JORNAL DA MANHÃ – 13/07/2025
0[Música] เฮ [Música] Jornal da Manhã. [Música] 6:59. Repita. 6:59. Olá, muito bom dia para você, uma ótima manhã. Hoje é domingo, dia 13 de julho de 2025. Seja bem-vindo, bem-vindo aqui à programação da Jovem Pan. Seguimos juntos até às 10, atualizando para você as informações do Brasil e do mundo. Beatriz Manfredini, bom dia. Bom dia, Roberto Nonato. Bom dia a você que nos acompanha e que vai seguir com a gente durante todo o jornal da manhã. Vamos aos principais assuntos deste domingo. Vamos lá. As manchetes de hoje aqui no Jornal da Manhã. Presidente Lula diz que o Brasil protegerá o povo e empresas após tarifa de Donald Trump e reforça nas redes sociais que adotará medidas contra a taxação de 50%. Comitê do governo contra a tarifa americana deve ser instalado nesta semana e decreto que regulamenta a lei de reciprocidade também deve ser publicado nos próximos dias. Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reforça apelo para que Lula busque acordo com Estados Unidos e defende: “Precisamos deixar a política de lado”. Donald Trump impõe tarifa de 30% sobre produtos da União Europeia e México, justificando medida por narcotráfico na fronteira e desequilíbrio comercial. A presidente mexicana Cláudia Shenba diz acreditar em acordo com os Estados Unidos antes de agosto e declara que a soberania do país não é negociável. Governo Trump aprova plano de taxa extra de 250 para vistos de turista com validade a partir de 2026. O PT entra com ação no Supremo Tribunal Federal em que pede que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seja investigado por obstrução de justiça após supostamente pedir para que Bolsonaro pudesse deixar o país. PGR deve apresentar o STF alegações finais em ação contra Jair Bolsonaro e outros sete réus no inquérito da trama golpista. Entre eles o tenente coronel Mauro Cid. Brasil confirma a presença em reunião na Colômbia para discutir guerra na faixa de Gaza e articular medidas na região. Estados Unidos exigem posicionamento de Japão e Austrália em eventual conflito contra a China por Taiwan. Correios acionam a Justiça Federal contra a receita para conseguir emissão de certidão negativa de débitos tributários que estava bloqueada devido a pendências no pagamento de tributos. Chelsea e Paris Saint-Germain entram em campo hoje em Nova Jersey, nos Estados Unidos, para disputar o título da Copa do Mundo de Clubes. Agora 7:2. Repita. 7:2. Nós iniciamos a edição de hoje aqui do Jornal da Manhã, ainda trazendo reflexos e repercussões das medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos. O presidente Lula afirmou nas redes sociais que o Brasil tomará medidas para proteger a população e os setores produtivos diante da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. Na publicação, o petista escreveu: “Abre aspas, a justiça brasileira precisa ser respeitada. Somos um país grande, soberano e de tradições diplomáticas históricas com todos os países. O Brasil vai adotar as medidas necessárias para proteger seu povo e suas empresas. Fecha aspas. A sobretaxa anunciada por Trump está prevista para entrar em vigor em 1eo de agosto e foi formalizada em carta enviada diretamente ao presidente brasileiro. No documento, o republicano também critica o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal. Já é um assunto pra gente trazer aqui para a conversa nosso comentarista de hoje, o Acácio Miranda, que tá com a gente nesta manhã de domingo. Acácio, eh essa carta ou pelo menos esse depoimento do Lula via redes sociais dizendo que o Brasil é um país soberano, que não vai se sujeitar a essas tarifas do Donald Trump, preciso proteger o governo brasileiro, mas não fala de uma possibilidade de negociação como, por exemplo, a Cláudia Sheimbal do México, né? Bom dia para você. Bom dia, Nonato. Bom dia, Bia. E um bom dia especial à nossa audiência. Nonato, é importante nós ressaltarmos que o presidente brasileiro faz dessa crise uma oportunidade. Nós já dissemos em outras vezes por aqui, o governo do PT tinha dois grandes problemas. Tinha um problema relacionado à comunicação e um problema relacionado à economia. Ele juntou o tarifaço do Trump e apresentou uma solução a estes dois grandes problemas. Então, nós temos acompanhado o presidente diariamente twietando, o presidente diariamente dando entrevistas, rebatendo o tarifaço, porque ele vê nisso, pelo menos do lado de fora, uma oportunidade. É óbvio que o Itamarati, os diplomatas brasileiros já fizeram todos os gestos aos diplomatas norte-americanos para que se busque um consenso. Mas nós sabemos que a política é feita de imagens. Tanto Donald Trump como o Lula aproveitam essa crise para exaltarem a própria imagem. Resta saber se os diplomatas terão habilidade para chegarem ao consenso e toda a utilização dessa narrativa não vai desgastar demais a relação a ver o resultado de tudo isso. Acáo, bom dia para você também. Eh, alguns analistas estão dizendo, né, que essa carta de Trump aqui ao Brasil, ela tem muita relação, por exemplo, com uma tentativa da direita de se manter ali no poder ou de tentar uma estratégia a nível global de direita. Você vê isso? Poderia ser diferente se o presidente não fosse o presidente Lula. É um pouco isso, Bia, mas é importante a gente ressaltar. O Trump é alguém que tem muito apego a si mesmo. Ele coloca a própria imagem acima de qualquer outra situação, inclusive acima de aspectos ideológicos. Ele surfou uma bandeira da direita, mas quando a gente olha para as medidas adotadas pelo Trump no dia a dia, elas são muito