lembro de uma placa, mas não sabe, eu não lembro para que que era. Na época não tinha carro. É, era um imposto que você pagava, pô. Então vamos lá. Na hora que os idiotas me vem com essa ideia da TRU, que era a taxa rodoviária única, obviamente ninguém queria. Qual era a desculpa? Não, gente, a gente vai fazer uma taxa. Então, como ela é taxa, ela é destinada para construção e conservação das estradas. E o bom de ter essa taxa é que o Brasil vai ser um país que nunca vai precisar ter pedágio. Ah, e cai, olha que maravilha. Não, o brasileiro sempre cai porque o brasileiro é um trouxa. O brasileiro é um otário, né? Aí, beleza. Aí colocou a taxa, mas taxa é um problema, porque taxa ele reserva a destinação, ela tem que ser para aquilo. Imposto não. Por isso que na década de 80, com a beleza da democracia, depois que acaba o regime militar, a primeira coisa que os caras fazem, meu, a queda do regim, teve corrupção no regime militar para caramba, mas a nossa democracia, ela já nasce com o espírito da corrupção, tanto que ela nasce mudando o TRU para IPVA. Porque IPVA não é taxa, é imposto. Eu posso usar esse dinheiro porque eu quiser. Usaram para estradas, para construir estradas e conservar? Não. Por isso que eu tenho que fazer o pedágio também. Putz. Então hoje eu tenho um imposto que eu pago todo ano que não faz sentido porque o imposto ele é tanto mais alto quanto mais caro é o seu carro. Então, eu tenho um carro velho. Meu carro velho, ele polui, ele faz barulho, a chance dele quebrar é maior e causar um [ __ ] de um trânsito. Eu imagino que ele não tenha freios tão bons, então a chance de eu sofrer um acidente, ele é pior. Eu tenho menos, por exemplo, você pega um carro novo hoje, ele é de sensor, né? Ele tem ar condicionado, tem sistema para você enxergar bem a estrada, breca, ele breca. Se o carro d para antes de você exe antes de você perceber, ele breca automático, né? Aí eu tô com um carro velho que tem poluição sonora, que tem poluição de gás de efeito estufa, gás de nitrogênio, CO e CO2, etc. Eu tenho, eu atrapalho o trânsito porque o carro quebra, eu tenho maior probabilidade de acidente. Aí eu falo assim, sabe de uma coisa? Eu vou investir num carro melhor, num carro novo, porque é melhor pra sociedade. Aí eu invisto num carro novo que é melhor pra sociedade, o que que o estado faz? Me pune com o IPVA mais alto. É, você entendeu? Isso é um absurdo, né? É o IPVA nos Estados Unidos que não tem que existir IPVA, mas lá é um valor baixo e é pelo peso do carro. Ah, é pelo peso isso e não pelo valor do carro. Você tem um carro mais pesado, ele causa mais dano ao asfalto, né? Isso. Exatamente. Então são impostos esse que tem que acabar. Aí teve até a cara, mas conhecendo o político, a gente não tem nem esperança. Vamos acabar. Quem começou a falar disso? Opa, eu comecei a falar disso há um pouco mais de um ano. Eu sempre tive esse trabalho com o YouTube desde o começo, desde 2005. Meu trabalho sempre foi mudança cultural. Para mim é o pior problema do Brasil, cultura, tá? A cultura, a forma que as pessoas pensam e enxergam o mundo. Esse é o pior problema, tá? Cultural das pessoas. Por isso que eu falo, você vai pra Europa, você vê uma civilização de verdade, né? Você vai atravessar a faixa, todo mundo para, tá? as pessoas têm respeito por você, ninguém vai começar a te xingar do nada, te agredir do nada, a não ser que seja uns uns loucos que estão aparecendo lá agora, né? Então, eh eh a gente precisa mudar essa questão cultural. E eu comecei a falar disso, o MBL abraçou essa causa comigo, o Artur tá falando disso, Renão tá falando disso. E colocamos isso como proposta, isso, isso é uma proposta nossa agora. Tá aí, beleza. Sabe, tem uma pessoa que assiste noss muito nossos vídeos, que a gente vê pelas falas dele, que ele assiste muito nossos vídeos do MBL, que é o Ratinho Júnior. Ratinho Júnior ficou 7 anos mamando no IPVA do Paraná. Agora que ele vai sair pro presidente, para presidente, que que ele fez? Pegou o IPVA e baixou pro IPVA mais barato do Brasil. Então, já estamos tendo resultado, já tem o movimento, entendeu? Já estamos tendo resultado. É, é impossível que você coloque isso pra população e a população fala: “Não, queremos esse posto aí”. Então, mas aí você fala isso, o brasileiro que é um otário, que ele é um trouxa, aí fala: “Não, mas se eu tirar o IPVA, eu não vou conseguir financiar o estado”. É isso que eu quero. Primeiro lugar, é isso que eu quero, tá? Segundo, o seguinte. A gente teve num único ano, numa única instituição no Brasil que foi o INSS, um roubo de 90 bilhões. 90 bilhões roubado em um ano numa única instituição é mais do que o PIB de praticamente metade dos países deste planeta. é 62% da arrecadação de imposto de renda de pessoa física. Mano, como que eu não posso acabar com IPVA? Você entendeu? E eu tô falando IPVA porque eu tô vindo numa questão, eu eu venho para deputado estadual, mas eu quero acabar com o IPVA e IPTU, porque IPTU ele tem um problema maior do que IPVA. Como falei, todo imposto IPTU tem, tem nos Estados Unidos também, não tem? IPTU tem e também é caro e é um roubo. Acho que a Flórida vai tirar agora não é a Flórida que tá a Flórida, a Flórida vai tirar. Dá uma olhada. Acho que é a Flórida ou alguém tá pensando, tem que tirar. Porque o seguinte, qual que é o o dano que o porque o seguinte, o imposto de renda ele ainda é o imposto ativo. Se eu não trabalho e não tenho renda, eu não pago esse imposto. Mesmo imposto de consumo, se a gente vai, se a gente considera que o estado tem que existir, claro, esse estado precisa ser financiado de alguma maneira, tá? Então, tudo bem. Então, o imposto ativo, eu até entendo, tô trabalhando, pago o imposto. Se eu consumir, eu pago o imposto. Agora, o IPTU, ele tem vários problemas, tá? Um o seguinte, você acorda todo dia gerando uma dívida com o governo. Então se eu tiver primeiro ele diminui a tua qualidade de vida. Porque no passado você via pessoas que de baixa renda, pessoas que eram conhecia todos os que nem era tão baixa renda na época, mas os mecânicos da Volkswagen todos eram amigos lá do meu pai. Eu ia visitar eles com meu pai que era amigo deles. Todos eles tinham casa 200, 300 m² até com piscina. O cara comprava um terreno, ia construindo e tal. Hoje esse cara ele pode comprar essa casa, mas ele não consegue pagar o EPTU. Então você tem que viver numa condição pior do que que você pode. Então aí você começa a entender porque que paí o o que é pela área, né, do que é pela área também. Pela área também. Então você começa a entender porque o seguinte, eu eu queria hoje você vê estúdios, eu vi um estúdio já faz, não, mas eu vejo aqui, cara, essa região só desvaloriza os imóveis e o PT PTU, entendeu? E aí o que que acontece? Você tem que morar num lugar a quem do que você pode morar. Então, obviamente você tá infeliz, você tá morando num cubículo, você tá vendendo estúdios em São Paulo. Estúdio é o nome que eles chamam lá para apartamentinhos, pequeno para carado. Se eu falo 10 m², não é casa, é cativeiro. Gente, pelo amor de Deus, como é que você mora no cativeiro? A gente não tá no Japão, não, que tá faltando terra. 10 m². Esse cara não tem contato com o solo, ele não vê a luz do sol. Então, por isso que eu tô num país aqui que tem 8.000 1000 km de costa num num país tropical, com praias maravilhosas, com clima maravilhoso e é o segundo país do mundo em número de burnout. As pessoas sofrendo de depressão, sofrendo de ansiedade. Lógico, se eu tiver entrar em coma, ficar um ano em casa dormindo, em um ano eu gerei uma dívida de PTU com o governo, tô [ __ ] Verdade. Eu isso atrapalha tanto porque o seguinte, no passado você vai lembrar disso, você deve ter conhecido várias pessoas que construíam casas para alugar. Claro, isso não tem mais. Porque se o cara ele tem 10 casas, como eu conheci várias pessoas que tinham 5, 6, 10, 20 casas, se ele tem 10 casas, ficou com seis que não tá alugada, o IPTU mata ele, tá pagando IPTU, tá pagando, entendeu? ele mata ele. Então, se eu tô diminuindo a oferta de casas, então você tem menos casas, as casas que tem tão muito mais caras, o sistema sempre se adapta à regra do jogo. Por isso que esse país tem essa merda desse motor 1000, é motor 1000 isso, motor 1000 aquilo, motor 1000 turbo, motor 1000 da [ __ ] que te pariu. Porque você criou essa regra de um imposto mais baixo para pobre, porque eu inviabilizo o estado pro cidadão, mas aí eu tenho que criar uma condição pro pobre não ser um miserável. Aí eu crio toda uma condição para pobres, em vez de criar uma condição para as pessoas saírem da pobreza, não é? Então o a a o mercado se adapta à regra do jogo, porque is que eu tenho tanto carro 1 no Brasil, eu não tenho fora do do desse país. Por isso que tem tantas casebres hoje sendo construídos, apartamentos de 10, de 15 e de 20 m². Você acha que uma pessoa vai ser feliz num apartamento de 15 m²? Não sei se mudou também. Tinha o lance de de você pagar para o apartamento perto do mar, você pagava aquela o Lauddênio, né? É, tem, não tem uns uns absurdos absurdos. Então, e aí além do IPTU ainda tinha laudênio. Então, mas aí que tá, você concorda que é errado isso? Claro que é. Então, eu tenho que Aí eu em vez de qual é o meu problema para resolver isso? Eu sou pessimista nisso. Eu acho que nunca vai passar isso porque tanta gente ganha com isso. Isso eu aceito você falar isso. Eu acho que não vai passar porque só tem bandido na política e a maioria é o problema. É o idiota que acha que isso tá certo. Os caras querem voltar ao CPMF. Lembra do Então, então você fala isso aí, o cara fala: “Não, mas tem que ter o IPTU porque é o é o financiamento principal das cidades.” Muda a droga do pacto federativo. Cobre se dando bem, os caras querem taxar. Taxa taxa da blusinha saiu agora. Quem foi o mais prejudicado foi os foram os povos. Sim. E e não deu retorno da Flória, a gente achou aqui, ó. É só matéria, né? O governador da Flórida, Ron de Santes, propôs a extinção. O dedo no cu dele, por favor. Olha, olha, olha a empolgação que ele tá ali. [ __ ] vai, vamos lá de novo, de novo. Vai de novo. O governador da Flórida, Rond Sants, propôs a extinção do Property Tex, que é o equivalente ao IPTU no Brasil, atualmente calculado é com base no valor de mercado do imóvel e varia conforme com dado. Aí é outro. Você imagina o quanto de gente vai comprar imóvel lá agora, cara, se ele fizer isso, incentiva, né? Esse tá, ele tá copiando as lives do MBL também, o governador da ele tá, coloca na legenda. Legenda, ele tá com Mas você acha que se tiver um movimento consegue mexer em poços desses assim? Com toda a certeza do mundo, tá? Até porque a gente já tem o valor para isso, tá? Uma coisa que eu quero muito fazer, rever os contratos do nosso estado. O a gente tá há décadas e eu eu descobri isso porque eu moro em Guarulhos. Lá em Guarulhos tem um instituto que chama Instituto Cobra Coral. Você sabe o que que é o Instituto Cobra Coral? Para fazer chover. Então, ninguém sabia disso. Quem começou a falar isso em podcast foi eu. Sério? É, ninguém sabia disso. Aí eu peguei, falei isso anos atrás, acho que a primeira vez no podcast Três Irmãos, eles até vê aqui, né? Vem, vem. É, ô, eu tô pagando, eu tô tirando dinheiro dos mais pobres para pagar pro índio fazer dança da chuva. Esse é contrato estatal. O Serra fez esse contrato, aquele filha da [ __ ] Eu tô pagando pro índio fazer dança da chuva. Já que paga para fazer, para fazer uma dança, faz uma rave, então que aí não, eu falo isso, né, cara? É isso aí. É nada científico, é só uma coisa. Não, gente, pelo amor de Deus, não pode ter ciência no índio fazer dança da chuva. Não pode ter ciência nisso. Parece que ele tá zoando, mas é verdade. Verdade. Verdade. E o cara ele ele é pago, na verdade para quê? Quando tem um evento esportivo, por exemplo, o jogo de Palmeiras e Corinthians, ele não, isso nem tanto. É alguma coisa que um show, isso local aberto e não e ele é pago para dançar, para não chover. E eu aposto que o desgraçado nem dança, nem ele acredita nisso, tá? Eu aposto que ele nem dança esse desgraçado. Mas o o que que tem a ver isso? Como como esse contrato tem um monte de contrato nesse país inútil? Contrato do governo com isso. Contrato do governo. O Serra, desgraçado, fez esse contrato. O Alv fez esse contrato. Esses caras tinha que estar presos só por isso. São os pilantras. Eu ten do jeito que tem este contrato, tem um monte assim. Cada contrato que eu f tem que analisar cada um aí, cada um como tá sendo feito nos Estados Unidos com El Musk. Então tem que pegar esses contratos e ir cortando esses contratos. Aí peguei os inúteis, tá? Eu nem tô falando de revisão dos contratos, só coisa que dá para cortar sem ninguém vai sentir, sem ninguém, porque não presta para nada, tá? Tem mais, tipo esse, [ __ ] O o Rafael Lima fala um negócio muito maravilhoso. Ele fala: “Tudo que vem do estado você classifica em quatro categorias. Ou é crime, tá? Que é uma coisa que se você fizesse, você ia preso, mas o estado faz. Ou ele é crime, ou ele é inútil, tá? ou ele é ineficiente ou ele é uma coisa que até razoavelmente está sendo feita porque é de extrema necessidade pro cidadão, mas se o mercado fizesse ia ser muito melhor. Então são essas quatro categorias. Qualquer coisa que o estado fizer, você coloca a mão dessas quatro categorias. Cara, maravilhoso isso daí. Então eu tenho que pegar tudo que é inútil e cancelar. Então cancelo, cancelo, cancelo. Nem vou falar de revisão de contratos, porque, por exemplo, todo contrato neste país feito de transporte público, você tá sendo roubado. Pode. Todos são fraudulentos. Todos são superfaturados. O crime organizado comanda várias dessas empresas. Já falaram aqui, já tem uma cidade que eu não vou falar qual é aí, tá? Que os caras estavam queimando eh os ônibus de uma uma empresa porque a empresa do crime organizado perdeu a licitação. [ __ ] você entendeu? Eu nem tô falando desses contratos ainda, tá? Eu tava falando com a Rafa Luz. Rafa Luz ele é um bombeiro, vai sair governador de Vai sair governador de Ó lá. Essa aí, ó. Entendo que a fundação cortou relação com Trump após estar rifado. Não, agora o Agora o Trump cai. Agora cortou o castoral. Coitado do Trump. Agora agora não tem mais chuva lá. E o espírito que porque é um espírito que esse cara caboco aí recebe. É esse espírito aí já foi o Abram Lincoln. Ah, é, foi Abram Lincoln, foi Jorge Washington. Aí esse espírito falou: “Sabe de uma coisa? Eventos como Rock and R, Olimpíadas. É isso aí. E a gente tá, eu tô pegando o dinheiro das pessoas mais pobres para pagar essa inutilidade. Isso aí tem que ser cortado na hora. Esse dinheiro que me sobra, como eu falei, eu não, eu vou f assim, ó, me sobrou tantos bilhões. Tantos bilhões, eu corto que porcentagem do IPVA? Ah, eu corto 1.2%, legal, já é um começo, já diminuí de 4% para para 2.8%, já ajudei a vida das pessoas. Quando eu tiro essas coisas, tá? Imagina que você, não sei quanto você paga aqui, mas vamos supor de PVA e aí PTU e PVA. Absurdo, cara. Absurdo. Vamos supor que você pagar 20 pau de PTU e IPVA, tá? Começo do ano vai te sobrar 20.000, certo? Sim. Você vai rasgar esse dinheiro, vai tocar fogo, você vai ou você vai investir ou você vai jogar de novo no mercado. Quando você jogou de novo no mercado, metade voltou o imposto de novo pro governo. Metade já voltou o imposto de novo pro governo. Quer dizer, disso aí ele só, o governo só perdeu, entre aspas, metade. Só que eu desrepreo um absurdo de dinheiro. Se eu acabar com o IPT ou IPVA, eu desrepreso um absurdo de dinheiro que vai est na mão das pessoas, que é o dinheiro mais bem utilizado. Qual