ESCOLA AUSTRÍACA: COMO APLICAR NO DIA A DIA COM EXEMPLOS REAIS | BRUNO MUSA

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noite. Obrigado aí pela pela recepção, obrigado pelo convite, a confiança. Acho que é extremamente importante esses esses debates, né, cara? ainda mais no momento que o Brasil tá vivendo, tá vivendo hoje. Eh, eu eu quero trazer aqui eh sair um pouco do abstrato e trazer o nome bonito que ele deu ali, o o crescimento do Estado e sufocar as liberdades individuais, tentar trazer algo mais palatável pro nosso dia a dia, né? Eh, o nome é muito bonito, ah, escola austríaca, ah, o estado a isso e aquilo, mas e daí, né? e as nossas vidas como é que são afetadas. Então, eu acho que eu tento, eu quero tentar trazer isso e concordem ou discordem, o importante é nós trazermos a reflexão, né, que hoje no Brasil tá praticamente proibido pensar, né? Então eu acho que em ambientes privados, que justamente eu criei esse ambiente liberdades sem fronteiras, que é que a gente debate diariamente, depois eu explico para vocês, é justamente isso, trazer um debate onde a gente possa refletir, concordar, discordar, pouco importa, mas que a gente vá atrás de dados para concordar ou discordar, né? E e aí é é trazer um pouco desse do dia a dia, tanto da parte da moralidade, mas principalmente aqui da parte da parte econômica. Eu falo um pouco da moralidade, porque eu tava discutindo com o Andrei hoje vindo no carro para cá, a hora que ele me pegou no aeroporto, que tem muita gente que por se considerar ou por ser ou conhecer alguém ou se considerar libertário, acredita que isso passa por não ser conservador. E eu discordo totalmente disso e tem grandes autores, grandes pessoas vivas hoje dizendo ao contrário que são libertários e são conservadores. E é o meu caso. A gente só não acredita, depois a gente pode aprofundar nisso, a gente só não acredita, eu só não acredito que a pauta de costumes deva ser monopolizada por burocratas de turno que não me conhecem. Ou seja, eh, a gente tava até debatendo isso, ah, aborto, ah, drogas, eu sou contra droga, eu nunca usei droga, eu não gosto, mas não sou eu que tenho que ditar se você vai usar ou não. Se eu não te conheço, por que que eu vou ditar? Quem sou eu para ditar sobre você? Então, acho que o debate é mais em ambientes privados. Então, se a gente tem esse ambiente privado, a gente determina as regras nesse local. E não um burocrata centralizado lá em Brasília que não nos conhece. A grande pauta é essa. Mas muita gente confunde. Claro que há libertários não conservadores, mas uma coisa não elimina a outra. Esse é o grande ponto da da moralidade, da presença do Estado na em nossas vidas. de novo. Eu sei que isso é um amplo debate da pra gente passar a noite e para mim eu não tenho hora, então tô com prazer aqui. Se vocês quiserem quanto quiserem, para mim é é um é um prazer falar sobre isso. Eh, então eu queria trazer isso tem muito a ver com a parte do estado. Talvez eu traga alguns gráficos aqui que quando eu fui puxando e refletindo sobre o tema, eu nunca tinha visto. E e eu acho que o importante é a gente a hora que fori embora, tá com uma sementinha pensada nisso aqui falando, pô, faz sentido ou não faz sentido? Se nós olharmos aqui esse gráfico, ele representa basicamente o tamanho do estado frente ao tudo que os pa esses países produzem, tá? Eh, e eu peguei alguns principais países porque não vai fugir muito a média, mas é interessante nós olharmos que eh isso aqui é praticamente pós pós revolução industrial, né? 1860, 1870, que a gente vê um certo crescimento. Mas nesse nesse meio tempo, até digamos a metade do século XX ali, 1950, a gente consegue ver que grande parte dos gastos públicos, ou seja, do tamanho do Estado frente ao PIB de cada país, representava ali 10, 5, 10, 15% do do de tudo que um país produz. 15 quando muito, né? você tinha idas e vindas aqui, mas isso aqui tomou, começou a tomar uma proporção de crescimento assustador eh na segunda metade do século passado, a partir de 1950, quando começou ali o o estado de bem-estar social, eh, olha, tudo você tem direito a tudo, nós temos direito a bens materiais, ou seja, eh, coisas que nós no lado no campo libertário não acreditamos. Eu acho que ninguém tem direito a bens materiais. Uma vez que para você ter direito a bens materiais, alguém tem que trabalhar para que você tenha teus bens materiais. Você tem direito ao que a gente tava falando, que são direitos naturais, a vida, a liberdade e a propriedade. Agora, ah, eu tenho direito a ter um carro. Eu tenho direito. Como? Por quê? Eu não quero trabalhar por você, para você ter teu carro. Faça você, porque eu faço por mim. E isso, a economia roda dessa maneira. Então, quando a gente começa a ver esse crescimento do Estado, a gente começa a ver que diferente do que grande parte da esquerda prega que a economia é um jogo de soma zero, ou seja, que para um ficar rico, o outro tem que ficar pobre, o que o desenvolvimento do mundo já mostra que não é uma verdade. Nesse caso, sim. Quando o estado cresce, ele tira fôlego da das instituições privadas, porque ele é financiado pelos pagadores de imposto, não tem outro jeito, né? eh ou ou ele se financia também através da inflação que a gente acaba pagando pela nossa pelo nosso poder de compra que vai sendo eh vai sendo dizimado. Então, quando o estado vai crescendo, a gente vai vendo que o tamanho das nossas liberdades, e aqui eu não tô falando só liberdade de expressão, não, tô falando liberdade de capital. Você precisa financiar esse estado gigantesco aqui. Para isso, eles cobram mais impostos. Mais impostos é menos dinheiro no teu bolso ou nas nossas empresas. para nós reinvestirmos na atividade. Então, eles estão tirando de maneira forçada um capital do teu caixa para financiar todo esse crescimento. E a questão é para que foi esse crescimento? Será que ele faz sentido tudo isso? Ou seja, o maior estado do mundo hoje, eu não sei se alguém sabe aqui, o maior estado do mundo frente ao PIB hoje é a França. Tamanho do estado da França é de 60%. Tudo que um francês produz, 60% vai pro estado. Tanto é que eu não sei se vocês viram, eu fiz um vídeo a respeito disso, que o primeiro ministro agora eh ele tá falando que vai fazer um corte de 44 bilhões e lá sabe que quando vai cortar alguma coisa, francês coloca tudo