Esse é GOVERNANTE é a EXPRESSÃO PERFEITA da CRISTANDADE

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bom o que me motivou a escrever esse livro eh em primeiro lugar foi a a firme convicção de que São Luís precisava ser conhecido que São Luís precisava ser de fato a sua que a vida de São Luís precisava ser conhecida com detalhes pelos católicos brasileiros a convicção de que São Luís tem muito a nos ensinar para o nosso tempo hoje com as lições da sua vida com as lições da sua época mas eh inclusive pra nossa realidade hoje são Luís ele como que sintetiza e essa é uma uma coisa que eu que eu desenvolvo no último capítulo do livro né tô saltando por último capítulo mas já já serve como como introdução são Luís como que é uma espécie de de antihomem moderno digamos assim porque é é para mim é muito claro que a modernidade ela foi construída em oposição à cristandade a civilização medieval e para mim é muito claro também que São Luís é ao lado talvez de São Bernardo de Claraval a expressão mais perfeita mais clara e mais eh de fato mais expressiva do que foi a civilização católica medieval de modo que todos os valores tudo que era próprio daquela civilização que era autenticamente católica que era a civilização da Idade Média se encontram eh se encontra expresso nele todo tudo que é próprio da Idade Média está de modo muito claro em São Luís e a modernidade portanto todos os valores da modernidade se opõem a ao que São Luís mais amava ao que São Luís mais representava e se nós querermos queremos referências para nos opormos a esses valores da modernidade que são essencialmente valores anticristãos nós precisamos de uma grande referência de alguém que foi oposto a esses valores e São Luís na minha opinião é eh talvez esteja entre os cinco homens que mais se pressam talvez a esse a esse objetivo agora do ponto de vista especificamente católico o meu livro São Luís o rei da coroa de espinhos está de volta e o melhor está com uma promoção imperdível até o dia 26 de junho e frete grátis para todo o Brasil corra para garantir o seu clicando no link da descrição a vida de São Luís ela é de uma grandeza bom é difícil de expressar é muito difícil para apesar de apesar de ter escrito sobre ele é muito difícil para mim falar dele porque é muito difícil descrevê-lo é muito difícil descrever a grandeza de São Luís enquanto indivíduo não apenas enquanto símbolo né que é o que eu falava até agora eu apontei São Luís enquanto símbolo de uma época não é são Luís enquanto indivíduo enquanto o que ele de fato foi um homem de fato moldado desde a mais terra idade para ser um grande santo e alcançando a santidade alcançando a santidade em uma em circunstâncias aparentemente tão adversas que é por exemplo a realeza a vida no mundo a vida ativa no na no mundo eh São Luís alcançou um grau impressionante de santidade então ele ele tem tudo para ser para nós um um grande exemplo tanto pelo que ele foi enquanto indivíduo quanto enquanto quanto enquanto símbolo eh de uma época que se opõe aos valores anticristãos do nosso tempo então ao menos em termos introdutórios é isso que eu teria dizer lucas olhando olhando o seu livro eh o índice dele segue digamos não com o próprio São Luís mas sim com o contexto da época da cristandade na época pode explicar pro pro pessoal porque você preferiu essa abordagem é o primeiro capítulo da obra no primeiro capítulo do livro que é um capítulo longo eu explico o que qual era o mundo de São Luís e por quê isso eu explico logo nas primeiras palavras desse capítulo me permita eh me permitam eh eh ler eh eu digo o seguinte: começar a narrativa de sua vida ignorando-lhe a época seria tolice ele foi diz Daniel Hops o tipo ideal de homem que a idade média concebeu e acrescenta Levi Mirepuá são Luís São Luís representa a imagem mais viva e mais justa do que a Idade Média quis fazer do homem concluindo que ele exprime o apogeu da Idade Média escreveu Chatou Brian que cada época que cada época histórica tem um homem que a representa são Luís é um homem modelo da idade média então eh e Júlio Michelê disse que em São Luís a Idade Média ofereceu seu ideal sua flor e seu fruto eh então toda época obviamente tem um como que um homem quer ser modelo ou homens que são seu modelo e São Luiz é o modelo do século XI você também considera que ele seria o melhor exemplo de liderança da Idade Média ou não eh Jula ele Juli Zela ele disse que São Luís que é um grande um grande medievalista do século XIX ele disse que São Luís é o rei com o qual