Filmes de ENTORTAR a cabeça | Gaveta

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Olá pessoas, tudo bem com vocês? Por que que ele fez esse tom no início e não sabe? De repente você não vai saber, vai acabar o vídeo, você não vai entender. Ah, eu quero falar hoje de filmes de entortar a cabeça. Aquele filme que tu fica, hã, eu acho que eu entendi. É, é, não, não entendi. Será que aquele filme ou ele é complexo ou ele é apresentado de uma forma que você fica na dúvida, tu fala assim: “Hã, eu não sei se eu entendi, acabou o filme, tu fica: “Meu Deus, o que aconteceu ali?” dormir no meio. Eu sei que tem gente que odeia esse tipo de filme. Eu gosto dependendo, não vou mentir que é legal assim quando acaba um filme desse que é muito complicado e você fica hã Mas aí você vai pensando no filme, ele começa a ir fazendo sentido na sua cabeça. Tu ah é uma sensação legal. A gente já fez um vídeo aqui no canal no formato short, na verdade, né? que é tá na TV que a gente fez pra Samsung das séries de entortar a cabeça. Nesse vídeo aqui a gente vai falar dos filmes que entortaram pelo menos a minha cabeça depois da vinheta. Eu sei que quando a gente fala de filme de entortar a cabeça, a gente vai pensar hoje em dia em Christopher Nolan. Na verdade, eu vou dizer assim, existe nesse vídeo duas categorias especiais, que é o Christopher Nolan e o Spike Jones, e talvez o David Lynch, cada um com a sua peculiaridade. O Nolan pela complexidade de informação, o Spike Jones pela loucura da ideia, que às vezes simplesmente não faz sentido, ou o David Lind que não faz sentido nenhum, é um surrealismo doido e é legal e é doido. Já vou chegar lá. O Nolan, se a gente for pegar os filmes dele, o primeiro filme dele que a gente viu, né, que foi o Amnésia, o Memento, ele é complexo pela forma. A gente vai mostrar isso aqui. Tem filme que se você for ver a ideia, ela não é não chega necessariamente ser tão louca assim. Na verdade é a forma como é apresentado. E eu falei desse filme quando eu falei do Christopher Nolan aqui, como ele fez duas narrativas, uma indo pro passado e outra ainda pro presente. Ele vai contando as duas e elas se encontram num ponto. Só de eu explicar isso já é complexo. Você não se bar, né? O auge dele para mim foi o Tennet. Como é que a gente pode complicar o máximo um pensamento? Apesar que assim, não foi não é o fato da só da montagem assim, a ideia é muito louca. Ele tenta explicar no início do filme e você fica, esse aquele tipo de filme que passa assim tu. Ah, eu acho que eu entendi. Vai passando o filme. Eu vou eu vou eu vou entender no contexto. Tem vários filmes que acontecem isso. Só assim que tá. Não adiantou explicação, tênente, ninguém entendeu direito, não. [Aplausos] Nem o Tarantino, né? O Tarantino mesmo. Eu vi uma entrevista dele falando que [Risadas] [Aplausos] ele tava tentando de limite porque ele já tinha feito um filme complicado que foi entendível, né? O o Inception é um exemplo disso. O Inception é um filme que é meio [ __ ] pera aí. Não, não, isso aqui não é realidade. A pessoa tá dendo um sonho. Ah, tá. Mas o Ah, o tempo passa de frente no sonho. Ah, e aí ele vai complicando a coisa que você vai contando o sonho que para ele ser crível e não crível, você não pode quebrar a realidade demais, dobrar a cidade, não sei o quê. Ele tem todo aquele lance do ele vai na escada, a escada desencontra. Qual o nome daquela [ __ ] Paradigma não é. Ah, hoje em dia o filme é muito mais fácil de se entender para mim, porque eu já vi ele algumas vezes. Tem filme que tu vê várias vezes, ele a princípio ele é complicado, depois tu vê tu fala: “Não, não, agora tá claro como dia”. Sabe, Matrix para mim é isso. Matrix é um filme que na época que saiu, 1999, você não tinha internet como tinha agora, chegou um filme de ação, Matrix. Você sabe o que é a Matrix? Falou: “Nossa, ah, vamos lá”. Se você explicar o conceito da Matrix, não é tão complicado. Futuro, guerra entre seres humanos e máquinas. Os