ICL URGENTE COM RODRIGO VIANNA E ICL NOTÍCIAS 2 – 10/JULHO ÀS 17h
0[Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] Alô, comunidade. Boa tarde Brasil. Oli urgente começa agora à 5 horas da tarde com as principais notícias do Brasil e do mundo. O dia seguinte do ataque mais violento ao Brasil, um ataque estrangeiro mais violento desde o golpe de 64. Vamos falar sobre isso agora. Vamos falar programa inteiro dedicado às reações a esse ataque promovido pela família Bolsonaro em aliança com Washington. Esse é o nosso grande tema nesta quinta-feira. Eu dou boa tarde a você. Eu dou boa tarde também à Laura que tá na nossa redação com atualização de notícias. Tudo bom, Laura? Boa tarde, Rodrigo. Boa tarde para todo mundo que tá nos assistindo pelos canais do Instituto Conhecimento Liberto e Eduardo Moreira no YouTube. Para você que tá nos assistindo pela Pop TV em Sobradinho e para quem tá nos escutando pela web rádio São João e Quixadá e pela Rádio Cultural FM no Rio Grande do Sul. Pois é. Boa tarde para todas e todos. Boa tarde para você que mora nesse país em que a extrema direita, que se dizia patriota, tirou a máscara e assumiu completamente a viralice. São os viralatas de Bolsonaro. Ministros do Supremo Tribunal Federal acreditam que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está criando as condições para que Jair Bolsonaro fuja do Brasil para não ser preso, talvez até se escondendo na embaixada dos Estados Unidos lá em Brasília. A fuga aconteceria após concessão de um asilo político a Bolsonaro sob o argumento de que sofre perseguição no Brasil. Por isso, esta carta do Trump vai ajudando a construir a narrativa. A informação é da Mônica Bérgamo, tá aqui na tela. STF acredita que Trump prepara fuga de Bolsonaro para os Estados Unidos. Informação da colunista Mônica Bérgamo na Folha de São Paulo. E a Laura Coach tem mais detalhes sobre essa primeira repercussão do ataque de Trump ao Brasil. Laura, Rodrigo, eu trouxe aqui alguns comportamentos do Bolsonaro, do Trump e dos aliados que levaram os ministros do STF a chegarem nessa conclusão de que a fuga pode estar sendo articulada. O primeiro é que os magistrados do STF receberam a informação de que o Bolsonaro tá em pânico com a possibilidade de ser preso. O segundo aí, a segunda informação que eles juntaram é que o Trump citou no post dele ontem a suposta perseguição ao ex-presidente. Somado a isso o fato de que o Eduardo Bolsonaro se diz um exilado político nos Estados Unidos. O Bolsonaro também, um outro fato importante, o Bolsonaro ele dormiu por duas noites na embaixada da Hungria, quando ele teve o passaporte apreendido a Hungria, que é um país aliado aí do Bolsonaro. E em quinto lugar, o Bolsonaro viajou pros Estados Unidos em 2022 depois de perder as eleições, alegando que tem um teve um pressentimento de que poderia ter algo errado, algum problema no Brasil. Só que além disso, entretanto, os alhados do ex-presidente Bolsonaro afirmaram a coluna da Mônica Bérgamo que a saída do Brasil não tá nos planos do Bolsonaro. Eles disseram: “Esse negócio do presidente saí do Brasil tem zero chance, Rodrigo.” Ninguém, Laura, ninguém acredita nisso. Todo mundo jurídico trabalhando com a hipótese de fuga de Jair Bolsonaro. Isso entrou definitivamente no radar. Você citou aí, já tinha entrado no radar quando ele passa duas noites lá na Hungria, no na embaixada da da Hungria em Brasília, quando ele foge para não dar posse pro Lula e diz que tinha pressentimentos ruins? Ele sabe o que ele fez e ele sabe que pelo que fez ele deveria parar na cadeia. Bom, de acordo com uma apuração do jornalista Cléber Lourenço aqui do ICL Notícias, a carta de Trump também provocou reações no meio jurídico brasileiro. Então, a Laura trouxe o bastidor do que rola lá no STF, mas também juristas importantes ouvidos pelo jornalista Cléb Louenço. Os juristas apontam para acusações de sabotagem, crime de lesa pátria e até a possibilidade de que Bolsonaro tenha que sofrer algum tipo de medida. cautelar para evitar a eventual fuga que tá sendo planejada ou evitar que eles continuem obstruindo a justiça, porque o o Bolsonaro mantendo o filho em Washington, inclusive financeiramente, tá ajudando a obstruir o trabalho da justiça brasileira em conuio com uma potência estrangeira. O jurista Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas disse que a participação de Eduardo na articulação abre aspas. É crime de lesapátria com a confissão assinada. Repito, tá aqui na matéria do ICL. É crime de lesa pátria com confissão assinada o que fez e o que segue a fazer Eduardo Bolsonaro como um agente estrangeiro lá em Washington. Já o jurista Pedro Serrano advertiu que medidas cautelares extremas como prisão preventiva devem ser adotadas apenas em situações realmente excepcionais. E aí? Aí sou eu falando, estamos diante de uma situação excepcional. Vamos relembrar rapidinho. Eu sei que a maioria do nosso público aqui da nossa comunidade já acompanhou, mas para quem por acaso não prestou atenção nos detalhes, vamos relembrar. Na tarde de ontem, feriado, em São Paulo, né? Então, algumas pessoas estavam longe do noticiário, só em São Paulo, feriado da derrota de 32. Mas enfim, na tarde de ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao presidente Lula, comunicando que vai elevar em 50% as tarifas sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. No documento, Trump justificou o aumento da tarifa por conta da suposta perseguição política que o ex-presidente Bolsonaro estaria sofrendo no Brasil. Vamos ver, vamos colocar aqui na tela e ver o que disse o Trump nesta carta. Sua Excelência Luís Inácio Lula da Silva. Prezado, senhor presidente, a forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante o seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma caça às bruxas que deve acabar imediatamente. Essa esse é o trecho da carta que tinha outros pontos, mas é o trecho que nós destacamos aqui, né? O com isso o Trump alega perseguição política e diz que por conta disso o Brasil vai ser penalizado com uma tarifa de 50% sobre os seus produtos. Segundo Trump, a medida vai entrar em vigor em 1o de agosto de 2025. Então ele também joga na mesa, ele muitas vezes faz isso, anuncia, mas diz que vai entrar em vigor só daqui um tempo. E nesse meio do caminho, quem sabe negocia alguma coisa e aparece como aquele que cria o problema para depois vender a solução. O presidente Lula rapidamente respondeu. Laura CTO conta pra gente de que maneira Lula respondeu a esse ataque contra a soberania brasileira. Laura? Bom, Rodrigo, primeiro de tudo, o presidente Lula mandou devolver a carta assinada pelo Donald Trump. Depois, em uma publicação nas redes sociais, Lula afirmou que qualquer medida unilateral vai ser respondida à luz da Lei Brasileira de Reciprocidade Econômica. O presidente completou que o Brasil é um país soberano, com instituições independentes, que não vai aceitar ser tutelado por ninguém, e que a soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são valores que orientam a nossa relação com o mundo. O Lula ainda destacou que o julgamento dos envolvidos na trama golpista é responsabilidade exclusiva da justiça brasileira e não tá sujeito a interferências externas. Rodrigo, é evidente que o Trump sabe disso, né, Laura? Porque ele cobra do Lula. Esse processo precisa ser paralisado imediatamente. O Lula é presidente, é do poder executivo. O Trump sabe que existe separação de poderes, mas ele tá usando, tá jogando na confusão. E curiosamente ele diz que o Bolsonaro é perseguido, mas o Bolsonaro quando teve frente à frente com Alexandre Moraes, convidou Alexandre Moraes para ser o vice. Ué, perseguido, brincou com o Alexandre Moraes. Em vez de aproveitar o julgamento para fazer essa denúncia, ele se esconde atrás do valentão da rua, que é o Trump. O Bolsonaro é o típico covarde, não compra as brigas sozinho, se esconde atrás do valentão da rua, que é o Donald Trump, para ver se escapa da prisão, mas a situação dele cada vez mais complicada. Nas redes sociais, a maioria absoluta das postagens critica as tarifas impostas pelo Trump e critica duramente a submissão dos bolsonaristas. De acordo com o analista de redes Pedro Barcela, que atua aqui junto ao ICL, a mobilização bolsonarista até tentou dominar as conversações sobre o tema num primeiro momento, mas sem sucesso. Apenas 12, de 12 a 28%, a depender da plataforma, apoiaram Bolsonaro e o seu aliado Trump. Então, presta atenção, o levantamento feito pelo Pedro Barciela. Entre 12 e 28% das postagens apoiaram o trampismo em aliança com os viralatas bolsonaristas. Por outro lado, nas últimas horas, todo o movimento aí das redes está centrado nas críticas às taxas, nas críticas ao comportamento da extrema direita, especialmente Eduardo Bolsonaro, e ao viralatismo dos bolsonaristas. Entre 62% e 78% das ocorrências exigem reciprocidade, uma resposta brasileira ao ataque de Trump. criticam o crime de lesapátria e evocam o nacionalismo como elemento em disputa contra o governo Donald Trump e os seus apoiadores, que se diziam patriotas, mas batem continência pra bandeira dos Estados Unidos e se aliam com a potência estrangeira contra os interesses do Brasil. Laura, tem alguns exemplos, né, dessas reações e dos memes que surgiram nas redes e com críticas aí aos bolsonaristas. Laura, Rodrigo, esse anúncio do Donald Trump também incentivou a criatividade dos brasileiros aí nas redes sociais. Eu trouxe aqui algumas postagens eh de memes que os que os brasileiros colocaram. Vamos mostrar aí na tela, pessoal. Vou ler aqui o primeiro. Espalhe para todo mundo. A culpa pelo tarifácio de 50% de Trump contra o Brasil é da família Bolsonaro da extrema direita. Respeito o Brasil. País soberano, traidores da pátria. O Brasil é dos brasileiros. Um outro, um outro uma outra postagem aqui, o Trump descobrindo que o Brasil não tem mais um presidente que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos. Uma outra postagem aqui, vamos mudar, pessoal. Esse é só o começo da reatalização, babacas, porque ontem o que aconteceu foi que em Washington teve e uma chuva muito forte e o pessoal nas redes sociais estava brincando que foi o cacique cobra coral que estava mandando aí as chuvas pros Estados Unidos. Uma última postagem aqui que eu trouxe pra gente. Traga uma urna agora. Prefiro preciso afundar o dedo no 13. Além disso, os brasileiros também invadiram as redes sociais do próprio Donald Trump, que trancou os comentários no Instagram. A gente tem aí um print também do comentário, dos eh comentários que os brasileiros fizeram na conta do Donald Trump no Instagram e as postagens passaram a receber mensagens eh do Donald Trump como: “Deixe o Brasil em paz, o Brasil soberano e o Brasil não é terra sem lei”. Até mesmo o Lula publicou uma imagem aí na sua conta oficial do Instagram dizendo que o Brasil é um país soberano. Eu acho que a gente também tem o print para quem tá nos acompanhando por vídeo aí. É, quem tá só nos acompanhando por áudio, né? Vale a pena depois ouvir, eh, voltar, se puder, para assistir esses memes que a Laura, eh, separou aqui. Os brasileiros invadem o perfil de Trump após tarifas e o presidente dos Estados Unidos trancou os comentários, como a Laura também acabou de dizer. Eu gostei muito daquela foto dos quatro com bonozinho do Maga. Acho que foi a primeira que a Laura mostrou aqui. Se o Vitinho puder mostrar aqui pra gente de novo no telão rapidinho, é essa aqui, ó, né? São os quatro que se dizem patriotas, mas vestiram o bonezinho a favor de punir os brasileiros. Eles estão aliados ao Trump contra o Brasil. Jair Bolsonaro, make America great again. Eduardo Bolsonaro, maga, só se for a maga patológica. Eh, make America great again também o Tarcísio. E o menino que não é menino, mas age como menino. Nicolas Make America Great again. Eles querem fazer América do Norte, os Estados Unidos grandes, e atacam o Brasil. Não parou por aí. O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro pediu para os seus seguidores agradecerem, ó, é para ajoelhar. Tem que ajoelhar no chão e agradecer Donald Trump pelo tarifaço. Vamos ver o que publicou nas redes sociais, no X. O Eduardo Bolsonaro tá aqui na tela. Povo brasileiro, vamos fazer o mundo ouvir a nossa voz. Coloque o seu agradecimento ao presidente Donald Trump, né? E aí ele põe ali a a o endereço do Trump para as pessoas entrarem e agradecerem. Vamos rumo à Lei Magnitsk. Thank you. Aí escreve inglês. Thank you, President Trump. É um fanfarrão. Não deu certo. Tanto é que o Trump teve que fechar os comentários, que só tinha comentário contra ele, pelo menos os comentários dos brasileiros. Essa lei que o Eduardo Bolsonaro cita aí, se puder colocar de novo, por favor, aqui e essa lei Magnitsk, né? Eh, tem como objetivo sancionar estrangeiros acusados de corrupção e de violar direitos humanos. Quem deveria ser sancionado por essa leis? Z que ela vale pro Brasil, é o Jair Bolsonaro, que atacou direitos humanos. né? É a turma dele que deveria ser sancionada, mas ele tá querendo que o Trump sancione o Alexandre Moraes. Por enquanto, fizeram um ataque genérico à economia, aos empregos e ao Brasil. É algo muito muito sério. Um bando de viraata sem vergonha. Essa turma do bolsonarismo perderam completamente a vergonha. como se não bastasse o Eduardo, que inclusive escreveu uma carta com aquele outro neto do Figueiredo, escreveu uma carta assinada assim, deputado federal no exílio. Ah, vai pro inferno, ô Eduardo Bolsonaro. Já tá, né, de certa maneira no inferno, mas se aprofunda um pouco mais. No exílio você fugiu e fica aí conspirando contra o Brasil. Segundo, eh, aliás, como se não bastasse o Eduardo, o Eduardo Bolsonaro, os bolsonaristas lá na Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovaram ontem uma moção de louvor e regozijo