FLÓRIDA ESCONDIDA | Os Lugares Mais Incríveis e Joias Ocultas da Flórida, Estados Unidos | 4K EUA

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Flórida.  O ponto mais meridional da América. 
A península que divide dois oceanos. Esta é a história de territórios completamente 
opostos: os Everglades que ocupam um terço do território, as Keys que se estendem por 
cento e oitenta quilômetros no oceano, e as costas que mudam de forma a cada furacão.
Um estado feito mais de água do que de terra. Descobriremos a barreira de corais mais 
setentrional do hemisfério ocidental, florestas de manguezais que purificam bilhões de litros de 
água, cidades que flutuam sobre terrenos arenosos. Mas a Flórida é, sobretudo, sobrevivência!
Furacões de categoria cinco que redesenham a geografia, temperaturas tropicais e natureza 
selvagem, turismo de massa e parques temáticos. Aqui, além disso, convivem 
descendentes de espanhóis,   cubanos, haitianos e pioneiros americanos. Bem-vindos ao terceiro estado 
mais populoso da América!  Onde a natureza comanda, e o 
homem aprendeu a conviver com ela. Miami.
O sol da Flórida nunca se põe realmente em Miami, simplesmente se 
transforma em luzes de neon que brilham na noite. Aqui, onde o Atlântico encontra uma das 
metrópoles mais eletrizantes da América,   cada esquina conta uma história diferente.
South Beach pulsa como o coração da cidade. Suas praias de areia finíssima se estendem por 
quilômetros, enquanto os edifícios Art Déco, que são aqueles com formas geométricas e cores pastel 
dos anos trinta, criam um skyline único no mundo. É como caminhar dentro de um cartão 
postal vintage, que ganhou vida. Biscayne Bay abraça a cidade com suas águas 
turquesas, pontilhadas por iates brancos. Daqui partem as balsas para as ilhas artificiais 
onde vivem as celebridades, enquanto os peixes-boi, que são enormes mamíferos marinhos 
dóceis, nadam entre as raízes dos manguezais. O Bayside Marketplace, por sua 
vez, explode de vida latina. Merengue, salsa e reggaeton se misturam 
aos aromas de empanadas e mojito. É o cruzamento onde se encontram todas as culturas 
caribenhas, que fizeram de Miami sua casa. Little Havana é o exemplo perfeito. Aqui, 
os velhos cubanos jogam dominó nos parques, enquanto o aroma do café enche 
o ar da chamada “Calle Ocho”. E depois há o Virginia Key, que guarda 
praias mais íntimas e menos movimentadas, ideais para quem quer aproveitar o sol caribenho 
sem a agitação das zonas turísticas principais. O Rickenbacker Causeway, finalmente, que 
é a ponte que conecta o continente à ilha, oferece panoramas de tirar o fôlego sobre a baía,   especialmente no pôr do sol, quando 
o céu se incendeia de laranja e rosa. Miami não é apenas um destino, é 
uma experiência sensorial total,   onde a América do Sul encontra os Estados Unidos, 
criando algo completamente novo e irresistível. Orlando. Pensem em Orlando e certamente vem à 
mente Disney World ou Universal Resort, mas esta cidade do centro da Flórida esconde muito 
mais, por trás da magia dos parques temáticos. É uma metrópole que soube crescer, mantendo seu 
próprio caráter autêntico, com modernidade e natureza que convivem em perfeito equilíbrio.
O centro de Orlando surpreende com seus arranha-céus, que se espelham nos 
lagos espalhados por toda a cidade. Estes não são lagos artificiais, mesmo que 
a Flórida conte com mais de trinta mil, mas se formaram de nascentes naturais e antigas 
depressões do terreno, chamadas “sinkhole”. Caminhando pelas ruas do 
centro, o contraste é imediato.  De um lado há edifícios ultra-modernos, do outro 
palmeiras majestosas e carvalhos centenários, com aquela Spanish moss cinza-verde que 
pende dos galhos, como decorações naturais. Eola Park, por sua vez, representa a alma 
verde de Orlando, e circunda o lago Eola. A fonte no centro do lago muda de cor 
toda noite, criando um espetáculo de   luzes que se reflete na superfície.
