GUERRA: fizemos uma FRENTE contra o CRIME ORGANIZADO!

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Eu acho que eu tenho alguma autoridade para falar isso. É, deputado Quim, porque eu sou o único ministro da justiça e segurança pública desse país que foi ameaçado pelo crime organizado. Foi descoberto um plano lá em 2023, foi amplamente divulgado do PCC. E o que que foi aquilo? Foi uma retaliação, uma retaliação ao trabalho que a gente fez com o ministro da justiça e segurança pública. Quando disse assim: “Olha, eu fui fazer uma operação da favela para cortar uns fios e aí o PCC chegou para mim, falou que sabia onde eu morava e sabia onde a minha filha estudava. Que se eu cortasse de novo aquele fio eu nunca mais ia ver minha filha. Porque uma fala minha aqui, a gente dentro do Senado Federal, onde existe uma lei estabelecida, onde existe polícia, onde existem, enfim, governantes, se eu falo uma coisa aqui que não pode ser falada, eu posso voltar pro meu estado e eu perder a minha vida. Acredite, é assim, cara. A gente construir a [ __ ] de um Brasil que não vai ser mais humilhado, como a gente vem sendo pelo bosta do Donald Trump, pelo traidor do Bananinha e por esse vagabundo do Lula que tá aí tratando a gente como um joguete para fazer fama internacional puxando o saco da China. Vão todos esses homens tomar no deles e vamos cumprir a nossa missão. Muito obrigado. Muito obrigado pela presença de todos. Sejam todos muito bem-vindos aqui à Brasília. onde as maiores desgraças do país acontecem e que nós estamos aqui para tentar trazer pelo menos uma pequena luz, um pequeno raio de esperança, aquele fundinho da caixa de Pandora. Nós estamos aqui para isso e vamos iniciar logo o nosso evento da lançamento da Frente Nacional contra o crime organizado. Bem, eu quero aproveitar já passar a palavra pro nosso senador Sérgio Moro falar um pouco sobre o combate ao crime organizado e os projetos que tem tramitado no Senado, se inclusive de alguns de sua autoria e alguns também de de sua relatoria, alguns já aprovados e encaminhados pra Câmara. Então, por favor, senador. Boa noite a todos. Eu quero parabenizar aqui eh todos os integrantes da mesa, o Renan Quincatagreir, o Guto, a Amanda Vitorazo, eh o colega ali, todos não, desculpe aqui, cheguei agora aqui do Tá, mas é um bom colega. Você tá na Você tá na mesa é porque é gente boa. Você tá na mesa que é gente boa. Eu acho que um dos grandes problemas do Brasil hoje é o crime organizado, o crescimento do crime organizado dessas facções. É um problema, na verdade, mais sério que afeta toda a América Latina. Vimos até essa semana aqui o falecimento do candidato à Colômbia da presidência, o Miguel Uribe, circunstâncias ainda não muito esclarecidas eh de como isso aconteceu, quem são os responsáveis, mas é difícil, não imaginar que tem algum envolvimento possível do crime organizado que é muito forte em toda a região e que acaba gerando um problema até de segurança nacional. Eu acho que eu tenho alguma autoridade para falar isso, é, deputado Quim, porque eu sou o único ministro da Justiça e Segurança Pública desse país que foi ameaçado pelo crime organizado, ameaçado de maneira real, não imaginária. Então, a gente não vê, por exemplo, ameaças contra o, com todo respeito, o atual ministro Ricardo Lewandowski. Também desconhecemos qualquer espécie de ameaça ao ex-ministro Flávio Dino ou a outros ministros anteriores, mas infelizmente em relação a à minha pessoa, foi descoberto um plano lá em 2023, foi amplamente divulgado do PCC. E o que que foi aquilo? Foi uma retaliação, uma retaliação ao trabalho que a gente fez com o ministro da justiça e segurança pública, quando a gente adotou uma postura absolutamente diferente do atual governo, porque a gente foi para cima do crime organizado. Nós pegamos lá os líderes do PCC de São Paulo, que estavam desde 2006 sem serem incomodados nas penitenciárias eh do estado de São Paulo, cometeram aqueles atentados em 2006 para não serem transferidos por penitenciárias federais e nós assumimos e a primeira coisa que fizemos foi isso. Tiramos eles de lá, colocamos em penitenciárias federais e segurança máxima. No dia seguinte que eles botaram o pé lá, nós mudamos as regras de visitação. Ó, a partir de agora não tem mais visita íntima, a partir de agora não tem mais visita social, toda a visita é no parlatório, como aqueles filme