JAPÃO: Como um País Devastado Virou Potência Global | Curioso Explica

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Quando você pensa em grandes potências mundiais, certamente não pense em um país que perdeu grandes guerras e foi completamente devastado por duas bombas atômicas há apenas 80 anos. [Música] Mas essa é a história do Japão, a quarta maior economia do mundo. Um país que até hoje é extremamente rico, mesmo enfrentando décadas de estagnação e dificuldades recentes. No período pós-guerra, a economia japonesa cresceu 55 vezes. O país, que ocupa apenas 0,3% da superfície terrestre chegou a representar quase 10% de toda a economia global. Para você ter uma ideia, em 1989, o Japão concentrava 37% de todo o valor das ações do planeta. Oito das 10 empresas mais valiosas do mundo eram japonesas e o PIB per capita do país asiático chegou a superar o dos Estados Unidos. Não à toa, naquele mesmo ano, o lendário Rockefeller Center em Nova York virou propriedade japonesa. Mas como um país devastado pela guerra, conseguiu dar a volta por cima. Por que o Brasil, mesmo tendo mais recursos naturais, não conseguiu se tornar uma potência como o Japão? E quais foram os erros críticos que causaram um declínio dramático e transformaram a economia japonesa em uma bolha especulativa? É exatamente isso que vamos descobrir no Curioso Explica de hoje. Mas antes, por favor, não se esqueça, já deixa teu like no vídeo, se inscreve no canal e ativa as notificações. Toda semana as curiosidades mais interessantes do mundo dos negócios você encontra aqui no curioso mercado. [Música] was nothing but devastation the only thing that were the remnants of vaults and and chimnees but as far as you could see on all sides there was just nothing left it was a horrible horrible s the question was where you began Para entender a magnitude desse milagre econômico, primeiro precisamos voltar ao ponto de partida. Um país literalmente em ruínas. Dos primeiros ataques aéreos a Tókio em abril de 1942 até as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasak em agosto de 1945. Quase 4 anos de bombardeios implacáveis reduziram boa parte da capacidade industrial japonesa a escombros. O cenário era desesperador. No fim da guerra, o PIB japonês havia despencado para menos da metade do seu pico pré-guerra. As principais cidades estavam em ruínas. 80% das fábricas estavam completamente destruídas e os portos inutilizados. As condições de vida dos japoneses eram miseráveis. A hiperinflação do país quase varreu a moeda do mapa. A ingestão calórica média da população caiu para menos de 2/3 do nível anterior à guerra e o país enfrentava uma crise humanitária generalizada. Mas quando o Japão assinou a rendição em setembro de 1945, também aceitou uma condição que mudaria para sempre o seu destino, uma ocupação militar das forças aliadas comandadas pelos Estados Unidos. Quase 1 milhão de soldados americanos passaram a ocupar o Japão. Oficialmente, a missão tinha dois objetivos: desmilitarizar o país e reconstruí-lo com uma democracia pacífica. Mas nos bastidores havia um terceiro elemento e ele era decisivo para o futuro dos japoneses. Com a Guerra Fria se intensificando, os Estados Unidos estavam preocupados com a possibilidade de que o Japão, assim como a China, caísse na esfera de influência comunista. E foi justamente esse temor geopolítico que levou Washington a tomar uma decisão impensável, transformar seu inimigo mortal em um de seus maiores aliados e também uma futura potência econômica. [Música] [Música] O homem à frente dessa ocupação foi o general americano Douglas McArthur, nomeado o comandante supremo das forças aliadas. Sob sua liderança, o Japão passou por reformas políticas e sociais profundas que redesenharam a base do país. Diferente de outros derrotados da guerra, o imperador heroío, que comandava o Japão durante o conflito, não foi punido. Mantê-lo no trono, mesmo com poderes limitados, foi uma decisão estratégica, já que ele ainda era visto como uma figura quase divina e sua remoção poderia mergulhar o país no caos. Em março de 1946, uma nova constituição foi promulgada. Ela reduziu o poder do imperador e introduzia princípios inéditos: democracia, liberdade de expressão e religião, direito ao voto feminino e eleições livres. Mas a transformação não parou por aí. Três reformas econômicas radicais foram aplicadas para desmontar as bases do sistema de guerra japonês, a reforma