ESTAMOS PRÓXIMOS DO COLAPSO DA CIVILIZAÇÃO?: JULIO LOBO – Inteligência Ltda. Podcast #1618
0Olá, Terráqueos, como é que vocês estão? Eu sou Rogério Vilel, tá começando mais um Inteligência Limitado, programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Sempre trago pessoas mais inteligentes, mais interessantes, com a vida muito mais colapsada do que a mim, do que a sua. Apesar que a sua vida é um colapso também. É, a gente teve lá no Rio, eu vi bem como que é tua sexta-feira à noite, cara. Você viu? Vocês sumiram, velho. Mas sabe por quê? A gente foi encontrar o Tuti, o falecido Tuti. Ah, velho, com tuti, cara. Aí o Tut não é uma boa companhia. Vocês caíram na noite com tutti. Você, é, se bem que o Tut não, eu não posso contar aqui tudo, né? Mas tá, mas ele no Rio também, né? Ele tá se enturmando lá ainda. Tá, ainda cheguei lá, pensei que ele ia tá moreno, né? Não, tava mais branco do que quando tava aqui. Eu falei: “Você não vai pra não vai, não vai”. Ele acorda, vai trabalhar e volta. E isso porque ele mora de frente com a praia de Copabana. Tá brincando. É de frente ali no quase. Então quando vocês forem praia encontrarem o Tuti, manda o recado para ele aí. Fala Tuti, pega um solzinho aí, por favor, porque Mas para sobreviver no mundo de hoje, o que que o pessoal tem que fazer na live? Olha, hoje com uma live especial, a gente vai dar prioridade para pessoas especiais que são quem? Os membros do canal. Então, para quem ainda não for membro, precisa tornar esse membro e fica sabendo quem estará aqui com antecedência e pode mandar sua pergunta com prioridade, né? E agradecer demais nossa parceirona de longa data que é a Insider, tá aí com o nosso cupom de 15% de desconto. Ger ficou louco. Qcode na tela, link na descrição, acionado automaticamente. Então vamos ao episódio agora falar com esse fer aqui, bicho. Estamos aqui de novo com meu amigo Júlio. Olá. Sobrevivencialista, né? Cara, eu queria ter essa me apresentar pr as pessoas assim. O que que você faz? Eu eu sobrevivo. Não, não é muito fácil. Pensa comigo. Que que você faz? Ah, eu sobrevivo, cara. Na real, na realidade dos fatos funciona assim. Eu chego assim, que que você faz? Sobrevencialismo. Sobreã. Aí eu ten soletrando que é mais fácil você falar em vez de sobrevivencialismo? Não, eu explico assim, ó. Sobrevivencialismo. Ah, entendeu? É, são 18 letras, né, cara? É muito grande a palavra, né? É, eu devia ter pensado em algo menor, né? É. Seja bem-vindo de volta, Júlio. Trouxe alguma coisa? Falou que tô com livro. Trouxe. Cara, eu tenho um livro deixa de presente para Vossa Senhoria. Eu escrevi o código aqui, ó, um livro distópico. É, é ficção ficção científica distópica. Ah, sinopse é simples. E se um dia, de repente, toda a humanidade parasse de sentir fome e todas as doenças crônicas desaparecessem, o que aconteceria com a humanidade? Será que ao remover a fome de um indivíduo, você remove outras partes dele também? Será que isso seria uma bênção ou uma maldição? E quem está por trás disso? Hum, essa é a ideia do livro. Pô, interessante. As doenças é uma coisa que a gente tá caminhando para isso, né? Hum. A gente pode chegar ao ponto de manipulação genética e tal, de conseguir entender onde tá o princípio de cada doença e eliminar. Agora, a fome é uma coisa que realmente eu não entendo. Se a gente não tivesse fome, perderia um pouco o ímpeto. Ah, de viver. Ó, já tá começando a a identificar a ideia. Tem sa bem, não tem. Ah, que a vida seria bem mais sem graça, né? Não, não, numa churrascaria, hein? Vai no rodízio de japonês. Como é? Como. Você vai lá e fica olhando só as coisas, coloca a comida no seu prato, olha. E não se trata só de comer, né? Porque a gente faz as coisas pelo ímpeto de sobreviver, porque você precisa encher a barriga. Verdade. Você precisa de dinheiro para poder comprar comida. E se você não precisa comprar comida, para que que você precisa de dinheiro? Pois é. Mas o assunto de hoje, Júlio, é um assunto que me interessa bastante, principalmente pelo mundo que a gente tá vivendo, né? Uhum. Tem vários sinais aí de colapso. Colapso populacional, falta de comida, problema de água no futuro, eh matriz energética, né? Que mais, cara? Nós temos uma convergência bem naturais, talvez. É, eu diria que acho que nada morre, tudo se transforma, né? E é importante lembrar que quando a gente pensa em um potencial colapso civilizacional, o que que significa o colapso? É que a maior parte das pessoas pensa que um colapso é: nossa, veio o meteoro, acabou tudo. Quando na verdade historicamente isso não acontece. Bom, em alguns casos acontece, mas Roma não caiu em um dia, né? Houve uma lenta desintegração do sistema. Talvez quem estivesse vivendo em uma dessas épocas não percebesse esse colapso muito pouco provável e a geração seguinte excebesse. Porque se a gente parar para pensar, quanto eh mais complexo é um organismo, geralmente mais cadenciada é o processo de desintegração daquele organismo, da morte daquele organismo. Então um ser humano, ele começa a demonstrar sintomas de que ele está findando sua vida de maneira cada vez mais evidente, né? Então, pô, o cara começa a ganhar peso, começa, por exemplo, a beber demais ou ele começa a ter índices alterados no corpo. Então, existem uma série de pequenos sintomas que antecedem o colapso final, que é a morte, né? Pelo menos em muitos casos. Numa situação social, numa uma organização social, é a mesma coisa. Uma sociedade, ela é um organismo vivo que cresce, eh, se reproduz e morre. E só que a diferença é que enquanto um ser humano tem um laxo de tempo de em uma média de 80 anos, eh, uma civilização tem uma média de 250 anos. Ah, é por isso que para nós a gente não consegue ter essa clareza de que se eu falar para você assim, ó, a sociedade, a civilização ocidental está em processo de morte, 99% vai dizer: “Para, isso é viagem”. É porque não parece. Mas se você olhar sintomática, todos os sintomas apontam que sim, estamos na fase final da vida da nossa civilização e que nos próximos 100 anos teremos potenciais mudanças. E a gente pode colocar os Estados Unidos como principal eh como a cabeça dessa dessa dessa estrutura no momento atual, eu diria que sim. Eu até ouso dizer e eu não entendo nada de geopolítica, tá? Mas eu ouso dizer que já vivemos em um mundo quase pós-americano, tá? honestamente, porque ele, eu vejo que existe uma uma houve aí a década de 80, 90, a gente tinha muita americanização, né, total. E só que todo o sistema em algum momento satura, né? Lembre que não existe estabilidade dentro da do mundo, do universo, como conhecemos, e não existe eh permanência indefinida. Então o que eu observo é que, e novamente, quem sou eu para questionar isso, mas existe uma correlação muito direta e muito clara entre, por exemplo, os Estados Unidos e Roma. Se a gente comparar os dois lado a lado, tem até um documentário legal que fala isso, que é, acho que já é mais antigo, onde o cara mostra que todos os passo a passo estão seguindo a mesma linha. não é à toa que a história se repete. Então, eventualmente nós passaremos por um momento onde talvez o mundo mudará, as ordens de magnitude, os poderes cabeça do mundo mudarão. E tá, e daí? Bom, e daí que a gente tem que pensar na nossa vida, né? E aí a questão é como você, em um mundo em constante mudança, num fim de eh sistema civilizacional, vai se preparar para tudo isso, né? É. E quais são os sinais, os sintomas aí, cara? Nós temos eh existem uma série de sintomas diferentes, tá? Tem um historiador chamado John Glub ele que propôs essa ideia de 250 anos médios para uma civilização. Algumas muito mais, outras muito menos. Você tem uma império persa, império grego, império, você tem grandes impérios, né? Mas se você começar a pegar a totalidade das diferentes civilizações, a média 250 é o número mágico, mas novamente não é uma regra, chegou no 250 morre, certo? Essa, a maior parte das civilizações que morrem, elas transicionam para outra civilização. Então, não é um colapso apocalíptico. Ela vai mudando até ser tomada por uma nova ordem de funcionamento, né? Mas você tem geralmente uma organização da seguinte forma. Lembra aquela frase bastante clichê que é: “Ah, homens fortes criam tempos bons, tempos bons criam homens fracos que criam tempos ruins”. E essa frase, ela é bastante verdadeira a partir da ótica desse historiador, porque o que que ele diz? você tem a primeira geração, que são os pioneiros, né? São os caras que chegam numa terra virgem, desbravada, eh, não desbravada, e eles então vão fundar uma situação. Então você tem a era dos fundadores, né? Ou seja, são aqueles que vão cravar a estaca e dizer: “Aqui faremos a nossa sociedade, civilização”. Esses caras geralmente possuem um conjunto de personalidade muito robusto, né? Porque para você chegar num lugar e criar algo do zero, você tem que ser bruto, né? Não é à toa que você pode observar que grande parte das civilizações surgem a partir de homens e mulheres que eram robustos tanto fisicamente como emocionalmente, que aentavam umas provações que hoje eu e você morreríamos rapidamente, né? Passa a era das fundações, você vai para os conquistadores, que é a próxima geração, que vem aquelas pessoas que já vem com uma base consolidada e vão expandir o potencial daquela civilização. Então é o momento dos bouns, né? Por exemplo, fazendo uma alegoria, né? os Estados Unidos vai lá e populou e aí veio os grandes combates, ele fez os grandes booms, as conquistas de mercado, que aí vem as expansões comerciais, as expansões industriais, onde você tem ainda homens fortes, melhor dizendo, homens mais resilientes, né? Eles não têm as mesmas características brutas do cara que tava batendo martelo, mas ele é um cara muito sagaz, ele é o geralmente o o neto ou até mesmo filho do daquele que criou, né? E ele entende que ele tem que ser articulado para aproveitar esse período de expansão para crescer o seu próprio império. Uma vez que a gente passa da era dos conquistadores, a gente vai para a era dos administradores, que são aqueles que já não criam mais, que eles vão administrar aquele status quo que foi criado para antes deles. Então, o que que vai acontecer é o clássico herdeiro, né, que é aquele que, por definição, acaba tornando-se mais negligente. Então, nessa era, você tem, por exemplo, um problema já com aumento exponencial de burocracia, aumento na quantidade de leis, um asfixiamento do sistema natural de trocas humanas por conta de mais e mais e mais estruturas para fingir que isso funciona do jeito que não funciona. E depois que você sufoca isso, você passa por um período chamado período de desintegração, que é quando todo esse sistema fica complexo demais, começa a inviabilizar a vida convencional e as pessoas começam a se revoltar ou os negócios começam a morrer e você se vê então no final daquela civilização, né? Esse é o ciclo de 250 anos. talvez estejamos na metade do caminho ali entre a era da administração e a era dos da desintegração, porque nesse período nós temos sintomas muito interessantes. Por exemplo, um sintoma característico e que cai direto na minha clínica, apatia. Eh, as pessoas começam a olhar pro ambiente à nossa volta e falar assim: “Cara, eu não tenho como ganhar esse jogo”. O cara começa a olhar, talvez ele tenha, sente uma pressão das outras gerações que fizeram alguma coisa e fala: “Cara, que que eu tô fazendo?” É, e não e não só isso, mas parece que o jogo está armado para ele não conseguir sobrepor o jogo, porque a regra é que quem está no poder quer manter o poder. Então ele cria dispositivos que não permitam que sucessores aconteçam. É, então a lógica associada a isso é que você começa a ver que um uma espécie de eh a análogo ao feudalismo começa a aparecer. você começa a ver que existem castas cada vez mais imóveis na sociedade. E hoje, por exemplo, se a gente for parar para pensar uma pessoa que tá na fase da sobrevivência, o cara trabalha que nem um louco em dois trabalhos diferentes, ele tá naquela linha da que hoje conhecido muito como corrida dos ratos, né? tá ali. Ah, talvez esse cara comece a sentir que minha vida é isso, eu não vou subir para o próximo degrau, não existem meios para E quando ele começa a perceber que talvez ele esteja num momento da sociedade onde não existem degraus que ele pode pegar e subir para além do que ele é, aí nós entramos nessa fase de apatia, de perda de sensibilização, que leva a um dos sintomas característicos muito grandes de qualquer civilização em queda. É decadência moral. Ah, tá. E é interessante entender decadência moral. Você falando tudo isso, eu eu tô vendo a linha do tempo da do Império Romano, né? Mas é a mesma coisa, cara. A gente só repete, ninguém cria nada. Ata história não repete, mas ela rima, né? É, exatamente. E você imagina que, e é importante lembrar que essa decadência moral, ela não tem correlação direta com a valores conservadores, o que é certo e errado. O que é a decadência moral? é uma dissonância com os valores base daquela sociedade. Ah, então, por exemplo, né? Ah, o Brasil foi criado dentro de uma uma concepção cristã e pesadamente católica, certo? Independente de ser certo ou errado, hoje você vê uma constante, um constante afastamento desses valores e proposição de novos valores que comparado aos valores de origem eles são decadentes, eles são uma demonstração de atrofiamento do que era considerado a base fundamental. Outro sintoma clássico, eh, perda de sentimento de pátria. Quem é que hoje em dia diz assim: “Eu sou brasileiro”, né? Não tem, né? É interessante isso. Você vê que existe uma queda. Houve um tempo onde, poxa, quando o Brasil ia jogar futebol, o mundo par, né, cara? On as pessoas não andavam na rua porque tinha jogo do Brasil. Verdade. Hoje em dia o Brasil joga e a gente nem lembra. Bom, pelo menos a maior parte. Mas é, mas é, eu sinto isso também, porque e óbvio que o futebol ele era um dos e curiosamente, né, ele era um dos valores núcleo do que é o Brasil aglutinadores, né? Exato. E aí você vai removendo isso e o que acontece é que você começa a sentir que a sua cidade se torna um bando de barata tonta. Tá todo mundo ali, mas ninguém pertence a nada e você pode fazer o que você quiser. Você tem todas as opções do mundo, mas ninguém te diz o que você deveria fazer. Sabe aquele exemplo de que quando você vai num restaurante e tem um menu de 10 páginas e é tanta opção que você não sabe o que você quer pedir e você fica ali esperando e você precisa, quem sabe até pedir pro garçom, pô, o que que você me recomenda? É, e é basicamente isso que acontece quando você começa a ter essa desintegração e de valores base, você começa a ter pessoas perdidas e isso cria toda uma sintomática de comportamentos disfuncionais e aí você aumenta o nível de sofrimento das pessoas à nossa volta, né? O que é uma tristeza, né? Porque tem muita gente sofrendo hoje em dia, né? Pois é. A grande questão é entender que nem sempre a culpa é do indivíduo, nem sempre a culpa é de uma fraqueza da pessoa, sim do contexto em que ela vive. Se a gente for parar para pensar, todos nós estamos presos a um a uma bolha, de certa forma de cultura, valores, pessoas que a gente conhece, lugares onde nós vivemos. E romper essa bolha algumas vezes é impossível. E isso condena a pessoa a manter uma inércia comportamental até o fim de sua vida. Por isso que é tão difícil você ver a pessoa sair de uma síndrome de Estocolmo, né? É aquela história do cara, o cara mora do lado de um, sei lá, de uma um bar que tem violência e tem morte. E ele passa anos reclamando do bar que tem violência e morte, mas ele não sai do lado do bar, ele não se muda porque ele tá dentro de um contexto que o coloca travado ali dentro. Então é muito difícil você se colocar numa posição de terceira pessoa e olhar para ambiente, a tua voz f assim: “Caraca, mano, isso aqui tá, esse barco tá afundando, eu preciso pensar em outra história, né?” Pois é. Então, a gente tá nessa parte eh você fala do dos valores, né? E a partir daí tem outra fase ou não? Aí já é o começa a misturar tudo, né? Porque em breve nós teremos, até onde vai a minha compreensão, um uma fase de revolta, porque