É aqui que os habitantes de Orlando vêm fazer corrida ao amanhecer, enquanto 
as garças se preparam para a caça matinal. Mas a verdadeira magia de Orlando está na 
capacidade de fazer cada visitante se sentir parte de algo especial, seja um pôr do sol sobre o lago, 
ou a energia contagiante de suas ruas animadas. Tampa.
Tampa é a rebelde da costa ocidental da Flórida, uma cidade 
que transformou seu passado industrial em um presente vibrante e multicultural.
Debruçada sobre a Tampa Bay, esta metrópole sabe como surpreender 
quem espera apenas praias e aposentados. O bairro de Ybor City conta 
a história mais fascinante.  De fato, no final de mil e 
oitocentos, imigrantes cubanos, espanhóis e italianos se estabeleceram aqui 
para trabalhar nas fábricas de charutos. E hoje, essas mesmas ruas de tijolos vermelhos 
abrigam restaurantes onde se misturam sabores latinos e americanos, enquanto o aroma do 
café cubano sai pelas janelas dos bares. Busch Gardens Tampa Bay 
representa a outra alma da cidade. Não é apenas um parque de diversões, 
mas uma experiência que une adrenalina   pura e conservação da natureza.
As montanhas-russas mais extremas do Sudeste americano se alternam com savanas onde 
zebras, girafas e rinocerontes pastam livres. A Tampa Bay, além disso, brilha como uma joia 
azul cobalto, pontilhada por ilhas verdes. Aqui, os peixes-boi nadam entre 
os píeres dos restaurantes,   enquanto os golfinhos brincam 
nas esteiras dos barcos. Jacksonville. Bem-vindos à cidade mais extensa 
dos Estados Unidos por superfície. Jacksonville se estende por mais de dois 
mil e duzentos quilômetros quadrados, ao longo da costa atlântica 
da Flórida setentrional. Aqui, o rio St. Johns flui para o norte 
dividindo a cidade em duas metades, conectadas por pontes espetaculares.
O centro da cidade surpreende com seu skyline moderno, mas é a diversidade dos 
bairros que conta a verdadeira história. Passa-se de Riverside, com suas casas 
vitorianas sombreadas por carvalhos seculares, aos modernos arranha-céus do centro financeiro.
As praias, como Jacksonville e Neptune, oferecem trinta e cinco quilômetros de costa atlântica, 
onde surfistas e pescadores compartilham as ondas. O famoso píer, por sua vez, se projeta 
no oceano por trezentos metros, tornando-se o ponto de encontro para 
quem busca o peixe mais fresco da região. Jacksonville é a Flórida que 
muitos não esperam, ou seja,   uma metrópole que soube crescer mantendo 
o fascínio do Sul e a liberdade do oceano. Fort Lauderdale.
Esqueçam a imagem desta cidade como simples destino para spring break universitário.
Esta cidade do sul da Flórida se reinventou como destino sofisticado, mantendo 
intacto seu espírito relaxado. O sistema de canais de Fort Lauderdale é único, 
com mais de quatrocentos e oitenta quilômetros de vias aquáticas navegáveis, que valeram 
à cidade o apelido de “Veneza da América”. Mas aqui, em vez de gôndolas, navegam 
iates de luxo e táxis aquáticos coloridos. Os bairros residenciais se 
debruçam diretamente sobre a água,   com píeres privados onde barcos milionários 
estão estacionados como carros de luxo. Las Olas Boulevard, por sua vez, 
representa a nova zona elegante da cidade,   com boutiques exclusivas, galerias 
de arte e restaurantes gourmet, que se alternam sob túneis de Bougainville 
fúcsia, conduzindo diretamente à praia. Hollywood, por sua vez, que é a cidade gêmea 
ao sul, adiciona um toque internacional com seu Broadwalk, que é um calçadão de tijolos que 
costeia a praia por mais de quatro quilômetros. A Intracoastal Waterway, finalmente, separa 
o continente das ilhas Barrier, criando um ecossistema onde peixes-boi e tartarugas 
marinhas convivem com o tráfego náutico. Siesta Key.
O que torna uma praia perfeita? A resposta se encontra em Siesta Key, onde a 
areia é tão fina e branca, que parece talco! Isso não é apenas marketing, mas a areia aqui é 
composta por noventa e nove por cento de quartzo puro, e permanece fresca mesmo 
sob o sol escaldante da Flórida. A ilha se estende como uma lua 
crescente na baía de Sarasota,   conectada ao continente por duas pontes, que 
oferecem panoramas belíssimos sobre as águas cor de esmeralda do Golfo do México.