americano, vidro separando, falando por telefone e com um policial penitenciário federal acompanhando a conversa. Por quê? Porque você não pode, não adianta só você prender, você tem que incapacitar que um líder do crime organizado continue comandando o crime de dentro da prisão. Então são umas coisas óbvias, mas são umas medidas importantes e que tem impacto. Aprovamos lá no pacote anticrime na época, não consegui aprovar tudo que eu queria, mas uma medida que foi importante foi a chamada lei do confisco alargado, que é baseado no instituto que tem internacionalmente, que permite que você confisque todo o patrimônio de alguém condenado eh por pertinência a uma organização criminosa. se houver incompatibilidade entre o rendimento lícito e o patrimônio daquela pessoa. Ou seja, não é um confisco simplesmente de um bem específico ou e que foi identificado um rastreamento direto com atividade criminal, não. É o confisco de todo o patrimônio que seja incompatível com a renda. Foi aprovada na lei antidrogas, foi aprovado depois ali no Código Penal. Mas a gente vê, né, essa e outras ações que nós tomamos na época lá, eh, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Teríamos feito muito mais, mas, infelizmente, tivemos ali que deixar o Ministério por incompatibilidades. Mas o fato que essa luta tem que ser uma luta perene, n? Como é que você combate o crime organizado? O crime é uma atividade racional, ela envolve o quê? Risco e oportunidade. Você tem que aumentar o risco e você tem que diminuir oportunidades. Atividade de prevenção, mas também atividade de repressão. O pessoal fala: “Aumentar a pena não adianta”. Não, adianta, sim. Adianta. É importante, né? Quanto mais dura a pena, mais, segundo os pensamentos, a pessoa vai ter antes de cometer o crime. Mas não adianta só aumentar a pena, você também tem que ser eficiente. Algo que foi aprovado no Congresso no ano passado e tenho certeza que o voto aqui do Quim Catagui que a gente acompanhou foi ao fim das saidinhas dos presos dos feriados. Resolve o problema criminal? Não resolve, mas é uma passo na direção certa, até porque gerava um sentimento de impunidade, de injustiça. Ah, matou os pais e sai no feriado do dia dos pais. Isso não tem condições de você justificar moralmente. Audiência de custódia virou uma porta giratória aí para criminosos. 40% das pessoas presas em flagrante vão para eh vão vão para audiência de custódia e são soltas. Os juízes acertam várias vezes, mas muitas vezes também erram, soltam gente perigosa. E às vezes vem aqueles casos escabrosos, né, que acabam impactando até mesmo a credibilidade da justiça de soltar um grande traficante de drogas ou de devolver um helicóptero que foi comprado com dinheiro de droga eh para o crime organizado. Então, nós precisamos sim de uma mobilização legislativa, mas precisamos também de uma mobilização de corações e mentes para entender que se a gente não enfrentar com rigor o crime organizado, ele vai cada vez mais avançar. E eu felicito aqui todos os integrantes da mesa, os presentes por conta dessa frente. É uma iniciativa importante. Precisamos repensar, tirar, né, eh, vamos dizer, aqueles fantasmas da mente, eh, que muitas vezes aponta, ó, o problema criminal é um problema social, não é um problema social. Você tem que enfrentar as questões sociais com política de educação, de saúde, transferência de renda, que seja, né, investimento, buscar aí emprego, condições, oportunidades para todas as pessoas, mas ainda assim você vai ter atividade criminal. As nossas ambições, quando a gente fala que em derrotar o crime organizado, elas não podem ser pequenas. Porque quando a gente decidiu montar um partido político e coletar as assinaturas do zero até chegar hoje em 583.000 fichas validadas, muita gente dizia que era difícil. Muita gente dizia que seria uma missão para nós mais difícil do que foi o período do impeachment da de Russef. E nós passamos por cima disso e nós conseguimos vencer. Derrotar o crime organizado é um tema muito tenso, muito complexo, porque dado que ele envolve temas multifatoriais, ou seja, tem causas sociais, tem desigualdade, sim, tem má formação das famílias no Brasil, sim, tem cultura de [ __ ] nas redes sociais, sim, tem menor de idade recebendo conteúdo, falando da vida do crime e como essa vida é incrível, sensacional, como você pode ser rico, como você pode fazer