ESPECIAL ASTRONOMICAL: TEORIAS E DESCOBERTAS QUE VÃO EXPLODIR SUA MENTE! ATUALIZADO 2025 *INÉDITO*
0Hipótese do zoológico. Já ouviu falar na hipótese do zoológico? O universo investido, ele nasce de uma teoria que é a seguinte: quando foi está cheio de vida no universo, por que que nós nunca vamos encontrar? Porque ninguém quer saber da gente. Será que a Terra está dentro de um gigantesco vazio cósmico? Por que não muda as estrelas? Claro que mudam as estrelas, cara. Lógico que mudam as estrelas. Faz o seguinte, quer ver? Eu vou te provar agora que os astrônomos conseguiram resolver um dos maiores mistérios do nosso universo. A hipótese do planetário diz o seguinte: sugere que os alienígenas não só observam a gente, mas eles criam uma ilusão no céu para nos enganar. Pedro, Pedrão, cara, Pedrão fez um vídeo sensacional sobre chamado universo invertido. Pedrão é [ __ ] também, cara. Pedrão fez um vídeo muito legal sobre o universo invertido e o pessoal tá ficou ficou maluco o vídeo dele, né? Então é o seguinte, o que que é o universo invertido? Cara, deixa eu ver como que eu vou explicar isso aqui para vocês. Que o universo investido, ele nasce de uma teoria que é a seguinte: quando foi criado o Big Bang, criou o Big Bang, criou o universo. Neste momento em que o nosso universo foi criado, foi criado exatamente no mesmo tempo um universo que seria o espelho do nosso universo. E é só por conta da criação deste universo, que é um espelho do nosso universo, é que nós estamos aqui. que a criação de um antiuniverso ele garante simetrias que fazem com que, por exemplo, a física quântica funcione e nós estejamos aqui. Então, basicamente é isso, tá? É um universo espelhado ao nosso. Isso é muito legal. Por quê? Porque a primeira coisa a gente tiraria a necessidade da energia escura. A energia escura não precisaria existir paraa expansão acelerada do universo. O fato da gente ter um antiuniverso já garantiria isso. Então é uma é uma coisa muito ligada à quântica, tá? Muito complicada, diga de passagem, mas é uma parada muito legal, porque ela ela lida com esse lance do da no momento da criação do universo, ter criado um universo totalmente oposto ao nosso. Isso quer dizer o quê? que em algum lugar desse universo de meu Deus aí existe um outro universo onde as coisas estão acontecendo ao contrário, porque o antiuniverso o tempo gira ao contrário. Então tem um universo que você é cabeludo, que tem o universo cabeludo. Quem trata disso aí é um filme muito legal que você tem que assistir, mas se você piscar você perde tudo, chamado Tenet, do nosso queridíssimo Cristopen Nolan. O Christopher Fenola, antes do Intercelar, fez um filme chamado Tenet, aonde um universo encontra o antiuniverso e aí enquanto a galera tá indo atacar, os outros estão voltando de cara, é agora assista o filme, é, não pisque, cara, porque se você piscou no tênit cara, você vai bugar sua cabeça de um jeito que você vai desistir de da vida, tá? É um negócio muito legal, tá? O o anti antiuniverso, só que assim, existe, não sabemos. Teoricamente pode existir. Teoricamente tá perfeito, tá? É o seguinte, fizeram um estudo e eles estão, os cientistas, os astrônomos estão percebendo através desse estudo, vou explicar para vocês mais ou menos como que foi isso aí, ó. Será que a Terra está dentro de um gigantesco vazio cósmico? Olha que doideira, hein? Que que é um vazio cósmico? Nós vamos tentar entender agora. E ali ele fala ali, ó, o sound ofig bang. Os ecos do Big Bang estão a a dando esta esta ideia de que a Terra estaria dentro de um grande gigantesco cosmic void que chama. Então vamos lá. Primeira coisa de todas é o seguinte. Eh, existe um negócio dentro da cosmologia, quando a gente estuda cosmologia, que é chamado de princípio cosmológico. O princípio cosmológico nos diz que o universo ele é isotrópico e homogêneo. Ou seja, não importa para onde você olhar, a densidade de galáxias é a mesma. Porém, isso numa determinada escala, porque tem escalas pequenas que você pode ter vazios. Então, assim, para que vocês possam entender, é a mesma coisa você pegar uma esponja. Então você pega uma esponja, quando você olha ela de longe, ela parece que é toda uniforme. Se você pegar um pedacinho da esponja e olhar no microscópio, por exemplo, você vai ver que é cheio de grandes vazios, tá? Então o universo seria mais ou menos isso. E a Terra ela pode estar dentro de um desses grandes vazios aí. Isso é muito interessante. Por quê? Porque se isso for verdade mesmo, resolve um dos grandes problemas da cosmologia. atual. E eu vou explicar para vocês primeiro como que eles fizeram isso e por que eles estão falando que é esse sounds ofig Bang. Quando aconteceu o Big Bang, se é que o universo começou assim, a gente não sabe, mas é o que mais tem evidências hoje. Se é que o universo começou assim, o Big Bang foi uma grande expansão. Saiu ali se propagando um tipo de onda acústica que a gente dá o nome de oscilação acústica bariônica. em inglês é B a O, barionic acústic oscillation. Essas ondas elas foram se propagando, enquanto o universo tava muito quente. De repente elas congelaram porque o universo foi esfriando a ponto de congelar essas ondas aí. Beleza? É isso que aconteceu. Essas ondas elas podem ser usadas como uma certa régua paraa gente medir o universo. Medir distância no universo é um negócio muito complicado. Mas essas ondas aí a gente, se a gente detecta ela, a gente pode colocar qual que vai ser o o instrumento que vai ser talvez o melhor para