a igreja sempre sonhou então eu acho que por essa perspectiva com a qual eu concordo eh ele é o melhor uma melhor exemplo de de governante na Idade Média sim eh ele a Idade Média desde desde o desde o seu início desde o final da antiguidade desde a época do do Império Romano os grandes escritores eclesiásticos começaram a se debruçar sobre qual seria o o ideal cristão de governante o que isso se vê já em Santo Agostinho já se vê ali rastros disso em Santo Ambrósio nos primeiros séculos medievais passando por Carlos Magro passando pelos espelhos dos príncipes passando por São Bernardo chegando a Santo Tomás a gente vê a igreja os grandes homens da igreja se dedicando a escrever a explicar o que é o ideal cristão de governante o que um governante cristão deve ser porque eu digo isso por quê porque é um certo vício de alguns aqui na no nosso mundo que a gente vive de separar eh virtudes assim eh públicas das virtudes privadas então não haveria problema em defender figuras que tiveram uma certa liderança tô falando em qualquer tempo mas que tiveram uma vida privada ruim uhum eu vejo isso errado porque uma pessoa eh a o verdadeiro líder ele tem que dar um exemplo da sua vida privada também né ele tem que ser moralmente correto não ter amante se dedicar à família ser fiel à esposa etc trouxa essa dissociação que às vezes é feita que é hoje em dia é muito perigosa né então daí a razão eh da dessa pergunta gostaria que você comentasse dessa questão também dessa vida privada de São Luís como sendo um exemplo eh para todos também até porque aproveita Lucas e faz um comparativo então dele com Carlos Magno [Risadas] até porque Marcelo essa essa separação que você apontou ela essa diferença da vida pública e da vida privada não era admissível dentro da cosmovisão medieval uma coisa é o governante na sua vida pública outra coisa na sua vida privada isso é isso isso é de algum modo isso está de algum modo ausente na forma como os medievais enxergavam a vida essa é uma dissociação entre aspectos da vida muito própria da modernidade muito própria do espírito liberal que diferencia a vida pública da vida privada é claro que houve grandes governantes medievais que por terem sido especialmente eficazes naquilo que na realização concreta daquilo que se propuseram a fazer um caso claro disso é Carlos Magno acaba que os seus vícios privados foram como que obnubilados pela sua grandeza exterior isso é fato carlos Magno é um caso disso carlos Magno é um grande governante em termos de defeitos militares em termos de em termos de eficácia política digamos assim por outro lado por ser ainda por ser isso a gente deve reconhecer eh para sermos justos por ser ainda um governante de época de transição já ser um católico já ser um cristão convicto mas ainda mas com eh aquilo que é muito próprio da barbária ainda muito arraigado nele Carlos Magno era um homem que cedia as paixões certo entre um casamento e outro ele teve cinco ou seis se tem uma contro se tem controvérsia em relação à primeira esposa dele se foi esposa mesmo se foi concubina teve cinco ou seis esposas entre uma e outra teve amantes e filhos bastardos enfim isso é bastante conhecido na biografia de Carlos Magno só que só que eh Carlos Magno ele foi tão eficaz no que ele se propôs a fazer exteriormente que isso como que fica escondido e numa perspectiva católica e numa perspectiva estritamente medieval não existe essa dissociação entre vida pública e vida privada de um governante certo e pros reis da França principalmente os reis da França na Idade Média a vida a vida deles era misturada ali com o povo essa e eh e quando a gente pensa em rei da França a gente imagina nos reis eh de Versalhes nessa nessa aquele distanciamento da do rei em relação ao povo que não começou em Versales que começou já no tempo dos Valuais já no século XI na verdade uma marca inicial talvez seja indo no tempo de de Felipe o Belo eh e os mas os reis do tempo de São Luís para trás e um tempo depois dele eram reis muito conectados ao povo então a sua vida era muito conhecida a sua vida era muito familiar ao povo e então não né não é possível diferenciar eh as virtudes pessoais do governante na sua vida privada e as suas virtudes enquanto governantes enquanto governante no entanto no caso de São Luís ele possuía as duas não é inclusive e eu já vi não é dizerem por aí inclusive em em ambientes do do dos senhores né que que São Luís não teria sido tão bom assim porque ele perdeu as cruzadas porque ele não algo assim né isso foi