ENTENDA POR QUE O “MAIS MÉDICOS” VIROU ALVO DOS EUA

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Imagine um programa de saúde pública para levar médicos a regiões remotas do Brasil, atendendo milhões de pessoas onde o estado não chega. Certamente seria um case de sucesso e uma boa vitrine para o país. Mas e se, por trás do discurso humanitário, mais da metade do dinheiro pago a esses profissionais fosse desviada para sustentar uma ditadura estrangeira? Foi isso que os Estados Unidos afirmaram ter acontecido com o programa Mais Médicos. A Casa Branca cancelou vistos de autoridades brasileiras envolvidas no programa, acusando-as de cumplicidade com trabalho forçado. Hoje você vai entender como funcionava o programa Mais Médicos e por aconteceu a sanção americana. Antes de continuarmos, compartilha este vídeo para que mais pessoas tenham acesso a essas informações. Para aumentar a divulgação, curta o vídeo e se inscreva no canal da Brasil Paralelo. Ative o sininho para não perder as próximas produções. [Música] No dia 14 de agosto de 2025, o governo dos Estados Unidos anunciou a revogação de vistos e a aplicação de restrições a autoridades brasileiras. Foram sancionados integrantes do Ministério da Saúde e ex-dirigentes da Organização Pan-Americana da Saúde e seus familiares por terem ligações com o programa Mais Médicos. Dois nomes já foram divulgados. Moart Júlio Tabosa Sales, atual secretário de atenção especializada à saúde do Ministério da Saúde e Alberto Cleiman, ex-assessor de relações internacionais da pasta e ex-diretor de relações externas da Organização Pan-Americana da Saúde. Clean ocupa atualmente o cargo de coordenador geral da COP 30, conferência climática que ocorrerá em novembro em Belém do Pará. A Brasil Paralelo já produziu um vídeo sobre os bastidores da COP 30. Explicamos o caos logístico e diplomático que o governo tenta contornar para conseguir realizar o evento no final do ano. Assista ao vídeo no canal da BP. O comunicado oficial foi feito pelo secretário de Estado, Marco Rúbio. Segundo Rúbio, esses dois nomes facilitaram o que ele chamou de exportação coercitiva de mão de obra cubana. Usando a Organização Pan-Americana da Saúde para contornar o Congresso Brasileiro, o programa petista enviou diretamente à Havana a maior parte dos recursos que deveriam ser pagos aos médicos. Em resposta, Mozart Sales, uma das pessoas que tiveram o visto barrado, comentou não concordar com a sanção. E o atual ministro da saúde, Alexandre Padilha, que também estava à frente da pasta na época, disse que o programa sobreviverá ao que ele chamou de ataques injustificáveis. Por outro lado, as sanções foram comemoradas por personalidades da oposição. O deputado Marcel Vanhatten agradeceu e disse que vinha há anos denunciando o que chamou de golpe. Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro também comemorou a restrição e disse que o Mais Médicos era um programa de importação de mão de obra escrava. Reforçando a mensagem de Eduardo, muitos internautas resgataram um vídeo antigo de seu pai, Jair Bolsonaro, entrevista concedida em 2013, época em que ele ainda era deputado, Bolsonaro já denunciava as condições do programa Mais Médicos. Um o grande doente nessa história não é o povo brasileiro, é a ilha de Fidel Castro ou Raul Castro, né? É a mesma coisa. Então o recurso basicamente vai ser a partir do ano que vem 1 bilhão por ano canalizado diretamente para Cuba. E uma pequena parte desse dinheiro é que virá para esses médicos aqui. Inclusive a própria secretária ou ministra da saúde lá de a ilha dos Castros, né, falou que eles continuam empregados e ganham seus salários. Só que ela não diz quanto é o sal o salário deles lá. O jornalista Guga Chakra chamou de hipocrisia a medida de Trump contra o Brasil. Segundo ele, Trump puniu o Brasil, mas não a Itália, país que também estaria se beneficiando da presença de médicos cubanos. A Jorgia Melone da Itália levou eh centenas de médicos cubanos no ano passado que estão lá na Calábria pro atendimento médico. George Meloni, que é da extrema direita italiana, primeira ministra da Itália, mas ali no caso isso está em andamento, mas a a Itália não foi punida e nem tende a ser eh por esse programa do dos Mais Méxicos, que mostra mais uma das várias hipocrisias eh do governo Trump, né, do no caso, que tá punindo o Brasil por uma coisa no passado, mas a a a Itália não. Internautas rebateram o argumento do jornalista informando que a Itália opera o programa de forma diferente e que o regime cubano se comprometeu excepcionalmente a não tocar no salário dos médicos. O presidente Lula também comentou a sanção contra responsáveis pelo Mais Médicos, dizendo que os Estados Unidos devem deixar Cuba em paz. Nós Mozar não fique preocupado com o visto dos Estados Unidos. O mundo é muito grande. O Brasil tem 8 milhões e meio de quilômet quad. Você tem lugar para andar no Brasil para caramba, cara. Não se importe. lugar bonito. E eu quero dizer pros