é o dinheiro mais bem utilizado? é o dinheiro com você, você gastando com o que você quiser, você decidindo. Então esse dinheiro vai ser desrepperizado e ele vai paraa economia. A partir do momento que eu gero essa demanda grande na economia, eu vou precisar de uma oferta maior. Só que agora eu reduzi o custo para oferta, porque pro cara agora empreender, ele não tem o IPTU como custo pro empreendimento dele, ele não tem o IPVA como custo de transporte dos produtos dele. Porque você fala sobre isso, você fala sobre IPVA e o brasileiro é o hoje essa geração é a geração que mais fala de empatia sem ter empatia. Então você fala do IPVA, o cara fala assim: “Ah, mas eu não tenho carro, que se dane”. É, só que o mendigo que mora ali na debaixo da da ponte, ele paga IPTU e ele paga IPVA, porque na hora que ele vai comprar o corote no bar, no preço do IPTU do bar tá embotido no corote e o preço do IPVA do transporte daquele corate tá embotido ali também. No final, todo o custo que o empresário tem é o consumidor que paga, ele vai colocar na na planilha, né? Isso é óbvio. Se ele não conseguir pagar os custos dele, não tem? Isso é óbvio. Então você entendeu que eu desrepreo uma fortuna de dinheiro para gerar uma demanda grande e eu diminuo o degrau para a oferta. Eu facilito os empreendimentos que eu tirei o custo do IPT e do IPVA. Entendi. Eu giro essa economia absurdamente, que é o que eu preciso fazer no Brasil. A economia tá travada como nunca aconteceu na história desse país, a ponto de você não conseguir contratar pessoas. Não vale a pena para as pessoas trabalharem hoje. É, elas trabalham muito, ganham pouco e o pouco ela ganha não tem poder de compra nenhum. Eu trabalho há 31 anos na indústria. Toda vez que alguém saiu, tinha dois, três para entrar no lugar. Pela primeira vez eu preciso contratar agência de empregos e eu não consigo contratar com a agência de empregos. Que doideira, cara. Mas a gente já pulou para você na política. Eu quero entender esse caminho. É que a pergunta foi do Mas vamos fazer do imposto. Como foi como você foi chegar na política, cara? Você essa é uma Mas antes disso, eh, quando você começou então na internet falar sobre games, que você, pô, engenheiro, nada a ver. E por quê? Então, eu tinha um amigo que era um japonês, Ricardo Itsu, um colega, e ele era bem mais velho, porque ele tinha reprovado várias vezes, tal. Então, o cara é mais velho na escola, ele vira meio referência, né? E o pai dele, acho que trabalhava no Japão. A mãe, eu nunca vi o pai, nem a mãe dele. A gente ia na casa dele, nunca vi o pai e a mãe dele. E o pai dele tinha uma locadora antes. Aí acho que ele fechou e foi pro Japão. Então a gente ia na casa dele, às vezes pegar umas fitas não convencionais pra gente assistir em casa. É, o pessoal de hoje não sabe o que que é a a sala da cortininha na locadora, né? O pessoal hoje não sabe o que que é isso. Então a gente ia pegar lá umas fitas, tal, e ele como trabalhava com isso, tinha muita fita, o pai dele vendia fitas virgem, ficaram tudo lá. Quando ele chegava, antigamente você jogava videogame, não tinha save, não tinha memory card, verdade? Você tinha que jogar até o final. Se você parasse, você começava do começo. Depois inventaram pass World, umas coisas assim. Que que ele fazia? Ele quando ele chegava no final do jogo, ele gravava o final do jogo em VHS e a gente ia na casa dele assistir os finais dos jogos. Isso sempre ficou na minha cabeça. Quando apareceu o YouTube, eu falei: “Opa, olha aí, é um lugar para eu colocar os finais de jogo, mostrar o jogo e tal”. E era uma época, época do PlayStation 2, onde 96, 94, 96% do mercado era o mercado chamado cinza. Era tudo pirataria. Você lembra da época da da época da galeria Pagé, que é 3 por R$ 5, CD 3 por R$ 5, né? Era era tudo pirata. Você com aquele aquele casezinho com a gente comprava jogo que nem jogava. A gente comprava tanto jogo na época que a gente nem jogava. Porque você ia lá, toda vez que eu ia trazia 30 jogos, trazia jogo para ia passando lá, tinha aquelas caixas de sapato, ia paugar, então daí dá vou levar. É, era assim, era super barato. Era uma época, essa época você vai lembrar bem depois do plano real assim, eu lembro que proliferou eh lava rápido, que o cara fazia muito no Brasil. O cara porque o que quando na época da inflação você não tinha, o pobre não tinha proteção contra a inflação, né? você tem investimentos, né? O pobre não tinha. Então, a única maneira de ele proteger o dinheiro dele para uma inflação que chegou a 70% por mês era gastar, era trocar por produto, né? Fazer supermercado logo e tal. Então ele tinha que pegar todo o dinheiro e trocar pro produto. Ele não tinha como guardar dinheiro. Você entendeu? A partir do momento que o plano real estabilizou a inflação, eh, se ele guardasse R$ 50 que sobrasse, no mês que vem valia R$ 50. Então ele guardava 50, 100, 150. Em três meses ele comprava um lavap mini e abria um lava rápido na casa dele. Você entendeu? Isso proliferou. Eu lembro que custava R$ 50, R$ 5 uma lavagem de carro na época. R$ 50 era pouco pra gente que pagava e era muito pro cara que recebia. E hoje é o contrário. Hoje você pega qualquer serviço, é pouco pro cara que recebe, é muito para você. É. Entendeu? Então, a gente teve uma desvalorização, uma inviabilidade do negócio. Falar, tudo que eu quero fazer é sempre tirar as amarras do estado pr as pessoas poderem trabalhar. É essa a ideia. Bom, voltando pro pra questão dos jogos, aí apareceu o YouTube e eu falei: “Pô, eu tinha até um dos joginhos originais, foi logo no começo, não no eu sou o primeiro youtuber gamer do Brasil. Sou eu que criei o formato de vídeo comentado.” É que, cara, que eu falo do Brasil, ninguém 2005. Quando começou o YouTube, eu falo do Brasil, mas nunca acharam no mundo. É 2005. Nossa, 2005 eu comecei publicar com frequência em 2006. Mas você viu uns canais gringos já disso ou não? Não existia. Eu sou o primeiro. Mas gringo mesmo. Gringo não tinha nenhum. Nenhum. Eu falo do Brasilia. Eu então você usava, eu comprei uma placa que chama Pinacle. Na época tentei gravar, deu vários problemas. Mas eu lembro que saiu Windows novo, aí não tinha suporte de drive pro Windows novo e era um dinheiro considerável para mim na época dessa placa. Aí uma mora, enchi o saco de tentar, tentei com o VHS, gravar pro VHS, mas aí meu, tentei de várias maneiras, não dava. Aí eu desisti. Aí era se eu não me engano, a moda na época era aquelas câmeras cyberers pequenininha. Isso. Lembra? Eu comprei uma Cyberot, botei num tripé, comprei o tripé, apontei pra câmera, a mesmo e e todo mundo copiou dessa maneira até 2011. Era assim, então começo, é, todo mundo fazia assim. Isso virou uma febre no YouTube. Então, quando você apontava a câmera pr pra TV, você tava gravando a imagem, o som e a sua voz de uma vez só. Tudo você falava era o melhor. É. Aí você ia falando lá, tal. E como foi a recepção? A galera curtiu? Foi, foi assim, porque as pessoas não tinham acesso na época. Eh, quem queria saber qualquer coisa sobre jogo entrava na Wall Jogos ou tinha revistas na época ainda? Não, ainda tinha, ainda tinha as revistas, mas tô falando eh de internet, porque a internet acabou matando as revistas, né? É, matou total. Só que o Wo Jogos era assim, era só Então saia um conteúdo nos Estados Unidos, eles traduziam, saía um vídeo, eles postavam lá, não tinha nada feito por brasileiros para brasileiro, tinha praticamente nada. Tinha um eu lembro que quando começou eu entrei em contato com a Walls e eu queria fazer e antes de começar essa moda toda, eu queria fazer o que o YouTube fez. Eu queria fazer na wall, que é que era começar a fazer vídeos de análise e mostrar os jogos pr pras pessoas que tinha mercado. Eles não toparam nunca me responderam. Eles eles seria eles nem imaginava a grana que eles caras perderam. Nem imaginaram. E aí falei beleza. Aí eu fui pro YouTube e aí o negócio começou a crescer, crescer, crescer. Mas ainda sem grana. No começo do YouTube não dava grana. Fiquei sem grana. 2006, 2007, 2008, 2009, 2010. Passi pela paixão mesmo. Porque gostava. Mas você ganhava dinheiro com quê na época? Com nada. Ué, então eu comecei a fazer isso porque eu já tinha a intenção de dar aula, tá? Tá. Eu comecei a dar aula, acho que 2009, se eu não me engano, isso foi 2005, e eu queria dar aula, tal. Eu sempre gostei. Eram são vários motivos, né? É, como eu tinha que falar e jogar ao mesmo tempo, eu imaginei se eu conseguir falar e jogar ao mesmo tempo e eu falar bem, eu vou conseguir falar bem em qualquer situação. Claro. Então foi o primeiro vídeo que eu fiz e eu gravei e depois fui assistir. Juro para você, parecia o Lula falando. Por quê? Ruim. Muito ruim. Mas tipo, dá um exemplo, você errava as coisas. Então tem algumas coisas que a gente não percebe. Você era engraçado. Você tentava informativo, né? Era até meio, parecia até meio deprimente. Parecia é nosso colega. É. Era isso aí. Era meio deprimente. E assim, tem coisas que a gente faz que eu demorei para acertar e não perceber que eu fazia. Por exemplo, paulista tem problema com gerúndio. Paulista não fala falando, ele fala falando. Falando. É, mas você não percebe. Você não fala também, você fala também. Também. Entendeu? Eu nunca tinha percebido isso. Ouvindo eu comecei a perceber. E é difícil você arrumar isso. Até hoje eu solto um também, um falando, entendeu? Mas eu comecei a ajustar essas coisas. Mas você não percebe como você fala. A primeira vez que eu ouvi eu falando, falei: “Não é possível, gente. Sou eu ou é o Lula”. Mas você imaginou um dia podia que o YouTube ia ia monetizar e tal. Não tinha essa experiência. Nunca não. Não. Eu queria tinha algumas coisas que eu queria. Tinha muito de tempo, não tinha? No começo 15 segundos. Não, no começo 15 segundos. 15 segundos. No começo, começo 15 segundos. E depois aí foi aumentando. Eu não lembro como que foi a progressão, mas foi aumentando. Acho que tem uma época que foi para 4 minutos. Você lembra da trava dos 300 views? Que que é natural de 300 views? 300 visualizações no YouTube era um absurdo de visualização. Sério? Um absurdo. Você não chegava 300 visualizações. Então, quando chegava a 300 views, o contador travava para ele analisar se aquelas visualizações eram reais. Então, todo vídeo, isso era uma trava até famosa, a trava dos 300 views, porque era muito muito muita visualização. Vamos ver se não tá tendo algum tipo de de o que popularizou o YouTube e muitas, milhares de visualizações tornou-se normal. Foram os games. É mesmo. Os games deram boom no YouTube lá lá no começo. Então era sim. Tanto que todo mundo meio que foi obrigado a ter canal de games, não tinha até o Ciro Games, o Ciro Gomes não começou a fazer conteúdo de games, até os políticos tiveram que entrar nessa. Mas quem quem foram os grandes desse começo aí no Então 2006, 2006, 2007, 2008 só tinha eu praticamente. O primeiro grande que aparece acho que foi o eu lembro do Zangado já logo no ele já aparece bem no começo antes de monetizar ou já monetizar antes de monetizar. Vários apareceram antes de monetizar. O Guilherme Gamer aparece no começo, o Monarque. O Monark foi o primeiro super sucesso nos games. É, é como eu não sou dos games, o pessoal fala: “Pô, Monque foi muito grande con absurdo. Todo mundo conheceu o Monark. Monark foi pra Globo por causa dos games. Ele apareceu na Globo. Ainda apareceu porque a Globo eu acho maravilhosa. Porque a eu outro dia conversei com o Rafael, o Rafael Fontana, não sei se conhecem ele, Rafael Fontana é um jornalista que ele foi pra China, morou tanto tempo na China, ele escreveu um livro que chama Shinobil. Chine. Eu tô lendo esse livro dele, é muito bom, muito bom. Tô lendo o livro dele. E ele foi pra China e ele foi num congresso que o Partido Comunista Chinês chamou ele e ele é jornalista e ele foi lá tal, não sei o quê, pelo partido que contratou ele. Aí tava lá o nome dele, Rafael Fontana, é especialista em neurociência, não sei o que, não sei o que lá, porque ele tava como médico. Mas era verdade? Não, não confundiram ele com não. O partido chinês bota você com o que eles precisarem. Se você chegar lá e eles precisaram de um cientista da NASA, eles colocam Rogério Vilela, cientista da NASA. Entendeu? E aí fala que você é Danice, quem vai, você vai, se você vai discutir com o partido chinês? Eu também não. Entendeu? Então ele conta essa história, por exemplo, no livro. É, é muito legal. E o Monarque tá lá, eh, eu não lembro como que era, mas é uma coisa assim, especialista e não sei o quê. Ele era o moleque que jogava videogame. Aí ele sai na Globo, especialista, não sei o que, não sei o quê. Aí eu falo, o Monarca, ele foi o primeiro grande sucesso, ele foi o youtuber número um do Brasil em games. Aí ele faz o podcast, o Flow, que revoluciona a forma que a gente consome conteúdo no Brasil. Ele deu duas duas cartadas muito certa. Genial. E os caras falam que ele é burro. É. Entendeu? E os caras, ele tava lá em casa faz um mês, ele tava lá em casa. Aqui é aqui na minha casa. Ué, ele já pode vir para cá. Ele está no Brasil. É, eu achei que tinha ele foi condenado à prisão. Falei até com o pai dele esses dias. Ele foi condenado à prisão. Ah, e aí? E só que não tem, como é a primeira instância, não tem o pedido, o mandato de prisão, tá? Não tem. Então ele tá aqui e tal. Eu fui buscar ele porque ele tá sozinho, né? Eu falei: “Pô, vem aqui para casa.” Sabia, ele tá aqui, então vou vou vou me encontrar com É, mas eu acho é, acho que ele não quer aparecer em podcast, não. Não, trocar ideia. É, sim. E acho que é importante a gente até conversar com ele, tem conversado com ele e tudo. Foi até aniversário dele e esses dias, pô. E um cara que eu falei, você já foi o melhor do Brasil? Ele já foi o melhor nos games, assim, nos games. E foi depois do podcast. Você já foi melhor do Brasil em alguma coisa para falar do cara aí? Falava: “O cara é burro”. O cara não é nem um pouco burro, cara. Sabia da história dele não nos games era tão grande o e os caras sacanearam ele forte, hein, pô. Você sacanearam. E ele ganhou um dinheiro também, além de ser fazer sucesso do ganhou muito dinheiro com games, depois ganhou muito dinheiro com flow também. Ganhou bastante dinheiro no Flow, cara, eu acho que ele não ganhou tanto dinheiro, porque quando ele vim aqui, eu falava para ele, pro Igor, vocês estão guardando dinheiro? Não, a gente tá reinvestindo. Eu falei: “Cara, guarda dinheiro, a gente não sabe quanto tempo vai durar, mas o salário era alto. Ele tinha um salário alto lá. Então, mas não é tipo, tô falando ganhar muito assim, entendi uma hora, né? Não, a gente não sabe até quanto tempo vai essas coisas. Muitas regras, né?” É, esse é o problema. Lembra o pegadinha? Só tinha canal grande pegadinha. Hoje em dia os caras não conseguem nem monetizar mais. Eu com o canal de games, eu fui assim crescendo, crescendo, eu tinha, sei lá, 1 milhão de views por mês, 2 3 4 5. Eu cheguei a quase 20 milhões de views por mês. Já monetizando. Monetizado. E ganhando uma grana. Então, ganhando uma grana muito boa. Você entrou em alguma, como chamava? Entrei no Machinima, você entrou? Me roubou dinheiro para caramba. A falar só me roubou dinheiro para um caramba. Não com a machina, mas eu entrei em outra também que só levou dinheiro, nunca deu nada. Nada. Me roubaram um absurdo de dinheiro. [ __ ] papo, né? Nossa, vai trazer publicidade, vai não sei o que. Nada. trouxeram nada. Porque o legal era o seguinte, que a gente ter publicidade do YouTube e a deles nunca teve a deles. Só levaram dinheiro na do YouTube e uma fortuna. E eu achava que aquele aquele valor que