hoje nós ainda somos os anestesiados eh renegados, né? Ou seja, a gente não gosta do que está acontecendo, a gente não tá feliz com as coisas como elas são, mas nós estamos em uma fase de anestesia ainda, né? onde a maioria que é aqueles que mantém o mundo girando, né? Porque sempre haverá uma minoria barulhenta, mas a maioria ainda é silenciosa. E haverá um momento onde, seguindo os padrões de repetição histórica, onde surgirão as vontades revolucionárias de isso eu não aguento mais, vamos mudar tudo. E como nós somos humanos fazendo humanices, geralmente isso acontece com violência, com quebra política, com quebra social, sempre com provavelmente algum tipo de perspectiva messiânica de este fulano chegou para mudar tudo e todo mundo vai junto e aí todo mundo se mata e o ciclo se recomeça. E como se preparar o proteger disso ou não tem jeito? Não tem, cara. Tem. A gente tem que lembrar que tudo se trata de estatística. Como nós já conversamos em oportunidades passadas, você tem muito maior chance de sobreporansição civilizacional, morando num ambiente onde você tem, talvez água de uma nascente, eh, produção de comida, meios de ficar longe das grandes cidades do que morando no centro de São Paulo. Eh, estatisticamente falando, se um colapso grande acontece, muito pouco provável que você seja capaz de daqui poder sair e ir para um lugar mais seguro. Então, para aqueles que estão compreendendo que estamos nessa fase de transição, eh, o grande desafio é entender, ok, como eu me preparo para esse potencial, eh, aspecto. E talvez não seja você, talvez sejam suas crianças, né? Então, como eu estruturo um estilo de vida que vai me dar maior resiliência para este período? Porque você não vai mudar nada, nem eu, nem você, pô, nós estamos em um mecanismo que se autogerencia e ele já está arrumado para o seu fim, certo? É, é, é a repetição do processo que já temos há muitos e muitos séculos. Então, não é você que mudará alguma coisa. Se você achar que é, provavelmente é porque você tá com uma uma um vislumbre messiânico e você vai gerar a revolução que vai causar muita morte e vai voltar ao básico de novo, né? Então, entendendo que estamos em um sistema que é incapaz de ser controlado, o nosso próximo passo é sobreviver a esse período de mudança, né? E como fazer isso? Ah, eu não sei, né, cara? Tem que pensar, né? Porque, por exemplo, você é um cara preparado já, né? Fiquei sabendo que você tem sítio e tal, né? Tô me preparando, né? Mas não tem esse espaço para todo mundo ir para pras montanhas, né? Mas nunca teve e nunca vai ter. A grande verdade é que a maioria perece. É mesmo? Em toda grande eh mudança grande mudança civilizacional, seja um período, por exemplo, a grande fome irlandesa, lugares onde tudo deu errado, a maioria morre, a maioria perece. É importante entender que quando a gente fala de sobrevivência, nós não podemos ir para uma perspectiva humanista de que todo mundo tem direito a tudo. Infelizmente, cara, não. Infelizmente não. Você pode ser a pessoa mais bem intencionada do mundo. Você tiver no lugar errado, na hora errada, com poucos recursos, você provavelmente vai partir dessa para melhor. Então a ideia aqui é a gente pensar em quais são as os potenciais mecanismos que a gente pode fazer para ficar mais forte para isso. E aí o básico do básico, né, que é primeiro passo, né? Quanto mais pessoas, mais problemas. Pois é. Eu não sei se eu não sou de São Paulo, né? Mas eu imagino que por aqui a vida é um pouco mais alucinada. Total. Mas você já morou em cidade grande ou nunca? Não, não. Eu morei em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Não é uma cidade grande. Na época lá tinha 800.000 habitantes. Não é nada. Pelo que eu sei, um bairro desse aqui deve ter mais. Mas o declínio e que a gente tá vendo hoje em dia em relação tem mais velhos do que gente nascendo, tem mais gente morrendo do que nascendo, isso é é um sinal também ou não? Então é porque você percebe que não existe um estímulo à reprodução e como qualquer organismo, por exemplo, uma planta ela só dá frutos quando ela tem um superáit energético. Ou seja, se uma planta que deveria frutificar não frutificou, é por quê? Porque faltam recursos. você, ela ela tem que ser adubada, ela tem que ter tem que ter cuidado para que ela possa então ficar forte e reproduzir. Quando você tem um colapso na taxa de reprodução eh das pessoas, o que acontece é que a pergunta é simples. Por que não tem compensado ter filhos? E aí você tem inúmeras respostas, né? É. Eh, e mesmo que as respostas sejam de caráter de vislumbre moral, isso também é uma sintomática da decadência moral que nós temos eh construída nesse processo, né? pode ser geralmente a resposta econômica, né? Porque a economia nada mais é do que comportamento humano. Então, quando as pessoas dizem: “Não compensa ter uma criança”, ou porque é muito caro, ou porque é muito arriscado, ou porque eu não quero ceder parte do meu tempo para cuidar de uma criança, todas essas sintomáticas são características e já previstas também, né? É quase a, eu tô me, daqui a pouco tô me sentindo igual Hariceldon aqui falando da do fim de términos. Pois é, né? que ele propõe, já que vai acabar, vamos estocar todo o conhecimento em um lugar para pelo menos a a o quando for se reconstruir, é que vai reconstruir a civilização demore menos tempo, né? Tem isso também. Mas é isso, no final não é uma história distante da realidade, por exemplo, ele se baseou no na queda do Império Romano, né, para criar esse império galático que estava em decadência, né? Exato. E se você for parar para pensar, eh, hoje já existem propostas de que a do, só para saber, é, é a saga do fundação do do Isaacimó que a gente tá falando. É, mas se você for ver, a uma das teorias que estão ganhando força agora a respeito da biblioteca de Alexandria é o tal do fogo lento. Não sei se já ouviu falar disso. Não, não. Porque existe essa essa concepção mitológica de que havia uma biblioteca com toneladas de conhecimento humano que foi saqueada, pegou fogo e acabou. Sim. certo, de um um episódio dramático, mas estão surgindo novas concepções e novas evidências que mostram que talvez o que tenha consumido a biblioteca de Alexandria tenha sido o fogo lento, que é a biblioteca começou a ter menos investimento do governo, logo você começa a ter menos transcritores de papiro, né? Ou seja, aquele material, ele vai se decaindo com o tempo, muito mais rápido do que um livro moderno. Então você começa a ter menos reproduções das obras, muitas obras começam a ficar ilegíveis por conta da deterioração convencional, as pessoas começam a perder interesse naquela biblioteca e tudo indica que o incêndio que a tomou só pegou os ossos do que antes havia ali. E isso é o que acontece na nossa civilização. Lentamente o conhecimento vai sendo dado como inacessível. E é interessantíssimo entender que se você for para pensar, olha que loucura, estamos supostamente na era do conhecimento, né? Mas o quão fácil é encontrar conhecimento de verdade, porque cada vez mais nós temos mais e mais ruído entre você e o conhecimento. Por exemplo, hoje eh nós ainda podemos comprar livros físicos, mas já existe uma tendência enorme de comprar só livros digitais, uma grande força de voltada para praticidade, comodidade, deve você comprar lá em qualquer empresa que seja os seus livros digitais e você ouvê-los pelo aplicativo da empresa. Mas se você não pode pegar e fazer o que quiser, não é seu. Você tecnicamente alugou aquilo ali, porque se você perde a sua conta, você perde todos os seus livros. Então existem cada vez mais camadas de complexidade e vulnerabilidade entre você e o conhecimento. Eu lembro que eu lembro não, mas lá pela década de 70 havia uma sequência de livretos de um cara que eu não lembro o nome dele, mas ele é um americano que lançava uma e de sobrevivencialismo e o cara tinha desde como fazer bomba com adubo de tudo que você imaginasse. Tinha as coisas que hoje você não encontra. O cara ensinava a fazer na na palme num num almac que vendia na banca. O quê? É porque era conhecimento liberado. Hoje você tem a ilusão de conhecimento. E o que nós encontramos, na verdade é que a maior parte das pessoas está presa na obesidade informacional. Então ela acha que sabe, ela acha que tem o acesso, mas se a gente cortar alguns fiozinhos desse mecanismo, ela se vê completamente na escuridão e na ignorância, né? E é, e é interessante entender isso porque, novamente, eh, hoje, um evento, exemplo bem legal, vai no Google e tenta pesquisar alguma coisa, é difícil conseguir o que você quer, cara. Eu não sei eu, mas você usando o Google já não é tão mais simples para você pegar um resultado que você queria. É, cada vez mais camadas te distanciando do conhecimento, te oferecendo cada vez mais ruído. É, desde quem paga vem primeiro até, sei lá, quais são os interesses nessa nessa busca aí, né? É, me lembra muito da idiocracia. né? Lembra daquele filme que era ridículo e hoje está cada vez mais próximo da realidade? Pois é, os caras usavam croques, né? Pois é. E tomava o que que era tipo um anônimo Red Boom ou coisa assim, né? É, mas então assim, é muito louco você parar pensar que talvez possamos seguir uma linha distópica estilo Cyberpunk lá 2077, né? da da gente cair num mundo estilo mais admirável, mundo novo, onde o prazer é o reino da história. Então, tem muitas possibilidades que a gente não sabe quais vão ser. E o problema está que a gente é incapaz de calculá-las. A gente nunca vai saber para que lado vai a nossa vida, né? Ou seja, para que lado a sociedade vai nos guiar. Quem é que imaginou que teríamos um processo pandêmico tão severo? Pois é, né? E e foi, entre aspas, bastante previsível. num espaço de tempo curto. Se a gente parar para pensar, sempre houve episódios epidêmicos, pandêmicos talvez não, mas sempre houve uma série de doenças que mataram muitas e muitas pessoas em vários ciclos da história. Então, é compreensível entender que teríamos um novo ciclo como esse. Ou seja, haveria em algum momento do futuro atual a possibilidade de enfrentarmos um novo período como esse. E aí quando você vê toda a construção que vem lá de Yan, aquela coisa toda, você já sabia que isso ia ganhar alguma proporção. E se você tivesse acesso a esse vislumbre histórico e aceitar que as coisas se repetem e entender que cada coisa segue a mesma sintomatologia, o que acontece é simples. Você vai ser confrontado por uma relativa previsibilidade do futuro. A gente tá falando em aspectos gerais, né? Vamos falar agora individualmente como a pessoa pode se proteger, se preparar para isso e que que o Estado normalmente faz para se proteger também, porque ele não deixa de ser um órgão vivo também e não quer não quer perder o poder ou as pessoas que estão lá não querem perder o poder, né, sobre você. É, a minha opinião sobre isso é um pouco drástica, mas o estado ele é uma entidade coercitiva, né? Ele ele impera, ele coloca leis e reforça essas leis pela ameaça violência, né? mesmo a violência indireta como, né, prejuízos financeiros ou violência direta como prisão e até quem sabe em alguns lugares do mundo pena de morte. Então é entender, é importante entender que o estado nem sempre ele vai seguir pelo caminho mais adequado. E geralmente quando um organismo começa, um organismo poderoso começa a colapsar, ele recorre à agressividade e a restrição. Então, a gente pode sempre observar que um organismo em fase de morte estatal, ele acaba adotando medidas mais restritivas, mais coercitivas, mais eh, enfim, você tem um estado cada vez mais bruto e mais corrupto e mais disposto a fazer o que é necessário para se manter relevante. E aí que você vê até na história atual, a própria queda da União Soviética, é a história característica disso, né? a tentativa de manter aquilo ali viável até o ponto onde ele cai pelo próprio peso depois de causar um grande estrago para muita gente. Então o trabalho é que o estado é isso e a gente não tem o que fazer e ele vai continuar. Da nossa parte, o que a gente tem que entender é que se nós vivermos este processo de colapso, muito provavelmente e a gente vai ter que lidar com leis cada vez mais severas, menor liberdade e individual, porque é a tentativa de segurar, entende? E e a gente pode pagar o preço por isso. Então o que que a gente pode fazer? ficar o mais longe possível, porque a grande sacada aqui é entender que o Estado ele não ele não tem uma mão onipotente, ele não é capaz de controlar tudo e todos o tempo todo. Ele é mais presente em algumas áreas, menos presente em outras. E cabe a ao indivíduo que não se sente confortável com a ideia de estar amparado pelo Estado, encontrar um lugar onde o estado tem uma presença mais fraca. Porque é isso, se você mora no centro de São Paulo, você vai sentir a mão do controle do estado muito mais forte sobre você do que se você mora, sei lá, no interior do Pará, lá no meio da da Amazônia, né? Lá, se você tiver extensão territorial grande suficiente, não incomodar as pessoas erradas, você vai ter toda a liberdade do mundo para viver como você quer. É, entende? Então, dentro, pelo menos do sobrevivencialismo, a gente fala um termo que é, eu acho, bem bem cunhado, que é a microlerdade. Porque liberdade é um conceito binário, certo? Ou se tem ou não tem. É isso. Existe meio livre, entende? Porque ou é zero ou é um. Ou você é livre e faz o que você pode e o que você quer, ou você não é livre. Por isso que a liberdade é utópica. A gente nunca viveu em plenaade, porque pelo menos as leis da física você está restrito. Verdade, né? Então é importante entender que nós queremos rumar para um estado de liberdade, mas nunca chegaremos no estado per. Então, primeiro passo que eu que que eu acredito, né, que a pessoa deve entender é como eu gostaria de viver a minha vida se eu não precisasse prestar contas a ninguém ou ser punido por fazer as coisas que eu quero fazer. E aqui, cara, pode ser qualquer coisa. O cara pode, sei lá, ah, eu quero, sei lá, eh, andar pelado, sem ninguém me incomodar. Ah, eu quero entrar numa loja e pegar as coisas sem pagar. É, aí é um pouco mais difícil, mas é, mas ah, eu quero e plantar a minha droga e usar, por exemplo, que seja, tá? Independente de ser certo ou errado, independente de ser bom ou não, o primeiro passo é entender que que você faria se ninguém te punisse pelo que você quer fazer, desde que você não invada a liberdade do outro. Ah, entendi. Você entende? Porque se eu tô falando, por exemplo, ah, quero poder entrar em qualquer mercado e pegar alguma coisa, você tá, você tá cruzando a liberdade do amiguinho, né? e respeito é bom e conserva os dentes. É, então, desde que aquilo que você quer fazer não entre no quintal do teu vizinho, tá tudo certo. Então, entendendo isso, a primeira regra para sobrepor um, talvez um momento de civilização, de mudança civilizacional, é liberdade territorial. Uma coisa é você querer fazer o que você faz numa kitnet, num centro de uma grande cidade. Você vai ter muito menos capacidade de exercer a liberdade que você sonha. Outra coisa, é você morar numa grande fazenda no interior de algum estado. Entende a lógica? Eh, e eu vou usar esse exemplo apenas como característica, sei lá, eu quero um carro blá blá blá blá blá blá. E eu vou falar alguma coisa não definitivamente legal por razões óbvias. Eu quero um carro que supostamente não pode rodar na rua, mas eu tenho, sei lá, 100 ha de estrada na minha propriedade para rodar o carro na hora que eu quiser. Pronto, você roda na tua propriedade. Então, geralmente, quanto maior a sua extensão territorial, mais liberdade você tem. E é importante lembrar que essa liberdade nem sempre tá correlacionada com seguir as leis. Então, para o cara, talvez seja um ponto importante, a o nível de inconformidade social que o indivíduo tem tá diretamente correlacionado com a capacidade dele de sobreviver a alguma coisa. Porque pensa comigo, se você é um bom cidadão que segue todas as leis e todas as regras, muito provavelmente você vai seguir as regras erradas e vai causar problema para as pessoas. Não faz sentido. É, a própria, eu não sei se eu posso trazer isso à tona, mas