Fui Convidado Pra Ir no PodPah

fui convidado pelo Podá para participar do maior podcast do Brasil né que é o Pod então eles me mandaram aqui ó uma carta registrada com convite escrito em punho tá aqui ó eles escreveram e eu vou ler para vocês a carta aqui o convite deles me convidando tá vamos lá ó seu príncipe da burguesia nós aqui do Podá temos escrevendo essa carta para convidar você pro nosso podcast tá ligado mano para vir aqui nós trocar a ideia de responsa você é louco vai ser da hora demais você colar aqui com nós para nós bater uma resenha sobre as coisas chique que você gosta tipo peano burguesagem e uns trem de ricaço que nós não manja muito mas nós acha da hora tipo nós temos dinheiro mas não temos classe traz uns caveiar para nós aí tá ligado mano caviá é tipo sagu sargado né nós vai tá gravando nessa terça cheira que vem tá ligado mano você pode vir trajando daquele jeito fino que você anda ou se quiser vir de bermuda também nós não liga porque aqui é na humildade mesmo tá ligado mano vai ser um privilégio você aqui com nós no estúdio pode pá nós nós vem pass nós vai passar café suco de pozinho e biscoito de maizena na mesa para receber você o Polipá fica aqui na rua dos Nécios número 357 o CEP nós não sabe tá ligado firmeza mano diretoria do P é nós mesmo filho é são eles mesmo que escreveram a sacada dá para perceber que foram os meninos do Pod que escreveram aqui pela caligrafia ortografia né é nítido que essa carta é legítima então o Podpá me mandou o convite para ir lá né para ir lá e eles mandaram junto esse brinde aqui ó tem até é até patrocinado do rabitos esse vídeo não é não é patrocinado pelo rabitos eu nem gosto daquelas esfirras lá que não tem nem karma só tem uns pedacinhos de tomate com cebola mas eles mandaram o brinde aqui me convidando para ir lá e eu redigi uma resposta né então vamos lá ó majestosa plebeignada do pó de pá eu recebi a vossa carta ou melhor eu recebi esse papiro de horrores gramaticais essa epístola trópegga que mais parece ter sido redigida por um bando de jovens brasileiros da geração Z foragidos de uma escola pública de quinta categoria eu confesso-vos que ao deparar-me com tamanha profanação da língua de Camões eu quase desmaiei do mesmo jeito que uma donzela do século XVII ela ela havia um camponês sem meia eu quase desmaiei aqui igual essas donzelas o meu epidídmo ele latejou e o meu cérebro o meu órgão mais aristocrático ele deu até um gritinho de sofrimento então nessa carta aqui eles chamaram-me para trocar uma ideia de respons ideia meus caros meus caros apedeutas ideia não se troca como uma figurinha de campeonato ideia você cultiva você cultiva da mesma forma que você cultiva orquídeas e estufas e o que vocês vão me oferecer para ir lá nesse podcast de quinta categoria café passado em meia suada suco de pozinho biscoito de maizena e ainda querem que eu leve cavear pelos bigodes ungidos de Dom João VI se esperais que eu o príncipe da burguesia um legítimo herdeiro da nobreza espiritual e financeira cruze as portas de um antro onde se serve suco artificial de pozinho e bolachas ressequidas então sois mais nécios do que eu supunha mais sombrio dos meus pressentimentos e ainda ousais comparar o cavar o néctar sólido da aristocracia compará-lo a um sagu salgado uma coisa extremamente da plebe meu Deus que ignomínia que ignomínia é o vosso entendimento gastronômico o vosso entendimento gastronômico ele é digno de um restaurante por quilo à beira da Dutra entrando em Bfor roxo todavia todavia talvez por pura caridade cristã para ensinar-vos o básico da etiqueta da civilidade e da gramática talvez e repito talvez eu aceite vossa ignóbio proposta tá talvez eu baixe as galés da vossa ignorância e como um missionário entre canibais eu tente semear a semente da luz entre os escombros da vossa indigência intelectual virei trajado com as minhas vestes reais pois ainda que eu me sujasse nesse chiqueiro gramatical em que habitais jamais eu abdicarei da minha dignidade estética e não esperai que traga caveiar não desperdiçarei tal iguaria com paladares que confundem sagu com ovas de esturjão anunciai aos quatro ventos ó jovens mitómanos o príncipe da burguesia talvez e apenas por magnanimidade desça aos vossos porões fétidos mas sabei irei armado com luvas de pelica e litros de álcool em gel pois eu temo que até o ar que respirais seja tóxico à minha natureza refinada que Deus tenha piedade da vossa gramática e que a Santa Academia Brasileira de Letras vos escomunguem sem mais despeço-me aqui cercado de seda ouro e desgosto aqui fica o príncipe da burguesia se vocês quiserem que eu fale sobre algum assunto postem no nos comentários co