aparecia no YouTube de quanto que você tá gerando no mês, era só uma referência, não era valor real. Então só que tipo, eu fazia, sei lá, 10 e eu recebia sete, eu falava, eu achava que era uma referência. Aí depois que eu saí dele, falei: “Pera aí, o valor é esse mesmo, ó. Me roubaram absurdamente, absurdamente. Era 20, 30%, né? Sei lá, 30%. [ __ ] E o meu contrato não era, era de de o meu contrato era para eles ficarem com menos. Eles iam obedeceram o contrato e eles fizeram o contrato com pessoas, tipo assim, e para você sair era maior trampo, né? Não queriam deixar não. Eles fizeram contrato assim com pessoas. Eu conheço gente assim que eles fizeram contrato 90, 10, você ficava com 90 e em tese o meu era esse, só que eles pegavam 30. Na prática não era 90 10. Aí beleza. Aí você eles ficavam com 10%, que já era um absurdo porque eles não faziam nada, né? era absurdo. Aí você tava lá 3, 4 anos com eles. Aí depois de 4 anos eles chegava para você e falava assim: “Olha, teu canal tá travado porque o seu contrato ele foi feito errado, não era 10%, era 30. Você tá devendo pra gente R$ 500.000”. Tô brincando. É, mano, uma pilantragem absurda. Tava do Felipe Neto. Pela risada você já sabem era sair de lá. Essa se ele me oferecer 150% eu não entrava. Pergunta paraos logo o trampo que foi. Eu fui até o Rio de Janeiro falar com ele, fala: “Meu, deixa a gente sair”. Cara, você tinha que pedir pelo amor de Deus para sair. Olha que absurdo. E ele não queria deixar. Não queria. Não vai melhorar agora. Vai melhorar. Melhorar. Aí conseguimos. Vai melhorar para ele, né? É. Aí conseguimos depois um tempo. Nossa, mas foi uma época que a gente teve uma época que você ganhou muito dinheiro. Como eu falei, eu cheguei a bater quase 20 milhões de visualizações por mês. Chegou um dia, o YouTube fez assim, ó, p e mudou o algoritmo. Minas vi só nunca mais subiu. É isso. Acontece. Ele mudou o algoritmo, você se ferra. né? Então isso é ruim você ficar na mão do YouTube. Eles devem ter mudado algum algoritmo aí que que tá estranho, cara. A entrega do do da live do vivo. Sim. E você não tem o que fazer. É o que eles querem. O depois se recupera, mas o ao vivo eles estão entregando menos, eu acho. Eu acho. Não sei. É, não tem gente reclamando disso, né? O pessoal tá reclamando disso, Doal. Tem gente que nem tá querendo fazer ao vivo. É, então vou vou vou falar com a gerente para ver se bom, eles não sabem. Ah, também não adianta nada. E pior quando o cara fala que vai fazer alguma coisa por você, que você fica esperando e o cara na verdade não tá fazendo nada. Várias vezes. Tá lá assim, né? Barulhinho de de teclado assim do lado. Fala, estou vendo aqui, não vou verificar e tal. É, é. Eu acho que você tem que fazer mais vídeos. É, é, é sempre isso. Não, mas eu tô fazendo 35 vídeos por dia. 10 por semana. Vai me matar. É tipo isso. Você é é meio que uma escravidão, né? E por que que você foi parando? Por causa disso de algoritmo? Não, eu eu sempre fiz faz quantos vídeos por? um por dia. Fiquei anos fazendo um por vídeo por dia. Se matava ou não? Só que eu trabalhava em dois empregos. Eu eu trabalhava Sim. Eu trabalhava nunca foi um o meu primeiro trabalho no YouTube. Eu tenho trabalho, tenho a minha empresa que eu trabalho durante o dia e à noite dava aula e final de semana eu fazia os vídeos pra semana toda, entendeu? Aí por não, durante as férias da faculdade, aí eu fazia um monte de vídeos, tocava, ia pondo um por dia e aí entraram na minha casa, roubaram meus equipamentos, videogame, levaram tudo, mano. Aí eu falei: “Ah, meu, já tô há 20 anos fazendo isso, eu não vou comprar tudo de novo, não”. Aí eu cansei e eu já era muito ativo na política e tal, não sei o quê. Já conheci o Artur há 8 anos praticamente, né? Já era meu amigo e tal. Mas você Mas você já fazia vídeo sobre política? Não, eu usava videogame para falar de outras coisas, como o Monark fez também, né? O Monark começou a falar de política também. Por isso até que ele Sim, bem, mas bem depois. Isso. Mas eu já falava assim, por exemplo, eh, videogame sempre foi um atrativo. Eu sempre usei o videogame para vários motivos. Um gancho. É, um para eu usei para eu me melhorar, para melhorar a voz, a fala, tal. Outra coisa que na minha época eu como adulto não podia falar que jogava videogame porque era uma coisa tipo de criança. Você tinha um preconceito você não podia falar. Hoje você fala normal, então eu queria vencer esse preconceito. Então tinha uma frase que eu falava muito no começo que eu falava assim: “Vogame não é coisa de criança começar pelo preço.” É que não é de criança, tá? Então o pessoal não entendia, achava até hoje tem esse conceito. Eu falo assim, toda a área de arte você pega, sei lá, o cinema, música, você tem um cinema e o cinema pornô, você tem até, você sempre tem uma área pornô. Videogame não tem, não tem, entendeu? Porque ainda é muito do X-Men. Xmen no no Atari. Ah. Ah, é verdade. Vê se acha. Ah, o Homer jogou X. E o do índio você lembra? Do índio do índio pelado no Atarit. Lembra disso ou não? Vê se acha o Xman. O cara o pintinho dele era um tracinho assim. Não que eu tenha jogado, juro. Não joguei porque nem minha mãe não ia deixar, né? Mas então, mas é é quando você tem, por que que você tá falando isso de que não tem? Porque porque até hoje videogame é associado com coisa de criança. Ah, por isso então você entendeu? Então você não sai se se você, por exemplo, não é porque existe o filme pornográfico que você acha que a indústria de cinema ela ela tem que acabar porque ela não é adequada pra criança, não. Entendeu? Então se sai um jogo, no Japão até que tem umas coisas assim, mas se sai um jogo pornô é uma nossa senhora, é um caos na indústria, você entendeu? Então ainda tem esse estigma, eu queria combater esse estigma, eu tive bastante sucesso nisso e eu usava os jogos. Ah, esse aí não tinha o do indiozinho também. Eu lembro do do índio. Que absurdo, gente. Cara, tá com uma gravata borboleta. Ô, ô, ô, bigod, olha lá. Tá com a coleira, sei lá. Coleira, sei lá. [ __ ] olha a imaginação do povo para achar que isso é um cara de pau duro. Achou uma mina pelada nesse jogo. Deve também ser uma Tem qu c seis. Eu tô contando ali. Sete. Eu tô contando ali, sei lá, são uns oito, uns oito retângulos para fazer essa imagem. Tô contando mais ou menos, tá? Com um cabelo tal 9 10. Quanto bits é essa imagem? Dá para saber? Ah, eu não lembro agora quanto quanto era o ata? Essa que é a mulher pelada. É esse. Esse eu lembro. E balançava o peito, se eu não me engano, né? Era maravilhoso isso. Ela tá com gesso numa perna, né? Mas sabe o que eu acho que isso é maravilhoso? Essa questão de imagem de Atari. Como é fácil enganar a mente humana. Claro, é muito fácil completa. A tua mente completa todo o resto. É. E você viu um negócio realmente erótico na época quando a gente jogava. [ __ ] mas muito. É, eu lembro que tinha uma molecada que jogava meia hora, tinha que ir pro banheiro. Tinha um negócio, ó o lá. Mas é muito fácil enganar o cérebro, mano. Acho muito curioso. Nisso, não tem jogo porno. É uma [ __ ] indústria que é maior que a de cinema, não é de grana. [ __ ] indúria. A indústria de videogame é maior que a indústria de cinema e fonográfica juntas. você pegar a indústria é fonográfica, a indústria fonográfica e indústria e de cinema, juntar as duas é menor que a de videogame. Cara, é um absurdo. Então, então, na época de 2014, quando teve, lembra da crise da Dilma? A Dilma, a Dilma conseguiu promover a maior crise econômica da história desse país. Conseguiu superar a crise do Color. Aí foi pra rua todo mundo. Isso. E tudo tava despencando. Claro. A crise econômica, ninguém comprando. E a única coisa praticamente que tava subindo ali, tava crescendo era videogame. Mas por quê? Porque não tinha o mercado de videogame no Brasil. Então você tinha, o público queria comprar, mas não tinha conhecimento, não tinha acesso. Acabou que o YouTube fez até isso, fez o o mercado de videogames originais crescer aqui no Brasil. Tem até uma história curiosa que quando eu tinha o blog, o top blog, ou se era o blog, era console de jogos Brasil, a gente ganhava todo ano de melhor blog do Brasil. É, todo ano a gente ganhava. Aí teve um ano que a gente ganhou melhor entre todos os blogs. A gente conseguiu colocar o tema videogame como na frente dos grandes lá do do da frente de futebol, na frente de política. Esses grandes ganhamos de todos, de todos. E a gente ganhou do blog do Flamengo. Imagina toda a torcida do Flamengo votando no blog do Flamengo. Ganhamos do blog da Dilma. E aí e quando você aí a gente ganhou a categoria games primeiro você sobe lá, faz um discurso tal, né? E aí eu falei como cresceu o mercado de games no Brasil, graças ao aos youtubers, tinham vários youtubers já na época. E aí depois e eu tinha ido embora porque eu nunca sonhei que eu ia ganhar o top blog geral, né? não ia ganhar dos blogs de futebol, dos blogs de política. Eu fui embora, eu e o pessoal a gente foi embora. E aí depois aí me contaram, porque eu tive que voltar, me contaram que o blog da Dilma ganhou e o pessoal do PT subiu para pegar o o o prêmio. E aí eles falaram: “Vocês viram, o pessoal tá reclamando da economia, mas como até o nosso colega aqui de games falou, aí o mercado de games tá crescendo, tudo que a gente pediu para baixar imposto, tal, eles, o PT negou tudo pra gente, tudo. Eles atrapalharam tudo. E até o nosso, o nosso mérito que a gente fez crescer o mercado de games, até isso eles roubaram. Até isso os caras do blog do PT roubaram como e a sorte, eu juro por Deus, falo quero que você tá cai na minha cabeça aqui agora. Se eu tivesse lá e eu ouço os caras falando isso, eu ia subir no palco, eu juro para você, eu ia subir me dá o microfone aqui. Falei: “Já ach que você roubar o Brasil inteiro, você quer roubar o mérito de quem trabalhou para esse mercado crescer?” Falei, vocês não fizeram nada, vocês atrapalharam em tudo, porque a gente briga pela questão de impostos, porque a questão porque é muito alto o imposto, muito alto. Enviabiliza o mercado de games aqui no Brasil é o mercado. E outra coisa, eu tô colocando imposto alto para proteger quem? Eu tô fazendo videogame aqui no Brasil, eu tô fazendo jogo, indústria local, não tem, né? Então não tem, então tô protegendo quem, né? Aí a gente não tinha conversa com eles e um monte de pilantra que se diz gamer fez o L na eleição, né? Um monte de pilantra. Aí quando mudou de governo com o governo Bolsonaro, aí falou: “Talvez agora a gente tenha uma entrada”. Aí o Kim Cataguiri fez um um projeto de lei. Aí nó o Kim Catagui fez gravou um podcast comigo. A gente gravou um podcast explicando e pedi. Isso que é o legal da da classe gamer. Ela é muito unida em certas coisas, né? Em algumas coisas, né? Não, não. Tipo coisas bestas. Ah, qual é melhor, é Xbox ou PlayStation? Briga por nada. Tá aí uma revolução por nada, mas algumas coisas quando é um tema em comum, vamos baixar imposto e fazer o mercado ser bom para todo mundo, o pessoal se une. Aí o Kim Catagui fez o projeto de lei. Nós eh fizemos um podcast escrevendo um texto já que a gente deixou no link com o e-mail de todos os deputados e pedimos, ó, peça pro seu deputado para ele votar a favor. E todo mundo pediu. Todo mundo pediu. Então os deputados receberam mensagem de milhares de pessoas. Aí colocamos a PL, foi aprovada, o o Bolsonaro não vetou, que se fosse a Dilma ou o Lula teriam vetado, o Bolsonaro não vetou e aí passou, acho que no mesmo mês a Sony diminuiu o preço dos consoles e dos jogos, por exemplo, no Brasil, pô, você vê, entendeu? Então, uma coisa, aumentou para caramba a indústria, cresceu para caramba, vendeu para caramba naquela época e o PT não deu um único espaço pra gente fazer nada em relação aos videogames. E hoje, qual o tamanho dessa dessa tem os canais ainda são enormes? Ainda tem, mas a gente tem que produzir jogos também, por exemplo, entendeu? Mas como que eu vou produzir jogo? A gente tem um problema enorme aqui no Brasil, né? A gente não tem, a nossa indústria acabou, né? A gente não tá produzindo praticamente nada. A gente tem o agronegócio que exporta, a Imraer que exporta, mas praticamente toda a indústria que existe no Brasil é para atender o mercado interno. Então a gente tem um problema que como que a gente fica superavitário? Como que eu crio um superavit no Brasil? Então eu preciso investir, né? Mas eu preciso de pessoal capacitado, que eu não tenho. Eu fiz um contratei uma empresa de de para contratar agência de empregos. E a única exigência que eu coloquei é o seguinte: a pessoa precisa conhecer milímetros. Aí a moça me respondeu: “Só que você colocou exigência demais. Olha a situação que a gente tá. Então você não tem um, por um lado, eu não tenho mão de obra capacitada porque o ensino acabou no Brasil. Quando você pega os exames aí, vamos agradecer. Eu sempre gosto de agradecer ao 7 anos, ministro da educação, Fernando Rad, que conseguiu destruir a educação. Ministro educar 7 anos, ministro da educação e colocou a gente. Quando você pega os exames do PISA, né, que é o o programa internacional de de avaliação dos estudantes, aí você pega as áreas lá, português, matemática e ciência. Nós somos a 10ma economia do mundo. Se a gente tivesse em qualquer uma dessas áreas, português, matemática e ciência, se a gente tivesse na posição 20, tava ruim. Pô, a gente é a 10ma economia do mundo. Como é que a gente tá na posição 20? Pô, de pega na área de matemática, de 79 países, a gente tá na posição 77. Na área de ciência, não tem nada que a gente tá entre os 50 primeiros, por exemplo. Nada. Como é que eu sou a 10ma economia do mundo em educação? Não tem nenhuma área. Na era de ciência, a gente tá na posição 59. Por isso que tem tanta gente, terra planista e gente acreditando que a terra tem 6.000 anos, né? Então a gente tá muito lá atrás. Então eu não tenho mão de obra, eu não tenho investimento porque brasileiro não poupa. Se brasileiro, se brasileiro fizesse poupança, eu tinha disponibilidade de dinheiro para investir. Mas brasileiro não poupa, até porque o spread bancário do do Brasil é um dos três piores do mundo. O spread bancário, você pega você bota o dinheiro no banco, o banco te paga 15%. Na hora que eu pego o dinheiro no cartão de crédito, eu pago 360%. [ __ ] então você tem você tem eh se eu não me engano é é Madagascar, Brasil e eu acho que é Zâmbia, um desses países que são os três piores, é tudo é assim, os três piores spread bancários do mundo. Então um brasileiro não tem incentivo para poupar. Se ele não poupa, o dinheiro para investir é caro. Se eu tiver dinheiro para investir mesmo caro, a gente produz alguma coisa nesse país? Não, eu vou ter que importar máquinas. Cadê o superavt se eu tenho que trazer a máquina de fora? Você entendeu? Então, o cara que quer fazer jogos, a gente é bom porque nós somos criativos, nós temos cultura própria para trazer temas novos que não estão na indústria de games. A nossa a nossa própria mitologia que a gente a gente tem uma mitologia indígena até fértil aqui no Brasil que a gente poderia colocar isso, entre outras coisas. Nossas novelas são exportadas, a gente não pode fazer boas histórias e bons jogos. Podemos. Como que você compra um bom computador aqui no Brasil? Nem se você consegue, né? Aí você vai fazer uma indústria de games, o imposto é absurdo. E um uma empresa de videogames, você fica 3 anos, 4, 5 anos fazendo um game para depois vender. Como é que eu sustento isso com os altos impostos do Brasil para só talvez ganhar dinheiro daqui 3 4 5 anos? Então, e era isso que eu tinha que tá fazendo. Tinha que tá fazendo