Jogos Essenciais do NINTENDINHO!!!
0Recentemente eu resolvi elaborar vídeos compartilhando com vocês quais são os jogos que eu considero essenciais de consoles diversos. E obviamente que esses vídeos refletem a minha opinião, eles não são uma lista definitiva, até porque eu não acho que existe lista definitiva para nada. Tudo no fim das contas é questão de gosto pessoal. E nesse contexto eu resolvi elaborar uma lista de jogos essenciais do Nintendinho. E daí eu me deparei com um problema. O Nintendinho é uma plataforma que é revolucionária demais para uma lista curta de jogos, porque através do Nintendinho várias franquias e vários gêneros surgiram e se solidificaram. E muito do que a gente vê hoje no mundo dos games tem como base aquilo que apareceu, aquilo que surgiu no Nintendinho. Em função disso, esse vídeo aqui vai ser um pouco mais complexo do que eu estava visualizando inicialmente, porque eu quero contextualizar a existência do Nintendinho e trazer várias recomendações de jogos para você, mais do que em outras listas do canal. Em relação à história e até mesmo em relação à cultura que engloba o Nintendinho, a gente tem a Nintendo transicionando dos fliperamas para os consoles caseiros. A Nintendo fez muito sucesso nos fliperamas com o Donke Kong, que inclusive é onde tanto o Donke Kong quanto o Mario aparecem pela primeira vez. A Nintendo fez também o Fliperama do Mario, que é o primeiro game próprio do Mario, e a franquia Punchout surge nos fliperamas, dentre outros arcades da Nintendo. E nisso, vendo potencial nos consoles caseiros, a Nintendo resolve lançar o Famicon no Japão em 1983. O Famicon, para quem não sabe, é a versão japonesa do Nintendinho. E aí o Nintendinho chega na América do Norte em 1985. Na Europa ele é lançado ao longo de 86, 87 e 88. E no Brasil, o Nintendinho foi lançado oficialmente via Playtronic, só que só em 1994. E isso aconteceu porque a reserva do mercado no Brasil impediu que o Nintendinho fosse importado para o Brasil na época em que ele era o console da geração. E daí o Brasil ficou dominado pelos fame clones, que eram clones nacionais do Nintendinho. Eu, por exemplo, tive o top game, que era da CCE. A CCE também produziu o Turbo Game e outros fame clones de sucesso na época foram o Phantom System da Gradiente e o Dy Vision da Dynacom. E isso dentre vários fam clones que apareceram no mercado brasileiro. O Nintendinho, ele é muito associado como sendo o grande salvador da indústria de games. Isso porque em 83 aconteceu uma reessão no mercado de games e essa reão é associada a Atari, que lançou uma grande quantidade de jogos de baixa qualidade e isso gerou um enorme desinteresse no mercado de games. Só que através do Nintendinho, que foi lançado em 85 na América do Norte, a Nintendo conseguiu despertar novamente o interesse das pessoas em games e o mercado se recuperou. A Nintendo conseguiu sucesso nesse contexto, tanto por causa da qualidade do hardware do Nintendinho, quanto por causa da qualidade dos jogos que eram lançados. E os games de Nintendinho, inclusive, tinham o selo de qualidade emitido pela Nintendo, justamente para demonstrar que esses games que saíam para Nintendinho tinham passado por uma aprovação da própria Nintendo antes de serem lançados. Mas isso na real é uma visão muito americanizada do assunto, porque na Europa e no Japão o mercado de games seguiu forte enquanto os Estados Unidos passavam pelo crash de 83. Tanto que foi em 1983 que o Famicon foi lançado no Japão e fez muito sucesso, enquanto que computadores e games fizeram muito sucesso na Europa através do Comodor 64, ZX Spectrum, MSX, dentre outros computadores. E o Crash de 83, mesmo no contexto americano, ele