detectar isso. O telescópio Bingo aqui do Brasil, lá na Paraíba. Já fiz o programa aqui só sobre o bingo. Conversei com a Abdala, que é o cara que é o dono do bingo aqui no Brasil. Muito bem. O pessoal então começou a analisar essas oscilações de muitos anos, 20 anos de pesquisa eles pegaram e eles viram que essas oscilações elas indicam pra gente porque tem uma relação ali com o desvio pro vermelho, tem uma relação com a onda, né? Porque como ela é uma onda, ela tem certas características de onda que você consegue medir ali. Eh, e você e por conta dessa medida aí da relação entre o desvio para o vermelho e dessa propriedade da onda, você descobre que você tem um vazio cósmico. O que quer dizer um vazio cósmico? É que a densidade de galáxias é muito baixa. Beleza? É isso que acontece. Então, o pessoal foi lá e fez essa medida. E com essa medida eles perceberam que sim, a Terra está dentro de um vazio cósmo. Mas calma aí pelo seguinte, eh, não é uma coisa decisiva, como na ciência, é muito difícil você ter uma coisa que você pode bater o martelo, tá? Eles vão fazer umas outras medidas aí para confirmar, mas enfim, vamos supor que a Terra esteja dentro de um vazio cósmico. Qual que é a principal implicação disso? A principal implicação disso é para solucionar um negócio conhecido como tensão de hubble. O que que é a tal da tensão de hubble? Tensão de hubble é a é o problema da crise, né, que a gente fala, é a crise na cosmologia. Por que que acontece isso? Vamos tentar entender esta parada. Não é muito fácil. Não é muito fácil, mas nós vamos tentar. É o seguinte, o pessoal quer descobrir o pessoal quer descobrir eh qual é a taxa qual é a taxa com que o universo se expande. Abre isso aqui para nós aí, ó. Deco, o pessoal quer descobrir qual é a taxa com que o universo se expande. O universo se expande de forma acelerada. Existe uma taxa com que ele se expande. Aí o que que a gente faz? a gente vai lá e mede. Pra gente fazer isso, a gente tem que calcular um negócio chamado constante de rubble. A constante de rubble vai dar essa medida aí. Então é isso aqui. A constante rubble, tá? É que vai ser usada. Para medir a constante hubble, eu tenho que medir um negócio chamado distância. Distância no universo não é fácil. O que que o pessoal faz? Então, eles usam basicamente dois métodos, tá, pessoal? Aqui tem esse TRGB aqui, esquece TRGB aqui por enquanto, tá? Vocês estão vendo aí que tem o CMB. CMB é a radiação cósmica de fundo, tá? Radiação cósmica de fundo é lá do universo primordial. Então a gente por quê? Porque com o mapa da CMB eu consigo saber direitinho a distância. Então com essa distância eu calculo a constante de rubble. Com a constante de rubble eu chego na taxa de expansão do universo. Quando a gente faz essa contai toda usando a CMB, o valor dá ali, ó, em torno dos 68 km/sund pro por megap. Que que quer dizer essa medida? A cada megapcia aqui que eu ando no universo, o universo se expande a 68 km/sundo usando o CMB. Beleza? Muito bem. Mas não tem só esse jeito de medir, tem um outro jeito que é esse jeito aqui, ó, escrito cefeides aqui, que são as estrelas cefeidas. Variáveis cefeidas são estrelas que variam o brilho de forma muito bem variado, né? Ou seja, de uma forma muito bem nítida. E a gente consegue medir a distância até ela com uma boa precisão. Opa, legal, porque medir distância é um problema. A gente achou um jeito de medir muito bem. A gente calcula a distância, calcula a constante de rubble, calcula a taxa de expansão. Era para dar o mesmo resultado. Por que que era para dar o mesmo resultado? Porque a gente vive no mesmo universo, certo? O universo tá expandindo como um todo, mas olha o que o problemão que acontece quando a gente faz pelas cefeidas, dá lá perto dos 75 km/sund por megapec. Isso quer dizer o quê? Nós temos uma diferença muito grande entre a medida que é feita com o universo primordial que a gente fala e a medida que é feita com o universo local que a gente fala. Não era para ser assim. Por que que não era para ser assim? Porque afinal de contas vivemos no mesmo universo. E isso criou um problemaço gigantesco. E este problema recebeu o apelido de tensão de hubble. Tem muita gente chama de crise eh da cosmologia, tá? Crise da cosmologia. Como que resolve isso? Se a Terra tiver num vazio cósmico, resolve esse problema. Por quê? Porque pode ser que essa diferença aqui, ó, de medida entre as duas, seja pelo fato da Terra estar dentro de um eh vazio cósmico. Quando você tá dentro de um vazio cósmico, as medidas que você acha que tão muito que estão muito distantes, ou seja, a gente olhando a CMB, pode ser que essa medida da CMB, na verdade, ela tá errada e é na o universo tá expandindo mais rápido do que a CMB mostra pra gente. desse jeito, a CMB e a medida das efeitas dariam o mesmo resultado. Então essa é a principal consequência. Ou seja, o jeito de resolver a tensão de Hubble é a Terra e a Via Láctea está dentro de um vazio cósmico. Será que está por essas medidas feitas até agora? Parece que sim. Será que isso vai vai se confirmar? Não sabemos. Eles vão fazer uma série de outras medidas. para poder então confirmar se a Terra está ou não está num vazio cósmico. E a torcida agora dos cosmologistas, dos cosmologistas é essa aí ou dos cosmólogos, né, como o pessoal gosta de falar, é essa aí de que a gente tá nesse vazio e aí resolveu todo o problema da tensão de hubble. Será que vai ser isso? Não sabemos, tá? Não sabemos. Então, eh, isso aí foi discutido muito