FUTURO do TURISMO ESPACIAL
0fazer uma pergunta que sempre me fazem e eu queria saber como que você responde essa pergunta. Existe algum benefício do setor de turismo espacial para a terra ou é só para bilionário se divertir? Não, sem dúvida existe. Uhum. Gente, vamos vamos pensar o que que seria, por exemplo, da Isso aqui nunca existiria se o homem não tivesse ido pro espaço. Uhum. Para para pensar que a gente levou na Apolo X uma filmadora, que era aquela filmadora já era portátil, mas era uma filmadora grande, preto e branco. Quando eles viram que o astronauta tinha dificuldade de ficar segurando aquilo, se movimentar com aquela roupa, aquela coisa gigante em microgravidade, desequilibrava ele, as filmagens tudo em branco e preto, qualidade horrível. Eles falaram: “A propaganda não tá legal da viagem, vamos melhorar”. A Copa de 70 foi colorida porque a NASA trabalhou forte para desenvolver um equipamento menor, com mais qualidade de imagem. Então você vê, pequenas coisas da atividade espacial influenciam total nas facilidades que nós temos hoje no dia a dia. Sem dúvida, sem dúvida. O setor espacial, mas e o setor do turismo espacial? A mesma coisa. Então a gente vamos regredir agora 120 anos. Quando Santos do Mão voou, uma das coisas que Santos do Mão voou e ele já premonizou isso, ele falou: “O futuro nós voaremos, contemplaremos a contemplaremos as estrelas a bordo de aviões e jantaremos.” Uau! Ele falou isso quando ele tava voando no 14 bis, que era um avião feito de bambu e seda com motor precário, barulhento, que comia óleo, simplesmente comia, né? Você colocava em cima, vazava embaixo, né? era um negócio e com uma hélice precária e ele já dizia: “No futuro chegaremos a isso. Isso só vai acontecer se empregarmos coragem e recursos. De novo, o que que a NASA faz? Action Space F, a Virgin, a Blue Origin, SpaceX, coragem, recursos para desbravar caminhos, horizontes, portas abertas pra humanidade seguir em frente. Tudo que é feito pra atividade, seja bélica ou espacial, que são campos de excelência de tecnologia, volta de alguma forma pra atividade civil. É o caso do GPS. Uhum. era um um instrumento usado para necessariamente paraa guerra e depois perdeu sentido e aquilo converteu-se automaticamente paraa atividade civil e é um recurso super natural que nós temos. O turismo espacial ele tende a democratizar o espaço, dar acessibilidade. Então você começa a melhorar ah materiais, que é o caso que a Virgem tá fazendo, fala: “Precisamos chegar mais alto. Uhum. Precisamos melhorar um dos nossos sistemas, aperfeiçoar desempenho e tudo mais. Tudo isso de alguma forma se reverte pra atividade civil. Qual que é o objetivo num futuro próximo que eu vejo do turismo espacial? Ao invés de você pegar um voo São Paulo, Tóquio, que leve 24 horas, imagina você 24 horas com seu seus filhos, você tem quantos filhos? Uma filha. Uma filhinha já dá trabalho, não dá? Oxe, bota ela 24 horas no assento do avião. É cansativo, sem contar quando tem paradas, né? Aí você fala assim, ó, no turismo espacial você pega um foguete atravessando o vácuo, ou seja, sem gastar tanta energia, porque aqui a gente tem a resistência do ar, hum, fazendo um vouro orbital, utilizando contrafluxo, né, da o nosso globo, virando para um lado e você seguindo pro outro. Em duas horinhas você tá lá em Tóquio, que tal? Olha só, melhorou. Oxe, a ponte aérea ficar no Japão ainda com a minha filha por conta disso, sabia? E em vez de você pedir o seu pok, como é que chama? O seu pok, você fala assim: “Vou pegar um foguete, vou comer lá um sushi lá no em Tóquio, original e depois eu volto para casa”. Tudo bem? Você acha que um dia vai ser acessído? Com certeza. Com certeza. Com um avião normal? Sim. Uhum. Assim como a atividade aérea já foi para os milionários, como era Santos Dumon, e hoje qualquer pessoa não precisa ser tão abastada, mas ela pode dividir em suaves prestações ou se