seres humanos perderam a guerra. As máquinas escravizaram os seres humanos. para que eles se tornassem baterias das máquinas. Eles estão se alimentando da energia do corpo dos humanos e para isso botam a mente deles para vagar um programa que se chama Matrix. The Matrix is a computer Gener Dream World. A forma como a história apresentada é muito confusa porque você vai perspectiva do protagonista Mr. Anderson, o Neil. Então tu vai descobrindo com ele. E isso é muito confuso, porque eu eu lembro da sensação na época que eu tava vendo o filme, aí eu falei: “Não, tá, caraca, a mulher pulou o prédio, parou o tempo para chutar, tá beleza, vamos vamos embora”. Ela tem um poder. Que poder é esse que ela tem? Não sei. Ih, vão tirar ele da Matrix, tá? Vamos lá. Caraca, ele encostou no espelho. O espelho tá tá crescendo nele. Que que que tá acontecendo? Que que poder é esse? De repente o cara abre o olho, tá dentro de uma banheira, negócio. E cara, eu lembro da da o pensamento meu e da maioria das pessoas é: “Caralho, os malucos pegaram esse cara, rasparam o cabelo dele, rasparam a sobrancelha dele, botaram ele dentro de uma banheira e vi um robô e pegou ele.” Eu falei: “Para quê? Teria sido melhor só tirar do rim dele, como as histórias dizem.” Good charakne não foi muito caraca. Pera aí. Aí o cara caiu num tubo, veio a nave, pegou lá no fish bud. Caraca, você precisa passar por isso tudo para estar no mundo real. Que horrível. Que que vocês fazem isso com o cara? Você fica sem entender nada até que tem a cena do tutorial Matrix, né? que eles entram naquele não no cenário em branco e o Morfeus vai te explicando o que aconteceu. Só que ainda assim é difícil porque até esse momento do filme você tá imaginando que tudo que aconteceu com ele foi feito pela aquela galera. Então existe um conflito de informação na tua cabeça do tipo, cara, ah não, pera aí, as máquinas escravizaram, transformaram a gente em soldando. Aí tu fica assim, então, mas por que que por que que vocês fizeram isso com o cara e raspar o cabelo dele até você parar? Ah, não, pera aí. Não foi. Na verdade, ele nasceu assim, então eles libertaram ele. Ele tava vendo isso na a primeira vez que você vê a Matrix é muito difícil você enrolar tua cabeça nesse conceito. Ah, não, pera aí. Eles não rasparam o cabelo dele. Ele vivia em cativeiro. Por isso que o cabelo não nascia. Agora que ele foi liberto, ele vai enxergar pela primeira vez. O cabelo vai voltar a crescer, ao menos que ele tenha calvíço, mas aí ele pode usar manual mesmo no futuro. De repente o operador já aplica, ó, vou treinar aqui O lance, tá falando de Matrix, quando foi lançado o filme, tiveram dois filmes que falaram que eram os filmes Clone de Matrix, que eram filmes não só tem uma temática meio a realidade, uma mentira, mas também são filmes de entortar cabeça, também são filmes de de ser difícil de assimilar, que eu lembro que era Cidade das Sombras e O 13º Andar. Lembro deles não tem tanto tempo que eu vi. Eu lembro que o 13º andar era um filme meio complicado e o Cidade das Sombras eu lembro que era um filme mais gótico assim. O que que eu lembro bem de Cidade das Sombras? Jennifer Cony. Eu, desculpa, eu lembro que era um bom filme e eu lembro que ele era complexo também porque você aprende o que que é a realidade e a realidade é muito louca. Um negócio que é controlado por outros seres, um negócio obscuro, muito doido. É que eu falo, tem filme que ele é complicado pela forma de apresentar a história ou às vezes a história ela é complicada mesmo. Quero ser John Malkovic, né? Quero falar aqui do Spike Jones. Esse é um filme que tu fala assim: “Cara, pera aí”. A ideia do filme é uma pessoa, ela invade a cabeça do John Malkovic por uma portinha e ela vive como John Malkovic e quando ela ela ela sai daí, ela expulsa, ela cai do céu no meio de uma estrada. E eu lembro que tu via um filme, tu fala assim: “Ele caiu no meio do meu”. Tá, vamos ver o filme que eu vou entender no