videogame, tinha que tá fazendo jog, não o aparelho em si, porque não é qualquer país que faz, né? Eu acho que nem é o que dá grana, dá grana, não. Não é jogo. Que dá grana é jogo, tá? Aliás, você vende, via de regra, você vende o console. É um preço até relativamente barato, porque quem vender mais consoles, no final das contas, que tá vendendo mais jogo. Então você sempre tem a console war, né? Você sempre tem a guerra dos consoles. Isso sempre aconteceu. A gente viu isso desde Master System. Você falam que o PlayStation é o que é por causa da pirataria, né, aqui no Brasil. É verdade isso? Eu não acredito. Eu acho que quem deu margem pra pirataria, no meu entender, foi a Microsoft. Porque se você lembrar, na época do PlayStation 3, eh, ficou muito tempo pra gente conseguir piratear a PlayStation 3. Ficou anos que não se pirateava. Lembra o que que aconteceu? A Sony dominou o mercado com PlayStation 1. O PlayStation 2 nem fala, acho que nunca teve uma dominância tão grande como na época do PlayStation 2. É, até exclusivos que eram da Nintendo, tal, saíram pra Sony porque a dominância era absurda. Então, a Sony dominou o mercado e curioso que quem criou a Sony foi a Nintendo, né? Ah, é. A, o PlayStation era um assess, era para ser um acessório da Nintendo. A Nintendo sacaneou a Sony e a Sony lançou o próprio videogame. Se ferraram. Então, a Sony tava dominando o mercado. A Sony tava para lançar o PlayStation 3. O PlayStation 3 tinha uma superioridade de hardware que era muito absurdo da época. Não sei se você vai lembrar. Ah, não sou do do RAM. É que você não é do RAM, mas talvez você lembre das notícias que tipo o exército comprava PlayStation para usar oador. Lembra dessas notícias? Era uma coisa muito absurda pra época, tá? O play, é, o PlayStation 3 foi muito absurdo em termos de poder, de processamento e etc. Como é que eu dis aí ia sair o Xbox 360? Já tinha o Xbox original, ia sair o Xbox 360 para concorrer ao PlayStation 3. Como que eu brigo nesse mercado, né, que a Sony já domina e agora eles vão lançar uma Ferrari. Quer dizer, os caras já dominam o mercado de automóveis. O próximo automóvel que vem é uma Ferrari, entendeu? Como é que eu disputo? Então, tem uma uma estratégia que foi a estratégia que a Microsoft usou. Eu vou lançar o console um ano antes, por isso que veio cheio de problemas, inclusive dava aquelas três RLs, tinha videogame que dava problema no dia que você comprava. Você comprava o videogame, estragava. Era um problema inclusive de fluência, que é um problema metalúrgico e o pessoal não previu que dava no na GPU. Então ele ele deu problema que eles lançaram muito rápido, lançaram um ano antes da Sony e vamos permitir a pirataria. Se se a Sony, que é muito especialista em hardware, conseguiu segurar a pirataria por tanto tempo, a Microsoft não ia conseguir? Claro, se eles quisessem, até porque não tem como você não conseguir, porque por mais que você quebre o sistema, como os jogos, os jogos agora são onlines, foi quando teve o boom de jogos online, foi nessa geração, PlayStation 3, Xbox 360, né? Beleza, você quebra lá o sistema como fizeram. A a Microsoft podia lançar uma autorização no outro dia e quebrar a pirataria. Ela permitiu a pirataria. Tem um pessoal da indústria de games que quer morrer quando eu falo isso. Mas o que aconteceu foi isso. Você quer que eu fale o quê, né? Então eles lançaram o videogame. Deu certo essa estratégia. Eu para caramba. O Xbox 360 vendeu para um absurdo, entendeu? Deu muito certo. Só que eles lançaram o videogame antes. O videogame meio que sem tá pronto, né? Tanto que deu tantos problemas e permitiram a pirataria. A cada tanto tempo, depois que o Xbox se consolidou, a cada tanto tempo eles lançavam uma atualizaçãozinha, sei lá, uma vez cada 3 anos eles lançavam uma atualizzinhazinha e ferrava todo mundo que tava na pirataria, aí quebravam de novo, entendeu? Mas eles tinham o controle na mão, eles podiam fazer quando eles quisessem, mas eles foi estratégia. Aí eu acho que foi até teve acho que foi até um um cara da Microsoft que falou isso uma vez, eu lembro se foi o próprio Bill Gates que ele falou o seguinte: “Eh, e lógico que eu sou contra a pirataria, mas se tiverem que piratear que pirate o meu software.” Ele falou isso. É, entendeu? Claro. Você quer que você que que você quer que domine o mercado? Se é para piratar, piratear, então que seja o meu, né? Que esteja em todo lugar o meu, porque não vai ser 100% pirata. De alguma forma eu vou ter alguma dominância no mercado. Então, e depois você fidelizou também, acabou. E hoje, por exemplo, dá para você fugir do jogo original? Se você quer jogar online, não dá. Então, a estratégia foi muito inteligente, não tinha como eles ganhar da Sony, entendeu? Mas o pessoal fica bravo. Mas hoje a Sony domina e muito. Não, não. Tá bem dividido. Sony, Microsoft, Nintendo. Não, não tem essa dominância não. Hoje briga muito por isso. Você tinha uma preferência ou não? Eu só, eu sempre joguei Sony, só eu sempre gostei dos três. Eu tenho, né? Sempre gostei muito dos três. Nintendo também. E eu gosto mais dos, é que eu eu falo sempre questão de exclusivos. Microsoft Sony, do ponto de vista de de videogame, tanto o PlayStation 5 como o Xbox Series, os dois são ótimos. Entregam a mesma coisa, ótimos. Só que eu aí é uma questão de gosto pessoal de cada um. Eu gosto mais dos exclusivos da Sony. Eu adoro um God of War. God of War para mim é espetacular. Last of Us. L. Adoro The Last of Us. Agora eu também gosto até mais dos exclusivos da Nintendo do que do da Microsoft. Microsoft é Halo, Gear Gears of War. É legal, mas eu não vou morrer se eu não jogar Halo ou jogar um Gears of War. Agora o novo God of War, se eu não jogasse eu ia ter um treco. É, quem é viciado tem todos, né? Os três, né? Eu joguei todos. God of War eu joguei todos. E é uma história muito bem feita. Nossa. E é uma história aí que tá você, você você pega hoje no videogame, o pessoal tem essa discriminação com o videogame, você tem as histórias de jogos que são melhores de que filmes. Dead Redemption 2, cara, é absurdo. Fica jogando a noite, ela andando de cavalo e tal. Aí você vê isso daqui, ó. Diferença do coloca o Red Dead Redemption. ou ou um qual qual aí de visual para colocar pro pessoal que é muito absurdo que um visual que que eu achei muito bom que foi um dos últimos que eu joguei foi o cara que eu sou péssimo de novo o Hell Blade 2. Eu achei que teve apresentou uns gráficos muito bons. O Hell Blade 2 é um jogo bem legal e engraçado que é um jogo que não fez sucesso. É um jogo, o um eu achei muito bom, o dois é mais ou menos, mas é um jogo que ele pega uma pessoa que tem esquizofrenia, então é legal você entrar na mente do esquizofrênico e você não saber o que é verdade, o que não é. Você entendeu? A proposta é boa. É terceira pessoa. Terceira pessoa. Então essas essas possibilidades que o videogame te traz, como que eu vou? Eu não sei como é ser um esquizofrênico. Como que você vai ter a oportunidade de ser um esquizofrênico? E e hoje você ainda joga bastante videogame? Não, quase nada. Parei para cá. Depois que assaltaram lá, a fora de ter perdido os videogames, tal, acho que me deu tipo meio que, sabe, um trauma relacionado a isso. É, me deu meio que um trauma relacionado a isso, porque assim, era coisa que não era só meus videogames, era minha coleção, sabe? Você tem um negócio meio É isso que você falou? Não, não. É o Blade 2, é o Senas, é o primeiro sacrifice, tá aqui escrito Hell Blade 2. É, põe senoas sacrifice, vê se aparece. Hell Blade 2, Senoas, que é o nome da da menina. Então essas oportunidades, por exemplo, eu não tenho muito talento paraa música, então a oportunidade de você tocar uma guitarra no Guitar Hero. Então ele te o videogame ele te proporciona coisas que às vezes até a pessoa não entende. Eu lembro que teve um comentário que eu respondi muitos anos atrás, que eu também tô na internet há séculos, uma crítica na época do Guitar Hero. Aí o cara falando: “Então é um idiota também. Você tem esses esses críticos aí que não sabe porcaria nenhuma”. O cara fala: “É essa geração não sei o quê”. Porque na minha época, quando eu queria eh tocar guitarra, eu comprava uma guitarra e aprendia. Não fica assim, pô. Mas jogo é outra coisa, cara. É, a gente tinha oportunidade de fazer várias coisas. É igual eu jogar GTA, eu vou falar: “Não, porque na minha época eu espancava uma prostituta e saía atropelando os outros”. Não, gente, na minha época eu ia pra guerra e matava um monte de jogar um jogo de guerra. Tem que ter várias, mano. Olha isso. É bonito, né, cara? Isso é videogame sem ser cute. É Xbox Series, mano. Entendeu? É que eu achei chato para caramba o primeiro jogo, mas um monte de gente elogiou lá o aquele que você era carteiro lá, o do Kojima. É. Ô meu Deus, Strangel, cara. É lindo, né? Mas cara, eu não consegui jogar aquilo. Comprei o jogo, eu falei: “Cara, tem que correr para cá e leva encomenda para lá”. Eu tava me sentindo meio mal. É que você tem que você tem que vivenciar a experiência. É isso. Você enche. Se alguém quiser jogar o teu jogo aí, você enche suas costas de de carga e vai lá, vai leva. Então, em defesa do Kojima, que eu acho um gênio gênio. Agora a história é absurda. O mundo que ele criou, a proposta que o cara coloca, chuva que envelhece os caras e tal. Sim. Aqueles espíritos aí que tá, você tem que vivenciar a praia. Eu achei, eu zerei. Então, você tem que entrar no clímaco. Exatamente. Tem que fumar um, talvez. Aí eu não sei. É que eu não fumo, né? Mas você já jogou, bigoda o daí? Death Straining jogou. Alguém jogou aqui? Ah, então que vocês estão vindo aí, pô. É sério. Vê essa essa é a imagem do mesmo jogo. Do mesmo jogo. Coloca do That’s Strange aí pro pessoal entender o que a gente tá falando. Você chegou a jogar? Joguei, zerei. Ele tem série completa no meu canal. O dois, acabou de sair. Ah, eu não vi. É porque eu agora eu tô meio fora do do mundo dos games para falar a verdade. Você que era um cara apaixonado. Então me crira te lembra coisa ruim assim. Dá é, me deu meio que um trauma disso aí. Não só por lembrar coisa ruim. Tenho ainda o Xbox Series, mas não sei como eu falei, é como se tivesse te tirado um filho, entendeu? Como aquele é meio uma coleção e seus jogos e teu perfil. É, me deu meio que um trauma nisso aí. Mas, por exemplo, em defesa do Kojima, eu quando antes de eu até a Ubisoft reconhecia isso, me convidou várias vezes para ir lá, tal, antes de eu começar a falar, não, eu sei que ele é genial. Eu sei disso. Esse cara é genial. Esse cara mudou a indústria dos jogos, né? Sim, ele ele com Metal Gear. Exatamente. Metal Gear, cara, é absurdo que ele colocou. Não, as premissas, cara, quando eu lembro, mas eu gosto disso porque mesmo eu falando, ah, não gostei disso, não gostei, mas você não pode falar que aquele jogo é disruptivo, né? O cara tenta fazer uma coisa nova. Não, mas ele sempre é, mas aí que tá, não é compreensível para todos também. Às vezes não é acessível para todos. Eu lembro do Metal Gear Solid quando saiu pro PlayStation 3. Foi o melhor gráfico que eu tinha visto na minha vida até então. E eu lembro da premissa. Um cara que viveu num mundo de guerra e que sempre lutou em guerra e que tipo assim, agora eu não sei fazer outra coisa. Como é que é o mundo sem guerra? Entendeu? É. Ó lá o o jogo dele, o Death Strange. Pô, é bonito pra caramba. E é cara o visual. E era legal. Foi na pandemia que saiu ou foi um pouco depois? Eu lembro que era um negócio que era um, tinha entrava do nada umas [ __ ] música assim, né? A trilha sonora dele é muito boa. E a trilha sonora, eu eu tenho uma eu já contei essa história, vou contar de novo. Você sabe que o Chaves ele só fez sucesso no Brasil praticamente. Nem no México ele fez sucesso. É, ele esse sucesso absurdo só no Brasil. Nem no México ele tem sucesso. O sucesso absurdo do Chaves é só no Brasil. E eu tenho uma teoria que nem o que nem o Todo Mundo Odeia Cris também, né? é mais sucesso aqui. É, exatamente. Mas o aí tá aí são talvez questões mais regionais, mas o Chaves em si, quando ele veio pro Brasil todo o áudio era um canal só. Então tanto a voz dos dos atores era mono, tudo tudo mono, como as músicas eram no canal. Então eles tiveram que dublar, claro, e pôr as músicas de novo. Sei. E as músicas na versão original são as músicas meio clássicas, americanas, bem bestinhas. No Brasil, alguém genial escolheu um compositor inglês que ele não faz sucesso, ele não é conhecido nem na Inglaterra. E esse cara é um gênio, só que ele só faz música de background, chama John Feed. Esse cara tem no tem no se você colocar no aquele aplicativo de música lá, Spotify, bota lá, tem a playlist dele. Aí começa a passar uma por uma, você vai perceber na hora todas as músicas do Chaves, eles usavam. São todas as músicas desse cara. E esse cara é um gênio. Você acha que isso fez a diferença? Para mim fez total diferença. As músicas do John Fedra, cara. Coloca a playlist dele. Então é diferente do original. muito. E as músicas desses caras são muito boas e combinaram, não? E o pessoal não percebe todo grande clássico, ninguém esquece da música do Superman, da música do Star Wars, entendeu? Todo grande clássico, ele tem uma grande música. Essas coisas estão juntas. O Brasil não dá muita muita moral, não dá muito valor pra questão da música, até em filmes e tal. No Japão, os compositores de games são tipo assim, uns caras gênios. Os caras são são só faz isso. Peso de ouro conta e são car. Pô, você viu Mário, você aliás tá começando uma moda aqui que é muito legal no Brasil. Você tem vários ingressos sendo vendidos para orquestras sinfônicas tocando músicas de games ou de filme. De filme eu já vi de filme, mas tem de filme já tem muito tempo. Agora tem do Mário, tem animê de Dragon Ball. [ __ ] você nunca viu o VGL que era Videogames Live? Putz, não. Que isso? Era um, era uma orquestra que só isso aí foi patroc, teve alguns anos no Brasil porque a Petrobras patrocinou porque o Brasil não não ia dar custo pros caras, né? Então era uma orquestra, era um guitarrista que era Tony Tony Tony Tala, esqueci Tony, esqueci o nome do cara, Tony alguma coisa que era um guitarrista e ele tocava com orquestra sinfônica e era só músicas de videogame. Tem vídeo no meu canal, se escrever lá engenheiro Léo VGL Videogames Live, tem vídeo que eu gravei lá, cara. Por exemplo, a música do tétris. Eles trouxeram lá uma cantora russa para cantar a música do tétris. É maravilhoso. Então é uma música de alto nível. Isso que é a magia dos videogames. E eu sempre usei os videogames para isso. É aqui, ó. É o Não é o videogame slime do Chaves. Joh Fed. Joh Fed. É que se a gente pôr música, infelizmente dá direitos. É, não pode colocar. O pessoal pesquisa lá. É, mas depois bota, bota no no Spotify John Feed que tem toda a playlist. Você vai clicar uma. As primeiras não são, mas depois que você achar a primeira, você vai clicar uma por uma e você vai reconhecer instantaneamente as músicas do Chaves. E esse cara não tem Wikipédia nem na Inglaterra, ele tem Wikipedia na na Alemanha, que ele fez um trabalho na Alemanha e eu acho que tem no Brasil. E o cara é um gênio, só que ele é um gênio de música de background. Aí como é gênio de música de background, parece que é uma coisa de menos valor e não é como tem aqui, tipo, para jornalismo, ah, se jornalismo de games, você é um jornalista de menos valor. É, mas a gente tem aqui o vinheteiro também que faz essas brincadeiras com de game e tal e canal dele é enorme no mundo inteiro, né? Faz umas versões e tal. Sim. E e eu eu sempre usei videogame para isso, para popular, então