em relação ao Trump. Eu acho que eles deram um tiro no pé. Eles falaram bem pra bolha deles ali, 28, 30%, mas para fora. Passaram um atestado de descompromisso total com o Brasil. E isso pode ter selado a derrota da extrema direita, né? O requerimento é de autoria do líder do PL na Câmara, o deputado Sóis Cavalcante. Parlamentar disse que Trump deve ser enaltecido e lembrado. Ele tá aí na tela, ó, o Sósteres como um dos melhores presidentes do mundo. Por outro lado, saindo do bolsonarismo e indo pro centrão. Cadê o Hugo Mota? Cadê o Davi Columbre que estavam todos assanhados aí para se aliar ao bolsonarismo, para derrotar o Lula? Tão escondidos. tão quietos, tão mudos, né? Tão mudos. Hoje estavam mudos ontem, hoje ainda divulgaram uma nota conjunta, né, de maneira bastante discreta. Mas o centrão que tá aliado com o bolsonarismo contra o Lula, agora não sabe o que fazer, tá com a granada na mesa, a granada colocada pela família Bolsonaro sobre a mesa. Nós vamos falar ainda como é que fica toda a articulação deles contra o Lula e para transformar o Tarcísio no candidato da direita limpinha. Como é que fica? Governador de São Paulo, Tarcío de Freitas, responsabilizou Lula num primeiro momento pela tarifa de 50% anunciada ontem pelo Trump. Nas redes sociais, Tarcísio diz que a responsabilidade é de quem governa. Ele que veste o bonezinho Make America Great again. Vamos colocar muitas vezes essa imagem. Make America great again. Ele diz que Lula colocou a sua ideologia acima da economia e esse é o resultado. É importante lembrar que o governador foi um dos primeiros a comemorar a vitória de Trump nas eleições nos Estados Unidos e agora o estado de São Paulo sendo atacado. A produção, os empregos. Laura CTO. É, Rodrigo, mico total esse bonezinho, né? Não tem nem o que dizer. Mas agora, uma informação importante, com as novas tarifas do Trump, o estado de São Paulo se vê como maior prejudicado, mais prejudicado pelo tarifasto entre os outros estados do Brasil. Isso porque o São Paulo é o principal exportador brasileiro pros Estados Unidos com exportação de aeronaves, equipamentos de engenharia civil que sozinhos movimentam bilhões de dólares. Entrevistas jornalistas, o Tarcísio disse hoje que o momento agora é de atuação da diplomacia brasileira e admitiu o impacto negativo na economia de São Paulo por causa das exportações dos produtos. A gente tem um vídeo aí, vamos rodar. Tarifaço é deletério, né? principalmente para aqueles estados que têm produção industrial de maior valor agregado. E a gente precisa, obviamente, eh sentar na mesa, deixar de lado as questões ideológicas, deixar de lado as questões políticas, deixar de lado o revanchismo, as narrativas e assim e trabalhar. A gente precisa agora estabelecer uma mesa de negociação. impacto é negativo porque como eu falei, São Paulo é um grande exportador, o maior destino de exportações industriais do do estado de São Paulo são os Estados Unidos. Então, obviamente, a Deletério pega empresas importantes, como por exemplo a Embraé, que fechou grandes contratos agora recentemente. Então, é algo que a gente tem que resolver. A gente tá fazendo a nossa parte, nós já estamos e conversando com a embaixado, mas cala, um esforço diplomático agora cabe ao governo federal e cabe a eles sentar na mesa, negociar e resolver, tá? apontar um caminho, como a diplomacia brasileira sempre fez ao longo da sua história. Só para vocês entenderem, né, o que que aconteceu com Tarcísio. Ele ontem tentou surfar, porque num primeiro momento os bolsonaristas falaram: “Agora é a grande hora”. Aí ele botou o bonezinho, metaforicamente falando, atacou Lula e ficou ao lado do Trump. Em 24 horas eles apanharam sem parar nas redes. Aí hoje o Tarciso aparece, dá essa entrevista dizendo: “É a hora da diplomacia, veja bem, o São Paulo vai ser prejudicado.” Ele só descobriu isso agora, que a Embraer que produz aviões em São José dos Campos, vai ser prejudicada, que os produtores de laranja, de açúcar, de café, de aço, todos prejudicados pelo aliado dele, o Donald Trump. Quem colocou a ideologia em primeiro lugar? O Tarcísio. O Tarcísio. O Tarcío foi alvo de críticas depois de se manifestar sobre a decisão de Trump. Um dos que criticaram duramente o Tarciso foi o ministro do empreendedorismo, Márcio França, que já foi governador de São Paulo. Ele fez um vídeo pedindo a renúncia de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo por ter atuado contra os interesses do povo paulista. Vamos ver um trecho do da fala de Márcio França. Por isso, o governador de São Paulo Tarciso, depois do erro cometido grave de fazer campanhas, loas a favor do americano Donald Trump e esse americano ter prejudicado, tá prejudicando tanto os produtores de café de São Paulo, de cana de açúcar de São Paulo, do álcool, enfim, de todos os nossos produtos, da laranja de São Paulo, que é tão importante. Tarciso, não precisa fazer aquiri, só renuncia e deixa o Felício Ramute tocar o restante do seu governo. Felício Ramut que ele cita é o vicegovernador, o Márcio França diz: “Renuncie”. Renuncie porque você defendeu os interesses dos Estados Unidos e prejudicou São Paulo aconteceu ontem. A gente tem que colocar na perspectiva histórica. Peço um minutinho aqui da atenção de vocês. Ontem o Brasil sofreu o mais grave ataque estrangeiro desde a véspera do golpe de 64, quando os Estados Unidos mandaram os mariners, as tropas pro litoral do Nordeste. Estavam preparados para desembarcar no Brasil se o Jango não aceitasse o golpe, se houvesse resistência por parte do Jango e do Brizola, eles invadiriam o Brasil. Desde 64, esse de ontem é o ataque mais grave sofrido pelo Brasil como um país soberano. Temos que colocar nessa perspectiva, sem precedentes nos últimos 50 anos, o que promoveu Donald Trump com esta mensagem, com esta ameaça, interferindo diretamente no funcionamento das instituições brasileiras. Por outro lado, Donald Trump deu uma bandeira para Lula. organizar aquela que pode ser uma frente de resistência nacional na eleição de 2026. O centrão, por inexperiência do menino Hugo Mota, já tinha dado a bandeira pro Lula dos ricos contra os pobres, da taxação dos ricos. E agora Donald Trump, por arrogância e desconhecimento do que seja hoje o Brasil, oferece uma segunda bandeira ao presidente Lula para liderar esta frente, eu diria, uma frente de resistência nacional e democrática. E mais que isso, desorganizou todo o arranjo que havia na direita, unindo Faria Lima, unindo a grande mídia, o centrão, todos, todos no esforço de enfraquecer Lula e construir a candidatura de Tarciso. Isso está desmontado desde ontem pela ameaça de Trump. E qual é o maior sinal, o maior sintoma desta crise na aliança da direita em torno de Tarcísio? Primeiro, a fala do Tarcismo voltando atrás hoje. E segundo, surpreendentes editoriais na mídia de direita de São Paulo, que está articulada com os empresários a Firia Lima criticando Tarcísio, criticando Trump e defendendo o governo brasileiro. Vamos ver o Estadão, hein, que é o jornal talvez mais conservador do Brasil. A gente tem aqui o editorial do Estadão. Coisa de mafiosos é o título atacando esta unidade entre bolsonaristas e Trump contra o Brasil. E diz aqui o editorial do Estadão: “Trump decidiu castigar o Brasil em razão dos processos movidos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segue o editorial do Estadão. Vamos pra próxima página desse mesmo editorial pra gente trazer um parágrafo surpreendente. O que que diz o Estadão? A reação inicial de Lula foi correta. Em postagem nas redes sociais, o presidente brasileiro lembrou que somos um país soberano, que os poderes são independentes e que os processos contra golpistas são de inteira responsabilidade do judiciário, disse o Estadão. Então, desfez essa meleca que o Tarcío tentou ainda organizar num primeiro momento e ainda surfar, mas não deu certo. E por último, diz o Estadão aqui, eu vou trazer um trecho com crítica direta ao Tarcío de Freitas. Diante disso, diz o jornal Estado de São Paulo, é absolutamente deplorável que ainda haja no Brasil quem defenda Trump, como recentemente fez o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que vestiu o boné do movimento de Trump, o Maga e cumprimentou o presidente americano depois que este fez suas primeiras ameaças ao Brasil. Então, Tarcísio, o amor com a elite paulista pode estar sendo enterrado. A Folha de São Paulo, cujo proprietário é um banqueiro, Luiz Frias, também escreveu um editorial. Olha o que diz o editorial da Folha. Chegou a hora de lideranças como governador Tarcísio escolherem de que lado estão. Ou bem Tarcisio defende os exportadores paulistas e a soberania brasileira, ou continua posando de joguete de boné de um agressor estrangeiro e da família Bolsonaro, cujo patriotismo de fancaria se dissolve e se transforma em colaboracionismo diante da perspectiva da cadeia. Chamou Bolsonaro de colaboracionista com a angente estrangeira. e cobrou o Tarcísio. Então, editoriais da grande mídia detonando Tarcísio de Freitas. O ministro da fazenda, Fernando Hadad, deu entrevista hoje a um pool de jornalistas e canais progressistas em São Paulo. Organizada esta entrevista pelo Centro de Estudos Barão de Tararé, do qual eu tenho orgulho de ser um dos fundadores. E nessa entrevista o Hadad falou sobre o tema. Separamos aqui um trecho, vamos assistir. Como eu acredito que o tiro vai sair pela culatra, eh, eu acredito que isso não pode se sustentar, até porque até a extrema direita vai ter que reconhecer mais cedo ou mais tarde que deu um enorme tiro no pé, porque tá prejudicando o principal estado do país, justamente o estado de São Paulo, é o suco de laranja de São Paulo, é são os aviões produzidos pela RAER, que é uma conquista histórica da tecn tecnologia brasileira. E eu penso que para responder a pergunta sobre o governador, o governador errou muito, porque ou bem uma pessoa é candidata a presidente ou é candidata a vassal e não há espaço no Brasil para vassalagem. Desde 1822 isso acabou. Então, o que que tá se pretendendo aqui? ajoelhar diante de uma agressão unilateral, sem nenhum fundamento econômico, sem nenhum fundamento político. O Fernando Hadad respondeu a pergunta do jornalista Luiz Carlos Azenha dizendo que Tarcísio de Freitas age como vassalo. A palavra é essa, vassalo. Como é que ele quer ser candidato a presidente do Brasil? Vamos aqui direto pra nossa redação. Laura CTO tem informação urgente. Diga, Laura. Rodrigo, mudando um pouco de assunto, mas a informação que saiu agora, o deputado Artur Lira, relator do projeto de isenção do imposto de renda, ele refez a sua proposta original, decidiu manter a maior parte do texto proposto pelo governo. Ele inclusive decidiu manter a alíquota de cobrança de 10% de imposto mínimo para quem ganha a partir de R$ 1.200.000 por ano. Antes ele previa uma redução desse imposto. O LIR ainda ampliou a faixa de renda beneficiada pela isenção para R$ 7.350. Para quem ganha até R$ 7.350. Mas um patamar menor. A proposta do governo era de isenção para quem ganha até R$ 5.000 por mês. Hoje estão isentos pro pagamento de isenção de imposto de renda quem recebe até R$ 3.036. O próximo passo agora é aprovar o texto na comissão especial da Câmara e nos plenários do Congresso. Rodrigo, portanto, Laura, importantíssimo. Se o bolsonarismo pretendia amedrontar o governo e trazer o projeto de anistia do Bolsonaro com esta aliança de vassalos com o Donald Trump, deu tiro no pé. Em vez disso, nós assistimos o Artur Lira entregando o relatório para colocar em votação a isenção daqueles que ganham até R$ 5.000 e tendo até uma faixa um pouquinho acima também beneficiada, como explicou aí a Laura. Daqui a pouco no N2 a gente traz todas estas informações. Foi importante ouvir aqui o Fernando Hadad com aquela calma de sempre, mas firme enfrentando o que chamou de vassalagem. Vassalo é aquele cara que se ajoelha pro senhor feudal. Então o Tarcío age como um vassalo, não tem condição de presidir o Brasil um sujeito desse. É um vassalo, um desqualificado. Depois de tomar uma atitude dessa. O presidente Lula, atualização importante, o presidente Lula deve fazer um pronunciamento em rede nacional, olha aí, manchete de agora a pouco, sobre o tarifaço de Trump e sobre esse ataque à soberania brasileira. Ainda não tá definida a data e exatamente o conteúdo desse desse pronunciamento. O governo Lula também decidiu criar um grupo de estudos para reagir, né, fazer as medidas de reciprocidade, como o Lula qualificou. Entre elas, quebra de patente de remédio de laboratório dos Estados Unidos. Eles querem querem brincar de colocar taxa nos aviões brasileiros. Vamos quebrar a patente dos remédios e deixar os remédios mais baratos aqui no Brasil. Porque se não respeitam a soberania do Brasil, o Brasil pode não respeitar a propriedade, né, dos remédios. Os laboratórios ganham milhões com isso e pode haver quebra de patente desses remédios. É uma das estratégias e estudadas por Lula. Rapidinho, eu queria, a gente não vai ter tempo de mostrar todos aqui, mas houve muita repercussão nos jornais estrangeiros. A gente tem aqui, mas quem quiser ver, tá lá no IC Notícias, o Wall Street Journal trazendo manchete sobre isso, né? Eh, dominou a capa da imprensa internacional. Esse ataque sem precedentes a um governo soberano das Américas é os Estados Unidos atacando a segunda maior economia e uma das maiores economias do mundo e uma das maiores democracias do mundo. Tá aí nos principais jornais Wall Street Journal, Lemonde da França e outros The Guardian e na Inglaterra, El País na Espanha trazendo destaque sobre isso. E para concluir, não é, o economista norte-americano Paul Kroegman. Norte-americano Paul Kugman, que ganhou o Nobel de economia, criticou duramente essas tarifas impostas pelo Trump por razões políticas