Essas 3 Barragens do RS poderiam Evitar as Enchentes?
0mais de 337.000 desabrigados quase 800 feridos 146 desaparecidos e ao menos 113 mortos Esses são alguns dos números até o fechamento deste vídeo daquelas que foram as maiores enchentes da história do Rio Grande do Sul entre o final de abril e o início de maio de 2024 uma das maiores catástrofes naturais do país diante de um cenário desse muitas perguntas surgem e uma delas se refere às barragens locais como as presentes nas usinas hidroelétricas do Rio das Antas AF final será que essas construções poderiam ter contribuído para reduzir ou até mesmo impedir tal situação Esse é o construction time eu sou Luciano Guimarães e n vídeo você vai dese as três barragens do Rio das andas poderiam ter evitado as enchentes no Rio Grande do Sul mas antes de começar esse vídeo eu gostaria de agradecer a você que teve participação no nosso último vídeo aqui do construction time doando para as pessoas no Rio Grande do Sul sua ação solidária em fazer essa doação está sendo muito bem-vindo muito obrigado e que Deus vos abençoe um dos mais incríveis cenários do Rio Grande do Sul o Rio das Antas nasce em São José dos Ausentes pequeno município de aproximadamente 3.500 habitantes no extremo leste do Estado próximo a Santa Catarina o rio se estende a oeste pelos municípios de Bento Gonçalves e São Valentim do Sul recebendo as águas do rio Carreiro onde ganha o nome de Rio Taquari no total são 530 km desde a nascente até a Foz 350 km como Rio das Antas e 180 como Rio Taquari aliás nesse percurso mais precisamente em Bento Gonçalves há duas incríveis atrações relacionadas ao Rio a primeira delas é o Vale do Rio das Antas cuja Beleza Natural atrai milhares de turistas à região anualmente É nesse percurso também Onde está situada uma construção dona de recorde a ponte Ernesto Dornelles ou simplesmente ponte do Rio das Antas na divisa com Veranópolis com 46 m de altura e quase 288 m de extensão a obra que possui vão único foi a maior ponte de concreto armado nas Américas à época da inauguração em 1952 Porém esse não é o único projeto memorável na região do Rio das Antas por lá três usinas hidroelétricas exercem papel fundamental no fornecimento de Energia Elétrica A 630.000 famílias e 12 municípios Gaúchos são elas as usinas 14 de Julho Monte Claro e Castro Alves Esse trio possui uma capacidade instalada de 360 MW com a produção anual de quase 150 GW h e no dia 2 de Maio de 2024 às 13:40 a barragem da usina hidroelétrica 14 de Julho foi parcialmente rompida algo que colocou a população de Bento Gonçalves Cotiporã e municípios próximos em estado de alerta porém antes de entendermos mais sobre o ocorrido é importante conhecermos o contexto histórico dessas três construções na Serra Gaúcha durante a década de 1990 e o início dos anos 2000 o Brasil foi palco de uma série de apagões em meio a períodos de escassez de chuva o nível de ar dos reservatórios nas hidroelétricas atingiu níveis críticos atrapalhando a produção de energia elétrica contudo bem além dessa questão outros aspectos foram determinantes para a crise energética no país a falta de planejamento investimentos reduzidos para ampliar a capacidade de geração de energia prova disso é que o consumo de energia elétrica no país subiu 49% entre 1990 e 2000 ao passo que a capacidade instalada só cresceu 39% Nesse contexto os governos à época passaram a investir nessa temática entre diversos projetos que surgiram um deles envolvia a construção de um complexo com três hidrelétricas no rio da Z Anas Estado do Rio Grande do Sul logo em fevereiro de 2001 foi concedido o direito de concessão para exploração do potencial energético do local e no mês seguinte o contrato de concessão para que a companhia energética Rio das Antas a seran construísse já a partir de 2002 o complexo energético na Serra Gaúcha a primeira usina inaugurada foi a Monte Claro em janeiro de 2005 situada em Veranópolis o empreendimento possui uma capacidade instalada de 130 MW igual a usina Castro Alves já a usina 14 de Julho em operação desde 2008 tem a menor capacidade instalada 100 MW mas a pergunta que ainda fica em questão é o que essas três usinas têm a ver com as enchentes causadas no Rio Grande do Sul a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul trouxe não só muita dor e tristeza a milhares de famílias no estado mas diversas dúvidas à população de