a própria e pandemia, ela evidenciou claramente o que as pessoas estão dispostas a fazer para sinalizar a virtude. E se o teu vizinho quis te denunciar porque você tava sem máscara numa num local específico, não tô dizendo que você tá certo ou errado, mas o teu vizinho tá com uma mentalidade soviética. Toma cuidado com ele. Então é importante entender isso, né? E até onde eu entendo, para você ser um, porque uma vez que a civilização cai, a gente volta para o ritmo lá dos pioneiros. Para você ter chance de entrar nesse grupo dos pioneiros, você vai precisar de alguma construção de robustez no período de decadência. E para isso você tem que tá, você tem que ser um renegado, você tem que cair naquela clássica frase de que homens bons não seguem regras ruins. É, então se você não tem isso dentro de você de entender que, cara, nem tudo que é lei eu vou seguir, nem tudo que é supostamente permitido eu vou eu vou obedecer e nem tudo que é proibido eu vou obedecer, você já tá um passo mais próximo da capacidade de se descolar de um organismo que tá tomado por câncer e se preparar pra chegada do próximo. E aí você precisa de um bom lugar para morar, um bom set de habilidades, um bom corpo. Você tem que estar preparado para uma guerra. E não necessariamente troca de tiros, mas uma guerra que é situações difíceis, né? Imagine, talvez nós não vivemos, eu não vivi isso, mas durante o período inflacionário que nós tivemos da década de 90 ali, quantas pessoas não tiveram que cara se rebolar de tudo quanto é jeito para dar um jeito de botar comida na mesa. Então esses caras criaram uma resiliência maior nesse cenário. E hoje nós já temos fragmentos muito distantes disso. Quem é que hoje faz compra do mês, né? Hoje em dia o cara faz a compra do dia muitas vezes, né? Mas os nossos pais que eh talvez perderam inclusive parte do que tinham lá nas suas aposentadorias ou nas suas poupanças, chegaram em um patamar e pensar, cara, vamos garantir e vamos comprar sempre comida do mês e é isso que acontece, né? Uma constante fragmentação que vai exigir em algum momento que alguém levante o bastão e continue carregando a luz, né? A gente foi perdendo também alguma algumas habilidades que a gente tinha, né? Citando algumas meio básicas, a gente hoje em dia mal sabe fazer conta, né? Uhum. Precisa de uma calculadora, senão antigamente fazia de cabeça. Acho que eu nunca aprendi direito. É, a galera não escreve mais a mão, né? É, é difícil. Até dói a mão de vez em quando, quando você tem que escrever muito, uma folha já machuca já, né? Incrível, né? É, você anda, muita gente anda descalço no na grama e ai meu pé e não sei o quê, né? É verdade. Sendo que antigamente tinha a gente tinha um pneu debaixo do jogava bola no asfalto, né? No asfalto. E tranquilo. Então a gente a gente tá ficando mais mole pras coisas e é natural que isso aconteça. Tem como voltar às origenses, voltar a ter um pouco mais essa resiliência. Qual é o caminho pra gente? E e no seu caso, o que que você tá fazendo? É, eu acho que mole talvez não seja o termo certo, até porque a gente tá a gente só tá focando em outras coisas, né? Talvez o cara hoje consiga ter tempo para conhecer o comportamento de grilos na Austrália, porque ele tem toda uma sociedade que suporta ele para ele não precisar plantar o que ele come. Então, existe o lado bom da história. Mas qualquer cenário de de crise, ele pode ser interpretado das duas formas. Ou você muda por amor, ou você muda por dor. Ou seja, ou você vai mudar preventivamente, porque você fal assim: “Cara, o negócio tá meio estranho aqui, cara. Melhor eu começar a ficar ligado”. ou você se ferrou e vai ter que aprender enquanto você tá lá apanhando. É um dos dois. No caso da segunda opção, de você ter que reagir a uma situação e dar um jeito de viver nela, cara, você não tem o que fazer. Aí você tá jogando os dados, né? Por exemplo, eu tô aqui, cortamos a água, cortamos a luz, cortamos toda a infraestrutura básica que sustenta essa cidade. Velho, é, você tá jogando os dados. Eu não sei se eu consigo sair dessa cidade viva se caso o negócio pegasse dessa forma, entendeu? A nível hollywoodiano, né? Então, mas aí você vai ter que se adaptar e uma pequena porcentagem vai se adaptar e vai se tornar mais forte. Agora, fazer algo preventivamente, eh, eu diria que assim, é importante lembrar, cara, que de novo, para você se preparar para um organismo grande, você tem que pensar cronologicamente de maneira maior também. Não dá para você hoje, em um mês, achar que vai est preparado. Não dá. Não tem como. O que você tem que fazer é pensar num plano de 5 anos, né? E usando a linha que eu sigo. Tem gente que discorda disso, tá? Eu não acredito em sobrevivência urbana em grandes cidades. Eu não acredito, tá? Porque você vai ser capaz de resistir por curtos períodos de tempo. Novamente, você pode aqui na tua na tua casa trancar o portão, se travar inteiro e ficar três meses aqui dentro. Você pode, né, com alimentação, com energia solar, tudo que for. Mas cara, se o bicho se esticar para mais do que isso, provavelmente você não vai aguentar, porque você vai ser numericamente sobreposto. Tem muito mais gente aqui em volta que eventualmente vai descobrir que você tem coisas e vai entrar onde você está. Então eu não acho que a sobrevivência na cidade é viável para longos períodos, tá? Para pequenas crises, né, como queda de energia por, sei lá, 2, tr dias, eh, problema da greve dos caminhoneiros, essas coisas. você consegue com algumas preparações e aí não precisa de nada demais, né? Se você tiver a capacidade de ter um mês de comida em casa guardado para você ir rotacionando, né? Se você tiver alguma água estocada, e eu não tô dizendo: “Nossa, enorme idade”, mas quem sabe uma caixa d’água a mais em casa, 1000 L extras, sabe? Para você poder usar. É, coisas básicas que vão te dar alguma capacidade de resistir quando a torneira do de fora fechar. A, a o exercício mental é, cara, se eu desligasse agora o disjuntor da energia elétrica da rua e fechasse o registro da água e você não pudesse sair portão aa, quanto tempo você fica vivo aqui dentro? Pois é, essa é a pergunta. Você fala assim: “Nossa, velho, eu acho que nem um dia”. É, então tá na hora de repensar, né? Isso eu tô dizendo uma preparação de curto prazo, né? Porque exigem exige menos comprometimento. Lembre-se que você vai fazer uma trilha de final de semana, você treina um pouquinho, você vai subir o Everest, você tem que dedicar tua vida para treinar para subir o Evereste. Então, para você sobreviver a um uma potencial crise ou um desastre ou um acontecimento de curto prazo, o nível de comprometimento disso na sua vida é muito menor. Quando você acredita em um fim civilizacional e você tá com uma preocupação geracional, que é o meu caso, porque poxa, eu tenho três filhas, né? E o que eu observo é, cara, como eu posso criar um ambiente, um habitate viável para que as minhas filhas tenham maior chance de sobreviver a um mundo cada vez mais difícil? Isso exige um nível de comprometimento maior, porque eu não posso esperar que as minhas filhas criem habilidades úteis do ponto de vista de sobrevivência morando em uma grande cidade. A a nível cronológico de 50 anos de distância, eu preciso criá-las em um ambiente onde elas sejam robustas, ou seja, que aprendam o básico do que é plantar, o básico do que é manter uma propriedade, porque você vai reduzir a complexidade para o que sustenta a existência humana. Então, se você quer se preparar para um potencial colapso civilizacional, grandes decisões tm que ser tomadas. Você tem que pensar em sair da cidade grande. Você tem que pensar em começar a estruturar um estilo de vida que te deixa com a frase que o pessoal do Bitcoin gosta muito, né? Que te deixa tomado pela autocustódia, né? Ou seja, é a minha propriedade, ninguém tem acesso à minha água, não preciso de alguém bombeando água para mim. Ela sai da terra e eu pego ali tendo da minha propriedade. A comida que eu planto é minha, né? Na última temporada a gente tirou 100 kg só de mandioca lá e guardamos no freezer. Então assim, você tem meios para produzir, ninguém tem acesso a isso. E se eu, obviamente, um dia chegar lá, quem sabe eu posso produzir quase a totalidade da comida que eu consumo dentro da minha propriedade. Então não vou precisar de um mercado. Eu não preciso de alguém dizendo que eu vou não comer, se tá ou não na prateleira. Eu escolhi. É o poder dizer isso aqui está sob o meu controle e ao fazer isso, você vai ter que ganhar muita habilidade. Ontem mesmo a gente tava aprendendo a usar aqueles motocultivadores, né, que é um barato aquilo lá, cara. Uma ferramenta que você vai rodando assim, é, você vai rodando a ferramenta, ela é tipo um uma máquina de arado. Sei. Que é um mini trator, um micro trator. Cara, é muito legal. Você vai andando assim, ó, ele vai tourando toda a terra. São coisas que parecem tolas, né? Mas é super legal que você aprenda, porque para aprender esse a usar esse equipamento, eu tenho que aprender a fazer uma manutenção no motor dele. Ah, mas é um motor quatro tempos. Hum. Tem que entender como o motor quatro tempos funciona. Mas antes do quatro tempos, eu tenho que entender primeiro dois tempos, porque eu tenho uma roçadeira e eu tenho que aprender a limpar um carburador. Aí eu tenho que, você entendeu? Uma coisa vai levando a outra e você se torna um polímata, né? Você começa a conhecer de muitas coisas diferentes, né? Hoje, por exemplo, Vilela, você sente que tem essa capacidade assim, algum set de habilidades que te dá alguma sustentabilidade numa situação de dificuldade, de sustentabilidade? Não, as minhas habilidades são para para me para me dar bem ou para sobreviver no mundo como ele está. É mesmo? É, mas você não tem assim nenhuma reserva de emergência do ponto de vista, sei lá, cara, por exemplo, ah, eu tenho, ah, eu tô lentamente construindo um lugar para poder Não, a estrutura assim, eu tô falando pessoalmente de habilidades pessoais, tá? Uhum. Eh, eu tenho me preocupado com isso agora. Estou me preocup, mas eu nunca me preocupei, porque ah, até um tem um certo ponto da da sua vida que você fala: “Não, tá tranquilo, eu não preciso mais saber como faz tal coisa, porque tem uma máquina que faz. Hum. Eu não preciso mais gastar tempo tentando aprender isso porque tem alguém que faz e chega um ponto que você fala: “Tá, mas e quando não tiver, né?” Então essa preocupação ela vem, eu acho que quando você tem filho também, né? É, muda bastante. Muda bastante porque não se trata mais só de você, né? Você tem um ser vulnerável ali que depende de você, né? Exatamente. Então você fala assim: “Pô, eu tô conseguindo correr ainda sem me cansar tão rápido. Eu tô conseguindo levantar as coisas. Eu tô conseguindo eh sei lá, coisas que você fala: “Ah, vou levando”. Porque ó, por exemplo, ideia simples. Ah, você sente condicionado fisicamente hoje? Hoje, sim. Você acha que dá conta de suportar o próprio peso ou se alguém desmaia do teu lado botar nas costas? Sim, sim, sim. A minha parte ainda aeróbia, aeróbica ainda que tá que tá defasada, mas eu tô cuidando disso. Aham. Então, por exemplo, você sabe manejar ferramentas? As básicas sei, mas é isso é uma preocupação também, porque é porque eu sabia fazer tudo e fui perdendo essa habilidade. E não é que você desaprende a usar uma furadeira deteriora, né? É, deteriora e você vai hoje usar de novo, você fala: “Porra, não ficou tão legal”. Antigamente eu alinhava direitinho as coisas e tal e aí você tem que fazer três furos para acertar um e fica aquela bosta. Mas eu lembro de antigamente não ter uma caixa de ferramenta e ter prazer. Tanto que eu comprei a caixa de ferramenta agora, porque quando você tem o material certo também te dá um prazer de fazer. O duro é você tá com aquela aquelas coisas ruim, velia e e não dá muito certo quando você tem o o equipamento certo, cara. É, cara, a gente sempre diz assim, ó, ferramentas são super poderes. É porque, ah, eu não consigo cortar essa mesa, eu não tenho como cortar essa mesa. Agora me dá uma serra circular, eu consigo cortar ela no formato que eu quero. Ah, se for uma ticotica, eu faço até curvinha. O o o a quando a gente foi fazer esse cenário já foi uma uma uma retomada dessas habilidades antigas que eu tinha, porque fui que aprender. Vou pintar essa mesa aqui, ó. Uhum. Corta para essa mesa aqui. Vou vou pintar, mas eu tenho que proteger ela com tipo de Não é verniz, não é verniz, é um tipo de verniz um stem. É, eu não lembro o nome. Hã? Saladora. Não é seladora também. Tem tem um negócio que você passa aqui, ó. Eu fui pesquisar como que passa. Só que aquele negócio, né? Tinha uma mistura que tinha que ser perfeita, tipo, quatro para para um. Eu falei: “Ah, tá, né? Mais ou menos 4 por um ou três por um, né?” É. Eh, e aí eu percebi que fazia diferença porque não secava, cara. Porque eu passei, ficou bonito, porque eu queria que uma essa camada ficasse mais alta do que ficou, né? E aí ela não secava, não secava. Aí fui ver que os caras falando, cara, tem que ser bem os vídeos de internet, né? Tem que ser bem preciso, senão não seca, tal. Aí ficou lá com o secador maior tempo, ficou no sol. Então assim, eu percebi que não ficou. Po, pode ver que uns estão fundos e outros não. Não era para ficar fundo assim, era para ficar tudo é retão. Alguns ficaram porque eu tive que tirar isso aqui. Exatamente. Époxy. Isso é uma hipóx. E aí eu fui estudar, né? E aí isso me deu prazer. Pintei com meu filho isso daqui na garagem, entendeu? Coisas que eu fazia antigamente. Mas cara, isso é legal que você falou, porque todo mundo acha que preparação é um negócio meio noiado, cara. Não, o mundo vai acabar, eu tenho que Eu sempre sou o cara dos manuais, entendeu? Todo mundo pega uma coisa e já sai mexendo. Eu não comprava um carro Uhum usado ou novo, ia ler o manual, ia ver tudo. Hoje em dia hoje eu não consigo. Então hoje em dia eu não sou mais assim. Eu sou um cara que pula o tutorial e depois fica com raiva porque não sabe o que tá lá. Não, eu lembro assim quando eu comprava um um uma um CD, um aparelho de CD e pô ver tudo. Vou usar tudo que ele tem, um computador, vou usar aplicativo, pegar o Photoshop, [ __ ] ele ia ler o manual do Photoshop impresso. Desculpter, mas é fica na é um [ __ ] né? É, mas é. E hoje em dia não, como tem internet, vídeo, tem caras que te pula toda aquela parte chata e vai pelo que você precisa mesmo. Como editar vídeos? Se não você for ver o manual, é putz, é cada ícone, cada não sei o quê. Mas o que você falou é legal porque assim, ó, e algumas vezes as pessoas acham que essas habilidades que a gente pega elas são feitas para e para porque você tá preocupado e você tá ali focado em aprender. E não, cara, algumas vezes ela é divertida. No processo de construir essa essa mesa, você passou um tempo de qualidade com a tua criança, você aprendeu sobre epoxy, você aprendeu um monte de habilidades básicas que podem ser utilizadas em outros cenários, entende a lógica? Então você consegue e começar a cultivar a preparação como um hobby, entende? De, por exemplo, ah, hoje eu quero aprender a, sei lá, soldar. Aí você vai lá, mano, inventa um pretexto, fazer uma mesa de ferro. Aí vai lá, de repente pega uma máquina de solda, aluga e você vai brincar com a ideia. E nisso quando você vê, você soldou uma mesa, você aprendeu a fazer aquilo. E isso que é o legal. Então você vai começando a construir mais e mais habilidades conforme você vai aumentando o nível do hobby que você pratica, né? Muita gente fala, como eu falei, sobrevivencialismo não é o cara ficar entocado num buraco com medo do mundo, é você viver a vida de uma forma muito legal, testando novas habilidades, fazendo novos desafios para continuar aprendendo e se fortalecendo. É o deveria se chamar vivencialismo praticamente, né? exponencializar a tua presença nesse mundo com cada vez mais habilidades, né? Pois é. Mas tudo bem. Então, você tem conhecimento básico de ferramentas? Sim. Certo. Você tá com corpo em dia, sabe se defender? Sim. O que que você faz hoje para se defender? Só treino. Tô para voltar no jits, mas só treino musculação e Uhum. Mas