HISTÓRIA DE ISRAEL | Surgimento do Cristianismo, Período Romano e Conquista Muçulmana | Parte 2
0Depois do estabelecimento dos reinos de Israel e de Judá, a região do atual território israelense foi conquistada pelos assírios, babilônios, persas, gregos e em 64 aes de. Crist, dando início ao período romano primitivo, também chamado de período romano inicial. Nesse vídeo vamos entender como foi esse período da história israelense, como foi o surgimento do cristianismo nessa região e mais tarde o surgimento do islamismo. Se você gostar do vídeo, não esqueça de deixar o seu like e não deixe de se inscrever no canal se ainda não for inscrito. Em 64. de. Cristo tinha início o período romano inicial na região do atual Israel, quando o sumo sacerdote judeu João Ircano I foi colocado pelos romanos no trono do reino asmoneu como um vassalo de Roma e o reino passaria a ser conhecido como o reino da Judeia. Em 47 a de. Cristo acontece o cerco de Alexandria e as vidas do ditador romano Júlio César e da rainha do reino ptolomaico do Egito, Cleópatra, são salvas por cerca de 3.000 soldados judeus enviados por Ircano II. Em 37 a de. Crist, Herodes, o Grande assume o trono do reino da Judeia e dá início à dinastia Herodiana. Por volta de 19 antes de Cristo, ele deu início ao projeto de ampliação do segundo templo e expandiu sua base, da qual o atual muro das lamentações faz parte. O segundo templo passou a ser conhecido como templo de Herodes e se tornou uma das maiores estruturas religiosas do mundo. Essa época foi marcada por uma agitação social e turbulência religiosa e expectativas messiânicas preencheram a atmosfera. Apesar de ainda haver um debate sobre a data exata, por volta do ano um, nasceu na região da Galileia Jesus de Nazaré. No ano 6, o imperador romano Augusto transforma a Judeia em uma província romana ao depor o último rei judeu Herodes Arquelau e colocar no seu lugar um governador romano. E ao longo das décadas seguintes cresceram tensões entre a população greco-romana e judaica, centradas nas tentativas de colocar efiges do imperador Calígula nas sinagogas e no templo judaico. Por volta do ano 33, após o evento da ressurreição de Cristo, teve início a difusão do cristianismo na região como uma vertente do judaísmo, com a criação de uma comunidade cristã judaica primitiva, fundada por seus seguidores. O cristianismo judaico logo atraiu simpatizantes tementes a Deus, criando um problema para a religiosidade judaica que insistia no rigor dos mandamentos do judaísmo. Em 66 tem início a primeira guerra judaico-romana, também chamada de grande revolta judaica, como resultado dos governos romanos repressivos, da hostilidade entre os ricos e as massas empobrecidas e das tensões entre as religiões romana e judaica. Os judeus revoltados obtiveram algumas vitórias, estabeleceram um governo provisório e chamaram seu estado de Israel, mas os exércitos romanos, sob o comando do imperador vespasiano, se tiaram e destruíram as principais fortalezas judaicas. E no ano 70, depois de um cerco brutal de 5 meses, Jerusalém e o segundo templo foram completamente destruídos. O fracasso dessa revolta desencadeou profundas consequências demográficas, políticas, econômicas e teológicas. Muitos judeus perderam suas vidas lutando e uma parte considerável da população foi expulsa do país ou deslocada para outras regiões. Entre 115 e 117, as tensões e ataques aos judeus em todo o Império Romano levaram a uma revolta judaica chamada de Guerra de Quitos, onde judeus da Líbia, Egito, Chipre e Mesopotâmia lutaram contra Roma e resultou em um massacre em grande escala de ambos os lados. Em 131 foi fundada pelo imperador Adriano no lugar das ruínas de Jerusalém, uma cidade chamada de Hélia Capitolina, fazendo eir a revolta de Barkokba, liderada por um judeu chamado Simon Barokba, que era visto por alguns rabinos da época como tão esperado Messias. Durante essa revolta, foi decidido que uma assembleia rabínica se reunisse para decidir quais livros poderiam ser considerados parte da Bíblia hebraica, da qual os apócrifos judaicos e os livros cristãos foram excluídos. A revolta foi esmagada pelo imperador Adriano com grandes perdas. Estima-se que 580.000 homens perderam suas vidas lutando e o número dos que pereceram pela fome, doenças e incêndios é indescritível. Muitos judeus foram exilados ou vendidos como escravos e a Judeia, já praticamente despovoada, teve seu nome alterado para a Síria Palestina e teve início o período romano tardio. A partir dos séculos seguintes, mais judeus partiram na diáspora judaica para outras comunidades, principalmente para as grandes comunidades judaicas de rápido crescimento na região da Mesopotâmia e da Arábia. Os poucos judeus que ainda permaneceram na região da Judeia se mudaram para a Galileia, enquanto que a Judeia foi invadida