em um texto publicado ontem intitulado Programa de proteção a ditadores do Trump, Krugman classifica a ação do republicano como maligna e megalomaníaca. Não é nenhum líder comunista falando, é um economista moderado, vencedor do Nobel da Paz, qualificando Trump como ele deve ser qualificado, maligno, megalomaníaco, com apoio da extrema direita e da família Bolsonaro. Tem que haver um enfrentamento. A sociedade brasileira tem que se levantar e enfrentar de, né, enfrentar e derrotar esse ataque promovido por Eduardo Bolsonaro, pelo réu e em pouco tempo presidiário Jair Bolsonaro e o governo dos Estados Unidos. É muito importante. Eu quero agradecer aqui a audiência durante todo o dia de hoje, uma audiência forte do público que procura notícia e informação aqui no ICL e dizer para você que o ICL vem revolucionando a educação e o jornalismo nos últimos anos. né? Chegou a hora da gente ir ainda mais longe no próximo domingo, dia 27 de julho. É, não é no próximo, então ainda, né? No dia 27 de julho, às 8 da noite, você tá convidado para um momento histórico, um evento online, gratuito e inédito, com pronunciamento especial de Eduardo Moreira. Ele vai anunciar muitas novidades revolucionárias aí para fazer o projeto do ICL avançar ainda mais. Não é um projeto, né? Era um projeto que virou realidade, abrindo as portas de um novo tempo para quem acredita que conhecimento pode transformar vidas. Não perca essa chance, garanta o seu lugar. Digitando iclurgente.com.br. Digita iclurgente.com.br. Você vai colocar ali o seu e-mail. A turma do ICL vai te avisar no dia. Repito, 27 de julho, um domingo, às 8 da noite, o lançamento do ICL Eterno com Eduardo Moreira. Num dia tão importante pro Brasil, a gente faz esse anúncio. Laura Coach, obrigado pela participação, pela parceria mais uma vez ao vivo. Rodrigo, até amanhã. Até amanhã, Laura, Gabi e Chico Sá chegando aqui pro estúdio. Daqui a pouco eu tô por lá também. Obrigado, gente. Dia 27 de julho, eu vou anunciar para vocês o novo e revolucionário capítulo do ICL. As universidades vão entrar em pânico, as empresas de streaming vão perder o sono, as empresas de educação não vão saber o que fazer e o povo brasileiro vai celebrar de alegria, porque vem aí o projeto mais revolucionário que já foi apresentado até hoje no campo da educação, jornalismo e entretenimento. Vocês não podem perder esse anúncio. Você e sua família vão poder eternamente fazer parte desse novo ICL. Você sabe qual é a diferença entre informação e conhecimento? Uma informação é um fato dado sobre algo ou alguém. O conhecimento é a capacidade de interpretar e analisar criticamente uma informação. [Música] Todas as manhãs, o Desperta SCL analisa os principais fatos do Brasil e do mundo para que você comece o dia muito bem informado e cheio de conhecimento para entender o que está por trás das notícias. Não perca. Desperta SCL todos os dias de segunda a sexta às 7 horas da manhã comigo, Fábio Panúzio. Eu espero você. [Música] Veja no ICL Notícias, segunda edição. O Brasil reage ao tarifaço de Trump. Lula promete retaliar e Hadad diz que extrema direita dá tiro no próprio pé. É porque ou bem uma pessoa é candidata a presidente ou é candidata a Vassalo. Doue eu no bolso. Principais jornais de São Paulo atacam Trump, criticam Bolsonaro e cobram Tarcísio de Freitas. Grande dia. Bolsonarismo nas cordas. complicado, complicado. Centrão sobe no muro e diz que não tem nada a ver com os ataques ao Brasil. O ICL Notícias, segunda edição, está no ar. Olá, boa tarde. Seja muito bem-vindo. Seja muito bem-vindo. ICL Notícias, segunda edição, tá começando. Estamos ao vivo nos canais do Instituto Conhecimento Liberta. Eduardo Moreira no canal da voz trabalhadora também no YouTube. Boa tarde para você que nos acompanha pela Pop TV no Rio Grande do Sul e também diretamente de Quixadá pela web rádio São João no Ceará. Já tô aqui com a minha mesa redonda, a minha formação completa, Chico Sá e Juliano Medeiros. Boa tarde para vocês, meninos. Time da quinta completo, uma quinta histórica, né, Chic? Quinta para valer, viu? Olha, dia 10 de julho já chegou com tudo, né? A gente que tá em São Paulo, a gente tá voltando quase que de um domingo dentro de uma segunda segunda-feira, né, nessa semana, já com uma virada nessa história que pode ser um ganho pro governo, né? Ah, tem que ser porque a foi muito feio o que a extrema direita do Brasil fez, né? Eh, a gente chamava antigamente de quinta coluna, traíra, Xirve, eh, sabe, canalha, vale qualquer coisa, qualquer adjetivo para essa turma. Os caras vão lá entregar o Brasil e eh quase que rogar por uma taxa de 50% que vai ferrar com a com a com o país. Cara, não sei. E se isso não é motivo paraa cadeia de Bolsonaro, não sei o se tem mais. Se isso não é mexer com a justiça, não sei o que tem mais. Aliás, esse é um dos debates que a gente vai trazer aqui, né, pra nossa conversa. Eh, o Kakai vai vir aqui explicar pra gente até quais são as implicações jurídicas que isso tudo pode ter. O Rodrigo Viana vem, o Jamil Chad hoje e também a Carla Bene, economista. A gente vai discutir todos os aspectos políticos, econômicos dessa história. E Juliana, eu queria aproveitar e trazer aqui como é que isso repercutiu nos jornalões. Impressionante, né? Impressionante, né? Eu posso trazer aqui as manchetes principais que a nossa gente concorda com o estado de São Paulo depois de década. coisa, gente, porque olha, eh, a gente teve essa decisão, claro, a gente tá falando desde cedo de como o Donald Trump decidiu taxar em 50% os produtos brasileiros. Ainda não é oficial, isso entra em vigor no dia 1eo de agosto, se eu não me engano. Mas isso já tá repercutindo de uma maneira muito forte, inclusive na imprensa brasileira. Olha, na Folha de São Paulo, no Estadão, os editoriais foram bastante fortes, condenando essa atitude do Donald Trump e também do próprio Tarcísio. Primeiro eu vou trazer aqui a Folha de São Paulo chamando a atitude do Trump de um devaneio autoritário. Então, a gente vai colocar aqui na tela um trecho em específico, depois a gente vai trazer mais, tá? Mas primeiro, eh, a Folha de São Paulo diz o seguinte, o editorial: “Se seu intento for impulsionar a direita brasileira, o resultado líquido tenderá a ser negativo. Vai ser difícil ficar do lado de quem patrocina uma agressão estrangeira à soberania e aos empregos brasileiros, pois tarifas adicionais de 50% sobre as exportações teriam efeitos nefastos sobre vários setores da economia nacional. Só para pegar carona aqui, já trago também a postura do estado de São Paulo falando do Trump como coisa de mafioso, gente. Isso é mais impressionante, né? É mes Estadão com essa com essa posição. É a turma do editorial do Estadão saiu ali daquele lugar de conservador. Você que escreveu não, Chico Saco. Tá tá pesado aquele historial, hein? Olha, é difícil, né? O som assim é muito diferente o que a gente tá acostumado, né? Vou trazer também acho estagiário, estagiário comuna do Estadão. O que que disse o editorial do estado de São Paulo? reforçando. É o estado de São Paulo que disse isso. Ao exigir que o governo brasileiro atue para interromper as ações contra Jair Bolsonaro, usando para isso a ameaça de retalhações comerciais gravíssimas, Trump imiscui-se de forma ultrajante em assuntos internos do Brasil. Isso quer dizer, gente, meter o bedelho, tá? Aqui no linguajar popular. É verdade que Trump não tem o menor respeito pelas liturgias e rituais das relações entre estados, mas mesmos para mesmo para seus padrões, a carta endereçada ao governo brasileiro passou de todos os limites. Ou seja, né, gente, chegou no agro e nas indústrias. Ah, não, não, toque na nossa gente, né? que vai tocar diretamente o setor que que assim vai ser atingido pesadamente é o agro, a turma do do suco de laranja aqui do interior de São Paulo, né, atingida assim em cheio. Eh, mas é é é admirável que o Estadão venha com isso mesmo assim, né? Mesmo estando defendendo ali metade dos patrocinadores, é uma reação que deve ser a reação do do país inteiro, sabe? A, fora a CNN, eu já dei uma boa passada, fora a CNN, dando, fazendo meu papel de ombudsmo aqui, eh, achei todo mundo nesse tom, todo mundo, pô, é uns traí traidores. Que que é isso? Uhum. Até a Jovem Pan, rapaz, tava ali. Tudo tem limite, né? Tudo tem limite. Tudo tem limite. Não, a figuras, né, que estavam afastadas da ou afastadas da esquerda também, eh, voltaram com pronunciamentos fortes, interessantes. É. Deve ser a reação, não tem outra. É, o Trump conseguiu uma façanha, né, Chico? Ele uniu Brasil no momento que o país estava sendido em dois no debate sobre a taxação dos bilionários. A gente tem visto nessas duas semanas, as últimas duas semanas, né, Gabi e Chico, uma polarização grande da imprensa, uma parte da imprensa, boa parte da grande imprensa corporativa, eh, indo para cima do governo dizendo que não, antes de taxar bilionário, tenha que fazer os cortes nas contas públicas, etc. O governo indo para cima hoje, manifestações convocadas em todo o Brasil, por sorte, um dia depois dessa fala do Trump. E de repente com essa com esse absurdo de taxar em 50% das exportações brasileiras, os caras produziram uma grande unidade. Tá só o bolsonarismo eh mais raiz, mais tacanha e os seus vassalos, como é o caso do Tarcísio, do Zema, do Caiado ainda. E claro, parte daquela bancada mais chiata dos bolsonaristas na Câmara defendendo, dizendo que não, isso é ruim, mas é culpa do Lula. É ruim, mas o Lula que provocou fazendo a reunião dos bricks no Brasil. É ruim, mas foi o Lula que mencionou a possibilidade de desdolarização das trocas internacionais. Ou seja, todo mundo, mesmo os mais cachorros loucos, Chico, Gabi, com dificuldade de sustentar e uma grande unidade, porque você mencionou, setor e exportador do agro, setor do minério, vai ser fortemente impactado também, exportações de minério, carne, ou seja, é um impacto poderoso com possibilidade de geração de desemprego de curto prazo no Brasil. Eh, o Tarcío de Freitas correu para Brasília pro encontro com o Bolsonaro agora à tarde. Acho que vão tentar uma nova linha, tentar salvar, porque eh eu acho que se tem candidatura Tacis ou candidatura Eduardo Bolsonaro, a essa altura sofre um bac sem fim, né? Com certeza. Otávio Guedes mencionou isso na na Globo News mais cedo, né? Que talvez ninguém esteja se arrependendo tanto de ter colocado o bonezinho do Trump, um vídeo com o bonezinho do Trump que parece que foi apagado das redes sociais do Tarcis. a nossa audiência aqui pode nos contar aqui no chat. Ah, quando apaga post ou porque se parou muito mal, acabou o namoro muito mal ou porque fez alguma besteira muito grande, viu? É, dá para dizer, né, que foi uma separação talvez de um bromance ali. Quem sabe, quem sabe é nada. Pior que essa gente vai continuar nessa linha, cara. Vai, vai. O Tacis tá de olho nesse voto mais radical do próprio bolsonarismo. É, eh, eu acho que esse voto mais radical fica, tá? Tá aí. É, é difícil você, eu acho que eles estão caladinhos nesse debate porque sentiram, sentiram o golpe, sentiram que foi pesado pro lado deles. Mas é um voto que interessa ao governador de São Paulo e ele vai manter-se nessa linha até o fim. Ol, e antes e antes de pegar, desculpa, Gabi, e antes de pegar o voo para paraa Brasília para apagar o incêndio, porque é disso que se trata. Os caras têm monitoramento de rede, eles sabem que estão apanhando, né, mais que que Judas. Então, antes de pegar o voo para para Brasília para ir lá pagar o incêndio com Bolsonaro, o Tarciso deu uma declaração eh numa obra do metrô e tava, olha, murchinho, viu, Chico? tava envergonhado, constrangido, admitiu que as tarifas prejudicavam bastante o estado de São Paulo, disse que o governo tinha que trabalhar para encontrar soluções, que a diplomacia tinha que entrar em campo. Olha, fazia tempo que eu não vi o Tarcis com a crista tão baixa, porque sentiu, percebeu que foi um tremendo tiro no pé essa iniciativa do Eduardo Bananinha junto com o Trump de taxar o Brasil. Eu quero só atualizar aqui, Juliano, e acho que vale juntar com o que você acabou de dizer. O Chico Alves, nosso editor do SL Notícias, ele já avisou que o Tarcísio, ele encontrou o Bolsonaro e já deu uma declaração aqui que já tá no portal OL aqui na capa. Bom estar ao seu lado, presidente. Então, acho que continua ali, continuou firmes para eh lascar o Brasil, né? essa turma vai seguir firme ferrar a economia brasileira. Mas aí outro aspecto que a gente quer trazer aqui de como a imprensa, como os jornalões estão se posicionando, na verdade a respeito do Tarcísio, é bem importante a gente colocar aqui o que disse a Folha de São Paulo, né, o próprio Tarcísio também, mas a Folha de São Paulo sobre o Tarcísio de Freitas, por exemplo, no editorial, tem um outro trecho aqui que a Folha condena a postura do Tarcísio falando o seguinte: “Chegou a hora de lideranças como o governador Tarcísio de Freitas escolherem de que lado estão. Ou bem Tarcísio defende os exportadores paulistas e a soberania brasileira, ou continua pesando, posando, perdão, de joguete de boné de um agressor estrangeiro e da família Bolsonaro, cujo patriotismo de fancaria se dissolve e se transforma em colaboracionismo diante da perspectiva da cadeia. Bem forte esse editorial, hein? E aí depois o Estadão para somar aqui, abre aspas. Vestir o boné de Trump hoje significa alinhar-se a um troglodita que pode causar imensos danos à economia brasileira. Caso Trump leve adiante sua ameaça, Tarcis e outros políticos embcidos com o presidente americano terão dificuldades para se explicar com os setores produtivos afetados. Então ali, gente, é bastante importante, né? Como a imprensa que tava ali, a gente fala muito sobre isso, né, Chico? Como o Tarcísio é o candidato ideal, eu acho que segue o Tarcíio como muito candidato