História dos Estados Unidos | Documentário Histórico (Migração, Colônia, Tempos Modernos)
0Essa história começa no continente asiático há milhares de anos atrás, mais precisamente há 25.000 anos atrás. O primeiro fato histórico comprovado do que um dia se tornaria os Estados Unidos, quando aconteceram as primeiras atividades na região. Nessa época, uma boa parte da Terra estava congelada devido à era glacial. Nessa época também a geografia estava bem diferente do que é hoje. Por exemplo, entre a Rússia e o Alaska existia um caminho de terra e era possível ir a pé da Rússia para o Alaska. Essa faixa de terra foi nomeada como beríndia, que ligava a Sibéria a um outro continente. Com o tempo e com a subida do nível do mar, essa passagem desapareceu e hoje foi reduzida a duas ilhas, que são as ilhas de Omédies. Os povos da Sibéria decidiram migrar para o Alaska, atravessando essa passagem. eram grupos de pessoas fortes, verdadeiros sobreviventes, caçadores, coletores. Os mais corajosos atravessaram a imensidão desse desafio e aos poucos mais e mais pessoas ficaram sabendo da notícia de uma nova terra descoberta e se aventuraram em atravessar também. Junto com eles foram apenas cavalos, comida e vontade de sobreviver. Morando ali, ainda na passagem de Bering, esses povos se instalaram e viveram ali por cerca de 5000 anos. longe da sua terra natal e sem conseguir atravessar o Alasca, eles se instalaram no estreito e ficaram lá por esse bom tempo, se adaptando e moldando o que um dia seria a base do povo americano. Depois de milhares de anos se desenvolvendo em uma nova região, os ex-siberianos e agora povos beríngicos viram o final da era glacial. Nesse período, o gelo derreteu em muitas regiões, revelando novas terras. e novas oportunidades. Os aventureiros seguiram nesses novos caminhos até finalmente acessarem a América do Norte. Logo depois que a Terra foi descoberta, os grupos de beríicos criaram rotas de ocupação e começaram a se instalar naquela nova terra que era rica, fértil e gigantesca, cheia de plantas e animais. As primeiras rotas ligavam esses povos do Canadá até a costa dos Estados Unidos. Mais tarde, rotas mais avançadas surgiram, ligando o estreito à costa do Pacífico, o que é hoje a Colúmbia Britânica, o estado de Washington, Oregon e a Califórnia. Essa ocupação inicial deu origem a diversos grupos que se espalharam rapidamente pela América. Esses primeiros eram povos nômades, muito habilidosos. E então, entre vários grupos, surgiu um grupo que ficaria conhecido como povo Cloves, que viveu há cerca de 13.000 anos atrás e é conhecido por suas ferramentas de pedras sofisticadas, especialmente as pontas de lança cloves. Por conta da riqueza arqueológica que esse grupo deixou para trás, ele é um dos mais famosos. E após vários grupos se instalarem nas Américas, eles começaram a crescer e se desenvolver. Ali tinha algo que eles não estavam acostumados. Muita comida disponível, muita água doce, muito verde e muitas terras férteis. Eles vieram de milênios de tradição, onde a água era rara, a comida escassa e o frio não deixava plantar nada. Ali eles tinham vencido todas as barreiras e agora eles começaram a desenvolver verdadeiras civilizações. Apenas alguns séculos depois surgiram os povos misissipianos que construíram cidades e pirâmides. Eles são ancestrais dos pueblos no sudeste dos Estados Unidos, e construíram casas de adobe em penhascos. Nessa época também temos ironqueses e alonquinos no Nordeste com sociedades complexas e sistemas políticos próprios e vários outros grupos. Eles viveram ali e se desenvolveram sem intervenções até cerca de 1000 anos depois de Cristo, quando a intervenção veio e ela veio do mar. Do mar veio o terror, algo que nenhum deles poderia imaginar. Guerreiros sanguinários que marchavam contra o mundo, liderando os barcos. E o ataque estava Leif Ericson, um líder viking lendário que desembarcou no território que hoje é o Canadá. Eles criaram um acampamento e começaram a viver sua nova vida ali. Porém, os moradores locais não gostaram muito dos estrangeiros ilegais e começou uma grande e demorada batalha contra os Vikens sem Green card. Depois de muito sofrimento, os vikings decidiram abandonar o acampamento e explorar outras terras, deixando assim a América livre do domínio nórdico. E o povo prosperou. A maioria ainda vivia de forma indígena, mas eles estavam indo muito bem na maior parte do tempo. Então, saltamos mais 500 anos. Vamos exatamente para 1492. Aqui a história muda. Esse é um ano divisor histórico paraa América. Um explorador nascido na Itália fez uma viagem saindo da Europa e atravessando o Oceano Atlântico até chegar nas Américas. Aos 41 anos, Cristóão Colombo fez um dos atos mais documentados em toda a história e iniciou um novo ciclo. Depois disso, os europeus entenderam que a América era um lugar fácil de explorar e dominar. Afinal, seu povo era selvagem e logo uma verdadeira avalanche colonizadora caiu em cima da América do Norte. Espanhóis, portugueses, franceses, ingleses e holandeses, todos queriam explorar o máximo possível do povo e dos seus recursos. Esse ponto que antes era um mistério nos mapas mundiais ficou conhecido por todos os navegadores europeus como o novo mundo. Os primeiros a chegarem nos Estados Unidos foram os espanhóis. Em 1513, o explorador Juan Pon de Leon