neste congresso que está acontecendo ainda. Ele vai até amanhã, vai até dia 11, o congresso da sociedade astronômica real, que é lá, deixa eu falar o nome direitinho aqui agora para vocês, Durhan. Isso aí, Universidade de Durhan, lá na Inglaterra está acontecendo isso. Então, está aí, ó, uma coisa muitíssimo interessante para resolver um dos maiores problemas da cosmologia atual. Hipótese do zoológico. Já ouviu falar na hipótese do zoológico, Murilão? É, Ford Câmera, você me contou um pouquinho. Hipótese do zoológico, ela foi ela foi feita por um astrônomo, o John Ball, em 1973. E essa hipótese sugere que civilizações extraterrestres avançadas, ou seja, estão num outro nível de civilização de Kardachev, estão cientes da Terra. Elas sabem que existe a Terra, elas sabem que existe a humanidade, mas elas evitam contato e mantém a gente numa espécie de reserva natural do universo, um zoológico cósmico. Então, por exemplo, ó, ex, eu sei que existe tal planeta, eu sei que existe tal coisa, mas eu vou deixar essa galera quietinha ali, quietinha ali, eu não quero papo com eles. E deixo eles ali, cara, uma reserva natural. De vez em quando a gente passa, dá uma olhadinha neles. Ó lá, que bonitinhos os cara lá eles vão paraa praia, ó que maneirinha. Eles gostam de fazer podcast, ó. Deixa eles ali quietinho, não mexe com eles, não. Deixa eles lá. Eu quer dizer que pode ter alista fazendo safari aqui na terra. Pode ter alij fazendo safari, mas nós nunca vamos ver eles. Pela acho que tem um ET fazendo alguma coisa na minha no meu direcional do mouse aqui, porque tá mexendo sozinho, clicando nas coisas. Ué, não, isso aqui não é o meu, não é o seu mesmo. Então essa é a teoria do a hipótese do zoológico, tá? Nós somos mantidos em uma reserva natural cósmica, num zoológico cósmico. Então nós nunca vamos, então, de novo, né? Está cheio de vida no universo. Por que que nós nunca vamos encontrar? Porque ninguém quer saber da gente. Nós somos bicho no zoológico. A gente só fica ali e ó lá, ó. Tá tudo lá. Por exemplo, você já foi na reserva natural das chapada do viadeiro? Não, né? Tá lá, tem um monte de bicho lá que você nunca vai ver, ele nunca vai ver você e tá tudo bem. E o universo vive assim, entendeu? Aí vem o seguinte, né? Por que que uma civilização nos manteria isolado no universo? Aí tem algumas explicações. Primeiro, para não ter uma interferência ética. Então, as civilizações avançadas podem ter princípios éticos que proíbem a interferência no desenvolvimento natural de espécies menos avançadas. Seria o equivalente a, por exemplo, hoje a gente descobrir o um ser humano das cavernas, por exemplo, isso. E deixar ele quietinho ao invés de dar o iPhone para ele. Exatamente isso aí. Segunda coisa, observação científica. A Terra seria um laboratório, um grande experimento que estaria acontecendo aqui para essas civilizações avançadas, onde a interferência comprometeria no resultado. Então você jogou os caras aqui, deixa eles lá e vão ficar olhando aqui de fora. Tipo Scri Civilization, um jogo, entendeu? Hum. Os caras tão lá e deixa eles lá, vamos ver o que que eles vão, vamos ver o que que eles vão fazer, entendeu? Vamos ver o que eles vão fazer. E aí tem a galera que fala o seguinte, que eles deixam a gente aí até o ponto que vai dar uma merda gigante. Pouco tempo antes da merda gigante, eles vêm e interferem. Eles não deixam. Então eles só deixam a gente à beira do colapso. A beira do colapso. Isso aí. Essa é uma ideia. Terceira explicação, as a proteção. As civilizações avançadas, elas podem estar nos protegendo. Olha só. de conhecimentos ou de tecnologias para as quais não estamos preparados. Talvez exista uma quarentena galática, ou seja, a gente tá aqui esperando atingir um nível de maturidade para que a gente possa fazer o contato. E aí, qual que você acha que é a mais louca delas? Sinceramente, a mais louca, eu acho, a do zoológico. A do zoológico é mais louca. Porque não tudo isso aqui não, tudo isso aqui é do zoológico. Mas eu falo assim, a a o por que manteria a gente numa reserva natural cósmica, eu acho mais louco. Porque eles não querem interferir eticamente, que eles querem ficar só observando a gente pro experimento no laboratório ou às vezes até o que a gente faz com aquela ilha do Sentinel do Norte, ele simplesmente não faz nada porque os cara é meio louco das ideias. É, não é como se a gente, não é como se o ser humano não quisesse, não poderia entrar lá e dominar tudo. Acho mais louco ele estar fazendo experimento com a gente. Sempre que o ser humano tá perceu eles chegam e opa, eh, vamos reorganizar os cabuloso aqui. Ajusta o experimento, né? Então essa é a famosa hipótese do zoológico. Muito bem. Hipótese, uma outra muito interessante é a hipótese do planetário. A hipótese do planetário diz o seguinte, sugere que os alienígenas não só observam a gente, mas eles criam uma ilusão no céu para nos enganar. Eles projetam no céu as estrelas e tudo que a gente tá vendo aí, na verdade não existe. Tudo é criado por uma civilização muito avançada. Imagina um zoológico sofisticado, onde os animais não apenas são mantidos em recintos, mas são apresentados a ambientes virtuais cuidadosamente projetados para parecerem naturais. De maneira similar, uma civilização muito avançada poderia ter a capacidade de manipular a nossa percepção do cosmos, fazendo a gente acreditar que a gente tá sozinho para não ir atrás de nada aí pelo universo. Mas o problema, cara, o problema desse negócio é um dia alguém tem