deles. O que eles tomou uma paulada é o que eles querem é dar uma ajeitada no Tarciso. Pô, Taciso, faz isso. A gente tá tão ao teu lado, você é um cara tão que pode ser o tal do bolsonarismo moderado. Não vai nessa, fica só até aí que é você é o candidato ideal. Eu acho que ainda é o candidato da Grande Míia. a grande sente por achava que ele era mais eh jeitoso no trato político, ia conseguir eh conquistar o voto bolsonarista, mas sem essa eh eh sem ser tão radical, sem ser tão ideológico, como eles dizem. É, mas é impressionante porque é mais do que um recado, né? É um é uma um alerta que a Folha e o Estadão fazem. Beleza, você é o nosso candidato, mas você proteja aqui os interesses eh do da indústria e do agronegócio de São Paulo. Porque se você eh para poder manter o apoio do Bolsonaro eh chancelar esse tipo de agressão, nem nós vamos te defender. Ou seja, venha para a direita de punhos de seda, venha para a direita oligárca tradicional, se desvincule do bolsonarismo. É o alerta. É, o alerta é esse, o recado é esse. É muito claro. E o Chico S lembrou, a gente sempre lembra aqui no ICL que na verdade o Tarciso não tem votos dele. Para quem não é de São Paulo pode até achar, pô, mas o Tarciso foi tão bem votado. Tarciso é um estrangeiro em São Paulo, pessoal. Ele não tem voto dele, ele não tem nada. por uma grande coalisão da direita paulistana liderada por Gilberto, então o Tarcísio fora de São Paulo, se não tiver o apoio do Bolsonaro, ele ele parte de 5%, de 10%, ou seja, não é um candidato competitivo. Então ele tem uma contradição porque ele precisa dos votos do bolsonarismo para poder e alavancar a sua candidatura presidencial, especialmente na largada. O bolsonarismo tem hoje aí, segundo as pesquisas, 15% pelo menos de votos duros consolidados. Mas ao mesmo tempo essa reação que a gente começa a ver também da direita tradicional de dizer que beleza, queremos você, mas você tem que escolher ou é o Bolsonaro ou é a gente. É uma crise dentro da direita o que a gente faz. Sim, sim. O racha é na direita. É. Aí é bom a gente ter também eh a gente falou aqui, né, Juliano, o que que o Tarcísio já falou, mas ele se posicionou, por exemplo, nas redes sociais e acho que esse foi o post dele que foi mais duramente criticado, atacado. E aí depois ele teve, quando ele hoje ele tava ali numa coletiva de imprensa, ele mudou um pouco, ajustou um pouco o tom depois que ele viu que não repercutiu muito bem. Mas só paraa gente ter uma ideia de como ele adaptou esse discurso, primeiro ele foi pro X. Essa foi a primeira reação dele que a gente vai colocar aqui na tela, dizendo o seguinte: “Lula colocou sua ideologia acima da economia e esse é o resultado.” Ou seja, jogando a batata quente no governo Lula. Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Outros países buscaram a negociação. Não adianta se esconder atrás do Bolsonaro. A responsabilidade de quem governa e narrativas não resolverão o problema. Depois na coletiva de imprensa, aí já lendo o também o tom dos editoriais a respeito dele, ele disse o seguinte: “O tarifaço é deletério, principalmente para aqueles estados que têm produção industrial de maior valor agregado, porque todo mundo falou: “Ué, gente, o São Paulo é um dos mais afetados nessa história. O Tarcíio não tá preocupado, né, em como isso vai afetar a produção de São Paulo.” E aí ele diz: “E a gente precisa, obviamente, sentar na mesa, deixar de lado as questões ideológicas, deixar de lado as questões políticas, deixar de lado o revanchismo, as narrativas e trabalhar.” Ou seja, diminuiu muito o tom que isso não era não, isso é culpa de Lula, né? É bolsonarista, mas não é burro de tudo, né? tava rolando um um uma peça nas redes sociais, muita gente deve ter visto, que é um mapa do Brasil. E em cada estado se colocava um mapa do país com o qual aquele estado tinha maiores trocas comerciais. Então você vê, a maior parte dos estados do Brasil hoje eh tem trocas comerciais prioritárias com a China. Isso tem a ver sobretudo com a produção agroindustrial, né? Aí você tem as sessões, tem o caso, por exemplo, de Pernambuco, que tem como principal parceiro comercial, se eu não me engano, a Malásia, por conta das trocas de frutas, né? Você tem algumas algumas diferenças, mas aí você tem no meio do país, no mapa de São Paulo, uma bandeira dos Estados Unidos, porque é o principal parceiro comercial do estado do São Paulo. São Paulo é um dos poucos estados do país que tem como principal ponto de exportação e importação eh os Estados Unidos. Exatamente, porque São Paulo também é um estado industrial, portanto tá inserido em certas cadeias produtivas que estados menos industrializados não tão. Então, impacta sobretudo São Paulo. O cara tem saído para atacar o Lula num contexto desse. É um negócio assim de não é só viraratismo em relação ao Bolsonaro e ao Trump, Chico. É uma traição ao próprio povo de São Paulo. Que vai ser impactado com essa medida. Perfeito. Aí eu quero, só para não deixar de trazer também eh a declaração dos Bolsonaros, da família Bolsonaro, que é diretamente ou prejudicada ou beneficiada, dependendo da perspectiva que a gente vai analisar aqui. O que diz o Eduardo Bolsonaro, ele foi pro X e foi assim bastante suco de entreguismo esse essa publicação do Eduardo Bolsonaro. Ele diz: “Povo brasileiro, vamos fazer o mundo ouvir a nossa voz. Coloque o seu agradecimento ao presidente Donald Trump. É muito sabo. Como a Lei Magnitsk aí depois ele agradece o Trump inglês make Brasil free again, pegando ali o mote da campanha do próprio Trump, enfim, que o Brasil que é a lei magnífica, enfim. Aí depois tem o Flávio Bolsonaro também embarcando nessa mesma cara de pau, falando: “Parabéns, Lula, você conseguiu ferrar o Brasil. Você está com raiva dos brasileiros. Seu antipatriotismo não tem limites depois de tantas ações provocando a maior e democracia do mundo, prejudicando, né? Na verdade, eu acho que ele quis dizer aqui, não, ah, sim, provocando os Estados Unidos, né? É isso que ele quer dizer. É porque ele coloca os Estados Unidos como maior mundiu a a pancada. É, já é culpando o Lula. Parabéns, Lula. É, é. Já é tirando o corpo fora. Já não é Tarcísio. Já mais parecido com Tarcísio do que é. Aí ele diz que é resultado do vechame da política internacional ideologizada do governo Lula. O Jamil Chad tá chegando para conversar com a gente e ele publicou um artigo muito interessante, por isso que eu acho que valia trazer esses tweets, esse posicionamento da família Bolsonaro, porque o Jamil ele observa ali na coluna que ele escreve pro portal Wall que o buraco é bem mais embaixo, né? Não é só e querer dizer ali, né, que essa justificativa do Trump dizer que é um caça as bruxas contra o Bolsonaro e consequentemente a família dele, mas também uma tentativa clara de golpe. Jamil, boa noite para você. Queria que você aproveitasse para trazer um pouco mais da sua análise, querida. Boa noite. Boa noite, Gabi. Boa noite, Chico. Boa noite, meu amigo Juliano. Muito bom estar aqui com vocês. Olha, eh isso um objetivo muito claro eh aqui da parte dos americanos. O objetivo é sim causar, em primeiro lugar uma desestabilização no atual governo brasileiro e preparar 2026. Esse é o grande objetivo. Ou seja, vamos resumir aqui, eh, deixar muito claro e sem rodeios, é um golpe em curso. Quando você coloca, obviamente, quando você sequestra uma economia, porque 5% de taxas, vamos falar, ah, é um impacto muito grande, não. Ela inviabiliza muitos dos setores brasileiros que, claro, tado americano como um dos seus principais destinos, de laranja e tantos outros. Então, é sim uma espécie de sequestro própria economia brasileira para dizer: “Olha, eh, ou a eleição de 2026 vai na direção que nós queremos, ou, obviamente, vocês vão sofrer com eh o impacto de estudo que nós estamos causando.” Então, realmente, é algo fundamental. Hoje eu conversei muito com o governo brasileiro, justamente no Palácio do Planalto, eh, que me diziam o seguinte: primeiro, eh, não é uma questão tarifária, não é uma questão comercial, né? É uma questão, acima de tudo, política que está em jogo é a democracia brasileiro brasileira e ponto. Ou seja, não adianta, eu conversava com um deles, com um dos negociadores, falava: “Bom, e aí vai ter negociação com os Estados Unidos?” Ele diz o seguinte: “Olha, eh, claro que nós queremos negociar, mas queremos negociar setor por setor, etanol por açúcar, eh carne, etc., tarifa. Não vamos negociar a democracia. Nós não vamos negociar. Ah, bom, vamos colocar então de lado aqui o processo contra Jair Bolsonaro para ao mercado americano. Não. Quanto custa democracia? Não tem preço. Não tem preço. Essa é a verdade, né? Então não, o Brasil não vai negociar, o Brasil não vai barganhar. Agora, a questão é que é realmente uma situação complicada, porque de um lado, eh, você tem sim um impacto real na economia. Eh, e vamos lembrar que, como disse o Juliano, o impacto pode ser muito rápido, muito rápido. Tem setores, eh, que obviamente dependem, ou pelo menos tem o mercado americano como um grande destino e que se você interrompe a exportação para os Estados Unidos, não é que em 2027, eh, o setor vai ser afetado, ele vai ser afetado no mês que vem. Ele vai ter. E olha só, é tão impactante isso no que se refere ao comércio que nós temos aqui nos Estados Unidos hoje, vocês devem ter lido o Krugman, mas vários outros dizendo: “Calma aí, então não tinha nada a ver com comércio essas tarifas?” Claro que não, né? Eh, a gente descobre por meio de nós brasileiros, podia ter sido o Panamá, podia ter sido tantos outros, mas nós descobrimos, na verdade, o mundo eh descobriu por nós brasileiros que essas tarifas elas não passam por uma lógica comercial e sim por uma lógica política. E só um detalhe, eh, o governo brasileiro acredita que pelo menos nessas primeiras 24 horas ganhou nas redes sociais, eh, na opinião pública, eh, vamos dizer assim, o apoio, né? E não teve, eh, obviamente, a, como o Juliano disse, uma uma ala ali mais radical do bolsonarismo, continua ali eh abraçado, etc., mas que de uma forma geral foi muito criticado. E aí o principalmente o editorial do Estadão que eu vi eh de uma fonte lá no Palácio Planalto hoje foi algo engraçado porque eles disseram: “Bom, ontem a gente soltou uma nota, né? O governo brasileiro soltou aquela nota que todos nós líamos, etc. E depois vem o editorial do Estadão. Aí eles se deram conta, perdão, é uma piada aqui, tá? Mas eles se deram conta que o governo brasileiro estava mais à direita do que o Estadão. Porque a nota a nota mais moderado, mais moderado, era mais moderada, era mais diplomática do que o próprio eh editorial do Estadão. O que significa, na, e agora não é mais brincadeira, mas o que significa que o governo entendeu que sim tem uma margem e de apoio eh nessa uma margem de apoio ao governo brasileiro, ou pelo menos a não ter basicamente tarifas de 50% contra os produtos nacionais. Ô, Jamil, você citou eh o governo, né, como é que isso bateu lá dentro. Eu acho interessante que nas redes sociais a gente tem um levantamento no nosso portal do Pedro Barcela, né, mostrando uma análise de 35.000 comentários em portais de imprensa sobre esse assunto. E aí, só pra gente ter uma ideia do resultado, eu acho que é interessante, vai ao encontro do que você tá falando. 78% expressam repúdio à taxação dos produtos brasileiros e a atuação da família Bolsonaro, especialmente o Eduardo Bolsonaro, que foi aquele tweet que a gente leu aqui, e outros 12% expressam apoio à medida de Trump, ou seja, muito menor. E os brasileiros inclusive inundaram o Instagram do Trump. Eu acho que ele não estava esperando, né? Ele não tinha ideia de o que que é comentário de Bras. A gente é muito bom nisso. Ele teve que fechar os comentários, limitou os comentários no Instagram para não ter uma enchurrada ali de crítica. É, rua, a rua tá começando a encher também, viu? Notícias da Paulista agora, onde vai rolar a manifestação. Eh, dis que tá muita gente chegando na Avenida Paulista. Eu vou logo assim que acabar aqui também. Eu também. Muito bom, Jamil. Boa tarde. Olha, isso, perdão, isso é fundamental só para pra gente colocar, porque claro, eh, nós vimos o que aconteceu no Canadá quando o Donald Trump decidiu que ia invadir o Canadá ou anexar o Canadá. Claro que no nosso caso, eh, não é essa ameaça, mas ela continua sendo na mesma do mesmo sentido, gerência externa em assuntos domésticos, ou seja, o o tema é o mesmo. E no Canadá nós vimos o que aconteceu, eh, time americano indo jogar no Canadá e sendo absoluto vaiado, né? os o hino nacional americano sendo vaiado, os produtos americanos desaparecendo da das prateleiras eh do do supermercado e o primeiro ministro que daí vence a eleição, a ele tava basicamente derrotado, basicamente derrotado. Ele vai lá e de repente vem essa eleição. Então, né, eh, eventualmente podemos ver isso, mas insisto, eh, não é para, apesar disso acontecer, não é um espaço pra gente comemorar. Olha só o que que deram de bandeja para Não, não é essa a questão, mas esse pode ser um impacto, sem dúvida. Juliano, perdão. Imagina, Jamil. Boa tarde, querido. Aliás, a a Gabi falou que o Jamil fez um artigo muito interessante hoje. Ele faz artigos interessantes todos os dias. Eu recomendo quem não segue o Jamil nas redes sociais, quem ainda é todo dia e é em 30 plataformas diferentes, negócio impressionante. O cara é não sei quanto tempo que ele consegue para escrever tanta coisa boa. Querido Jamil, eh, ficou claro hoje, né, que que inclusive com o argumento falacioso da carta do Trump de que os Estados Unidos tem e déficit e comercial com o Brasil, que é uma bobagem, o os Estados Unidos tm 410 bilhões de superavet nos últimos 15 anos com o Brasil. É um uma montanha de dinheiro, porque claro, exporta produtos com mais valor agregado para