planejar, né? Tá certo que tá não tá fácil hoje viajar, eu confesso para vocês, mas mas gente, dá dá se você se planejar, enfim, guardar um pouquinho por mês, você faz uma viagem, nem que seja daqui a 3 anos, você faz. a atividade espacial, ela vai tender a substituir a atividade aérea em alguns contextos. Então, eu entendo que uma vez que você democratiza isso, então os combustíveis vão se tornar mais baratos das espaçonaves. Hoje elas não têm demanda suficiente para ter combustíveis. Os combustíveis ainda são muito caros, são muito raros, difíceis de fazer. E com essa esse volume, essa densidade, você vai conseguir vários benefícios e vai dar acessibilidade a outras pessoas. Então é é uma tendência. Eu digo que daqui a 50 anos, com certeza minha filha tá passeando no espaço como uma coisa muito natural. Minha filha hoje tem 5 anos. Ah, minha tem s. Chama-se Luna. Ah, beijo pra Luna. Ai que nome lindo. Beijo Luna. Beijo Luna. Vou ter que mandar um beijo pra minha filha agora. Só beijo Dodô. Beijo Dodô. Amamos você Dodô. Beijo. Beijo. Então acho que ela tá assistindo que ela tá com a avó dela em casa, né? Jura? Nossa, 11 horas. A minha não tá acordada, não é? Ela é da noite, inclusive com esse nome Luna. É claro. Já destinou ela, hein? Claro. É, então às vezes ela tá lá, eu tô dormindo e ela, papai, vamos brincar. Eu lá babando assim, né, de lado assim. Não, não tem como, tem como. 5 horas já despertos. Tem também a vantagem assim mesmo hoje os voos da Blue Orgin eles levam experimentos científicos, né, pro espaço. Por exemplo, o foguete da Kate Perry lá que subiu, né, Dou Blue Orgin e levou um experimento brasileiro. Sabia disso, Marcos? Da Space Farming, né? Lamos um batata doce e grão de bico pro espaço. E isso a mídia não fala, né? Só da É, Espanha levou eh pão de queijo. Ele ele falou que quer levar pão de queijo. Ele não levou. Sério? É. Ele falou quer levar pão de queijo. Nossa, não. Eu vi ele soltando uns papéis. Ah, o Víor Espanha. Sim, sim, sim. Ele levou. Acho que foi mesmo que ele levou queijo não pr pra Blue Orrig no voo dele. No voo ele levou a camisa do Cruzeiro. Mas acho que ele também levou pontinho. Ele falou para mim que ia levar. Eu eu entrevistei ele dias antes dele dele fazer o gol. Cam, não sei se depois foi vetado, porque não tem um vídeo inteiro assim deles, né? Tá tudo. É. É. É. Todos os vídeos são cortados. Não sei o que que é aqui. Mas sabe que tem também um projeto que um amigo meu tá envolvido, que é um projeto de levar 7% da população para o espaço para ver a curvatura da terra para que porque por causa do efeito overview, né, que o efeito overview é muito impactante, né, em todos todo mundo que que experiencia, né, essa visão da terra de cima. E daí a ideia é que se a gente leva 7% da população, principalmente focado nos decision makers, né, nas pessoas que são estão ali fazendo decisão eh para para legislação, para aquecimento global, né, mudanças climáticas, etc., para que elas consigam ter, elas possam ter esse efeito overview e voltar pra terra com mais vontade de cuidar da terra, assim como os astronautas voltam, né? Todo astronauta que você conversa, você fala, ele fala tipo: “Nossa, como a Terra é linda, mas ao mesmo tempo você vê que ela é muito frágil, porque às vezes você v aquelas atmosferinha bem fininha, né? Você vê que não tem fronteiras ali entre os países. Então os astronautas voltam quase que espiritualmente mudados, né? Ó jabazinho aí para mim. Jabazinho. Esse aqui é a capa do meu livro que é eu tô na estratosfera. E aí tem exatamente o que você tá falando, essa linha azul que parece um sabre de luz Jedi. Aham. Essa linhazinha fininha é exatamente o que você tá falando, a nossa atmosfera. Você teve o efeito overview, Marcos? Com certeza. Como que foi para você? Então, foi aí que eu fiquei mais apaixonado ainda pela atividade espacial, né? Mas você e aí você aqui eu tava na estratosfera