não pode ser visto de maneira geral, porque foi um crash com ênfase no varejo e em consoles. O mercado de fliperamas, por exemplo, seguiu forte. Dragon Slare, por exemplo, que foi revolucionário na época, ele saiu justamente em 83 nos Arcades. Outro game que saiu em 83 pros fliperamas e que fez muito sucesso foi o Star Wars, que inclusive era da própria Atari. Outro contraste que existe aí, tirando esse crash de 83, que rolou, na verdade, só nos Estados Unidos, é o fato de que alguns games de Famicon, de Nintendinho, eles eram lançados nas Américas, na Europa e no Japão com diferenças. Algumas diferenças eram mais drásticas, tipo Mario 2, que é um jogo completamente diferente no Japão em relação ao resto do mundo. A versão inicial do Punchout no Japão, por exemplo, ela não tinha o Mike Tyson como chefe final. Essa era uma versão de fita dourada que acabava no que a gente reconhece como penúltimo chefe do Punchout, que é o Super Macho Man. E contra a franquia contra, ela não se chama contra na Europa, mas sim pro Bow Tector. E no game os personagens não são humanos, mas sim robôs. E falando em Europa, aqui vale mencionar que os jogos da era analógica rodam mais devagar nos consoles europeus, porque na Europa os consoles rodam a 50 Hz, enquanto que nas Américas e no Japão os consoles analógicos são feitos para rodar a 60 Hz. E ainda em relação às diferenças de games, outros games tinham diferenças mais sutis, normalmente com dificuldade alterada para eles serem mais difíceis nas versões americanas. E isso era feito para estimular a venda dos jogos ao invés da locação, porque o aluguel de games não era visto como algo positivo pela Nintendo. E para falar do assunto desse lance de games mais difíceis em versões diferentes, eu chamei o Kogu, que é amigo meu e tem um canal excelente aqui no YouTube, porque ele já jogou vários games, tanto nas versões americanas quanto nas versões japonesas. Então ele vai conseguir contextualizar para vocês muito bem o assunto. Salve galera aí do canal do Edu, tamo junto. Ó, adaptações do Japão pro Oente, ainda mais pra América do Norte, sempre foi complicada por conta de questões ali religiosas, por questões sensíveis, sabe? Às vezes tem um símbolo, tem uma coisa política ali que é sensível ainda mais para aquele tempo, grosso número de censuras e e muitas coisas assim a gente acha estranho, outras fazem total sentido, porque o Japão ele tem uma visão diferente dessas coisas, né? Ainda mais quando se tratam de religiões que não tem tanto lá e são mais de de origem ocidental. De certos jeitos que a gente vê isso, eles não pensam desse jeito. Então eles tratam de vários temas que às vezes são tabus. aqui e nos jogos lá não. Inclusive o Cassovania é uma franquia que você vê muito disso, que tem mudanças, né? Porque Castlvania tem muita coisa religiosa e o Bionic Comendo do Nintendinho tem ali também umas super legítimas censuras na nas versões ocidentais, porque no Japão, cara, você vai jogar versão japonesa, tu surpreende, tu fica, caraca, meu irmão. Mas um exemplo marcante de mudança que nada tem a ver com esses assuntos inclusive mais sensíveis, mas é mais uma falta de referência no Ocidente, é o jogo Dragon Power, né, que é uma versão localizada do Dragon Ball Sheilon Nonau. Esse Dragon Power, inclusive eu encontrei em locadora na época. Eu aluguei poucos jogos do Nintendinho, mas esse eu aluguei aquela época que o jogo saiu, isso foi muito antes de existir Dragon Ball na América do Norte. Ninguém sabia que que era isso. Então eles fizeram uma gama de mudanças. O Goku virou um menino macaquinho mesmo. Aquela história, né, meio Kong assim. O mestre Cam virou um ermitão barbudo que ama sanduíche. Só