você maneja equipamento, lâminas, armas de fogo? Manejo mal. Melhor não deixar um facão na minha mão. Não tem história atrás disso aí não. Mas só de pegar se eu eu já coloco dentro do do colder. Como chama o negócio de na na bainha? Não, facão é bainha. Ficou já preocupado. O cara fala cara, sabe quando você anda com aquilo lá? Fala [ __ ] vai eu vou tropeçar, vai cair, vai entrar no meu corpo. Meu Deus. É. Ah, acontece isso quando eu ando com cotonete no ouvido, sabe? Quando você tá mexendo no cotonete? Per, pera aí, pera aí, pera aí. Já aconteceu isso? que eu não sei se é normal andar com cotonete no vido. Eu não queria ter nada andar na rua. Você tá na Você tá no banheiro, é? Você tá andando no sair do banheiro, vai até o quarto mexer no cotonete falar: “Cara, se eu tropeçar esse cotonete vai entrar aqui e vai, vai furar meu cérebro”. São os pensamentos intrusivos que eu tenho. Característico de seres criativos, né? Não, mas eu não não sei, mano. Eh, arma de fogo. Eu já fiz aula de tiro, eu já fiz treinamento para uma série que que eu tava fazendo de como você entra numa casa com é e tal, eh, vai o ambiente e tal, mas eu não acho que eu tenha uma habilidade boa, não é? Ah, mas por fim, o último ponto que talvez seja interessante é entender o a locação, ou seja, o local, local onde você está, porque tudo bem, você pode não ter as habilidades polidas, mas se você tá num lugar que te favorece, suas chances aumentam. D um exemplo, então, por exemplo, eu sou inapto para muitas coisas na minha vida, né? Muito do que eu faço, eu faço no limiar da mediocridade. Por exemplo, a gente construiu as nossas duas casas, Thago tá ali atrás, a gente constru é a casa dele, a gente construiu de madeira. com banheiro de bloco de concreto, tá? E a minha casa foi com madeira e drywall, né? E nós fizemos, a casa dele foi 100% do trabalho nosso e a minha casa foi, sei lá, 70, 80% do que do que a gente construiu. E no processo a gente sempre deixou, foi uma proposta, foi uma proposta. É porque, cara, quem é que tenha talvez a oportunidade na vida de falar assim, cara, eu construí a casa que eu morei, né? É. E construir normalmente quando a pessoa fala isso, que fez o projeto, acompanhou tudo, mas não é que botou a mão mesmo. É. Não. E a gente levantou cada pedaço de madeira, né? Então a gente abraçou a ideia, você fala mal, né? Esse é o problema. Se alguma coisa quebra, ai que droga, fui eu, cara. Os cara fizeram. Ah, não, fui eu mesmo. Exato. Então assim, claro que a minha casa tá lá, minha família vive lá dentro feliz, tá todo mundo bem, mas é uma casa que não tem nada demais. Por quê? Porque eu não sou um carpinteiro profissional. Mas eu fiz. Por quê? Porque o ambiente me favoreceu nesse caso. Então, quando você tem um ambiente que te favorece, as suas chances de se aprimorar são muito maiores. Cara, como é que um cara que mora numa grande cidade tem chance de aprimorar habilidades outdoor? É, né? Qual é o local mais próximo aqui para você ir acampar, por exemplo? Não, tem que sair, entende? Então, por você estar num lugar difícil, que não fomenta essas habilidades, dificilmente você vai desenvolvê-las, porque é muito gasto. É, é, fica se torna oneroso você ir aprender o negócio, porque você vai ter que fazer isso e depois fazer aquilo. Aquela clássica, ah, eu vou malhar numa academia que tá meia hora de casa. Você não vai, mano. É, ela tem que estar perto da tua casa ou tá na sua casa com o meu Mas aí nem sempre é bom, né? Porque algumas vezes os equipamentos ficam pegando poeira, né? Quem é que não tem uma esteira em casa com roupa pendurada em cima? Pois é, mas veja que se você for parar para pensar em última análise, você não tá estatisticamente falando com comparando com a grande população brasileira, você não tá mal, não. Eu tô perto de, sei lá, 1%, 3% de que, de que cuida e se preocupa com isso, né? Sim. E claro, tem a questão da viabilidade financeira, né? Sim. É facilidade. É o que te falo, venho personal aqui, eu treino pelo menos quatro, cinco vezes por semana, eu jogo meu futebol de de final de semana e durmo durmo bem assim, tipo, talvez o um ponto que vale a pena levar levar em consideração é que quando você faz parte de uma camada mais próspera financeiramente, você pode sobrepor vulnerabilidades práticas com meios que dependem das finanças. Vou dar um exemplo, tá? Imaginemos que você vai comprar um sío blindado, que seja, você vai comprar um sítio, você não precisa construir tua casa, você vai lá e paga alguém para fazer, pronto. Ah, foi o que aconteceu. Então, você vai lá e paga, pronto, você tem a grana para fazer, faça, né? Ou por exemplo, ah, você precisa sair do país, cara, você tem, sei lá, R$ 200.000 em ouro, você tem eh tanto em dinheiro físico na tua casa, tanto em conta, tanto em não sei o quê, tanto não sei o quê. você tem diversidade de investimentos para que você possa sair de um local de risco com maior velocidade. Tanto que é característico, é só você olhar eh até mesmo eventos locais, como aconteceu lá no Catrina em Nov Orleans, né, em New Orleans. Ã, quem ficou na cidade é porque não tinha opção. Quem tem grana tem opção, o cara pode pegar um avião embora. Ah, mas o que vai acontecer, cara? Isso é uma visão bem brutalista, eu diria, tá? Porque ela não leva em consideração eh os sentimentos, né? Mas, cara, se você tem grana e esse país aqui começa a colapsar, você pega o primeiro avião e vai para onde você quiser. Quem se ferra é que não consegue fazer isso. Pois é, entende? Então, existe essa sobreposição da preparação com condição financeira, mas até isso exige preparação financeira. É, né? Porque como é que você vai tirar teu dinheiro daqui para outro país? Tem conhecer as técnicas para isso, se você vai fazer de maneira legalizada ou não, quais são os meios. Então, tudo isso tem que ser levado em consideração, né? Que que é esse vídeo aí em Cratos? É a casa que ele construiu, né? Tem áudio? Não, você mutou. Vamos ver. Essa é a casa do Thago. A gente construiu ela de madeira toda e ficou legal, cara. Aí você tem que estudar que madeira, como que prepara essa madeira, tudo isso, né? É, cara, o legal é que assim, você consegue constar muito conhecimento que já tá disponível, né? É. Então, aí que madeira é essa, por exemplo, esse é Pinos. Pinos tratado porque é o melhor para pr pra temperatura a de grana. É essa casa. Tem madeira melhor, mas é muito mais cara. É isso sim cara. Madeira pelo menos na nossa região, tá mais cara que avenaria. Quase. É, é uma loucura. Quase não. Já tá mais car um deck lá, cara. Meu Deus. Exato. Então, a você vai fazendo mediante as possibilidades. Mas assim, ó, o cara que nos vendia madeira, a gente chegava para ele, cara, e aqui que que você faria? Ah, faria isso, isso, isso. Já pega aquele conhecimento e aplica. Cara, tem coisa que a gente fez errado. Claro. Por exemplo, fala aí, né? Sei lá, os blocos de concreto, tá? Você não vai ver. Se você for lá, não tá lá. Mas a gente fez um U de concreto, de bloco de concreto, que é o banheiro e as paredes em volta, né? Se você olhar de ladinha assim, você vê que tem uns bloquinhos saindo mais pro lado, depois volta, entendeu? Porque você não é um profissional. Mas é aquela coisa, eu fiz isso, ninguém me tira, né? Então hoje você fala assim, caraca, ajudou, temos que levantar uma parede, você me ajuda? Bora. Talvez não fique boa, mas vai ficar de pé. Isso é legal, é se submeter a esses desafios, né, cara? Porque a gente fica, se a gente começa a ficar confortável demais, a gente atrofia, pô, né? Quantos de nós não passamos por essa sensação de fal assim, cara, a vida tá boa demais faz muito tempo, tem alguma coisa errada, né? Ah, eu gosto de fazer essa pergunta pr os meus clientes, né? Qual foi a última vez que você sentiu borboletas na barriga, né? Aí eu acho que é uma explicação boa, porque aquela sensação de será que eu vou dar conta, será que, né, é uma, não é medo necessariamente, é aquela, aquele aquela excitação de de um desafio que você não sabe ainda se você tá pronto para ele. Cara, tem gente que passa décadas sem sentir isso e isso é um indício. A gente precisa sentir isso pelo menos pelo menos uma vez no ano, no mínimo, né? Eu chamo de Magnum Opus, né? Qual é a grande obra do ano, né? Que vai te desafiar. E todo ano eu pelo menos gosto de ter uma grande obra, né? que é aquela que você fala assim: “Cara, isso aqui vai testar o Júlio”. É. E qual foi a última? Bom, a última foi as casas, né? Foram duas casas em meses, né? Nove meses. É, a gente construiu duas casas em ve meses enquanto eu escrevi o livro. Mas a parte e hidráulica, eletricidade, tudo. Tudoud, tudo. A elétrica a gente pediu ajuda de um cara porque a gente não queria morrer. É, tem. Mas a gente fez o que pôde no processo. É, já placa solar também não. A gente tá começando agora o processo de construção offgrid. A gente tem, vai ter bateria. A gente tá, cara, hoje a gente usa bastante bancos de bateria, aqueles já prontos, sabe? É tipo Ecoflow, Blueto. Aguenta bastante tempo. Aguenta. A nossa oficina hoje a nossa, a gente tem um um hub de comunicação ali que tem é o sistema de segurança, eh, internet, internet, que é Starlink, tudo offgrid com um painelzão e solar em cima e acabou. Então assim, se vocês derrubarem o poste da propriedade que entra luz lá, a gente vai ter comunicação e vigilância, né, que era a nossa prioridade. E agora, lentamente, a gente tá expandindo paraas outras casas também para no futuro, eu brinco dizendo que o meu sonho no futuro é poder desligar a chave que de energia que vai pra concessionária e nada mudar na propriedade. Todo mundo continua vivendo bem. Não é fácil, né? Custa dinheiro, mas é legal. A gente falou de muita coisa, mas a gente não falou do do principal, né? a gente tem que se preparar, a gente vê o mundo, lê notícia de guerra, ler notícia de de colapsos em em algumas regiões, de enchente e tudo mais. E eu acho que é uma sensação natural também, um medo, um pânico, para algumas pessoas vai ser apatia, mas e quando chega no momento de mobilização da pessoa ficar num medo, numa ansiedade e isso travar a pessoa? Cara, eh, antes de mais nada, né, eu acho que a maior parte das pessoas já vivem um estado de medo. Algumas vezes eu ouso dizer, tá desnecessado. Não, depende da onde a pessoa mora, cara. Eu não consigo imaginar como que ela vive o dia a dia, né? Eu, e eu honestamente, talvez seja paranoia minha, eu não me vejo morando na Europa numa situação atual. Sério, cara, você tá na bordinha ali. Ah, tá perto de uma geograf onde mísseis estão explodindo, né? Eu particularmente, tem muita gente que fala assim: “Ah, o Brasil é isso, Brasil é cara, o Brasil é a terra prometida para o colapso civilizacional, amigo. Estamos longe, né? Não, e não só isso, nós somos a terra da desobediência civil. Por quê? É culturalmente instaurado no Brasil que o brasileiro dá um jeitinho, não é? Isso é desobediência civil, pô. Tem lei que pega, tem lei que não pega. Exato. Então, nós temos um mecanismo para sobrepor totalitário. Nós temos um mecanismo para se desvencilhar, porque o Brasil é grande demais. Ele é difícil de controlar, ele é difícil de entender. Mas ainda assim o cara muitas vezes morando no Brasil se vê morrendo de medo, acompanhando as notícias, porque não sei, talvez a impressão que me dê que é um fenômeno que se retroalimenta, mas assim, ó, o cara ali vive assistindo notícias, aí ele começa a ficar preocupado com as notícias. Só que para ele não pirar o cabeção, ele tem que continuar assistindo as notícias e cada vez ele fica mais preocupado com as notícias e ele assiste mais notícia, ele fica num ciclo. E se você for parar para pensar o quanto disso verdadeiramente você tem controle ou é importante para você? Será que realmente é necessário você saber qual obastrânia foi capturado ou não recentemente? E eu sei que sou meio, né, talvez eh superficial, dizendo assim, mas você não precisa disso para viver tua vida. É, o que você precisa saber é, ó, tá rolando umas paradas em tal lugar. Até porque antigamente, né, quando não tinha TV, não tinha internet, a galera vivia a vida inteira às vezes nem sabendo direito. O homem chegou à lua, tá tendo guerra lá. Guerra, talvez é difícil, mas chegava em notas, né, conversadas, chegava muito uma coisa muito distante, né? É. E mais do que isso, né? Hoje você vê na internet, povo tomando time, né? É os cara, o cara no Brasil tretando, ele ele ped a mãe acaba deixar o Todinho para ele na mesa e ele tá na rede social discutindo geopolítica com todos, não é? Isso. É. Não, e assim assumindo lados e defendendo. E eu acho isso muito louco porque na prática não serve para nada, cara. Me desculpa, mas não serve para nada. O que eu vejoá, sei lá, conflito na Ucrânia, agora a questão lá de Israel, o que eu vejo sobre isso? Como isso vai me afetar? Quais são as potenciais ondas que vão bater no lago e chegar na minha casa? É isso que me interessa. Então tem especialmente isso acontece a nível de geopolítica global, mas também de política nacional, né, cara? Tem uma gurizada que vive só no rastro do ódio ali, né? Acompanhando uma notícia depois da outra. Isso é um é um teengan engano, cara. Você não tá mais informado, honestamente, porque eu verdadeiramente acho que notícia ruim vem a galope. Se for importante, vão te falar. Por isso que eu eu trabalho com uma premissa de de eh alienação forçada. Eu não acompanho praticamente nada. O que eu acompanho é que me falam. Se alguém me falar, alguém próximo de mim, chega assim, Júlio, cara, tem que ver isso aqui. Opa, vou lá e vejo. Se não for importante, eu não sei, cara. Eu não sei o que tá rolando no Brasil. Eu não sei, né? Antes aqui você estava falando em off, fulano ciclano, nomes de pessoas. Eu não sei de ninguém famoso direito no Brasil. Você não sabia que André Surque tinha pintado o olho, né? Eu não sei quem é Andressa. Pegou guate e passou no olho, né? É. Aí toma banho e sai a tinta. Eu tenho, eu tenho uma, eu tenho uma profunda curiosidade para entender qual é o objetivo. Cara, você é feliz, velho. É, você não sabia de várias coisas que acontece no Brasil. Você não sabe da separação da Virgínia, por exemplo, né? É que o estado o estado americano. O que guerra civil? O que que tá acontecendo? Insobordinação ao estado, cara. Assim, ó. É, é porque eu, eu honestamente valorizo muito o meu tempo de vida e então assim, ó, eu não perco tempo com coisa que não me agrega. E não é, nossa, olha como ele é superior. É porque assim, minha vida já é cheia de coisa, pô. Então você fica pirando cabeção com essas coisas, você vira uma peça do mecanismo. Que que um jornal quer que você fique preocupado e clique em todas as notícias dele. É isso. É assim que um jornal paga as contas hoje em dia, né? Então você vira massa de manobra, cara. Você tá ali, ó, só você vira ração para esses mecanismos. Eu me recuso a jogar esse jogo. Eu me recuso a participar dessas loucuras. Eu me recuso a acompanhar. E não tem aquela clássica frase, né? Como que é? E stop making stupid people famous, né? Pare de fazer pessoas estúpidas famosas. Como é que você faz isso? Não consumindo o que elas fazem mesmo? O ódio que você joga por cima dela tá ajudando, cara. Não tem marketing mais poderoso do que o marketing negativo. Olha que absurdo que ela fez, pô. Exato. Você tá, ó, falando da pessoa, é mecanismo. É mecanismo. Você tá dentro do moedor de carne. É, é claro que eu estou dentro desse moedor de forma direta ou indireta, mas eu tento de forma consciente me manter com alguns passos de distância. E esse é o grande desafio que nós temos hoje, porque é muito fácil você ser engolido por tudo, cara. E hoje o valor que você tem é os teus olhos apontados para um vídeo, para um aplicativo, para uma coisa. Você tá sendo tratado igual vaca leiteira, pô. Eu não acho isso justo com você, cara. Eu tenho clientes que já me disseram: “O cara, passa 6 horas no Instagram, pô, por dia.” Olha, você já pensou, Vilela, você perder meio período da sua vida todo dia porque você não ganha nada? Eu nunca vi ninguém que usou um Hills para fazer alguma coisa. Ah, eu vi um life haack no Hills e usei. Duvido. É, ei de conhecer um