agrária, a democratização trabalhista e o fim dos poderosos monopólios que dominavam a economia, os chamados zaibatsu. Esses conglomerados empresariais eram verdadeiros impérios, controlados por famílias influentes desde o período mejlo XIX. verticalmente integrados, atuavam em praticamente todos os setores, de bancos e seguros, a mineração, comércio e indústria pesada. Entre os mais famosos estavam Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo e Assuda, nomes que ainda hoje têm enorme peso no Japão. Para se ter uma ideia do poder desses grupos, a Mitsubishi fabricava desde navios de guerra até lápis de escrever. Após a guerra, osso foram considerados cúmplices do regime militarista. As famílias foram obrigadas a vender as suas ações ao público, as holdings foram proibidas de existir e muitos líderes foram afastados da vida empresarial, acusados de apoiar crimes de guerra. Mas essa história não terminou aí. Mesmo com a dissolução formal, os gigantes grupos corporativos não desapareceram. Eles se reestruturaram em um novo formato, os Keiretsu, redes de empresas interligadas por bancos e participações cruzadas que já não estavam mais sob o controle direto das famílias fundadoras. Esses novos grupos ganharam força nos anos 1960 e se tornaram um dos motores do chamado milagre econômico japonês. Vamos entender melhor isso daqui a pouco. Já com a reforma agrária imposta, a Terra, antes concentrada nas mãos de grandes proprietários rurais, foi redistribuída para os arrendatários que, de fato, a cultivavam. Isso praticamente eliminou a velha elite rural e reduziu desigualdades sociais históricas no Japão. Essa transformação no campo foi importante. Além de melhorar a vida de milhões de campones aumentou o consumo interno e criou uma base social mais equilibrada para sustentar a industrialização que viria a seguir. Mas o segredo japonês não estava em apenas reformas pontuais. O que realmente mudou o rumo do país foi a consolidação de um plano robusto de políticas públicas voltadas à industrialização e à transformação do Japão e uma potência exportadora. De certa forma, não era algo totalmente novo, era uma adaptação da própria economia de guerra, um sistema que buscava maximizar a produção e o crescimento, direcionando todos os recursos para indústrias estratégicas. Esse sistema era guiado por um verdadeiro triângulo de poder, o Ministério das Finanças, o Ministério da Indústria e Comércio Internacional e o Banco do Japão. Além disso, a sociedade japonesa, moldada pela disciplina e pelo espírito coletivo, abraçou a ideia de reconstruir o país. Esse pacto entre governo, empresas e trabalhadores reduziu incertezas, deu previsibilidade ao planejamento e acelerou a difusão de novas tecnologias. Na prática, funcionava da seguinte maneira. Os ministérios e o Banco do Japão operavam como grandes corporações, construindo consensos e orientando a economia nacional. Esse poder estava nas mãos da chamada elite burocrática. Desde a era Mig, os funcionários públicos eram selecionados por exames altamente competitivos e com universidades de elite, como a de Tóquio, formando gerações de tecnocratas, os melhores cérebros passaram a ocupar os postos mais estratégicos do governo. No pós-guerra, com a Val dos Estados Unidos, esse grupo ganhou força e com conhecimento técnico e influência política foi decisivo na formulação das políticas nacionais. O objetivo era, claro, maximizar o crescimento econômico. Para isso, as empresas eram incentivadas a reinvestir seus lucros em vez de distribuí-los como dividendos. Num primeiro momento, o crédito internacional ajudou a girar essa engrenagem, mas rapidamente as altíssimas taxas de poupança da população japonesa garantiram recursos inéditos para investimento em pesquisa e inovação. Além disso, entre 1950 e 1974, o Japão cortou impostos praticamente todos os anos, com exceção de 1960, muitas vezes ampliando deduções, isenções e os limites de renda das alíquotas mais altas. Essa política fiscal aumentava a renda disponível das famílias e reforçava a capacidade das empresas de reinvestir em seus lucros. O Banco do Japão aplicava a chamada orientação por janelas, canalizando crédito barato para indústrias estratégicas, como bens de capital e exportação, e restringindo setores de baixo impacto, como consumo ou especulação. Já o Ministério da Indústria e Comércio Internacional, conhecido como MIT, tinha um papel crucial na definição de estratégias