que os sanduíches são, se você já viu Dragon Ball, você sabe lá do lance com roupas de baixo feminina. Pararã pararã. Então eles pegaram aquilo, o Sprite lá no japonês, que era uma roupa feminina de baixo, e transformou num sanduíche. E aí simplesmente Mestre Cam virou um tiozinho que adora sanduíche. Você vê, olha as mudanças. E para ficar mais doido ainda, esse jogo ele saiu durante o mangá. Então eles tiveram que inventar um monte de filler depois de um ponto da história que é quando o Goku vai treinar com o Mestre Cam, né? Então, por exemplo, ele vai enfrentar gang coelho na lua, só porque tem uma piadinha lá no Dragon Ball, no desenho clássico, que eles mandam o coelho pra Lua porque o japonês associa lua e aí depois tem uns pedaços aleatório da história de Dragon Ball. Tem tipo o Goku tratando Curirim como um realmente um inimigo. Quer dizer, a história de Dragon Ball, o jogo foi além do que a história tinha. Então os caras tiveram que inventar um monte de coisa com uns pedaços que tinha, vira uma loucura. Depois de um certo ponto o jogo vira uma loucura, porque ele já é uma, por si só, ele já é uma doideira no decorrer, né? E aí na versão francesa saiu com comando de debug ainda que você fazia lá um comando, era para baixo alguma coisa, você recuperava o HP dele. Só que aí aí tem justamente um negócio interessante, um ponto fora da curva, que historicamente a França por sua proximidade muito grande com um quadrinho em geral, mangá, mangá. França sempre pioneira em trazer mangá. Até o o Fly, né? Fly, lembra do Fly que passava no SBT? Se eu não me engano, até onde eu sei, Fly é um nome muito de origem francesa, porque eles trouxeram o mangá Die e transformaram em fly lá. E aí ficou, então lá a galera sabia bem cedo que era Dragon Ball e aí o o Dragon Power ganhou uma versão francesa que tem muito mais a ver com o Dragon Ball. Então, caraca, meu irmão, olha a doideira. Eu imagino isso caindo na mão dos cara e eles tendo que se virar ali na versão Dragon Power, né? Inclusive isso me lembra um caso muito interessante do Techmo Cup Soccer que no Japão era um game do Nintendinho baseado no anime, né? O Super Campeões lá, né? E veio como o jogo da técnica, aquele jogo de futebola, meio RPG. Cara, os mercados eram bem diferentes, né? O mercado japonês era uma coisa, o mercado ocidental era outra. Se hoje em dia eles são diferentes, agora você imagina na época, então tinham mudanças que não eram assim do conteúdo em si, mas era muito por causa do mercado mesmo. E tudo isso é fruto de um tempo diferente, de um mundo menos globalizado. Tinha muito uma mentalidade de que isso era apenas um brinquedo que precisava ser climatizado para um determinado lugar. Hoje essa visão evoluiu muito, né? E claro que às vezes esse monte de adaptações podia sair pela culatra, né? E aí você termina com jogos como Final Mission da Natsumi, que tem esse nome no Japão, saindo aqui no no na América do Norte com um nome bem pitoresco. Maneiro demais estar conversando com vocês aqui no canal do meu querido Edu. Tamo junto e valeu pelo convite. Outro aspecto muito relevante de mencionar sobre o Nintendinho é que ele é um console que foi lançado numa época em que os desenvolvedores ainda estavam aprendendo a fazer games para os consoles caseiros. Então, muitos jogos do Nintendinho herdam elementos que são característicos de jogos de arcade, tipo sistema de pontuação, alta dificuldade e continuis. O próprio Mega Man 1, por exemplo, tem um sistema de pontuação embutido que não acrescenta nada pro gameplay e que depois foi retirado a partir do Mega Man 2. Muitos jogos do início do Nintendinho, eles eram simples adaptações dos fliperamas para o console, tipo