foi o primeiro europeu confirmado a chegar ao que hoje é território americano, mais especificamente na Flórida. Ele fez toda essa viagem motivado por uma lenda. Ele acreditava que ali estava a lendária fonte da juventude e que ele poderia viver para sempre. Eles fundaram uma cidade chamada St. Augustin, que existe até hoje na Flórida. É a cidade mais antiga dos Estados Unidos. Em 1607, enquanto os espanhóis dominavam o sul, os ingleses desembarcaram na costa leste e fundaram a primeira colônia britânica da região, chamada de James TW da Virgínia. Os europeus queriam ouro, mas encontraram doenças e resistência do povo local. Apenas alguns anos depois, em 1619, o horror começaria. Vendo que era necessária muita mão de obra, os europeus decidiram que não iriam derramar mais nenhuma gota de sangue europeu e para isso se aproveitaram dos povos africanos, levando eles para a América para realizarem trabalho forçado, iniciando uma história brutal de escravidão que moldou profundamente a sociedade americana nos séculos seguintes. Nossa próxima parada é em 1620, quando os puritanos chegaram à América. Os puritanos são um grupo de protestantes ingleses que surgiram no século X. Eles buscavam purificar a Igreja das práticas católicas. Para os puritanos, a Igreja Católica era contrária à doutrina cristã. Eles desembarcaram em Massachusetts, a bordo do navio Myflower, e fizeram uma grande festa de celebração com os indígenas locais. Esse dia ficou marcado na história, sendo conhecido até hoje como o dia de ação de graças. Ao longo dos anos, 13 colônias britânicas se espalharam pela costa leste. Ao norte, uma sociedade mais religiosa e urbana. Ao Sul, uma economia baseada em plantação e escravidão. Logo a seguir, os franceses exploraram o Mississippi e fundaram Nova Orleans. Já os holandeses fundaram a Nova Amsterdam, que depois virou Nova York. O continente estava tomado por europeus e logo estourou uma guerra entre França e Inglaterra, conhecida como a guerra dos 7 anos. Esse conflito também foi travado em solo americano e acabou com a vitória britânica. O resultado foi que a França perdeu quase todos os seus territórios na América do Norte. A Inglaterra, para vencer, gastou muito ouro e recursos e ficou endividada e sem saída. Assim, os ingleses decidiram punir a América e criar uma alta taxa de impostos sobre suas colônias americanas. O tributo deveria ser pago aos europeus e o povo teria que se virar para conseguir pagar. Esse foi o estupim para o que viria logo a seguir. Um dos produtos mais caros e mais comercializados era o chá. E eventualmente no novo mundo aconteceria a festa do chá. Aconteceu em 1773 a festa do chá em Boston, que ficaria para sempre marcada na história. Colonizadores, em protesto aos altos tributos, lançaram toneladas e toneladas de chá no mar, jogando fora uma preciosa carga e assim a situação saiu do controle. Dois anos depois começou a Guerra da Independência em 1775. O primeiro tiro foi em Massachusetts. Os colonos liderados por nomes como George Washington, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin entraram em guerra contra a maior potência militar da época, a Inglaterra. Era praticamente impossível vencer. O grupo tinha apenas coragem e nada mais. Eles não tinham soldados, exércitos, armas, nem dinheiro. Eles eram fazendeiros, comerciantes, ferreiros e professores. Do outro lado, o maior império do mundo. Os colonos não estavam apenas irritados com os impostos. Eles queriam algo novo, um país livre, sem rei, onde o povo decidisse o seu próprio destino. George Washington foi escolhido como comandante do exército continental. Era um fazendeiro da Virgínia. Eis soldado que era respeitado por todos. Então, Thomas Jefferson escreveu a Declaração da Independência, um texto que ainda hoje inspira o mundo. Benjamin Franklin, sábio e carismático, foi o diplomata que depois conquistaria a ajuda da França. No começo dessa guerra, os rebeldes sofreram grandes derrotas. Porém, eles conheciam o terreno e conseguiram criar armadilhas, emboscadas e sabotagens. muitas vezes deixando os britânicos sem comida ou desarmados. No ano seguinte parecia o fim da resistência. O exército estava ganhando do povo e eles não tinham mais o que fazer. Era aceitar a derrota ou esperar por um milagre. Mas o milagre veio. Em 177, os povos americanos derrotaram um grupo de soldados em Saratoga. E isso fez a França apoiar os americanos na sua guerra de independência. Logo, os camponeses rebeldes, que eram vistos apenas como um pequeno impecílio, estavam formando uma aliança com a grande rival, a França. E a França não perdeu tempo nessa aliança. A nação estava buscando vingança pela sua derrota na batalha anterior e enviou dinheiro, armas, soldados e navios. Logo a seguir, a Espanha e a Holanda se juntaram a essa aliança e apoiaram a independência da América. Em 1778, aconteceu um incidente Valley Ford. Washington acampou com seus soldados e ali encontrou Fon Stoiben. Ele ensinou ao exército táticas avançadas de batalha e armadilhas que com certeza derrotariam os britânicos. Muitos soldados estavam tremendo de frio nesse dia e alguns não resistiram. O confronto se arrastou por mais três longos anos, até que em 1781, em 19 de outubro de 1781, o general britânico Corn Wallis se refugiou com o seu exército em Yorktown, na Virgínia, acreditando