eu usava videogame para trê a molecada. Aí eu falava de história, por exemplo, antes de eu falar, tá falando do Assassin’s Creed? Antes de eu falar de Assassin’s Creed era uma brincadeira no mundo de games que Assassin’s Creed era um simulador de escalada que você só ficava escalando. E a quantidade de história que tem Assassin’s Creed. É mesmo. Eu aprendi mais história em Assassin’s Creed do que na minha escola a vida toda. É porque tá tá tá recheado num contexto com visual, a história sendo contada. Não, e você tá dentro da história. Isso é muito legal para ensinar mesmo, criança. E e esse tipo de coisa num num país que o pessoal hoje escuta funk, infelizmente, porque que para mim não pode ser considerado música e parece que a música clássica ela não é popular, só que ela pode ser. Eu fui num show da família Lima, por exemplo, que eles fazem um negócio espetacular. Eles pegam músicas clássicas que são muito famosas. Por exemplo, você vai pegar, sei lá, eh, uma música, uma Não, acho que eles não tocaram tarantela, mas vamos supor que tivesse a tarantela italiana. Eles pegava músicas assim famosas, extremamente famosas de cada um dos países. Então toca aquela música e tem iluminação que remete a bandeira do país. Então é uma experiência para qualquer um, você entendeu? Para para para ele começar a acostumar com esse tipo de coisa. Porque tem coisa que é como o vinho, né? O cara que só tá só toma cerveja, talvez não tenha o paladar para vinho, ele tem que acostumar. Mesma coisa, um whisky. E uma música clássica também do mesmo jeito, só que quando você acostuma com a música clássica, você vai para um outro patamar e a gente tem que tem que treinar os nossos jovens, principalmente para um com um cérebro para um patamar diferente, um patamar mais alto. Então, como é que eu vou produzir? Eu brinco isso com o pessoal dis para leitura, cara. Se você não consegue, começa a legibilia ou coisa pequena, você vai pegar um livro enorme, já dá pr uma molecada ler, não vai ler? Sim. Você nunca leu Turma da Mônica? É tanto que a gente é uma geração hoje que eu brinco porque hoje por causa dos filmes da Marvel principalmente os heróis da Marvel estão muito famosos. Você gosta do Óculos do Homem de Ferro? Mas eu falo, a gente tem aqui uma geração de fãs de personagens de quadrinhos que nunca leram um quadrinho. Verdade. Entendeu? Isso aí eu acho muito louco, cara. É capaz de até ter uns caras que é de quadrinho que vê os caras não sabe não sabe. É exatamente que isso eu acho, acho maravilhoso isso no Brasil. Já vê direto no cinema, né? E tem até o preconceito às vezes de de um garoto ler um quadrinho e os pais reclamarem: “Ah, vai ler um livro, tal”. Se ele gosta de quadrinho, deixa ele ler quadrinho. Pô, quadrinho é bom para caramba. Bom para caramba. Eu, a coisa que eu mais li na minha vida, acho que foi Turma da Mônica. Eu também li absurdamente. Mas eu li muito também do do Walt Disney. Eu lia bastante também. Sim. Aquelas de aventura do do tio Patinhas. Ti tio Patinhas. Eu li demais. Tio Patinhas. Vai que você leu de Tio Patinhas. Eu tenho, pô. Tem em casa a coleção lá. Era muito bom. Manacão de férias. Ó o Maracão tinha o da Turma da Mônica também. Cara, eu lembro um que saiu, saiu até uma redição, mas não é igual a que eu tinha. Eu perdi o que era o que eu tinha. Era um encapadura, que era os 12 trabalhos da Mônica e era uma alusão aos 12 trabalhos de Hércules. Cara, que doideira. Eles faziam isso, né, Romeu? Jú, mara. Isso que às vezes eu fico chateado com Marí de Souza. Adoro Marza. Sou fã. Acho que um gênio. Chateado. Por quê? Porque, por exemplo, ele, por exemplo, o pessoal do Carne Moída tomou um strike porque fizeram uma animação da Turma da Mônica. Pô, deixa zoar. E o Marils de Souza, ele copia todo mundo. Ele copia Marvel, copia DC, ele copia o Harry Potter, faz uma brincadeira ainda faz. Ele copia tudo que faz sucesso. Exatamente. Tudo que faz sucesso ele bota na revista da Mônica. Se ele copia todo mundo, se ele faz referência a todo mundo, deixa o pessoal fazer referência à turma da Mônica. Putz, era, era putz. Ia ser demais, entendeu? Ó, o Carido tomou um strike forte lá por causa de uma brincadeira com turma da Mônica, colocaram os personagens l Tudo bem que ele apelou um pouquinho na animação. Tinha [ __ ] no Tudo bem que ele apelou um pouquinho. Ele apela um pouquinho captando pro rolo, sei lá. Acho que a Chiquinha fica grávida do Chaves, uma coisa assim. O que que tem a ver com o Turma da Mônica? Não, Turma da Mônica. Ah, não, que depois, perdão, é que ele mudou. Ele fez a mesma história com o Chaves. E aí não deu problema. Aí não, ele fez a princípio com a Turma da Mônica. Aí era assim, tipo, a Mônica ficava grávida do Cebolinha, não fez assim? Aí ele fez a mesma história com o Chaves, aí não deu o problema, mas com a turma da Mônica ele tomou strike, [ __ ] entendeu? Isso eu acho sacanagem, porque que não quer não é uma homenagem que você tá fazendo, né? E e a Satira, se eu não me engano, é ela é protegida por lei nos Estados Unidos. É que eu saiba sim, entendeu? Lembra você não tinha revista média? Lembra da revista? Só sát era de filme, de série, de tudo. Então isso, por isso que eu tava te falando da questão do você falou anteriormente, você acha que devia ter algo diferenciado no YouTube para animação. É, eu entendo o que você fala, mas todo mundo vai achar que também ele precisa ter um diferenciado para ele. Precisar o ramo também é difícil, precisava ter proteção. Então eu acho que as pessoas têm que enxergar este valor, falar: “Meu, e esse vídeo aqui que o cara fez de 30 segundos de animação, ele levou um mês para fazer. Pô, dá um like, dá o cara, ele não, acho que a simpatia falta, sabe, do cara enxergar o trabalho. Ainda reclamava, pô, tá demorando para lançar animação porque demora, pô. Não, lógico que a pessoa aí a reclamação até entendendo porque o cara é fã. Eu também reclamava, entendeu? Mas, pô, eu via, eu dava like, sabe, divulgava, divulgava tudo que eu podia fazer, porque eu tô vendo o valor do trabalho e falta isso no brasileiro. Tudo que o outro faz é fácil. É. Então, se os caras abrirem membros, se abrirem coisa, dá uma força, né, para esses canais de animação que não tenha Exatamente. Entendeu? Então eu falo isso e é normal até no meu canal tal, né? Poucos, né? Pouquíssimos. Hoje mesmo acho que que persiste mais ou menos é o carne moída. E aquele outro que faz sátira de muito podcast também, né? Que é bom para caramba. Como que chama? Ah, o André Gu Anima Dorgas. Não, o Anima Dorgas. Ah, o Anima. Achei que sabe porque o André Guedes também faz. André Guedes é muito bom. Ele é mais político, né? Sim, sim. Não, mas precisa você ter alguém para eu não sei. Char.com antes, né? Não é não fazia charg é mas o Charges tinha um viés, né? Hã.com foi exata exatou não, não é o charares.com, é o charar.com. Eu falei charles. Eu falei charar.com irritante. Ele fala a mesma coisa que eu falei, cara. Não fui eu dessa vez, hein. É, você vê, ele repetiu a mesma coisa. O charar.com, né? Ele falou: “Não, não, não é chages.com”. Ele só deu uma pausa. É que tinha o Mortadela, o charars.com e Mundo Canibal. na época três. Isso. Mortadela faliu. Faliu o Mas eu acho que o viés do do chales.com depois. Antes não tinha viés não. Você acha que tinha desde? Eu lembro desde a época do primeiro eleição do Lula que eu lembro de uma charge comemorando a eleição. Eu lembro disso. Ah, não lembro. Eu lembro dessa charg aqui o manifado já. É. Não, depois ele se posicionou. Hoje ele tem quadro falando sobre política. Ele se posicionou, mas eu acho que no começo não se posicionava não. Não, eu eu assim, ele ele sempre foi um cara muito porque eu lembro dele no Twitter. E ele, por exemplo, todo dia ele tava e eh por exemplo, o Bolsonaro era presidente, ele tava todo dia batendo no Bolsonaro, todo dia era várias vários comentários por dia, reclamando deum reclamando de alguma coisa. Legal, direito seu, tá? Aí ganhou o o Lula, ganhou para presidente, ele trancou os comentários, não comenta mais. Então, pô, é igual o Pode pá, o cara chega e fala: “Não, mas eu não vou trazer aqui o Bolsonaro, não defendendo o Bolsonaro, que eu tenho todas as críticas do mundo a ele”. Mas o cara fala: “Não vou trazer um cara aqui que é um genocida, que não sei o que, bá bá bá”. E aí traz o Lula. Então tudo bem, você pode achar isso do Bolsonaro, mas não traz o Lula, então também porque vai falar que ele é melhor. Então sabe, ou traz todo mundo. Acho que na cabeça dos caras eles acham isso, por isso que eles levaram. É, mas você acha que eles acham ou é depende da agência que tá financiando eles? Ah, não sei. Não tem como entrar na cabeça dos caras. Eu eu não sou amigo deles nesse ponto. Eu não sei a a a a política. Não sei. Porque ou você faz o seguinte, igual eu já falava como como professor, por exemplo, o Bolsonaro foi lá no Maquenze. E aí? E aí teve até uma manifestação, tudo bem, né? Eu acho que, né, os idiotas vai lá, tal, e começaram a falar mal. Só que o cara era um cara que até na época era o cara que mais falava do Maquins. Ó, tem um projeto do grafeno, não sei o quê. B ba b b bá. Falei: “Cara, eu como professor, eu se vier o Lula aqui, eu tenho que receber ele com todo respeito. Então você como podcaster ou você recebe todo mundo, sua opinião, entendeu? Se vier o Lula, você recebe, se vier o Bolsonaro, você recebe, né? Você dá voz para todo mundo e o público toma as decisões dele. Essa é a minha visão. Agora você chega e fala: “Mas eu entendo também que um dono do do podcast pode não querer trazer um ou outro”. Eu entendo. É, não, mas que eu acho ruim o cara não trazer um e o pior ele aceita, né? O lado pior ele aceita. Porque é a proposta dos caras, né? Eles são manichados e pro nicho deles é o Lula. Pensa bem, cara. Assim como tem podcast que é mais à direita que o nicho ele só leva o Bolsonaro e não leva o Lula, por exemplo. Não, tudo bem. Eu acho só não trouxe o Lula porque ele desmarcou aqui tava marcado aqui era Bolsonaro na quinta e o Lula na terça. Então o Lula venha até esse programa, hein? Então mesmo eu se ele vier também eu vou receber lógico. E com educação José de seu aqui há três semanas atrás e o povo que que tira a conclusão que quiser. Ninguém entende isso daí, né? Então é não, eu acho que se você trouxer todo mundo, eu acho que se entende. Se você trouxer todo mundo, cco anos fazendo isso, ainda tem gente me enchendo saco. A maioria inteira. Ah, sempre. É isso, normal. Mas eu eu já não ligo mais. Mas daí você pega, tá? Eu acho a pessoa hoje entender, até hoje entender, pegar o Bolsonaro, que é um cara que, pô, chega lá, fala que vai ser contra o sistema, a primeira coisa que o cara faz é botar um petista na PGR, que para mim já é um absurdo. O cara que me aprova dezenas de leis feministas, hoje você é homem, você é cidadão de terceira classe no Brasil. Qualquer mulher que apontar para você e falar que você fez algo errado, você se ferrou, tá? Tem, tem, isso aconteceu com o Artur, o Artur filmando, lugar livre, aberto, luz do dia, tá sendo filmado, tá? Imagina assim, a gente tá aqui, o B tem 50 pessoas, aí chega uma menina e olha para você e fala: “Senhor, ele me estuprou, você fala: “Pera mo, eu tô de pé, todo mundo tá como assim?” O Artur foi algemado porque uma menina olhou para ele e falou que ele estupro ele prova nenhuma, sem prova nenhuma, porque não precisa. Se você é homem, você tá errado. Então, parabéns ao Bolsonaro que aprovou o que com essa menina assim mentiu aí que tá nada como sempre. Aconteceu alguma coisa com a Nângela? Verdade, né? né? Não acontece nada para mim. Se você faz, lembra que a gente falou agora a pouco sobre você honrar o pai e a mãe? Imagina você pegar todas as leis do mundo e condensar as leis e condensar em 10. Essas 10 tem que ser a mais importante, tá? Não tá lá honrarem o pai e a mãe no 10 testamento, não tá lá não fará falso testemunho. Será que é importante essa questão de não fazer falso testemunho? Se na lei do Brasil você pode até mentir, é, é, você tem essa permissão nos Estados Unidos não, você, você pega, você pega, você lasca. Sei lá, aqui não. Então, mas se o cara faz um falso testemunho contra você, fala que você roubou a pena é 10 anos, ele deveria ter a mesma pena se foi provado que ele mentiu. Isso não acontece. O falso testemunho, aliás, é comum, você vê normal, você vê o que tem de vídeo na internet. Outro dia uma mulher eh queria entrar no no Uber com cachorro. Aí o cara falou assim, ó, toda a educação do mundo, ó, você tem que pedir o Uber pet. Aí a primeira coisa, não sei, não lembro se foi essa mulher que fez isso, mas teve um caso que a mulher chegou pro cara, o cara só deu uma explicação, acho que não foi esse, a mulher, o cara só deu uma explicação com toda educação, a mulher falou assim: “É, vou falar que você me bateu, que você me estup, [ __ ] que os caras estão filmando tudo hoje em dia, né?” É a Chiquinha do Chaves. O cara me deu uma pedrada, me deu um tiro, me atirou com uma bazuca e não acontece nada. Quem é responsável por isso também? O Bolsonaro é responsável por isso. Aprovou dezenas de leis feministas. O pessoal fala 70, não foram 70, mas foram acho que umas 39, uma coisa assim, leis feministas que o cara aprovou, né? O cara hoje a gente tem decisão monocrática do Supremo que não deveria ter por causa dele. Mas eu perguntei aqui para ele, isso pode ver logo eu vi. Ele falou: “Ah, não lembro disso”. Ah, não lembro o [ __ ] Então, para mim, a pessoa que vê hoje ainda o Bolsonaro como esperança para salvar o Brasil, ele não entendeu nada, tá? Ele não entendeu nada do que aconteceu. Foi falar de esperança. Para de fala, não fala do seu partido. Não, não, não vou. Eu não quero falar de partido nenhum, mas estamos estamos mal pro ano que vem. Você acha? Eu acho que pela primeira vez na vida eu vou votar. Eu tô desde que eu voto pela primeira vez. O Lula vai mesmo? Não vai. Eu acho que vai. Eu acho que vai. O Tarc deve ir. O Ratinho tá apontando também. O Ratinho Júnior. O Ratinho veio aqui e falou que vai. O Zema vai. Você acha que ele baixou o IPVA lá no Paraná? Para quê? Não, ele vai. Ele vai, né? Comeu 7 anos do IPVA do povo do Paraná. Agora vai para presidente e o próximo governador lá que se lasque. Mas quem que vai, quem vai pegar o lugar do Bolsonaro, você acha? que é o Tarcísio ou vai dividir a direita? Então o o Tarcísio é o cara que teria a aprovação. Ele ainda não assumiu, né? Que vai não não e nem vai sem o aval do Bolsonaro. Mas é verdade o papo que o Ciros ia ser o vice. Então tavam falando disso. Eu acho que aí ia ser o centro esquerda perfeito, né? Será que o Ciro aceita uma coisa dessa? Eu acho que o Ciro aceitava. Eu não sei se o Tarciso aceitaria. É porque acho que é queimar muito o filme. Você tá junto com o Ciro Gomes. Acho que porque aí cenário aí é o centro esquerda. Aí é o é o que eu sempre falo. Tarcísio para mim. É o teatro das tesouras. Perfeito. O cara tá com o Cassabe, ele vai vir aqui, ele vai até acredito que ele vai baixar um imposto ou não. O forte do Tarcísio e que ele é muito inteligente nisso, ele é muito capaz disso. Eu eu eu acho ele muito inteligente. É a questão de infraestrutura, de de produzir e tal, movimento. É isso que é uma coisa até que que eu quero fazer. O São Paulo, por exemplo, ele tem eh muito muito microproblemas, por exemplo, de trânsito. Lá perto de casa, por exemplo, tem tinha um assim gargalos, que se você fizer uma pequena obra, você desafoga o trânsito ali absurdamente. Então, já que o Brasil não tem dinheiro, vamos pegar dinheiro que o deputado estadual tem e usar para essas microobras que desafogam