cara que usou um life haack que viu na internet. Já pensou? O cara sobreviveu no a um nafrágio porque lembrou de um lembrou de um RS que assistiu, né? Cara, assim, ó, é só perguntar. Ah, lá acharam a foto aí. Aí, ó, o motocultivador, ó lá, ó. Isso aí é, eu acho que inclusive é um modelo, se não é esse, é parecido com esse. É um barato isso aí, cara. Legal, cara. É, a gente agora a gente tem uma hortinha lá, já estamos com bastante couve, bastante cenoura, alface, plantamos feijão e vai brincando, cara, né? Novamente, eu não estou clamando aqui que estamos preparados para tudo. Nós estamos aprendendo. E diferente da maior parte dos influenciadores, porque inclusive, especialmente nessa área, tem muito ego envolvido, né, cara? A gente, nós somos pessoas normais, dando um jeito de aprender e mostrando os erros também. Nesse sábado agora, né, teoricamente vai, não sei, é, não é esse sábado. Agora, a gente vai lançar um vídeo onde a gente testou uma técnica para armazenar ovo cru por do anos e a gente guardou os ovos, a gente mostrou a técnica de como fazer, armazenamos os ovos e dois anos depois eu abri e comi. Que coragem, velho. Olha. Nossa. Eu esperava ele comer, esperava três dias. Talvez eu cara, você já pensou que eu eu consumi um ovo mexido com dois anos de Ah, mexido? Ah, só de pensar já dá um brulho, né, cara? Mas aí que tá, olha que legal, ó. É, é, é conhecimento, né? Mês passado mostramos um biscoito que dura mais de 10 anos. Olha só, são técnicas tão legais, tá? Mas é químico a a parada, não é? Muito pelo contrário. É o biscoito de marinheiro do século XVI. Ele é uma pedra. Você pega, é bem simples, você pega trigo, água, mistura, bota no fogo para tirar toda a humidade. Ele tem que até tá furadinho para ele não pode ter nada de humidade dentro, ele vira uma pedra, cara. Porque é um biscoito feito para você quebrando, não é? Daí vem o nome Hardtex, que são ele, esse é o tataravô das bolachas de água e sal. Sim, né? Então você quebra, molha na água, no café, na bebida e come. E é um biscoito que dura mais de 10 anos. Então é um negócio super divertido de fazer. A gente há um tempo atrás mostrou como fazer bombas de semente. Não sei se já ouviu falar disso, por exemplo. Já vai falar. Bomba de semente é basicamente um com você faz uma bolinha de argila com eh adubo e algumas sementes que você quer, seja de flores, seja de plantas frutíferas, o que você quiser. E aí você vai andando e vai jogando bolinhas de dessas sementes em tudo quanto é lugar que você tá e onde ela cair, ela tem toda a composição para florescer. Então, tem caras que fazem isso na cidade, por exemplo, o cara vai andando nos canteiros, vai jogando bomba de semente com flores, por exemplo, ou seja lá o que ele quiser. Isso é super legal de fazer com as crianças, cara. Você vai lá, suja a mão com a argila, faz as bolinhas, aí depois vai andando, jogando as bolinhas com as crianças, vira uma atividade super divertida. E você tá ali, ó, treinando, praticando, fazendo coisas diferentes, porque senão você só vai passar por aqui alucinado aí que nem um louco, se preocupando com, sei lá, com a Ucrânia. É, então alguma alienação é necessária. E a parte do medo, como lidar com o medo? É que a gente tem que pensar em níveis, pensa em volume, tá? Tá. Uma preocupação saudável, né? Eu considero da seguinte forma, tá? Você sabe que o cenário global é estranho, tem muitas pressões acontecendo, muitos potenciais conflitos, o cenário macroeconômico é meio estranho, perigoso, o cenário econômico braseiro é estranho e você pensa em, cara, que que eu posso fazer para ficar um pouco mais tranquilo? Isso para mim é uma preocupação saudável. está olhando para o cenário, não tá ignorando ele e tá entendendo quais são as estratégias que você faz para agir sobre ele. Quando você sai do pragmático e começa apenas ficar no emocional, começa a virar um problema, que é, por exemplo, como falamos anteriormente, estou preocupado com a guerra na Ucrânia, eu não consigo dormir direito, fico pensando nisso, tá? Mas o que que você pode fazer? Nada. Então você não pode se preocupar com isso, porque se você não tem controle sobre aquilo, resolvido está. Essa é a lógica. Então agora o problema do medo em excesso é que ele vai cerciando a tua vida, cara. Ele vai lentamente assim, é tipo é realmente o medo ele é como um câncer, ele vai crescendo dentro de você. Talvez ele comece com ai o medo de da violência na rua, daqui a pouco você começa a evitar ir nos lugares, daqui a pouco você tá trancado em casa sofrendo de agorofobia e ele vai crescendo. Agora você fobia é é o medo de lugares públicos com muitas pessoas, né? Então você começa a lentamente ser dominado por aquela sensação de que o mundo é perigoso e aí deu ruim, né? Então eu acho que a gente tem que, existe uma coisa que é importantíssima de ser entendida e ela é muito difícil de ser entendida de verdade, que é a vida, ela tem que ser composta por decisões de coragem e audacidade, não de decisões por medo. Se você faz algo porque está com medo de outra coisa, vai dar errado. Se você faz algo porque você quer desafiar, você está aqui disposto a se rebelar contra o que a vida tá jogando para você e você tá disposto a ver o que vai acontecer. Massa. Agora, ah, vou fazer isso aqui porque eu não quero passar por isso. Eu quero fazer isso aqui porque eu tenho medo de Vai dar ruim. Você tá se cultivando um mindset de temerosidade, de ficar cada vez mais receoso com o mundo. E a única coisa que a gente tem, cara, contra o universo, aí entra lá o absurdismo de Albert Camu, né? Eh, o universo é insano, ele vai, ele, ele é caótico, ele vai esfriar e vai morrer. E aí nós, serinhos, sacos de carne de 80 kg que vivem 80 anos, ousam dizer que vão construir alguma coisa, né? Então, o único ato de rebeldia que você tem é olhar para toda essa loucura e falar assim: “Não, vai ficar tudo bem, eu vou dar um jeitinho”. Então, você tá lutando contra a entropia, cara. É, você vai perder, mas você ousou desafiar. Isso é massa. Então, começar a guiar a vida para uma linha de desafio e não deor é o que nos resta, ainda mais em tempos difíceis como esses, né, Kratos? Vamos para algumas perguntas, dúvida do pessoal sobre o que a gente já falou ou não. Vamos lá. O Carlos Menezes, ele fala assim: “Júlio, qual foi a situação mais próxima de risco que realu e que testou você como um sobre Entendeu?” Você entendeu? Você entendeu? Não, não, não, não, não. Vai falar sobrevivencialista. Ó, saiu. Eu falei para você que é difícil. É difícil. Ô, quem que tá do lado? Homer. Homer, por favor. Vamos lá. Vamos lá. Sobrevivencialismo. Desculpa, Cratos. Olha aí, viu? Agora inconstitucionalissimamente ele não fala. Cara, eu já falei a dica. Inconstitucionalissimamente. Ah, ele ainda fala maior a palavra, que eu descobri que não é a maior palavra. Não é o qual é? Ah, eu não lembro. Jogo vulcano ou alguma coisa. É isso aí. É uma doença causada por, é cinza vulcânica no pulmão. Nossa, é muito grande. Vamos lá. É, mas é a dica. Lembra? Dica sobrevivência lista, sobrevivência lismo, entendeu? Faz a pausa estratégica, vai dar bom. Muito mais fácil, ó. Sobrevivência lismo, tá vendo? Aí, ó. É isso mesmo. Você tenta falar, já pensa a palavra no meio que daqui a pouco vira sobrancelhaalismo, qualquer coisa. Como que o cara vai conseguir sobreviver se nem consegue falar a palavra? Tem essa também. Eu acho que a é a primeira coisa era o cara saber falar para ele poder quer repetir a a a pergunta? Vou repetir. Vai. Vamos lá. O Júlio, é, não, o Carlos Menezes, ele fala: “Júlio, qual foi a situação mais próxima de risco real que você viveu e que te testou como sobrevivencialista?” Cara, é o bom é que eu tenho também a memória de peixe, assim, eu sou meio ruim de lembrar as coisas, mas houveram, houve algumas situações assim que de diferentes categorias. Nós já fizemos grandes travessias, né? Grandes, eh, expedições que foram muito difíceis. A gente tem até, a gente até falou na última conversa nossa da expedição da Cassino, né, a travessia da praia, que foi bem legal, porque me testou no sentido de que assim como um acidente de avião, eh, nada acontece de repente. Então, numa travessia como essa, você tem que ter muito cuidado com o procedimento técnico que você aplica a cada momento. Porque se, por exemplo, eu, sei lá, ignoro uma bolha, um ai, tá, tá, meu dedo do pé tá incomodando, amanhã vira uma bolha, no dia seguinte tá na carne viva, no outro dia eu não consigo andar. Então eu acho que situações difíceis para mim elas são nesse sentido de que eu estou em desconforto físico, eu tô fazendo esforço o tempo todo e mas a minha cabeça não pode parar de seguir procedimentos. Claro que eu já passei por situações diferentes, né? Já passei por uma situação onde eu fui confrontado por uma pessoa que tava armada e queria meter o louco, né? E aí você tem que utilizar da sua capacidade de entender o cenário e tentar descobrir se você vai escalonar ou diminuir a intensidade daquele conflito. Mas na prática, eu acho que o mais difícil talvez seja, cara, eh, esforço continuado. Eu sei que eu não tô respondendo direito a pergunta, mas tá bom. Uma das coisas mais difíceis que eu fiz na minha vida foi construir as duas casas em tão pouco tempo, porque haviam dias que eu tava muito cansado, com muita dor, né? E dor, eu digo física mesmo, do cara tá carregando peso, carregando saco de cimento, batendo massa. Eu assim, ó, depois dessa experiência, eu admiro profundamente os caras que trabalham com obra e eu entendo porque muitos deles tdade e em termos comportamentais, assim, porque é um trabalho, cara, que destrói o cara de cima a baixo. Então, talvez seja isso. Eu não houve um risco de vida imediato, mas houve um risco de lesão constante na hora que eu estava construindo as casas, né? Mas a não ser não responde, mas responde. Vamos lá. Tem outra aqui do Sussuarana Camping e Aventura. Ele fala assim: “Júlio, na sua visão, o que separa de verdade o cara que curte o tema do sobrevivencialista que realmente está preparado? É mais sobre técnica, mentalidade ou estilo de vida no dia a dia? Se se estiver por Campus Jordão, está convidado a nos conhecer. Ah, legal. Obrigado. Obrigado, cara. Eu acho que eh é uma soma de fatores, né? Uma coisa é você curtir, e talvez sou meio meio rude, mas uma coisa é você curtir o cosplay, né? A ideia de você andar com um camuflado com uma faca na cintura e acampar no mato. É, e não tem nada de errado nisso, tá? É super legal, o cara curtir, é massa. Outra coisa é você implementar isso na tua vida de verdade, de você começar a pensar, pô, que que eu posso fazer para estocar um pouco mais de comida, o que eu posso fazer para me tornar mais resiliente? E é realmente uma mudança de mentalidade de aquilo ser apenas uma coisinha que eu faço e outra coisa é você se tornar aquilo. Eu sempre digo que sobrevivencialismo não é uma prática, é um estilo de vida. você vive o estilo sobrevivencialista, você começa a mudar a sua vida para um estilo de vida mais preparado. Então isso inclui muitas coisas diferentes, mas em suma, é você sempre tá com a mentalidade o que eu faço para aprender mais, para me tornar mais seguro para diferentes adversidades da vida, né? É, vai além de ter um canivete ou não. O Marcelo Tavares, ele fala assim: “Júlio, qual a diferença entre pânico e medo em uma situação extrema? E como a gente pode controlar o pânico de uma forma prática? Primeiro passo é entrar em processo de terapia, né? Vai bem. Mas o pânico é incontrolável. O pânico ele é a zona preta, né? De acordo com os níveis de atenção lá. E o pânico você perdeu o controle, tá? Entenda que o pânico é a versão do medo 2.0. Então o medo te deixa esseo, te deixa com as mãos trêmulas, você começa a ter uma visão um pouco mais afunilada, você começa a ter dificuldades de pensar com clareza. O pânico é quando você parou de funcionar. É quando o programa para de responder e aí por ele parar de responder, o que acontece é que você fica, você se torna um fardo, tá? Entenda que ninguém sai do pânico enquanto está nele, enquanto o agente estressor está lá. Então, por exemplo, se você está em uma situação onde você foi rendido por um assaltante, você entrou em pânico, você não vai sair do estado de pânico enquanto o assaltante não for embora. É, então você se tornou um fardo no momento que você entrou em pânico, porque alguém vai ter que te ajudar, você deixou de operar. Então, eh, na minha concepção, para você não chegar nesse estado de pânico, o que você faz é uma exposição controlada e cadenciada. Por exemplo, você tem medo de água, né? Se você, ah, eu não sei nadar, então eu quando eu entro na água, eu já começo a me tremer todo, não consigo pensar direito, beleza, vamos por partes. Como é que você começa a enfrentar esse medo para não ser pego desprevenido por ele? Pô, vamos de repente numa piscininha de criança e botar os pés dentro para ver como é que é. Pode sóar ridículo, tá? Eu tô simplificando. Aí o cara vai lá, ele vai ficar nervoso, vai botar o pé dentro, olha, não aconteceu nada. Pois é. Agora vamos pegar um professor de natação juntos e entrar na piscina até a cintura para você começar a aprender o que é. Ah, colocar a a cara debaixo da água e não se desesperar. Devagarzinho. Vai comendo, vai comendo pelas bordas. Daqui a pouco, quando o cara vê, ele tá nadando no meio do mar, né? Então é uma exposição controlada. Essa é a diferença, por exemplo, de um combatente experiente e de um combatente que acabou de chegar na zona de guerra. O combatente experiente já passou por todo o processo estressor. O cara que tá chegando agora, ele tá zerado, então qualquer coisa trava ele, né? Então para evitar essa paralisia, exposição cadenciada. O Bruno Amaral, ele fala assim: “Quais as três ferramentas que você não abre mão de ter por perto a qualquer cenário de crise?” É que assim, o que que é um cenário de crise, né, cara? Porque depende o cenário, né? Pois é, cara. Pois é. Adianta de uma de uma de uma chave de fenda numa ilha deserta? Mas tipo, tem três que são universais para qualquer cenário. É universais para pro mar, para ter, velho. Assim, ó, se eu puder escolher largado e pelado. Você quer saber o que que você escolheria? Cara, ó, eu vou tentar. A minha resposta ela vai est errada porque depende do que você tá interpretando, né? Eu, pessoalmente, se eu puder escolher sem restrição, número um, arma de fogo. Ah, tá claro. Se você pode tudo, melhor arma arma de fogo do que um. Então, por quê? Porque o homem é o bicho do homem, né? Então, a maior ameaça que eu tenho numa situação de crise é outra pessoa. Então, eu preciso de um meio de defesa contra aquela pessoa. Chegou num ponto que os animais não são eh tão perigosos contra o homem. Nunca foram. Nunca foram. Acho que homens sempre foram mais perigosos contra outros homens, né? Então, o homem é o meu maior predador. Então, a única forma de eu combater aquele homem é com arma de fogo. Talvez seja meu primeiro item. O segundo item é aquele que acompanha a humanidade desde os tempos rudimentares. Um objeto cortante pode ser um canivete, um facão, um tem que ser uma lâmina e uma lâmina que inclusive pode ser usada tanto para cortar lenha como para cortar membro, se for necessário, né? Então e nós estamos pensando num cenário sem restrições aqui, tá? Medmax, né? O terceiro, cara, e eu carregaria comigo, vai soar totalmente anticlimático, um isqueiro. Eu não ia carregar uma pederneira. É mesmo? Para que que eu vou ter trabalho se eu posso acender fogo com uma com isqueiro, cara? Mas se o isqueiro molhar aí, beleza, aí a gente vai dar jeito com técnicas de fogo primitivo que você aprende antes da crise acontecer. Hum. Mas entenda o seguinte, cara. Um primitivista, ele prefere ir pro meio do mato e aprender a usar pedra lá de ferruclio e tal. Ele quer curtir o processo primitivo. Um sobrevivencialista, se ele puder ter um galão de gasolina, tacar ali e jogar isqueiro, ele vai, ele é prático, entende? Aham. Então, se eu posso ter um isqueiro que vai garantir que eu esteja quente à noite, massa, se ele falhar, eu já tenho um repertório de habilidades que eu desenvolvi ao longo do tempo. Acho