em fogo na rua, né? quebra loja, enfim, é um estado que a gente vê por aqui, né? Não é uma crítica geral, é que as gerações que nasceram nessa época já nasceram ensinadas a isso. Então, quando alguém fala que vai retirar, o cara olha e fala: “Pera aí, como é que eu vou viver com isso?”, né? Então, a França é 60%, e a gente vê o Brasil aqui que tem um tamanho de praticamente 46% do PIB. Tudo que a gente produz 46% não é pra gente, é pros outros. E os outros é um grupinho de burocratas, porque a narrativa adora dizer, né? Não, eh, o estado somos nós. Nós quem? Acho que meia dúzia que controla lá e que toma grande parte daquilo que nós produzimos, né? Então a gente vê, por exemplo, o México, país par é praticamente metade da França e significativamente menos do que o Brasil, um estado do tamanho mais ou menos de 30% do PIB, o que também já era muito frente ali o que a gente vinha na segunda aqui no no principalmente pós Segunda Guerra, né? Eh, e aí a gente vai ver que o que aconteceu com esses estados crescentes, com esse tamanho do estado, não significa que ele passou a gastar mais em cada uma das funções que ele exercia. Significa que ele foi cada vez mais abocanhando novas funções que antes as entidades privadas faziam. Então, quando a gente olha, por exemplo, aqui nessa época, eh, você tinha muito mais sindicatos privados, associações de mutuários, associações de vizinhos, todas as associações, naquilo que eu te falei hoje no carro, que num ambiente mais reduzido você consegue resolver os problemas de uma maneira muito melhor do que centralizando lá em Brasília, porque eu tava explicando para ele, eu falei: “Eu moro num condomínio de nove casas”. Então, quem determina as regras daquela daquele condomínio, daquela convivência, somos nós, os nove moradores. Eu acho que num ambiente político seria muito mais fácil se a gente reduzisse as nossas funções políticas em tamanhos bem menores. Eu quero votar no cara que cai no mesmo buraco que eu nessa rua e que esse cara seja uma empresa privada, eu prefiro. Afinal de contas, nós já privatizamos tudo. Eu moro num condomínio de casa, onde a a rede de segurança, para vocês, graças a Deus, para vocês pode parecer estranho isso, mas lá a gente precisa dessa fortaleza, né? Então são muros que quem faz é a empresa privada. A a coisa elétrica é uma empresa privada, a segurança do condomínio, uma empresa privada. A segurança da rua, uma empresa privada. Ou seja, então tudo isso já tá privatizado no nosso ambiente privado. Só que mesmo assim nós somos forçados a pagar para financiar esse tipo de coisa. quando eles dizem que vão dar segurança pra gente. Então, é tudo uma grande narrativa falaciosa em que quando ele foi crescendo e assumindo as funções que antes nós no nosso ambiente privado resolvíamos as situações, as pessoas que foram nascendo nesse ambiente já não conseguem enxergar que há uma outra solução. Então, quando eu trago o debate e falo assim: “Ah, eu acho que saúde e educação deveriam ser privatizadas.” Todo mundo: “Ah, mas você não pensa no pobre?” Porque teus filhos vão na escola privada e teus filhos têm saúde privada. Falam: “Não, é justamente ao contrário. Eu poderia continuar no meu comodismo da minha vida e continuar pagando a escola privada pros meus filhos e a educação privada pros meus e a saúde privada pros meus filhos. Eu tô falando justamente porque eu acredito que o modelo é melhor para quem hoje não tem condição de pagar uma privada num modelo aberto, ele teria condição, porque não caberia ao estado fazer a gestão de sei lá quantas escolas, sei lá quantos hospitais para entregar a precariedade do serviço que eles entregam. Então é justamente pensando na classe mais pobre que não consegue pagar. E aí as pessoas olham e fala: “Não, você tá maluco?” Eu falo: “Posso falar a minha ideia pelo menos ou as nossas ideias? Posso colocar na mesa?” Não, não, não. Você é um maluco. Então você não quer escutar uma ideia nova. Por quê? Porque grande parte hoje viva nasceu nesse entorno onde o Estado tomou para si todas as funções que antes os seres humanos faziam no ambiente privado e convenhamos com muito mais eficiência. Então o que eu quero dizer é que nós estamos hoje num tempo que pela época, a partir de 1950, praticamente todo mundo que tá vivo hoje nasceu num ambiente regulado por estados grandes ou estados crescentes. Então, retirar isso do dia paraa noite ou na mentalidade das pessoas requer um trabalho árduo e um trabalho de mostrar ideias. Que repito o que eu falei no começo, você pode discordar, mas discorde ouvindo um outro lado, pelo menos não achando que apenas o único cara lá em Brasília que jamais perguntou teu nome, se você chegar lá para bater na porta dele, ele vai te dar uma portada na cara. Ele não quer saber quem é você, não quer saber dos teus interesses, mas quando ele tem um microfone na mão, ele vai lá e fala que é pro seu bem. Como assim pro meu bem? Se quando eu fui lá, você bateu com a porta na minha cara e não quer saber meu nome? Quem é você para saber o que é o meu bem? Ou o bem é bem geral, bem de todo mundo? Eu não acredito nisso. O bem para você não necessariamente é bem para mim. E tá tudo bem, que assim seja, né? Então, acho que nós crescemos nesse ambiente onde essa desconstrução da ideia estatal, ela começa a vir, que é onde reside a minha a minha a minha o meu otimismo nesse momento, que é pela tecnologia. As pessoas estão percebendo que um cartório não é necessário na tua vida. As pessoas estão percebendo que um burocrata para dar um carimbo no papel e você pagar um imposto gigantesco não muda nada na tua vida. Eu prefiro fazer um contrato privado com você que é mais barato, mais rápido e mais eficiente. E a tecnologia tá permitindo isso. Então acho que é um trabalho, trabalho árduo de tempo. Se nós olharmos aqui, é o mesmo gráfico anterior, o Brasil, só para vocês verem a perspectiva, que é mais ou menos esses 46% do PIB, que é o tamanho do do estado no Brasil. Então é aquela conta básica que a gente trabalha 5 anos para bancar os burocratas, bancar 50 assessores, um para amarrar o sapato, outro para colocar o chapéu, outro para fazer tudo aquilo, né? Eh, e se a gente questionar, eles nos calam. Então, não questione também. Você financia, você banca, mas você não pode questionar. Se questionar é contra a democracia e a favor