que seria resgatado pela Marinha inglesa, mas ele não imaginava que os seus inimigos estavam à espreita. Sabendo que ele estava ali, George Washington e seus aliados cercaram a cidade por terra. bloqueando totalmente qualquer saída. A única rota que ficou disponível foi pelo mar, mas ali atracaram dezenas de navios franceses. E assim o Lord se viu cercados de inimigos e canhões e decidiu se render. Foi uma derrota total. Os americanos haviam vencido uma batalha impossível. Camponeses contra o maior exército do mundo. Em 1783, 2 anos após a sua derrota, a Inglaterra assinou o tratado de Paris, reconhecendo oficialmente a independência dos Estados Unidos da América, um país nascido do improvável, de gente comum que se levantou contra um império, que acreditou na liberdade, mesmo sem ter garantias, que enfrentou o frio, a fome, o medo e venceu. Depois da vitória na Guerra da Independência, os Estados Unidos eram apenas um punhado de ex-colônias espalhadas pela costa leste, tentando virar um país de verdade. Eles tinham vencido a guerra, mas agora precisavam governar. George Washington se tornou o primeiro presidente em 1789 e logo de cara avisou que não queria se tornar um rei. Ele desejava a democracia, estabilidade e união entre os estados. Precisamos voltar rapidamente em 177 para falarmos da bandeira. A primeira versão oficial da bandeira americana foi adotada em 14 de julho de 177, ainda durante a guerra pelo Congresso continental. Essa data, hoje é celebrada como o dia da bandeira dos Estados Unidos. A bandeira foi idealizada para os 13 estados originais que formam as colônias que se tornaram independentes do domínio britânico. A bandeira surgiu para representar a nova nação independente após a ruptura com a Grã-Bretanha. Era necessário um símbolo unificado para identificar os Estados Unidos, especificamente em batalhas, navios e cerimônias oficiais. As 13 listras, sete vermelhas e seis brancas, representam as 13 colônias originais que declararam a independência. As estrelas brancas no campo azul representam os estados da união. No início eram apenas 13 estrelas e hoje são 50, representando os 50 estados atuais. O vermelho simboliza a força e coragem, o branco a pureza e a inocência. O azul a justiça, a vigilância e a perseverança. Uma curiosidade sobre a bandeira é que o design mudou várias vezes na história. Ela era alterada sempre que algum estado era adicionado à União. A versão atual, com 50 estrelas foi adotada em 4 de julho de 1960, após a entrada do Havaí. Retornando à nossa história pós independência, nem todos se davam bem. O norte era mais industrial, o sul vivia de plantações e escravidão. E esse contraste só aumentava. Com o tempo, os Estados Unidos começaram a se expandir rumo ao 1803, eles compraram a Luziana dos franceses, um território gigantesco que dobrou o tamanho do país. Depois seguiram conquistando terras, algumas sendo compradas, outras sendo invadidas. Eles tomaram o Texas, foram até a Califórnia e chegaram ao Oceano Pacífico. Nessa caminhada aconteceram brigas com indígenas, espanhóis, mexicanos e até entre eles mesmos. A escravidão era a ferida mais profunda. O norte queria abolir, o sul queria manter. E isso explodiu em 1861, quando começou uma guerra civil. De um lado, os estados do norte, liderados por Abram Lincoln, que queriam manter a união e acabar com a escravidão. Do outro, os estados do Sul, que se separaram e criaram os estados confederados. Foi uma guerra brutal, com mais de 600.000 baixas, mas em 1865 o norte venceu e a escravidão acabou, pelo menos no papel. Com o país reunificado, os Estados Unidos cresceram como um foguete. Do anos depois, em 1867, os Estados Unidos compraram o Alaska. Eles compraram toda a região que era da Rússia e pagaram 7.2 milhões de dólares. Na época, muita gente zombou da compra e chamou de loucura, mas o tempo em breve provaria o contrário. A prosperidade no país continuou. Vieram fábricas, trens, eletricidade e petróleo. E também foram encontradas muitas riquezas no Alaska. Os imigrantes chegaram aos milhões, vindos da Europa, buscando uma nova vida. No meio dessa transformação econômica, surgiu um nome que mudaria para sempre o mundo. John D. Rockfeller. Ele fundou a Standard Oil no final dos anos 1800 e em pouco tempo passou a controlar quase todo o petróleo dos Estados Unidos. Era um império gigantesco que dominava ó oleodutos, refinarias, ferrovias e bancos. Rockfeller ficou tão poderoso que o governo teve que intervir. Em 1911, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou a Standard Oil um monopólio ilegal e forçou sua divisão em várias empresas. menores que mais tarde dariam origem a Hexagon, Chevron e outras gigantes do setor. Mesmo assim, Rockfeller já havia se tornado o primeiro bilionário da história americana. Seu nome virou sinônimo de riqueza, ambição e poder econômico. Quase ao mesmo tempo, outro nome que moldou o destino dos Estados Unidos surgiu, Andrew Carnegy. Nascido na Escócia e criado no meio da pobreza, ele emigrou para os Estados Unidos e começou a trabalhar ainda quando criança. Com o tempo, ele se destacou no setor ferroviário e depois fundou a Carn Steel Company, que se tornaria a maior produtora de aço do mundo. Seu aço construiu pontes, ferrovias, arranhaacéus e até o próprio modelo industrial dos Estados Unidos. Em 