algum astrônoma aqui na terra observando, dá um mau contato no HDMI dos cara, a estrela pisca ali, [ __ ] e acabou, velho. Para quem viu o problema dos três corpos ou leu o livro lá, acontece isso que o Henrique acabou de falar. Dá um pau no HDMI dos caras e o céu começa piscar de uma maneira diferente. E aí o astrônomo nosso fala: “Opa, tem alguma coisa acontecendo aí”. Aham. O negócio, o problema do dos três corpos não é que eu ainda não assisti completo, não é uma civilização. Assisti, eu só tirei não é uma civilização que de alguma forma manda algo pra Terra, mas ela para atrapalhar a nossa tecnologia. Não, mas tem o por que que ela manda? Ela manda porque tem uma uma Vou dar um spoiler aqui, hein, galera, porque já faz ano isso aí já é para você ter lido o livro e tal. Posso dar spoiler? Eu pode dar. Eu vou tampar aqui porque não ouvi ainda. Posso dar spoiler? Vai, manda. Ah, o problema dos tres corpos, ele tem várias maneiras de você ver a série ou ler o livro. Uma das maneiras é ver pelo lado da humanidade. Tem uma chinesinha que ela perde o pai na revolução chinesa e tal, não sei o quê, e ela perde total confiança da humanidade. E ela chega um dia no rádio observatório e ela fala: “Quer saber? Eu vou mandar um sinal para esses ZT vir aqui. Perdi total confiança na humanidade e pau, entendeu? E aí tem todo desenrolar. Mas o problema dos três corpos, ele trata de vários aspectos do paradoxo de ferme, tá? Então um deles é a hipótese do planetário, porque o céu que nós estamos vendo não existe. Esse céu que você vê aqui, de acordo com a hipótese do planetário, ele não existe, tá? Ele não existe, tá? Tem até um episódio Ricky Mor que fala sobre isso. Tem também muita gente, muita, muita coisa fala disso, cara, porque assim, é tudo CGI. É isso mesmo. É tudo CGI. É tudo CGI. Isso seria a definição pura de CGI. Isso seria. Então, mas rapaz, então o estúdio dos caras é grande para nós ter mandado a voer eleteiro tão longe. Não, a vo foi pra gente não sabe para onde a gente foi porque a gente mandou ela para um negócio que é fake, entendeu? Porque a gente não sabe, você fala que bateu no domo. Não, não tem domo. Muito pelo contrário. Você tem uma civilização fora, não temo. Ela tá projetando. Agora que eu agora que eu percebi, isso seria quase igualzinho ao show de Truman. Mais ou menos. Show de Truman, cara. É, é tudo um cenário, tudo uma vida falsa que tá acreditando. É isso aí. Nós estamos vivendo um script aqui, ô Murilão. Puxa, não sou terra planista. Mas se a Terra orbita o Sol durante um ano, pensando logicamente, você deveria ver outras estrelas e você vê, meu amigo, olha que maravilha. E é isso mesmo que você vê. Por que não muda as estrelas? Claro que mudam as estrelas, cara. Lógico que mudam as estrelas. Faz o seguinte, quer ver? Vou te provar agora. Eu vou te provar. É o Estelário. Estelário. Ah, você tem ele aí? Então, tá baixado, né? Então tá. Nós vamos te provar, cara, que vamos te provar que a cada se meses o céu muda. Tá preparado? Tá preparado, meu amigo? Vai lá fora, tira a foto do céu, você vai ver escorpião e daqui se meses você vai lá fora e vai tirar foto do céu de novo. Você vai ver Oron. E boa, garoto. Isso aí. Agora deixa ele que ele vai ficar de noite. Tem que ficar de noite. Cadê? Clica ali no agu ali naquele cantinho ali. É por que que o céu não tá de noite, cara? Ó, tá errado aqui, ó. Porque tá o sol aqui. Vem aqui no reloginho. Aqui embaixo aqui, ó. Então, 22, né? Põe aqui 23 horas. Estranho porque buga o seu, cara. O meu aqui, ó, tá bonito aí. A 8 9. Vai lá, coloca 22. É, tá o contrário, cara. E então deixa assim, tá bom? Tá bom. Aqui. Aí vem aqui, ó, nesse nesse triângulo aqui, ó, com três três estrelinha. Liga isso. Boa. Agora puxa aqui. Qual? Puxa o céu aqui só pra gente mostrar aqui. Escorpião. Não tô deixando não. Não. Tudo bem. Deixa aqui, ó. Por exemplo, ó. Hoje, tá vendo? Ursa maior tá ali, ó. Agora vem aqui no reloginho de novo. Aqui no cinco aqui, ó. Coloca 11 aqui. Não, não. Deixa o horário aqui no mês. Aqui só muda o mês aqui. Coloca 11 que é se meses depois. Lá, galera, como mudou, ó. Tá vendo? Ursa maior sumiu. Cadê ela? Orion apareceu, ó. Orion não tá. Gêmeos tá aqui, ó. Que não tava, entendeu? Então é isso aí, ó. O céu, tá? O céu muda a cada se meses no ano. Vou dar um contexto aqui para vocês, né? Que senão vocês vão ficar perdidos. Então, a parada é a seguinte. No ano de 2017, os astrônomos descobriram o que é considerado o primeiro objeto interestelar dentro do sistema solar. É o primeiro de todos, não sabemos, mas é o primeiro que foi descoberto. É o famoso Omuama, tá? Então o Omuamua recebeu esse nome porque ele foi descoberto por um projeto lá no Havaí. E Omuamua é um é um nome havaiano. O Omuamua quando ele foi descoberto, ele já tava longe da Terra, já tava lá para lá da órbita de Júpiter, tá? Eh, e como que é feita essa descoberta? Então, existem sistemas hoje no mundo, espalhados pelo mundo, que rastreiam objetos, né, asteroides. Beleza? Quando um sistema desse descobre um asteroide, a primeira coisa que os astrônomos fazem é calcular a órbita, definir a órbita desse objeto até primeiro para ver se não vai se chocar na Terra, coisa do tipo, né? Mas enfim, quando você define a órbita de um de um de um objeto, a órbita dele ela pode ser esse, ela tem um negócio chamado excentricidade, tá? Quando a excentricidade ela é até um, quer dizer que esse objeto está dentro do sistema solar, tá? Então o objeto vai, aí depende da onde que ele