isso foi dito né é como se esse fosse o tipo de coisa que eh servisse de regra servisse de modelo para se referir à grandeza de um governante cristal né eficácia militar assim isso é de uma de uma de uma toalice eh ainda mais considerando que muita coisa não dependia dele a maior parte das da ali no caso da das cruzadas de São Luís eh ele não perdeu por causa de de falta de de capacidade militar dele ou algo que o vale para uma série de contingências absolutamente exteriores a ele então não é possível fazer essa essa diferenciação certo entre o governante entre as virtudes públicas e as virtudes privadas de um de um governante são Luís teve as duas são Luí foi ao mesmo tempo um grande rei ao mesmo tempo um grande santo e talvez nisso está o seu o seu mistério no em um dos capítulos eu tenho um há um subcapítulo no livro que eu chamo de um mistério de São Luís como que um homem ocupando uma posição tão elevada no mundo alcançou um grau tão elevado de santidade eu discuto isso eh no livro porque não não se explica porque muitas pessoas eu até falo isso muitas pessoas falam: “Ah mas é porque todos são vocacionados à santidade” não isso não explica São Luiz isso não explica São Luiz são Luiz não é um homem que alcançou a a um algum grau de santidade não ele foi um santo assim de altíssimo calibre e o simples fato que todos chamados à santidade não explica esse homem por isso ele é um mistério e eu explico isso no no livro gostaria que você comentasse alguma coisa sobre o espírito da cavalaria e se ela influenciou São Luís ou não bom ela não apenas influenciou como em muitos como muitos apontam São Luís como o exemplo de cavaleiro medieval aquelas virtudes de São Luís as virtudes humanas claro ressignificadas pela graça eh sobrenaturalizadas pela graça são as virtudes próprias da cavalaria né o o senso de justiça de São Luís o senso de dar a cada um que é devido de São Luís tudo isso são virtudes próprias da cavalaria a forma como ele se sacrifica pelos seus a forma como ele está disposto a dar a vida pelos pelos que lhe são confiados a ocasião em que voltando da cruzada e o seu barco ia naufragar foi houve a possibilidade foi oferecido a ele passar para um outro barco para sobreviver ele falou: “Não porque se eu fizer isso muitas pessoas vendo o outro barco se aproximar vão se lançar no mar e vão morrer eu prefiro morrer eu minha esposa e meus filhos antes de ser ocasião de morte para tantas pessoas.” A vida dele é repleta de ocasiões em que essas virtudes eminentemente cavaleirescas se manifestam então o espírito da cavalaria é o espírito de São Luís tem inclusive no capítulo 9 há um subcapítulo dedicado eh do capítulo oito na verdade eh especificamente sobre isso capítulo 8 subcapítulo 3 o modelo de cavaleiro cristão eu discuto isso no livro também ótimo gostaria que você comentasse um pouco também sobre o feudalismo só aproveitando quem quiser comprar esses livros aqui junto com o livro de São Luís do Lucas o combo da Idade Média tá com 40% de desconto frete grátis para quem comprar junto vai ter lá a opção quando chegar na hora de preencher seus dados então fica a recomendação para para esse aprofundamento no espírito da cavalaria certo sobre o feudalismo essa inclusive a questão do feudalismo foi uma voltando aquela sua pergunta inicial Marcelo foi o que me levou uma das razões que me levaram a escrever o capítulo um que é um capítulo de eh apresentação da época de composição do lugar digamos assim e no capítulo um eu no subcapítulo eh cinco eu falo o eu trato do edifício político social da cristandade medieval a saber o feudalismo eu explico são quatro subtópicos a formação do feudalismo o sistema feudal em seu apogeu a autoridade régia na cristandade ou seja o papel do rei no sistema feudal e a sociedade medieval né nas outras os com os três estamentos da sociedade medieval eh eu fiz questão de logo no capítulo inicial fazer uma apresentação disso justamente porque São Luís foi um rei feudal jacqu no seu na sua biografia de São Luís ele discute eu trago eu trago isso aqui também ele discute tem lá um subcapítulo tem lá um capítulo São Luís rei feudal ou rei moderno que ele conclui que foi um rei feudal e eu também eh o feudalismo ele está ele é no ele alcança no tempo de São Luís a sua forma mais cristalina a sua forma mais pura ah muitas pessoas imaginam quando pensam em feudalismo claro não dá para desenvolver isso aqui né com com o mínimo de detalhes é um tema muito complexo o feudalismo mas as pessoas imaginam quando pensam