sexo com mulheres de todas as idades. E esses rapazes e moças estão recebendo isso e achando que o que você pode aspirar na sua vida é isso, certo? Isso conta. Isso com certeza conta. Tudo isso tá no espírito de uma geração de pessoas aqui no Brasil, especialmente as pessoas mais humildes, que acabam não encontrando numa economia formal a resposta para poder ascender socialmente e que eventualmente acham que essa subcultura que chega para eles é uma nova realidade, é uma realidade possível e é uma realidade que você pode aspirar. É o exemplo que o Faustino deu agora a pouco do até do primo dele que acabou se seduzindo. Essa sedução acontece todos os dias. A gente precisa entender assim, por que então ninguém ataca. O o Mendonça tava falando aqui que o governo Lula só para dar uma resposta, jogou qualquer projeto e foi jogado qualquer projeto. Se a gente lembrar da gestão anterior, quando o Moro colocou um pacote anticrime, foi o próprio governo Bolsonaro a sabotar o projeto. Alguém tem dúvida disso? Não. Foi o próprio governo que lutava. Aqui ó, ó arma aqui, ó. Tinha arma nenhuma. Aquele homem se diz embrochável, mas ele nunca fica rígido de pé viril para enfrentar seus inimigos. Não é toa que ele só perde, perde, perde. Com fraco você não derrota ninguém. Com fraco você não vence guerra alguma. O que nós estamos propondo, dado que a causa é multifatorial, é entender que nós vamos ter que atuar na alteração de leis constitucionais. É alteração de matéria constitucional, sim. E ao mesmo tempo a gente vai ter que atuar nos municípios desfavelizando essas cidades. A gente vai ter que aumentar investimento, em infraestrutura cortando gasto que nós temos estúpido, absurdo dentro do funcionalismo, ou gasto dentro da máquina pública de toda a natureza. Por ser uma causa multifatorial, a guerra no longo prazo a gente só vai vencer fazendo uma coisa, colocando as pessoas certas nas posições certas de poder. E isso é o que intimida os tomadores de decisão nos demais partidos políticos, nos demais projetos que tem, porque dado que é multifatorial e depende de uma coordenação ampla ao redor do Brasil inteiro, eles não vão fazer. Eu sempre falo, a política no Brasil é um conjunto de projetos individuais separados em partidos genéricos que não vão a lugar algum. Vocês têm alguma dúvida disso? Como não é um negócio multifatorial e como às vezes um deputado de São Paulo quer aparecer fazendo uma arma junto com outro deputado e fala lá: “Ah, eu vou, vamos lá, nós vamos matar os vagabundos”. E ninguém anda com nada e ele não vai se coordenar com o deputado da região Nordeste e esses assuntos ficam só andando. Eles são utilizados única e exclusivamente como instrumento de captação de voto. Ninguém vai pensar num projeto amplo e geral e ninguém olha nada. E no Brasil, veja só, o tema da segurança elege como nunca. A quantidade de homens com patentes no nome que são elitos para posições de poder nunca foi tão grande e ao mesmo tempo absolutamente nada é feito. A gente tem uma sensação de que mesmo com a queda no número de homicídios, a a segurança, a você pode perder seu celular no assalto a qualquer momento, ou que alguém que você conhece já foi assaltado ou perdeu um parente ou que alguém que você conhece, especialmente se você for mais humilde, asendeu dentro do crime. Em São Paulo a gente já ouve falar de doutores do PCC, contadores do PCC, gente que fez carreira burocrática e administrativa dentro de facção. Isso começou a se tornar absolutamente natural. E essa naturalização se dá, porque como a gente não tem resposta política, a gente não tem homem forte para fazer esse enfrentamento, tudo vai acontecendo normalmente. E como todos os problemas no Brasil do da ausência de saneamento básico, a nossa falência educacional, a gente empurra até ver o que vai fazer. Ninguém sabe o que vai fazer. O Brasil tá indo para um colapso fiscal em 2028 e todo mundo sabe disso. As contas públicas vão estourar. Aí vão falar: “Ah, vamos botar lá o Tarcísio que ele vai dar um jeito, ele não vai dar um jeito. Ninguém vai dar um jeito, ninguém vai resolver sem malterar a Constituição.” E o crime organizado está indo para essa mesma linha. Todo mundo sabe, todo mundo acompanha, tem lobby do PCC e do Comando Vermelho andando nos corredores desse Congresso, ONGs ligadas a eles, já foi denunciado, já tá na imprensa. Algumas dessas ONGs já