que esses três itens, por mais equivocados que sonhem, dependendo do cenário, são uma boa resposta. O Leandro Silva, ele fala assim: “Júlio, como alguém que mora num apartamento em São Paulo pode começar a se preparar? O sobrevivencialismo urbano funciona mesmo?” Ó, entra na OLX, pesquisa sítios. né, mano? Eu já falei sobre isso aqui antes, né? Você vai se preparar pro curto prazo, né? Você vai se preparar pras pequenas intercorrências. Se a gente tá falando de uma grande crise, né? Um desastre que te deixa travado nessa cidade, sem infraestrutura. Por exemplo, que aconteceu lá na Guerra da Sérvia, tem o Celk Begovic, que a gente até já entrevistei ele alguns anos atrás, que ele ficou um ano preso dentro de uma cidade que estava cercada por exército dos dois lados e gangue estourando tudo lá. Mano, assim é uma miséria, cara. Não existe, não existe preparação para aguentar isso, tá? Não existe. Então o que você pode fazer é o básico, né? Como a gente já conversou, ter o corpo em forma, ter capacidade de ter pelo menos três meses de comida em casa. Acho que o maior problema na preparação urbana é água, porque se você mora num apartamento, você não pode estocar 1000 L de água na tua sacada, ela desaba, né? Você tem você tem um limite estrutural pro teu apartamento, né? Então o maior desafio de um sobrevivencialista urbano é água. Comida, o cara dá jeito, o problema é água. Então, a minha recomendação é cria o básico, mas também tenha um senso ou meios de inteligência para saber quando sair dessa cidade. E se você puder, tiver condições de ou ter um amigo que tem condições de, tenha um sítio para onde você pode ir e ficar mais tranquilo. Então, por exemplo, bicho vai pegar aqui, cara. Ó, já tô vendo, ó. Tá toda a conjunção de fatores tá mostrando que isso aqui vai dar ruim, cara. Agora, antes de todo mundo pensar nisso, vou pegar meu carro, botar minhas coisas dentro, vou para interior, para um sítio de um amigo, pro meu sítio, pronto. Isso é uma boa estratégia. Então, enquanto na minha realidade, que já moro num sítio, minha estratégia chamada buging, né? Fique dentro de casa, porque é ali que estão seus recursos. Em um cenário urbano, eu acredito que a melhor técnica é o bugout, que é sair de onde você está para um lugar mais seguro. Urbano, dentro de um cenário urbano, não tem nenhum lugar assim que seja o ideal para se esconder. Sempre é ir pro interior. É porque você tem gente em todo lado, cara. Onde é que aqui em São Paulo você pode ir que não tem gente? É no metrô lá debaixo da terra. É, só que o problema, cara, pensa comigo, é que em um cenário sem lei ordem, imaginemos, você não tá competindo com outros caras iguais à gente. Você tá competindo com caras que já vivem no apocalipse. Um criminoso, pois é, um usuário de droga pesada, ele já vive nesse mundo. O dia a dia dele é isso, é uma luta diária para você vai entrar nesse mundo sem a experiência que ele tem. Ele vai virar um novo rei, cara. Uhum. Então eu não quero estar em um lugar onde do dia paraa noite aqueles que estavam à margem da sociedade vão se tornar reis dela. E é o que acontece, tá? A o domínio de ganges e construções de milícias, etc. É característico de cenário de fragmentação social. Essa é a último, é o último lugar onde eu quero estar. Então, novamente, o cara tem que se comprometer. O que eu fiz foi nos últimos 5 anos da minha vida, fui ramificando as minhas escolhas para poder morar num lugar mais ermo, né? A Tatiana Oliveira, ela fala assim: “Existe alguma habilidade essencial que você considera subestimada no sobrevivencialismo? Algo que a maioria esquece de treinar? O corpo. O corpo, sem sombra de dúvidas. É muito comum encontrar vários caras que se que falam que estão preparados, que são sobrevivencialistas, que estão com o corpo em frangalhos. É, fumam demais, bebem demais, estão sobrepeso. Velho, é a primeira linha de defesa. Pensa de que adianta, cara, você tá ultra treinado e correr 100 m e começar a pretear a visão porque você não aguentou, né? Então, o corpo ele é a parte mais chata. Tanto que quando eu faço isso nos vídeos, o pessoal nem assiste. Se eu fizer um vídeo, tá falando assim, ó, o maior erro do sobrevivencialista é não cuidar do corpo. Ninguém assiste. Pois é, porque os caras quer comprar, entendeu? O cara quer o kit perfeito. Ele quer o carro 4×4 do apocalipse. Agora se eu falar para ele fazer flexão, ah, não, aí não. Carro acabou gasolina, você tem que ir até lá correndo. Não. Pois é. A gente, tanto que a gente já brincou algumas vezes de fazer desafios de evasão, que é onde eu pego uma mochila e saio e vou ver quanto tempo eu duro, né? O último que a gente fez já faz um tempo, eu tenho que fazer de novo, inclusive. Ah, vocês fazem na real assim? É, no último eu andei 56 km, eu acho. Para onde isso foi? Eu saí de uma cidade para outra, né? Isso lá na minha região, né? Então, mas você tinha um destino ou foi indo e no meu caso? Como eu estava eh produzindo um conteúdo onde o objetivo é saber até onde eu chegava, eu só fui, né? A gente tinha uma métrica para qual para qual lado eu iria. Tanto que eu quase entrei em hipotermia no final, porque eu tava fazendo uma altimetria insana. É Santa Catarina, né, cara? Não tem plano, né? Então, mas assim, foi super legal porque eu pude testar se os meus meu tênis estava certo, se minha meia não ia me dar bolha, se a mochila é pesada ou não, quanto o meu corpo reage. Você dormiu no local ou não? Nesse caso não, só toquei. É, só toquei. Eu tenho um plano eh que é um pouco insano e no momento de minha vida eu não consigo fazer, mas eu queria fazer evasão até a fronteira mais próxima. No caso da onde nós estamos é 628 km, se eu não me engano. É, cara, essa é muito legal. Qual país? Argentina. Argentina. É, eu fico pensando com o que o que custaria e eu eu não consigo fazer isso hoje porque, né, eu tô com uma filha recém-nascida em casa, a vida tem exigido muito de vários aspectos, mas eu fico imaginando assim, ó. Toma R$ 1.000 em dinheiro e você tem uma mochilinha de equipamentos básicos, te encontro na Argentina. Ah, ia ser legal demais de tentar fazer isso acontecer, cara. Claro, né? Você não vai pegar uma carona e chegar lá. Não vale. Tem que ter regras. Tem que ter regras, né? Mas quem sabe, né? Já pensou que legal. Na verdade não ia ser muito, mas nesse caso assim de sobrevivência, a locomoção, qual que é a ideal? Sempre a pé, porque eu acho que a pé às vezes pode se contundir ou passar, né, cara? É que assim, você usa o que tá à sua disposição, né? É, então se você tá em São Paulo, provavelmente você não vai sair de carro daqui, né? Se você sair tarde demais, você vai ser pego no tráfego e não vai conseguir sair. Talvez de moto você consiga ir mais longe, mas tem o risco da violência, né? a pé, você consegue ir mais num ritmo diferente, mas você também tem seus riscos. Então, depende. Uma das coisas mais frustrantes de pensar em sobrevivencialismo é que a maior parte das perguntas você responde com, é, depende, né? Vamos lá. Tem uma aqui da Fernanda Prado que ela tá perguntando sobre os reality shows de sobrevivência, se eles ensinam algo útil ou só romantizam a ideia da sobrevivência. Pô, quer me botar no fogo cruzado aqui? É, cara, eh, você tá vendo um entretenimento, tá? Parta do princípio de que este programa foi feito para você se divertir, para você sentar na tua casa e tomar uma cerveja, uma Coca-Cola, seja lá o que for, e ficar vendo ali os caras ferrando. Então, é legal para passar tempo, é legal para conhecer, mas o problema desses programas é que eles criam muito aquela síndrome de Dunning Kugger, né? Ah, eu vi o cara fazendo, eu sei fazer. Não, você não sabe, você não tem a menor ideia de como é. Ai, mas é real, não é? Tanto faz. É um produto feito para você olhar e achar legal. Não se prenda nas perguntas complexas. Só entenda que isso não te faz um melhor sobrevencialista. O que te faz o melhor sobrevencialista é você um dia pegar teu carro, compra ali uma barraquinha, um negocinho e tal e vai acampar. E eu não tô falando pr você se meter no meio do mato, não é esse o objetivo. Vai para um lugarzinho, cara, um lugar que tem um um kiosque do teu lado, tá? Monta uma barraquinha ali. Sim. e tenta fazer uma fogueira, você vai ver que você não tem a menor ideia do que você tá fazendo. Eu era muito fã, né, da prova de tudo do Bergrills. Aí quando eu descobri que muita coisa ali não, nossa, fiquei decepcionado. Mas é que assim, pensa comigo, em que, olha só que loucura. Em que geografia do mundo o cara pula uma cachoeira, de repente ele tá na beira de um penhasco, daqui a pouco ele olha aqui, tem um javali. Ô, que mata mágica é essa? Porque as matas que eu andei, você anda horas, é a mesma coisa. Um que ele pega um cavalo selvagem, monta cavalo. E é tipo, cara, onde onde ele encontra esse planeta? Porque da onde eu veio e onde eu estou hoje, você anda muito e nada acontece. Então quando você vê essas dinâmicas, fala assim: “Cara, como eu falei, é legal, não tira o mérito do cara, o cara tem um currículo incrível, né? Mas ele tá fazendo aquilo pra TV. Então, lembre-se, amigo, não é só porque o Pokémon voa? Não vou, né? A Juliana Freitas, ela fala assim: “Sob controle emocional, dá para treinar a mente para resistir ao isolamento ou a escassez antes de viver isso de verdade?” Dá, como nós falamos, né? Né? A exposição cadenciada, né? A gente fez uma época ODR, na ODR foi um baita de uma série. Até hoje eu sinto falta de não poder, não poder fazê-la, honestamente. Mas é uma série muito custosa e que acaba não compensando pra gente. É muito risco, mas a gente bota o povo para ralar, né? Né? Passar fome, frio, medo, né? E ali você vê que as pessoas são confrontadas pela realidade dos fatos. Assim, ó. Tem cara que chega lá, porque você vê que o cara tá na pompa, né? É, mano, na passa uma hora de desafio, parece que o brilhinho do cara vai apagando, vai apagando, daí que fala assim, ó, vai sair, não dá outra, vai embora. Porque é difícil, cara, você lidar com desconforto real, não imaginário, é difícil, pô, né? Você tá lá, sei lá, sujo de areia, tremendo de frio, sem saber quando vai comer. Essas coisas mexem com você, né? Então a minha recomendação é vai se submeter ao desconforto. Se você quer se preparar pro desconforto, pô, sai para fazer uma corrida, aprender o desconforto de uma ultra maratona, vai fazer uma trilha, ter que se virar passando frio ali para montar uma barraca num dia frio e chuvoso. Essas coisas que criam robustez, não é fazer curso online, né? Essa é a forma como eu penso, né? A Adriana Lima, ela fala assim: “Como psicólogo, qual é a principal barreira mental que impede uma pessoa de tomar boas decisões em momentos críticos?” Depende. Eh, cara, depende mesmo, assim, ó, porque se você tem um histórico complicado, você pode agir de forma inadequada. Imaginemos que, sei lá, cara, você passou por um trauma no passado. Vou usar o exemplo da água, tá? Imaginamos você perdeu um familiar que morreu afogado. Cara, tua relação com a água vai ser totalmente diferente de uma pessoa que nunca passou por isso. Então, o que você tem que olhar é quais são os meus pontos fracos hoje. Quando você olha para você, tá? O que tem em você que pode ser ativado no pior momento possível? Qual é o medo que te que você carrega? Todos nós temos nossos medos, que pode ser ativado na pior na pior na pior situação possível e que pode te desestabilizar. É um processo de autoconhecimento que vai ser bem difícil e bem demorado para você aprimorar, mas com 5, 10 anos de constante treino, eventualmente você chega lá. A Luciana Brito, ela fala assim: “Qual o erro mais comum de quem está começando nesse mundo do sobrevivencialismo?” Falou bem agora. Agora tôjando. Fala três vezes. Sobrevivencialismo. Sobrevivencialismo. Sobrevivencialismo. É muito bom. Parabéns. Parabéns. Hoje mais um dia aí de vitória. Todo dia de manhã ele chega no banheiro. Sobrevismo. Cara, é o maior erro. Comprar demais. E pode sóar um pouco anticlimático, né? Porque é o que as pessoas gostam, né? Comprar equipamentos. Mas assim, você não precisa de muito para você aprender habilidades. Então tem muita gente que, por exemplo, o cara vai, eu quero começar a campar. Em vez de ele, por exemplo, ir para um camping para sentir como é, ele quer comprar a melhor barraca, a melhor mochila, a melhor, sei lá, faca, a melhor isso, a melhor aquilo. Enquanto ele não montar o kit dos sonhos, ele não vai. Aí o que acontece é que ele vai montando o kit dos sonhos e eventualmente ele perde o interesse, vai fazer outra coisa e aí o kit dos sonhos fica ali parado, né? Fica a dica, ó, OLX, essas coisas, melhor lugar para comprar equipamento, tá? É tudo os caras vendendo depois de anos parado por preço de barata. Comprou, nunca usou, achou que ia usar? Ah, é muito comum, especialmente camping. O que mais tem, ó, mochila, cargueira, barraca, você compra por 20% do preço. O cara comprou empolgado, nunca usou, tá lá na parado. Aí ele é vender isso aqui, vende por troco de pinga. E acontece muito, tá? O cara compra um monte de coisa e é muito comum, você compra um monte de coisas, aí você começa a praticar, sei lá, campo, em trilha e você vê que metade daquilo você não usa, aí você começa a se desfazer de coisas e aí daqui a pouco você se torna mais essencialista. Você sabe o que funciona, o que não funciona, então você compra poucas coisas, né? Então toma cuidado porque hoje o mercado em estimula o consumo, né, cara? Todo mundo vai te dizer que você tem que ter os melhores equipamentos. Nem tanto. A gente até fez um vídeo recentemente montando um kit de sobrevivência de R$ 100, cento e poucos reais. E é isso, R$ 100 e poucos reais, né? É. Então, e dá para acampar, vai ser um perrengue, vai ser desconfortável, mas dá, não fica nervoso, tá tudo bem. É, caiu aqui o Fiquei nervoso. É, dentro desse tema ainda de para quem tá começando, o ideal é sempre começar assim, tipo, já vou direto num lugar, quero saber de você. É, é, é uma pergunta. O que que você que que como você tá se preparando? Porque eu sei que você é um cara encanado com essa parada aí. Ah, não adianta comprar uma roupa camuflada, porque aqui na na no no cenário não tem como, né? Ontem o Léo tava com uma blusa camuflada, daquelas de floresta. A gente tava vendo ele aqui não, aqui não tem como. Não adianta, né? Que que você você tem algum tipo de preparação? Ah, ele falou de algumas habilidades aqui que eu tenho, por exemplo. Ah, eu sei lutar, eu só não tô com o corpo preparado. Capeira. É mesmo? É. Vai chegar um no no apocalipse, ele vai dar aquela gingada lá. Gingada, sim. Planta uma bananeira. Não veio o zumbi, você come tem que acertar na cabeça, cara. Me lembro aquele filme do Jones. O cara vem com a cimit que mais atirar. Boa. Sei, eu não tô com o corpo em forma, mas estamos trabalhando para isso. Não tá não. Pelo que você me fala, não tá. É verdade. Eu não tô. Mas agora eu vou começar. Vou começar o cara começuto. É um dia, não, segunda-feira você vai, né? Era em começo de janeiro, aí já foi prolongando. Vamos, se Deus quiser. Eu sei mexer com ferramenta. Boa. E aí a pergunta dele é como começar, né? Não, no caso de começar assim, tem muito camping, lugar controlado. É ideal ir para um lugar controlado ou um lugar que eu possa já testar as habilidades assim, se realmente funciona? Cara, nunca se submeta a uma situação onde você não tem a um mínimo repertório para estar lá. Por exemplo, uma coisa que a gente já falou várias vezes, cara, depois da nossa travessia da praia do Cassino, como a gente documentou, mostrou todo o processo, mostrou os equipamentos, a gente soube que teve outras pessoas, não sei se inspiradas por nós, imagino que não, espero que não, que foram tentar atravessir e tiveram que ser resgatadas, pô, porque, cara, você tem um limiar, entendeu? Não é porque ai porque ele é bom e porque eu sou ruim, não é isso. Mas tem um limear, você não vai, por exemplo, puxa para qualquer outra área. O cara ele é programador. Você tem que começar, até onde eu entendo, numa linha de capacidade que você tá, você entra lá com os caras do MIT para fazer uma parada louca, você não vai conseguir. Por