Já temos a tecnologia para identificar vida em Marte (se ela existir)
0A exploração espacial tem como um dos principais objetivos identificar vida em outros planetas. E um estudo que chega de Londres acaba de dar uma forcinha para essa corrida. Vamos ver. Podemos procurar por seres vivos em outros mundos usando as ferramentas que já temos à disposição. É exatamente isso que propõe um estudo publicado na revista científica Nature Partner Journal Space Exploration. O rover curiosity da NASA, que está em Marte há 13 anos, tem um equipamento chamado GCMS, que detecta elementos chave necessários para a vida, como nitrogênio, fósforo, enxofre, oxigênio e carbono. Essa mesma tecnologia estará embarcada no Rover Rosal Franklin, na missão Esomars, programada para ser lançada ao planeta Vermelho pela Agência Espacial Europeia em 2028. Segundo pesquisadores do Imperial College de Londres, o GCMS também pode detectar um tipo específico de ligação química presente em membranas celulares. O detalhe crucial é que após a morte do organismo, essa assinatura desaparece em poucas horas, tornando a técnica útil apenas para identificar vida ativa. O comunicado do trabalho aponta que a NASA e a Agência Espacial Europeia provavelmente não percebem que seus equipamentos já podem fazer esse tipo de detecção. Os cientistas argumentam que, embora a expectativa por vida na superfície marciana seja baixa devido ao frio extremo e à radiação, futuras missões planejam perfurar o solo a vários metros de profundidade, onde as chances são maiores. A técnica também pode ser usada em outros locais, como nas luas Europa de Júpiter ou Sélado de Saturno. Além das aplicações em outros mundos, o método ainda pode ser útil por aqui. Equipes internacionais vão gastar milhões para analisar amostras que possivelmente tragam sinais de vida em Marte. Uma treagem rápida com essa metodologia ajudaria a priorizar as amostras mais promissoras. Os responsáveis pelo estudo avaliam que esse é mais um passo importante na busca por uma resposta definitiva para a pergunta que não quer calar. Estamos sozinhos no universo? Observando o universo com telescópio alma, cientistas notaram o verdadeiro laboratório natural para entender melhor a formação de estrelas, planetas e até da vida. Vamos ver agora os detalhes na reportagem. Astrônomos identificaram a maior nuvem de gás e poeira já vista ao redor de uma super gigante vermelha. Estrelas enormes, luminosas e relativamente frias, com raios centenas de vezes maiores que o do sol. A protagonista é DFK 52, localizada a cerca de 19.000 1 anos luz em um aglomerado distante da Via Láctea. O estudo publicado na revista Astronomy Astrophysics usou imagens do conjunto de radiotelescópios alma no Chile em cores falsas que indicam movimento. Azul para o material que se aproxima da Terra e vermelho para o que se afasta. A nuvem mede um ano luz e meio de diâmetro. Para se ter uma ideia, se ela estivesse próxima de nós, como a famosa estrela Battle ocuparia um terço da lua cheia no céu. Estamos falando de 600 anos luz de distância. Ela é de três a quatro vezes maior que qualquer outra nuvem já registrada nesse tipo de estrela. Os dados mostram que há cerca de 4.000 anos DFK52 lançou grande parte de sua massa num supervento de radiação e partículas. Nesse processo, perdeu à massa do sol. Um dia DFK52 vai explodir como supernova até lá seguirá como um laboratório natural para entender por super gigantes vermelhas perdem tanta massa antes de morrer. E como isso enriquece o espaço com elementos pesados essenciais para novas estrelas, planetas e possivelmente para a vida. Ah.