contexto. Não vai não. Não vai. Você não vai entender no conte porque não tem explicação. É isso. Por que que tem uma portinha que dá acesso à cabeça do John Malcovid? Porque tem. Por que que ele cai no meio da estrada? Porque cai. Acabou. É muito louco, cara. E como todo filme louco, eles vão mais a fundo. El falar assim: “Cara, vamos explorar esse conceito. Se você entrar naquela portinha, você controla a cabeça do Jocovic”. Aham. E se o Joe Malcovit entrar na portinha que controla o Joe Malcovit? Ai agora é isso. Eu eu confesso que eu teria pensado nisso também. Ele pensou nisso e eles fazem isso e quando ele entra é muito louco. Vira o mundo de John Malkovit. É. Caraca meu irmão. Malkovit. Malkov. Malkovit. Malkovit. Malkovit. Que filme maluco. O Spike Jones é mestre. Os cara fez adaptação. O próprio Her também é um filme perturbado. E eu sei que esses filmes que vão pra loucura, eles irritam muitas pessoas, porque a gente fica tentando achar um sentido e às vezes não tem, ou às vezes tem, ou às vezes é um sentido metafórico. Cara, eu lembro disso vendo Magnólia. Magnolia é um filme que parece um filme normal a princípio, quando de repente [Música] começa a chover sapo. Eu não lembro nem se tem explicação. Eu fiquei esperando, ah, não, vai ter um noticiário que falou que, sei lá, quebrou uma caixa de animais com sapo de uma de um avião. E eu acho que nem tem. Existe um sentido metafórico, mas no geral isso só irrita as pessoas. Assim, você tem os dois lados. Se você for pro lado da loucura, você tem um auge que é o David Lych, chama de cinema surrealista. Tu vai olhar para uma pintura do Salvador dali, tu fala assim: “Por que que esse relógio tá derretendo? Por que que esse elemento tá dessa forma? Por que sim? Porque para de tentar ver tanto sentido. Você dá o sentido que você quer pro filme que você tá vendo. Ah, eu sei que tem muita gente que não gosta disso. Eu acho legal porque acho curioso. Eu lembro que ele falou isso para Roll and Drive. O Roll and Drive certamente ocupa o lugar de filme mais doido que eu já vi. O Roll and Drive ele é louco porque é o seguinte, ele parece vários pedaços de filmes muito legais. Tu tá vendo tipo um pedaço de filme e é bom um pedaço de filme que dirigia muito bem o saudoso David Lynch. Aí você vai vendo aquele pedaço, pô, que é legal. Aí para daqui a pouco vio um outro pedaço desconexo. Aí tu tá, mas isso isso aconteceu aonde? Quando tá, eu vou entender no contexto, vai tá, vai ver outra parte, não vê outra parte, tá? Daqui a pouco tá voltando. Aí tem as mulheres, as mulheres se pegam, daqui a pouco aparece Naomi Watson de novo. Tudo tá errado. Ah, será que o início do filme é um sonho dela? É tipo a vida perfeita que ela imaginou e não. Aí chega no final. Não, pera aí, mas ela voltou pro quarto. Tem uns paizinhos passando por, né, os velhinhos andando por debaixo da porta. Não, pera aí. Que que o David L fala sobre isso? Você escolhe o sentido que você quiser para essa [ __ ] Cada cachorro que lamba sua caceta, [ __ ] Surrealismo. É difícil porque você confunde com aquele filme que ele mostra alguma coisa louca, mas existe um sentido metafórico, vamos dizer assim. Animy, aquele filme do Denivene. Todos os filmes que eu tô falando aqui tem spoiler, tá? A última cena do filme, ela é muito confusa. Quando ele chega no local, ela [Música] é uma aranha gigante. E tu, uou, e acaba o filme. Tu Como assim acabou o filme? Pera aí. Que [ __ ] que Mas aí depois de um tempo eu parei para ficar pensando no filme. Tem um momento que tu faz aquele ah e aí o filme fica muito legal. Não é sempre que isso acontece com o filme que do Jack Gilingha Hall que eu vou ter que falar aqui de Don Darkco. Don Dar Dark é aquele filme que fala assim, tá? É um filme cult agora, mas ele sempre vai estar no top cinco de filmes de entortar a cabeça, porque é um filme que tu acha que você tá entendendo, de repente você, não, pera aí, a gente tá brincando aqui com realidade, é coisa da