do ódio, então eu te calo pelo seu bem. Pelo seu bem, porque eu quero o seu bem, né? Eh, mais um gráfico aqui interessante que é o gasto de saúde dos estados frente tudo frente ao PIB, tá? A gente vê também o mesmo crescimento exponencial a partir da segunda metade do século XX, onde eles foram crescendo de forma brutal. Veja que isso aqui significa os países mais ricos, né? Mais ricos hoje em dia também, né? Porque a Nova Zelândia quase quebrou nos anos 80. A gente vê a Suécia passando por cortes de gastos severos do estado de bem-estar social, todos agora embicando para baixo. Mas o Brasil ficou aqui embaixo também na parte de aumento de gastos. Se nós olharmos aqui, tem um dado, segundo o próprio BGE, que que me pareceu assustador quando eu fui atrás desse. Quanto vocês acham que custa um aluno no ensino fundamental, dados do IBGE, tá? Ou seja, não sou eu falando, tá lá no site do IBGE. Eh, quanto custa um aluno no ensino fundamental no Brasil em dólares por ano, por mês? Tanto faz? Entendeu a ideia? Ou seja, o ensino fundamental, uma criança, um adolescente, quanto custa por ano pro estado para ele estudar numa escola pública? Sei que é muito marcado no privado, né? Quer dar um número? R$ 20.000 R ano por ano? 300 por mês. R$ 300 dólares. Ah, 300. Segundo o IBGE, são $500 por ano. Então, faz a conta. Se dá R$ 30.000, você divide por 12, vai dar R$ 2700 por mês. Quanto custa a melhor escola privada de Joinville? Quanto? se o dobro, o dobro do que seria o gasto num público, que com certeza a essa escola que vocês estão citando tem, sei lá, 5, se 10 vezes mais eficiência do que uma escola pública. Mas a mais barata que já é mais eficiente que a escola pública, né? Só uns 1500. Esse é o meu grande ponto. Se você, por exemplo, não tivesse um MEC completamente rígido, doutrinando as escolas, porque a escola privada ela também é pública, porque ela tem que seguir um currículo público, se não tivesse todas as regras que enrijeessem a entrada de criação de escolas, eh, abertura de novas escolas, novas universidades, que é um trabalho gigantesco, você teria provavelmente mais entrantes no mercado e da mesma forma que você tem, sei lá, roupa para mais rico e para mais pobre, restaurante para mais rico e para mais pobre, carro para mais rico e para mais pobre, você teria um ensino também, porque o ser humano supriria aquela demanda. Pensa que o ser humano, enquanto livre, a capacidade criativa empreendedora do ser humano tende ao infinito. Basta olhar o que nós temos à nossa volta. Estão gravando aqui, eu posto no meu canal do YouTube, um cara no Japão pode assistir esse nosso vídeo aqui de Joinville, né? se tivesse fazendo ao vivo, o cara podia estar lá no Japão, na Austrália agora, que já é de manhã, assistindo a gente também. Então tudo isso foi criado não pelo estado, mas apesar do estado pisar no nosso cangote o dia inteiro. E esse é o grande ponto. Novas escolas, novas universidades com mercado aberto satisfariam a demanda desse consumidor e o consumidor teria mais dinheiro no teu bolso, porque ele não tem que pagar quantidade de impostos absurdos para sustentar essa máquina gigantesca aqui. Você não teria que trabalhar 5 meses do ano para sustentar isso aqui. O dinheiro estaria mais no teu bolso, o dinheiro estaria nas tuas empresas e você investindo como você quisesse. Quem te disse que porque o cara tá lá, ou seja, conquistou estar lá em um cargo em Brasília, esse cara conhece mais do que as pessoas. A gente tava falando aqui, eu não sabia que a tupia era daqui. A ministra de igualdade que estudou ciências sociais, virou conselheira de uma empresa de capital aberto de metalurgia. Tupi. Só porque ela chegou lá, você considera que ela conhece o mercado de metalurgia. Eu que nas minhas andanças comecei a a conhecer uma série de políticos, tem gente que não tem a menor ideia o que é política liberal, libertária, o que é a escola austríaca, o que é a escola clássica de economia. Não tem a menor ideia, mas tá lá ditando regra. Tem uma série de gente da direita lá pautando uma série de leis a favor do intervencionismo. Aí você vai falar com ele, mas se Ah, essa tese eu não sabia. Ou seja, dos 513 deputados, se não me engano, por volta de 60 a 70% foi eleito pelo coeficiente eleitoral e não pelo voto direto. Mas a gente tem uma ideia préconcebida que porque o cara está lá, ele conhece tudo. O Lula tentou ir placar o Guidumã, pegar na Vale quantas vezes. O F João Fucunaga, João Fucunaga, presidente da Previ tem sob gestão 270 bilhões e o cargo dele histórico, ele é escriturário do Banco do Brasil e militante do PT. Não tô falando que tem alguma coisa contra, mas ele não é gestor de patrimônio e ele faz a gestão de R$ 270 bilhões de reais de velhinhos reposentados, que já tem um desconto mais ou menos de 10, 20% no seu contra-cheque para pagar o roubo bilionário que teve da Lava-Jato. Colocaram o mesmo cara de novo lá. Mas a gente tem uma ideia pré-concebida, não, porque ele tá lá, ele faz a gestão boa. Eu quero que o estado faça a gestão dos meus investimentos, teus investimentos, da tua saúde, da tua poupança. É isso. Nós nascemos nessa geração que nos ensinaram isso. E o meu grande ponto é, vamos refletir se faz sentido isso. Por que que você quer que o fulaninho que nunca te viu faça gestão e cuide da tua aposentadoria? Por que você não faz isso? Dá trabalho, né? dá trabalho, mas você tá entregando a chave do cofre da tua vida, do teu futuro para eles, a tua aposentadoria. Eu confesso que eu não vejo muito sentido. Então, quando a gente vê, voltamos aqui onde a gente tava no gasto e de educação, né? Eh, falamos de saúde no caso de educação, por isso que eu trouxe o dado do IBGE para vocês. Ah, falamos $5500. Quanto custa na universidade o custo do universitário no Brasil em uma faculdade pública? Segundo IBGE, hein? 40.000. O quê? Real, dólar. 