1901, ele vendeu sua empresa por 48 milhões de dólares. Quem comprou foi JP Morgan, que a fundiu com outras companhias e criou a West Steel, a primeira empresa bilionária do planeta. Carneg se aposentou como um dos homens mais ricos da história, mas ficou ainda mais conhecido por conta da sua filantropia. Ele construiu milhares de bibliotecas públicas, universidades, fundações e espalhou a ideia de que todos deveriam fazer o bem. Sua trajetória virou o símbolo do sonho americano. De pobre imigrante a um titã da indústria. JP Morgan, o banqueiro que financiava impérios, era o homem que controlava os bastidores. Ele criou conglomerados, comprou ferrovias, fundiu empresas e financiou inovações. Além disso, ele financiou Thomas Edson e ajudou a fundar a General Electric, que eletrificou o país. Morgan era tão influente que em 1895 ele emprestou o ouro ao governo americano para evitar um colapso econômico. E em 1907, durante um pânico bancário, ele reuniu banqueiros, controlou o mercado e impediu o colapso do sistema financeiro sozinho. Os Estados Unidos prosperaram como nunca, mas faltava algo que poderia acelerar o processo milhões de vezes, multiplicando o resultado várias e várias vezes. Já falamos sobre ele, mas o responsável por esse feito se chama Thomas Edson, um dos inventores mais influentes de todos os tempos. Ele não era só um cientista genial, ele foi também um empresário extremamente rico e bem-sucedido. Edson registrou mais de 1000 patentes e fundou um laboratório em Menl Park, onde a inovação era constante. Foi da parceria com JP Morgan, que nasceu a Edson Electric, que seria eventualmente fundida com empresas rivais e se tornaria a General Electric, uma das maiores empresas do mundo até hoje. A principal rivalidade de Thomas Edson foi com Niícola Tesla, que defendia o uso da corrente alternada. Enquanto Edson apostava na corrente contínua. A disputa ficou conhecida como a Guerra das Correntes e Tesla venceu. Mesmo assim, Edson entrou pra história como símbolo da era da invenção nos Estados Unidos. Nicola Tesla foi um gênio incompreendido, excêntrico e muito visionário. Toda a energia que usamos hoje é por causa das ideias desse homem. Nascido na Croácia, ele chegou nos Estados Unidos com uma mala na mão e um sonho na cabeça. Eletrificar o mundo com a corrente alternada. Tesla trabalhou brevemente com Edson, mas os dois se desentenderam. Enquanto Thomas Edson era um metódico e comercial, Tesla era ousado e inovador até demais pro seu tempo. Foi então que ele encontrou um novo investidor, George Westing Hall, que bancou sua tecnologia de corrente alternada. Juntos, Tesla e George venceram a guerra e eletrificaram a América. Tesla também sonhava com a energia sem fio, comunicação instantânea e até transmissão de eletricidade gratuita sem fio para o planeta inteiro. Mas os seus projetos foram desacreditados, sabotados e abandonados por falta de financiamento. Enquanto Edson virou um símbolo de invenção americana e acumulou riqueza e prestígio, Tesla terminou sua vida sozinho, pobre e esquecido em um quarto de hotel. Anos depois, o mundo redescobriu seu legado. Hoje, seu nome é gravado nos carros elétricos, usinas e livros de ciência, como um dos maiores gênios que os Estados Unidos já receberam. Mas entre esses nomes, não podemos deixar de mencionar Charles Swab. Ele era um gênio da administração industrial. Começou jovem na empresa e logo se tornou o presidente, tornando a fábrica uma máquina de produção e lucro. SUAB se tornou o primeiro presidente da US Steel e foi o primeiro homem da Terra a receber um salário de 1 milhão de dólares por ano. Mais tarde, ele ainda fundaria a Betley Hayn Steel, que se tornaria a segunda maior siderúrgica do país, fornecendo aços para pontes, arraacéus e até navios. Agora precisamos voltar um pouco, porque eu não posso contar a história dos Estados Unidos sem contar sobre uma das histórias mais importantes. Um fator determinante para se vencer uma guerra ou até mesmo para desenvolver o país mais rápido é a comunicação. E quem facilitou o processo de comunicação foi Alexander Grahambell. Em 1876, ele registrou a patente do telefone. Uma invenção que parecia mágica: transmitir voz através de fios. Naquela época, essa ideia era completamente absurda. Bell apresentou seu projeto para Western Union, a maior empresa de telégrafo dos Estados Unidos, mas eles recusaram. Disseram que aquilo era uma curiosidade sem valor e que o telefone não tinha futuro. Mas Bell não desistiu. Ele fundou a Bell Tep Company, que mais tarde se tornaria a poderosa AT. Com isso, criou as bases da comunicação moderna, muitas décadas antes do rádio ou da televisão, mas o seu maior feito foi encurtar as distâncias. Num país que crescia rápido, ele fez as pessoas ouvirem umas as outras. Com tantos gênios e tantos bilionários surgindo um atrás do outro, a cidade de Nova York se tornou uma das maiores cidades do mundo. Em 1898, os Estados Unidos anexaram o Havaí. A região, que antes era um reino independente, foi derrubada com um apoio de empresas e militares americanos. Sem disparar um único tiro, os Estados Unidos tomaram o controle daquelas ilhas estratégicas no meio do Pacífico. Anos depois, o Havaí se tornaria base militar e um ponto crucial na Segunda Guerra Mundial. Enquanto os bancos cresciam e as cidades se expandiam, um