cabeça dele, é viaja no tempo, é, é que que tá acontecendo aqui e você acaba o filme, você entende, mas não totalmente, você entende a linha guia e aquele filme que você tem um pouco vergonha de falar assim: “Ah, não, entendi sim, entendi sim”. Não é fácil de entender como uma tipo de filme para mim é o 2001 Modici no espaço. É um filme que eu acho muito chato, mas tudo bem. E ele vai chegando naquela toda aquela sequência final. Ele é uma grande loucura filosófica, metafórica. É uma poesia que irritou muitas pessoas porque é muito muito metafórico, muito poético e cara o passado tem um monolito e o cara tá ali, tá ficando velho, vira neném, vira não sei o que. É um filme também que se você perguntar para muita gente as explicações nunca vão ser exatas. Nunca é isso é assim, porque isso isso representa isso, representa não, não é, tem sempre uma variação. Todo mundo interpreta aquilo ali de uma forma diferente. Sem maconha. É diferente de filmes que parecem loucos, mas se você for ver as pessoas que quando elas entendem a explicação é sempre a mesma. Brilho eterno de uma mente sem lembranças. Ele é um filme a princípio louco, mas eu acho que ele tem esse lance do Matrix, assim, ele é ele é louco porque ele é apresentado de uma forma muito esquisita, né? Você vai tentando entender a história conforme ela vai passando. E a ideia é louca, assim, existe uma máquina que apaga a memória das pessoas. É isso. E pessoas que estão apaixonadas, tiveram uma desilusão amorosa inacreditável, elas estão apagando a memória uma das outras. só a memória dessa pessoa. Vou apagar a memória da pessoa X dentro da minha cabeça. E o filme demonstra isso visualmente. Você vai vendo a pessoa sendo apagada, lembranças sendo apagadas. É uma ideia muito genial, mas da forma que ela é apresentada, você fica muito confuso, né? Você fica, pera aí, Livinha. Por exemplo, minha esposa não gostou do filme, ela ficou irritada. sabe que demora às vezes para você se conectar. O filme tá passando várias coisas de de relacionamento e ela não consegue se conectar porque eu não consigo entender a caralha da proposta do filme. Mas eu acho que eu entendi. Não é questão de inteligência, eu acho que é questão de costume. Eu tô acostumado, mais do que ela a ver filmes com mudanças de de tempo, variações de tempo, espaço, sabe? Por isso que quando eu vi, sei lá, 12 macacos, que tem muita gente que acha um filme muito complexo, mas quando chega no final, eu falo: “Não, tá, entendi. Eu sei. São saltos temporais e você, eu já pego esse conceito desde terminado futuro.” Às vezes você, quando você tenta evitar um problema, você causa esse problema, faz parte. Esse problema só aconteceu porque você tentou evitar ele. Eu adoro esse conceito. Looper também, outro filme do com Bruce Will também viagem no tempo e à vezes você tentar evitar um problema, você causa o problema, mas é mais difícil quando você tem representação metafórica, né? como foi o caso de Tudo em Todo Lugar ao mesmo tempo. Ele é um filme complexo, ele é um filme que lida com multiverso. Como eu estou acostumado a ver coisas de multiverso, viajando no tempo e tudo mais, eu embarquei na história. Só que assim, o próprio conceito do multiverso já vai ser difícil para muitas pessoas do tipo, cara, e se você tivesse se desenvolvido na culinária ou se tivesse desenvolvido para ser uma atriz de cinema ou para qualquer outra coisa, em algum momento da tua vida você tomou uma decisão em que você foi uma coisa ou você foi outra. Mas no multiverso existem todas essas possibilidades existem. Existe um universo onde você se decidiu por A e não B. Você tá vivendo o universo que você tá vivendo B e não A. E a a ideia maluca do filme é que tem um aparelho, uma parada lá que você traz os conhecimentos que você adquiriu num multiverso que você viveu uma outra realidade. Teve uma realidade em que eu exercitei o meu dedo midinho. Tem isso no filme, né? Ela exercitou o dedo dela de uma forma tão louca, fal, eu