o trânsito. É uma coisa, por exemplo, que a gente precisa fazer. O Tarcísio seria ótimo nisso. Obras de micro de de infraestrutura no Brasil, grandes obras. Como é que ele vai fazer isso? Se 2027, graças ao PT, a gente vai ter 100% do orçamento do Brasil comprometido com gastos obrigatórios, vai sobrar zero para ele trabalhar. Então, acabou. Então, talvez ele até diminua o imposto aqui e ali, não vai fazer nenhuma grana mudança estrutural, vai fazer igual o Bolsonaro fez, vai levar em banho maria, enquanto isso, a esquerda vai se vai se fortalecer, porque a esquerda não faz nada durante 20 anos, mas quando ela não tá no poder, como assim você tá uma semana como presidente e a nossa educação ainda não é a da Suíça. A esquerda é assim, ela é boa na oposição. Ela é boa na oposição. Vai bater, vai bater, vai bater. Então o que que vai acontecer em 2030? Volta à esquerda de novo. Mas você tá animado por quê, então? Porque acho que pela, eu sempre, desde que eu voto pela primeira vez, desde que eu voto pela primeira vez, eu nunca votei em alguém para presidente. Já votei para vereador, para deputado e tal, para presidente eu nunca votei em alguém, sempre votei contra alguém, tá? Eu nunca votei em alguém que eu queria. Pelo menos pior, pela primeira vez eu vou votar em alguém que eu quero, que é o Renan. O cara deu toda essa volta para fazer propaganda do Não, mas não é propaganda. Mas eu tenho outra opção no Brasil. E ele Mas você acha que não vai ser o Danilo mesmo? Não, o Danilo não vai. Você acha que não é? O dele não vai. Dile não vai. Ó, depois eu posso te explicar por, mas o Danilo não fala. Eu falo o seguinte, a gente tá numa situação, já dei esse exemplo, tá? É, o Danilo fala que ele só quando mandar embora do SBT que ele vai por causa aí ele, aí ele iria com certeza. Mas sabe o Danilo? Ele obviamente tem no Danilo, com toda a certeza e já falei antes de ser do MBL. Eu acho que ele seria mais forte que o Renan. Ele seria do ponto de vista de ser mais conhecido, mas quando o Renan tiver no debate, você pode vender ingresso. Quando o Renan Santos es tiver no debate, o qu Quando o Renan tiver no debate, vem de ingresso, vai tomar cadeirada aí. Não sei porque eu acho que não vai ter um, não vai ter um louco igual o da Atena lá. O que aconteceu em São Paulo não acontece muito não. Da Atena é nossa desequilibrada. É, mas o você pode vender ingresso. Você marcou com o Pablo Marçal, aquele todos contra um, né? Sim, sim. É, Pablo Marcel versus 20 cadeiras, não é? Exatamente 20 cadeiras. Todo mundo que eu tô falando de podcast, há várias, todo mundo não vai, mas várias pessoas já estão falando que estão se preparando para 2026 para pras eleições. Preparando assim de de não só de chamar as pessoas, mas de cobrir os debates, porque você pode vender ingresso. Isso que o Renan é bem melhor que o Danilo. O Danilo como projeção do Brasil. Danilo ia ia na gozação, ia na ironia. Ren vai, ele vai porque o o o Renado porque ele sabe os podres desses caras. Ah, tá. Você tá entendendo? E outra coisa, e a gente não tem podre. Você o podre da gente é Então, mas me conta então como você, qual foi essa guinada para você entrar na política ou era um desejo antigo? Nunca. Você tem vídeos meus falando que eu nunca quero queria entrar na política. O que que mudou? Mudou, porque o Brasil você vê ele piorando a cada ano e você vê as pessoas, por exemplo, você não tinha no passado, por mais que você tinha figuras nojentas, mas você não tinha um, não era o Tiririca, não era o Romário, eram pessoas mais preparadas, pelo menos em tese, né, quando era para pelo menos para cargos mais altos eram, mas para vereador sempre teve muito idiota, tá? Eu falo, gente, é só idiota tomando decisão por mim. E decisou, eu fui esses dias na Câmara Municipal de Guarulhos, sabe a fala do Lula lá racista que ele fala: “Ah, como já se viu colocar um negro sem dente?” Como não? Ele fala: “E o cara é sem dente e o pior, né?” Ele fala, “Vê, vê como que é a fala dele e ainda é negro”. Alguma coisa assim. Ele falou, ele falou uma coisa: “Então, se você falar isso, você tava preso. Se você falasse isso, você tava sendo processado agora, se sou eu, se é você.” Só vejo aí como foi a fala dele. Por favor, ô, ô, ô, bigoda. Mas o Lula pode falar qualquer coisa. Eu tô lá, os caras ficaram uma hora até eu falo isso, o pessoal precisa aprender eh se existe jornalismo de verdade ou não na cidade de vocês, tá? Eh, hoje você pega o jornalismo na internet, o jornalismo municipal, tá? Que tá muito no Instagram, tal, na internet, ele fica falando de batida de carro, de assalto, principalmente quando o bandido leva tiro que todo mundo gosta. Sempre que um bandido toma um tiro, uma nova estrelinha nasce no céu. Então é isso aí. Você não tem nunca um resumo do que aconteceu na Câmara Municipal. Se não tem, é porque não existe jornalismo na sua cidade e todos os jornais estão comprados, tá? Todos os jornais estão comprados, por isso que eles não mostram. Os caras ficaram uma hora semana passada em Guarulhos, um imbecil do PL. E porque os caras do PL também eles são eles não são deputados, são políticos, eles são influenciadores, tá? Eles só ficam fazendo eh dancinha para TikTok. Então ficou meia hora o imbecil do PL atacando o Lula. Olha lá, ó. Ó. Isso é fotografia para colocar representando o Brasil no exterior, um cara sem dentes e ainda negro. Cara e ainda negro. Onde já se viu colocar um negro representar o Brasil? Se falar isso para algumas pessoas, falar isso foi o Bolsonaro ou o Lula que falou? Que que eles vão falar? Ah, que é o Bolsonaro. E se falar, ó, o que você acha que disso que o Bolsonaro falou? Vai falar, não tem que ser preso. Você entendeu? Então a gente sabe que essa assimetria não sei se ele se retratou, falou que alguma coisa se retratou, sempre se retrata, me enganei e tal, não vi. Eu lembro uma fala que o Bolsonaro uma vez falou quando a carne aumentou de preço e ele falou assim: “Gente, se a carne tá caro, tem que comer ovo”. Lógico que não é o que o povo quer ouvir. Aí você procura isso no jornal. Aí tá lá no jornal Bolsonaro fala que o povo tem que comer ovo e não sei o que tal. A Dilma falou a mesma coisa no governo dela, a mesma coisa. A mesma coisa quando a carne encareceu. Ó, o pessoal pode substituir pro ovo, tem que comer ovo se a carne tá caro. Aí quando você procura essa fala da Dilma, tá lá, é Dilma, eh, pede desculpa, entende? Não fala do que ela falou. Então você concorda com o Danilo, não é o não é o que é falado, mas é quem fala. Isso é óbvio. O Danilo tá perfeitamente certo. O Danilo Gentilo, nunca conheci ele, nunca vi ele, mas é um cara que eu sempre admirei, porque é um cara que se ferra e se e e perde patrocínio e um monte de coisa para defender o que ele acha certo. Pois é. Entendeu? Você pode falar, pode achar que fal, “Ah, ele tá errado nisso, mas ele ele não tá fazendo por dinheiro, ao contrário do que os outros estão fazendo. Ele tá perdendo dinheiro para defender o que ele acha que ele que é certo.” Então, esse tipo de pessoa eu admiro, entendeu? Porque é muito fácil, ó. E cancelado para caramba. Tentaram cancelar ele. Isso que eu queria falar. O cancelamento parece que ajuda as pessoas, as pessoas são canceladas e aí elas crescem nas redes sociais. Então não dá certo o cancelamento. No caso do Monar deu, né? No caso do Monarque deu para caramba. Mas é que tá, porque aí foi para um um outro patamar igual o Léo Lins. E porque não bancaram também ele, né? Porque não bancaram. Exatamente. Inclusive o Bolsonaro no ferrou. Deveria ter protegido, né? Pelo menos ter falado algo em prol dele. Não falou nada. Cadê o cara que defende a liberdade? Mas que perigo Monar é era pr pr pro país, né? Que democracia é essa? Que é tão frágil que o monarque é um perigo pra democracia? Que democracia é essa? A gente não tem democracia. Isso aqui é uma piada. Mas o Léo Lins, por exemplo, tentando cancelar, cancelar, cancelar a ponto de fazer ele perder o emprego no SBT. OK. Mas o shows ele só crescia. Verdade. Aí quando o cara vira um inimigo muito grande, eu tenho que mudar de patamar. Aí entra o estado, entra o processo. Aí o cara, entendeu? Foi o que aconteceu com o Monark, foi o que aconteceu com o Léo Lins. Isso é perigo. Então isso é democracia. Já aconteceu alguma coisa grande? Tô, tô respondendo aí na Polícia Federal. É grana, né? Tenta te pegar pela grana. Exatamente. Então, qualquer pessoa que tenta ser realmente eh independente, independente 100%, você não consegue ser. Se eu quero entrar na política por lei, eu gostaria de ser num Mas você tem medo hoje em dia de falar algumas coisas ou não tem? Tenho, tenho pessoas que eu tenho, eu falo, mas falo com muito receio. Tem uma pessoa aí na política você falar a chance de você. Eu tenho um amigo meu que você conhece que tá sendo processado em 1 milhão por causa e uma aquela conversa que você falou em off, não é outra coisa? Não, não, não. Outra coisa. tá sendo processado em 1 milhão. Tá brincando. Me conta, eu sei quem é. Então, sabe? Opa, você sabe que conhece todos os envolvidos. Então, tem pessoas aí que você tem que tomar muito cuidado. Se falar, você falar e isso eu sou a favor de uma lei. Se eu tiver poder para isso, eu quero colocar que a lei do Danilo Gentile, um, quando você fala de um político, você pode falar o que for. Se ele for, se ele não tem que ter o direito de processar você como cidadão comum. Se é uma um grupo, se é orquestrado, tal, para atacar um político, beleza. Mas se é o cidadão comum falando qualquer coisa, ah, mas eu não quero que me fale, me injure, então não entre na política, vai fazer outra coisa. Você tem que, como político, perder este direito. Tá na vida pública, é isso. Tá na vida pública. É isso aí. Eí, o cidadão tem que ter o direito. Isso aí tá na Constituição Americana. Eu tenho, eu tenho que ter o direito, eu posso peticionar o governo americano na hora que eu quiser. Isso tá na legislação americana. Por isso que a gente defende uma rasgar essa legislação e fazer outra. O monarque não foi processado ou aconteceu algum porque ele xingou a prisão porque ele xingou o cara de de gordo. Mas chamou de gordo. Acho que tem que ser preso mesmo. Aí aí tem que ser preso. Aí eu acho que tá errado. Tem que ter a expressão. Tem que ter limite. Tem que ter um limite, entendeu? Então você conta também aquele um treinador versus 30 gordo. Ah, esse eu já falei desse aí pr [ __ ] E aí que você achou daquilo? Cara, eu não gosto muito desse aí no geral, porque assim, se for um negócio sério, o Artur vai ir num sério agora. Tô escolhendo as pessoas a dedo para debater com ele. Vai ser o Artur contra 30 comunistas, sei lá o que que vai ser. Mas no geral, você vê umas pessoas lá que me dava certo desespero, não sabe nem conversar, é, que estavam lá para desabafar, não queria nem conversar. O cara também não é grande coisa. Pelo outro lado, o cara que tava debatendo, tem que escolher, né? É, eu falei até pelo símbolo do cara. Tinha ator também no meio, né? Então, cara, tá em tudo. Era desempregado, gordo, desempregado, cara. [ __ ] cara depressivo, só voltou ser anão. Então, é, então, sei lá, eu achei muito estranho. E é uma coisa assim, eu fiz uma brincadeira, eu igual essa que não é brincadeira, essa essa questão que eu fiz para provar a história de Jesus. Eu tô usando lógica, eu tô pegando a ferramenta da de da lógica e colocando na história. E eu fiz isso, mas do ponto de vista de brincadeira para falar que lésbicas não existiam. Isso viralizou o negócio. Aí o pessoal falou assim: “Ah, vamos fazer o Leonardo contra 30 lésbica”. Eu não tenho nada contra lésbica, você entendeu? Não tenho nada. Vou fazer tipo por Então você cria uns conflitos que não existem, entendeu? O cara quer ser treinador, seja quem quiser treinar com ele, ótimo. O cara quer ser gordo, treine. Seja falar em conflito, já que a gente tá chegando ao final, o pessoal tá querendo saber qual é o nosso conflito. Então, coloque aí o contexto. Quando que a gente fez a entrevista, porque eu não lembro de [ __ ] não lembro também. Faz muito tempo. Faz muito tempo. Mas o que eu me lembro é na época eu tinha, eu tinha meu primeiro cancelamento, o segundo cancelamento, sei lá, foi um cancelamento pesado, assim, tavam me enchendo o saco. Eu não lembro por alguém que eu levei ou eu falei alguma coisa e e eu não tava acostumado. Aí trem de tópicos e tal, eu já tava com pé atrás para caramba. Aí eu não te conhecia. Não sei quem que pediu para como você chegou até mim, não lembro. Eu falei com você, acho que pelo Twitter para algum lugar, vamos embora. Isso aí eu lembro que era só pergunta assim, tipo, mas você é pedófilo, né? Que você pega sua menininha como e me não, mas a a lembrança que eu tenho é essa. Mas como foi na tua cabeça? Como que Não, não assim, claro, toda versão tem tem toda história tem dois lados, né? E eu falei: “Pô, o cara só tá querendo me pegar corte, sabe assim? Eu achei que o cara só queria pegar corte”. Não, mas nem tinha negócio de corte na época. Ah, não, já tinha. Os caras estavam me destruindo. É, é. Não, eu nem lembro. Tanto que meu podcast era do meu canal. Fazia corte. Mas eu vi que você não tinha maldade. Eu só falei assim, cara, se alguém recorta isso e fala, Vilel é pedófilo, só para explicar, no meu show, no no todo mundo usou, você foi no no que no fritada e todo mundo brincou com isso. Piada assim, a mulher do do do Vilela é tão nova que Vilela não sei o quê, tudo. Aí eu lembro que você meteu uma dessas, eu falei: “Cara, calma, a Cris Paiva foi falar comigo antes.” E eu falei a mesma coisa da [ __ ] seca, só que eu falei que era uma piada que para mim que já tava chata porque é toda hora mesma coisa. Falava isso. Quer acusar uma pessoa de ter a [ __ ] seca é diferente. Pelo amor, fala que eu tenho pinto pequeno que mas pelo amor de Deus, em nenhum momento é acusação. Era uma Não, eu sei, mas do jeito que você falou, então foi assim, não sei se você lembra. Não lembro de eu ter falado isso e eu até até entendo a onde que eu errei, porque hoje eu passo por isso. Lembro lembro porque assim, hoje você sabe disso, preparar todo o terreno e deixava mais pro final assim. Ô Vilel, e esse papo aí de só pegar menininha. Mas mas da onde veio isso? O que que aconteceu? Eh eh eu acho que ali deu um deu um conflito ali de várias coisas. Eu convidei ali para você e tal e assim para mim aquele dia, você pode não lembrar, mas aquele dia você tava bravo com alguma coisa. Eu falei, eu tava sendo cancelado, cara. Meu nome tava na no treino top, tava todo mundo falando. É. E e você chegou de muito mau humor para falar comigo. Mas beleza, até aí beleza. Só que aí o que que aconteceu do meu lado, até onde eu sei o que eu errei, porque hoje eu passo por isso também. Quando você aparece muito, igual eu, eu te acompanhei desde quando você começou na internet, então assisti todos os seus vídeos, as animações, como eu falei, o recorde do teu jogo no teu site era meu, entendeu? Não era o nosso jogo. Não, não, tudo bem, mas era o o jogo que tava no teu site lá. Isso. O recorde era meu, eu acompanhava teu trabalho, acompanhava os standups, como tinha visto fritar tudo, eu acompanhava. Então era um cara, [ __ ] eu falei: “Caralho, eu vou falar com o Vila, o cara que eu sempre fui fã. Então eu tava numa [ __ ] de uma expectativa, aí eu tava feliz, tal, não sei o quê”. Aí eu lembro, eu sei que você hoje eu entendo, né, o que aconteceu, tal, que você tava nervoso, tal, não sei o quê, mas eu lembro que a Não, não, não, mas mesmo tando nervoso, o que o que me deixou nervoso foi a sequência de de perguntas, porque eu tava muito na boa. Aí eu quando