novo tipo de império começava a rodar pelas ruas, o automóvel. Henry Ford fundou a Ford em 1903 e em 1908 lançou o modelo TI, um carro simples, barato e confiável. Mas o que realmente mudou o mundo foi a sua linha de montagem em massa. Em 1913, ele organizou a produção como uma esteira contínua, onde cada funcionário fazia uma parte específica. Um carro que levava 12 horas para ser montado passou a ser montado em apenas 90 minutos. Os preços caíram. O consumo disparou e milhões de pessoas comuns puderam comprar os seus primeiros carros. Fordrou o salário dos seus funcionários para que pudessem comprar os próprios carros, criando um ciclo na economia moderna de consumo. Foi o começo da era da fabricação em massa nos Estados Unidos. No século XX, os Estados Unidos já eram uma potência econômica, mas ainda eram tímidos na política internacional. Isso mudou com a Primeira Guerra Mundial. Em 1917, eles entraram no conflito ao lado da França e da Inglaterra. Ajudaram a virar o jogo contra a Alemanha. Quando a guerra acabou, em 1918, os americanos voltaram para casa, mas o mundo nunca mais seria o mesmo. Em 1919, foi assinado o Tratado de Versalhes, que pôs fim oficialmente à Primeira Guerra Mundial. O acordo impôs duras punições à Alemanha, que foi obrigada a pagar indenizações, reduzir seu exército e aceitar a culpa pela guerra. Muitos historiadores consideram esse tratado um dos gatilhos para o surgimento do extremismo. Anos depois, os Estados Unidos participaram das negociações, mas o Senado americano se recusou a ratificar o tratado e também rejeitou a entrada do país na Liga das Nações. Isso mostrou que, apesar de serem uma potência crescente, os Estados Unidos ainda preferiam manter certas distâncias dos conflitos europeus. Nos anos 1920 veio uma onda de otimismo e consumo. O país crescia, vendia carros, rádios e cigarros. Mas em 1929 a bolha estourou, a bolsa de valores quebrou. Milhões perderam empregos, casas e esperança. Era a grande depressão. O presidente Roosevelt tentou consertar com o New Deal, um novo acordo que criava obras públicas, empregos e seguridade social. E aos poucos a economia foi se reerguendo, mas no outro lado do mundo outra tragédia se armava. Em 1939 começou a Segunda Guerra Mundial. Antes mesmo de entrarem oficialmente na Segunda Guerra, os Estados Unidos já estavam ganhando dinheiro com ela. Desde o início do conflito em 39, a Europa e a Ásia estavam mergulhando no caos. Os americanos começaram a vender armas, tanques, aviões, comida e combustível para os soldados, principalmente para Inglaterra, União Soviética, França e China. Esse programa ficou conhecido como Land Leas, uma espécie de aluguel de material militar para países em guerra. A lógica era simples: os aliados lutam, os Estados Unidos fabricam e vendem. Com isso, a economia americana disparou. Enquanto as fábricas do resto do mundo estavam sendo bombardeadas, as fábricas americanas trabalhavam a tudo vapor. Enquanto isso, os países aliados precisavam de produtos, alimentos e armamentos. E eles precisavam pagar. e pagavam em ouro. Centenas de navios cruzaram o Atlântico carregando toneladas de barras de ouro para serem armazenadas nos cofres dos Estados Unidos em troca de comida, munição e tecnologia. A maior parte do ouro mundial acabou indo parar em solo americano. O Fort Knox é uma instalação militar e dentro dela existe o United States Bullon Depository, o cofre mais famoso do mundo. Ele foi construído em 1936, justamente no momento em que os Estados Unidos estavam centralizando o ouro do planeta. O prédio tem muros de granito, portas de aço com mais de 20 toneladas, sistemas de segurança reforçados, câmeras, sensores e militares armados. é tão fechado que quase ninguém entra lá dentro, nem mesmo os presidentes. Voltando à história, Franklin de Roosevelt foi o responsável direto por uma das medidas mais polêmicas da história americana, o confisco do ouro da própria população. Em 1933, no auge da Grande Depressão, Roosevelt assinou a Ordem Executiva 6102. Ela obrigava todos os cidadãos americanos a entregarem o seu ouro para o governo sob pena de multa ou prisão. Isso incluía moedas de ouro, barras e joias. O pagamento era feito em papel moeda a um valor fixo em dólares. Depois de recolher todo o ouro que podia, o governo valorizou o preço do ouro de $ para 35, o que aumentou o poder de compra do próprio tesouro. Essa jogada teve dois principais efeitos. O governo conseguiu controlar o ouro, que agora estava nas mãos do estado, e o dólar passou a ser garantido diretamente por esse ouro, o que aumentou a confiança internacional na moeda americana. E enquanto o resto do mundo sangrava na guerra, os Estados Unidos acumulavam ainda mais ouro. Eles enriqueceram com vendas de armas e transformaram o dólar em uma moeda universal. Logo a seguir, Hitler invadiu a Polônia e a Europa mergulhou em caos. Os Estados Unidos ficaram neutros até 1941, quando o Japão atacou a base Pure Harbor no Havaí. Aí não teve volta. Os Estados Unidos entraram na guerra com tudo. Na Europa lutaram ao lado da Inglaterra, da França Livre e da União Soviética. No Pacífico enfrentaram o Japão de ilha em ilha. Foi uma guerra monstruosa, com batalhas em praias, selvas e nos céus. Em 1944 veio a coroação disso tudo, a conferência de Bretton Woods, onde representantes de 44 países