14.700 00 por ano. Isso dá R$ 7 R$ 8.000 por mês. Eu dou aula na Link, né? Dava até o meio do ano. Eu tenho participação lá. E não sei se vocês conhecem a Link. A Link hoje é a faculdade mais cara do Brasil. Custa R$ 12.000 R$ 1000 por mês. Um um aluno no ensino público para estudar numa sala completamente caindo, sem ar condicionado, sem absolutamente nada, com muro pichadado, com só militância. Eh, e se o cara quiser fazer militância no ambiente privado, tá tudo bem para mim. Eu cada um faz o que quer. Agora, com aluno, seja do lado A ou do lado B, tá? de qualquer lado, onde você ensina tudo menos uma determinada matéria, me parece estranho custar R$ 7, R$ 8.000 por mês para você criar pessoas que saem pro mercado de trabalho e não tem as qualificações que o mercado de trabalho exige hoje em dia. Quem contrata aqui sabe, a gente tem uma dificuldade imensa para cri para contratar. Nos últimos anos você viu o bom do diploma. Então todo mundo passa a ter diploma, porque o importante era vamos construir universidade com dinheiro desviado e falar que todo mundo tem diploma. Você vai contratar uma pessoa, ah, mas eu sou, tenho diploma de de administração, aconteceu com a gente. Aí fomos fazer um teste, eh, a pessoa não sabe escrever português. Aí a gente falou: “Putz, desculpa, tem um problema aqui, pô, mas eu sou graduado, eu tenho que ganhar X. Cabeça marxista. Eles acham que você tem que pagar pela hora trabalhada só. Não é? Tá bom. Mas o que você entrega de produtividade? Veja, o discurso pode ser duro, mas a mentalidade de eu vou pagar por hora trabalhada, ela não funciona na vida real, né? A gente vai falar no final disso, mas assim, se você produz essa cadeira e trabalha 48 horas seguidas sem dormir, sem comer, e ninguém quer sentar na cadeira, ela vale zero. Ah, mas eu trabalhei 48 horas, eu não comi, tá bom, mas ninguém comprou a cadeira. Ah, então me dá um subsídio. Subsidia aí minha cadeira. Acontece muito na na com artista a gente vê hoje em dia, pô, cara, produz uma música, o show tá vazio, não, ninguém quer. Tá bom, então vamos subsidiar. Será que parou para pensar que se ninguém vai no show é por algum motivo qualquer? Assim como se você abre uma loja e ninguém compra, tal, talvez vocês não estejam oferecendo o produto, o serviço adequado para que tenha uma correspondente demanda. Eu acho que é são reflexões importantes que a gente que a gente tem que ter. Mas aqui o que eu quero trazer é que o estado veio crescendo da mesma maneira e tomando conta de mais uma função que antes também era executada no ambiente privado e tudo isso custa pra gente. E lembre-se, o estado ele tem o monopólio da violência. Convenhamos, eu já fiz esse teste algumas vezes, sai na rua e pergunta: “Você paga imposto porque você quer ter algum retorno porque você tem medo de ser preso. Todo mundo paga porque tem medo de ser preso, cara. Ou CPF cancelado ou o que quer que seja. A gente sabe isso no nosso fundo, mas é difícil verbalizar porque não é o que nos ensinaram. E muitas vezes não é por maldade. Você nem pensa: “Não é assim, eu tenho que pagar, é assim e tá tudo bem”. A gente vai porque a gente tem que tocar nossa vida, mas talvez chegar a hora da gente botar um freio, porque tá insustentável esse tipo de coisa. Trabalhar pros outros nesse nível tá cada vez mais insustentável, né? Eh, então veja que o Brasil gasta na média mais ou menos o mesmo do que os países da OCDE em educação frente ao PIB. A questão aqui não é, veja, aqui no Brasil tá mais ou menos 5, 6% do PIB, é mais ou menos, olha a queda que a gente viu, por exemplo, da Noruega, todos os países agora derrubando o custo, porque o estado de bem-estar social simplesmente precisa ser financiado e chegou praticamente numa curva de láfero. Você continua subindo imposto, chega uma hora que ela, a tua arrecadação cai, mesmo você subindo alíqua, tá? Não dá mais. as pessoas ficam estranguladas, vão para outro lugar, foge. Você, vocês devem ter visto, a Noruega teve no ano 2023 a maior fuga de milionários deles dos últimos anos, por conta de impostos, de patrimônio, etc e tal. Então, eh, no Brasil a questão é é mais do mesmo, não é falta de dinheiro, é a malocação dos recursos. E é isso que o estado entrega. Me parece até um pouco ingênuo da nossa parte a gente achar que eles vão entregar alguma coisa extremamente eficiente. Eu morei alguns anos na Europa e a última vez foi de 2018 a 2020. E aí eu fui conhecer da parte do meu mercado e eu rodei ali 21 países frequentando family offices e gestoras. Você vai em cada um dos países, todo mundo tem problemas. Eles reclamam: “Ah, mas o problema da Suíça é muito menor do que do Brasil, de fato.” Mas eles também questionam: será que poderia ser melhor? Por que que será que na Suíça já teve referendo sobre privatizar, sobre eh transformar a saúde que é quase integral privada em pública de novo? E nos referendos, acho que foram três referendos, nenhum deles ganhou para voltar a ser público. E um cara na Suíça uma vez me comentou, ele falou: “Pô, vocês acham que empreender no Brasil é difícil com tudo que vocês têm”, corrupção, altos custos, burocracia. Vem empreender na Suíça que tem tudo pronto. Empreender solucionar problemas. Lá tem tudo pronto, aqui não. Então a gente é uma faca de dois gumes. A gente sempre tem os dois problemas. Mas aqui não é um problema de falta de dinheiro, é a má locação, porque a gente entrega na mão de terceiros para entregar esse tipo de serviço. Alguém em san consciência acha que se você tivesse uma escola, uma faculdade, e você entregasse o serviço que uma educação pública entrega, a gente sobreviveria como empreendedor? Será que você entregasse um hospital daquele jeito que entrega? Talvez aqui vocês sejam privilegiados, tá? Santa Catarina, eu acho que é hoje, sei lá, uma ilha no meio do Brasil. Mas pega a realidade brasileira como um todo. Se você é dono de um hospital e entrega o serviço que o serviço público de saúde entrega, você sobreviveria como como empreendedor? Acho muito difícil. Ou uma escola, você vai querer colocar teu filho lá, se tiver opção de colocar em outro lugar. Pode ter uma escola pontual ou outra aqui, mas pega no geral a situação. Acho que não. Tanto é que cada vez mais em Europa, Estados Unidos, quem tem condição tá colocando escola privada também, né? Claro, é muito melhor do que o Brasil, mas mesmo assim você começa a questionar esse tipo de coisa. Veja, a gente gasta mais ou menos essa mesma média aqui do que o restante dos países. E segundo o BGE também, tá? Dado de 2025, três em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais. Isso é 30% da população. 