Guerra de Drones: Hegseth ordena produção em massa – O plano do Pentágono inspirado na Ucrânia

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Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no Mundo Militar. Neste vídeo falaremos sobre uma iniciativa anunciada pelo Pentágono, visando a produção em massa de drones baratos e letais e de como a guerra na Ucrânia está influenciando esse audacioso programa americano. Conheço o coturno quinta-feira, 10 de julho, o secretário de defesa dos Estados Unidos, Pitt Heget, anunciou uma iniciativa ambiciosa para a produção em massa de drones e militares baratos e letais, diretamente influenciada pela guerra na Ucrânia. No memorando assinado, Hexet ordenou uma revisão completa no modo como o Pentágono adquire e utiliza sistemas aéreos não tripulados. Tudo com objetivo de alcançar o que chamou de domínio no setor dos drones até 2027. Segundo Hexset, isso inclui armar cada esquadrão do exército dos Estados Unidos com drones de ataque unidirecional, pequenos e de baixo custo, até o final do ano de 2026. Esses drones, semelhantes aos FPV do tipo Kamikazi usados na Ucrânia, serão tratados como munição dispensável e não como equipamentos duráveis, que é exatamente da mesma forma que a Ucrânia os trata na sua guerra defensiva contra a Rússia. Mas não para por aí, com Hexset abolindo políticas restritivas antigas que emperravam o processo de compra de equipamentos e delegando autoridade para que unidades de combate comprem e modifiquem drones diretamente, inclusive com impressão 3D de peças. Até 1eo de setembro de 2025, o exército, a Marinha, os fuzileiros e a Força Aérea deverão estabelecer formações experimentais para escalar o uso de drones pequenos, com Hexset estabelecendo prazos rígidos, determinando que até janeiro de 2026 uma lista aprovada de drones e peças deverá ser criada, facilitando a produção em massa e a aquisição desses equipamentos diretamente de empresas americanas. E o que torna essa iniciativa tão interessante é a sua clara influência pela experiência acumulada na guerra na Ucrânia. Heget descreveu os drones como a maior inovação no campo de batalha desta geração, referindo com preocupação que, enquanto alguns países já produzem milhões de drones baratos anualmente, os Estados Unidos ficaram para trás devido a burocracias excessivas. Na Ucrânia, os drones têm sido fundamentais, causando a maioria das baixas, com estimativas de comandantes e análises independentes, indicando que os drones respondem por cerca de 70% das mortes e ferimentos no conflito. Uma mudança drástica que está redefinindo as guerras. Algumas fontes chegam a estimar até 75% das baixas causadas por esses dispositivos, superando até a artilharia que dominava o início da invasão. Na Ucrânia, drones FPV e Kamikazi, produzidos em baixo custo, permitem ataques precisos e letais contra a infantaria, veículos e posições fortificadas, transformando o campo de batalha em um ambiente onde a mobilidade e a detecção precoce são cruciais, forçando táticas de camuflagem e contramedidas eletrônicas. Os Estados Unidos, observando isso e também ações em Israel, viram a necessidade de criar uma cultura de drones no Departamento de Guerra, que envolverá não apenas a produção em massa, mas a integração completa dos drones em todos os setores combativos das Forças Armadas. Tendo em vista que grande parte dessa iniciativa se baseará na experiência acumulada pela Ucrânia no uso de drones, é importante falarmos com maior profundidade sobre alguns tipos de drones que estão sendo utilizados naquela guerra e em como essas capacidades e características técnicas estão influenciando diretamente o programa anunciado por Hexset. Começando pelos drones FPV do tipo Kamikazi, esses dispositivos são habitualmente quadricópteros compactos com até 12 polegadas controlados por óculos de realidade virtual que transmitem imagens de uma câmera frontal oferecendo imersão total ao operador. Eles são projetados para uso único, voando diretamente para o alvo e detonando uma carga explosiva de até 2 kg, sem auxílios de navegação, como GPS ou bússolas, dependendo inteiramente da habilidade do operador. São muito velozes, ultrapassando-os 55 km/h em alguns modelos, com mergulhos terminais ainda mais velozes para maior precisão contra alvos móveis. Mas apesar da sua precisão, letalidade e custo baixo, com cada unidade custando em média 500, eles apresentam muitas fraquezas, com taxas de sucesso variando entre os 20 e os 40%, e muitos sujeitos a interferências eletrônicas, com até 30% das missões falhando por perda de sinal. Além disso, problemas técnicos, como falhas em baterias ou detonadores que não funcionam também causam muitas falhas nas missões. Na Ucrânia, drones desse tipo representam a maioria da produção com 1,2 milhão de unidades fabricadas em 2024. Uma capacidade de produção mensal que saltou agora em 2025 para as 200.000 1 com a previsão de que quase 2,5 milhões desses drones sejam produzidos esse ano. É essa escalabilidade e letalidade a baixo custo aquilo que Hexet quer replicar, tratando drones como munição consumível para uso massivo sem burocracia. Outro tipo crucial são os drones que lançam múltiplas cargas de granadas conhecidos como bombers. Esses drones modificados carregam várias granadas ou submunições, soltando-as sobre posições inimigas com precisão, contribuindo para um aumento de 22% na taxa de acerto de alvos em fevereiro de 2025. O programa americano apresentado por Hexset dá ênfase em drones multifuncionais e de baixo custo, permitindo que unidades dos Estados Unidos modifiquem e imprimam peças em 3D para adaptações rápidas. Similar à inovação ucraniana. E não podemos ignorar os drones lança-chamas ou dragon drones que lançam Termite uma mistura de ferro oxidado e alumínio, queimando a impressionantes 2.500ºC, incendiando linhas de árvores, depósitos de munições e trincheiras, removendo a camuflagem e proteções leves. Adotados por várias brigadas ucranianas, eles têm um impacto psicológico enorme, forçando o inimigo a se expor. Para o programa de Heet, isso inspira o desenvolvimento de drones especializados em efeitos de área, integrando também inovações como fibras óticas para resistência à interferência eletrônica. Uma técnica que está sendo cada vez mais usada na Ucrânia. Em essência, a Ucrânia serve como um laboratório vivo, onde fraquezas, como taxas de falha de 60 a 80% contra veículos blindados, impulsionam melhorias que Heet quer acelerar nos Estados Unidos, usando para isso todo o gigantesco poderio industrial americano. Em resumo, essa diretriz de Heet marca uma mudança estratégica para os Estados Unidos, que impulsionado pelas lições brutais da Ucrânia, quer agora encarar os drones como armas dispensáveis e baratas, usadas em massa para alcançar objetivos táticos no campo de batalha, algo que os ucranianos já estão fazendo contra os russos há mais de 3 anos. Uma experiência que com certeza será muito valiosa para essa iniciativa americana. Tudo isso demonstra que a guerra na Ucrânia provou de forma definitiva que os drones não são mais armas do futuro, são armas do presente que devem ser obrigatoriamente dominadas pelos exércitos de todo o mundo. Note. In June, President Trump issued an executive order unleashing American drone dominance to bolster our drone industry and arm our war fighters cuz that’s what we’re all about. So today I’m rescending restrictive policies that stifle production and this will unleash American manufacturing and the ingenuity of our war fighters by doing three key things. First we’re going to bolster the US drone manufacturing base by producing thousands of American madeade products prioritizing by American. We arm combat units with a variety of lowcost American crafted drones leveraging our world leading engineers and AI experts. And third, we’re going to train as we expect to fight. Senior officers. mã

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