Siesta Beach, na ponta norte da ilha, presenteia com quase dois quilômetros de costa, 
onde a areia range sob os pés como neve fresca. No pôr do sol, quando o sol mergulha no 
golfo tingindo o céu de laranja e violeta, centenas de pessoas se reúnem na praia, 
para o ritual diário do aplauso ao sol, e é uma ovação espontânea que explode toda noite, 
quando o disco dourado desaparece no horizonte. Clearwater Beach.
Imaginem um cartão postal perfeito da Flórida. Areia branquíssima, águas cristalinas, 
e uma energia contagiante que os faz se sentir em férias desde o primeiro instante.
Isso é o que oferece Clearwater, com suas praias, que pulsam de vida do amanhecer ao entardecer.
Vôlei de praia, parasailing, e famílias que constroem castelos de areia, enquanto os 
beach bars servem coquetéis coloridos. É o epicentro da diversão do Golfo do México,   onde a música ao vivo acompanha 
os pores do sol espetaculares. Mas Clearwater esconde um segredo ao norte, 
e é o parque estadual de Honeymoon Island. Aqui, a Flórida selvagem toma conta, com 
trilhas naturais que atravessam florestas de pinheiro e palmetto, enquanto falcões e 
águias pescadoras fazem ninhos entre os galhos. As praias do parque são ricas em conchas, e 
os golfinhos brincam nas águas rasas da lagoa. O contraste é realmente mágico.
De fato, em poucos minutos se passa   da vivacidade do vôlei de praia 
e dos beach bars de Clearwater, a este paraíso natural onde o único som é o 
sussurro das ondas, e o canto das aves marinhas. Cocoa Beach. Bem-vindos à capital do surf da Costa Leste, 
onde as ondas do Atlântico se quebram em dez quilômetros de areia dourada.
Cocoa Beach é um ícone americano, também porque daqui partem os foguetes 
da NASA, do Kennedy Space Center, e não é raro ver durante o surf o brilho de 
um lançamento espacial iluminar o horizonte. O Cocoa Beach Pier se projeta no oceano por 
duzentos e quarenta metros, tornando-se o ponto perfeito para surfistas e pescadores.
Aqui, para quem não soubesse, nasceu a lenda mundial do surf Kelly Slater, e ainda hoje as 
ondas deste lugar atraem surfistas do mundo todo. Apesar da água do Atlântico ser 
mais fresca em relação ao Golfo,   as correntes constantes garantem 
ondas perfeitas quase o ano todo. Ao amanhecer, quando os primeiros 
surfistas deslizam sobre as ondas,   enquanto os pelicanos sobrevoam a praia 
deserta, é o momento em que se entende por que este canto da Flórida inspirou gerações 
de sonhadores, de surfistas, e de astronautas. Anna Maria Island. Sete milhas de pura serenidade no Golfo do México, 
onde o tempo parece ter parado nos anos cinquenta. Anna Maria Island é o antídoto 
ao caos da Flórida moderna! Nenhum arranha-céu, apenas casas 
de madeira de cores pastel,   e carrinhos de golfe que 
correm pelas ruas de areia. A ilha se divide em três pequenas cidades: 
Anna Maria, Holmes Beach, e Bradenton Beach. Todas as três são unidas pela mesma filosofia, 
ou seja, que a vida deve ser vivida com calma. O Bean Point, na extremidade norte, presenteia 
com panoramas espetaculares sobre a baía de Tampa, enquanto a praia se estende sem que haja 
algum prédio para estragar o horizonte. Continuando, o City Pier de Anna Maria,   construído em mil novecentos e onze, é um dos 
píeres históricos mais fotografados da Flórida. Daqui os pescadores lançam as linhas, 
enquanto os pelicanos esperam pacientes,   criando cenas de cartão postal que 
se repetem idênticas há décadas. Daytona Beach. Motores que rugem, areia que voa,   e trinta e sete quilômetros de costa 
onde a adrenalina está em casa. Bem-vindos a Daytona Beach, uma 
das poucas praias do mundo onde   vocês podem dirigir seu carro diretamente 
sobre a areia, que é compacta como asfalto. Esta particularidade geológica, ou seja, a areia 
que contém quartzo e se compacta naturalmente, tornou Daytona famosa em todos os lugares.