30% da população é analfabeto funcional. Eu fui atrás de entender o que que é analfabeto funcional. É que não consegue interpretar duas linhas. Como é que você vai dar emprego? Você dá emprego. Como é que esse cara vai produzir se ele não consegue interpretar duas linhas? Pensa numa era de inteligência artificial. Que que esse cara vai produzir? Como é que ele vai conseguir e você vai conseguir desmamar ele desse estado gigantesco que ele depende de uma vida inteira e foi ensinado a isso. Depende dos outros. Eu tô aqui, eu sou o papai estado, eu tô aqui para te ajudar, eu tô aqui para tirar tudo. Só que quem financia é todo mundo. Ou seja, é, o Brasil tá estagnado. Você começar a olhar o ranking no PISA, o Brasil tá estagnado nos números, no resultado de matemática, ciências e português. Tá estagnado há anos. E aqui a gente começa a entrar também no no nosso problema, num problema gigantesco. O nosso orçamento ele é completamente rígido. A gente tem até que horas aqui? Tem às 8 e depois meia hora dele. Tá. Então vou passar aqui. A gente tem um orçamento completamente rígido. Eu vou passar eh isso aqui tá um pouquinho mais na frente num gráfico que eu vou jogar para vocês. Daqui a pouco fica mais fácil de falar lá. Eh, veja que o crescimento exponencial que a Suécia teve, que quase quebrou nos anos 80 e como ela vem regredindo já esse tamanho. A França agora que eu falei dos gastos que eu fui fui analisar da onde vem esses cortes também é mais ou menos ali também porque tem muito alta de impostos. Você querem cortar 44 bi, mas desse 44 bi um percentual importante é subir no imposto. Então cortar naquelas, né? Eh, vamos entrar no no Brasil agora para pra gente começar de esmiuçar um pouco do nosso problema. Vamos lá. O estado de bem-estar social custa por volta de 400 bilhões no Brasil. Só Bolsa Família custa 170 B. Benefício de prestação continuada que não para de crescer, mais 118 B. Ou seja, são R 400 bilhões de reais que a gente tem que sustentar. onde isso aqui foi criado numa anomalia muito grande. A porta de entrada é gigantesca e a porta de saída é pequenininha. Para mim é estratégico entre todo mundo. Nós temos 50 56 milhões de brasileiros hoje vivendo do Bolsa Família. 56 milhões numa população de 213 milhões. Não é possível que alguém achea isso normal. Quanto dá? Mais ou menos 25%. É qu 24 23 1/4 da população brasileira vivendo de bolsa, vivendo de bolsa é insustentável. Então você tem, claro que você tem aqueles autônomos que trabalham também junto com o bolsa, mas aí você tem pega 56 milhões de brasileiros que vivem, que recebem um auxílio. Você pega eh 12 milhões de aposentados, você vai para 56 com 12, vai para 68. Você pega 12 milhões de funcionários públicos, você vai para 80 milhões, você pega 50 milhões de crianças, você vai ver quantas pessoas de fato eh trabalham para para sustentar toda essa máquina. você, a pirâmide é completamente invertida, não funciona. Ainda mais, a gente tá falando que 95% da população é classe C e dentro dessa população, então o o aumenta ainda mais aí quem tá dentro do bolso da família, quem tá no benefício continual e tal. Sobrou o quê pr para pro mercado de trabalho? Se você pega formal, mercado de trabalho formal, hoje são mais ou menos 50 milhões de pessoas. É isso aí. Isso aqui nós temos uma região de plano de emprego, só que forma hã você tem uma dificuldade tremenda em contratar mundial. É, mas isso tá isso tá geral, tá? Em São Paulo também, mas em São Paulo tá porque grande parte não quer trabalhar com carteira assinada porque tá recebendo, tá recebendo bolsa. Eu falo abertamente. Falo abertamente. Eu fui esses dias e achar uma pessoa, tentar uma pessoa para para fazer o trabalho do do deck da piscina lá de casa. Cara, foi um trabalho árduo. Ele falou: “Agenda eu tenho, não tenho mão de obra”. Porque aí ele fala assim: “Bom, tem gente que quer trabalhar pontualmente, só que esse cara, ele foi ensinado também que no Brasil se judicializa tudo. Então, eu te contrato aqui hoje e amanhã eu te boto no pau e ganho falando que você não me pagou os vínculos trabalhistas e etc e tal”. anha que nós vivemos, o país da judicialização, para sustentar isso tudo aqui. E o crescimento do benefício de prestação continuada, ele foi gigantesco nesse governo atual, que é justamente isso, populismo na veia, nãoé? Eh, e eu não sei se vocês sabem como foi feito, falo rapidamente aqui, a gente tinha a regra do teto de gastos elaborada no governo Temer. Vocês sabem como funcionava ou não? Eh, o governo só podia gastar no ano seguinte o que ele gastou no ano anterior, corrigido pela inflação, antes do governo aprovar, desse governo atual aprovar o novo arcabolso fiscal, que matematicamente ele sempre foi inexequível. Eh, isso a gente falou, tem vídeos gravados lá no canal muito tempo que matematicamente ele não se sustenta e agora veio a pública e falaram que não se sustenta mesmo. Que que eles fizeram? Eles criaram aquilo que ficou conhecido como PEC do estouro. A PEC do estouro foi no primeiro mês desse desse governo. Eles autorizaram gastos de 200 bilhões. Que que eles fizeram com esses gastos? Eles criaram fundos. O governo pega o dinheiro público do orçamento, abastece esses fundos e esse dinheiro dos fundos vai para pagar os benefícios. Por que isso? Porque quando eles criaram a regra do novo arcabolso fiscal, matando o teto de gastos, significava o seguinte: agora com o novo arcabolso fiscal, eles não podem gastar no ano seguinte, mais do que o ano passado, corrigido pela inflação, mais 2,5%. Então as despesas sempre vão crescer acima da inflação. É o cachorro correndo atrás do rabo sempre. Só que o que que acontece para você colocar a meta do superavit, ou seja, ou a meta do déficit, eh, quanto eu posso gastar no ano que vem? Gastos como pé de meia, gás para todos. Isso aqui ele entra como despesa primária, que entra na regra do arcabolso fiscal. Quando esse dinheiro vem de fundos, ele entra como despesa financeira e não como despesa primária. E despesa financeira não entra na régua do arcabolso fiscal. Então o governo vem e fala: “Estou quase atingindo a minha regra”. Apesar dele ter mudado duas vezes a regra já originalmente criada por ele mesmo, porque ele não atingiu a meta, segue sem atingir. Agora ele fala que tá quase atingindo, só que ele já gastou 300 bilhões, segundo fundos do próprio governo. 