tá, né? de qual que são os parâmetros orbitais ali. O problema é que tem objetos que têm uma excentricidade muito grande e esses objetos que têm uma excentricidade muito grande acabam acabam entrando numa órbita que a gente chama órbita hiperbólica. E uma órbita hiperbólica indica pra gente que o objeto veio de fora do nosso sistema solar. Então, uma órbita elíptica, o objeto tá aqui dentro do sistema solar. A partir do ponto que a órbita se torna hiperbólica, o objeto está fora do nosso, veio de fora do sistema solar. Então, em 2017 descobriram em 2017 os astrônomos descobriram o primeiro objeto interestelar, o famoso omuamua. O omuamua que o Aviloeb fala que é um objeto, né, que pode ser uma nave alienígena e tudo mais. O amuamua, que teve um comportamento muito estranho, quando ele passou ali pela órbita de Saturno, ele ele deu uma acelerada, só que a gente não via atividade nenhuma nele. O problema é que quando ele passa, quando a gente descobriu, ele já tava muito longe e ali é muito rápido também, então nós não conseguimos estudar o amu muito, tá? São pouquíssimos estudos que tem do Omuam e pouquíssimas imagens até que tem do Omuam. Muito bem, mas virou o I/omuama, o nome deste objeto. Muito bem, passaram-se alguns anos, em 2019 foi descoberto o segundo objeto interestelar, dessa vez até por um astrônomo amador, o Borisov, e ele descobriu um cometa interestelar, então o famoso Borisov. Mesma coisa, você tem pessoas que trabalham descobrindo cometas pelo pelo mundo. Aa, ele observou este objeto. Quando ele calculou a órbita do objeto, deu lá que tava com uma órbita eh hiperbólica. Ou seja, órbita hiperbólica é uma órbita fora, indica que o objeto vem de fora do sistema solar. E assim, né, determinou-se então o segundo objeto interestelar. Então, o primeiro foi em 2017, o segundo foi em 2019 e agora em 2025 E agora em 2025 os astrônomos descobriram o que é o terceiro objeto interestelar, o terceiro visitante de um outro sistema planetário. Isso mesmo. Então, acabamos de de descobrir isso, tá? Algo assim realmente sensacional. É muito legal que eu ten uma descoberta dessa. E ó, nem foi, tá? nem foi a o Vera Rubin que descobriu, porque o Vera Rubbin ele vai ter essa capacidade. Na verdade, e os como que eu vou dizer assim, os astrônomos, né, estimam que o Vera Rubbing vai descobrir pelo menos um objeto interestelar por mês nas suas pesquisas aí nos próximos 10 anos, tá? vai ser um objeto interestelar por mês. Essa é a é a previsão dos astronos. Mas esse ainda não foi descoberto. Ele foi descoberto, né? Mas ainda não é uma descoberta feita pelo pelo Ver Rubing, tá? Esse aqui foi descoberto pelo pelo sistema Atlas, tá? Esse foi descoberto pelo sistema Atlas. Deixa eu ver aqui como que eu faço, tá? Então vamos lá. Vou vou te mandando aqui as coisas. Você vai abrindo aí. vai ser do X, tá? Porque é onde mais saiu coisa disso aí. Então, ó, primeira coisa que a gente pode falar, nós vamos ver a imagenzinha dele aí. E ah, tá, vamos lá. Qual que é a principal diferença da descoberta desse aqui, desse objeto que nós vamos ver aí na tela para os outros dois objetos interestelares? A diferença é que este cara aqui ele está entrando no sistema solar ainda, ou seja, ele ainda vai passar perto da Terra, tá aí, ó. Então ele tem ele tem cerca de ele tem cerca aí de 20 km. É que aqui tá 25.000 km. Acho que o negócio tá errado, hein? Era 25. Que eu lembro que o tamanho dele era 20 km. Se bem que isso aí é como se fosse a calda dele. Por quê? Este objeto aqui, o Atlas, ele é um eh um cometa, tá? Então, todo mundo já determinou isso, a própria NASA já determinou isso, que este objeto ele é nada mais nada menos que um cometa, tá? E ele, isso aqui é a área, tá? Que ele tá ocupando no céu, na verdade. Então ele tá, ele tá ocupando essa área aí de 25.000 1000 km, ou seja, né, ele deve ter algum tipo de atividade, algo parecido com uma cauda. O núcleo dele tem cerca de 20 km de diâmetro, beleza? 20 km de diâmetro. E o nome dele é 3i/atlas. 3 do terceiro i de interestelar barra atlas. O que que quer dizer atlas? Atlas é o sistema de telescópios que fica no Chile que descobriu este objeto. Isso é muito legal porque, como eu falei, tem uma coisa aqui sensacional do 3i/atlas, tá? Desse objeto aí que ele está entrando pelo sistema. Faz o seguinte, ó. No negócio que eu te mandei ali, tá? Você abriu aí no X, né? Uhum. Clica, clica onde tá escrito 3i, eh, aquela, aquele simbolozinho do #3i/atlas. Aí, ó. Isso aí. Pode jogar aí na tela pra galera que aí tem várias coisas aí. Então, pessoal, eu tenho uma coisa muito interessante. A primeira delas é essa. Ele está entrando pelo sistema solar. Então, nós vamos ter finalmente a grande oportunidade de estudar este objeto. Nós vamos poder eh observar ele durante muitos e muitos e muitos meses, né? Então, aí, ó, essa primeira, essa primeira imagenzinha aí, ó, mostra a órbita dele. Então, tá ali, ó, ele tem uma órbita totalmente hiperbólica. Ele sai totalmente do do plano, né, de de dos objetos do sistema solar, como você tá vendo ali naquela primeira figurinha, tá? Então, isso aí foi que eles usaram para calcular. Agora quer ver fecha isso aí. Vai descendo, pode ir descendo. Mas essa aí nós já vimos. Pode é, pode abrir. Apanha essa aí na tela cheia aí, ó. Isso aí é a órbita dele, ó. Ele passando, tá vendo onde que ele vai passar? Depois vai passar por Júpiter e só depois ele vai embora. Só que isso aí já é 2026, tá? Então, por exemplo, volta ali um pouquinho e dá e pausa. Voltar aqui. É, deixa