industriais. Era o MIT que definiu os setores prioritários, traçava metas e coordenava os investimentos. Ele também cuidava da transferência de tecnologia ocidental, negociando acordos para que o Japão tivesse acesso às melhores inovações do mundo nas melhores condições possíveis. Um exemplo, em 1956, a IBM pediu para abrir uma fábrica no Japão. O MIT negou de início, mas depois autorizou em 1960, impondo contrapartidas como transferência de patentes e limitações de royalties. Essa era, na verdade, uma mensagem clara. Você pode produzir aqui usando nossa mão de obra, mas em troca terá que compartilhar tecnologia. Aos poucos, os japoneses foram dominando os processos, absorvendo conhecimento e aumentando sua capacidade industrial. O resultado foi impressionante. Combinando planejamento estatal, disciplina social e crédito direcionado, o Japão alcançou um crescimento econômico excepcional. Em 1951, apenas 5 anos após a nova Constituição, o país já havia se recuperado totalmente, produzindo no mesmo nível de antes da guerra. Mas essa era apenas a primeira etapa. Nas décadas seguintes, o Japão não se limitou a reconstruir o que havia perdido. Ele criou uma nova identidade econômica e tecnológica. que em breve seria colocada à prova e receberia um empurrão inesperado que aceleraria ainda mais sua ascensão. A guerra da Coreia acabou funcionando como um inesperado empurrão para a economia japonesa. Quando o conflito estourou em 1950, os Estados Unidos apoiaram fortemente a Coreia do Sul contra as forças comunistas da Coreia do Norte, respaldadas pela União Soviética e pela China. Nesse momento, as forças de ocupação americanas do Japão mudaram de estratégia. O país, que até então deveria ser desmilitarizado e democratizado, passou a ser visto como um baluarte contra o comunismo na Ásia. Isso significava reforçar ainda mais a indústria japonesa. A proximidade geográfica com a península coreana e a necessidade urgente de insumos levaram uma explosão de contratos do governo americano com empresas japonesas que passaram a oferecer desde munições e equipamentos militares até suprimentos básicos. para os soldados na guerra. Na prática, foi com uma enorme transferência de riqueza dos contribuintes americanos para a economia japonesa. Foi nesse contexto que os antigos zibatsu foram substituídos pelos keiretsu. A diferença é que enquanto ossuam controlados por famílias específicas, os queiretsuavam como uma rede de empresas interligadas por participações cruzadas. Isso significava que bancos, indústrias e companhias de comércio possuíam ações uma das outras, formando um sistema fechado, quase como um clube econômico. Assim, as empresas japonesas estavam mais protegidas de acionistas externos e menos vulneráveis à influência de estrangeiros. Ao mesmo tempo, esse modelo acabou criando um ambiente de competição feroz, principalmente entre os grandes grupos voltados à exportação. As empresas japonesas sabiam que se não inovassem perderam espaço e prestígio. Havia uma corrida constante para absorver novas tecnologias, adaptá-las e lançar produtos melhores. Foi assim que nasceu o selo Made in Japan, que ao longo das décadas marcou gerações de inovações. Nos anos 70, o Alkman da Sony transformou a forma como o mundo ouvia a música. Nos anos 80, o Japão se destacou em eletrônicos portáteis e câmeras digitais, e nos anos 90 liderou a popularização de tecnologias como a câmera em celulares e as baterias de íons de lítio que ainda hoje movem nossos dispositivos. Em 1952, a ocupação americana oficialmente chegou ao fim, mas a influência dos Estados Unidos e, principalmente, o legado do modelo japonês de desenvolvimento ainda estava só começando a se fazer sentir no mundo. [Música] Sie sind der Erfinder von Super Mario. Wie ist erst eine besondere Figur schaffen. So habe ich mir einen schnorbert Italiener ausgedacht. Die Figuren sind auf dem Bildschirm sehr klein. Na década de 1950, o crescimento médio do Japão foi de 8,7% ao ano. Nos anos 1960, chegou a 10% ao ano. Mais do que o dobro da média mundial do PIB, que girava em torno de 4%. A indústria avançava rapidamente. Entre 1955 e 1970, sua participação no PIB saltou de 28 para 36%. O investimento em fábricas e equipamentos chegava a 25% do PIB, o dobro do que se via nos Estados Unidos. Além disso, a força de trabalho japonesa se tornou um ativo decisivo. Habilidosa, disciplinada e altamente treinada, era sustentada por um sistema