JAMES WEBB PODE TER FEITO A DESCOBERTA MAIS IMPRESSIONANTE DA HISTÓRIA !!!
0mais para frente ou a gente volta para corrigir ele ou a gente volta para confirmar o que vai ser dito aqui, porque é algo assim realmente pessoal impressionante o que o James Web fez. Todo mundo sabe que o James Web quer tentar entender como que o as primeiras galáxias, as primeiras estrelas do universo se formaram. Por conta disso, ele olha para o universo numa região ali que a gente chama de amanhecer cósmico, tá? Então amanhecer cósmico seria aí o que aconteceu, né, nos primeiros 400, 500, 600, talvez milhões de anos após o Big Bang. Não é uma região fácil de olhar. Você deve ter imaginar, são objetos muito apagados, são objetos talvez muito pequenos, são objetos estão muito distantes. Existe uma incerteza muito grande nas observações, mesmo aquelas feitas com o James Web, com o quer que seja, não tem como. É muito, muito, muito, eh, complicado. O Hubble, né? Vamos voltar aí na nas histórias dos records, né? O Hubble tinha observado a GNZ11 milhões de anos após o Big Bang. O James Web já detectou uma galáxia com Z Red Shift 14, localizada aí a cerca de 280 milhões de anos após o Big Bang. Essa aí é aquela confirmada até agora, o objeto mais distante já observado pelo ser humano. Isso aí foi confirmado, tá? Porém, os pesquisadores agora usaram dois levantamentos chamado, um chamado MIDS e outro chamado NG, e encontraram nove candidatos candidatos a objetos ultra distantes no universo. Para isso, eles detectaram uma queda, né, vamos dizer assim, numa certa frequência do infravermelho, indicando que esse seria um de um red shift, né, como a gente fala, um red shift extremo. Então, vamos lá. Seis desses objetos, foram nove, tá? Seis deles foram encontrados em Red Shift 17. Isso já é impressionante, porque coloca esses objetos a cerca de 200 milhões de anos após o Big Bang. 200 milhões de anos após o Big Bang, durante muito tempo, muitas pessoas falaram que esse seria o limite do James Web. Ele não conseguiria observar além disso. Beleza? Porém, temos três candidatos que aí sim podem se tornar a maior descoberta da história da astronomia até o momento. Três candidatos com red shift 25. Isso mesmo, Red Shift 25. E isso coloca esses objetos apenas 100 milhões de anos depois do Big Bang. Isso é muito próximo do início do universo. Isso nós estamos ali, ó, talvez no ponto mais distante que a gente consiga que a gente consiga chegar. Agora, uma coisa muito importante para vocês entenderem. Quando você usa, quando você faz astronomia, né, você tem duas paradas. Eu já expliquei isso aqui, mas é sempre bom explicar de novo, né? Existe um negócio chamado fotometria, que você analisa a imagem e a partir da imagem ali você calcula a a distância, as idades, como nós fizemos aqui, ou você faz toda a parte ali de espectroscopia. Quando você faz a espectroscopia, aí o dado ele é muito mais preciso e muito provavelmente isso pode confirmar ou não aquela observação anterior. Então, um ponto aqui muito importante que eu tenho para dizer é o seguinte: essas distâncias que eu estou falando aí de 200 e de 100 milhões após o Big Banga, tá? Ainda não são confirmadas, são preliminares, tá? Elas foram calculadas ali pela queda na na curva de luz. Para ter certeza agora é preciso fazer a confirmação espectroscópica que analisa a luz ali, ó, que que calcula realmente o red shift. Beleza? Mas a questão é a seguinte, e se confirmar, o que seriam esses objetos? O que seriam esses objetos? Muito bem. A estimativa dos dos pesquisadores é que eles tenham 10 milhões de vezes a massa do Sol, tá? E uma idade de 30 milhões de anos. Ou seja, eles são muito massivos e eles são muito jovens e também eles têm pouca poeira e emitem muita radiação ultravioleta, o que pode indicar as famosíssimas estrelas de população três. O James Web, o que que é tal da estrela de população 3? O James Web. O sonho dos astrônomos é detectar as tais estrelas de população três. Essas estrelas de população três são as primeiras estrelas do universo. As primeiras estrelas do universo. Será que é isso mesmo? Pode ser. Pode ser que seja isso, tá? Além disso, né? Aí isso aí resolveria vários e vários vários