O Daytona International Speedway é o coração pulsante da cidade, onde todo fevereiro a 
tranquila cidadezinha é transformada em um circo motorístico de duzentos mil espectadores.
O Main Street Pier, além disso, se projeta no Atlântico, oferecendo panoramas espetaculares 
e pontos privilegiados para avistar golfinhos, mas no pôr do sol, quando os motores se 
calam, Daytona revela sua alma mais tranquila, com famílias que animam o píer, e surfistas 
que cavalgam as últimas ondas do dia. Quando a noite cai, finalmente, o skyline 
se ilumina de neons coloridos, enquanto a cidade se transforma em um palco noturno, 
com a música dos locais que ressoa na praia. Florida Keys.
Um fio de pérolas tropicais flutua entre o Atlântico e o Golfo do México, conectado 
por uma das estradas mais espetaculares do mundo. As Florida Keys são um arquipélago de mais 
de mil e setecentas ilhotas coralinas, que se estende por duzentos quilômetros a sudoeste da 
Flórida continental, unidas pela Overseas Highway, que é uma estrada que salta de ilha em 
ilha através de quarenta e duas pontes. Os habitantes locais adoram chamar esta terra 
de “Conch Republic”, em memória da simbólica independência declarada dos Estados Unidos em 
mil novecentos e oitenta e dois, e este espírito rebelde permeia cada canto do arquipélago.
As casas de madeira sobre pilares resistem aos furacões há gerações, e são pintadas em cores 
pastel, prontas para refletir o céu tropical. De qualquer modo, o ecossistema aqui é único.
A única barreira de corais viva da América do Norte se estende ao longo da costa atlântica, 
enquanto as águas rasas da Florida Bay abrigam peixes-boi, golfinhos e tartarugas marinhas.
Cada ilha Key tem sua personalidade, em um mundo onde os chinelos são o traje formal, e 
o happy hour começa quando o sol toca o horizonte. Key West.
É o ponto mais meridional dos Estados Unidos, a apenas noventa 
milhas de Cuba, e zero milhas da felicidade. Bem-vindos à última fronteira americana, 
onde a excentricidade é a norma, e cada pôr do sol é uma celebração coletiva.
Key West não é apenas uma ilha, mas um estado mental que contagia 
qualquer um que ponha os pés nesta   terra de sete quilômetros quadrados, 
cercada por águas claríssimas. Duval Street pulsa vinte e quatro 
horas por dia com o ritmo caribenho,   mas é também um laboratório de vida 
alternativa, onde artistas, pescadores, aposentados aventureiros e fugitivos 
do frio convivem em harmonia tropical. Mallory Square, por sua vez, se torna toda noite 
o teatro do pôr do sol mais famoso da América. Malabaristas, músicos, artistas de rua 
e turistas se misturam, enquanto o sol mergulha no Golfo, pintando o céu com cores 
que nenhuma fotografia consegue capturar. É aqui que se entende por que Key West é 
chamada de “a ilha onde tudo é possível”: um lugar onde a vida flui no ritmo das 
ondas, e cada dia é uma aventura tropical. Islamorada. A Seven Mile Bridge se estende diante de 
vocês, como uma fita de asfalto suspensa entre céu e mar, com onze quilômetros de pura 
engenharia, que atravessa águas transparentes. E vocês estão exatamente em Islamorada, 
também chamadas de “ilhas violetas”, como as batizaram os primeiros exploradores 
espanhóis pelas cores que assumem no pôr do sol. Este trecho das Florida Keys é considerado 
a capital mundial da pesca esportiva. As águas que cercam as ilhotas escondem 
tarpões, bonefish e permit, que são três espécies procuradas e que tornam estes fundos 
marinhos um paraíso para os pescadores. Mas aqui há também muito mais.
No Theater of the Sea, por exemplo, vocês podem nadar com os golfinhos em lagunas naturais.
Ou em Robbie’s Marina vocês podem alimentar dezenas de tarpões selvagens que se 
aproximam do píer, em uma experiência que eletriza grandes e pequenos.
Este é um paraíso tropical alcançável simplesmente de carro, graças às pontes espetaculares 
que conectam as ilhas à Flórida continental. Fisher Island. Existe um lugar em Miami Beach, onde 
o luxo alcança alturas inimagináveis,   e é acessível apenas de barco ou helicóptero.