vou, eu vou ser a mestre no dedo midinho e aí nessa realidade eu vou trazer o conhecimento dessa outra possível realidade que eu não tomei. Conceito para explicar, ele já é complexo para quem não entende multiverso. Eu entendo isso. Só que ainda por cima, tudo isso meio que funciona como uma grande metáfora do filme, né? Do tipo a a Evelyn. A gente tá vendo ela do ponto de vista de uma realidade em que todas as possibilidades que ela tinha de tomar na vida, que ela ia exceder alguma tarefa, ela não tomou. Então ela não excedeu em nada. E é uma grande metáfora de é assim, esse filme ele tem aquela mensagem do tipo, seja a melhor versão de si mesmo. Sabe qual é esse papo? É, é um papo de autoajuda, mas esse filme ele ele tem essa pegada, sabe assim? Seja a melhor versão de si mesma. E a gente começa vendo filme de uma pessoa que não foi a melhor versão dela mesma em nada. E ela entende isso e começa a viver com isso. Ela ela projeta essa frustração dela na filha dela, em outras coisas da vida dela. Por isso que a filha dela tá em depressão, que é uma outra metáfora que tá dentro do filme. É complexo, mas assim, dá para entender, dá assim, se você parar e você começar a analisar, essas coisas começam a ficar mais claras. Não é o tipo de filme que cada um tem a sua interpretação. Tem um pouco, tem um pouco de margem para isso. Eu fiz um vídeo todo sobre esse filme tentando analisar ele um pouco melhor. Eu acho um filmaço, porque assim, eu sei, tem filme que essa tal dessa interpretação metafórica, ela não vai ser exata. Lá, você entende, mas você não entende todos os símbolos que aparecem no filme. Eu quero citar aqui o Lagosta. Assim, esse é outro cara que merecia uma categoria aqui, Yorgos Latimos. Esse cara, esse diretor é outro que faz só loucura. Pobres criaturas. Pobres criaturas dá para é uma ideia louca, mas dá para entender. Agora o Lagosta é um filme esquisitíssimo e depois você entende que as pessoas ela elas filme é um grande laboratório de antropologia. Tipo assim, você vê meio que as pessoas se comportando como animais se comportam nos seus ciclos de acasalamento, meio que ressignificando como você enxerga relacionamentos interpessoais, como as pessoas interagem umas com as outras. É, é muito doido, muito doido. Eu gostei do filme. É, ele tem toda essa interpretação muito louca, mas ele é assim, uh, você tem que, sabe assim, para, vamos tentar entender o conceito dessa parada, em vez de tentar entender por que a pessoa tá se comportando dessa forma. Cara, o filme tá obedecendo um conceito mais amplo. A gente pode chegar inclusive no auge dessa representação metafórica que é o filme Mother. O filme Mother, já dando spoiler dele aqui, ele é um filme que ele foi feito especificamente para ser uma representação quase surrealista da Bíblia. Ele é toda a história da Bíblia. A Jennifer Lawrence é a mãe natureza, Riv Barten é Deus. Começa os dois ali na casa, ele está apaixonado por ela, ele está apaixonado não sei o quê. E aí ele cria o homem e o homem causa uma discórdia. A mãe da natureza não gosta muito do homem. Depois vem a mulher, Michele Fifer, e eles querem chegar no paraíso. A sala, que que luz é aquela lá? Eu quero chegar lá. Eu quero quero fruto proibido. Não, não pode não. Tem uns irmãos, né, Cain Abel lá, que se matam. E todo filme ele é meio que uma representação visual numa casa do que seria a Bíblia. Então depois tem os homens, você tem a tecnologia e guerras e todo mundo começa a se destruir, começam a destruir a mãe natureza, nasce o filho, o filho é destruído pelo homem, eles comem a criança. Ai que horrível. Já tá entendendo qual é a a interpretação disso? No final a mãe natureza tá destruída, que o ser humano destruiu o planeta Terra e que ele vive. Aí vem Deus e recria uma nova mãe natureza e aí recomeça o ciclo. O filme é isso. Eu tô explicando para vocês assim, mas uh. Tem várias coisas ali que você vai vendo que a princípio eu ainda não peguei qual é a relação com a