quê? Porque é uma linha diferente, é um um público mais experiente. Então, quer começar, começa indo para um RBNB, cara. Entendeu? Vai para um RBNB no campo para ver como é. Tem gente que esquece que tem mosquito, que tem, entendeu? Então vai. Gostou? Massa. Agora vai para um um local de hospedagem, um camping que tem um chalezinho do lado para fazer a churrasqueira e tal. Massa. Gostou? Ótimo. Agora vai para um camping sem estrutura, mas que tem ali do lado a casa do carinha. Se precisar de alguma coisa. Gostou? Ótimo. Agora vai para uma fazenda e de repente um lugar já sem estrutura para você aprender se virar sozinho. É com o teu carro do lado. Você vai lentamente galgando até chegar num patamar onde você pode fazer um negócio mais dark, né? Mas a princípio é isso. Que que você fala? Por exemplo, eu falei para você que tem um amigo meu que ele é muito seu fã. Ele te acompanha faz bastante tempo, só que ele sabe tudo na teoria, mas ele nunca nem saiu do portão da casa, nunca acampou. Tá usando para dar brunca no amigo, cara. É, cara. Não, ele nunca nem no quintal dele. Ele tem muita teoria, mas nada de prática. Que que você aconselha esses caras aí? Que cara assim, eh, como eu falei, é melhor teoria do que nada, mas a prática é melhor que a teoria, ou não? Sim, sim. É, é, cara, sejamos honestos, né? Eh, não custa muito ir pra prática, velho. É, não custa, cara. Assim, ó, 100 km já tá no mato, né? Não, e não precisa. É como eu falei, cara, vai para um camping. Pesquisa aí, camping interior de São Paulo. Camping resolve. É porque você tem que dormir numa barraca uma vez na vida. Ah, só por isso já. Só para ver. Ah, eu sei montar a barraca. Massa. Two seconds. Tem ali, ó. Eu tenho a two seconds. E mesmo essa é difícil depois para guardar, cara. Terrível torcer ela. E parece aqueles iluminador de de filmar, sabe? Mas a Mas a questão, cara, é que assim, ó, montei um filho. Eu te falei isso, ó. Fomos, fom lá pra casa da montanha e falei: “Cara, uma coisa tá na casa montanha, mas numa casa com conforto. É, vamos colocar lá perto da cachoeira, montar o o”. Cara, os moleques piraram, né, cara? Ainda coloca a luzinha lá dentro, ficam jogando videogame lá dentro da cabana, os cara no meio do negócio da da natureza e jogando, é, jogando Roblox. Ai, meu Deus. Então, mas assim, ó, você pega eh vou não vou nem longe, tá? Vamos nem sair de casa. Você tem uma churrasqueira em casa, tenta fazer uma fogueira. Cara, tem gente que nunca nem acendeu uma churrasqueira, velho. Não é tão fácil assim, não. E pode parecer bobo, mas é uma habilidade não acender manter, né? Porque às vezes você acende, ela não pega o fogo, né? Ex. É o fogo. Tem várias dicas aí, mas isso é papo hã diga. Não, não, mas fala, fala sobre fogo aí. Eu acho não, porque começar o fogo, eu sempre brinco dessa forma. Fogo é igual uma namorada adolescente. Eu tô com medo. Para onde isso vai? Quando você também é adolescente, criatura. Melhor. Tá. Mas ok. Ok. É o seguinte, falou piriri, né? Vamos lá. Quando você está começando uma fogueira, você tem que tratar essa fogueira como se você, enquanto adolescente, tivesse uma namorada adolescente. Se você ficar em cima demais, o fogo morre. Se você esquecer, o fogo morre. Você tem que ficar ali, ó. Dá uma olhadinha, bota um palitinho, sai fora. É. E fica nisso. Então, começar um fogo é difícil, continuar um fogo também é igualmente difícil. E desenvolver uma disciplina de controle de fogo é ainda mais difícil, porque lembre-se que quando você vai dormir no meio do mato, ninguém vai estar lá cuidando o fogo para você. Você tem que desenvolver horários, rondas, eh, todo um sistema para você manter aquilo vivo. E você pode treinar tudo isso em casa. Pode dizer que o domínio do fogo é é a grande a grande conquista do ser humano ou não foi? E polegar é o propositor, né? É, mas isso isso a gente não, isso já veio com a gente não a Mas tô falando que o que a gente aprendeu, o que a gente desenvolveu, acho porque equipamentos cortantes eh são uma das bases, né? Mas o fogo, ele o fogo mudou tudo, né, cara? Então, o fogo é a habilidade primordial, né? Foi eh o que mudou o jogo pro cara poder fazer toda a sociedade que nós vivemos hoje começou em uma fogueira. Eu acho que começou, tinha a história dos guardadores do fogo, né? Sim. caía num um raio aquele fogo, o cara conseguia guardar, tem técnicas de carregar centelhas de fogo, protegidas de vento, isso você cria um sistema ali para colocar a brasa lá dentro e deslocar de um lugar para outro. Isso deve ser um conhecimento antigo até, inclusive, né? Sim, exato. Então, é porque hoje é Ah, fogo, né? É, mas é mas é uma habilidade incrível e assim, por isso que o fogo é tão mesmerizante, né? Não sei se as pessoas que estão nos ouvindo e nos vendo tiveram a oportunidade de estar na borda de uma fogueira. Você fica ali, cara, e aquele calor e você tá bem acompanhado com outras pessoas e todo mundo ali junto e é uma coisa meio ritualística, né? Porque é isso, durante milênios, os seres humanos estiveram em volta da fogueira conversando sobre coisas, né? E e abastecidos por aquele calor. Então, se você domina a arte do fogo, você pode criar esse ambiente para criar pessoas em volta de você. E se você não pode fazer isso em casa, como eu disse, vai num camping que tem o lugar da fogueirinha ali e aprende a fazer ali. Não é demérito, não é, não é instagramável, né? Você postar uma foto no camping assim, né? Mas é muito melhor da selva amazônica. Mas relaxa, ninguém tá vendo. Você pode fazer sem filmar também, né? Sem tirar foto. Não sei se vocês sabem disso. Pois é, nem tudo, nem tudo na vida precisa ser fotografado. Você acredita, cara? Que loucura, né? Pois é. Vamos lá. O Felipe Duarte, ele fala assim: “Qual foi o maior, qual foi o maior mito ou besteira que você já ouviu sobre sobrevivencialismo nas redes sociais? Maior mito ou besteira? Meu Deus, que pergunta difícil, cara. Ã, eu acho que talvez a toda a mitologia de sobreviver ao apocalipse, eh, por exemplo, sei lá, eu eu não consigo The Walking Dead, tá? Eh, porque eu fico irritado com aquilo lá, né? Porque tem tantos erros de tantas formas diferentes e as pessoas se prendem à ideia. Eh, melhor dizendo, sabe qual é o maior erro do sobrevivencialismo? É a síndrome de de protagonista. O cara acha que ele é o protagonista. Ele acha que se acontecer um apocalipse zumbi, ele não é zumbi. É, ele sempre acha que ele é o cara que não virou zumbi. Se ele, se um avião cai na selva, ele acha que ele é o sobrevivente. Ele não acha que é o que morreu. Isso é um erro. E é importante entender isso porque algumas vezes tem situações que são maiores do que nós. Então quando se fala de apocalipse, né, a loca pixi, né, do fim do mundo, muito provavelmente você vai morrer e eu também. E também tá tudo bem, né? O negócio é morrer com dignidade. Pois é. Não precisa sofrer tanto assim, não. Bom, vai ser sofrível, mas pelo menos morre com um pouquinho de certeza de que tá tudo bem na esperança ali. Vamos lá. A Patrícia Maia, ela fala: “Como ensinar crianças a terem uma mentalidade mais resiliente e preparada sem assustá-las?” Olha, hoje eu não sei como anda, mas o movimento do do escotismo para mim é ele foi importantíssimo na minha vida, assim, ó, fundamental, porque no esismo eu aprendi tanto a fazer nós e amarras como também a trabalhar em equipe, né? né, utilizar de outros amigos que estavam no mesmo acampamento para competir em jogos contra outros, outras patrulhas, outras eh tropas. Isso era muito legal. Hoje eu não sei como é que tá o escotismo. Eu já ouvi falar coisas boas e ruins, né? E nem vou entrar em detalhes para não me complicar, mas eh é uma forma legal, tá? Porque é uma instituição estruturada para treinar, porque a essência do escotismo de acordo com bedw é treinar crianças para guerra. Se os homens não derem conta, as crianças vão ter que dar, né? Então você mune aqueles jovens de habilidades, né, de fazer fogo, de mexer, cortar coisas, montar acampamento, estruturar. São os batedores, né? Mas eh se você não tem um um grupo escoteiro próximo de você, coloca o teu filho para fazer um esporte. O esporte já é um excelente laboratório de resiliência, né? Especialmente esportes individuais. O esporte coletivo é legal, né? né? Ele tem todo o contexto social que também é bem-vindo, mas esportes individuais eh desenvolvem essa disciplina, essa capacidade de perseverança, né? Ó, minha filha, ela tá agora com 7 anos e ela faz gitso há do anos, né? E quando ela começou, era engraçado isso, né? Porque ela começava a luta e quando ela começava a perder, ela chorava, porque ela não, ela sentia que ia perder e começava a chorar. Descontrole emocional. Tá tudo bem, vamos em frente, vamos em frente, vamos em frente. Hoje ela com 7 anos, cara, mesmo quando ela tá pegando um um guri grande, agora ela tá viciada em armlock, né? É com 7 anos. E ela mesmo quando ela pega um guri maior que, você vê que ela tá ali, você já vê que ela tá na garra, que é difícil para ela, mas ela não tá mais emocional. Então ela criou uma casca em cima disso pela exposição ao esporte. Então, e se você puder, claro, né, desde sua criança, cara, desde cedo, ensina essa criança, especialmente se for mulher, a proteger a própria vida, né? Eu digo mulher porque mulheres têm maior maiores vulnerabilidades do que homens em geral, né? Mas, cara, ensina tua filha a lutar, bota tua filha para fazer um gilgitso, aprender a quebrar braço e perna se caso for necessário, né? Ah, faz um box, um whitei. São habilidades que vão criar casca nessa criança e fazer com que ela se sinta mais capaz de se proteger, né? Eu acho que talvez seja a melhor alternativa. O Carlos Rocha, ele fala assim: “Em termos de alimentação, qual é o melhor tipo de alimento não perecível para estocar, que seja nutritivo e prático?” Aquele que você come. Porque é, você pode muito bem comprar uma tonelada de sardinha em lata, mas se ninguém na tua casa tá acostumado a comer sardinha em lata, vocês não vão comer direito e aquilo vai estragar. A regra número um de armazenamento de comida é que você deve sempre comprar aquilo que você come para você rotacionar o seu estoque. Qual é o erro aqui? Imaginemos, vou dar o exemplo da sardinha. Imaginemos que eu não gosto de sardinha, tá? Comprei a lata lá porque dura 5 anos, aí eu guardo ela. Se eu não como sardinho, o que que vai acontecer? Ela vai ficar por mais de 5 anos e vai ficar podre, certo? Então ela não vai servir de nada. Então, o meu trabalho é saber o que eu como na minha dieta residencial e aí então aprender maneiras de fazer o que eu como durar mais. Por exemplo, eu como muito arroz e feijão. Como é que vocês toca arroz e feijão para durar muito tempo? Ah, eu gosto de comer pão e macarrão. Pô, legal. Vamos estocar trigo e aprender a fazer pão e e e macarrão. São técnicas para você estender o prazo de validade do que você consome. E veja que até aí a preguiça pega, porque o cara quer um treco que ele vai colocar na prateleira e esquecer que existe por 20 anos. Não funciona. Não funciona. Stocagem é rotação. É comprar um saco de arroz hoje para para comer o que você comprou há um ano atrás. Aí depois você vai rodando. É um ciclo. Senão é cara, é batata assim, ó. Teu teu estoque vai ficar todo velho e não comestível. Eh, no caso que ele falou, coisas nutritivas, tem alguma coisa assim que seja, tem várias técnicas legais, proteína, porque proteína é mais difícil de estocar, né? Mas tem várias técnicas legais, tem pra proteína várias técnicas, né? A gente já mostrou, por exemplo, beef jerk, a gente já mostrou como desidratar é carne, já mostramos como fazer, inclusive agora a gente vai fazer também, não sei se vai bater com nossa cronologia aqui, é o Pemican, que é uma técnica de conservação de de alimentação de carne por mais de 10 anos. Já mostramos como comer ovo cru depois de 2 anos, né? Então existem inúmeras técnicas, né? O cara tem que correr atrás e fazer, né? Mas dá dá para você fazer muita coisa para ficar preparado por décadas. O Eduardo Pinheiro, ele fala assim: “Se você tivesse que fugir da cidade agora com uma mochila só, o que não poderia faltar nessa mochila?” Dinheiro físico para você poder comprar e meios de passagem, caronas, seja o que for, né? É muito mais jogo você vê o cara passando, falei assim: “Cara, 50 para você me levar até ali, né? Eh, dinheiro é importante. A gente fez um vídeo recentemente sobre uma mochila de de evasão. O nome dessa mochila é gobag, o termo chique, né? O termo a brasileirada é mochila de evasão, mochila que você sai de casa, do trabalho para casa. Um bom power bank para manter o teu celular com bateria, porque hoje muito do que você é está no seu celular, documentos, etc. É importante ter seus documentos físicos. Uma boa capa de chuva é bem-vinda. Não precisa de uma jaqueta impermeável. Você pode muito bem ter uma capa de chuva guardada, algumas coisas básicas para bolha nos pés e coisas do tipo. Então são coisinhas simples que vão, pense em um deslocamento de 15 km. Eu acho que que que você carrega para andar 15 km? E se você não sabe, acho que vale assistir um canal muito bom no YouTube chamado sobrevivencialismo. A Renata Souza, ela fala assim: “Júlio, você falou que comportamento é mais importante que técnica. Como desenvolver esse comportamento se a gente vive numa bolha de conforto?” Não, você vive nessa bolha de conforto porque você escolheu viver nela, certo? A gente fica confortável porque é bom estar confortável. Agora, nada te impede de você hoje, enquanto fala isso daqui, desligar o teu celular ou fechar o teu celular ou teu computador, trocar tua roupa e sair para andar 10 km. Nada te impede, apenas a sua vontade. Então, eh, você tem que colocar dentro da tua mentalidade que você está no estado atual, porque você escolheu estar nele, não porque te colocaram ali. Esse é o primeiro ponto, é assumir a responsabilidade pelo estado em que você está. Uma vez entendendo isso, mude. O que é mais conveniente? Começar uma academia? Será que é conveniente você começar a pesquisar, como eu falei anteriormente, um potencial camping para daqui dois meses você ir? É, é o básico. É que assim, ninguém vai pegar na tua mão e fazer, cara. Não existe isso. Ninguém vai pegar na tua mão, fal assim, ó, vem cá, vamos ficar mais preparado do meu lado. Não vai. Não acontece. Você precisa entender que isso é importante para você e fazer. Como eu já falei antes, muita gente morre por dor, né? ou melhor dizendo, muda por dor. O cara tá todo ferrado da saúde, aí o médico diz: “Ó, ou você de fumar ou você vai morrer.” Ah, eu parei de fumar. Entendeu? É mudança pela dor. A gente tem que mudar esse paradigma e entender que você pode mudar por amor. E quando eu digo amor, é porque tem aquela clássica, né? Ai, eu morreria pelos meus filhos, tá? Mas você viveria por eles? Você seria capaz de ganhar anos de vida por ser mais saudável para estar com eles por mais tempo? Porque isso é muito mais difícil de fazer do que morrer por eles. É a mesma lógica aplicada a tudo o restante. Tem a última aqui do Diego Ramos que ele fala assim: “Em situação de colapso, como você enxerga a questão de confiança nos outros? É melhor se isolar ou tentar montar um grupo?” N montar grupo se monta antes, né? N você constrói uma rede de apoio antes da emergência. Então você precisa de boas pessoas perto de você que vão te ajudar mediante as diferentes situações e habilidades necessárias. Então, por exemplo, se eu tô com um problema médico, numa situação onde eu tenho poucos recursos, ter um amigo médico pode me ajudar. Assim como se eu preciso, sei lá, arrumar alguma coisa, nossa, quebrou um treco no meu carro e eu tenho um amigo que entende de mecânica, ele vai me ajudar. Então, montar um um grupo no sobrevivencialismo a gente chama is de teia, né? Montar uma teia sobrevivencialista que é composta por muitas pessoas que dependem, que dominam diferentes habilidades, te dá essa versatilidade. Agora, não se escolhe bons aliados quando você tá na escassez. Sempre que você tem uma mentalidade de escassez, você vai tomar decisões equivocadas. Então, se você tá num lugar onde você não deveria estar