tiveram seus nomes presos. Teve gente que andou em ministério desse atual governo. ONG colocando filme na Netflix ou Oruan cantando e fazendo show. Isso foi naturalizado. E vamos explicar aqui. O próximo presidente da República, se não for nosso, não vai tocar esse assunto. E vocês vão ver mais ONGs assumindo mais posições e mais lobby e tudo andando e você tentando se espremer no meio, ganhando pouco, ferrado, tentando que tendo que escolher esconder o celular para atravessar a rua, se preocupando qual é a próxima rua que você não vai poder cruzar. A gente tem que tomar uma decisão, e a decisão é essa decisão geracional, de enfrentar um problema de maneira multifatorial, de estudar mais do que os outros, de militar nas nossas cidades, de passar projetos nosas cidades, de ir paraa Brasília novamente, novamente, novamente, novamente, ser chato e mais chato do que os outros, ser visto como penteiro, insuportável, como vocês foram vistos hoje, e eleger pra presidência da república no momento certo, a pessoa certa, para decretar guerra o crime organizado. Novamente, quando eu falo guerra, decretar guerra. É entender os membros do crime organizado como pessoas que não são titulares de direitos e garantias. Eles não são brasileiros, eles são um inimigo interno. Existe, inclusive dentro da lógica militar a lógica do inimigo interno. O inimigo interno não é detentor de direito. Um membro do comando vermelho não possui direito prerrogativa como membro do Estado brasileiro. E esse cara tem que ser destituído das posições territoriais que eles têm no Brasil. As polícias e as forças armadas têm que declarar guerra a eles. E sob o comando de governadores e da presidência da República, a gente tem que eliminar esses caras do solo brasileiro. Seja prendendo eles enviando pro Tocantins, num presídio que nós ousamos construir no momento certo. Seja mandando eles pra [ __ ] que pariu, pro inferno, eliminando eles da existência humana. Todo mundo aqui já passou por um assalto, um ato de violência. Minha mãe passou por dois sequestros relâmpagos. Todo mundo sabe o que é correr, o risco de morrer na mão de um noia. especialmente e vamos colocar aqui, especialmente os mais pobres, porque tendem a racializar ou levar isso para uma discussão de classe, isso não é uma discussão de raça e classe. Se eu for entrar nesses termos, os mais afetados são justamente homens pobres, pardos e negros, que são os maiores mortos nesse jogo. E são eles que nós precisamos libertar. Eu vejo gente que vem com esse assunto: “Ah, vocês querem fazer uma chassina na periferia”. Não, as maiores vítimas disso são justamente homens pobres, pardos e negros. Esses caras poderiam estar fazendo curso técnico, estudando nas escolas e estudando num país diferente que a gente pode construir quando a gente retomar esses territórios. E hoje eles são ou vítimas de um gatilho errado, ou inclusive a mão que vai segurar a arma sendo recrutado pela pelo crime organizado. Esse sonho que a gente tem que sonhar, que é o sonho da declaração de guerra, a ocupação das periferias, a ocupação do nosso nordeste, vou a gente vai lembrar, o nordeste é a região hoje em que o crime organizado tá mais forte. Tomar das periferias de Recife, as periferias de Fortaleza, a situação de Fortaleza, inclusive talvez seja mais grave, significa reencontrar o Brasil e repactar o Brasil. O Brasil que encontra a periferia das cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, assim como Retoma Nordeste, ele encontra uma missão que para de nos dividir. A gente vive vendo nas redes sociais disputas, ah, eu não gosto do Sul, eu não gosto do sei o quê. Chega, se a gente lutar a mesma guerra, a gente tem um só propósito. Vamos lutar por um propósito agora, declaração de guerra. E o primeiro é prender e matar as lideranças do crime. E o segundo é chegar nesses bairros são do crime, colocar a bandeira do Brasil, colocar um quartel para estabelecer a autoridade e colocar uma primeira escola séria para começar a tirar esses meninos dessa ideologia maldita do crime organizado, das músicas de merda que eles ouvem. E eles vão não apenas cantar o hino, mas vão começar a se ver como brasileiro, os irmãos de todos vocês, porque hoje esses caras estão largados. E com esses caras a gente construir a [ __ ] de um Brasil que não vai ser mais humilhado, como a gente vem sendo pelo bosta do Donald