Bíblia. Se alguém, um estudioso de Bíblia vai: “Ah, não, isso daqui é representação do versículo tal de não sei o que lá”. Tem que estar atento porque tá tudo nas entrelinhas. Parece tudo no filme tem uma correlação direta com a Bíblia. Eu particularmente não gostei desse filme porque ele me parece uma rima pobre. Eu falei disso daqui. Eu acho que quando você faz um filme com duplo sentido, os dois sentidos tem que ser legais. O sentido metafórico e o sentido prático. Tudo em todo lugar ao mesmo tempo. Para mim funciona dessa forma. modern, não. Outro que funciona dessa forma e também é de entortar a cabeça é a aniquilação. E falei recentemente aqui, né, que das cenas de desgraçar a cabeça, falei da cena do urso, ele tem um conceito, eles eles vão para um local que é o shimmer, é uma invasão alienígena, uma parada alienígena, mas assim, a parada ela vai misturando tempo e espaço. Então você tem matéria, ela mistura coisas, matérias. Existe uma pessoa, existe um objeto, existe coisa, essas duas coisas vão ser misturadas. Então você vai ter um bicho que é misturado com planta, tudo meio que se mistura. Imagina que em vez de nós sermos matéria, nós somos uma geleca. Se você pressionar muito, as coisas vão se misturar. Adiciona isso o tempo. Então, você vai se misturar ao tempo também. Tem coisas que estão linkcadas a coisas que aconteceu há muito tempo atrás. Ai, é muito doido, mas é muito legal e tem toda uma representação meio metafórica que esse filme conta até o final dele. Para fechar, eu diria que tem filmes que são embolados porque a forma como ele conta a história, a edição muda as cenas de lugar no intuito de tentar te colocar na cabeça da pessoa. E aí você meio que se confunde, né, Father, né, o pai é assim, o filme com Anthony Hopkins, que é um filme muito complexo, tu fala: “Pera aí, eu não tô entendendo esse filme. Por quê? que ele tá simulando a cabeça de uma pessoa que tem Alzheimer. É um filme muito doido de se entender. Requenem para um sonho. Ele tá simulando vício em droga. É assim, ele tem uma escritura muito louca. É muito bom esse filme. Dar Aronovski, que é o outro outro surtado. O Aranovski fez o Mother, é o cara que fez fonte da vida. Os filmes desse cara são muito loucos, mas o Requeim para o sonho é meu filme favorito dele. Quer ver um filme que te deixa confuso te colocando nos olhos do protagonista? Clube da Luta. Clube da Luta é um filme tu fica meio, por que que as pessoas estão se comportando de uma forma estranha? Tem um cara que ele conheceu e as pessoas tá começando a virar um culto. Mas não é só isso. De vez em quando as pessoas se comportam de uma forma tão esquisita com ele. A mulher fala com ele de uma forma e tu fica, e as pessoas falam com ele de uma outra forma, tu fica, quando chega virada, ela é mais próximo do final, tu Ah, ah, [ __ ] pera aí. Não, caraca, dá vontade até de ver o filme de novo. Outro filme que tem essa confusão e é muito legal é o corra, né? Você tá vendo do ponto de vista do cara, tá tudo muito estranho. E a mulher bate a chicrinha e o cara tá congelado e tu que que aconteceu? Por que que apareceu um cara correndo do nada? Aparece um cara correndo do nada e a mulher tá rindo. Pera, o que que tá? Pera aí, gente. Aí quando chega no final, spoiler de corra. Ah, pera aí. Eles estão botando o cérebro das pessoas mais velhas na cabeça de homens negros mais novos. Por que homem negro? Aí eles explicam por homem negro. que são mais fortes, tanto mais. E aí quando vem a explicação, o resto do filme fica muito mais claro. Olha, muitos desses filmes complexos vão acabar produzindo cenas que desgraçam a nossa cabeça. Aquela cena que tu vê e tu fica na vez. Esse lance do sentido metafórico não tem a ver com subtexto de filme, tem quando uma coisa quer significar outra, tal. Mas o que significa amor é o beijo que eu vou mandar bem no meio da sua bundinha assim. no meio da sua bundinha, ou seja, no

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