cá, né? Eh, mas para além das mentiras, etc. Al, ficou claro o uso eh político, como você mencionou, das das taxações, né? E não só em relação ao Bolsonaro, mas acho que também em relação a ao fato do Brasil ter sediado a reunião dos bricks, o Lula ter falado em desdolarização e etc. Ficou claro aí nos Estados Unidos, para quem tá por aí, de que o o Trump tá usando as taxas mais ou menos como se fossem sanções, né? aquelas sanções que ele usa contra a Rússia, contra Irã, contra Cuba, que é para desestabilizar, né, os os governos com os quais ele não simpatiza. Tá claro pra opinião pública americana que já não é um problema só econômico, mas que é uma manipulação descarada do da política tarifária para desestabilizar inimigos. Olha, perfeito, Juliano. Em primeiro lugar, vamos só colocar num contexto, usar tarifas eh para esses fins é ilegal. Então, o comércio, as regras internacionais do comércio proíbem, perdão, proíbem você de tomar decisões que não tenham o comércio como principal aumento. Ou seja, você pode colocar uma tarifa se, por exemplo, você chegar à constatação de que aquele país está vendendo produto subsidiado para o teu mercado e destruindo empregos no teu país. OK? Você vai lá, coloca. Você pode colocar uma tarifa ou até barrar o produto. Se aquele produto está entrando e trazendo uma doença. Você pode fazer isso. E tem uma série de regras sobre como você pode barrar um produto estrangeiro até mesmo por uma questão de segurança nacional. Agora, em nenhum lugar está colocado que você pode colocar tarifa sobre um outro país, se você não gosta daquele outro regime, daquele outro governo ou da decisão de um judiciário de um outro país. Aí tem um outro nome, sanção unilateral, no caso, porque não é nem uma sanção aprovada pela ONU, etc. Então, Donald Trump usa o comércio como uma arma, porque ele sabe que ele tem uma arma poderosíssima, que é o mercado americano, o maior mercado consumidor do mundo. Então, ele sabe disso e, obviamente, instrumentaliza o comércio para enfraquecer países, governos, etc. eh ele eh tradicionalmente eh o governo americano usou o DO também como instrumento de poder e agora passa a usar também o comércio. E isso fica muito claro na no caso brasileiro e mas reflete obviamente uma uma política de Donald Trump de abandonar, Juliano, qualquer tipo de pudor de regra internacional eh com o o regime multilateral do comércio, ele abandona tudo isso em prol do interesse supostamente americano. Aí a gente vai descobrir que não é exatamente interesse americana, é o interesse da extrema direita americana. Aí a gente sabe que quem chega no poder obviamente define o que que é o interesse nacional. Então é uma coisa muito importante. A gente, e a tua pergunta é fundamental, que nós não estamos falando de comércio aqui, nós estamos falando de política, de sanções e de desestabilização do maior país da América Latina, o que obviamente tem um impacto absolutamente regional, uma desestabilização do Brasil é o que os americanos hoje querem. E você sabe, Gabi, que tem uma pesquisa que foi divulgada esses dias agora que mostra que o Brasil é o país com mais simpatia. uma pesquisa, uma pesquisa de opinião que é o país onde as pessoas têm mais simpatia com os Estados Unidos da América Latina, né? Olha só que coisa. É porque é uma longa história, né? O que, o que os Estados Unidos investiram aqui no Brasil, na política da boa vizinhança, é desde a criação do Zé Carioca para para pegar o personagem eh da história, a a ao trazer diretores de cinema para eh fazer obras no Brasil, tem uma longa história, né, de dessa política de boa vizinhança. Criou essa imagem mesmo. Pois é. Mas agora a gente tem um um novo desdobramento. Ah, sim. Agora é outra história, bastante mal. Jamil, obrigada por hoje. É excepcional a gente contar com você, ainda mais um momento como esse, querido. Valeu. Bom trabalho por aí. Obrigado. Teremos muito trabalho aí pros próximos 3 anos e meio. Ai, é verdade, dá vontade de chorar, né? É verdade. Valeu, Jamil. D impressão de esses 5 meses aqui, sinceramente, de governo do Trump, de governo do Trump parece que são 5 anos, mas enfim. É verdade. A gente tá com você, Jamil. A gente tá com você segurando sua mão. Você mudou para o lugar certo, Jamil. É aí que tava a notícia. Parabéns. Não soltem a mão, por favor. Jamais. Jamais, Jamil. Valeu. Juliano Medeiro. Sabe para onde é que eu vou agora, Gabriela? Sabe para onde que eu vou agora? Eu queria ficar mais tempo. Eu queria ficar mais tempo. Uma, mas tem uma coisa acontecendo nesse momento e todo mundo ICL e que acabou o ICL às 7 horas. Vocês tem coisa depois, eu posso fazer propaganda para uma coisa para sair do ICL à 7 horas. Não, vamos todos para lá. Vamos pra paulista, gente, que vai ter manifestação hoje. E eu sei que ele não gosta muito de manifestação, portanto vou dar meu lugar a ele. Rodrigo Viana. Eu sempre fui às manifestações. O o Giuliano dizia mais cedo aqui antes de começar o programa que desde a da eleição de 22, né, não tinha semanas de tanta atividade assim, três semanas emparedando a direita brasileira. Coisa boa. Desde a revolução russa. Ah, às vezes. Valeu, pessoal. Um abraço. Tudo bem. Desde a revolução russa que a gente não tinha uma ofensiva forte. É verdade, Rodrigo. Bom ter você com a gente. Obrigada, Juliano. Amanhã Juliano estará de novo entre nós e Rodrigo Viana chegando aqui, porque hoje tá quentíssimo, né, pra gente discutir. Tá, Gabi, olha, eu eu já falei isso disso no no programa anterior lá do Mélio Urgente, mas eu queria só reafirmar, é o maior ataque à soberania brasileira. A gente tem que colocar em perspectiva histórica. É o maior ataque à soberania brasileira desde aqueles meses que precederam o golpe de 64, quando os Estados Unidos mandaram os mariners e as tropas pro litoral do Nordeste e avisaram: “Se o Jango tentar resistir, nós vamos invadir o Brasil”. Naquela época eles mandaram os mariners, agora eles estão mandando as tarifas. Mas é uma intervenção tão grave quanto um ataque tão forte quanto aquele de 64. Chicô, é, eles mandam embarcações ali, colam ali em Pernambuco, que era o ponto é de mais efervescência no Nordeste, onde eles achavam que ia chegar o comunismo, que o que o que Pernambuco ia virar a Nova Cuba por conta das ligas camponesas e etc. Então eles encostam lá em Pernambuco e realmente você não tem um ataque igual a a eu acho eu acho que esse é até maior do que 64, viu? 64 era camuflado. É. É, a gente ficou sabendo depois quando vazam os áudios de dentro da Casa Branca do presidente dos Estados Unidos combinando a intervenção e dizendo que tava mandando a frota pro Brasil. Dessa vez é escancarado. É, é ao vivo. É agora que a gente tá sabendo disso, né? E e já tem o Steve Bennon dizendo que é isso mesmo, Gabi. Enquanto você estava aqui no ar, o Steve B dobrando uma casquinha, né? Porque nem tá tão aliado assim ao Mas todo mundo quer uma casquinha, né? Tanto e o Chico citou um canal de televisão que esse parece tá mais ou menos alinhado com o trampismo ainda, né? Tava vendo aqui a CNN ainda é a resistência bolsonarista do momento. É a CNN, talvez mais bolsonaristas do que o Tarcísio. Essa altura que já tá tentando pegar o a saída de emergência. Até o Tarcis já entendeu que não dá para morrer abraçado com essa história, né? Parece que não dá. E aí tá lá na CNN. Votar a anistia é a condição para rever o tarifaço de Trump. Como se fosse normal uma chantagem internacional, uma intervenção estrangeira no Brasil. É, então a gente vai entregar a democracia porque vocês estão pedindo e vamos repetir 64 de alguma forma. Podia mudar a CNN em vez de CNN Brasil, bota CNN em inglês de uma vez mesmo. É, pelo amor de Deus. É. É, gente, olha só, Kakai tá chegando aqui daqui a pouquinho pra gente explicar as implicações jurídicas, porque a gente falou lá no começo do programa, né? O Bolsonaro pode est armando terreno para sair fora, né? Capar fora do Brasil. Ah, essa altura eu acho que não há mais como pensar na perspectiva do Bolsonaro preso no Brasil depois dessa aliança assim ferrada com o Trump, eh, com a embaixada em Brasília, eu acho que já tem acerto para ele pular na embaixada e cai fora. Já tá tudo acertado. É, eu acho que não tem mais, eu não vejo mais a possibilidade de Bolsonaro preso no Brasil ou condenado no Brasil, se quer. Eu acho que ele pula o muro, vai pra embaixada e adeus. Fica por isso mesmo. É, não, não, eu não, não dá para depois de ontem você pensar na outra coisa. É uma aliança completa com esse o o Trump se dirige a um presidente da República e fala no processo dele com o STF, que não é não é poder executivo. O que que Lula tem a ver com esse processo? Pois é. Então, uma intervenção estrangeira no Brasil, não é uma intervenção Não é assim contra o Xandão, é contra o Brasil, contra o país. É, agora tiro no pé, hein? Depois que Estadão e Folha fazem os editoriais que vocês mostraram aqui, é um negócio impressionante. O Tarcío já começou a falar mais mansinho, viu? Hoje também já gravou. Não, veja bem, a diplomacia tem que entrar em campo. Agora ele descobriu isso, né? Eu acho que ele foi eh pro falar com o Bolsonaro hoje à tarde pedi uma certa licença. Olha, me deixa aí nessa linha, senão eu estrago toda minha minha história aqui em São Paulo. Eu acho que pra candidatura a presidente já ficou difícil para ele, hein? Ficou. Como é que ele vai ser candidato a presidente? Esse bonezinho Make America Great again vai ser a assombração do Tarciso. Se ele for candidato a presidente. Ele tem que esperar isso, esse bonezinho, essa fotografia, esse filme aí dele cair no esquecimento pro ano que vem. Tá muito em cima. Vamos voltar a falar sobre isso. Então não sai daí porque o Kakai tá chegando para conversar com a gente. Já tô avisando que a gente vai trazer um outro aspecto aqui para nossa mesa de discussão. Mas antes disso, eu queria avisar, aliás, fazer um convite para quem tá nos acompanhando, né, pro dia 27 de julho, 8 horas da noite, que vai ser um domingo. Não é esse domingo agora e nem o próximo ainda, né? É daqui a dois domingos, o dia 27 de julho, pra gente ter um momento histórico aqui no ICL. A gente tá anunciando já o nome Céli Eterno, mas eu não posso te contar muitos detalhes do que vem por aí. Eu só posso dizer que é um próximo capítulo da nossa história, né? É isso, Chico? é um capítulo muito importante, assim, eu acho que vai ser um evento que vai consolidar a história do ICL como eh como um portal de notícia, como canal de informação, eh como a plataforma de estudos de cursos, que temos 400 cursos. Você pode estudar inclusive mandarim se você tá pensando em fazer negócio com a China. Então eu acho que eh é eh o ICL Eterno vai consolidar o ICL, assim como diria a a como a gente gosta de de brincar no futebol, vai colocar o Icell em outro patamar, muda a história, muda a história. Outro patamar e é algo assim que dá para dizer que é mais durador, o que é coletivo, é maior. Eu tô dando aqui umas dicas, mas ainda não posso contar o que é. Só dá para dizer que vai ser um pronunciamento oficial do Eduardo Moreira e que vai ser uma chance de fazer parte para sempre, vamos dizer assim. Por isso que tem esse nome Cé Eterno. Mas a gente vai te contar em breve mais detalhes sobre isso e você pode se inscrever em eser.com.br/eterno. br/eterno, faz a sua inscrição. É só deixar o e-mail, né, 2 segundos para poder fazer parte aí, receber os alertas para você não esquecer quando chegar lá no dia 27 de julho. Mas já fica aí o convite, a convocação para você vir com a gente e vamos seguir falando, aliás, não vamos seguir não, a gente tem um um vídeo ainda para chamar, para dar algumas pistas aqui do que a gente tá falando. Na sequência a gente volta a falar da taxação do Trump e as implicações disso. Vamos assistir ao vídeo. Vamos lá. Dia 27 de julho, eu vou anunciar para vocês o novo e revolucionário capítulo do ICL. As universidades vão entrar em pânico, as empresas de streaming vão perder o sono, as empresas de educação não vão saber o que fazer e o povo brasileiro vai celebrar de alegria, porque vem aí o projeto mais revolucionário que já foi apresentado até hoje no campo da educação, jornalismo e entretenimento. Vocês não podem perder esse anúncio. Você e sua família vão poder eternamente fazer parte desse novo ICL. É isso. Então aí, será que alguém conseguiu decifrar aí? Não sei. Falou bastante da área de educação, né? O misterioso. Muita coisa na área de educação. Educação. É isso. Muito bem. Vamos seguir falando sobre Donald Trump. Depois a gente conta mais sobre o Cell Eterno. Calma, gente. Sei que tem muita gente curiosa, mas depois a gente conta. Donald Trump impondo essa taxação dos 50% aos produtos brasileiros, né, como uma forma de pressionar o país. E a anichia ao Jair Bolsonaro fez até uma um posicionamento nas redes sociais dele a respeito disso, defendendo o Bolsonaro, dizendo que é uma caça as bruxas contra ele. Enfim, a gente tem uma reportagem no nosso site trazendo a palavra dos juristas sobre essa história, medidas contra o Bolsonaro. Ei, por essa reportagem, ela traz várias e implicações, aponta várias questões ali do que o Bolsonaro pode estar metido, por exemplo, acusações de sabotagem, crime de lesa pátria e também a possibilidade de medida cautelar, entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica. É algo que o Chico Sá vem falando aqui há algum tempo, até antes dessa história viratona dessa sabotagem, essa retaliação contra o Brasil, além do monitoramento de acesso à embaixada americana até eventualmente uma prisão domiciliar preventiva. Esses são alguns dos aspectos que a nossa reportagem traz ouvindo esses juristas. Mas a gente vai conversar com o Kakai, né, gente? Advogado criminalista, nosso parceiro aqui do CL, que vai ajudar a gente entender até onde dá para ir com essa