ITAÚ: Banco demite 1.000 funcionários, a maioria no modelo Home office, o que está acontecendo?
0Fala aí, pessoal. Sejam muito bem-vindos a mais um vídeo do canal Charles Vix, você é bem informado ou não. E no vídeo de hoje, bora falar um pouquinho sobre as demissões no Itaú. É isso aí. Todo mundo acordou no dia de hoje olhando o jornal e várias demissões no Itaú. O que que tá acontecendo? Tá passando por problemas? Tem a ver com a lei magní? Tem a ver com a história do Banco Master? Afinal de contas, porque o Itaú botou 1000 pessoas na rua? Quantos funcionários existem no Itaú? É um número representativo? Não é representativo. Para mim uma demissão já é representativa. Mas dentro do quadro do Itaú é um número muito grande, não é? Vou te explicar tudo no vídeo de hoje, mas antes de eu começar você já sabe, se inscreva aqui no YouTube batendo no sininho e me diga nos comentários: “E aí, bichão, você ainda acredita no modelo de home office?” É isso aí. Saia de cima do muro e me diga se você ainda acredita no modelo de home office, sim ou não. Vocês vão entender porque eu tô falando isso sem enrolação. Então, bora falar sobre essa notícia que saiu logo pela manhã. Itaú promove demissões em massa por problemas de produtividade. Então, eles já fizeram as demissões hoje, todo mundo já ficou sabendo. A princípio teria a ver com produtividade. Mas como é que você mede isso? Quais foram as regras? Quem foi mandado embora? Majoritariamente pessoas trabalhando no escritório, no modelo híbrido, no home office? Vamos entender aqui o que foi dito. Então, banco não revelou o total de cortes, mas diz que desligamentos também foram motivados por entraves de aderência cultural. Eu acho um papo meio estranho, né? Tipo aderência cultural, cultura tal. fala, cara, nós demitimos pessoas que provavelmente não estavam trabalhando dentro do que o banco espera. Agora, pô, aderência cultural é O cara nem entende por que foi demitido. Bom, então vamos ler aqui a matéria, mas eu tenho mais explicações. O Itaú realizou demissões em massa nessa segunda-feira, justificou como resultado de problemas de aderência cultural e produtividade. Eu acho que poderia ficar só na produtividade, que é aderência cultural, ninguém entende a aderência, parece que alguma coisa na pele, né? Aerência de não sei que. Bom, no final da manhã as dispensas já eram comentadas nas redes sociais. Óbvio, você não demite 1000 pessoas sem ninguém saber. Na maciota, os posts citavam que os alvos eram funcionários que ligavam seus computadores, mas não trabalhavam regularmente. Então você não precisa falar que é aderência cultural, fala que é vagabundagem. Nesse caso aqui, se o cara ligava o computador e não trabalhava, realmente você não precisava daquela pessoa. E tanto faz. Se é no modelo presencial, híbrido, remoto, home office, o cara liga o computador e não trabalha. É complicado. Ao mesmo tempo, poxa, se tem uma pessoa ligando e não trabalhando, será que é porque você não tá dando funções, não tem uma coordenação nisso daí? Poxa, você deixa a pessoa em casa, mas não dá trabalho para ela e demite. Será que se você desse um trabalho de forma coordenada essa pessoa não seria demitido? Com certeza teve gente boa aqui sendo demitido. Em nota enviada ao Metrópolis, o banco informou que realiza avaliações de desempenhaamento cultural como parte de sua gestão de pessoas. Tá certíssimo? acrescentou os desligamentos de hoje foram conduzidos de forma criteriosa, considerando diversos aspectos do trabalho e aderência às necessidades atuais do banco. Eu também acho que um banco que nem o Itaí, a gente já vai ver a quantidade de funcionários, não ia sair demitindo todo mundo a torto e a direito. Óbvio que eles estão fechando muitas agências. Eu tenho falado sobre isso. Tão olhando para instituições como Nubank e Banco Inter, lucrando para sem agências. Aí eles pensam o seguinte: “Porra, aqui que eu vou ficar com milhares de agências cheios de funcionários e os caras ali ganhando dinheiro sem agência nenhuma, quase sem funcionário e o Nubank já tá atendendo mal os clientes. Vocês sabem que eles me cortaram, me expulsaram da conta, eu tive que reclamar, reativaram a minha conta. Então os bancos deitais também não estão atendendo bem. Mas o Itau olha e fala: “Porra, que ele não tá atendendo bem. Ele tá tendo muito lucro, então quero lucro também.” E aí ele vai cortar a produtividade. Saiu em outros jornais também, sai em praticamente todos os jornais, ó. Itaú promove demissões por baixa produtividade no trabalho remoto. Então ali no Metrópolis não tava sendo tão específico de trabalho remoto. Aqui no valor tá falando. Banco não confirma número de funcionários. Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região repudiou as demissões. Óbvio, mas aqui a gente vai saber. E um outro ponto importante é 1000 pessoas. É um número representativo ou não é? Na minha opinião é sempre é. Eu já fui demitido. Você já foi demitido? Ah, merda. É horrível. Você não quer sair de casa, não quer encontrar ninguém. Ah, eu já fui demitido, eu não ligo para trabalho. Tudo bem, você é uma pessoa diferente. Normalmente o cidadão fica meio incomodado, envergonhado. É horrível. Eu já passei por isso. E aqui no Itaú, olha só, a instituição tem 95.000 1714 funcionários, sendo 85.000 no Brasil. Então, quase 100.000 funcionários. Isso significa que 1000 pessoas acaba sendo uma demissão muito grande. Ponto. É muito grande. Mas também não é um absurdo assim se a gente parar para pensar no número que o Itaú tem. Mas é um número representativo, número bruto, 1000 pessoas. É cara. Imagina 1000 pessoas agora para conseguirem um emprego no meio dos bancos, onde tem cinco bancos no Brasil. É complicado. Procurado, o Itaú informou que realizou realizou desligamentos decorrentes de uma revisão criteriosa. Aquilo mesmo que o outro jornal já falou. O banco tem cerca de 40% dos funcionários em regime presencial, majoritariamente no atendimento ao cliente. Aqui é agência, um prédio, alguém que tá ali atendendo e 60% no híbrido. Provavelmente as pessoas saíram daqui do híbrido. A frequência requerida no híbrido é de oito vezes ao mês de expediente presencial. Então a gente vai descobrindo algumas coisas. Quanto tempo o Itaú levou para decidir por demissão de 1000 funcionários? O banco coletor analisou informações de trabalhadores nos últimos seis meses. Então, olha como a coisa vai se formando, como é importante ler em várias fontes. Porque que eu leio vários jornais, tento me informar. Primeiro a gente descobriu que foram 1000 funcionários, depois pessoas majoritariamente no trabalho remoto e agora a gente descobre num outro jornal que o Itaú monitorou pessoas por 6 meses para tomar essa decisão. Então o Itaú, olha só, o Itaú monitorou, analisou dados de atividade dos funcionários por 6 meses antes de decidir pela demissão de cerca de 1000 trabalhadores nessa segunda-feira. Os ligamentos foram motivados por baixa produtividade. Os casos mais críticos foram levados ao comitê executivo do banco e alguns funcionários foram advertidos. Então, as pessoas foram advertidas antes, mas muitas pessoas falaram que não foram advertidas no Reddit, no Twitter, as pessoas falaram que foram mandados embora de repente. Mas o cara também que liga o computador e não trabalha, ele não vai confessar que faz isso. Então, a minha conclusão aqui, antes da gente falar de lei magnífica, banco master e tal, é que numa hora dessas, onde passa o facão, vai gente muito ruim e vai gente muito boa. Mas a princípio o banco fez um trabalho de 6 meses de análise para saber a produtividade no Itaú, que tem mais de de 100.000 funcionários, na outra matéria falava 95.000. Então tem entre 95 e 100.000. É medida por meio da memória do computador em uso, quantidade de cliques, abertura de abas, inclusão de tarefas no sistema e criação de chamados. trabalhadores consultados pela coluna dizem que não sabiam que o nível de monitoramento chegava a tanto. Então, mais um ponto interessado interessante dessa matéria. Os funcionários tinham um monitoramento, pelo menos nos últimos seis meses tiveram esse monitoramento, mas não sabiam que estavam sendo monitorados. Então, realmente o cara podia ligar o computador dele, ficar lá parado, atender poucos chamados, porque ele achava que não tava sendo monitorado, mas o banco tava monitorando. Pode monitorar dessa forma, não pode? Quais são as regras trabalhistas? Eu não sei exatamente quais são as regras aqui, mas provavelmente o banco sabe. O sindicato reclamou muito. Olha só, aí tá o demit cerca de 1000 funcionários, 1000 bancários em home office, sem qualquer advertência prévia ou diálogo com sindicato. Sindicato dos bancários tá reclamando, mas eles reclamam qualquer coisa. E um outro ponto que eu já falei aqui é que isso não tem nada a ver com a lei magní. Tem gente fala: “Ah, tem a ver com a lei Magní”. Então vamos lá. O Banco Itaú, ele é um bom banco, tem liquidez. tem dinheiro, tem um baita lucro. O CEO, olha só, já disse que vai cumprir a lei Magnsk, não tem nada a ver com banco master. Então, o primeiro ponto que é muito importante deixar claro aqui nesse vídeo é que o Itaú não está com nenhum problema. O que tá acontecendo é que, provavelmente, eles queriam diminuir a folha, monitoraram por seis meses aqui, que a gente já viu, vários funcionários e passaram o facão da produtividade. A princípio é isso, querem acabar com home office, querem acabar, talvez, talvez seja uma forma de dar um recado pro restante da empresa. Se tem entre 95 e 100.000 e demitiu 1000, tem no mínimo agora 94.000 1000 pessoas atentos que vão ligar o computador amanhã e vão trabalhar. Antes de acabar, eu queria deixar claro o seguinte: não se comemora a demissão de ninguém, não se acha bonito, nem do cara vagabundo eu comemoro a demissão. E antes de eu encerrar também, eu queria que você se inscrevesse aqui no YouTube e me deixasse nos comentários. Vocês acham que pode ter alguma coisa a ver com home office? Você ainda acredita no home office? Me diga aqui nos comentários e até o próximo vídeo.