Mario Bros, Popai, Donke Kong e outros games eram versões caseiras de conceitos de fliperama, tipo Ice Climber. E aí, esses jogos do início do Nintendinho, eles são drasticamente mais simples do que o que foi aparecer no fim da geração, tipo Super Mario Bros 3 e Little Simpson. Mas existem também adaptações de fliperama que são mais complexas, tipo Ghosts and Goblins e Double Dragon. Vejam aí como são games mais elaborados do que jogos tipo o Popai ou o primeiro Mario Bros. E pouca gente sabe, mas o contrário também aconteceu. Houveram jogos de Nintendinho que foram adaptados para o Fliperama e isso era feito através de um sistema chamado de Nintendo VS, Nintendo Versus. Galera, Edu do futuro aqui. E E, óbvio, não tinha como não começar falando de Mário, que eu já mencionei para vocês, ele surge nos fliperamas através do Donke Kong. Depois ele tem um jogo próprio que é o Mario Bros, mas a gente realmente vê o Mário brilhando e revolucionando a indústria através do Super Mario Bros, que é o fundamento do que a gente conhece hoje como gênero plataforma 2D. [Música] Esse é um jogo que é extremamente divertido. Ele é difícil, só que na pitada certa. Ele não é apelão e ele é acompanhado de uma trilha sonora fenomenal. O jogo tem uma jogabilidade que hoje em dia eu sinto que é um pouco escorregadia, mas ele é bem preciso nos controles e é um jogo espetacular que todo mundo deveria jogar e tentar zerar pelo menos uma vez na vida. [Música] Em relação à sequência de Mário, a gente tem duas versões. O Mario 2 do Japão é conhecido no resto do mundo como Super Mario Bros: The Lost Levels, que é um jogo bem parecido com o primeiro Super Mario Bros. [Música] Só que muito mais difícil e num nível que chega a ser maldoso. O game tem um cogumelo que é tóxico e que causa dano no Mário. Tem o warp pipe que ao invés de te teleportar para avançar no game retorna para fases que você já passou. E no geral, esse é um game que tem um design de fases bem mais punitivo. E daí, em função da dificuldade excessiva, a Nintendo optou por lançar Mario 2 no resto do mundo com um game totalmente diferente. E esse Mario 2 passou a ser conhecido no Japão como Super Mario USA, porque ele é adaptação de um game japonês chamado de Dok Dok Panic, que foi desenvolvido numa parceria dentre a Nintendo e a rede de televisão japonesa Fuji Television. [Música] O Mario 2 americano, ao menos para mim, é um jogo bem charmoso, bem divertido e muito único. Em termos de gam play, ele é bem diferente dos outros games do Mário, porque pular nos inimigos não causa dano, mas permite a gente carregar os inimigos e arremessá-los. [Música] O jogo é bem desafiador e tem uma trilha sonora que é bem marcante. [Música] E o Mário Bros. Seguinte é o Super Mario Bros 3, que é um dos melhores games de todos os tempos. [Música] Esse jogo é absolutamente brilhante em todos os aspectos, desde a novidade dos mundos navegáveis, onde a gente tem a liberdade de escolher caminhos distintos e pode até mesmo pular fases, até a questão do Mário ter diversos novos poderes, inclusive com a possibilidade de voar. [Música] Esse game é de fato uma obra de arte. Eu recomendo muito. Mas tem um alerta. O último mundo desse jogo é bem difícil. [Música] [Música] Hã. [Música] [Música] M. Além de Mario, a Nintendo teve vários outros lançamentos muito fortes no Nintendinho. Games que seguem com lançamentos até hoje e que inclusive seguem sendo inspiração para desenvolvedores. Por exemplo, Metroid surge no Nintendinho. [Música] É um gameplay de plataforma 2D com liberdade de exploração, ambientação tensa e trilha sonora atmosférica. [Música] Esse jogo é a base do gênero Metroid Venia, que foi amadurecendo com