história se o Bolsonaro tiver planejando mesmo também fugir do Brasil, né, Kakai? Boa noite para você. Boa noite. Olá, Gabi, queridos. Tudo bem, Chico? Rodrigo, olha, essa situação toda, eh, realmente passou a ter uma preocupação jurídica forte. Eh, o quadro que se montou é um quadro que claramente indica a necessidade de talvez tomar uma atitude mais drástica. Eu sempre, como advogado criminal, sou absolutamente contrário à prisão preventiva. Acho que só realmente última última medida. Eh, o Bolsonaro tem feito uma série de movimentos, eu já falei aqui, inclusive, eh, no meu ponto de vista, para defragar uma prisão preventiva, para tentar, eh, virar um pouco o jogo. Ele sabe que vai ser condenado, tá chegando a hora da condenação, vai ser agora em setembro, como eu disse, desde desde fevereiro. Só que agora eu acho que passou assim, passaram de todos os limites. essa história do Eduardo Bolsonaro lá fora fazer esse movimento que tava fazendo. Eh, já era hora da Câmara ter tomado providência no Conselho de Ético, já era hora da Procuradoria da República ter feito um processo criminal contra ele, porque os crimes que ele faz são crimes já em série. Ele tá seguindo o pai, que é um serial killer. Agora nós temos um momento extremamente delicado. que tá dando um ultimata, um um deputado federal, ainda que esteja licenciado, filho do presidente da República, se uniu ao governo americano e está dando ultimato ao governo brasileiro e ao e ao Supremo Tribunal Federal. É algo completamente inadmissível. Claro, o poder judiciário é inerte, já falei isso várias vezes, o o Ministério Público é que tem que agir, o que está se definindo, e eu falei inclusive para essa, não sei se essa reportagem específica, eu falei hoje três ou quatro lugares sobre isso, o que está se definindo é o que fazer com Jair Bolsonaro. Ele está sabendo que vai ser preso dentro de um mês, no máximo 40 dias. Há um grupo bolsonarista que estava extremamente do lado dele e foi o maior tiro no pé. Esse essa confusão toda descriou. Agora o próprio Tarcísio tem a impressão que essa hora tá apavorado com o que está acontecendo, porque o Brasil não aceita ser tratado dessa forma que eles estão tratando. Eu hoje recebi telefonemas das mais diversas pessoas, inclusive, eh, até fiz um post meio que brincando, mas é sério, que eu falei com três bolsonaristas antigos e fortes, falando meus clientes, senadores da República, ministro e tal, eh, olha, vamos fazer um trato. A gente não prende o Eduardo Bolsonaro e deixa ele fazer o que tá fazendo, porque ele tá fazendo um bem, ao contrário do que se imagina, ele tá fazendo um bem ao tensionar desta forma. Rigorosamente, eu não sei quem foi ouvido na na matéria de vocês, mas eu acho que é hora, sim, de imaginar a hipótese de ter ou uma torzeleira eletrônica com uma proibição de chegar a 300, 500 m das embaixadas principais, especialmente dos Estados Unidos. ou a prisão domiciliar. É, é ruim dizer isso, porque o processo tá terminando. Você tem uma medida tão drástica, tumultua o processo. Eu até fiz hoje uma observação num pequeno artigo que fiz que é muito bom ver a serenidade do ministro Alexandre e a serenidade do Dr. Paulo Gonê, porque as provocações são tão e tantas que era motivo sim de tomar uma medida drástica e preventiva contra Bolsonaro, porque está assim, do meu ponto de ponto de vista juridicamente falando, tá delineada a hipótese desse cidadão, ex-presidente da República, procurar um asilo político que conseguirás ele entrar na embaixada americana. E aí tumultuou não só o processo, que aí é o mais grave, tumultuar a política. A gente sabe que ele tumultua, se for preso, não, mas ele tumultua de qualquer forma. Agora, tumultuar um processo no Supremo Tribunal Federal que está prestes a ser decidido é uma síntese à soberania nacional. Fez muito bem o presidente Lula ao se colocar dessa forma e principalmente, eu vi hoje na imprensa, não sei se é verdade, não falei com ninguém, eu tô em Paris, eu não falei com ninguém. eh, nem do Supremo Tribunal da Alta Cupra, nem do Executivo, mas o que eu li é que houve uma conversa e é correto que tenha havido para dizer o seguinte: quem fala agora é o executivo, quem está sob ataque é o é o poder judiciário federal, Supremo Tribunal Federal, mas o Supremo não pode responder a essa baixaria desse Eduardo Bolsonaro. O que tem que ser feito agora é uma resposta política, porque o jogo todo é político. é uma resposta política do presidente Lula e ele está dando. Mas eu concordo com o Chico, pelo que eu ouvi, há que ter uma preocupação porque se ele entrar na embaixada americana, ele certamente terá o azo político e nós teremos um tumulto não só no processo, que é uma cinte ao ao poder judiciário brasileiro, mas também na política nacional que será uma cinte à soberania nacional. É, eu e inclusive o Eduardo Bolsonaro, Gabi, Chico, Kakai, escreveu ontem, ontem uma carta em parceria com o neto do Figueiredo, do Estado do Figueiredo, assinando assim: Eduardo Bolsonaro, deputado federal no exílio. Então eles vão criando já essa essa ideia de que o exílio é o exílio. E o Bolsonaro já operou com isso em 2022, quando foi embora do Brasil, disse: “Eu vou porque alguma coisa ruim poderia acontecer comigo”. Então ele vai criando a situação, tá? se preparando realmente para fugir. E fugir não é que nem fez eh que nem fizeram outros pela Argentina, etc. No caso dele, até pela por ser muito desconhecido, por ser muito conhecido, seria isso. Embaixada, entra na embaixada e não precisa mais, né? Não precisa mais ir pra Hungria. Hungria é é a periferia da extrema direita, vai direto pra metrópole, que é a Washington, a embaixada americana. Isso é gravíssimo, porque assim, já há algum tempo, eu falei aqui inclusive com vocês, já há algum tempo deveria ter sido tomado medidas contra o Eduardo Bolsonaro. Ele tá cometendo uma série de crimes há bastante tempo, de forma sintosa. A Câmara, infelizmente, não fez absolutamente nada. tinha no mínimo que ter aberto o processo no Conselho de Ética contra ele, tinha que ter caçado o mandato dele. Ele está usando, veja bem, ele está usando o prestígio que tem por ser filho de um ex-presidente e deputado federal para tentar contra a estrutura da democracia brasileira lá fora. É uma coisa jamais vista. Só que ele faz isso de forma assintosa, de forma deliberada. Eu penso, viu? Viu, Gabi e Chico? Eu penso que eles passaram dos limites, eles erraram muito esse último ato. Agora, eu eu hoje falei com alguns senadores, eles estão meio apavorados porque eles sabem que passaram dos limites. Ninguém gosta de ser desprezado, insultado, eh eu diria até assim ofendido desta forma. O cidadão mais simples do Brasil, ele quer um pingo de dignidade. É assim, ou você mantém essa dignidade ou nós vamos abrir caminhos a machadadas, como diz o poeta. Então, no meu ponto de vista, neste momento, o que o mais importante é não permitir que ele consiga escapar da jurisdição do Supremo Tribunal Federal. Ele vai tentar isso. Só tem uma saída que é ir a um um tentar um asilo político na embaixada americana. é muito ruim para o Brasil, é muito ruim para o Supremo, é muito ruim para a democracia, mas eu acho que, infelizmente eles deram motivos suficientes para uma medida mais drástica, que seria no mínimo, no mínimo uma torneleira eletrônica para que esse cidadão não pudesse entrar pelo menos num âmbito de 500 m de qualquer embaixada. Porque veja bem, se o o nós estamos vendo uma coisa que é uma cint, eu fico impressionado, não é só juridicamente, não é politicamente como cidadão. Nós estamos vendo o filho de um ex-prente da República que é deputado, que a Câmara não faz nada, não faz nada em relação a ele. Chamar a si a responsabilidade de ser aquele que está afrontando o Brasil, afrontando o Supremo, é inadmissível. É algo inadmissível. É muito bom para quem gosta de política ver os reflexos disso. Esse Tarcísio que até ontem teria uma candidatura para São Paulo completamente tranquila e um razoável candidato a presidente da República, ele corre o risco de perder todo esse espaço. É isso. Não, porque não é possível que o não é possível que o Brasil vai admitir que esse bando tenha essa condição de afrontar todas as as hipóteses de racional que nós temos de manter uma democracia. Eu digo mais, juridicamente falando, eu sempre sou contrário à prisão preventiva, sou contrário às medidas mais drásticas. Eu eu briguei pelo pelo devido processo legal e pelo direito constitucional de sua serpresa após o trânsito em julgado. A ação primeira disso que deu até a liberdade ao Lula e tantos outros foi da nossa autoria. Porém nós estamos agora vivendo um momento ímpar, que é uma afronta, um julgamento que falta um mês para terminar. Isso é um afronta ao Supremo Tribunal Federal, é um afronta ao poder judiciário. Eu penso que é motivo sim de uma medida preventiva contra esse ex-deputado. Se é deputada, não sei como é que é a situação dele hoje, mas de qualquer maneira a Câmara tinha que ter no mínimo, no mínimo a se se dar o respeito de tomar uma atitude contra esse deputado que tá afrontando a legalidade brasileira e dando, não é só dando recado não, Chico, é fazendo ameaça. Sim, ele fala que, ele fala como se tivesse um refém, como fosse um sequestrador. O tom é de não sequestro. É, parece um líder do PCC. Parece um líder do PCC que fala assim: “Eu tô, eu, eu exijo que o Congresso vote a É isso. Só que o que ele sequestrou é toda a democracia brasileira. É, exatamente. Eu acho que eu tô agora falando juridicamente, eh, é, é muito ruim dizer isso, mas eu acho que estão presente os requisitos necessários para que se tomar uma medida drástica em relação ao Bolsonaro, porque nós podemos ter um impasse enorme. Se ele for agora põe na Baixada, nós teremos um impasse eh para todo o processo. Ao contrário do que você disse, Chico, o processo não para, continua. Se ele entrar na embaixada, eu tô dizendo como advogado, se ele entrar na embaixada, nós estamos agora já na fase de alegações finais, ele será julgado da mesma forma. Sim, sim. Será julgado e começo de setembro ele tá condenado na embaixada ou na ou não na embaixada e tal. O que não se pode é tumultuar o processo em desrespeito ao Supremo Tribunal Federal, desrespeito ao poder judiciário. Quais medidas? Quais medidas você acha? A gente citou algumas aqui de juristas que a gente ouviu, mas eu queria saber de você quais medidas você acham que seriam justificáveis, né, para esse para esse momento? Olha, infelizmente eu acho que uma uma prisão domiciliar eh para ele seria até bom, porque já cria um espaçoal depois que ele vai tentar e tem o direito de tentar depois da condenação, mas é possível também colocar uma um um uma toel eletrônica com proibição dele se aproximar de qualquer embaixada para 500 m. E aí a Polícia Federal faz isso com maior tranquilidade. Se ele romper essa medida, ele seria preso. O que nós não podemos correr o risco que seria catastrófico pra democracia, pro poder judiciário, pra estabilidade democrática, de você ter um cidadão. Porque o presidente da República o presidente americano, norte-americano, Donald Trump, evidentemente não é uma pessoa que nós podemos dizer que está no gozo das faculdades normais de um cidadão respeitado. O que ele faz é uma cíntia, a democracia dos países. O presidente Lula fez muito bem hoje ao devolver aquela carta que ele mandou de forma jocosa, de forma desrespeitosa. O momento, gente, é de uma gravidade institucional enorme. Nós temos que ter essa noção. Nós temos um presidente da República dos Estados Unidos mandando uma carta jocosa para o presidente do Brasil que se portou com muita dignidade ou determinada evolução da carta. Mas temos mais, temos um deputado federal que é filho de um ex-presidente da República que está lá regimentando determinados grupos para dizer o quê? para dizer que o Brasil tem que seguir o que ele quer, tem que o Congresso tem que apoiaria. Esse Congresso Nacional tem que ter a respeitabilidade mínima de enfrentar esse cidadão. Como é que pode ser isso? Como é que pode um deputado, acho que tá licenciado e tal, fazer uma afronta ao Congresso Nacional sem ter nenhuma resposta do Congresso Nacional? Onde é que estão os deputados federais, o presidente do da Câmara, os os diretores para tomar uma atitude contra esse cidadão que tá ameaçando o Congresso Nacional? Então eu penso, você perguntou, Gabi, infelizmente eu acho que é caso de uma medida preventiva, sim. Aliás, eu nem diria prisão preventiva. Muito bom, Kakai. Eu só queria, imagina, eu peço desculpas, eu só queria complementar aqui que o Ricardo G tá acompanhando que estão dizendo os filhos do Bolsonaro publicamente tem a imprensa de direita aqui, a revista Oeste, que tá ouvindo o Eduardo Bolsonaro. Agora ele acabou de dizer que o Alexandre de Morais se comporta como um mafioso e o Flávio Bolsonaro na CNN dizendo que não há escolha além de aceitar anistia. É chantagem. É, é, é. quer negociar a taxação e em nome da prisão. É anistia ou nada. Então eles estão numa numa política da chantagem. Eu diria que ele chamou o que o Alexandre. O Congresso fala ou o Congresso reage ou ou nós reagimos ou o Congresso reage. O Supremo Tribunal Federal que é um poder inerte. O Ministério Público é que tem que pedir a prisão. O Ministério Público tem que pedir a investigação contra esse Eduardo Bolsonaro. Já tem investigação contra ele. Mas assim, ou nós reagimos, as instituições reagem, ou nós vamos estar refém desse grupo que realmente sentiu que o pai, que é o líder da quadrilha, vai ser preso e está agora usando uma chantagem, conseguiu o apoio dos Estados Unidos nessa nessa política de baixíssimo nível. O Lula já respondeu à altura. Felizmente, pelo que vi, houve uma conversa entre os poderes para que a a questão é política, então vão responder