eu ver aí. Tá. Aí é novembro. Pode voltando. Volta mais um pouquinho. Tá. Aí é junho. Não, então isso aí já passou. Tá aqui é junho. Aí, ó. Aí é 23 de julho, ó. Aqui é 23 de julho. Onde ele vai tá? Pode pôr um pouquinho mais para frente para Não, vou deixar aí, ó. Para, ó. Isso aí é dia 3 de novembro. Dia 3 de novembro o objeto vai tá passando dentro da órbita de Marte, galera. Então isso é muito bom porque assim, passar dentro da órbita de Marte, ele vai estar uns 100, 100 milhões de quilômetros da Terra. Isso é muito próximo, tá? Então, nós vamos ter a grandissíssima chance de estudar este objeto durante mês. Ó, nós estamos falando de novembro. Qu solta mais um pouquinho para aí. Aí, ó, lá em 24 de janeiro de 2026, ele vai est entre as órbitas de Marte e Júpiter. Então, nós vamos ter assim muitos, né? Ele foi descoberto agora, ele foi descoberto dia dia 2 de julho, tá? Então nós vamos ter aí com mais um ano praticamente para poder estudar esse objeto. Isso vai ser muito bom. O que que acontece? O James Web vai ser apontado para ele, o Hubble vai ser apontado para ele, provavelmente. Quem que vai ser apontado para ele? O Vera Rubbing, o Vera Rubbing vai ser apontado para o para o para pro 3i, pro 3i/Atlas, tá? Para o 3i/Atlas. Então assim, eh, vai ser um negócio muito, muito interessante da gente acompanhar. Vai ser pela primeira vez, né, o primeiro objeto interestelar que nós vamos ter condições condições de de estudar, tá? Fecha aí. Vamos ver outras. E tem muita gente já fazendo imagem. Vamos ver uma imagenzinha dele. Quer ver? Vai descendo aí. Pode descer. Ó, aí é ele, ó. Põe essa imagem grandona aí. É um gift. É um gift. Mas pode pôr a tela inteira ali. Ah, não dá, né? Tá. Então, aí tá, ó. Dia 3 de julho, ó. Esse aí é o objeto, ó. Tá ele aí, ó. Você vê as estrelas estão passando, né? O que que o cara fez? Ele pegou o telescópio dele, focou no objeto e ele parou o objeto, deixou as estrelas. Tem duas maneiras de você fazer foto de asteroide. Uma delas você deixa a estrela parada e o asteroide passa, risca. E a outra você para o asteroide e as estrelas ficam passando. É isso que eles estão mostrando aí, ó. Então, só isso que a gente já tem até agora, tá? Só isso que a gente já tem até agora já é muito mais do que a gente tem do Tv, né? Do Omuamua. Tá aí de novo. Outra outra animaçãozinha aquela lá mostrando onde que ele vai passar, ó. Tá vendo a data ali em cima, ó? Então, lá em, ó, ele vai embora. até metade do ano que vem vão ficar um ano mesmo estudando, ó. Tá vendo, ó? Ele vai passar, passa por Marte, passa por Júpiter. Vão ter momentos aí, vai ter muita coisa, cara. Vai ter muita, muita coisa pra gente poder. Pode descendo aí mais um pouco. Ó ele aí de novo, ó. Passar agora. Agora é o contrário, ó. Pararam ele ali na tela e as estrelas estão passando, ó. Tá vendo? Ele tá paradinho ali na tela e as estrelas passando por ele. Então as duas maneiras de fazer foto de asteroide. Aí, ó. Ó ele parado, as estrelas aí, ó. Então, tá ele aí, ó. 3i/Atlas tem. É, pode descer mais um pouco. Deixa eu ver aqui. Ali, tal. É essa forma ali que o pessoal tá mostrando nessa imagem, nessa quarta imagem aqui. Esse aqui, ó. Isso. Isso aí é o omua, tá? Só que tem uma coisa, tá, pessoal? O omuamu a gente não sabe qual era a forma dele exatamente. Isso aqui é uma um desenho, não foi feita uma imagem dele, tá? Isso aqui não é uma imagem original, isso é um CGI, é uma concepção artística, tá? O Amuam muito provavelmente ele era muito muito comprido e fininho, né? igual tô mostrando aí, tá vendo? Então, sendo que essa essa dimensão maior dele era três vezes maior três vezes a dimensão menor dele. Então, esse era o o omuamua. O 3/Atlas, ele primeiro ele é um cometa, então já sabe que ele é um cometa. Segundo, ele vai passar muito perto da Terra e isso vai ser excelente para que a gente possa estudar. Deixa eu pegar aqui alguns dados aqui dele para vocês. Pegar alguns dados aqui do do objeto para vocês. Não, saí não. Saiu amor uma concepção dele. Pode ir descendo. Pode descendo ali ele ali, ó. as estrelas passando e ali na setinha ali. Pode ir descendo, pode descer aí. Independência daí, hoje é o dia do filme, né? Aí a imagem dele, acho que é isso aí mesmo. Então assim, temos, vamos ter muita coisa, tá? Vamos ter muita coisa mesmo 3/Atlas, porque como eu falei, ele está adentrando o sistema solar. E aí vem a velha a velha ideia, história, né? E que o que o Aviloeb sempre falou, né? O Aviloeb, qual que era o lance dele? Ele queria ter uma uma nave em um determinado ponto para interceptar, porque ele falou assim: “É certeza que nós vamos detectar mais objetos interestelares? Se a gente tiver uma nave num determinado ponto, a gente vai conseguir fazer muita coisa, porque a gente faz, como esse objeto ele anda muito rápido, a gente pega e manda ele atrás. Ele foi descoberto como A11 PL3e, tá? E A11 PL3e ele foi descoberto mesmo, teve uma prédescoberta dele capturada entre os dias 25 e 29 de junho pelos Observatórios Atlas, tá? No Chile, no Havaí, na África do Sul. Ele tá com uma magnitude de mais 18. Ele está localizado nas regiões entre as constelações de eh cabeça da serpente e sagitário, ou seja, posicionado ali ao próximo ao plano galático, tá? Ele, deixa eu ver aqui que mais, foi feita uma análise detalhada da sua trajetória orbital e você descobriu que ele tinha uma trajetória, então uma uma excentricidade muito alta, indicando uma órbita hiperbólica, tá? Eh, ele tem uma inclinação de 175º com relação ao