falei: “Puta, mais um cara aqui, mas não foi a primeira coisa que eu falei. A primeira coisa que eu falei foi o seguinte, eu falei assim para você, a gente começou tal, falei: “Pô, obrigado por ter vindo tal”. Falei: “Cara, parabéns pelo teu podcast. Você tava começando, eu falei assim, eu achei o Você não lembra o ano, né? Não lembro. Eu posso ver porque eu tenho ainda o arquivo, tá? Mas era bem no poder. É, mas eu tirei. Tá, tá, tá. Aí eu falei assim para você, falei assim: “Pô, parabéns, porque o nome é muito bom, o nome do teu programa Inteligência Alimentada, o nome é muito bom”. Aí foi a primeira coisa que eu falei, você falou assim: “Meu, mas que elogio bosta”. Você falou assim para mim, falei zoando, né? Falei zoando lá você vai ver que você tá bem. Não, os caras estão ligado quando alguém [ __ ] piada boa. Falei [ __ ] que aí beleza. Aí o que que acontece quando a gente tem essa a gente gera, quando a gente acompanha muito pesso, pro pessoal saber remoto já é uma coisa que já mais difícil. Quando a gente acompanha muito tempo alguém, hoje eu percebo isso, a gente gera uma intimidade que a gente não tem. Pois é. Então isso, eu vi o cara todo com uma intimidade. Eu falei: “Cara, um carinha apareceu do nada e falou: “É, você é pedófelo. Não, não. Você fez um texto, falou: “Mas cara, não fala isso porque você cada pergunta”. Não, mas tava claro ali que eu não tava falando que você era pedófilo. Não, não, mas mas você deu a porrada. Aí eu falou: “Não, cara”. Aí você falou: “Não, porque no seu show”. Falei e eu tava meio assim, mano, mas não fala assim porque eu já pensando assim, já tô sendo tentando, os caras estão me cancelando, os caras vão pegar esse tre já tá novo hoje em dia, [ __ ] mas se fosse hoje em dia, eu falava assim que pedófilo que para não sei o quê, meu, eu ia para outro, mas naquela época eu tava muito com medo assim de [ __ ] o que eu falar a galera vai usar contra mim. Quando você me convidou aqui, eu tava até com o pessoal de outros podcast, o pessoal até achou engraçado, né? Porque eu achei que você eu nunca viria aqui. Eu achei por causa disso. Não, cara, eu sou muito de boa. Porque assim, eh, primeiro, sim, você foi gentil e a gente teve uma conversa. Segundo, eu não vou do que as pessoas falam sobre a pessoa ou que a pessoa tá falando sobre mim, enquanto eu não falo com ela e eu não te conhecia. Por mais você falar, a gente é uma não, aquilo lá não deu para conhecer, é o único nem conhecer. Então eu preciso encontrar o cara, exminar aqui. Eu falo: “Não, o cara é escoto mesmo.” E não é, eu falo: “Não, cara, não deu, cara. A gente se deu super bem aqui. Eu pelo menos tô achando você boa. Por isso que eu apag eu eu apago, cara. Eu trago gente aqui que eu não traria se eu fosse pensar: “Puta, esse cara vai vir aqui.” Sabe o que eu faço? Juro por Deus, eu zero tudo que eu penso pro Tem um pessoal da política que no passado eu nunca imaginaria que estaria trazendo aqui. O que que eu faço? Eu zero e falo: “Eu vou escutar o cara, vou escutar isra, a sua história de vida eu nunca imaginaria, nunca.” Você se emocionou aqui e tal e tem gente e assina e fala: “Não, o cara é escroto, como assim?” Aí assiste e fala: “Pô, vai ter outra ideia sobre você.” Claro, como eu fui em outras entrevistas, o cara falou: “Pô, o cara fez muito canibal, cara desenhou médico e tal”. A galera não sabe da nossa história. Eu sei até das suas cartas de médico. Eu sei. Eu acompanho tudo. Mas eu entendo o que você tá falando. É a a galera cria uma intimidade que às vezes não encontra encontra na na no supermercado e fala e já vem abraçando, pô, você faz parte da minha vida. E fala: “Caramba, que estranho.” Você sente meio o Diguinho fala isso, tá? Chegou o gordão, fala: “Mano, você não conhece o cara para você falar?” Era comediante, velho. Os caras vinham passando a mão na minha bunda já. Ó, você não, você não é engraçadão. Eu sou sério. Eu sou um cara sério. Eu sou um cara mais assim de boa. E a galera acha que eu sou de trocar ideia com todo mundo na rua. Eu não sou, cara. Eu sou muito muito Mas eu, eu sou assim. Eu para você não não precisar acreditar em mim. Você conhece o pessoal todo do MBL? Pergunta pro Guto Zacarias. O Guto Zacarias me zoa isso. O Guto Zacarias falé, tem alguém que você não gosta porque eu não gosto de arrumar briga com ninguém, né? E você foi uma briga comigo? Não, não arrumei briga de jeito nenhum. Eu é que assim, como eu era eu era e ainda considero como eu te acompanhava muito, era um fã muito grande, para mim foi um negócio que assim a tanto que quando eu tirei o vídeo do ar que você pediu, você até falou assim: “Não, não, mas a gente grava outro”. Você falou para mim: “A gente grava outro, não tem problema”. Só que sabe que tipo que eu desanimei, que eu falei: “Porra, é o cara que eu era fã para caramba”. É que cara que p muito desconfortável para mim. Ló. Não, eu entendo, eu entendo perfeitamente. Não, não quero, né? Eu eu fiquei chateado. E outra, eu não, eu eu depois daquilo eu eu demorei para ir em outro podcast, porque eu fiquei com [ __ ] cara, hoje em dia eu vou em todos e tal, mas eu fiquei com muito assim, falei: “Putz, hoje em dia eu tô muito preparado para, ah, o cara vai perguntar disso, disso e disso, tá? Então vou daí” ou eu até acho que eu esqueci de falar isso com você, mas normalmente aqui eu falo para pessoa: “Tem alguma coisa que eu não quer falar?” Eu acho que eu com você não. Mas normalmente eu falo, normalmente eu falo, porque tem gente que fala: “Putz, não fala eh não falo nada sobre meus filhos”. fala sobre isso que tá sobre você sente a maldade do Eu não falei isso para você, eu falei, né? Não, mas eu falaria hoje em dia, se fosse assim, pô, não fala nada, sei lá, eh, eu, eu tava sendo cancelado por alguma coisa de alguém disse: “Ó, não fala nada desse caso que tô me enchendo o saco.” Eu falaria isso antes. Tem uma frase que eu tenho que é minha, que eu falo assim: “Quem tem a verdade não tem medo de pergunta, né? Então, eu não tenho problema nenhum com pergunta”. E assim, eu não gosto de arrumar confusão com ninguém. Se eu puder me me ajeitar, até a gente tava conversando ali do do Cásios e do Abner. Eu eu eu fui no programa dele, a gente falou de você lá, ele ficou um pouco chateado, tal, e ele é um cara super gente boa. Chato com a Fabi, quem fica chateado com a Fabi, coitado. Mas eu gostaria que vocês conversassem se resolvesse, porque você vejo que você é um cara boa e ele é um cara boa pr caramba. Vem cá, vem cá. A Fabi já tá até Ah, meu Deus. Ele criou do nada essa história de que você Cara, eu juro, eu sou muito legal. Quando ele me conhecer, ele vai gostar de mim. Eu tenho certeza. Alguém falar mal da Fabi. Eu tenho certeza. Não, Fabi, a gente botou car. Vou te falar uma coisa. Vou te falar, não tem ninguém, né, Fabi que reclama da nossa equipe. Nossa, lá os caras recebem a gente muito bem. Não tem ninguém. Olha, olha que a gente tem 1637 oficiais, fora os especiais. Nunca ninguém reclamou daqui. Já teve gente que tá tô mal a equipe aqui. Ah, eu tenho certeza. Então, do jeito que eu já te critiquei, deixa eu criticar o Mas, ó, criticar ideia de boa, porque eu tenho posições aí que com certeza a gente não concorda. Eu já vi muitas vezes também tendo posições, falei: “Porra, olha que viagem que o cara fez”. E tipo, qual? Me fala aí que eu gosto de discutir posições. Não, tô dando um exemplo. Eu não vou lembrar agora, mas você conhece o Rubão, por exemplo? O qual Rubão? O Rubão que é nacionalista e tal. Não, conhece Rubão? Rubão já veio aqui, já vi, cara. Gente boa pr caramba. Adoro ele. Tive com ele no Rio de Janeiro há pouco tempo. O primeiro vídeo que eu vi dele, o primeiro vídeo é ele falando assim: “Não, porque esse engenheiro aqui que é um idiota assim assim”. Só que eu vi que é o jeitão dele que era pessoal. Cara, pior que é assim mesmo. Isso. E o pior é que nesse vídeo ele me chama de idiota e a e a e o que ele usa para mostrar que ele é inteligente é ele repetiu o que eu falei, que foi a questão do IPVA e até Rio ele que que tem aquela discussão famosa com com o caramba. que discutiu que que debateu aqui com o brigadeiro, não, que debateu com o brigadeiro brigadeiro. Cogos. O Cogos. Ah, foi muito boa. Não é muito boa, mas ele é muito gente boa. Eu adoro ele. Vio aqui é gente boa pr caramba. Só que eu não gosto de ter meio amigo. Eu falo assim, o meio amigo é ser meio inimigo. Então eu gosto de resolver as coisas. Eu fui no podcast com ele ao vivo, chegou bom, que história é essa que você falou que eu sou idiota? Ele não, mas eu tô falando que você resolvemos. É, cara, a gente conversa em cima. Acabou. E eu adoro ele. Tive no Rio de Janeiro com ele agora. Se você, se fosse algo tão grave, eu imagino que você nem viria. Nem viria. Lógico que não, né? Então, por exemplo, agora falando, então, entregando o COS. O Cos é o ogro, ah, fortando. Se o Cos é pessoalmente, ele é uma moça. Eu brinco, falo que ele é uma fraude. Ele é uma moça. Uma moça tímido para caramba. Tá, eu tive com ele lá na na Lesp. Falaram que ele nem é negro, né? É uma fraude até nisso. Eu tava na LP com ele, mas ele pelo que eu vi da dupla, ele é mais à direita e o Abner era mais o AB mais à esquerda. Mas aí que tá, ele é à direita dele. Só que assim, ele vai bater no Lula e ele vai bater no Bolsonaro. E eu acho que o humorista tem que ser assim. Ele faz isso. Ele faz isso, tá? Eu acho que o humorista ele tem que ser assim. Mas eu não tenho nada contra ele. Ele falou que a gente chamou ele, aí ele ficou bravo só porque eu falei: “Putz, acerta a data com a Fabi.” A Fabi, ela marca até meus exame, eu dependo dela para marcar meus exames. Eu tô passando mal aqui, eu falo: “Fabi, pelo amor de Deus”, né? Assim, tipo, é que é que entender, fazendo um advogado do diabo. Por exemplo, vários outros podcasts não tem a estrutura que você tem. Então, às vezes a pessoa não entende essa estrutura. Ele pensa assim: “Pô, por que que o cara não fala direto comigo? Você entendeu? Fui eu que marquei com você? Não foi?” Foi sim, mas às vezes a pessoa não entende essa estrutura. Não é que o pessoal não entende, é porque eu faço a primeira abordagem sempre. A Fabi sabe disso. Porque assim, a Fabi, no caso dele, eu acho que não, ele responderia, mas eh figura grande, você vai no Instagram, no DM da pessoa, ela vai lá, o cara nem responde. Se eu for lá, aparece ela responde. Aí eu falo: “Putz, você tá afim de vir aqui?” Tô. Então você me passa o número ou fala com a Fabi. Se ele me passar o número para pra Fabi. Foi a mesma coisa que eu fiz com o pô. Eu gostaria até muito que você tentassa, eu falei com com o Cáos, tenho uma certa amizade com ele, gosto dele pra caramba. Como falei, ele é o cara, mas eu nunca desconvidei ele, sabe? O convite é, né? Eu eu eu até eu até gostaria que se que que alguém tentasse juntar os dois para conversar, pô. Ia isso ia ser legal, porque não tem por Então, não sei se eles aceitariam agora, né? Logo que é recente, será? Então, mas eu falei com o C, falei: “Meu, mas tem por vocês brigarem?” Mas eu acho que eles estão chateados um com o outro, assim, pelo que eu percebi. Nossa, cara, que quando tem treta, você tem que assistir muito vídeo para entender. Eu não entendi ainda qual foi o motivo. Me parece que foi as brincade, as piadas que o Abner fazia com a mulher dele do Não foi isso que, cara, eu não acredito que o que o Castos ia ficar bravo com com Então, mas parece que foi isso daí. Eu não sei. Vou É, parece que mais foi questão financeira assim, sabe? Ah, dinheiros pega, né? Dinheiro pega. É, parece que foi mais isso aí, porque o cara humorista e vai pegar com piada. Então, ogro tão tão tão convocados. Cuidado. Eu falei que eu vou vou gravar uma uma mensagem post e os dois aqui para para não deixar para não sair numa porrada. Mas acho que não. Os dois são muito gente boa. Eu te falei, a gente foi lá na lesp, eu peguei o Casos, maor timidão assim, eu peguei ele aqui porque como era em prol dos humoristas, inclusive o Guto Zacarias, inclusive ele fez um projeto de lei para dar liberdade pros humoristas, para o cara não poder ele ser indiciado por qualquer coisa que ele fale no show dele, que é o óbvio. Ele tá fazendo um projeto do óbvio, que já deveria ser assim o Brasil. Aí o Cosdo time assim no canto e ele tava lá como um dos humoristas representante. Eu falei: “O COS, você é VIP, rapaz. Aí eu peguei ele assim, falei: “Vem aqui, você é VIP”. Aí eu peguei, pedi para arrumarem um lugar para ele, né? Na primeira fila. Arruma um lugar para ele na primeira fila. Aí tinha um cara já nosso lá para isso. Aí tiraram ele e o Cásio sentou. Aí eu brinquei Cos, falou: “Cáios, como é esse novo mundo que um homem branco tem que levantar para um negro sentar?” Porque e ele ele deu risada, né? Gente boa pr caramba, né? Ele é muito a Eu eu eu sou assim isso acho que vai piorar e vai piorar muito assim. Você acha? Por isso que eu parei de fazer comédia um pouco, cara, porque hoje em dia é arriscado, cara. A gente tava zoando lá, o Léo Lin, muito arriscado. Não, arriscado pr caramba. Alguém tá com o celular aqui, filma, coloca na rede. Não sei. Por isso que 2026 é um ano importante, porque eu falei assim, a gente tem que ter ser disruptivo em relação à política, tá? Não dá para ficar, não dá para ficar fazendo ajuste. Você tem que destruir isso e construir uma coisa nova, né? Pois é. Só, só esse caso, eu tava conversando com com Cásios lá e a gente tava zoando o Léo Lins. Le tava lá. E o Leorin de boa, você pode usar o que for que ele não é se ele se importar com piada, meu Deus, ferrou, né? E a gente suando da Aline Mineiro, né? Lá é da ex dele que já veio aqui também. Já veio aqui? Aí eu tava brincando com o C. A gente fez a brincadeira lá do do Eredd, né? Que falaram que ela tinha negócio do Ereddon. Mas ela fez a brincadeira com você? Não, não fez os cara querendo me brincadeira, hein, cara? A Fáb já tava aqui ou não? A gente colocou o edor aqui. Eu falei: “Mas que que aconteceu debem baixo do edredor?” Ela foi assim, não sei o quê, não rolou nada. Como rolou lá no programa, segundo ela, né? Mas tem que ter fal. Aí eu cheguei, a gente tava zoando com o Léo Lins lá da questão da Aline Mireo e os caras falando, falei: “Pô, aí eu eu falei: “Pô, o o Léo Lins não é otário, ele sabia ali onde ele tava pisando e tal, não sei o quê, né, de fazenda, essas coisas, de tá com ela, né? Você fala assim: “Ah, daqui 3 anos eu vou levar um chifre”. Mas você tá tr anos comendo aline mineira, você faria se acorda. Eu é ele que tá falando, é amigo meu, é amiga posso, não posso opinar, né? Não tem seu mau acordo esse. Ah, daqui três você, quantos chifres você já levou de mulher muito mais feia? Então não sei. Então eu não sei se é um mau acordo que ele fez. Eu nunca sai com mulher feia, não é? Acho que já. Fabi, Fabi já sai com mulher feia. Fala aí. Eu não sei. Eu não sei o que ele faz, mas só vai comer bonita. Não, juro, eu fico, eu fico inconfirmada. Eu falo: “Meu Deus”. Manda as fotos pra Fabia, ela fala: “Eu não acredito”. Onde você acha? Não, sempre pega. É que não conta, mas sempre pega. Fal no passado, né? Ano passado quando nega. É porque na nossa época o pessoal não sabe disso. Não é facilidade. É exatamente. Você tinha que ligar no telefone fixo pra menina torcer pro pai. O pai atendia geralmente. E aí, quem é? É o Rogério da da da oitava série. Falar com a com a Helena. Que que você quer com ela? É sobre o trabalho de escola. Ela vou ver se ela pode entender. Cara, era assim, velho. Quando você não desliga, fala: “Cara do velho”. E aí para sair você ia ia o irmão e alguém, cara, era muito difícil. Eu fui perder a virgindade com 18 anos com mulher com 19. Piada, senão o pessoal também vai pegar isso, falar: “Mas é verdade. 