e vários problemas. Mas além disso, esses objetos podem ser algo muito mais interessante. Eles podem ser buracos negros. E aí você vai falar o seguinte: “Ah, mas aí tá tudo errado, porque como que eu vou ter um buraco negro gigantesco no começo, né, com com universo com apenas 100 milhões de anos. Não teve nem tempo desse buraco negro crescer. E a qual é a explicação? Que esses objetos seriam os tão procurados, os tão famosos. buracos negros primordiais. O que que são os buracos negros primordiais? Os buracos negros a gente sabe que se formam com a a com as estrelas de grande massa que acabam morrendo em supernova e aí eh vira um buraco negro, dependendo da massa que resta dela e tal. Os buracos negros primordiais, preste atenção que coisa interessante. Os buracos negros primordiais, eles não precisam de estrelas. Eles se formariam a partir de nuvens de gás e poeira gigantesca. Essas nuvens de gás colapsariam direto para buracos negros, que a gente chama de buracos negros primordiais. Então isso é muito interessante. Então vou mostrar aqui para vocês, né? Vocês vão ver, tem esse gráfico aqui que é um gráfico espetacular. Isso aqui conta, é um gráfico que tá contando basicamente a história do início do universo. Então você tem os Zs aqui embaixo, ó, o Z, o Z11 aqui e tudo mais, daquelas galáxias que a gente já sabia. Aí você tem aqui o Z17, né? E aqui começa, né? Então você contar aqui os os objetos, né? 1 2 3 4 5 6 7 8 9. Então são seis objetos aqui no Z17 e três objetos aqui no Z25. O que podem ser esses objetos? Isso mesmo. Ou, né, pode ser galáxias e tal, pode, mas pode ser mesmo as buracos negros primordiais. Podem ser até as estrelas de população três. Isso aqui é o objeto, ó. Isso aqui é o objeto. Então você tem aqui, ó, os vários objetos aí que foram estudados e se chegou a essa a esse a essa estimativa. Beleza? Então, o que que é preciso agora? Agora é preciso fazer mais observações, fazer observações com o eh o espectrógrafo, porque aí com o espectrógrafo você vai poder ter toda uma melhor definição desses desses objetos, tá? Mas o que você teria que fazer agora é isso. A continuidade do trabalho seria nada mais nada menos do que pegar esses esses objetos aí e estudar eles, o espectro deles. Será que nós vamos confirmar? Será que aqui entre esses objetos estão os objetos mais distante observados? Lembrando que o mais distante aqui no Z14 por aí, Z15, nós já temos coisa com Z17, com coisa até com Z25. Este é o poder aí do telescópio espacial. do telescópio parcial James Web poder observar esse tipo de coisa. Então, ou buracos negros de massa primordial, que a gente chama os PMH, ou o estrelas de população três, que seriam as primeiras estrelas do universo brilhando ali, ou até mesmo ali artefatos e coisa e tal. Só que aí nós vamos ter que esperar a confirmação, tá? Quando que vai vir, não sabemos, né? Mas em breve aí nós devemos ter um um estudo ou comprovando tudo que esse estudo falou ou refutando este próprio estudo, tá? Mas é assim que é feita a ciência, tá? É assim que é feita a ciência. Eu gosto de postar tudo aqui no canal pra gente ter todo o histórico das coisas que foram acontecendo, mas é assim que se faz. É assim que se faz. Beleza? Vamos torcer aí. Deixa aí nos comentários o que que você acha que são esses subjetos ou estrelas ou eh buracos negros primordiais ou estrelas de população três. Deixe tudo aqui nos comentários, combinado? Meu nome é Sérgio Sacan. Mais uma vez, né, aqui você ouvindo aqui o nosso Space Day TV. Então, este era o vídeo que eu queria trazer aqui no canal para vocês agora. Espero que vocês tenham gostado. Se gostou, já sabe. Aquele tapa no dedão, aquela voadura com tudo no peito do like. Isso ajuda para caramba o vídeo e o canal a ganhar relevância. Nunca se esqueça do pacotão youtubístico. Compartilha, favorita, se inscreve no canal se você ainda não é inscrito. Deixa aí nos comentários o que você quiser saber. Estamos junto deoturnamente na luta contra a má divulgação científica no Brasil e contra a anemia na divulgação da astronomia no nosso país. Mais uma vez, meu nome é Sérgio Sacan, sou editor do blog Space Today e você acabou de assistir a mais um Space Today TV. Fui.