através, evidentemente, do do gover do do executivo, do Lula. Agora eu digo aqui, eu já advoguei para vários presidentes da Câmara, presidente do Senado, vários senadores da República. É necessário que o Congresso Nacional se dê o respeito, é necessário que o Congresso Nacional se posicione e demonstre claramente pro povo brasileiro que não é refém da família Bolsonaro. Por que que esse pessoal pode fazer o Congresso Nacional refém? Isso é um escândalo. É um escândalo. Nós temos que pensar sobre isso, Chico. Por que que esse pessoal tem a coragem de ir botar a cara tapa? Eu até admiro. O filho tá vendo o pai ser preso, vai morrer na cadeia porque vai ser 30, 35 anos de cadeia. Então ele tomar atitudes de defesa ao pai é uma coisa. Agora pressionar o Brasil, fazer a chantagem que tá fazendo, dizer que que o que ele tá dizendo é o seguinte: “Eu tenho o Congresso nas mãos, ou faz anistia ou nós vamos tomar atitude.” Qual atitude? A atitude é o quê? abriu um processo contra esses Bolsonaros, os bolsomíos menores, um, dois, três, não tem nem nome, é número. Então, eu acho que é importantíssimo que o Congresso se dê o respeito, se deu respeito. Abram um processo ético contra esse deputado, abra um processo ético contra esse senador. Nós estamos prestes a terminar um processo que vai de alguma forma fechar um ciclo no poder judiciário brasileiro. cidadão, como eu disse, desde fevereiro, estará condenado até setembro e estão num numele modos de desespero. Eu sou advogado criminal, eu sei como é que funciona isso. Esse momento é dramático, mas esse esse essa essa essa dramatização que estão fazendo vai muito além da questão pessoal, familiar. Estão fazendo, tentando fazer a Câmara e o Senado Federal de refém e o Brasil também de refém. Isso é inadmissível. Ô Kakai, você tava falando sobre o Congresso. Eu acho que vale a pena a gente trazer aqui o posicionamento dos presidentes da Câmara e do Senado, o Gomota e o Davi Columbri, que soltaram uma nota sobre a taxação e imposta pelo Donald Trump ao Brasil. E esse documento tá citando que o Brasil deve tomar medidas e que o Congresso aprovou esse ano a lei da reciprocidade. Mas é uma carta assim bastante tranquila, né, assim dizer. e atrasada, saiu agora. Depois passaram 24 horas de um ataque desse contra o contra a soberania do país. Três parágrafos dizendo: “A decisão dos Estados Unidos deve ser respondida com diálogo nos campos diplomático e comercial. O Congresso acompanhar era de perto os desdobramentos com muita responsabilidade. Aí diz que o parlamento aprovou justamente a lei da reciprocidade, um mecanismo que dá condições ao nosso país de proteger a nossa soberania. Estaremos prontos para agir com equilíbrio e firmeza em defesa da nossa economia. Se acha que até agora não é preciso agir com firmeza, eu não sei e não cita, não cita a chantagem, desculpa, Kakai, a nota não cita a chantagem de eh intervir no judiciário brasileiro. Eles ignoram, eles ficam só na questão econômica e ignoram o ataque frontal à democracia brasileira. Então, Hugo Mota e o Alcolumbre estão tentando se equilibrar não sei aonde. Não sobrou, não sobrou muro mais para se equilibrar, rapaz. Ou você tá do lado da democracia ou tá do lado do do dos viralatas, né? Eles estão do lado dos viralatas. Esse eu acho o seguinte, o eu eu acho que essa nota ela é uma nota eh desimportante sobre o aspecto que nós estamos tocando. Ela faz parte de uma questão institucional. Era hora agora, se a política voltar a existir, daqueles que têm poder e que t acesso fazer medidas efetivas. Representação contra Eduardo Bolsonaro, representação contra Flávio Bolsonaro. O Ministério Público Federal fazer um pedido de prisão ou um pedido de domiciliar ou um pedido de colocar o Bolsonaro, de proibir o Bolsonaro de chegar a 500 m. É isso. Assim, o Congresso Nacional tá sendo chantageado. Ele tem que responder ao Trump de forma institucional. Não dá para brigar no nível que o Trump, o Trump, o Lula fez o que tinha que fazer. Devolveu a carta. Agora, as medidas que estão sendo feitas nessa chantagem que é feita pela família Bolsonaro, ela tem que ser respondida pela imprensa. Parte dela tá respondendo que são vocês, que é uma imprensa independente. Hoje nós tivemos um um dois editoriais, um editorial do Estadão. Estadão e da Folha da Folha também. Um editorial do Estadão não é pouca coisa não, entendeu? É aquele negócio do relógio que parado duas vezes por ano ele ele ele ele acerta. É. Então, eh, agora o que tem que ser feito é um uma medida contra esses abusos aí. Não é não é nenhum Congresso Nacional institucionalmente soltar uma uma medida contra isso. Não é assim, o partido ou o PT ou que quer que seja faz uma representação e mostra pro país que está sendo chantageado. Todo mundo tá vendo? Eu vou ser sincero, eu hoje fiz uma uma nota meio que de brincadeira, mas eu falei com três importantes bolsonaristas que eu falei, gente, quer fazer um acordo? Não vamos atrás do do do Bolsonaro, deixa ele continuar fazendo o que tá fazendo, porque isso aí é o que vai fazer o Lula ganhar a presidência da República, vai fazer que a ultradireita seja desnudada, porque é algo inacreditável. O atrevimento deles é inacreditável. Só que assim, sobre o prisma jurídico, eu sou advogado, sobre o prisma jurídico, eles passaram de todos os limites, eles deram ensejo a possibilidade de medidas cautelares efetivas. Ele não tá dizendo, veja só, eu sou o contrário. É muito bom que eu diga isso aqui num num programa de tanta credibilidade. Eu sou favorável a uma antiga jurisprudência do Supremo na época do ministro pertence, que dizia que fugir era um direito do cidadão. Certo. Até até então, e eu sempre defendi isso, fugir não deveria ser motivo de prisão preventiva. O Supremo mudou. A jurisprudência do Supremo hoje diz que o cidadão não tem o direito de fugir. Eu acho, Chico, eu sei que que as pessoas não entendem muito isso, mas assim, o cidadão que tem uma ordem de prisão e que reputa essa ordem injusta, abusiva, ele teria o direito de fugir. Não vejo problema nenhum. Mas não é assim que o Supremo entende. O Supremo hoje majoritariamente, talvez até por unanimidade, entende que a possibilidade de fuga é motivo de prisão. Eles estão trabalhando a hipótese de um de um azilo político para Jair Bolsonaro. Eles estão dando um motivo técnico jurídico para ter uma prisão preventiva ou uma prisão domiciliar ou uma torre eletrônica com impossibilidade de chegar por 500 m, 1 km que fosse na na especialmente na embaixada americana. Tecnicamente é isso que tem que acontecer. ou nós vamos tumultuar um processo que está faltando provavelmente 40 dias para terminar. Isso é uma cíntoo poder judiciário. Muito bom. Muito bom, Kakai. E aqui, só para a gente não deixar dizer, né, eu falei daqui da carta do Congresso, mas tem também o posicionamento do próprio presidente Lula. Ele deu uma entrevista hoje pra TV Record. A gente fez uma tela aqui até para mostrar um trecho, né, o Lula falando da responsabilidade do Bolsonaro no tarifaço, eh, citando também o processo no Supremo. Então, ele diz o seguinte: “O ex-presidente da República deveria assumir a responsabilidade porque ele tá concordando com a taxação de Trump ao Brasil. Aliás, foi o filho dele que foi lá fazer a cabeça do Trump, que começa uma carta tentando fazer um julgamento de um processo que está na mão da Suprema Corte, um julgamento que não é político, não. O que tá sendo julgado são os autos do processo. E se os autos disserem que a pessoa errou, ela vai ser condenada. É assim que é o Brasil, é assim que somos nós. Respeito é bom. Eu gosto de dar e gosto de receber. Aliás, eh, essa frase final dele é algo que ele já tinha falado quando o Trump fez aquela ameaça durante o bricks, né? Ele já disse: “Olha, o respeito é bom e a gente gosta também, Kakai”. Claro, é muito perfeita essa essa análise. É uma análise eh felizmente o que parece, pelo que eu conversei hoje com algumas pessoas, foi feito uma uma uma um um entendimento de que deveria ser respondido politicamente. E é isso mesmo. Supremo não pode entrar nessa seara. O Supremo, repito, é o poder inerte, só pode reagir quando provocado. E eu acho que há motivo de provocação. Há motivo sim, cara. Eu hoje mesmo fui chamado por determinadas pessoas, fal, não, vamos fazer uma petição. Não, o Ministério Público Federal é que tem que agir. Há uma tentativa de influenciar no processo. Clara tentativa. O Lula tá fazendo o que é certo, tá fazendo o jogo político, devolveu a carta, tá falando o que tem que falar. Mas tem momentos que se nós não tomarmos, se nós que eu digo a estrutura do sou advogado, a estrutura do poder judicial não tomar providência, nós corremos o risco de ver uma interferência que será brutal e extremamente nociva nesse processo que está chegando o fim de um ciclo. Veja bem, o fim desse processo de hoje de janeiro, especialmente do grupo que é o grupo principal onde tá Bolsonaro, generais e tal, Chico, é o fim de um ciclo importante para nós virarmos a página. Eu quero estar discutindo com você aqui, Gabi, Rodrigo, uma série de outras questões importantes pro país. Rigorosamente ninguém aguenta mais. O que que esse pessoal tá fazendo? E aí, tecnicamente falando, eles estão vendo que o julgamento nós estamos hoje em 10 de julho, dezembro. setembro estarão todos julgados, condenados com trânsito em julgado na cadeia. O que eles estão fazendo? Tumultuando, fazendo obstrução de justiça. Recentemente nós vimos algo que é espantoso de pessoas procurando familiares do delator. Quer dizer, o tumulto no processo não pode ser permitido porque ele atenta contra o Estado democrático de direito, especialmente contra o Supremento Tribunal Federal. Muito bem, Kaká. Que importante ter você com a gente num dia como hoje, esclarecendo todas as implicações jurídicas e políticas, claro, também pela sua experiência. Muito obrigada, um grande abraço, querido. Até a próxima. Obrigado. Saí do café de flor para vir aqui falar com vocês. Vou voltar flor. Olha só. Viva viva Paris. Sempre haverá Paris. Uma honra sempre uma honra. Abraço. Grande. Abraço. Querido. Café de Flória. Ela frequentado pelo professor Jáast Bá e toda a intelectualidade francesa. Fraco não, hein? É, agora posso só rapidinho, eu sei que a gente tem uma série de coisas. Hã, o Tarcío de Freitas, né, Gabi? Isso tudo que aconteceu de ontem para hoje bagunçou completamente aquela aliança que tava muito bem ajeitada, Chico Gabi, que era Fareia Lima, Centrão, mídia, empresários, agro, todo mundo junto para botar o Tarcísio como candidato. Os editoriais da Folha do Estadão mostraram que esta frente única em torno do Tarcis se desfez porque ele usou o bonezinho do Trump e dobrou a aposta. No mínimo vão ter que rearrumar muita coisa, vão ter que vai dar trabalho para rearrumar. Eu tenho a impressão que o Tarcísio vai ter que escrever pro Trump e falar: “Você me tirou da campanha de 2026”. É isso. É. Aí fica e faz o que eu acho que tá a também não é mau negócio, fica para disputar a reeleição. É, o Márcio França tá sugerindo que ele renuncie, né? Mas também é acho que ainda tá cedo, né? É, ainda tá cedo, dá para ter outros desdobramentos na história, mas eu acho que isso tem um peso muito grande. De fato, tem. Vamos trazer aqui informações do ato na Avenida Paulista, gente, que tá acontecendo muita gente pedindo aqui imagens se a gente já tem alguma coisa, tal, tem um ato que é a favor da taxação dos bilionários, bancos e bets, a gente tá chamando, apelidando na imprensa de BBB, né? E já tem muita gente na Avenida Paulista nesse momento. Eduardo Moreira tá lá, gravou um vídeo e a gente traz aqui também. Vamos assistir. Vamos lá, galera. Tá chegando muita gente aqui na Paulista. Vem todo mundo para cá. É impressionante a força que esse movimento tá ganhando contra os bilionários, contra as bets, contra os bancos. E vai vir um contra-ataque. As pessoas vão atacar, as pessoas vão ameaçar, as pessoas vão fazer maldade. Gente, quase todo mundo é financiado pelas PETs, pelos bancos e pelos bilionários. Então, quando a gente atacar, vai vir uma onda contrária, mas a gente tem que resistir, né? Porque se for para tombar, a gente vai tombar lutando. Bora junto lutar junto. Abraço. Tá cheio, hein, gente? Pô, tá animado, tá cheio. E e além da pauta, que é importantíssima, BBB, agora tem a pauta da soberania nacional, né? Que a esquerda no Brasil durante algum tempo deixou essa pauta de lado e o Trump colocou de volta, né? Retomar a pauta da soberania, tirar da mão desses viralatas aí que batem continência pra bandeira dos Estados Unidos. Então é importante ir paraa Paulista e dar todo o apoio aí. Tem outras imagens estão no ar agora, olha do povo chegando. Tá no começo ainda. Concentração, somos 99%, que é o Olha a campanha do ICL aí, ó. Campanha do ICL, o manifesto do ICL, Gabi, importantíssimo. Aliás, o Edu, ele decidiu ir pra Paulista, disse que tá sofrendo ameaças, mas mesmo assim ele decidiu ir paraa paulista para somar com movimento. William Deluca tá lá também. Outros nossos ainda estamos no ar, mas iremos também à Paulista para somar nessa manifestação. Importantíssimo que a gente tá vendo eh, né, desse movimento depois eh de, enfim, da gente ter aquela puxada de tapete dentro do Congresso Nacional por parte do Centrão e a gente veste a resposta das ruas. Acho que o maior termômetro que a gente pode ter é como a rua tá se comportando. Exatamente. Já tinha uma pauta muito forte, né, que é o o fim dessa jornada infernal do 6×1, que não deixa um pai e uma mãe brincar sequer com o filho no final de semana, que já tem que voltar pro trabalho de novo. Já é uma pauta muito forte. A questão da justiça tributária, eh, que é uma pauta fortíssima. Eh, aí tá em jogo aquela história do do da enfermeira, da secretária pagar mais imposto do que o executivo, do que