se reuniram para redefinir as regras do sistema econômico financeiro mundial. O que ficou decidido ali foi que todas as moedas passariam a ser atreladas ao dólar e o dólar seria atrelado ao ouro americano. Por isso, o dólar se tornou a moeda de reserva global. Comprar petróleo, comércio internacional, valores em bancos centrais, tudo foi dolarizado. Em 1945, a Alemanha se rendeu, mas o Japão resistiu. Os japoneses faziam de tudo pelo seu imperador, inclusive pilotar aviões Kamikazin. Então o presidente Trumanou uma decisão que mudaria a história. Ele usou a arma secreta que faria o mundo tremer e temer os Estados Unidos para sempre. Ele lançou duas bombas atômicas em duas cidades japonesas, reduzindo seus alvos a cinzas. Uma das bombas atingiu a cidade de Hiroshima e a outra a cidade Nagasak. O imperador, após ver a destruição daquelas bombas, não teve mais motivação para continuar. O Japão se rendeu e o mundo entrou em uma nova era. Depois que o Japão se rendeu, a Segunda Guerra Mundial chegou oficialmente ao fim. Em setembro de 1945, a bordo do navio USS Missouri, no meio do Oceano Pacífico, os líderes japoneses assinaram sua rendição incondicional. A guerra mais brutal da história da humanidade, que ceifou mais de 70 milhões de vidas e destruiu países inteiros, finalmente acabou. As cidades estavam em ruínas, as economias quebradas e a Europa estava irreconhecível. O mundo respirava aliviado, mas também em choque com o tamanho da tragédia. E enquanto as nações tentavam se reconstruir dos escombros, uma nova ordem global começou a se formar. Os Estados Unidos saíram da guerra como uma superpência, mas com um novo rival, a União Soviética. Com o fim da guerra, surgiu a urgência de evitar que algo tão devastador voltasse a acontecer. E assim, em 1945, foi criada a Organização das Nações Unidas, a ONU. A sede foi instalada em Nova York e os Estados Unidos desempenharam um papel central nessa fundação. O objetivo era promover a paz, os direitos humanos e a cooperação entre os países. Os Estados Unidos, como uma das nações vitoriosas da guerra, receberam uma cadeira permanente no Conselho de Segurança junto com a Rússia, a China, o Reino Unido e a França. Desde então, os americanos passaram a influenciar diretamente os rumos da política mundial. Começava logo a seguir a Guerra Fria em 1947, uma disputa entre capitalismo e comunismo, que não usava balas, mas usava espionagem, propaganda e medo. Os Estados Unidos criaram a CIA, espalharam bases pelo mundo e firmaram alianças com países que também eram inimigos dos soviéticos. Uma das mais secretas foi a aliança dos cinco olhos: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Um pacto de inteligência que dura até hoje. No meio do grande deserto da Austrália, os Estados Unidos construíram uma base chamada Pine Gap. Lá operam satélites espiões que detectam mísseis, monitoram comunicações globais. E esse ponto é uma peça chave na engrenagem da inteligência americana, escondida no meio do deserto do Outback, longe dos olhos do público. Em 1948, os Estados Unidos lançaram o Plano Marshall, um programa de ajuda econômica para reconstruir a Europa. Com bilhões de dólares em investimento, os Estados Unidos financiaram obras, reconstrução de cidades e reativação de indústrias nos países aliados. O plano tinha o objetivo central de conter o avanço do comunismo no continente. Com isso, os Estados Unidos não só ajudaram a levantar a Europa das cinzas, mas também consolidaram sua influência política e econômica sobre o continente. Enquanto isso, os americanos testavam armas nucleares em ilhas do Pacífico. A mais famosa foi nas ilhas Marshall, no Atol de Biquíni, onde explosões subterrâneas e aéreas transformaram o paraíso em uma zona radioativa. Era o auge da corrida armamentista. Os Estados Unidos e a União Soviética disputavam quem tinha a maior bomba. Nos anos 50 e 60 veio a Guerra das Coreias e depois a do Vietnã. Os Estados Unidos queriam conter o comunismo, mas muitas dessas guerras acabaram mal. Em 1950 estourou a guerra da Coreia. O país ficou dividido entre o norte comunista, apoiado pela China e pela União Soviética, e o Sul capitalista, apoiado pelos Estados Unidos. Quando o Norte invadiu o Sul, os Estados Unidos lideraram um ataque para conter o avanço comunista. A guerra foi brutal, com combates intensos e milhares de baixas de ambos os lados. Depois de três anos, o conflito terminou sem vencedores claros, com as Coreias até hoje divididas. Inclusive, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul ainda vivem tensões constantes e os Estados Unidos mantém tropas estacionadas na região desde essa época. Outro exemplo foi o Vietnã, que se tornou uma ferida profunda na alma americana. Milhares de jovens jamais voltaram e o país saiu derrotado, humilhado e dividido. A maior potência do mundo estava abalada e outras nações desejavam o topo do mundo e investiam em tecnologia. Foi nesse clima de disputa científica e tecnológica que em 1958 os Estados Unidos criaram a NASA, a agência espacial responsável por colocar o país na corrida pelo espaço. O objetivo era, claro, superar os avanços soviéticos e mostrar ao mundo a superioridade americana. A NASA não só impulsionou a exploração espacial, como também acelerou a inovação em áreas como a computação, a engenharia e a comunicação. Em 