Existe VIDA fora da TERRA? Equação de Drake RESPONDE
0Olhem para esse ponto. Não, não esse, esse. Isso. Esse é aqui o nosso lar. Somos nós nesse ponto. Todos aqueles que amamos, que conhecemos, de quem já ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram, os heróis e covardes, todos os reis e camponeses, pais, mães, os superastros, os líderes supremos, todos os santos e pecadores da história da nossa espécie, ali, num grão de poeira suspenso num raio de sol. A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. A ilusão de que temos uma posição privilegiada no universo, sendo seres mais importantes do mundo, é de se pensar. Tudo isso é posto em dúvida por esse pálido ponto azul. O nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão do universo. E nessa escuridão não há nenhum indício de que virá alguma ajuda de algum outro lugar para nos salvar de nós mesmos. Talvez não exista melhor comprovação da loucura das vaidades humanas do que essa distante imagem do nosso mundo minúsculo. Estamos ali. Fala analíticos. Nicão aqui. E será que estamos sozinhos no universo? Se somos uma poeira nesse universo infinito, então lógico que tem vida em outro lugar, né? Será? É essa dúvida que existe há milênios que vamos responder hoje. Será que estamos realmente sozinhos no universo? tem vida fora da Terra. Mas não vai ser eu que vou te explicar isso, e sim a equação de Drake, uma fórmula que ela mostra a probabilidade de existir vida aqui na nossa galáxia, mesmo, lógico, tirando a gente, né? Olha o seu redor agora. Provavelmente você tá numa casa em volta de paredes. Certamente você tá numa cidade de algum estado do país, num continente do planeta que se subirmos mais um pouco, você está aqui em algum canto. O planeta Terra é o terceiro planeta a orbitar o Sol. E se afastarmos um pouco mais, conseguimos ver o nosso sistema solar, um disco de planetas girando em harmonia em volta de uma estrela. O sol, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, tudo isso menor que um grão de areia na praia cósmica, o nosso sol é apenas uma, entre 400 bilhões de estrelas na Via Láctea, a galáxia que estamos, na verdade, estamos mais precisamente aqui. Estamos no braço de Oron, um subúrbio galáctico a 27.000 anos luz do centro, onde lá fica um buraco negro super massivo, Sagitários A. E mesmo a Via Láctea sendo assim extraordinariamente gigante, essa galáxia majestosa é apenas uma entre trilhões por aí. Então contemple agora a estrutura colossal que abriga tudo isso. Lanqueia, céu imensurável em Havaiano, um rio gravitacional de 100.000 Galáxias fluindo em direção ao grande atrator, o mistério cósmico que nos puxa silenciosamente. Ainda estamos estudando isso. Quem sabe no futuro fazemos um vídeo mais detalhado sobre. E por fim, o maior palco de todos, o universo observável com 93 bilhões de anos luz de diâmetro, tecido por filamentos de galáxias como uma espuma numa onda cósmica. E mesmo tudo isso pode ser apenas um átomo no multiverso. Agora aqui neste instante nós poeira estelar consciente olhamos para trás e nos perguntamos: “Estamos sozinhos no universo? Sabemos de tudo isso e só tem a gente essa grandeza infinita do universo e não tem ninguém? Cadê todo mundo?” Os cientistas já comprovaram vida microbiana é algo comum. Se surgiu aqui na Terra há bilhões de anos atrás, por que não surgir em outro lugar com condições similares ao do nosso planeta, em exoplanetas, em zonas habitáveis, por exemplo. Zona habitável é a região ao redor de uma estrela, onde as condições ali permitem a existência de água líquida na superfície de um planeta. Nem tão quente para evaporar e nem tão frio para congelar. É um dos primeiros critérios na busca por vida extraterrestre. O melhor exemplo é a gente aqui na Terra. Marte e Vênus também. Já a vida inteligente, essa é rara. A equação de Drake sugere que civilizações tecnológicas nem existam ou sejam totalmente escassas. É o tal do O grande filtro. Você vai entender isso melhor já. Um outro jeito de procurar vida também é por bioassinaturas, ou seja, buscar por gases como oxigênio, metano ou clorofila em atmosferas de exoplanetas. Sabe o telescópio James Web? Então ele faz isso. E sabe o que mais que esse telescópio James Web fez? Aí você vai ter que clicar aqui em cima para ver esse vídeo que ele é 100% dedicado para você que quer entender melhor como esse telescópio funciona. Além de entender quem é realmente o James Web e as imagens mais belas que ele já capturou, o telescópio. É só clicar aqui em cima. Um outro exemplo que os cientistas acham que possa ter vida aqui perto da gente são em oceanos subterrâneos. Sim, muita água debaixo da terra. E não, não é como esse metrô aqui, tá mais para algo assim. Um bom exemplo disso são luas como Europa de Júpiter e em Encélado de Saturno. Tem água líquida, pontes hidrotermais e química complexa, ambientes parecidos ao da Terra primitiva. E se aqui já passou por isso e é tudo isso que é hoje, por que lá não, né? Outro caso interessante sobre vida além da Terra foi quando os cientistas conseguiram detectar um sinal de rádio de 72 segundos pelo telescópio Big ear. 30 vezes mais forte que o ruído cósmico e numa frequência peculiar, 1420 MHz. Pode não parecer muita coisa, mas é uma frequência onde cientistas esperavam que apenas civilizações avançadas