em feudalismo imaginam em uma certa confusão em uma certa desordem porque tem várias autoridades diferentes como se tivesse como se essas autoridades como se essas autoridades estivessem eh disputando eh a o o poder e não o isso se caracteriza isso caracteriza o feudalismo talvez na sua primeira fase que é a sua fase de amadurecimento depois da durante e depois da decomposição do império carolí no século 9 e 10 a partir do século X e sobretudo no século X e X que é o apogão o feudalismo alcança uma estrutura já bastante cristalizada e de ordenação de funções e do exercício do poder de forma bastante harmônica quando se observa esse é essa é uma é uma realidade que eu que sempre me me espantou bastante eh e que eu acho que é bastante sugestiva a respeito da eficácia histórica do sistema feudal quando se observa por exemplo os governantes os estados muçulmanos contra os quais a cristandade guerreava naqueles séculos de cruzado quando se observa aqueles estados muçulmanos se vê se vê se veja por exemplo a história de Zeng de Saladino tal e dos seus sucessores e antecessores são regimes absolutamente instáveis baseados na autoridade de Caldílios no Islã era assim agora quando se observa a cristandade em praticamente todos os reinos tudo bem os do norte Dinamarca Noruega e Sueste eram bastante instáveis mas quando se observa ali o núcleo duro da cristandade sobretudo a França se vê não apenas as famílias reais mas famílias nobres de todas as instâncias da hierarquia feudal ocupando governando os mesmos territórios os mesmos feudos como se queira com por séculos por gerações se vê pai sucedendo a filho e as dinastias se sucedendo a os o os governantes se sucedendo dentro da mesma dinastia ou trocando a dinastia quando se morria sempre enfim de uma forma bastante harmônica e de forma bastante ordenada por quê o edifício feudal havia alcançado no século XI o seu a sua fase de maior cristalização e de maior ordenação tudo funcionava de uma forma razoavelmente harmônica e São Luís ele é um governante feudal não se entende São Luís fora do feudalismo não se entende São Luís não se entende a realeza exercida por São Luís e pelos seus antecessores a França que São Luís herdou e a França que São Luís governou não se entende fora da do feudalismo não se entende fora do edifício feudal que repito para que fique claro alcançava naquele tempo o seu apoguilo e ele é um rei feudal isso é bastante isso é bastante importante de se ressaltar para que não se imagine São Luís como um governante moderno são Luís ele não é o estado ele como aquela frase que se atribuiria ao seu longinco descendente Luís XIV mas ele é o vértice ele é o ápice de uma estrutura feudal muito mais complexa e do que do do que o exercício do seu próprio do que o exercício do seu próprio poder não é eh o governante medieval ele era um governante limitado ele era limitado por três coisas essencialmente pela autoridade da igreja que lhe conferia a realeza que lhe reconhecia que lhe legitimava para utilizar uma expressão moderna o exercício do poder né quando o rei era sagrado no caso do rei da França quando ele recebia o a sagração com o óleo santo em rans ele era ele se tornava rei diante de Deus para não para como se imagina não para exercer uma autoridade que por ser oriunda de Deus é ilimitada não mas se tornando responsável diante de Deus pelo exercício daquela autoridade então ele era limitado pela própria lei divina né e claro a lei divina se sommava a lei natural mas isso estava suposto naquela época em segundo lugar ele era limitado pela própria hierarquia feudal que ele não poderia violar em terceiro lugar ele era limitado pelos usos e costumes e legislações várias vezes seculares que iam se acumulando e que ele precisava eh respeitar eh então não se tratava de um de um governante ilimitado como se imagina como seriam como seriam de algum modo né porque isso foi exagerado também os governantes os governantes modernos mas um governante feudal e como tal um governante limitado sim isso é importante ressaltar que as pessoas confundem muito absolutismo com feudalismo e tempos muito diferentes com visões diferentes aqui passando pegando um gancho aqui da pergunta do Lourenço ele perguntou se São Fernando de Castela chegou a ser contemporâneo de São Luís e que se o rei São Fernando pode ser considerado um bom exemplo de rei católico e antes de você responder porque você coloca lá no capítulo segundo que São Luís é filho da Espanha então eu gostaria que você comentasse tudo isso