300 bilhões desde que chegou esse governo por fora, como despesa financeira e não como despesa primária. Então o rombo é muito maior. E o que significa? Ele não entra no arcabolso fiscal, mas ele incrementa a dívida frente ao PIB, que é o que o próprio FMI já falou. Em 2030, a continuar desse jeito, eh, a dívida PIB do Brasil bate 100%. E o próprio governo soltou um relatório falando que em 2027, não é 2037, 2027 não tem mais dinheiro para saúde e educação dentro dos gastos não obrigatórios. A máquina para em 2027. O governo falou: “Joguem no Google e fala 2027 acabou o dinheiro. Joga aí todas as matérias vocês vão ver. Não sou eu falando relatórios oficiais do governo falando em 2027 a máquina brasileira para, não tem mais dinheiro, porque os gastos obrigatórios crescem tanto que comprimem os gastos não obrigatórios. E os gastos não obrigatórios entra, por exemplo, investimentos, dinheiro para fazer passaporte. Acabou. Alguém sabe do orçamento quanto representa os gastos obrigatórios e quanto representa os gastos não obrigatórios chamados discricionários? 95 94 por aí. Ou seja, praticamente, e aí que entra em 2027, a continuar desse jeito, em 2027 100% dos gastos obrigatórios levarão 100% do orçamento. E o que que é gasto obrigatório? salário, aposentadoria, os gastos com aposentadoria superam 1 trilhão esse ano. 1 trilhão dá praticamente 1% do PIB, melhor 10% do PIB, perdão. É simplesmente insustentável, é inviável esse crescimento que nós vimos lá no começo. Veja só, esse é o orçamento como um todo. Se nós pegarmos o orçamento primário, receitas e despesas primárias, hoje tá por volta, isso aqui mudou, tá? Isso aqui tá já em 2.3, 2 trilhões e 2 trhões300 bilhões, que é justamente isso que a gente falou, dos trilhhões2 bilhões, 95%, 94 já são gastos obrigatórios e o restante é são os gastos não obrigatórios. 2027, repito, hein? Aqui a gente pega a distribuição do governo central por função. Então, se você somar 38 com 42, aqui nós estamos falando de 80% que vem com serviços públicos gerais que engloba salários, esse tipo de coisa, e proteção social, são o estado de bem-estar social. Isso representa 80% do orçamento brasileiro. Ou seja, não tem espaço para investimento, não tem espaço para incremento de produtividade. Quando você pega o judiciário e o legislativo, que é o mais caro do mundo, por volta de 90% do orçamento deles, é para bancar salários. Aumentou, né? Vai aumentar 1 milhão. É porque tem os penduricalos. O Puricalhos eles para eles não entra no imposto também, né? Pendurical e ficar fora do imposto, porque eles como cuidam da democracia eles não precisam pagar imposto. Deixa que a gente paga e não questiona, tá? Pode, não questiona, senão pode ser perigoso. Ou seja, oha proposta no começo do no começo aqui quando eu mostrei o gráfico para vocês era se nós trouxéssemos de volta o que nós tínhamos lá atrás, onde grande parte do privado cuida da vida das pessoas e o que eles faziam era praticamente eh ordem pública e segurança, segurança externa e segurança interna, isso ser o funcionamento do Estado, a gente conseguiria trazer de volta o o Estado para algo como 10% do PIB. E o resto do dinheiro estaria na nossa mão, descentralizado e na mão das empresas com serviço, com serviços privados muito mais abertos e competitivos. É viável, é possível. É só eliminar esse tanto de coisa que simplesmente não funciona do dia paraa noite. Claro que não. Você criou pessoas extremamente dependentes disso, que não tem culpa disso. Pessoas que vivem há 20 anos do estado que não aprenderam que estão entre os 30% de brasileiros analfabetos funcionais que provavelmente não conseguirão se colocar. Você não pode deixar desalentado dessas pessoas durante muito tempo, né? eh, durante do dia paraa noite, mas você precisa começar o processo de desmamar, que as novas gerações entendam que isso, esse mecanismo é simplesmente insustentável, até mesmo só do ponto de vista de produtividade. O Brasil tá estagnado em produtividade há 35 anos em termos reais. O que que é produtividade? Produtividade dos fatores. Produzir mais com menos tempo ou produzir mais com menos capital. Nós estamos completamente estagnados há 35 anos em termos reais. A produtividade, segundo dados oficiais, é, você precisa de quatro brasileiros porque um americano produz, cinco brasileiros porque um suíço produz. E para ter produtividade hoje, você precisa ter acesso à tecnologia, conhecimento. E nós temos 30% de analfabetos funcionais, sem saber interpretar duas frases. E nós temos um orçamento engessado para pagar ajuda, onde um quarto da população recebe auxílio, auxílio bolsa família ou benefício de prestação continuada, etc. Como fechar essa conta? Aqui não é uma questão de ideologia de esquerda ou direita, não. Aqui é uma questão de matemática. A esquerda adora relativizar até a matemática. 2 + 2 são 5. Mas a verdade aparece, a realidade é como é. E isso aqui é simplesmente insustentável. Tá bom? Qual é o caminho então para nós fazermos para financiar esse tipo de coisa? Ah, imprime dinheiro. O Lula não postou no Twitter lá na em 2020 na pandemia, pode imprimir, pode imprimir dinheiro que não dá, que não dá, não dá inflação. E semana passada, no mesmo dia que ele falou: “Serei cada vez mais esquerdista e socialista”, o Lula falou essa frase, não falou? Ele também falou que R$ 46.000 de salário dele é pouco. Então, se imprimir dinheiro não dá inflação e 46.000 é pouco, quanto é muito? 50. Imprime dinheiro para dar salário mínimo de R$ 50.000 R$ 1000 para todo mundo. Por que você não faz isso? porque ele sabe que dá inflação, só que ele precisa ter o monopólio da narrativa. E quanto grande parte das pessoas continuarem acreditando nessas falácias por falta de conhecimento, e justamente por isso eu falo do amplo debate que a gente tem que ter para que as pessoas entendam esse problema, o pessoal da rua entenda isso. Enquanto isso, a mentira sempre vai ser mais sedutora que a verdade. E é o que é o que o fugiu o nome dele, economista agora que fica falar você fal aí, já lembro o nome dele. Eh, que a mentira ela sempre ela sempre vai prosperar e o mentiroso também tende a prosperar. Porque se o cara não tem o conceito moral em não mentir, mentir um pouco ou mentir muito dá na mesma. Então eu vou te prometer o impossível, porque eu vou ser eleito prometendo o impossível. E eu não sou moral mesmo. Eu não tenho, eu não tenho problema com a, com a mentira. Eu vou mentir dizendo que eu vou te dar absolutamente tudo, que eu tô lá para te proteger. E é mais sedutor. Você tá se afogando. Chega um cara e fala: “Sai daí, nada. A hora que você sair do lago, quase morrendo, você vai ter que levantar e trabalhar.” E o outro fala: “Amigão, eu jogo uma boia com prato de comida. Quem é mais bonito? Aqui provavelmente vai te salvar o trabalho lá na frente e o esforço. Mas você vai pegar a boia e vai pegar o prato de comida porque não é esforço, é do ser humano. Então eu acho que cabe a gente pleitear esse tipo de coisa, porque a gente precisa reduzir essa máquina gigantesca ineficiente por completo. Veja só aquilo que pouco eu falei do Bolsa Família Maranhão. Vamos pegar o Maranhão, o estado mais pobre da da federação. 