Trump, pelo traidor do Bananinha e por esse vagabundo do Lula que tá aí tratando a gente como um joguete para fazer fama internacional puxando o saco da China. vão todos esses homens tomar no cu deles e vamos cumprir a nossa missão. Muito obrigado. Bom, ah, recentemente o Kim, que eu julgo que é o deputado o melhor deputado federal desde a nossa redemocratização, que eu votei na campanha de 2018, que eu só não votei na campanha de 2022, que eu votei no Cristiano Beraldo, senão teria votado no Quim. Então, teve um voto a menos Quim. Espero que não tenha feito falta. Eh, mas ele faz um grande trabalho, é um deputado extremamente produtivo. Mas semana passada aqui o Congresso Nacional, basicamente queriam e e conseguiram por alguns instantes parar o Congresso Nacional. Eu achei muito curioso, né? Porque a gente tá discutindo aqui um fórum de segurança pública e tem vários motivos para poder parar o Congresso Nacional ou parar o Brasil. Nenhum deles é o motivo que o Congresso Nacional parou na semana passada. A gente tem um presidente da República que ficou quase 600 dias presos e preso e dependesse de mim, deveria continuar preso. Esse mesmo presidente da República há algumas semanas foi encontrado junto com a Janja na favela do Moim. Uma favela que foi provado pela Polícia Civil que só pode entrar com a autorização do PCC. O antigo ministro da justiça do Lula, que agora é ministro da STF, o Flávio Dino, foi encontrado dentro de uma favela que a Polícia Civil do Rio de Janeiro provou que só pode entrar com autorização do Comando Vermelho. E o atual ministro, que era ministro da STF, Lewandowski, eh, recentemente teve encontro com uma ONG que a Polícia Civil de São Paulo provou que prestava contas ao PCC, essa ONG formulando matéria penal dentro do Ministério da Justiça, além da história da dama do tráfo, enfim, várias outras histórias. Eh, e o Brasil não parou por nenhum desses motivos. Também não parou pelo fato de morrer mais pessoas no Brasil que zonas de guerra. Também não para pelo fato do Brasil não solucionar praticamente nenhum crime, nem crime de corrupção, nem homicídio, nem assalto, nem furto. Não vou nem pedir para alguém que tá aí na plateia dizer que se já teve o celular roubado, não, que eu tenho medo de me espantar. E das pessoas que já tiveram o celular roubado, sabe que muito provavelmente e a polícia não vai solucionar esse roubo e não é motivo pro Brasil parar. vários motivos pra gente parar o Brasil, há vários motivos pra gente parar o Congresso Nacional. Nenhum deles é o motivo que pararam na semana passada. E com certeza a pauta de segurança pública é a pauta mais importante que a gente tem no Brasil. E vocês, evidentemente, t o meu mandato na Assembleia Legislativa, o mandato do Quim na Câmara dos Deputados para, enfim, tentar dar luz para esse problema tão gigantesco no nosso Brasil. Obrigado. O crime organizado hoje ele está em absolutamente tudo. Se a gente pensar que crime organizado é um narco estado e saiu uma pesquisa recente que o crime organizado investiu o dobro do Fundão, que já é muito, né? quase 5 bi e o crime organizado investiu 10 bilhões em campanhas eleitorais. a gente tá falando que ele já é o dobro do estado de direito. Então, a gente tá falando que o crime organizado ele não tá só na comunidade, ele não tá só na na boca de fumo. O crime organizado tá no Congresso, o crime organizado tá nas câmaras, o crime organizado tá no legislativo, no judiciário, o crime organizado tá na nas empresas, o crime organizado tá em absolutamente tudo. E como já foi dito, se a gente não lutar isso, daqui a pouco a gente vai deixar de ter o nosso estado. Então, a luta principal do Brasil, ela é essa, porque se a gente não conseguir ter uma segurança de conseguir sair de casa, de conseguir ter as nossas coisas, a gente não vai ter saúde, educação. Isso fica secundário, infelizmente, a gente deveria ter que debater Brasil, educação, que, enfim, é pif a nossa a nossa educação, mas não, né? A gente tem que garantir a segurança para conseguir construir os outros fatores do Brasil. Então, enfim, tô muito orgulho, né, de eh de ter protocolado o pele antieruan. Quase 200 cidades protocolaram o Pele antieruan, mais de 50 cidades aprovadas. A primeira, a primeira cidade aqui foi a cidade de Cruzeiro do nosso querido Paulo Felipe. Eh, e se alastrou por vários partidos, por várias ideologias e foi