plano da elíptica, né? Ou seja, está se movendo em direção quase oposta ao movimento do orbital dos planetas. E essas e essa configuração sugere eh uma origem em regiões distantes da galáxia, possivelmente disco galáctico fino, tá? Deixa eu ver o que mais que temos aqui. Ele tá com uma velocidade de 60 km/s que é o equivalente a 216.000 km/h, e é muito maior do que as velocidades observadas em objetos aqui no sistema solar, tá? Deixa eu ver o que mais. Estima-se aí pela pel por tudo aí a idade dele de 4.6 bilhões de anos. E aí é o seguinte, ó. O ponto de maior aproximação do do objeto com o sol será no dia 29 de outubro de 2025, tá? Durante esse essa passagem, ele estará a 1.35 unidades astronômicas de distância do Sol. É uma distância que o posiciona além da órbita de Marte, mas ainda dentro da região onde a radiação solar pode potencialmente ativar processo de sublimação. Se ele é um cometa, né? Então ele vai ter atividades e e isso pode gerar cauda, coisa do tipo. Então vai ser legal demais. Eh, ele vai passar perto de Marte no dia 3 de outubro de 2025, ou seja, antes dele passar pelo Periério, ele passa perto de Marte. Ele vai passar apenas 0.2 unidades astronômicas de distância de Marte. E quando ele passar ali em Marte, ele vai estar com uma magnitude de 11. E aí as sondas que estão lá na órbita de Marte poderão estudar o o objeto, tá? e poderão estudar o objeto. Então, tá aí o ele chamava A11 PL311, PL3e, desculpa. E agora ele virou o 3/Atlas. Então, muito provavelmente James Web será apontado para ele, Vera Rubbing será apontado para ele, entre outros grandes observatórios do mundo. E também, né, obviamente quando ele passar perto de Marte, todas as missões que estão na órbita de Marte, ele vai ele vai ele vai visitar, tá bom? Um dos maiores mistérios do nosso universo. Para quem não sabe, metade da matéria bariônica, que a gente chama, ou seja, da matéria normal, da matéria nominal do universo, estrelas, galáxias, poeira, gás e tudo mais, metade desta matéria estava perdida por aí. Nós não conseguíamos encontrar esta matéria, mas agora os astrônomos conseguiram. encontramos a matéria perdida do universo e o resultado é espetacular. Imagina que você vai fazer um inventário de tudo que tem no universo, estrelas, galáxias, planetas, gás, poeira e tudo mais. E quando você termina, você vê que metade de toda a matéria do universo simplesmente desapareceu, não está em lugar nenhum. E aí, como que a gente faz? Muito bem, isso foi um dos grandes mistérios do universo pelos últimos 30 anos. é conhecido como os barions perdidos, ou seja, metade de toda a matéria comum do universo estava literalmente perdida no espaço. Porém, obviamente, né, se eu estou fazendo esse vídeo aqui, os pesquisadores conseguiram encontrar tudo isso. Olha só que demais, tá? Então, vamos tentar entender um pouquinho, né, primeiro o que que acontece quando a gente fala de barions, né? A gente, quando a gente fala de barions, a gente tá falando de matéria normal. Nós não estamos falando nem de matéria escura e de e nem de energia escura. Então, nos bionons a gente tem prótons, nêutrons, tudo que forma os átomos está ali e a matéria que que eles são feitos, ou seja, estrelas, planetas e tudo mais. Ou seja, tira matéria escura, tira energia escura, o que resta é matéria bariônica, matéria ordinária, que a gente chama, tá? Através das medições precisas da radiação cósmica de fundo, os barions representam cerca de 5% de todo o universo. Parece que é pouco, mas toda a matéria visível que existe. Os outros 95, como a gente já sabe, matéria escura e energia escura. Mas aqui é que encontra-se o grande problema de tudo isso. Quando os astrônos começaram a contar todos os barions que eles conseguiam observar, todas as estrelas, todo o gás nas galáxias, todo o gás quente nos aglomerados, eles só conseguiam encontrar cerca de metade desses barions. Ou seja, é como se tivessem roubado metade da matéria do universo e isso atormentou a galera por muito tempo. Como resolver isto? Muito bem. Surge na nossa história um negócio chamado FRB, as famosíssimas fast radio bursts, ou explosões rápidas em ondas de rádio ou surtos em ondas de rádio. Ou seja, a FRB, ele é um tipo de explosão que acontece do universo recente, tá? Isso aí foi primeiro detectado em 2007, ou seja, é algo muito muito recente. Durante muitos e muitos anos, tá? Os pesquisadores não sabiam qual era a origem das FRBs, não sabiam da onde que elas vinham. É um negócio que foi um mistério já durante muito tempo. Foram feitos telescópios especiais para isso, para detectar as FRBs. E você, eh, conseguiu, então, né, ter assim um grande avanço, um grande avanço nas FRBs. Muito bem. O que que acontece com as FRBs é o seguinte, ela é uma explosão rápida em ondas de rádio. Essa onda de rádio, à medida que ela viaja pelo universo, ela vai sofrendo dispersão, que a gente chama. É, esse é o fenômeno fenômeno ótico, físico, que acontece, tá? Frequências diferentes do pulso de rádio chegam em tempos ligeiramente diferentes e a quantidade de inspecção vai nos dizer exatamente quanto material ionizado o pulso encontrou em sua jornada. Isso quer dizer o quê? Se a gente conseguir estudar as FRBs de maneira muito precisa, nós vamos conseguir descobrir aonde está a matéria perdida do universo. Embora a gente não veja a matéria, era pra gente ver, mas a gente não vê, ela acaba interferindo no pulso das FRBs. E foi exatamente isso que os pesquisadores fizeram. Eles criaram um projeto chamado Dip