41% vive do Bolsa Família. Nós estamos falando de um de um estado onde é uma população de 7 milhões de pessoas. Você tem de 7.920.000 trabalham, sendo que dos 920.000 335.000 são funcionários públicos. Nada contra, tá? Mas o funcionário público ele não produz assim eh produzir bens e serviços para termos de troca da sociedade. Ele produz serviço e ótimo, necessário, tá tudo bem. Mas quando você tem 13% só da população trabalha, dos 13 que trabalham, 36% é funcionário público, você tem esse retrato do Maranhão, o estado mais pobre da nação. 41% vivendo do Bolsa Família. Não fecha a conta, simplesmente é impossível isso. E se a gente parar, eu já vou já vou passando para vocês a a gente analisar lá atrás que também a gente não foi ensinado a esse tipo de coisa. Todas as instituições e as moedas elas não nasceram por uma imposição de alguém. Volta lá de trás, época milenar. Era uma evolução natural. Assim como a vida, como eu t, a gente tá falando de uma evolução natural da coisa e não uma imposição na canetada, você não controla as regras econômicas numa canetada. É a mesma coisa que você tentar controlar a lei da gravidade. Pode chamar o Alexandre de Moraes para imporetada na e fica lá embaixo. Ele fala: “Ó, não, eu agora eu peito a lei da gravidade, tá bom? Fica ali embaixo que eu vou jogar um paralelepípedo. Vamos ver se você tem coragem. não funciona. Você pode represar preços, você pode dar subsídios, isso aí vai escapar em forma de inflação em algum momento. O real já perdeu 88% do seu poder de compra desde 1eo de julho de 1994 até hoje. O que R$ 100 compravam hoje você compra R$ 11 e alguma coisa. A nossa melhor moeda. E a nossa melhor moeda, muito bem lembrado. É o nosso poder de compra sendo dizimado. Alguém tem ideia quanto era o salário mínimo em primeiro de julho de 94, quando começou o real? R$ 64. 64. Aí você vai falar, pô. Mas como você vivia com 64? 64 daquela época era os 1500 de hoje. Que que é isso? perda do poder de compra da moeda. Ou seja, essa evolução natural, a gente não consegue freiar mais cedo ou mais tarde, ela explode. A gente viu o represamento de preços, congelamento de preço, tabelamento de preço aqui no Brasil, viu até a Argentina, até prem lei, que que acontece? Explode. E quanto mais tarde a gente conserta, maior o nível de pobreza. A inflação é o imposto mais perverso que existe. Não precisa da aprovação no legislativo. O governo inflaciona a tua moeda, bota culpa no exterior, acha um culpado externo, o governo arrecada mais com inflação e te torna dependente. Olha que fórmula bonita. Mas não, a culpa é sempre do outro. Eu não tô falando do momento atual, não. Tá sempre assim na história. A culpa é do outro. Eu tô aqui para te salvar. Eu tô a, o Lula tá 72% do desse século governando o Brasil, incluindo a Dilma, que coitado, não sabe falar. Quem tava por trás era ele. 72% do século, mas ele precisa de mais dois mandatos para salvar o Brasil. 72. Dzer, nós não temos 2 anos desse século, nós temos 25 anos do século. 1/4 do século já foi, 70% tá na mão do cara, mas ele precisa de mais porque aí sim ele vai corrigir o Brasil. Percebe a narrativa? E ela nos toma conta, ela entra no nosso DNA, na nas palavras, na forma de pensar. É, a gente, se a gente não se atém o tempo todo, a gente sai falando um monte de coisa que você olha e fala: “Putz, é verdade que foi esses dias que eu tava falando para alguém?” Eu falei: “Cara, olha o termo que você tá falando.” É exatamente, exatamente o que eles falam. Não lembro o que que era. Ah, era da Ah, não, mas que que você da trama golpista? Que trama golpista, cara? Vamos dar um nome ao boi. Tem vândalo, tem. Desculpa se alguém pensar diferente, mas tem lá os vândalos, tem não sei o que e tal. [ __ ] verdade. Como é que alguém ia tomar o poder num domingo, tiozinho da pipoca? Beleza, vamos supor que esses caras entrassem lá e falassem: “Agora eu tomei o poder.” Que que eu faço com esse poder na segunda-feira? Vem no Pipoca, chamo o Uber lá da porta, é extrema direita. Que que eu faço com esse que que eu faço com esse poder? Vamos pensar sério assim, agora eu sei governar, [ __ ] Então, de novo, é que esse esse tema pode ser polêmico, mas o que eu quero dizer é absolutamente de tudo isso que a gente tá falando. Questionemos, porque entra no nosso ouvido, entra na nossa cabeça o tempo todo, de todas as formas. E a gente sai replicando, a gente sai replicando, sai replicando, sai replicando e não percebe. Quando você percebe, você tá envolvido no negócio. Você assumiu o linguajar dos caras e dos caras aqui não é nós contra eles, é o monopólio da narrativa que quer ser vendido, a forma que querem que a gente compre absolutamente tudo e é mais fácil, a gente se envolve, faz parte. Eu acho que é do ser humano mesmo. Então, quando a gente passa o controle de nossas vidas ou da nossa produção, das nossas empresas pra mão do estado, e também mais uma forma aqui, sou chato da da sala, tá? Quem é o estado? O estado é algo abstrato. É fácil você culpar algo que é abstrato. Você não sai na rua agora e dá boa noite pro estado. Culpar um um ente abstrato, você não tem a quem culpar. Mas vamos dar um nome aos bois. Vamos no CPF do cara. Quem hoje controla o estado? São poucas pessoas. Então vamos culpar aquela pessoa. Ele tem nome, ele tem CPF, ele tem um cargo. E essas pessoas, portanto, controlam as nossas vidas dizendo que eles sabem tudo. O STF agora decide orçamento, o STF decide imposto. Cria lei, cria a lei. Ele vem a público. Eu vou te julgar, mas eu já venho a público com o microfone na mão e falo: “Eu te odeio”. Pera aí, então como é que eu posso te julgar se eu já assumi