lançamentos tipo Metroid 2, Return of Samus no Game Boy. [Música] e Super Metroid no Super Nintendo. [Música] E esses são jogos que inspiraram o Castlevania Symphony of the Night, que é o outro game que ajuda a dar nome ao gênero Metroid Venia. [Aplausos] [Música] [Aplausos] Zelda é outra franquia que surge no Nintendinho. [Música] Um game que dá liberdade de exploração pro jogador e passa a sensação de uma grande aventura. É um jogo que é bem difícil, mas é bem divertido também e tem uma trilha sonora espetacular. O conceito do primeiro Zelda foi tão visionário que ele foi replicado no Zelda Breath of the Wild, que foi ser lançado mais de 30 anos depois do primeiro Zelda. Outro [Música] game que é espetacular do Nintendinho e que é um dos jogos mais avançados da plataforma é o Kirby’s Adventure. [Música] O Kirby ele não surge no Nintendinho, ele surge no Game Boy com o Kirby’s Dreamland, mas é no Kirby de Nintendinho que o Kirby ganha a sua característica mais icônica, que é a habilidade de engolir os inimigos e nisso absorver as habilidades dos adversários. [Música] Visualmente, esse aqui é um dos jogos mais bonitos, mais avançados do Nintendinho. M. [Música] Outro game que brilha muito no Nintendinho, que é da Nintendo, é o Punchout. A franquia Punchout não surge no Nintendinho, ela é originalmente dos fliperamas, mas a adaptação do game para o Nintendinho é muito superior ao pantch original de Arcade. [Música] Esse aqui é um game de box com personagens bem caricatos e onde as partidas envolvem a gente entender a movimentação dos adversários para saber quando esquivar, defender, atacar. Em conceito, o Pantchout não é muito diferente do que o que a gente faz hoje em dia quando a gente tá enfrentando um boss num jogo Souls like. Esse aqui é um jogo muito difícil, mas ele é muito divertido e eu recomendo muito. [Música] E muitas franquias importantes de outras publishers também. surgem e brilham no Nintendinho. O primeiro Final Fantasy, ele foi lançado justamente para o Nintendinho. E apesar de ser um jogo bem mais simples do que aquilo que a gente associa hoje com o gênero dos RPGs japoneses, [Música] esse é um game que tem uma trilha sonora excepcional e ele é a base pro que a franquia Final Fantasy se tornou. [Música] O primeiro Dragon Quest aparece também no Nintendinho. E aqui é importante mencionar que Dragon Quest é um grande fenômeno no Japão. Enquanto que no Ocidente Final Fantasy é um game mais associado como o RPG japonês mais popular. No Japão, Dragon Quest era um fenômeno nacional maior do que Final Fantasy. [Música] Outra franquia que surge no Nintendinho é Mega Man, que acaba tendo seis lançamentos na plataforma. E os jogos são bem parecidos em conceito e em gráficos dentre si. [Música] Sim, existe uma evolução com o passar da franquia, com os games que surgem no Nintendinho dentro da franquia, [Música] mas no geral são games bem desafiadores, bem divertidos e com mecânicas de gamepl bem legais, desde a questão da gente poder enfrentar os chefes iniciais na ordem que a gente quiser até o fato da gente ganhar a arma do chefe que a gente derrotou e poder usar essa arma contra outros inimigos e chefes. [Música] A franquia Ninja Guiden é outra que aparece no Nintendinho. Ela surge meio que simultaneamente nos arcades e no Nintendinho. [Música] E no Nintendinho recebe três jogos, que são jogos de plataforma 2D, em que a gente obviamente controla um ninja. [Música] E a gente enfrenta os inimigos tanto com a nossa espada quanto com itens especiais que a gente colhe pelos cenários. Ninja Guiden é extremamente difícil, mas é uma franquia muito boa com jogos muito divertidos. [Música] Castlevania também surge no Nintendinho