Synoptic Array 110 ou DSA 110, que é um conjunto que tem nada mais nada menos que 110 antenas que ficam no deserto da Califórnia. E ele foi construído com um único propósito, detectar, localizar FRBs com muita precisão. Lembra que eu falei para vocês? Logo que as que os rádiotelescópios detectaram FRB, a gente não sabia o que que era direito. Agora a gente já tem uma ideia porque tem instrumentos como o DSA 110. Pela primeira vez na história. Então, a gente tinha um telescópio que não era apenas eh detectava estes pulsos, mas conseguia determinar exatamente qual galáxia eles iam. E isso significa que a gente podia medir a distância até cada FRB e finalmente usar o fenômeno da dispersão para mapear o gás no meio intergalático. Exatamente isso. Então, entre janeiro de 2022 e março de 2024, o DSA 110 detectou nada mais nada menos que 60 novas FRBs, das quais 39 foram localizadas em suas galáxias hospedeiras com medições espectroscópicas. Ou seja, tem uma grande precisão no que você está falando. Quando combinar os dados com FRBs localizadas por outros telescópios, os pesquisadores conseguiram ter uma amostra de 69 FRBs e pela primeira vez, então, a gente tinha dado suficiente para fazer esse senso completo dos barions do universo. O resultado foi agora, foi publicado na revista Nature Astronomy e são sensacionais. A descoberta principal foi a seguinte: 76% de toda a matéria bariônica do universo está exatamente onde a gente suspeitava, ou seja, no meio intergalático, o espaço entre as galáxias, mas não de forma aleatória, estava organizada naquilo que a gente conhece como teia cósmica. Então, descobrir a Tia cósmico também importante para tudo isso. Os dados revelaram algo chamado de DM Cliff, um fenômeno onde simplesmente existem FRBs com baixa dispersão além além de certas distâncias. Isso prova que existe uma densidade mínima de gás em todo lugar do universo. Ou seja, quer dizer que no nosso universo não existem regiões que sejam totalmente vazias. Totalmente vazias. E aí, mas a descoberta vai além de simplesmente encontrar os barons perdidos, né? Ela ela releva, ela revela os processos físicos fundamentais que moldam aí todo o universo. Então, tá aí, ó, o que as FRBs foram capazes foram capazes de de fazer. Então, a gente sabe que na cosmologia existe a chamada tensão S8, que é uma discrepância entre as diferentes métodos para medir a forma, né, as estruturas que formam o universo. Eh, alguns métodos sugerem que o universo deveria ter mais estruturas do que a gente observa, outros sugerem menos, existe essa discrepância. Então, quem que tá certo, né, pela medida da da pela medida ali da da das FRBs, tá? essa nova descoberta pelos barons perdidos aí pode resolver o problema. Se os processos, né, de feedback de buraco negro e tudo mais são tão eficientes quanto os dados da FRB sugerem, eles suprimem a informação da estrutura do universo. Significa a gente deveria esperar ver menos estrutura do que alguns modelos prevêm. E isso realmente acontece, tá? Acontece. Além de além disso, essa descoberta valida décadas de simulação computacionais. Existe uma simulação muito grande sobre o universo hoje, muito importante, chamada ilustres TNG, que previa exatamente a distribuição de barions, mas nunca a gente tinha dados observacionais para confirmar. Isso é um negócio muito importante que a gente precisa falar. Todo, toda astronomia hoje moderna, ela se baseia em simulações computacionais. Não tem, isso aí, não é novidade nenhuma. O ponto é o seguinte, as simulações elas são realizadas, mas depois você precisa ter o dado para você comprovar aquilo lá que você tá vendo. Então o que acontece? O pessoal foi lá na Ilustres TNG, que é uma das maiores simulações do universo, fez tudo ali, descobriu onde que os Byon deveria estar com o o telescópio, com o DSA, eles conseguiram detectar esses barons perdidos, exatamente aonde a simulação mostrava que eles estariam. Então, tá aí, ó, um negócio muito, muito interessante. As FRBs, pessoal, elas durante muito, muito tempo, talvez eu tenha sido uma das únicas pessoas, né, que continuava fazendo vídeo de FRB, porque ela era um negócio muito complexo, a gente não sabia o que que ela era, a gente não sabia direito que tipo. Depois começaram a aparecer FRBs que começaram a reproduzir sinal, eh, começou a aparecer FRBs mais interessantes de longo período, de curto período e tudo mais. E aí foi crescendo este ramo de uma maneira tão tão grande assim que hoje as FRB são cruciais para vários tipos de de descobertas no universo e graças a esses telescópios que estão sendo feitos para detectar FRBs. Isso que é muito muito importante. Então as FRBs hoje elas já são importantes e no futuro próximo elas podem se tornar ainda mais importantes para a cosmologia, né? do mesmo jeito que a supernova foi importante e tudo mais. Então, estamos aí diante de uma das soluções de um dos maiores mistérios do nosso universo. O universo, até então tinha metade da sua matéria bariônica, ou seja, matéria que forma estrelas, planetas, cometas e tudo mais, tinham metade desta matéria estava perdida pelo universo. Usando FRBs e usando um um fenômeno conhecido como dispersão, os pesquisadores sóam capaz de encontrar esta matéria perdida no mesmo lugar que um grande modelo chamado Illustrat TNG previu que elas estariam. Então está aí sensacional, mais uma descoberta espetacular da astronomia. Problema é que quando você resolve um aparecem outros tantos, né? Mas é, faz parte. Beleza, fui