voando num caça e consegui ter a visão que tem o astrornalta. Você consegue ver o sol brilhando no escuro branco, que é disruptivo, né? Você vê o sol brilhando no escuro. Sim, eu já vi o sol brilhando no escuro, já veio e solar total. Agora não sei o que que sobra. Falta ver algum buraco negro, alguma coisa assim. Mas, mas eu quero ver isso do espaço. Eu acho que outros insites vão aparecer. Sim, de fato. Ali o que a gente percebe, e aqui eu tô com o meu amigo Lucas do Rubi Cósmico, ele ele entende bastante desse assunto. Você percebe que a Terra lá de cima ela tá viva. Hum. Você percebe que, por exemplo, os rios lá de cima parecem os vasos sanguíneos do nosso corpo, que a floresta parece os alvéolos pulmonares do nosso pulmão, né? Então, eh, você consegue fazer essa simbiose, essa essa essa visão de que é um corpo vivo, né? A gente chama de Gaia, né? Teoria Gaia. Sim, teoria Gaia. E aí que vem esse sentimento de preservação, que você volta lá de cima dizendo: “Essa é a minha casa e eu preciso cuidar dela.” E é o é o legado que eu deixo paraas próximas gerações. Então, a importância de você fazer uma viagem espacial, e muitos astronautas voltam com essa sensação, é de que, cara, nosso planeta é lindo e a nossa casa e se a gente não cuidar, a gente não consegue passar isso pra frente, não consegue passar pras novas gerações, pros nossos filhos. Então, a nossa missão aqui é cuidar do nosso planeta. E você percebe que o nosso planeta é uma joia no universo, né? Um universo vazio, escuro, vácuo absoluto e de repente tem um planeta ali azul quase fosforescente, brilhando. É uma joia no espaço, né? É uma joia no meio do nada. Então nós somos realmente o grande milagre. Eu costumo dizer, eu falo nas minhas palestras que [Aplausos] você sai pelo universo e você descobre que existem planetas que chovem diamante, né? Netuno, Urano. Existem asteroides inteiros de ouro. Isso que a gente tá brigando aqui embaixo por metais raros tá cheio no universo. Inclusive aqui embaixo dos oceanos tá cheio também. A gente briga à toa, só que uma coisa no universo é bem escassa, que é você, você e todos nós aqui. Isso é escasso, porque por mais que a gente já escaneou milhares e milhares de concelações e planetas e asteroides e tudo mais, a gente já tá na casa aí dos 3.2 trilhões de estrelas estimadas, enfim, mais do que isso até. A gente encontrou um simples manjericãozinho, né? Uma folhinha de vida. A gente fala que madeira é o material mais raro do universo. O que que é isso? É vida. Uhum. A vida é o grande presente. A vida é o grande milagre do universo. Nós somos o escasso. Nós somos o milagre. Então, às vezes a gente esquece de valorizar o presente que já tem o nome, não é à toa. É o hoje, é o agora. É o que você é e o que você pode fazer. Uhum. É isso aí. Eu costumo dizer que pras pessoas que vocês são especiais, vocês tenham selo de campeão no peito. Todo mundo tem um selo de campeão no peito. E você às vezes só precisa descobrir qual que é a faísca que acende o teu motor para você decolar. Quando você descobre qual o seu propósito para que você venha, faz uma uma lição de autoconhecimento, você vai entender que você tem essa missão e que você é especial. Você acende essa faísca dentro do teu coração, você decola. É isso aí. Eu concordo muito com você. Sim. É. Ó, a Mariela é a Mariela. É minha esposa. Ah, falou, ela abriu um sorrisão aqui. Estamos assistindo sim. Opa. E aí, beijo, Luna. Que bom. Pessoal, vamos lá nos likes, hein, que eu quero muito abrir esse presente que tá aqui em cima da mesa. Cadê esses likes, galera? Pelo amor de Deus. Quentão, quentão, gente, quentão. Faz é gente, vai, galera. Ajuda aí, ajuda aí. Plateia. Estamos com plateia hoje. Olha, agora que eu vi o Sjantem SJ, Sergentão. Tava lá em Brasília, tá tá com o Marcos Pontes, inclusive. Ah, é verdade, eu vi, né? Eu acho que o Pedro também tá lá, né? Palota também. Uhum. É.