e tem três jogos que são bem marcantes e bem distintos. Eu particularmente prefiro o primeiro game dentro de Nintendinho, mas os três têm trilhas sonoras e visuais excelentes. [Música] A Konami, além do Castlevania, fez sucesso no Nintendinho também com Contra. [Música] que na verdade é uma adaptação de um jogo de fliperama, mas que se popularizou bastante através do Nintendinho e que hoje em dia muita gente associa mais com o Nintendinho do que com os fliperamas [Música] contra é um game que tem uma trilha sonora excelente, fases que alternam dentre plataforma 2D e fases de corredores. E esse aqui é um jogo com dificuldade altíssima. No Nintendinho, a Konami acaba lançando uma quantidade enorme de jogos, inclusive alguns sob um nome alternativo nas Américas, Ultra Games. E isso aconteceu porque a Nintendo of America permitia um máximo de cinco lançamentos anuais por Publisher e o objetivo aqui era evitar a diluição de investimento e qualidade dos jogos das publishers. Através da Ultra Games, a Konami conseguia lançar 10 jogos para o Nintendinho por ano. Cinco via Konami, cinco via Ultra Games. E daí foi através da Ultra Games que a Konami lançou seus jogos das tartarugas Ninja, que eram games bem caprichados, bem divertidos e no estilo briga de rua. [Música] [Música] E o estilo briga de rua é um estilo que fez muito sucesso no Nintendinho. Double Dragon, particularmente era um dos meus jogos favoritos na plataforma. [Música] O game era uma adaptação do jogo original de Fliperama, que era extremamente divertido. E Double Dragon 2 e 3 são jogos que eu gostava bastante também. [Música] Esses games são bem bonitos em visual, tem boas trilhas sonoras e são muito desafiadores. [Música] Outro game no estilo briga de rua que fez muito sucesso e que também é muito difícil é Battle Toads. Outra franquia que começa no Nintendinho e é uma franquia que tem desenvolvimento da Rare, da Harry, que depois fez muito sucesso com Don Kong Country e Banjo Kazui. [Música] B Tods é brutal de difícil. Tem gente que literalmente nunca viu o que tem no jogo depois da fase da moto. [Música] [Música] E esse aqui é um game que ele é bem diferenciado, porque ele tem uma variedade enorme de fases. Existem cenários que são estilo briga de rua tradicional, existem fases estilo plataforma 2D com combate. [Música] Fases com veículos. [Música] A segunda fase é descendo um poço. Então esse aqui é um game muito caprichado, com vários estilos misturados. E, ó, é difícil, hein? Esse aqui eu não sei se eu recomendo tanto assim, não, se você não tiver afim de um desafio. No Nintendinho existe também uma presença forte de bons jogos licenciados. Eu já mencionei os games da franquia Tartarugas Ninja, mas o Batman aparece no Nintendinho com bons jogos. O Nintendinho tem também aí Ducktails, Tico Teco, Tiny Tun, Nemo e vários outros jogos de qualidade que são licenciados. O legado do Nintendinho, ele segue forte até hoje. É um console que como console e com seus jogos segue inspirando a indústria de games. Mario e Zelda, por exemplo, seguem fazendo sucesso. O gênero Metroid Vania hoje tá mais forte do que nunca. E os games de aventura em mundo aberto hoje são super populares, sendo que Zelda fez isso há cerca de 40 anos atrás. Então, através desse vídeo, eu espero que vocês tenham aprendido um pouquinho mais sobre o Nintendinho e que ele seja um estímulo para vocês experimentarem games da plataforma, porque o Nintendinho é uma plataforma genial, inspiradora, maravilhosa, que eu amo. Galera, é isso por esse vídeo. Eu espero que vocês tenham curtido. Se puderem deixar um gostei e compartilhar, eu agradeço. Estamo junto, eu vou ficando por aqui. É isso aí. Valeu, falou.