que eu te odeio e se eu sou tá tudo torto? Mas esse é o crescimento da máquina e ela vai nos envolvendo. Só que os agentes eles são milps. Os a planificação da economia ela não funciona porque nós não sabemos o que a gente vai querer consumir amanhã porque as nossas vontades mudam. Se você planificar alguma coisa, não tem como você saber a real vontade e a real oferta e demanda no dia seguinte. Porque a gente pode ter vontade de sair daqui comer uma comida alemã. De repente alguém fala: “Vamos comer uma pizza”. Ah, tá bom, mudamos de ideia. Pronto, você mudou a demanda do restaurante alemão pra demanda da pizza. Se isso muda um comportamento de uma sociedade, vai mudar a forma como nós produzimos. Senão você vai produzir cadeira com 48 horas de trabalho que vale zero, que ninguém compra. Então, de novo, é você tentar peitar a lei da gravidade no longo prazo e a gente talvez esteja chegando num nível de esgotamento mesmo, que é justamente as leis básicas e já vou acabando da própria escola austríaca, que justamente por isso eu não dei nome a nada, mas dizendo tudo isso, agora a gente traduzir isso pro nosso dia a dia. A economia ela é formada por indivíduos. O todo. Não existe a vontade do todo. Por mais que nós pensemos aqui de forma parecida, eu duvido que nós tenhamos todos a mesma vontade. E quem vai dizer que a gente tem a mesma vontade? Quem sabe isso? Se nós não sabemos o que, qual é a nossa vontade daqui um minuto? Como é que vai chegar um cara de fora e vai falar: “Eu sei”. Justamente por isso que na escola austríaca você olha os indivíduos que compõem a economia como um todo e não o ente abstrato. E mais, você tem um subjetivismo que é impossível você dizer que a tua vontade vai ser a mesma agora do que daqui um minuto. E mais, o valor de uma garrafa de água quando você tá no deserto e morrendo de sede, ela vale muito. Um caminhão pipa vale menos. Porque o fundo, conhecido como fundador da escola austríaca Queal Menger criou a teoria e do valor marginal decrescente que o primeiro litro de água para você vale muito quando você tá com muita sede. O segundo já vale menos. O terceiro vale menos. O quinto litro quando você já não aguenta mais não vale nada. Você vai pagar muito menos ou zero por aquele litro de água. Não adianta planificar. por conta justamente do subjetivismo. E não adianta, é impossível você negar isso na vida, justamente porque a ordem do mercado ela é espontânea, porque nós não sabemos o que que a gente vai querer consumir, produzir e comprar amanhã. A espontaneidade do próprio empreendedor é o que faz a economia girar baseada nos indivíduos como um todo e no valor subjetivo, coisas que grande parte da economia mainstream nega. E aí a gente chega nessa armadilha final aqui. Então comece por onde você quiser. O preço do leite sobe, ou seja, o valor da moeda caiu. Então o preço de um leite subiu. As pessoas não conseguem pagar por isso. O governo então vem a público falando que vai subsidiar. Como ele subsidia, o preço do leite ficou mais barato, mais pessoas compram. Como mais pessoas compram, eh, o subsídio ele aumentou a demanda do leite. Como o subsídio aumentou a demanda do leite, o preço tem que subir. Só que o governo subsidia a produção porque o preço não pode, não pode subir, porque senão as pessoas não conseguem comprar. E aí a gente entra naquele ciclo em que basicamente ele vai se repetindo porque você vai ter escassez do leite. Menos pessoas produzirão o leite porque não faz mais sentido produzir a um preço tabelado. Aí você tem menos oferta do leite e o ciclo vai ser eternamente e repetindo e o dinheiro subsidiado vem justamente de nós, dos pagadores de impostos, que esse dinheiro acaba quando a economia começa a entrar em frangalhos, que a quantidade de impostos simplesmente cai. E aí, qual é o caminho que eles têm para manter o déficit deles, manter os gastos altos? Emitir dívida. Só que você emite dívida. Quando você emite dívida, alguém compra essa dívida. Nós compramos títulos públicos. Chega um momento em que você não tem demanda por título público. Era o que acontecia, por exemplo, na Argentina Premlei. Qual é o caminho? Imprimir dinheiro pro governo, pro Banco Central financiar a própria dívida do governo e o ciclo inflacionário estoura. É sempre igual. E quem quem falou que tava lá em Tajaí quando eu quando eu fui falar ele. E aí eu fale ele falou: “Pô, até agora o ciclo não estourou. Quanto tempo demora isso? O ciclo econômico pode ter 15, 20, 25 anos. Vem Argentina. Bolívia agora que vai ter as eleições agora, dia 17, tá? Pela primeira vez a direita tá liderando nas pesquisas em 25 anos. Então, eh, vai ser o vídeo, inclusive, que eu vou subir amanhã lá no coloco detalhes. Então, aí você falou, faz três, qu anos essa palestra, cara, não é nada. Com reservas internacionais que o Brasil tem, que talvez tenha sido a única coisa que que o Lula fez de positivo ao longo da sua história, criou essas reservas internacionais, você tem capital para queimar aí a tempo, cara. Então, quando vai acontecer? Ninguém sabe se alguém prometer. Por isso que como a gente acredita muito no nessa nessa conhecimento disperso, eu não acredito em projeções de dólar, projeção de PIB, porque de novo, quem dá a projeção do PIB? Ah, FGV, o IBGE. Quem é o IBGE? Quem é FGV? Ah, é o fulaninho de tal. Que quem é esse cara? Que que esse cara pensa? Como é que ele vê economia? Que tipo de economia ele acredita numa planificação? Como é que ele tem a projeção? Aí beleza, eu falo que a SELIC vai est em tal nível, aí me veio uma pandemia. Projeção era de SELIC a 10, ela foi para dois. [ __ ] errou aí um pouquinho. Ou então vem uma chuva no Rio Grande do Sul e destrói absolutamente tudo. É, são fatores exógenos que a gente não controla, não dá. Esse tipo de pergunta é mais para satisfazer as nossas próprias vontades. Ninguém sabe, cara. Só que o ser humano tem dificuldade de lidar com ninguém sabe, mas a verdade é que ninguém sabe. Você vai dando uma série de normas e regras para você justamente tentar satisfazer a tranquilidade do próximo e ninguém sabe absolutamente nada. Gente, obrigado. Me coloca disposição aí. Vamos então paraa nossa rodada de perguntas aqui. Pode ser parar ali. Obrigado. Vamos para as perguntas. Então, tem alguma alguma questão?

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