1962, os Estados Unidos viveram o momento mais tenso da sua história. A União Soviética havia instalado mísseis nuclear na ilha comunista de Cuba, a apenas 150 km da costa da Flórida. Cuba aceitou abrigar mísseis com poder destrutivo suficiente para acabar com toda a vida na Terra. Quando os Estados Unidos descobriram, o presidente Kennedy ordenou um bloqueio naval imediato. Durante 13 longos dias, o mundo inteiro ficou à beira de uma guerra nuclear. Aviões espiões sobrevoaram Cuba. Os navios foram posicionados e a tensão era insuportável. Após intensas negociações, a União Soviética retirou os mísseis e os Estados Unidos prometeram não invadir Cuba. O governo americano impôs um embargo econômico total contra Cuba, proibindo comércio, viagens e qualquer tipo de relação financeira. A ilha que ameaçou destruir o mundo foi totalmente bloqueada e travada para nunca mais voltar a cometer os mesmos erros. Nos anos 1950 e 60, os Estados Unidos ainda eram marcados pela segregação racial, ou seja, muito preconceito. E foi aí que surgiu uma das vozes mais poderosas da história americana, Martin Luther King Jor, pastor batista, pacifista, eloquente, que liderou marchas, discursos e protestos por igualdade. Seu auge veio em 1963, quando realizou a marcha de Washington e discursou diante de mais de 250.000 pessoas de frente ao memorial de Abram Lincoln. Ali, sob o olhar do mundo, ele disse as palavras que ecoariam para sempre. Ele sonhava com um país onde as pessoas não fossem julgadas pela cor da pele, mas pelo seu caráter. O discurso virou um marco e pressionou o governo americano a aprovar leis históricas. que proibiram o preconceito e garantiram direitos civis para todos. No mesmo período, os Estados Unidos também passaram por uma transformação religiosa. O cristianismo ganhou força como símbolo de resistência ao comunismo e em 1954, o Congresso incluiu a frase Undergod no juramento à bandeira. E pouco tempo depois, o dólar passou a estampar a frase “In God we trust”, sinalizando que a fé se tornava a parte oficial da identidade americana. E o poder voltou a crescer como nunca. Dominavam o cinema, a música e a tecnologia mundial. Com o rápido e constante desenvolvimento americano, a arte estourou e vários nomes e pessoas se destacaram como divisores de eras. Nesse período, surgiu um jovem do sul dos Estados Unidos. que mudaria para sempre a cultura popular. Elves Presley. Com a sua voz, seu carisma e seus movimentos, ele se tornou o maior símbolo da revolução musical americana. Seus shows arrastavam multidões, suas músicas dominavam e seus filmes lotavam os cinemas. Elvis se tornou um fenômeno mundial, levando a imagem dos Estados Unidos para todos os cantos do planeta. Enquanto Elvis reinava na música, uma mulher dominava as telas do cinema. Marilyn Morrow. Ela virou a maior estrela de Hollywood nos anos 50. Mais do que um atriz, Marilyn transformou-se em um ícone. Sua imagem estampava capas de revistas no mundo inteiro e esses artistas ajudaram a elevar ainda mais o padrão americano. Um homem sonhador e visionário decidiu agir exatamente aqui. Ele revolucionou completamente a arte e criou um símbolo que vive até hoje nos Estados Unidos. Walt Disney queria criar um lugar onde as pessoas pudessem viver a magia, um mundo de fantasia. Foi assim que nasceu o projeto de construir um parque gigantesco, maior do que qualquer um outro. E o resultado desse sonho foi concebido em 1971, quando foi inaugurado o Walt Disney World em Orlando. O parque virou o destino turístico mais famoso de todo o planeta. Nesse mesmo período, começou a crescer ainda mais nos Estados Unidos a influência cristã. A partir dos anos 70, pastores influentes e evangelistas como Billy Gran passaram a mobilizar milhões de cristãos, transformando a fé em força nacional. Eles defendiam valores conservadores, combate ao comunismo e progressismo. Em 1971, o presidente Nixon tirou os Estados Unidos do padrão ouro. A moeda passou a ser Fiat, sem lastro físico, sustentada apenas pela confiança e pelo poder militar e econômico do país. Mesmo depois que o dólar deixou de ser lastreado em ouro, os Estados Unidos continuaram guardando uma das maiores reservas de ouro do mundo, garantindo poder, segurança, estratégia e confiança internacional. Nos anos 80, com Ronald Reagan na presidência, os Estados Unidos apertaram o cerco contra a União Soviética, investiram pesado em armas, tecnologia e propaganda. E quando a União não conseguiu mais sustentar o jogo, ela caiu. Em 1991, o mundo viu o muro de Berlim ruir e o fim da Guerra Fria. Na década de 90, eles interviram no Golfo Pérsico, bombardeando o Iraque, e uma era de paz e desenvolvimento tecnológico tomou o país. Foi nesse cenário que surgiu uma figura que levaria uma vez mais o nome dos Estados Unidos na arte, Michael Jackson. O lançamento do álbum Thriller em 82 foi um divisor de águas. Vendeu mais de 100 milhões de cópias, virou o disco mais vendido da história da humanidade e transformou Michael Jackson em algo global. Sem rivais, os Estados Unidos se tornaram a única superpotência do planeta e começaram a agir como tal. Duas grandes mentes geniais ajudaram a impulsionar a glória americana. Nesse ambiente de domínio global e otimismo tecnológico que surgiu Steve Jobs e Bill Gates, Jobs foi responsável por criar um ecossistema digital que