para além da bolha do MBL, porque isso não é uma bolha, isso é uma luta que tem que ser de absolutamente todo mundo. Então, Quim, parabéns pela coragem, Guto, todos que protocolaram, todos que estão aqui hoje, porque para est aqui hoje tem que ter uma dose extra de coragem. Vamos dar uma olhada pro cenário que a gente tem no Brasil hoje, né? O cenário é o seguinte, a gente tá prevendo um colapso fiscal em 2028, né? A as nossas as nossas despesas obrigatórias elas não param de aumentar. O orçamento discricionário ele tá em 150 B hoje não para de diminuir. Tá tudo indo para emenda para deputado ficar fazendo um monte de merda aí ao redor ao redor do país não resolver problema nenhum. O o arcabolso fiscal do Hadad não foi capaz de alterar a trajetória da dívida pública. E o que tá acontecendo é que simplesmente a capacidade de investimento, não só do estado brasileiro, mas como de todos os entes federativos, tá diminuindo cada vez mais. E aí joga nessa conta o pacto federativo, que os catarinenses mandam, a cada R$ 1 que a gente manda, a gente recebe menos de 50 centavos. Os paulistas é pior ainda. E por quê? Porque tem um bando de vagabundo do norte do Nordeste que domina a política brasileira. E por que que não dá pra gente resolver esse o problema de segurança pública, o problema do fluxo migratório em Santa Catarina? exatamente por causa disso, porque pra gente resolver a capacidade de investimento do setor público, a gente precisa primeiro destruir esse pacto. E o pacto de 88 não é só sobre a Constituição. O pacto de 88, a Constituição de 88, ela é o documento que oficializa esse pacto. Mas o pacto é sobre o acordão dessas elites. Então a mensagem que eu quero deixar aqui para vocês é o seguinte: ou a gente quebra esse pacto, ou esse ou esse pacto vai quebrar a gente. E não dá para acreditar que as mesmas oligarquias que estão no poder, esses mesmos governadores com mandatos convencionais, fazendo o mesmo de sempre, né, só tocando a máquina, empurrando com a barriga, vão conseguir resolver o problema. Eu acho que o principal dessa discussão sobre segurança é ter quem tenha coragem para fazer o que precisa ser feito, porque para dizer que tá combatendo o crime, que é contra o crime, é uma obviedade, precisa de vontade política para fazer as coisas darem certo. Tem um exemplo lá bem sucedido em Salvador que falavam: “Ah, é muito pequeno”. A Argentina do Milei foi lá, copiou o que tá sendo feito lá e agora bateu recorde. Menor eh menor taxa de homicídio da série histórica da Argentina, copiando o modelo que deu certo lá. Então, a experiência tá aí, os resultados estão aí, precisa ter vontade política e coragem para fazer. E eu acho que para fazer isso, somente a missão. É isso. A gente foi fazer uma operação de fiscalização de fios, né? Fios largados na rua. A gente chamou a concessionária en e falou assim: “Olha, ajuda a gente a cortar os fios que estão largados”. E aí vocês podem falar, o que que isso tem a ver com o nosso fórum sobre o crime organizado, né? Sobre essa verdadeira frente nacional. Acontece que a gente tava gravando vídeo e um dos operadores da concessionária chegou pra gente e falou assim: “Olha, pelo amor de Deus, não me coloca nesse vídeo, tira essa imagem, corta essa imagem”. A gente falou: “Mas que tá acontecendo? Assim, a gente tá, nós somos a prefeitura, nós estamos com a polícia, nós estamos com a CT, não tem nada de errado”. Ele falou assim: “Olha, eu fui fazer uma operação na favela para cortar uns fios e aí o PCC chegou para mim e falou que sabia onde eu morava e sabia onde a minha filha estudava e que se eu cortasse de novo aquele fio, eu nunca mais ia ver minha filha”. Então, é disso que se trata. E aí entrando no mérito da questão aqui, eu acho que é bom a gente desmistificar uma questão em relação ao crime organizado, que é só tráfico ou que só, ou então, como a esquerda costuma de falar, o traficante ele é um empreendedor que está fora da lei. Se você legalizar, ele vai se tornar um empresário como qualquer outro. Mentira. Mentira. Hoje o principal fruto de arrecadação do crime organizado é justamente roubo de carga e serviços paralelos que eles roubam como gato e inete, né? Então, se vocês pegarem agora, ó, notícia de 24 de abril, no Rio, CV e PCC fazem acordo para avançar mercados de internet e combustível. O que tá se tratando aqui hoje é a última esperança para