empresário. Então, outra pauta fortíssima e se juntou a ela essa questão da soberania nacional. Então, Brisola, de alguma forma está ali por cima do MASP, olhando para aquela cena toda e gostando do que está sendo eh levantado por lá. É isso. Excelente, Chico. A gente segue conversando por aqui. A gente tem uma convidada para falar dos aspectos, né, como isso pode nos impactar economicamente, que a Carla Ben, economista. Carla, seja muito bem-vinda. Aqui é o Eélio Notícias, segunda edição. Boa noite, Gabriela, Rodrigo, Chico. Um prazer estar aqui com vocês. Boa noite. Prazer te receber, Carla. A gente tem, acho interessante trazer aqui pra nossa discussão o posicionamento, né, entre as diversas críticas que foram feitas contra o Donald Trump, a gente tem de um prêmio Nobel de economia, o Paul Krugegman. Então, a gente traz aqui um trechinho da fala dele, alegando que essa medida seria motivo mais do que suf suficiente, perdão, para justificar um impeachment do Donald Trump. É forte essa fala dele. Então, abre aspas aqui pro Paul Kugman. Ele diz o seguinte: “Por que digo que é megalomaníaco? O Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes. Veja para onde vão suas exportações. As exportações pros Estados Unidos representam menos de 2% do PIB brasileiro. Trump realmente imagina que pode usar tarifas para intimidar uma nação enorme que nem sequer depende muito do mercado americano a abandonar a democracia? Fecha aspas. Ele vai além, né? Além de trazer aqui eh o quanto isso representa pra economia brasileira, ele também diz que isso seria implicar, né, a própria democracia, ou seja, se submeter ao que quer os Estados Unidos. Então, pra gente começar a nossa conversa, Carla, eu acho que vale a pena aqui a gente trazer a fala, né, de um prêmio Nobel de economia que também tá longe de do que ser considerado de esquerda, né? Enfim, então uma fala bastante forte. Olha, eu diante hoje a gente tem observado, hoje tá um barata voa, né? Porque assim, tá todo mundo diante do barata voa, eu tô numa reflexão nesse exato momento, se o Trump não deu um presente pro Brasil por várias questões. Temos os rearranjos políticos, que isso daí tem um grande peso, mas também nós temos aqui no fundo um acelerar de processos, tanto pros bricks quanto pro Mercosul. Então, se a gente parar para pensar e conseguir uma certa distância e um chazinho de camomila para acalmar um pouquinho, eu acho que a gente tá no meio até de uma grande oportunidade que o Brasil tá acelerado por esse tiro que o Trump deu com esses 50% de elevação da alíquota. É, no caso do Paul Kugman, né, Carla, ele ele ele cita, ele diz que é uma medida maligna, ele usou esse termo, né, maligna e megalomaníaca, porque atingiria apenas, segundo ele, 2% do PIB brasileiro. Mas, por exemplo, pro estado de São Paulo, daqui a pouco a gente vai até trazer quais são os produtos brasileiros que mais sofrem. Então, estado de São Paulo sofre, né? Porque você tem avião da Embraer, que é feito aqui em São José dos Campos, o café, eh, o açúcar, né, que vende alguma coisa pros Estados Unidos. E acho que são os principais, né? É, suco laranja ou e do agro do interior, né? Laranja, do agro e tudo. Então, tem impacto ou não tem impacto? A visão do Paul Kugma é que é uma chantagem muito verborrágica, talvez com pouca capacidade de impor realmente danos à economia brasileira ou não, ou pode imporos sérios pra economia brasileira. Não, eu acho que o Paul Krugman, nesse sentido aqui, ele tem duas linhas no no texto dele, na declaração dele. Primeiro que o grande grupo afetado vai ser o consumidor americano. O suco de laranja dele vai encarecer o steak, porque a nossa carne eh é é e é é muito exportada pros Estados Unidos e o café. Então, basicamente aqui você já tem o dia a dia do americano encarecendo. Esse é um grande ponto que a gente precisa sempre pensar, que ele fala, o Trump fala pro público dele, pro Maga, que ele está defendendo os Estados Unidos, ele quer tornar os Estados Unidos grande, tudo ótimo. Mas aqui você começa a ter uma balança com a questão da popularidade. quanto que você, ao defender o presidente aceita pagar mais no seu dia a dia, no café e no suco de laranja, digamos assim, de uma forma bem prática. Agora, sob a ótica do estado de São Paulo, é um estado que vai ser muito afetado, principalmente porque você vai ter o quê? Você já tem queda de ações, você vai ter afetado, você vai ter problema com a Vale, vai ter problema com a Petrobrasma e vai ter problema com a Embraer que você falou. Então aqui a gente, digamos assim, puxa o freio e pensa: “Quanto mais o Trump faz isso, mais a gente precisa acelerar novos parceiros comerciais, porque você tá com um núcleo totalmente imprevisível. São 7 meses de governo Trump, é toda semana é um tiro, depois ele recua. Há há uma possibilidade grande dele recuar até 1 de agosto. Sabe Deus o que é que vai acontecer. É verdade. Ele pode, ele pode também tá eh fez tantas vezes já isso, né, Chico, com a China mesmo, né? É, até o o essa ala bolsonarista mais radical aposta é que ele retira a retira as tarifas e o bolsonarismo canta vitória. Tem até essa essa essa é uma leitura do, digamos, dessa ala mais radical do bolsonarismo. Uhum. Mas é e se tratando eh eh de um presidente que já vem retirando mesmo, que ele coloca a a a as tarifas, isso em relação a vários países e acaba retirando, como foi em relação ao México um pouco com o Canadá, é possível sim que até por por pelo modo como ele tá agindo, ele retire também, não é, doutora? Sim, exatamente. Inclusive, a gente não pode esquecer que no governo anterior do Trump, que Bolsonaro era presidente, inclusive, por isso que essa questão de defender o não de Bolsonaro, eu vejo isso também um pouco com um certo espantalho nesse assunto, porque o problema central mesmo foi a cúpula dos bricks e discutir seriamente uma outra forma de efetuar pagamento entre os países. A outra questão é a regulamentação das redes, porque a regulamentação das redes implica necessariamente em redução de lucratividade das bigtecs, que são os grandes grupos financiadores do governo americano. Então eu acho que a gente a gente tem esse viés aqui no fundo. Eu acho que você pega a questão do Bolsonaro mais comum espantalho, digamos assim, para poder colocar essas outras questões de fundo econômicas que t um peso. a gente tá falando de bricks hoje países, a gente tá falando 50% da população mundial, 40% do PIB do mundo. Então, sair da triangulação do dólar é o grande pavor do governo americano. Então, sob essa ótica, eu acho que você conseguiu, de, digamos assim, dar uma curva, aproveitando essa questão da ideológica que é mais próxima do governo Trump, OK? Mas a gente precisa pensar nas bigtechs e precisa pensar no peso dos bricks. Muito bom. Acho que eh eh a gente perde às vezes, né? A gente fica focado no espantalho e realmente a discussão que importa ali. Essa é a perspectiva, né? Muito bom, muito bom. Eh, isso que a Carla traz aqui. Eu também queria falar um pouco sobre os impactos diretos dessa taxação, Carla, na balança comercial, né? Porque os Estados Unidos são o segundo maior destino das exportações do Brasil, tá atrás da China. E a gente tem os principais produtos que são vendidos pros estadunidenses. A nossa equipe preparou uma tela aqui desses 10 produtos mais vendidos, que são café, carne, suco de laranja, petróleo, aeronaves, semimanufaturados, né, de ferro ou aço, materiais de construção, engenharia, madeira, máquinas e motores e também eletrônicos. E é importante a gente dizer, né, porque o Trump ele fez um pronunciamento oficial bastante extenso ali, dando como uma justificativa que já parte de uma premissa mentirosa, né, de que os Estados Unidos estão perdendo dinheiro há anos nessa relação. E na verdade não, né, os Estados Unidos sempre tiveram superavit nessa história, né, Carlo? Sim, exatamente. Porque quando você pega o volume que a gente exporta, falando financeiramente, né, o volume em dólares que a gente exporta e desconta o que a gente importa, o resultado é negativo. Nós temos déficit comercial com os Estados Unidos, no entanto, que nós estávamos na lista dos 10% antes da cúpula dos bricks, digamos assim. Então nós estávamos lá na lista dos 10% e tava ali a o Brasil tava passando meio batido, digamos assim. Então essa é uma afirmação dele que é mentirosa, que a gente sabe também que aí pro grupo específico dele não importa o que ele fala, porque aí é uma questão de crença, mas sim nós temos déficites comerciais. O Brasil tá de longe ser uma ameaça pros Estados Unidos e os três primeiros itens da sua lista foi exatamente o que a gente acabou de falar. Uhum. Suco de laranja, café e carne. Exato. Agora na lista, eh, eu acho importante a gente observar que pros Estados Unidos, o Brasil que teve um processo de desindustrialização muito grande, apesar de vender produtos primários aí, café, carne e suco, mas ainda vende no C dos Estados Unidos alguns produtos industrializados. É a pauta de exportação pros Estados Unidos é uma pauta que inclui alguns produtos eh industrializados, principalmente aí aeronave. Se bem que a gente vende aeronave, a gente, né, em Braera, mas o Brasil vende a aeronave também pra Ásia, para países da Ásia, mas semifatura eh manufaturados de ferro ou aço, placas de aço, né, que o Brasil produz eh largamente, material de construção, máquinas e motores, eletrônicos, tudo isso tá na pauta de exportação. É um mercado importante pro Brasil, né, também que gerou uma preocupação quando o Trump lá no início tava falando da taxação do Exatamente. E aí a professora falou dos rearranjos políticos. Olha, o Lula já criou uma sala de emergência com lideranças da indústria e do agronegócio. Então, essa indústria e o agronegócio que estavam se deslocando para essa candidatura e do Tarcísio, começam a ver, pô, vamos conversar com o Tarcísio que põe um bonezinho de maneira irresponsável ou vamos falar com quem tenta defender o interesse efetivo, né? Não interessa se é de esquerda, centro esquerda, o que que é o o interesse efetivo de quem tá produzindo. Então esse rearranjo é eh é é na política, no discurso, é nas redes sociais, mas é também nos grandes arranjos aí da economia, não é isso, Carla? Exatamente. Quem sabe, olha aí de novo a minha hipótese do presente que o Trump deu pra gente. Quem sabe o agro não vira uma chave aí, né? E outra coisa interessante, quando você fala do ácido e do alumínio, eu vou dar só um parênteses rápido, que foi no governo anterior. Eh, o Trump taxou o ácido e alumínio no governo anterior dele, não durou um ano, ele teve que retirar a tarifa porque os eletrodomésticos subiram muito, foi chama efeito máquina de lavar, foi exatamente isso que aconteceu lá no governo anterior dele. Mas eu tenho uma outra aposta aqui particular que é a seguinte: nós vendemos e as chapas de aço, como você acabou de falar pros Estados Unidos. Só que nós importamos carvão dos Estados Unidos num montante de 1 bilhão de dólares que foi feito no ano passado, porque o nosso carvão tem um teor ruim paraa produção de aço. A combustão nossa é baixa. E aí a gente não pode esquecer do grupo que financia o governo americano quando o Trump diz drill baby drill que é o óleo e gás. O óleo gás também vai ter que vender menos esse 1 bilhão de dólares, que foi o carvão que ele vendeu pro Brasil pra gente devolver a placa. Então o Itamarati tem vários argumentos para poder sentar na mesa e reestruturar isso caso de verdade essa alíquota se mantenha. Muito bom. Excelente. Acho que mais didático impossível. Um prazer te receber aqui. Eh, professora. Seja sempre muito bem-vinda, Carla Beni, que é economista, ajudando a gente a entender esse cenário também de uma forma muito fácil, né? Obrigada demais, Carla. Até uma próxima. Obada. Boa noite. Obrigado. Obrigada a todos. Boa noite. Tchau. Tchau. Até mais. Gente, agora a gente tem um um compromisso aqui, né? Avenida Paulista, para quem tá aqui em São Paulo. É, Paulista. Olha, vi as últimas imagens aqui. Tá bonito, tá bonito, tá forte a manifestação. É isso. E também temos Web comunistas na sequência, não é isso? Episódio de hoje, reforma agrária. Para quem não conseguiu acompanhar, a gente trouxe também ontem pela manhã, quarta-feira de feriado, só em São Paulo. Então, a gente exibiu o episódio dos web comunistas e você acompanha também a partir de agora. Já já você pode acompanhar também todos os episódios do Webcomunistas no nosso site.com.br/webunistas, na verdade o nosso canal do YouTube. Vamos nessa, então. Vamos. Segura. A gente acompanha agora o Ivan e a Laura nos web comunistas. Até amanhã, gente. Estaremos de volta. Valeu. Até amanhã. Dia 27 de julho, eu vou anunciar para vocês o novo e revolucionário capítulo do ICL. As universidades vão entrar em pânico, as empresas de streaming vão perder o sono, as empresas de educação não vão saber o que fazer e o povo brasileiro vai celebrar de alegria, porque vem aí o projeto mais revolucionário que já foi apresentado até hoje no campo da educação, jornalismo e entretenimento. Vocês não podem perder esse anúncio. Você e sua família vão poder eternamente fazer parte desse novo ICL. Você tem um canal, rádio ou TV? Chegou a hora de levar ao seu público o jornalismo que faz história. Democracia. No ICL você tem acesso exclusivo a Chico Pinheiro. Esses caras fardados sempre estiveram tubando a vida democrática neste país. Leandro Demor que foi tudo tomado pela água, ó. Vilela, porque a mesquita é aqui dentro do campo de refugiados. O conjunto probatório é muito forte, apurando tudo de perto, feito por quem entende. São histórias que mudaram o Brasil e você pode levá-las ao seu público. Seja nosso parceiro. Use nossa programação gratuitamente e fortaleça seu conteúdo com credibilidade. csicl.com.br/parceria. Juntos levamos a verdade mais longe. [Música]