mudaria para sempre o comportamento global e futuramente ficaria eternizado como criador do iPhone. Já o Bill Gates criou o Windows, simplificando os computadores para qualquer pessoa conseguir usá-los e isso em breve o tornaria o homem mais rico do mundo. O clima de tensão estava esfriando e parecia não existir mais nenhuma grande ameaça, mas uma nova nação mudaria o rumo das batalhas futuras. Tudo começou no dia 11 de setembro de 2001, quando quatro aviões comerciais foram sequestrados e lançados contra o coração dos Estados Unidos. As torres gêmeas em Nova York desabaram diante dos olhos do mundo. O Pentágono foi atingido. Foi o maior ataque em solo americano desde o Pure Harbell. O presidente George W. Bush declarou a chamada guerra ao terror e o primeiro alvo foi o Afeganistão. Na época, o país era dominado pelo Talibã, um grupo extremista que impõe uma versão brutal da lei islâmica. Proibia mulheres de estudar, trabalhar ou votar, além de darem abrigo a outro grupo extremista, o Alcaída. Bin Laden era o cérebro do atentado. Ele estava escondido lá e o Talibã se recusava a entregá-lo. Assim, em outubro de 2001, os Estados Unidos, com o apoio da UTAN e aliados do Reino Unido, invadiram o país. Rapidamente o regime Talibã caiu, Bin Laden fugiu e uma nova constituição foi criada com o apoio do Ocidente. Soldados americanos passaram os anos seguintes combatendo os insurgentes, treinando o exército afegão, protegendo as cidades e tentando construir uma democracia estável. Mas o país nunca ficou em paz. O Talibã se reagrupou e, por mais que os presidentes passassem, as tropas dos Estados Unidos continuavam presas ali, lutando em uma guerra que parecia não ter fim. 10 anos depois, em 2011, Bin Laden foi finalmente encontrado no Paquistão e foi eliminado por forças especiais americanas. Era o que muitos consideravam o encerramento simbólico da missão. Mesmo assim, os Estados Unidos continuaram com tropas no Afeganistão por mais uma década, até que em 2021, o presidente Joe Biden anunciou o fim da presença americana. Disse que era hora dos próprios afegãos se defenderem. Os soldados voltaram, deixando armamentos de ponta, tanques, caminhões, drones, lançamísseis, granadas e milhares de armamentos pesados. E os afegãos não usaram nada disso. O que veio a seguir foi um colapso. Em agosto de 2021, em menos de 10 dias, o Talibã reconquistou o país inteiro, tomou todo o armamento e veículos dos Estados Unidos e conquistou o país com mão de ferro. As cidades caíram uma após a outra sem resistência. O exército afegão, treinado por 20 anos, simplesmente se dissolveu. O presidente fugiu e quando o grupo extremista entrou em Cabu, a capital, milhares de civis correram para o aeroporto tentando escapar. O mundo assistiu cenas desesperadoras de gente se pendurando em aviões em decolagem. No dia 26 de agosto, uma bomba explodiu no portão do aeroporto. Foi um encerramento trágico. Biden retirou as últimas tropas e no final do mês deixou para trás aproximadamente 7 bilhões de dólares em equipamentos de guerra. Tudo foi parar na mão do Talibã. O país inteiro entregue ao terror, a repressão e a vingança. Mulheres foram proibidas de estudar, jornalistas foram presos, minorias foram eliminados, artistas, cantores, músicos e tudo que vai contra a doutrina radical foi caçado e eliminado. O Afeganistão virou novamente o refúgio dos terroristas. Enquanto isso, em outro canto do mundo, o Irã tentava retornar o seu antigo poder nuclear. Depois que Trump havia saído do acordo nuclear em 2018, o Uterã anunciou suas centrifugadoras e as tensões com Israel e os Estados Unidos aumentaram, mas não passaram de conflitos locais pelos próximos anos. Enquanto isso, o maior conflito que marcou o mundo nesse período começou em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia alegando combater o avanço da UTAN. Foi a maior invasão terrestre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos reagiram com sanções econômicas. Fortunas foram congeladas, exportações de tecnologia e energia foram cortadas e ao mesmo tempo os Estados Unidos começaram a enviar bilhões em armas e ajuda militar para a Ucrânia, incluindo mísseis, drones, artilharia, munição, tanques e sistemas de defesa. Aliança com a Europa se fortaleceu e a OTAN voltou a crescer com os pedidos de adesão da Suécia e da Finlândia. Biden visitou pessoalmente Kiev em 2023, andando com o presidente Zelensk em plena zona de guerra, mostrando ao mundo que os Estados Unidos estavam comprometidos. Trump, ao voltar ao poder dos Estados Unidos em 2025, manteve o apoio militar e também reforçou a presença da Marinha americana no mar da China, em resposta à aproximação de China e Rússia. Ao mesmo tempo, em junho de 2025, durante o novo mandato de Trump, a inteligência americana avisou que o Irã estava mais próximo do que nunca de produzir suas primeiras bombas de urânio. E logo a seguir o Irã lançou bombas contra Israel, iniciando mais um conflito. Em uma operação batizada de Midnight Hammer, os Estados Unidos lançaram mísseis contra três centros nucleares iranianos. A missão foi realizada por um BU com mísseis Toma HWK lançados do Golfo Pérsico. O ataque foi um sucesso e destruiu equipamentos, estruturas e eliminou o programa de produção de bombas atômicas do Irã. 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