que o Brasil não se torne um narcotado. Se você for em Fortaleza, hoje existe a CVnet, a Net do Comando Vermelho. É disso que a gente tá falando. Isso já passou do ponto. Não é mais só tráfico de droga, não é mais só o crime do furto, do assalto. Você vai ter que comprar o gás do PCC, a net do PCC. a sua conta de luz é da do Comando Vermelho. É sobre isso que se trata na nossa conversa hoje. Então gostaria muito que todo mundo aqui pensasse nesse assunto, tá certo? e parabenizar o Quim e a Amanda pela idealização desse projeto. Muito obrigado. E é curioso isso porque como vereador do Natal tem regiões que eu nem sequer podia entrar na época de campanha porque era território dominado pelo crime organizado. Hoje ainda tem unidad de saúde que pela pra felicidade dos médicos eu não posso fiscalizar porque o crime organizado também não deixa. Então verdadeiramente o que a gente precisa fazer é o que vocês já ouviram aqui falar por muitos. O que o Renan fala constantemente nas lives, o que a Amanda Vetorazo encabeçou em torno do Oruan. Você realmente tem que ter repressão com quem advém do crime organizado. Mas aqui eu não quero nem falar algo muito forte que vocês já ouviram que tem que matar bandido, que tem que ser na bala. E por que eu não posso falar isso? Porque hoje eu sou um mero vereador, mas eu sou um mero vereador com interno muito revoltado em torno disso. Vou ficar nessas palavras. Por quê? Porque uma fala minha aqui com todos vocês presenciando, a gente dentro aqui do Senado Federal, onde existe uma lei estabelecida, onde existe polícia, onde existe, enfim, governantes, se eu falo uma coisa aqui que não pode ser falada, eu posso voltar pro meu estado e eu perder a minha vida. Acredite, é assim. Então, se vocês querem realmente saber o que eu posso fazer em Natal, no estado do Rio Grande do Norte, aguardem aí mais 4 anos. Quando eu tiver mais de 30, em 2030 vocês saberão. É isso. Boa noite a todos. como colunista da Valete, fundador da Valete, eu quero começar citando um filósofo, né? Você tem que começar assim. Vou citar aqui Ernest Junger, um filósofo alemão do século XX, que ele diz o seguinte: “Uma das principais ilusões do nosso tempo é a suposição de que a inviolabilidade da nossa moradia, ou seja, da nossa propriedade, provém da Constituição que garante o nosso direito à propriedade”, nas palavras do Junger, claro, é quando o chefe da família é quando o responsável da família sai com um machado na porta. Isso, óbvio, é uma alegoria e toda alegoria a gente tem que traduzir pra nossa realidade. E a realidade é o seguinte: não é a Constituição que garante o nosso direito a liberdade, a vida. A constituição é o papel. A única coisa que garante os nossos direitos fundamentais é o uso da força. E o uso da força é o que nós estamos entendendo que é o único caminho necessário pra gente fazer o combate real aos verdadeiros inimigos. E o Renan fala muito do centrão, né? O centrão ser o verdadeiro inimigo. Eu falo muito que o verdadeiro inimigo é o crime organizado e muitas vezes eles jogam juntos também. Então, tá no mesmo balaio, né? Inclusive o próprio Orlando, ele escreve sobre isso, como um alimenta o outro muitas vezes e a gente para combater eles não tem papel. Se a gente não fizer o uso da força, como foi feito em El Salvador, por exemplo, nós não garantiremos aquilo que é direito fundamental de todas as pessoas. Então, é por isso que também eu trouxe no na revista Valete a ideia do direito penal do inimigo, que a gente foi atrás de estudar, entender como outros países aplicaram isso, a partir da ideia de que aqueles caras que estão ali na facção, eles estão ocupando um território brasileiro com o ordenamento jurídico próprio, que eles seguem ali de acordo com as suas próprias regras. Então eles não fazem parte do nosso ordenamento, eles não têm que ser tratado como cidadão brasileiro. Então, como o Yunver já ensinou, o combate ao crime organizado passa do pressuposto que a gente não tem como tratar vagabundo com pompas. A gente tem que tratar vagabundo na bala. A gente hoje, graças a Deus, já tive uma oportunidade, uma boa notícia, dois pedófilos que nós caçamos há um bom tempo foram presos. Professor Reinaldo que abusou de 23 crianças dentro da sala de aula. Inclusive lembro no dia que a mãe veio até nós, a vítima zero, de maneira desesperada, chorando. Inclusive ela agradeceu, tá no