Fisher Island flutua na Biscayne Bay, como uma joia privada de duzentos e 
dezesseis acres, sede da comunidade residencial mais exclusiva da América, com uma 
renda média que supera qualquer estatística. Antigamente esta era a propriedade privada 
de Carl Fisher, o visionário que transformou Miami Beach de pântano em paraíso.
Hoje, por sua vez, é um mundo à parte. Há campos de golfe, praias privadas 
com areia importada das Bahamas,   e uma marina onde iates de cinquenta milhões de 
dólares parecem embarcações normais de recreio. Mas a verdadeira exclusividade 
não está nos números,   mas é caminhar em praias desertas a 
dez minutos do caos de South Beach, ou jantar em restaurantes onde não é preciso 
reservar porque as mesas nunca faltam, ou ainda jogar tênis em quadras que 
sediam torneios do circuito profissional. Fisher Island representa 
certamente a utopia americana.  Um lugar onde o luxo comanda, mas a 
privacidade é o bem mais precioso, cercada pelas águas turquesas que 
tornaram Miami famosa no mundo todo. Ilha Peanut
Quem diria que uma ilha artificial, criada nos anos trinta para dragar um lago, se tornaria 
um dos segredos mais bem guardados da Flórida? A ilha Peanut flutua como um oásis tropical 
a poucos minutos de barco da costa, mas parece um mundo distante anos-luz 
do luxo polido do sul da Flórida. A ilha esconde um pedaço 
de história da Guerra Fria,   com o bunker nuclear construído 
para o presidente Kennedy, mas certamente mais interessantes são as 
trilhas naturais que atravessam a ilha, onde se podem avistar tartarugas marinhas 
que depositam os ovos entre maio e setembro. Mas é na superfície que a ilha revela sua 
verdadeira magia, com praias de areia branca que se debruçam sobre águas claríssimas, perfeitas 
para o snorkeling entre peixes tropicais e corais. Nos dias úteis há paz absoluta, e o 
único som é o sussurro das palmeiras, e o grito dos pelicanos que planam 
sobre as correntes atlânticas. Destin.
Sabem por que chamam este trecho da Flórida de “Costa de Esmeralda”?
Basta dar uma olhada nas águas que banham Destin, para ter a resposta!
Um turquesa tão intenso que parece pintado, onde o Golfo do México encontra algumas 
das praias mais brancas do planeta. A areia, aqui, é composta de quartzo 
puro proveniente dos montes Apalaches, transportado pelos rios por milênios. O porto está cheio de energia, graças aos 
barcos de aluguel que partem ao amanhecer carregados de pescadores em busca dos peixes 
maiores que tornarão o dia inesquecível. Este é um dos melhores lugares do 
mundo para pescar espadartes gigantes, pargos vermelhos e dourados, graças 
à proximidade do DeSoto Canyon, que é uma depressão oceânica que atrai peixes 
de grande porte a poucas milhas da costa. A Destin Bridge, além disso, presenteia 
com panoramas maravilhosos sobre a baía, mas é preciso caminhar sobre a areia 
macia, para entender por que Destin é considerada uma das destinações 
balneárias mais bonitas da América. Fort Myers.
Edison e Ford não podiam estar errados. De fato, quando dois dos maiores inventores da 
história escolheram Fort Myers como refúgio de inverno, sabiam ter encontrado algo especial.
As praias se estendem por quilômetros com areia branquíssima, e os pores do sol 
incendeiam o céu do Golfo toda noite. O rio flui preguiçoso através da cidade, 
conectando o interior da Flórida ao Golfo. É daqui que partem os cruzeiros para avistar os 
peixes-boi, que sobem o rio em busca de águas quentes durante os meses de inverno.
O centro da cidade, além disso, surpreende com seu renascimento urbano.
Há armazéns históricos transformados em galerias de arte, cervejarias 
artesanais, e restaurantes gourmet. Finalmente, o famoso píer se projeta na água por 
duzentos metros, tornando-se o ponto de encontro para pescadores, famílias e qualquer um que queira 
desfrutar do panorama infinito do Golfo do México. Naples e Marco Island. Naples é a Montecarlo da Flórida.
Elegância discreta, praias imaculadas, e uma atmosfera que sussurra luxo, sem gritá-lo.