companheiros cubanos que o fato deles caçar o mozá foi por causa de Cuba, que eles tinham ido a Cuba. Então é importante eles saberem que a nossa relação de Cuba é uma relação de respeito a um povo que tá sendo vítima de um bloqueio há 70 anos. Há 70 anos. Hoje estão passando necessidade, estão passando num bloqueio que não há nenhuma razão. Os Estados Unidos fez uma guerra, perdeu. Aceite que perdeu e deixa os cubanos viver em paz. Deixa os cubanos viver a sua vida. Não fique querendo mandar no mundo, ele não é imperador. Gente, ação contra as autoridades brasileiras ganhou os tabloides internacionais e diversos jornais repercutiram um caso. O Departamento de Estado Americano afirmou que a lista de pessoas afetadas deve aumentar nas próximas semanas. Segundo Washington, as sanções não questionam a necessidade do programa, mas o modelo de contratação adotado para os médicos cubanos. Antes de prosseguirmos, um pedido. Se estiver gostando do vídeo, deixe um like. Isso sinaliza para nós que você assistiu até aqui e que podemos seguir produzindo mais conteúdos neste formato. O Mais Médicos foi criado em 2013 durante o governo Dilma Roussef com o objetivo declarado de suprir a carência de médicos no interior do Brasil e nas periferias de grandes cidades. Ama mais Médicos. Assim é essa compreensão profunda de que o fim da miséria é apenas um começo. Nós sabemos que devemos atender a todos os brasileiros, mas devemos ter um compromisso sobretudo com as populações mais pobres e mais fragilizadas do nosso país. E sabemos também, é bom que se diga isso e se reafirme, como é entranhada e resistente à desigualdade no acesso ao serviço de saúde, entranhada e resistente. Por isso, é preciso atacá-la com muita energia e absoluta prioridade. E é isso que faz e que exige a determinação e o compromisso, que é o que caracterizam mais médicos. Ao longo de 5 anos, mais de 20.000 médicos cubanos participaram do programa, representando mais de 60% do contingente do Mais Médicos. Até 90% dos salários desses profissionais eram confiscados pelo governo cubano, de acordo com a ONK Prisoners Defenders, que advoga pelos direitos humanos em Cuba. Além disso, havia controle de movimentos e retenção de documentos. Essas condições foram citadas por Washington como características de trabalho forçado e que dezenas de médicos confirmaram essas práticas, né? O programa Mais Médicos, a gente tratou já na época aqui na Band desse programa, ele sempre foi uma parceria do Estado brasileiro com o Estado cubano, basicamente para financiar o Estado cubano, financiar a ditadura cubana. Eu me lembro que a gente dizia, né, a ditadura sai caro, tem um aparato repressivo enorme em Cuba. Então, Cuba fazia uma espécie de aluguel, uma terceirização de mão de obra, né? O estado cubano tem uma empresa especializada, empresa obviamente ligada ao estado cubano, especializada em exportação de serviços na área de saúde. Na verdade, é um aluguel de mão de obra. Nós chegamos a ter aqui no Brasil mais de 8.000 médicos cubanos trabalhando. No total transitaram mais de 11.000 médicos cubanos pelo pelo Brasil. Eles ganhavam no que o estado brasileiro pagava a OPAS, que é uma organização de saúde internacional, algo em torno de R$ 10.000. O médico cubano ganhava algo em torno de R$ 3.000. O restante iria para basicamente pro estado cubano, uma parte pra família em cum então o médico não podia trazer a família exatamente para que não tivesse aí a tentação de pedir asilo ou de emigrar, enfim, de de literalmente fugir da ditadura cubana. Então era era quase como uma espécie de chantagem, uma prisão, como é o caso dos cubanos não têm liberdade para para sair de Cuba, não é? E o Brasil fez, na verdade, uma é inominável isso que o país fez durante tanto tempo. Com Jair Bolsonaro eleito em 2018, o Brasil exigiu o pagamento direto aos médicos cubanos, aprovação no exame revalida e maior autonomia profissional. Após as exigências, Cuba se retirou do programa. O programa foi reformulado e passou a se chamar Médicos pelo Brasil, priorizando médicos brasileiros e exigindo registro ativo no Conselho Regional de Medicina. O que vimos até aqui é apenas uma pequena parte dessa história. Se você quer entender as origens, promessas e os horrores vividos sob regimes socialistas, assista ao documentário original História do Comunismo, uma produção exclusiva da Brasil paralelo. Viajamos por 10 países, entrevistamos as maiores autoridades sobre o tema e reunimos o que nunca foi mostrado na TV brasileira. Do marxismo de Marx, a revolução de mal na China. Da cortina de ferro à ilha de Cuba. Você vai entender o que existe por trás das promessas de igualdade e os custos reais desse experimento histórico. Torne-se o membro da Brasil Paralelo e assista ao documentário História do Comunismo em nosso streaming. Toque no link na descrição para conhecer nossos planos e mergulhe neste oceano de conhecimento hoje mesmo. Мо. [Música] เฮ

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