stories o agradecimento dela, eh, falando, né, da vítima, né, e tudo mais. E a gente logo dirigiu ela juntamente com a nossa advogada pra delegacia, registramos o biletin de ocorrência, iniciamos um processo judicial e ao longo do percurso até tivemos reuniões com algumas pessoas supostamente que tinham medo de ser vítimas. Nós descobrimos ao longo do processo, inclundo o nosso advogado entrou pedindo ali a perícia do computador que não era apenas três ou quatro crianças, mas 23 crianças que foram abusadas com pena dentro da sala de aula e o cara filmava tudo. Esse vagabundo foi preso muito por conta do apoio do MBL, do apoio do Kim, do Guto que compartilhou. Queria pedir uma sal de palmas pro nosso movimento, foi extremamente importante e hoje, graças a Deus, foi preso professor Reinaldo e mais um outro pedófilo que abusou da sua entiada. Quando aconteceu da manda protocolar e espalhar para todo o Brasil o projeto de lei antioruã. Nós fomos o primeiro a colocar debaixo do braço e falar: “Nossa cidade de Cruzeiro necessita ter essa legislação em vigor e muito mais do que isso, precisa apavorar as pessoas que têm nos trancado dentro de casa, precisa pôr medo nas pessoas que nos colocam como prisioneiros dentro da nossa própria casa. Nós somos a primeira cidade a aprovar. Incentivamos outros municípios com a força do MBL, principalmente da Amanda, gabinete da Amanda. Nós sancionamos a legislação junto com o prefeito e fomos a primeira cidade a a colocar em vigor a legislação aonde uma pessoa, o sujeito iria fazer um show e já teve que assinar o contrato para que a apologia ao crime organizado e a propagação de droga não acontecesse no município de Cruzeiro. Eu acho que é hora da de nós na ponta no município, nos conselhos municipais, nas câmaras municipais, nós assumirmos o nosso protagonismo e de fato mostrarmos para eles que o lugar de vagabundo é preso, que o lugar de vagabundo é prendeu, matou, como tem se falado muito. Bom, senhores, agradecer a cada um de vocês. Eu sei do esforço que cada coordenador colocou para trazer o máximo de pessoas para cá. Eu sei o quanto cada militante se sacrificou para est nesse dia aqui. E nessa fala eu quero aproveitar que nós estamos eh no Senado Federal para fazer um apelo pros senadores de que dois projetos fundamentais paraa segurança pública já foram aprovados na Câmara dos Deputados e estão aqui absolutamente parados. Um que nós falamos mais cedo sobre a prisão preventiva para crime deiondo, para roubo, para miliciano, para faccionado, que nós aprovamos com ampla maioria na Câmara dos Deputados e até agora parado no Senado. Muitas vezes o Senado passa a sensação pra população, e não só pra população, passa pros deputados a sensação de que os senadores ainda estão de pantufa, que venceram as eleições, mas ainda não saíram da Câmara, mas ainda não saíram das suas casas para trabalhar e aprovar pautas importantes pro nosso país, inclusive não apenas da segurança pública, mas também para colocar freios aos abusos do Supremo Tribunal Federal. Então, aproveitando mais uma vez que estou no Senado, senadores, trabalhem para aquilo que forem eleitos. Não pensem apenas no medo que vocês têm do curto prazo de retaliação do Supremo Tribunal Federal. se coloque numa perspectiva histórica, tem o bril de pensar como é que as futuras gerações vão lembrar da legislatura de vocês, vão lembrar como o Senado mais acovardado da história do Brasil ou como o Senado que teve coragem de promover uma mudança quando tudo conspirava contra essa mudança. Outro projeto fundamental também parado aqui no Senado, aumento de pena para furto, roubo e receptação. receptação, que é o elo fundamental do crime, principal do crime, sem se não há quem receba para vender o produto do crime, não existe quem assalte, não existe quem furte, porque não tem como você escoar o produto do crime, né? O furto, né? A gente vê furtos cada vez maiores de coisas cada vez mais valiosas, destruindo a vida de pessoas, principalmente como o Renan colocou, que vivem nas periferias. E uma pena que o sujeito praticamente é impossível, a não ser que ele tenha 80 passagens pela polícia, de começar a cumprir a sua pena por furto no regime fechado. Então, mais uma vez agradecer cada um de vocês que nós só conseguimos por causa do trabalho de cada um de nós. Obrigado, gente.

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