As ruas estão cheias de boutiques exclusivas, galerias de arte, e restaurantes gourmet onde 
os ricos aposentados desfrutam da boa vida. Percorrendo as ruas amplas e ordenadas, ladeadas 
por palmeiras perfeitamente alinhadas e vilas que se escondem atrás de portões de ferro 
forjado, respira-se a essência desta cidade. Cada canto, de fato, exala 
aquela sofisticação sutil,   que distingue a verdadeira riqueza 
da ostentação, e onde o silêncio é quebrado apenas pelo sussurro das folhagens, 
e pelo ronco discreto dos carrinhos de golfe. Além disso, caminhando ao longo do píer podem-se 
observar os pescadores que lançam as linhas, enquanto no pôr do sol todos se reúnem 
para o aperitivo com vista para o mar. Mas a poucos quilômetros de distância,   por sua vez, Marco Island é uma 
história completamente diferente. Aqui, a elegância dá lugar ao relaxamento, 
com praias que se estendem por quilômetros, perfeitas para as famílias e para 
quem procura conchas perfeitas. Tigertail Beach é uma joia escondida, 
com lagunas secretas onde chapinham garças e aves colhereiro-rosa.
Estes lugares são, portanto, dois mundos que convivem em perfeita harmonia.
De um lado há o luxo sussurrado de Naples, do outro a despreocupação autêntica de Marco 
Island, unidos pelo fio dourado do sol da Flórida. Sarasota. A arte flui nas veias de 
Sarasota, como sangue vital. Esta cidade da costa ocidental transformou 
a cultura em estilo de vida cotidiano, onde museus de nível mundial se 
debruçam sobre baías cintilantes. O centro histórico pulsa de vida com a 
Main Street, que alterna galerias de arte a   restaurantes gourmet, enquanto St. Armands Circle, 
na ilha conectada por uma ponte, oferece compras de luxo em uma atmosfera de resort exclusivo.
Sarasota Bay, por sua vez, reflete as cores cambiantes do céu da Flórida, e 
frequentemente está repleta de   caiaques, pranchas de stand up paddle, ou 
simplesmente iates de luxo estacionados. Mas é no pôr do sol que Sarasota 
revela sua verdadeira magia. Siesta Key Beach se ilumina de rosa e 
laranja, enquanto sua areia de quartzo puro, tão fina que range sob os pés, permanece 
fresca mesmo nos dias mais tórridos. É exatamente este equilíbrio perfeito entre 
cultura e relaxamento, que torna Sarasota única. St. Petersburg. Bem-vindos à cidade que detém o recorde 
mundial de dias consecutivos de sol. Foram bem setecentos e sessenta e oito dias sem 
uma nuvem, de mil novecentos e sessenta e sete a mil novecentos e sessenta e nove.
E St. Petersburg transformou esta bênção meteorológica em um renascimento 
urbano espetacular, com murais coloridos que decoram prédios históricos, e museus 
de arte internacionais como o Dalí Museum, com sua arquitetura futurística que guarda a 
coleção mais completa do mundo do artista catalão. Há também Saint Pete Beach que se estende para 
o sul, ou há o Don CeSar Hotel que domina o skyline com sua arquitetura mourisca, ou ainda 
há Fort De Soto Park que conserva os restos de uma fortaleza cercados por natureza selvagem, com 
praias consideradas entre as melhores da América. Finalmente, o píer se debruça na baía de Tampa 
como uma escultura moderna, com sua estrutura em espiral que oferece panoramas de trezentos 
e sessenta graus sobre a cidade e o golfo. E é exatamente esta alternância de sol, arte, e 
natureza, que torna St. Petersburg fascinante. Jupiter.
Onde o rio Loxahatchee encontra o Atlântico, surge uma das 
joias escondidas da costa oriental da Flórida. Jupiter guarda o farol mais icônico do estado.
É uma torre vermelha de tijolos, alta trinta metros, que desde mil oitocentos e sessenta guia 
os navios através das águas traiçoeiras do Inlet. Subir os cento e cinco degraus até o 
topo presenteia com panoramas magníficos, que vão das águas turquesas do oceano 
às extensões verdes do interior. Jupiter é também famosa por ser a casa de 
alguns dos atletas mais célebres da América. O rio Loxahatchee, por sua vez, 
flui através dos manguezais, e é um dos poucos rios da Flórida que 
permaneceram completamente selvagens. De Jupiter também é fácil chegar a Palm Beach,   que é a elegante ilha do luxo a apenas 
vinte minutos de carro para o sul, onde Worth Avenue oferece compras exclusivas 
e resorts dos sonhos, exatamente para quem quisesse alternar a aventura na natureza 
de Jupiter ao glamour da costa dourada. Everglades.