19 anos, cara, para perder a virginidade. Hoje em dia, moleque já com 14 aí, tá? Sei lá, cara. Mas era muito difícil. Eu lembro que o primeiro beijo que eu dei numa mina, eu lembro até hoje, cara, porque foi traumático. Tipo, como você vai beijar uma mina? Ninguém no colégio, você não vai perguntar, os moleques vão dar risada. Você não tem amiga, não tinha amiga. Que que você via? Via novela. Eu sei que é assim, falar: “Ah, eu já sei porque eu já vi beijando em novela”. Fui pra mina com uma pracinha, comecei beijar. A mina mais velha que eu, ela falou assim: “Só um pouquinho, pode te falar uma coisa?” Eu falei: “Pode. Você pode mexer a língua?” Eu falei: “Por que não me falaram que tinha que mexer a língua? Cara, devia ser um sachimi morto assim, parece um sachimi de salmão na boca dela. Então era assim, cara, a gente era assim. Mas depois que eu aprendi também, Léo, [ __ ] depois eu lembro de eu lembro de um cara que foi falar uma vez, mas também demorou pr para entrar na vida assim ou não? Acho que foi de 16 para 17, mas foi foi um negócio bonito, foi com a minha namorada, foi um negócio bem legal. Não, amigos amigos eu já pego. Foi um negócio muito legal. Era a minha primeira vez. Era a primeira vez dela. Mas eu lembro um cara que uma vez eu fui isso muitos anos atrás, um cara tava dando uma palestra sobre indústria 4.0 e ele falou assim: “Então, ele falou assim: “Indústria 4.0 é igual adoles é igual adolescente com sexo. Todo mundo fala que tá fazendo, todo mundo fala que não entende e ninguém tá fazendo e ninguém tá entendendo nada. Os cara mentiu pr caramba com época. Peguei a mina, fez. Tem um cara agora final do programa pode falar. Se os caras falar para mim, pô, bati [ __ ] bateu no teto, eu falei: “Cara, não é possível, eu devo ter algum problema. Como que a minha não chega nem nessa batia no teto, eu tô falando isso. No começo isso acontecia de bater no teto. No começo isso acontecia. Vai mentir. Vem com a verdade, Léo. Vem com a verdade. No começo isso acontecia. No começo isso acontecia. Eu eu lembro que Ô Kratos, o cara tá mentindo na minha cara aqui, velho. No hoje para ir 10 cm é difícil, mas no pô só se você o teto tem que ser muito cara é essa? Olha esse teto é baixo, tem que ser aqui, ó. Cara, eu lembro de fazer xixi que você fazia xixi, você brincava assim na mureta. A mureta ficava 4 m de distância. Hoje para não fazer no pé tá difícil. Pode crer. Não, antigamente era isso. É, muda pr caramba isso que tinha tinha campeonato queava idiota. É, mas isso que eu acho legal no homem, ele se diverte com qualquer coisa assim, mija um mija tudo, quem não mija bebe tudo. Um mijava, o outro tinha que mijar, tinha que continuar. Se você falhasse na hora, tipo, tô mijando, aí é o cara daqui, eu parei de mijar, o cara já tem começar. Quem não conseguisse, cara, era zoado pr car. Que idioti que a gente fazia. Mas ó, cara, você vai precisar voltar aqui porque faltou muito assunto. Terras raras que gravei a Mas posso contar a história da L mineira? Ou não pelo que essa rapidinha ou não? O que tem? Tem história não pode contar essa não. Tô com medo. Fala o quê? Eu tenho também um pouco medo de falar isso, mas Dan. É que eu falei, brinquei, a gente tava zoando o Léo Lins, né? Aí eu falei pro Cosal dela, tal, não sei. Eu falei assim: “Ô, Cásios, mas comer ali mineiro é como subir no Monte Evereste. Muitos já conseguiram, mas ainda é um grande feito.” Claro que é um grande feito. E aí o o Cásio Zogro completou: “E poucos foram negros.” E poucos, poucos foram negros. Ah, consegui. Eu falei, gente, que absurdo. Piada, hein, gente? P Sou totalmente contra esse tipo de piada. Deixa claro aqui. Eu vocês não pegaram eu ringo nessa piada. O que eu o que eu acho legal é a agilidade do humorista. Mas o Léo Lins, ele leva de boa essas piadas. Ah, você acha? Ele fez uma quando aconteceu isso, ele fez uma live para ler todas as piadas chamando ele de corno. Verdade, cara. Eu lembro disso. Ele lendo uma por uma. Eu acho isso maravil. Você já viu as lives do CO Zogro? Já, já alguns cortes, né? Acabo vendo corte, né, cara? É um crime por segundo. É um crime por segundo. É uma cocina. E é que não é ele, o pessoal que paga super chat. É para ter ofendido, não para zoar com o Cásios. Ah, e as piadas são pesadíssimas. Não, são no Brasil, infelizmente, hoje são consideradas crimes e é uma por segundo. Por isso que eu eu duvido que ele tenha se ofendido com piadas, porque se você assistir o programa dele, é o ABN que fala, né? É uma, é um, não é era seria legal. Só pô, não, não, não, não. Chamou minha mulher de [ __ ] não, eu gosto dos dois, eu espero que eles se resolvam. São duas pessoas que para mim são muito gente boa. Eu acho que é fake essa briga. Eu eu pensei nisso também. Eu acho que não, porque eu falei com ele, ele tava meio bravo. Ah, então, mas eu acho que não. Mas eu pensei a princípio, mas você irá voltar, vamos montar umas mesas, volta com o Rubão, a gente monta a mesa e fala sobre assuntos mais esses que faltaram aqui. Mas como você tá vindo pela primeira vez aqui é Clube da Luta, então tem todo um processo de fazer as três perguntas finais aqui. Primeira pergunta é sim, acho que você já respondeu, né? Mas qual foi o momento mais difícil da tua vida ou da tua carreira? Acho que foi dois dois momentos. Tu vi quando meu pai faleceu, né? O que eu já falei e outro também que foi aquele que eu falei: “Caramba, tô com 25 anos e deu tudo errado”. Aí você bateu um, imagina com 25 anos ser desesperado. Eu mal sabia. Então, mas pr pra nossa época o 25 anos era uma pessoa que já tinha que est casado com casa e com filho, não é? Na nossa época era isso. É, tipo, dei errado na vida. Dei errado na vida. É, era, é que mudou o padrão, mas na nossa época era assim. Tanta coisa que a gente sofreu à toa, né? É. E a segunda pergunta tem a ver com a primeira. Vamos morrer um dia? Tá sabendo disso? Sim. Perfeito. Esse vídeo vai ficar um bom tempo aí depois de nós. Manda um recado para 200 anos no futuro. Quais seriam suas últimas palavras, teu epitáf para tá na minha lápide. É, eu acho que eu colocaria algo como eh f como engenheiro. Tinha um cara que falou assim para colocar na lápide. Não falei que eu tava doente. É muito Eu acho que como engenheiro eu colocaria algo como fique tranquilo, pois está dentro da tolerância. Que que quer dizer isso? É, é que a gente fala, o pessoal fala constrói com uma tolerância para se der merda ainda dá isso. A gente, a gente sempre fala que engenharia não é, ela é como ciência exata, mas como profissão não é. Ela é sempre precisa, tá? Eu sempre tenho que ter um número e uma margem de erro, entendeu? Então essa margem de erro é a tolerância. Eu considero uma ponte e tem uma margem de erro. Isso eu não não exeo tem uma dimensão, então ele tem que ter, vamos supor, 10 cm aqui. Ele nunca, eu não faço ele para até 10 cm, eu faço para ele tá entre 9.9 e 10.1. É isso que eu garanto que ele vai estar dentro desse intervalo. É impossível você ser preciso. É isso. Isso. É na como eh eh a precisão não existe na engenharia como profissão. A precisão, perdão, a exatidão. A precisão existe. A exatidão não. Eu sou preciso. E tudo bem. Isso não ficar com medo disso. Não é, tem que ser assim, tá? Tem que ser assim. Eu nunca consigo ser exato. Eu tenho que ter uma tolerância. Eu talvez tenha falhado nisso, mas o que eu que eu quis é fazer tipo uma brincadeira do que a gente usa na engenharia com realmente a tolerância que eu acho que a gente tá precisando mais hoje, né? Pois é que todo mundo vai errar, todo mundo tem tem momento errado ruim da vida e a pessoa vê só uma fotografia, às vezes não vê o filme inteiro, né? Imagina que toda vez que você errar uma coisa no seu trabalho, você seja cancelado, demitido, tal. O o humorista, ele quando erra, ele tá trabalhando e ele vai errar. E o e o trabalho dele é experimentar, é testar. Se não der certo, ele vai de novo e tal. Então, todo mundo erra 10 vezes por dia, às vezes, do trabalho dele. Aí o humorista erra uma vez na vida, pronto, acabou a carreira dele. Então acho que as pessoas precisam, por isso que eu que eu que eu brinquei e falei: “Eh, fique tranquilo, tá dentro da tolerância”. Eu acho que a gente tem que est dentro da tolerância, né? É. E a terceira pergunta é: qual é a sua dúvida atual no que que você se pega pensando se dormir para você responder. Para eu responder. Para responder, né? Mas você tem resposta ou não? Não, eu não tenho. Eu não tenho. Mas se você que é criativo, uma coisa até que a gente abordou aqui agora a pouco sobre falando sobre Deus, como é que o infinito pode ser tolerável? Cara, eu não não entra na minha cabeça. Uma coisa que não tem fim, eu já falei aqui várias vezes, eu não consigo imaginar uma coisa que não tem fim e que não sei. Hã, tolerar no sentido de aceitar qualquer co porque qualquer coisa que for infinito, por mais legal, a coisa mais maravilhosa do mundo que você pensar, se for para sempre, vai ficar chato. Ah, sim, nesse sentido, sim. Você entendeu? Então, como é que a gente vai poder viver? Tem história que o Rodrigo Silva contou aqui, né, que tinha um astronauta, eh, que tá na lua em algum lugar e eles, ele recebe a notícia que o mundo inteiro foi destruído, não tem mais ninguém. Sim. E ele tem duas cápsulas lá, uma que dá a vida eterna e outra que ele morre na hora. E ele ele que que ele decide então? Morrer. Morrer. Só que ele toma a a cápsula errada. ele e ele vai passar a eternidade eh se arrependendo de ter tomado eh a cápsula errada. Então, mas nesse caso você tá eternidade sozinho. É, mas no caso que eu tava falando sobre Deus, né? Por mais que seja o paraíso, seja o melhor lugar do mundo, que eu imagino que seja, o céu, tem que ser, né? Né? Imagino que seja. Eh, mas tudo há infinito vai cansar. É chato. Você entendeu? Então isso é uma E se tiver várias fases, vários lugares para isso? Então é, é, eu tenho, só posso acreditar que é algo que a gente não possa entender hoje. Mas tem uma pessoa que entende muito disso, quem e que vai falar pra gente que é o Bigoda. Bigod um cara que no alto dos seus 20 anos, né, 20 anos. 20 anos. Já viveu muito. Já viveu muito. É muito, né? Tem um cabelo maravilhoso. Então fala com a gente o que é eternidade para você. A eternidade, eternidade para mim é, eu não sei, não sei. Eu tô sem resposta. Não, não, não existe isso. CR fala para ele que não existe isso aqui. Não existe. Não tem resposta. Deixa eu ver. Eu acho que é sei. Não sei. Toma, vai no seu tempo, cara. Tranquilo. Aí, tá pouco tempo aqui. É, é. A eternidade é fácil de compreender. Eu quero saber como é que ela vai ser tolerável por nós. É, é isso que eu quero saber. Como é que a eternidade vai ser tolerável? Que que você vai fazer? Que que que você vai inventar para fazer pro resto pela eternidade? Você tem a vida inteira. Agora é para sempre. Não é a vida inteira, é a eternidade. Que que você vai fazer durante a eternidade? Cara, eu comeria chocolate o dia inteiro. É um, eu acho legal isso porque é um cara simples. E é magro, desgraçado. É o pior. É magro. Eu comeria. Eu não pensou em mulher, não pensou em dinheiro. Penseu em chocolate. Op. Porque até se você puder pegar a Eline Mineiro, se ela eternidade Aline Mineiro vai ser, vai cansar. Você viu o cara agora que pegaram ele traindo? Você viu que esse cara que ele namora uma [ __ ] de uma gostosa? Não. Do jogo lá que filmaram ele lá. Não é um cara que ele namorou [ __ ] de uma gostosa corpo de Mas pegaram onde ele tra então? Aí tira a mulher dele pegou ele, tiraram foto, a mulher chegou e ele tava com ele, ele namorou uma mulher que é o nível de paniquete, o corpo de paniquete e ele tava atrindo essa mulher com [ __ ] de um dragão. Você não viu essa? Mas normalmente é assim, cara. O cara quanto mais quanto mais bonita é a mulher, mais feia é a que ele trai. Não. Aí o cara mandou um áudio. Eu vou achar isso aqui até só para ti, só para você ver a figura. O cara mandou áudio e falou assim: “Mas gente, mas você come picanha todo dia?” Todo dia, todo dia, todo dia. Quer meter um Essa é a mulher do cara. É razoável. Mostra aí na câmera. Não, não. Não pode mostrar não. Tá louco? Que isso? Você viu o Craç? Que isso? Essa é a mulher do cara. Você tem aquele? Essa é a amante. Não, não, não, não. Você tá me zoando. Você tá me zoando. Juro pr você. Você tá me zoando. Essa é amante. Ah, é nada. Não é. O cara tava com essa mulher, cara. Deve fazer um [ __ ] absurdo. É a única coisa can expicanha todo dia não deve cansar. Mas não dá, cara. Perdeu o sal. Perdeu o sal, rapaz. Não dá para entender. Essa é a novidade do dia. Essa aí. Pois é. Obrigado demais, Léo. Que agradeço. Bom, que bom que a gente ficou acertado de tudo. Fico feliz mesmo com isso. Não, mas cara, isso eu tinha certeza que ia rolar. Tinha certeza, porque muita gente fala bem de você. Ô garoto, agora é a hora que a gente vai ver se você tá pronto pro negócio. Que que você tem que falar agora? Ó, para provar que você chegou até o final, deixa uma pergunta do público, né, cara? Pô, não, mas só aquelas duas. Ah, deixa para outra vez. Vai. Para provar que você chegou até o final, escreve assim nos comentários. Mija um mija tudo. Você tá lendo o chatpt, não? Aqui é mesmo? Como que é? Então agora fala, né? Eu acho que a palavra tinha que ser Alina e mineiro, mas tudo bem. Vamos colocar. Coloca. Ai, cara, imagina a confusão que vai dar se aparecer. Não, mas vai ser engraçado. Então vai nessa, vai. O convidado tem razão aqui, cara. De. Pode colocar Aline. É isso. Eu ele que tá falando. Aline. Então escrevam Aline Mineiro nos comentários para provar que você chegou até o final. E aquele like lá no começo que não deu. É agora é a hora. Redes sociais é só escrever engenheiro Léo no no Google que vai aparecer meu Twitter, meu Instagram, meu YouTube. Aparece tudo. Acha tudo. Engenheiro Léo. Ach tudo. Fechou. Então é isso. É isso. Passou pela prova de fogo hoje. A primeira, hein? Se mijou tranquilo. Não, não, nada. Os caras são assim, né? Posso fazer uma uma perguntinha? Não, e ele vai chegar em casa falando: “Nossa, destruí, mandei bem”. Não mandou, cara. Foi horrível. Chegou tremendo hoje. Chegou. Não, tô passou bem. Você e o Homer aí, o Romer passou mais apuros, né? Tava mais nervoso. Eu posso fazer uma pergunta final que eu não sei se o RH fez para ele, porque o Vilela, que eu vi aqui, ele tem uma tradição de contratar operadores bifestinha. Eu não. Você não sabe disso? Não, não vi. É, é a primeira pergunta que devia ser feito para você. Mas o que é bifestinha? Ah, é a pessoa que com qualquer coisa se diverte. Pessoa que gosta de gosta de bagunça. Eu não gosto de tudo não. Gosta de bagunça, gosto de bagunça. Então já já o RH falhou hoje. Você não vai se dar bem. Então cara, a ideia era é exatos grilo. Fica para outra vez então fechou. Fiquem com Deus então. Beijo no cotovel. Tchau e que bom que vocês vieram. Valeu, valeu. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de exclusiva responsabilidade deles e não refletem necessariamente a posição do apresentador, da produção ou do canal. O conteúdo aqui exibido tem caráter informativo e opinativo, não sendo vinculado a qualquer compromisso com a veracidade ou exatidão das falas dos participantes. Caso você se sinta ofendido ou tenha qualquer questionamento sobre as declarações feitas neste vídeo, por favor, entre em contato conosco para esclarecimentos. Estamos abertos a avaliar e, se necessário, editar o conteúdo para garantir

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