também da relação com São Fernando de Castela e por que você colocou que ele é filho de Espanha sobre São Fernando a gente também vai lançar uma história infantil para ele saindo em novembro ela está sendo ilustrada é bom que esse passagem ilustrações muito bonitas estão ficando mesmo são Fernando foi sim contemporâneo de São Luís e ele era primo de São Luiz ele era primo e irmão de São Luís são Luís é filho da Espanha porque a mãe de São Luís porque a mãe dele era espanhola era Branca de Castelo filha de Afonso VII de Castelo a irmã de Branca de Castelo foi Berengária de Castelo que foi mãe de São Fernando então São Luís e São Fernando eles eram primos e irmãos e eu falo de São Fernando no livro e apesar de não terem se conhecido pessoalmente esses dois primos santos eles se relacionaram de algum modo por cartas por correspondência e São Luís ele inclusive teria ele inclusive convidou o São Fernando para participar da sétima cruzada com ele são Fernando respondeu: “Não não primo porque nós já temos muçulmanos suficientes aqui [Música] por que que eu vou lá pro Egito porque que eu vou lá pro Egito sendo que eu tenho muçulmanos aqui você tá brincando comigo né?” Foi essa a resposta que que São Fernando deu para São Luís e e nesse caso o São Fernando foi bem bem mais eh bem mais bem-sucedido do que São Luís né são Luiz ele não foi bem-sucedido na sua luta contra o Islã mas São Fernando foi ele obteve entre as décadas de de 1220 até sua morte 250 e São Fernando Morim 253 me escapa eh ele obteve muitas vitórias contra o Islã e foi graças a ele inclusive foram as vitórias dele que restringiram os muçulmanos ao reino de Granada né do qual eles seriam expulsos dois séculos depois por para os reis católicos dois séculos e meio depois né e então eh e inclusive foi segundo se a lenda diz que quando da conquista de Sevilha por São Fernando São Luís teria enviado uma imagem de Nossa Senhora eh como que parabenizando né congratulando pela vitória e essa imagem de Nossa Senhora chamada La Virgem de los Reias a Virgem dos Reis né São Luís e São Fernando é venerada até hoje lá na na catedral de Seville então eles eram eles eram eles eram contemporâneos eram primos e mantinham intensa eh relação epistolar e sim são São Fernando é um grande um dos maiores exemplos de rei católico indiscutivelmente né e a ele passou a história assim São Luís ele é lembrado principalmente pela pelo seu governo de algum modo né claro ele é lembrado pelas cruzadas também mas a sua digamos os seus grandes feitos não são militares são enquanto são enquanto eh governante ex sendo de fato autoridade eh política digamos assim são Fernando não são Fernandes é sobretudo ligado lembrado pelas suas pelas suas vitórias contra o Islã ele foi também um cruzado mas um cruzado na Península Ibérica como ele mesmo disse sim uma figura excelente eu gosto muito da história dos sinos dele que é fantástica né bom eh quando se fala em São Luís já se pensa logo na mãe dele né branca de Castelo poderia comentar um pouco sobre as virtudes da mãe dele é a Branca de Castela a gente também vai lançar o livro dela em novembro infantil acabou que eu esqueci de responder são Luís é filho da Espanha justamente por ser filho dela Branca de Castela que é bom não se entende São Luís sem entender a sua mãe ela bom é é difícil sintetizar ela ela era filha de Afonso VII de Castela e de Leonor da Inglaterra se casou ainda bastante jovem com a história da escolha dela para se casar com o futuro rei da França é interessante eh o casamento deles foi arranjado entre a entre a França e a e a Inglaterra porque ela era filha de uma princesa inglesa era sobrinha do rei João da Inglaterra então ia se assinar um um acordo de paz entre o rei da França e o rei da Inglaterra com o herdeiro do rei da França casando com a sobrinha do rei da Inglaterra e quem foi paraa Espanha para escolher a futura esposa a futura rainha da França foi a rainha da Inglaterra a rainha mãe da Inglaterra Leonor da Aquitânia uma a mais importante a mais poderosa mulher da Idade Média discutivelmente e ela já era uma octogenária chegou lá em Castela para escolher uma das suas netas para se casar com o rei da um parêntese ela governava toda quitânia não era isso ela era duquesa ela era de era de próprio direito duquesa da quitânia isso e também foi primeiro lugar rainha da França por casamento e depois rainha da Inglaterra por casamento também e e ela foi pr pra Castela para escolher uma uma futura a futura esposa do do rei da França do futuro