transmitissem. Não tínhamos exemplos naturalmente dessa frequência. por aí. Esse daí foi o famoso sinal Wow, Jerry Emmanon. Esse foi o cara que detectou isso. Daí ele tava analisando dados de rádio e quando encontrou essa frequência, ele ficou tão impressionado com o que viu que escreveu wow na folha. Ou seja, detectamos uma frequência que até então só humanos tinham emitido. Não era algo natural. Esse sinal veio do fundo do espaço. Mas como existe algumas teorias que explicam, mas nenhuma é concreta. O mais louco é que isso nunca se repetiu. Por máximo que teve buscas intensas para estudar isso mais a fundo, para saber a origem e etc. Não chegamos a lugar algum. Até hoje a gente nunca mais detectou um sinal igual a esse, novamente, tão específico, com uma frequência tão peculiar, ainda mais vindo do fundo da constelação de Sagitário, que é uma região que tem muitas estrelas parecidas com o nosso sol. Então, quem sabe, né? Existe uma resposta para isso, mas aí entraríamos no assunto de paradoxo e isso é assunto para outro vídeo. Um bom exemplo é o paradoxo de Ferme, o paradoxo da floresta negra. Você gostaria de ver vídeos de paradoxo aqui no canal? A gente pode discutir um específico, entender melhor? Deixa sua opinião aqui embaixo. Quem sabe no próximo vídeo eu trago um assunto paradoxal pra gente resolver. Mas como uma fórmula matemática poderia resolver a questão se estamos ou não sozinhos no universo. A equação de Drake é uma fórmula que pode chegar perto do número de civilizações tecnologicamente avançadas na Via Láctea, com as quais nós poderíamos potencialmente nos comunicar no futuro. Não é uma certeza, mas um convite à imaginação, uma possibilidade. O Drake, não, esse, esse Frank Drake. Ele desenvolveu essa equação em 1961, enquanto trabalhava no projeto 7. Ele queria quantificar a nossa curiosidade, queria saber realmente um número de civilizações que estão ao nosso redor, civilizações inteligentes vizinhas. A equação de Drake é N = R x FP x NE x FL x FI x FC x L. Tá? Mas e aí? O que que isso quer dizer? Cada letrinha dessa fórmula serve para responder uma série de perguntas que vai resultar na resposta que a gente quer. Estamos sozinhos no universo? R vai estimar quantas estrelas nascem por ano na galáxia. Estudos atuais indicam que uma média de sete estrelas nascem por ano na Via Láctea. Então atribuímos sete a R. Já FP vai dizer quantas dessas estrelas em R tem sistemas planetários. Segundo o telescópio Kepler, sabemos que aproximadamente 80% das estrelas tem planetas, então podemos colocar 0,8. Ne responde quantos planetas por estrelas podem abrigar vida. A Terra aqui é um, por exemplo, Marte talvez seria meio. Estimativas conservadoras dizem que entre um e dois. Vamos colocar dois. E FL diz quantos desses planetas a vida efetivamente aparece. Se a vida surge facilmente, FL é igual a 1. Se for raro, 0,001. Ainda não sabemos. Vamos supor que um. Já F calcula quantas formas de vida evoluem para seres inteligentes. Os dinossauros, por exemplo, eles existiram por mais tempo que a gente aqui na Terra e não desenvolveram nenhum tipo de tecnologia. Então, a gente pode colocar 0,1. IFC é a quantidade de uma possível civilização que usam rádios, lasers, etc. Humanos fazem isso a mais ou menos 100 anos. Se 50% das inteligências alcançam isso, FC pode ser meio. E por fim, L traz a estimativa de quanto tempo as civilizações levam para se autodestruírem, para se extinguirem. A dos dinossauros duraram milhões de anos. A gente, o ser humano, tá mais ou menos 10.000. Então, podemos atribuir 10.000 a L. E com esses números otimistas, a gente resultaria em n = 28.000 civilizações. O que é surpreendente pensar assim, 28.000 é muita coisa, é um número grande pra gente, imagina 28.000 novas civilizações inteligentes que a gente nunca encontrou. Mas para astronomia não é nada. 28.000 1000 civilizações e não chegamos perto de uma ainda. E é assustador também, pensando o tamanho que é a nossa galáxia, é muito pouco. Mesmo que eles existam, seria praticamente impossível encontrar um pensando em probabilidade. A nossa galáxia tem entre 100 a 400 bilhões de estrelas e 160 bilhões de planetas. Se N é igual a 28.000 possíveis civilizações inteligentes significa que teríamos uma civilização para cada 5.7 milhões de estrelas. É muita coisa. Então, usando números mais realistas, a gente teria isso daqui, o que resultaria em n = 0,175 civilizações. Ou seja, talvez sejamos os únicos aqui. Talvez tudo seja mais sozinho mesmo. A equação mostra que mesmo com ciência a resposta depende de suposições. E isso é curioso demais. A equação de Drake nunca foi sobre cálculos precisos, mas sobre um exercício de humildade cósmica, um espelho que reflete tanto a nossa curiosidade quanto a nossa própria insignificância. Então, será que estamos realmente sozinhos aqui no universo? Deixa sua opinião aqui nos comentários. Falei, galera. Curtiu entender mais um pouquinho como o universo funciona? Ainda acha que estamos sozinhos por aí? Que que você achou de tudo isso? E não se esquece de curtir o vídeo, de se inscrever no canal se você é novo por aqui, e não deixa de ativar o sininho, hein? Assim você não vai perder nenhum vídeo novo, beleza? Quem sabe no próximo vídeo eu trago assuntos de paradoxo por aqui. Fechou? Obrigado por assistir.