por populações pagãs e os romanos permitiram que um patriarca rabino representasse os judeus nas relações com os romanos. Em 312, o imperador Constantino I se converteu ao cristianismo e no ano seguinte, com a proclamação do édito de Milão, tornou o cristianismo uma religião aceita no império. Ele ordenou a construção da Basílica da Natividade no local de nascimento de Jesus em Belém e da Igreja do Santo Sepulcro no local do túmulo de Jesus em Jerusalém, que passou a ser considerado o local mais sagrado de toda a cristandade. E Jerusalém se tornou uma cidade cristã. E em 380, através do decreto chamado de édito de Tessalônica, o imperador Teodósio tornou cristianismo a religião oficial do Império Romano. Em 395, o Império Romano é dividido entre o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino, ao qual a região de Israel passou a fazer parte, dando início ao período bizantino. Ainda nessa época, a Palestina e as regiões vizinhas foram reorganizadas nas províncias da Palestina, Palestina e Palestina Tertia. Sob o domínio bizantino, grande parte da população não judia da região foi conquistada pelo cristianismo e a presença de locais sagrados acabou atraindo peregrinos cristãos. Isso tudo acabou contribuindo para que o cristianismo se tornasse a religião dominante nessa área. Além disso, as restrições aos judeus aumentaram gradualmente, proibindo a construção de novos locais de culto, o exercício de cargos públicos ou a posse de escravos cristãos. Com isso, a região mesopotâmica foi se tornando com o tempo centro judaico, assumindo o papel de liderança no mundo judaico durante as gerações seguintes. Durante os séculos V e 6, a região da Palestina prima testemunhou uma série de revoltas samaritanas contra o domínio bizantino que foram suprimidas e levou a um declínio da presença da influência samaritana e consolidou ainda mais a dominação cristã. Em 611, o império sassânida invadiu o império bizantino com a ajuda de combatentes judeus. Em 614, eles capturaram Jerusalém e a verdadeira cruz foi levada pelos persas e mantida como troféu pelo rei Cosroy II. Em 628, o imperador bizantino Flávio Heráclio derrotou Kosói I sucessor Cavad II assinou um acordo de paz com o Império Bizantino, devolveu a Palestina aos bizantinos e a verdadeira cruz foi recuperada por Heráclio e restaurada em Jerusalém no ano seguinte. Em 632 morreem na cidade de Yatrib, a atual Medina, o profeta Maomé, após conseguir unificar quase toda a Península Arábica sob a bandeira do Islã. No seu lugar, um novo líder chamado Abu Bakre é nomeado recebendo o título de califa, dando origem ao califado ortodoxo ou califado Rashid, um dos estados mais poderosos da região. Em 635, um exército do califado Rashid, sob o comando do segundo califa, Umar ibn alatta, conquista a região do Levante, que se tornou uma província do califado Rashidon chamada Bilad Alsham, e teve início o período muçulmano inicial. Foram estabelecidos na Palestina os distritos de Jun Filastin e Jun Alurdun. Uma nova cidade chamada Hamla foi construída para ser a capital do distrito de Jun Filassin, enquanto que a cidade de Tiberiade serviu como a capital do distrito de Jun Alurdun. E as proibições bizantinas aos judeus que viviam em Jerusalém chegou ao fim. Em 661, o califa Mua da dinastia Omieda foi coroado em Jerusalém, dando início ao califado Omíeda. Em 691, o califa Abd Almalik construiu o santuário da cúpula da rocha no monte do templo, onde os dois templos judaicos estavam localizados. E em 705 foi erguida também no monte do templo a mesquita de Axa. Por volta de 717, o califo I introduziu uma lei exigindo que cristãos e judeus usassem roupas de identificação. Os judeus foram obrigados a usar estrelas amarelas no pescoço e nos chapéus e os cristãos tinham que usar azul. Em 750, os omíedas foram substituídos pelos abácidas, dando origem ao califado Abácida. Em 762, é fundada a cidade de Bagdad para servir como a capital do império, se tornando a maior e mais rica cidade do mundo. Tanto os árabes quanto as minorias prosperaram em toda a região e muitos progressos científicos foram feitos. Embora a conquista árabe tenha sido relativamente pacífica e não tenha causado uma destruição generalizada, isso alterou significativamente a demografia da região. A população entrou em um declínio drástico nesse período e houve um lento processo de islamização que resultou na fuga de populações não muçulmanas, na imigração de muçulmanos estrangeiros e na conversão local. No próximo vídeo, vamos entender como foram as cruzadas as expedições militares organizadas pela Igreja Católica na tentativa de conquistar a Terra Santa, como foi a chegada dos mongóis na região, a conquista dos mamelucos e o início do período otomano. Se você gostou do vídeo, não esqueça de deixar o seu like. Um abraço e até o próximo vídeo.