todo o Brasil afinal de contas será que as barragens das três usinas do Rio das Antas poderiam atenuar ou evitar as inundações na região Será que de fato evitaram que a catástrofe fosse ainda maior ou potencializaram as enchentes E caso tenham potencializado o que seria necessário para reverter tal cenário bom quantas questões de responsabilidade até então uma resposta é não as usinas gaúchas não poderiam ter atenuado ou evitado tal cenário e a lógica para isso é simples tanto a usina 14 de Julho cuja barragem colapsou parcialmente quanto as usinas Castro Alves e Monte Claro foram construídas em um modelo conhecido como a fio d’água nele o empreendimento não demanda grandes estoques de água funcionando diretamente com a força da Correnteza do Rio no caso o Rio das Antas para produção de energia com isso há redução de estruturas de barragens bem como de área alagada da mesma forma que em tempos de Seca a produção de energia elétrica em hidroelétricas a fio d’água é reduzida em situações de chuva extrema estará sucessível a um aumento de nível d’ água em um texto acenado por três experts em recursos hídricos e meio ambiente publicado no site exame foi constatado que as cheias no Rio Taquari e Rio das Antas foram recordes sendo equivalentes a capacidade de carga das usinas curiosamente segundo o artigo os Empreendimentos foram projetados para a probabilidade dessa ocorrência em uma vez a cada 10.000 anos ou seja o que ocorreu no Rio Grande do Sul em abril de maio de 2024 foi uma situação absolutamente suig gênes o dano estrutural ocorreu no início da tarde de 2 de Maio mais precisamente na ombreira direita da barragem embora segundo a seran o incidente não tenha trazido um aumento significativo nas vazões existentes na bacia quari Anas mas precisamente entre 25 a 35 cm o risco de um colapso total da Usina 14 de Julho bem como a de Castro Alves e Monte Claro resultou na evacuação de pessoas de Cotiporã Bento Gonçalves e municípios vizinhos mas os fatos precisam ser estudados pois é necessário que tenha havido ou não tenha um gerenciamento de risco juntamente com a construção civil que poderia impactar no cenário hidrográfico do Rio Grande do Sul Então o que poderia ter ao menos atenuado tal cenário a priori apostar em barragens mais altas seria uma resposta suficientemente boa contudo Vale destacar que muito além desse aspecto seria necessário levar em conta a durabilidade dos materiais e da estrutura das barragens o grau de conservação dessas construções e entre outros Nesse contexto uma das possibilidades para mitigar a tragédia no Rio Grande do Sul seria e a existência de outros espaços para represamento das águas do Taquari Antas em barragens porém sem hidra elétricas desse modo haveria a possibilidade de cadenciar mais o fluxo d’água por meio de comportas aqui porém há um ponto curioso as barragens sem a finalidade de geração de energia elétrica aqui no país ou de saneamento ainda não são consideradas como utilidade pública apenas nessa condição seria possível a intervenção ou supressão da vegetação nativa em áreas de preservação permanente Vale destacar que tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 2168 de 2021 que Visa a incluir nesse pacote a construção de barragens para irrigação na produção de alimentos Mas agora como ficam as usinas de 14 de Julho Castro Alves e Monte Claro as três passarão P contínuos processos de verificação para determinar se as barragens estão estáveis e seguras para as avas além disso aã em parceria com as autoridades locais trabalharão para recuperar os acessos ao Complexo hidroelétrico prejudicados pelas enchentes ao todo nada menos que 417 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas enchentes ou seja quase 84% do território do Estado [Música] tragédias como essa ocorrida no Rio Grande do Sul nos alertam não apenas para a importância da construção civil para salvar vidas mas também a crescente necessidade de gerenciamento de riscos a fim de mitigar prevenir e solucionar tais problemas Quando ocorridos obrigado por ter assistido este vídeo até aqui eu gostaria de ressaltar que o motivo principal Dea vídeo é para ajudar as pessoas do Rio Grande do Sul e por isso Conto com a ajuda de vocês qualquer doação será muito bem-vindo faça sua parte sejamos solidários independentemente de qual meio você vai ajudar ajude um forte abraço e até o próximo vídeo