peculiar de emprego vitalício e remuneração por antiguidade, que incentivava a lealdade e criava uma base de trabalhadores qualificados dispostos a se adaptar e inovar. Esse ambiente já sustentava um crescimento impressionante, mas é importante destacar que nos anos 1960 um plano deu forma e direção a esta trajetória, o plano IQeda. Lançado pelo primeiro ministro Rayato Aikeda, ele estabeleceu uma meta usada e simples de entender: duplicar a renda nacional em 10 anos, o que parecia exagero, virou realidade. Entre as décadas de 60 e 70, o PIB do Japão aumentou 2,6 vezes. No final desse ciclo, o país já havia superado a Alemanha e se tornado a segunda maior economia do mundo. As exportações também mudaram de patamar. O Japão deixou para trás os têxteis e brinquedos dos anos 1950 e passou a dominar mercados globais de eletrônicos, aço e navios nas décadas de 1960 e 70, até chegar nos automóveis e semicondutores nos anos 1980. Porém, é importante entender que o plano Aikeda foi sustentado por um aumento maciço dos gastos fiscais, mais de 25% ao ano, aliado às políticas de crédito expansionistas do Banco do Japão. O resultado foi uma década de expansão extraordinária que consolidou de vez o chamado milagre econômico japonês. Mas como toda a história de crescimento acelerado, esse modelo também carregava suas fragilidades. E a partir dos anos 1970, os primeiros sinais de que a engrenagem poderia perder fôlego começaram a aparecer. A comienzos de los años 80, los bancos norteamericanos registraron una entrada masiva de capitales extranjeros por huir de la inflación de sus países de origen, por seguridad o atraídos por las altas tasas de interés del dólar, de todas partes del planeta se acudameric una moneda cara pero dólar caro por las elevadas tasas de interés fijadas por las autoridades economistas una moneda no es necesariamente una moneda fuerte. Após a primeira crise do petróleo em 73, o crescimento japonês perdeu o ritmo. Na década de 1980, com a economia já madura, o país enfrentava um novo dilema, como manter o dinamismo diante da valorização acelerada do IN. O divisor de águas foi o acordo plaza em 1985. Pressionado pelos Estados Unidos e pela Europa, o Japão aceitou valorizar sua moeda. O dólar, que valia cerca de 239 ienes, caiu para 128 em apenas 3 anos. Naquele momento, os Estados Unidos, sufocado por déficites comerciais crescentes, enquanto o Japão acumulava superait recordes, passaram a olhar o antigo aliado com desconfiança. O parceiro estratégico da Guerra Fria agora parecia um rival direto, capaz de desafiar a própria indústria americana. Essa rápida valorização do IN, conhecida como Endaca, reduziu a competitividade das exportações e esfriou os lucros das empresas japonesas. Para evitar uma estagnação, o Banco do Japão reagiu, derrubou os juros para 2,5%, o menor patamar do mundo, e manteve esse nível por 2 anos. O resultado foi uma enchurrada de crédito barato que se transformou numa euforia especulativa. Ações e, principalmente, terrenos dispararam de valor. Além disso, incentivos fiscais e regras de herança favoreciam a posse de terra, vista como o investimento perfeito. Entre 1985 e 1989, os preços das ações dispararam 240%, enquanto os terrenos subiram 245%. Ondice Nickey, a principal bolsa de valores do Japão, equivalente ao Dow Jones nos Estados Unidos, saltou de 13.000 pontos para quase 40.000. Chegou-se a dizer que o terreno do Palácio Imperial de Tóquio valia mais do que toda a Califórnia. O preço do metro quadrado em alguns bairros de Tóquio ficou 350 vezes superior ao de Manhattan em Nova York. Apesar de ser apenas uma fração do tamanho dos Estados Unidos, o mercado imobiliário japonês chegou a valer quatro vezes o americano no auge da bolha. Os bancos, encorajados pelo governo, expandiram empréstimos sem avaliar riscos, usavam ativos inflados como garantia e alimentavam ainda mais a especulação. O excesso de confiança era tanto que empresas japonesas passaram a comprar ativos icônicos no exterior. A Mitsubishi pagou 850 milhões de dólares pelo Rockfeller Center em Nova York, uma aquisição considerada extremamente arriscada já na época. O Japão havia se embreagem 1989, a maré virou. Naquele ano, o Banco do Japão começou a subir os juros, chegando a 6% em 1990. O Ministério das Finanças restringiu os empréstimos imobiliários. Sem crédito fácil, a engrenagem travou e o impacto foi imediato. O índice Nickei caiu 38% em 1990, pagando trilhões