Um rio largo oitenta quilômetros, que flui por cento e sessenta quilômetros, a 
uma velocidade de trinta centímetros por dia. Os Everglades não são um pântano, mas um rio 
de grama que flui imperceptivelmente do lago Okeechobee em direção à Florida 
Bay, criando o maior ecossistema   subtropical selvagem da América do Norte.
Aqui reina o silêncio, quebrado apenas pelo chamado das garças e pelo sussurro da grama-serra, 
que domina a paisagem por quilômetros. As hammock, que são ilhas de terra 
seca cobertas de árvores tropicais,   emergem da extensão verde como oásis.
A Anhinga Trail, por sua vez, leva cara a cara com os jacarés que flutuam imóveis como 
troncos, até quando não abrem as mandíbulas, para revelar as fileiras de dentes afiados.
Mas são as trezentas e cinquenta espécies de aves a roubar a cena.
De fato, há colhereiros-rosa,   íbis brancos e garças azuis, que pescam 
enquanto o sol filtra através dos ciprestes. St. Augustine. Fundada em mil quinhentos e sessenta e 
cinco, St. Augustine se orgulha de ser o mais antigo assentamento europeu, ainda 
habitado, nos Estados Unidos continentais. Suas ruas de pedra contam histórias 
de conquistadores espanhóis, piratas, e buscadores da eterna juventude.
O Castillo de San Marcos, uma fortaleza do século dezessete, domina o porto, 
testemunha silenciosa de séculos de história. A arquitetura colonial espanhola se 
funde com influências vitorianas,   criando uma paisagem urbana única. O Flagler College, outrora luxuoso hotel, 
impressiona com seus interiores opulentos, e os vitrais de Tiffany.
St. Augustine é, portanto, um lugar onde o passado é tangível. Das 
lanternas a gás que iluminam as ruas, ao som dos sinos da catedral, cada 
canto exala charme e mistério. Tallahassee. As colinas do norte da Flórida coroam Tallahassee,   que é a única capital estadual americana 
construída em verdadeiras alturas. Aqui, a Flórida mostra um rosto diferente.
Carvalhos seculares criam túneis verdes, ao longo de ruas que sobem e descem suavemente, enquanto 
o Capitol Building domina a cidade de sua colina. Florida State University e 
Florida A&M, por sua vez,   tornam Tallahassee uma das cidades 
universitárias mais animadas do Sul, onde os fins de semana de futebol americano 
se tornam festivais de oitenta mil pessoas. Mas durante a semana a cidade revela sua alma 
mais autêntica, com cafeterias independentes, mercadinhos locais, e aquela energia 
intelectual típica das cidades universitárias. O parque estadual Edward Ball Wakulla Springs,   finalmente, guarda uma das nascentes 
de água doce mais profundas do mundo. De fato, a água jorra a vinte e 
um graus constantes o ano todo,   enquanto os barcos com fundo de vidro 
revelam florestas submersas debaixo d’água. Ponte Sunshine Skyway.
Quatro milhas de puro espetáculo de engenharia, que atravessa a boca de Tampa 
Bay, conectando Saint Petersburg a Terra Ceia. A Sunshine Skyway não é apenas uma ponte, 
mas uma experiência de tirar o fôlego, onde o asfalto se eleva cinquenta 
e seis metros acima das águas,   para permitir a passagem dos navios de cruzeiro.
Os pilares amarelos brilham como faróis no sol da Flórida, e são visíveis 
a quilômetros de distância. Durante a travessia, a ponte revela panoramas de 
trezentos e sessenta graus, que vão do horizonte infinito do Golfo aos arranha-céus de 
Tampa, enquanto os barcos sob a ponte parecem pequenos brinquedos flutuantes.
A velha ponte foi transformada no píer Skyway Fishing, tornando-se duas seções que 
se projetam na baía como braços abertos. Esta, portanto, é a Flórida!
Um caleidoscópio de maravilhas naturais e culturais, que desafiam a imaginação.
E se vocês quiserem explorar outros lugares fantásticos na América e no mundo, escolham da 
nossa playlist que encontram aqui à direita.

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