rei da França também o príncipe Luiz e em primeiro um primeiro momento se pensou em eh em casar eh Luís com a filha mais velha do a segunda filha do rei de Cel que se chamava o Raca mas Leonarda Quitânia chegou lá conheceu as suas netas falou: “Não quem deve ser rainha da França é a mais nova é a branca é ela que tem a a era uma menina de 12 anos ainda mas ela que tem as virtudes necessárias para ser rainha da França e levou Branca consigo pra França e ela se casou com o jovem Luiz que depois seria Luís VII tiveram 12 filhos se não me engano quando Luiz VI morreu ela estava ainda grávida o seu o herdeiro do trono Luiz São Luís era um menino de apenas 12 anos e ela teve que assumir a regência com os filhos que não sobreviviam todos os filhos ela tinha sete filhos seis filhos grávida de um de um de um de um sétimo e tendo que governar o reino em nome do seu filho eh que é ainda menor de idade e no exercício da da regência Branca de Castela de fato mostrou a que veio porque ela teve que vencer uma coalesão de nobres que que queria tirar a regência dela que queria se apropriar do do jovem rei tirar a regência dela e ela teve que lutar contra tudo e contra todos em determinados momentos quase sozinha mas sempre venceu então em primeiro lugar Branca de Castela é uma mulher de era uma mulher de uma de uma de uma grandeza e de uma eh de uma capacidade política impressionante mas além disso além dessa sua firmeza ela também era uma mulher extremamente virtuosa e que ensinou ao seu filho desde pequeno como ele deveria ser como ele deveria governar e que tipo de homem ele deveria ser então a semente da santidade foi colocado de fato em São Luís por Branca de Castela ele gostava de falar ele contou mais de uma vez para Joinvilho seu grande confidente do futuro que Branca de Castela a mãe dizia para ele que preferia vê-lo morto a cometer um pecado mortal então ele foi criado ouvindo isso da mãe eh a mãe ensinou incentivou nele desde cedo a assistência aos sacramentos a oração a cantar a ouvir as horas canônicas o essa repulsa pelo pelo pecado mortal ensinou para ele o que que ele deveria ser para ser um grande governante e um grande cristão então todas as grandes virtudes de São Luís ele de algum modo recebeu claro ele levou a um grau muito maior ela ele recebeu da da sua mãe que foi para ele tanto uma professora quanto também um um exemplo e ele sempre teve uma devoção imensa por ela conservaria até o final da até o final da vida dela ela morreu eh já um um bom tempo depois ele assumir de fato o governo mas ele sempre conservou para com ela um respeito filial imenso a ponto de que mesmo quando ele assumiu o governo ele a manteve associada a ao exercício do poder porque confiava imensamente nela tanto enquanto né a confiança que que ela obviamente que ele obviamente depositava nele quanto mãe mas também na na capacidade que ela tinha de de governar então eh São Luís é de fato ele ele é de fato um um filho da grandeza dessa dessa dessa mulher eh ele foi coroado com quantos anos o rei São Luí 12 12 12 sim ele ele foi coroado um mês depois da morte do pai foi coroado com as pressas para impedir distúrbios ele foi coroado eh no dia se não me engano 26 de outubro de 1226 e quando acabou a regência que de fato ele tomou as rédias do em 1234 ele tinha não vejam eh ainda jovem ele foi associado ao trono ele foi associado ao exercício do governo mas Branca de Castelo ainda governava né hum o momento em que ele de fato assumiu a as rédias do poder foi quando ele tinha 20 anos em 1234 foi quando ele casou também mas como eu disse ela foi mantida no no no poder junto dele qual é que ele continuou assinando mesmo depois ele continuou assinando os documentos com eh ele e ela ele e a mãe a mãe morreu quanto tempo depois dele ela morreu em 1252 ele tava na cruzada ela inclusive foi regente enquanto ele partia pra cruzada ela ela governou a França enquanto ele esteve na cruzada foi inclusive a morte dela uma das coisas que levou a voltar ele estava na Terra Santa eh cuidando dos estados latinos reestruturando as fortalezas colocando ordem apaziguando os barões dando uma sobrevida pros estados cruzados e Branca de Castelo governando a a França até que ela morreu e a morte dela eh o fez perceber que ele precisava voltar então ele ela morreu em 1252 já muito tempo depois da dele assumir de fato o trono você acaba de assistir um corte do Caravelas Podcast na tela está aparecendo o episódio completo e outro corte

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