em valor de mercado. O setor imobiliário demorou um pouco mais, mas também entrou em queda livre. Desde o pico, em 1991, os preços das terras comerciais caíram até 87%. No total, o Japão perdeu cerca de 100 trilhões de ienes, o equivalente a quase 3 anos de PIB. Mas o problema não foi apenas a queda de preços. Os bancos ficaram atolados em dívidas incobráveis. Em vez de forçar falências ou reestruturações, o governo permitiu o surgimento dos chamados bancos zumbis. Instituições tecnicamente quebradas, mas mantidas vivas, arrolando empréstimos ruins e travando a economia. O que poderia ter sido uma recessão curta, virou uma crise estrutural. O Japão caiu em uma armadilha de liquidez. Mesmo com juros baixos, empresas e famílias não queriam investir. A deflação correu expectativas e congelou o consumo. O milagre tinha se transformado numa longa estagnação, um período que ficou conhecido como décadas perdidas. Mas essa história, com todos seus detalhes, merece um vídeo só dela. Se você gostaria de ver um curioso explica especial sobre a bolha do Japão aqui no canal, escreve aqui nos comentários. Mesmo tendo perdido duas guerras, sido completamente devastado e enfrentado décadas de estagnação após o colapso da bolha financeira, o Japão segue sendo um país extremamente rico. Isso nos leva uma reflexão. Por que um país tão rico em recursos naturais como o Brasil não conseguiu se desenvolver no mesmo ritmo? Parte da resposta está no fato de que o Japão soube embarcar em um dos bondes de oportunidade que a economia mundial oferece de tempos em tempos. Mas acima de tudo prosperou por razões históricas muito específicas. Esse modelo de industrialização acelerada serviu, mais tarde de inspiração para outros países asiáticos, como China, Singapura e Taiwan, que adaptaram a fórmula a suas próprias realidades. Mas é importante lembrar, existe sempre um preço a se pagar. Anos de disciplina, planejamento de longo prazo e até sacrifícios sociais foram necessários para sustentar o crescimento desses países. Um custo que talvez a ansiedade brasileira, por resultados imediatos, nunca tenha se permitido assumir. Muitas das empresas japonesas que conhecemos hoje em dia já existiam antes do Japão Democrático, mas foi só nos anos pós-guerra que elas e outras fundadas nesse período puderam exportar o que elas tinham de melhor. Foi assim que gigantes como Sony, Panasonic, Toshiba, Nintendo, Honda, Toyota e Yamaha chegaram até nós. No final, Japão é um exemplo de como um país pode, em poucas décadas, sair da destruição total para se tornar uma potência econômica. O milagre japonês nos ensina que não são apenas os recursos naturais que fazem um país próspero, são as escolhas políticas, a qualidade das instituições, a disciplina social e, principalmente, a capacidade de aprender e se adaptar rapidamente às mudanças do mundo. E talvez essa seja a lição mais importante que podemos extrair dessa história extraordinária de um país que literalmente renasceu das cinzas para conquistar o mundo. Fala galera, aqui é André Pontim, o editor e a voz aqui no YouTube. Nós do Curioso Mercado passamos anos estudando as maiores empresas do Brasil e do mundo. Analisamos de perto o raciocínio dos fundadores, CEOs e grandes investidores e chegamos a uma conclusão incômoda. Se frases prontas realmente ensinassem sobre negócios, todo mundo já seria bilionário. Mas a realidade é simples e muitas vezes ignorada. Não existem fórmulas mágicas, nem verdades absolutas. O que ensina de verdade é contexto, análise, método e entrega. É isso que separa quem só repete frases de quem realmente constrói. Foi com essa premissa que criamos o CM Club, o ponto de encontro de quem pensa, fala e vive negócios. Não, não é mais uma comunidade. O semub é um espaço feito por gente inquieta, para gente inquieta, que não se contenta com um óbvio, que quer ir muito além do superficial. Aqui você encontra aprendizados práticos, profundos e aplicáveis aos seus negócios. No sem club você vai ter masterclasses de análises estratégicas, onde vamos decifrar como os gigantes fizeram e como você pode fazer também. Também teremos lives com grandes nomes do mercado, trocas de experiências reais e networking e outros grandes benefícios. O CM Club é uma comunidade com critérios e talvez faça sentido para você. O link para preencher sua análise de perfil tá na descrição. A gente se vê lá dentro.

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