fazendo coisas que estão te colocando em risco, você não tá em condições de fazer novos amigos, né? Você vai fazer por necessidade. Então, o momento para encontrar caras bons para estar do teu lado é agora. Ou seja, quem é que hoje você olha pro lado e pode confiar? E digo confiar sim a nível pesado, né? Alguém que passaria fome e frio do teu lado sem roubar sua comida. Essa é a pessoa que você tem que escolher que é tão difícil as pessoas, né? E se você disser: “Cara, Júlio, não tenho ninguém, OK? Então vamos mudar isso. Comece a procurar um ciclo de amizades que faça isso acontecer. Cria amizades intencionais, né? Não é mais ficar parado esperando pro universo te entregar um grupo Rambo para você fazer parte, né? aqui foi. Ô, Júlio, tem uma avalanche de filme, de livro, de série, eh, falando sobre esse tal de evento que vai acontecer, que é ou alguma coisa natural, ou uma queda de internet/ra eletricidade, eh, um colapso econômico. Cara, tem muita coisa. Eu posso citar o Silo, que é um futuro distópico, onde tem bomba nuclear que explode, os caras vão para baixo do do de silos, né? Uhum. por baixo da terra e cria toda uma sociedade. Tem uma um uma série da Prime, se não me engano, que os caras vão pr pra pro Polo Norte, eles constróem um bunker enorme e colocam as mentes mais brilhantes, o o e que de cada área para começar a reconstruir ou pensar em como seria esse mundo novo. tem hora zero ou eh a hora zero ou o dia zero que é na Netflix, que é com Robert Niro, um presidente que assume a partir também de de um de um ataque de hack, um hacker que derruba toda a internet e aí cara vira um caos, um apagão nos Estados Unidos. Então assim, a gente vê muita coisa. Isso pode ser um sinal de que as pessoas estão se preocupando com alguma coisa pode acontecer e o que que dá para aprender com isso? Teve um, teve um filme que era isso, não era a alguma coisa amanhã. É o dia depois de amanhã. Hum. Esse é esse não, o recente. O recente. Então, de um final de ano, não sei se foi do ano passado. Isso que surgiu esse debate, né? Será que a vida imita arte ou acho que a gente até falou em outro programa, né, que aí os caras chegam num cara que é sobrevivencialista e pede coisa, falou: “Não, cara, o cara, pô, a gente é vizinho, se conhece tanto tempo, falou: “Ah, agora vocês vi me procurar, tipo, é meu aqui, tô protegido.” Você lembra disso? É. E e assim, ó, é é se retroalimenta. Eu penso assim, ó, você está inseguro com o mundo, tá? Por exemplo, eu tenho uma visão, talvez que muitos podem dizer apocalíptica do mundo, né? Porque eu vejo as coisas como como eu acredito que elas de fato sejam. Eu produzi uma obra que é distópica, certo? Porque isso tá no meu inconsciente, né? O que acontece se a gente começar a zoar o a sociedade? Tá aí uma ideia, uma projeção. Aí você lê esse livro e meio que você alimenta dentro de você essa mesma visão e aí você vê outra obra e vai e vira um processo onde a gente cria coisas baseadas nas nossas inseguranças e previsões sobre um futuro incerto, as pessoas consumem isso e criam isso e pode se tornar uma profecia autorrealizável. Então, eh, eu não sei te dizer se a vida imita arte ou a arte imita vida, mas com certeza existe uma correlação ali, né? E cada vez mais, desde, na verdade, faz desde mais ou menos dos anos 2000 que a gente vê essa tendência de filmes apocalípticos, né, que começou lá, né, Independence Day, aqueles filmes que eram bem assim, ah, né, e aliens, depois zumbis e agora você vê que já tá uma vibe mais tecnológica. Então, a gente sempre vai pros medos atuais. Por exemplo, agora a gente tem inteligência artificial, a gente tem alta tecnologia, então a maior parte das obras tá derivando para entender a o que aconteceria se isso falhasse, né? E eu acho isso muito legal, cara, porque a gente navega nesse imaginário e a gente pode extrair boas coisas dali também, né? De pensar sobre que eu faria se fosse nesse cenário, né? Sei lá, o que que você faria num cenário do tipo, sei lá, num desses seriados, ah, o que você faria no The Walking Dead, entende? Isso te força a pensar sobre como você sobreviveria. E eu acho isso saudável, né? Em termos de livro, qual livro você diria que é a ficção distópica que você mais gostou de livro? É de livro. É porque eu sou uma negação para seriado. Desculpa, mas tá tá me fala o seu, eu vou pensando aí um que você acha interessante, porque pô, já temá desde o cenário de Blade Runner. Vamos pensar os recentes, tá? Tá. Ó, por exemplo, um que me pegou muito foi o Mistério de Três Corpos. Sim, sim. Ah, você tá falando inclusive eh com viagens e e e ameaças alienígenas. É, eu o último que eu li que o filme estreia, o filme vai estrear eh em março do ano que vem é o Devoradores de Estrela, cara. Hey Mary. Aham. Baita livro, né? Que livro legal, cara. Aquele livro. Eu quando comecei a ler Andre é é maravilhoso, né? Mas é, quando eu comecei a ler, eu falei assim: “Cara, esse livro é bom”. É, não dá para largar, né, cara? Ele é é escrito em primeira pessoa, se eu não me engano, né? Muito legal. Mas o o a trilogia do do dos reportos é muito legal, cara. É, eu gosto, eu gosto muito de de visões mais civilizacionais, por óbvio, né? Meu discurso é praticamente esse, né? Do da fundação. A série da fundação é maravilhosa. Você fala civilizacional que o entendimento de uma construção de um povo é o amplo. Eu acho legal assim olhar para o negócio de longe. Primeira pessoa eu gosto. Eu acho legal os pequenos desafios no mundo em colapso. Mas quando você tem um olhar civilizacional, pá, eu adoro isso, sabe? A sensação de que, caraca, eu consigo ver o mecanismo, né? Mas não é fácil. Eu tô lendo Duna agora, né? né? Tô enfrentando Duna e só ali o primeiro. É, eu tô terminando o primeiro agora. Achei maravilhoso. É difícil o começo, né? Você você passa uma parte, aí ele vai ficando mais fácil. É como muito livro que é assim, ele é denso, né? É muito denso o universo. É, mas tem muitos livros bons e seriados bons também. Tinha um cara que eu não sei para onde foi assim de de enredo. Eu assisti alguns episódios que era o Fear of the Walking Dead. É um é um braço, é um spinoff do Eu também me desanimei. Começou legal, depois eu fui me desanimando. É, eu assisti o começo, achei o máximo. Pera aí. porque mostrava a perspectiva de uma pessoa normal, né, na na se não me engano, vocês não assistem, né? Eu acho que a proposta era mostrar mostrar o o o que aconteceu antes e tal. Então ele recua um pouco no tempo, né? E quando acontece os primeiros casos e o pessoal naquele pânico, né? Não sei não, não é? Agora tem mais três ou quatro spinoffs do Walking Dead. Eu já já me perdi. Eu parei no no no Nigan e eu parei na segunda temporada, depois que eu vi aqueles caras naquela fazenda, falei: “Ah, não aguento mais, não aguento mais”. Muita raiva não. Chegou no final da temporada lá e eu imagino que não seja spoiler, né? Já faz tempo. Ah, ô, pelo amor de Deus, né? 27 temporadas. Não, quando os cara perderam aquela fazenda porque o zumbi chegaram assim, não, não, não tem como, né, mano? Os caras tiveram temporalmente, parecia que meses ali não fizeram nada, mano. Para, né? Fazia uma valeta que os caras estão usando para derrubar javali aqui no em Mato Grosso. É uma valeta já já ajuda um pouco, né, cara? Com uma PC, uma pacarregadeira, uma retroescavadeira, eu faço um buraco e ninguém passa dali. Pronto, deixa lá para sempre. É, vai, vai acumulando zumbi lá, seca, vai aterrando, bota uma terra em cima. Mesma, cara. Os caras não fazem isso, cara. Eles eles só levantam um bobo, velho. Tem que lembrar que zumbi ele não sabe andar direito. É só fazer uma vala, cara. É que nem um bebê, né? Faz uma vala, mano. Ninguém vai subir. No, naquele Down of the Dead, lembra que os zumbis e entravam? Cara, era ridículo que os caras soltavam fogos para cima pr os zumbis ficarem olhando e eles era ridículo. E aí tem um zumbi que entra na água e eles descobrem, eles descobrem que eles podem andar debaixo da água porque os zumbis estão mortos. Aí eles vão pela água. Mas assim, mano, para, né? Chega uma hora fal assim, tudo bem que a proposta do zumbi é meio ridícula, né? Se a gente parar para pensar, né? Claro, pensar, né? É, mas de qualquer maneira eu fiquei indignado. Falei: “Não dá, não dá”. Depois que eu vi que depois de não sei quantas temporadas os caras ainda estavam andando com carro a gasolina, eu falei: “Não, desacredito, não tem gasolina que dure todo esse tempo”. E ainda com carro de propaganda, né? É. Ai, ai. É isso, ô Kratos. É isso. Então, obrigadão aí, cara. É contigo aí, mano. É agradecer nossa parceira de longa data que é Insider, né? Quem é Insider? Olha aqui, ó. Tá frio, mas eu tô com ela por baixo aqui. E tem nosso cupom de 20%, link na descrição, QR code na tela. É isso. Pessoal que não deixou o like no começo, viu que é um conteúdo de alta qualidade e que você vai guardar e ficar assistindo aí quando você tiver no causa, você vai lembrar da gente. Eu não quero que você lembre nos tempos bons, não. Tem que ser no momento momento crítico. Você vai voltar nesse, vai deixar salvo esse vídeo, compartilhar. Cai, caiu um avião na casa dela, ela já entra no YouTube já e já vai pesquisar. Caramba, hein, cara. Ótima ideia. Parabéns. Você é um sobrevivencialista, né? por exemplo, ele não vai se preocupar com o cabelo, por exemplo, shampoo uma uma preocupação a menos e essas coisas que que acontecem em Ilha deserta, né, dos cara tá sempre cabelo bom, né, é muito legal, né? As minas não estão com com com o sovaco todo peludo, cara, eu tô entrando agora em estudar bastante. É, eu tô estudando bastante a história da idade média, né? Especialmente a sobrevivência no inverno na Idade Média. Cara, boa, mano. O povo era tudo ceboso, entendeu? Se tivesse uma máquina do tempo e a gente voltasse para aquela época, ia ser um cheiro. Saneamento básico. O pessoal tinha o fato seletivo, cara. Você se acostuma com o cheiro de pees. Você imagina que no inverno, tá, você tinha uma cabaninha em alguns períodos, né, da Idade Média, você tinha um período onde você tava uma chopana que você construiu com as próprias mãos. Parte da chopana de barro com esterco para você fazer as paredes, né? Quando chega o inverno, todas as pessoas deitam aglomeradas junto com os animais que você tem dentro da casa, tá? A vaca, o porco, tudo ali. Chão de terra batida, um foguinho no meio para todo mundo se cotuvelar durante a noite e ninguém não toma banho. São as mesmas roupas porque você não tem roupas para trocar, todas cobridas em óleo e cebo. Deve ser maravilhoso. E quanto tempo que ficava assim durante o inverno todo torcendo para não morrer, cara? E alguém sempre morria com de infecção, fedor, um monte de coisa, né? Coisa hoje em dia, ó, se se você já tomou antibiótico uma vez na vida, você já não estaria mais vivo. Simples assim. Se a gente para pensar dessa forma, né? Qualquer processo infeccioso teria muitas chances de matar você. A maior parte de nós aqui já teria morrido. É brutal, cara. Vale a pena, cara. Como eu sempre digo, quer saber o que vai acontecer? Estuda a história. É, é o que rola. Pois é. Dá até medo quando você estuda muita história, né? Tá. Que a gente vê que a gente tá repetindo alguns erros, você fala: “Cara, estamos indo para isso”. É. E segundo várias videntes e pessoas aí que e o Daniel Lopes, ano que vem, possivelmente nova pandemia, né? Tá todo mundo falando disso. É isso. Ou é uma questão de tempo, né? De falam que não é é ser é quando. Ah, isso é fato. Agora, cravar uma data é um pouco mais. Ah, não, aí já é evidente, né? Aí é, é o que eu posso lembrar você, Vilela, não bata na minha porta. Lembra da última? Eu falei: “Se eu bater na sua porta”. Falei: “Não, não vou abrir”. Eu falei, eu vim aqui, eu vim várias vezes aqui, né? Eu te avisei você, eu falo a mesma coisa para você. Não bata na minha porta. Se tiver lá na na casa da montanha, eu não vou poder bater lá ou vil pode. Se eu vou abrir é outra coisa. Eu falo assim: “O que que você trouxe para contribuir aqui?” Trouxe a força bruta, só falar. Ah, não. Trouxe minha presença aqui, eu para esquentar também, porque esquentar não, eu vou operar a live daqui. Fala, cara, não tem mais internet. Não tem. Acabou, né? Não tem internet. É verdade, pô. Não, às vezes a pessoa vai querer um entretenimento ali durante Então, entretenimento é é outra coisa. Ah, tem para Ó, eu já comecei, eu tô montando a minha biblioteca em casa. É, eu tenho, tô conversando agora com vinis. Pô, voltou pro vinil. É, tem que ser. Ou nunca deixou? Não, cara, eu comecei. Eu também. Tinha muitos vinis. Eles eu ganho aqui às vezes uns vinis. Eu eu comprei uma vitrolinha também. Cara, é gostoso pegar vinil novo assim, ó. Cara, a qualidade só é maravilhosa. Mas colocar é é porque eu tenho alguns bloqueios morais em relação a baixar músicas ou baixar filmes. Então eu só, eu só tenho que eu eu fico limitado porque eu tenho que comprar livros, comprar vinis e agora eu cheguei a cono que eu vou começar a comprar DVDs de filmes também. Você não assina nenhum. Não, assinar tudo bem. Não, eu Você pode assinar, mas você não tem acesso se der ruim, né? Ah, sim, sim. Digo aqui como é que você, o que que você faz se a internet cair, né? Ah, eu baixo o filme. É, eu não me sinto à vontade com a ideia, né? Então é cada louco, sua loucura. Ah, mas a Starlink tá aí para isso, né? É, mas o link o link da Starlink depende de um hubil. Ah, entende? Não é só ter o satélite lá, né? É, eu pensei que fosse não. O tio Musk tem que estar com computador ligado. Se ele desligar, acabou. É isso aí. Se você não deu like no começo, tá moscando, dá like agora mesmo, porque se você tiver na televisão, tem um jeito aí, se inscreve no canal, rumo aos 6 milhões, não é, Kratos? Vai bater esse ano, hein? Pois é. O que que o pessoal escreve nos comentários para provar chegou até o final dessa live? Olha, para provar que você chegou até aqui, deixa aí. Namorada adolescente. Você quer complicar a gente? Não, não vai complicar. Se você for adolescente também não complic. Ah, entendi. Escreva namorada adolescente nos comentários. Pessoal não vai entender nada, vai ter que assistir a live inteira para entender redes sociais, canais, fica à vontade agora, cara. Eh, bom, você pode acompanhar um o sobrevivencialismo, sobrevivencialismo, né, no YouTube, tá? Já estou lá há mais de uma década fazendo conteúdo sobre muito do que conversamos aqui. Eu tenho spinoff também, que é o meu canal de psicologia, que é o Júlio Lobo. Lá você conhece como o Júlio pensa e como ele vê a vida de várias formas diferentes, bem como também tem o livro que saiu agora, tô muito feliz. Passamos de várias várias várias várias unidades vendidas, né? Ah, você pode comprar ele na Amazon, né? Em breve sai a versão audiolivro também. Fique à vontade para você dar uma olhada. A gente escreveu esse livro para ser realmente um livro convidativo para as pessoas começarem a jornada da leitura. Então, se você nunca lêu um livro, talvez seja o melhor momento para você começar a ler, né? Ah, além disso, eh, nós temos várias outras iniciativas que você pode acompanhar seguindo o nosso Instagram. você colocar lá S vivencialismo ou Júlio Lobo SV, você já vai ter acesso a todo o resto das coisas que a gente faz. Eu provavelmente tô esquecendo porque a gente faz muita coisa, mas isso acho que é um bom resumo. Fechou? Obrigado demais, Júlio. Obrigado pessoal que tá aqui com você. Obrigado você que teve aqui com a gente. Fiquem com Deus. Beijo no cotovir. Tchau e que bom que vocês vieram. Valeu. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de exclusiva responsabilidade deles e não refletem necessariamente a posição do apresentador, da produção ou do canal. O conteúdo aqui exibido tem caráter informativo e opinativo, não sendo vinculado a qualquer compromisso com a veracidade ou exatidão das falas dos participantes. Caso você se sinta ofendido ou tenha qualquer questionamento sobre as declarações feitas neste vídeo, por favor, entre em contato conosco para esclarecimentos. Estamos abertos a avaliar e, se necessário, editar o conteúdo para garantir a precisão e o respeito a todos. Yeah.