mais populistas do que liberais propriamente. Então, repito, ele surfa essa bandeira da direita sem que ele adote efetivamente medidas de direita. A questão do ex-presidente Jair Bolsonaro é a narrativa perfeita que ele tem para apresentar esse tarifaço em relação ao Brasil. Mas esse tarifaço que hoje se dá também em relação à União Europeia, em relação ao ao México, tem relação a aspectos internos, a aspectos econômicos internos. O Trump, durante a campanha disse que ressuscitaria a indústria norte-americana, que recriaria os empregos dos norte-americanos. E o eleitor médio do Trump eh culpa esta crise, põe a culpa desta crise nos imigrantes e nos países de fora que impõe melhores tarifas e tem um custo de produção mais baixo que o custo norte-americano. Então, a principal forma dele rebater as razões desta crise para o seu eleitorado são essas: tarifando os seus concorrentes. E aí ele aproveita para fazer um gesto pra direita. Mas eu disse no começo e vou reiterar agora, não é a principal razão. Ele surfa uma onda, mas não é o objetivo principal. se eles chegar a um consenso com o Brasil e se os eleitores norte-americanos estiverem satisfeitos, tanto faz na prática para ele a situação do ex-presidente brasileiro. E a gente segue falando do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porque ele determinou a aplicação de tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia e do México. As novas taxações estão previstas para entrar em vigor também a partir de 1eiro de agosto. Logo após o anúncio, líderes europeus se manifestaram sobre a ameaça tarifária norte-americana. Quem conta os detalhes pra gente é a Camila Iunes. Após o anúncio da tarifa de 30% para países da União Europeia, líderes europeus começaram a reagir. A presidente da Comissão Europeia, Úrsula Vanerline, ela disse que a União Europeia vai seguir negociando com os Estados Unidos para um acordo comercial, mas reiterou que serão tomadas medidas necessárias para garantir também os interesses da União Europeia, incluindo a adoção de contramedidas proporcionais, se isso for necessário. O presidente da França, Emanuel Macron, também fez uma declaração nesse sentido através das redes sociais, reiterando apoio à União Europeia e disse desaprovar essa taxação e afirmou que espera uma negociação mutuamente aceitável e disse que a União Europeia precisa se preparar com as contramedidas necessárias caso não haja um acordo até o dia 1eo de agosto. Quem também falou na mesma linha foi o presidente da Espanha, Pedro Sanchez. Ele disse o seguinte, que a abertura econômica e o comércio criam prosperidades e que tarifas injustificadas as destrói. Ele afirmou que a apoia, né, a Comissão Europeia nas negociações para alcançar um acordo e disse o seguinte, abre aspas, unidos, os europeus constituem o maior bloco comercial do mundo. Usemos essa força para alcançar um acordo justo, fecha aspas. E uma outra reação agora por parte do governo italiano também nesse mesmo sentido, o governo italiano disse que está monitorando as negociações, apoiando a Comissão Europeia e disse confiar na boa vontade de todas as partes interessadas para chegar a um acordo justo que possa fortalecer o Ocidente como um todo. E diz ainda que, dado o cenário atual, não faria sentido desencadear uma guerra comercial entre os dois lados do Atlântico. Então, essas foram as repercussões por parte de líderes europeus após esse anúncio da tarifa de 30% por parte de Donald Trump. Acácio, volto a falar com você então sobre esse assunto só nos últimos dias, né, além do que a gente ouviu na reportagem de União Europeia, México, próprio Brasil, tivemos também taxas a Japão, Canadá, enfim, diversos outros países. Há uma possibilidade eh de líderes tentarem conversar e fazer uma retalhação a nível global ou isso é algo muito distante? Eu acho algo muito distante, Bia, por algumas razões. Primeiro, Trump lida muito bem com o caos. Ele gosta de trabalhar no caos, de viver o dia a dia no caos. E todas as vezes que nós acompanhamos a diminuição da sua popularidade internamente nos Estados Unidos, ele cria uma narrativa nacionalista. Ele cria uma narrativa de ataques a agentes externos, exatamente para que ele faça crescer os seus índices de popularidade internamente. No final das contas, nós sabemos que esse tarifaço é ruim para todos os lados. Vou citar o caso do café, por exemplo. Quase 80% do café consumido nos Estados Unidos é plantado aqui no Brasil. Isso faria com que o café, o preço do café pros norte-americanos crescesse muito, sem contarmos o suco de laranja, por exemplo. Então, economicamente isso não é tão bom. também é do interesse dos Estados Unidos essa negociação. Então eu acho que antes de qualquer forma de retalhação ou antes da efetivação de qualquer forma de retaliação, haverá um consenso, haverá negociação. Agora, eu acho que nós conviveremos, já que as tarifas estão previstas pro início do mês de agosto, que é o próximo mês, alguns dias com esse tarifaço. E aí, com a crise, com a inflação, com o aumento dos preços, passa a ser uma necessidade de lado a lado essa negociação. Mas tem um ponto, os Estados Unidos, apesar dos problemas que isso vai ocasionar internamente, são um país rico. Então, eles vão sentir menos o efeito dessa crise que outros países. Então, hoje a bola está com os outros países. Eles têm mais interesse por enquanto nessa negociação. Ô, Acá, agora de algum modo são medidas que tornam os Estados Unidos mais protecionista, um pouco mais isolados de toda a globalização comercial que a gente vive hoje em dia. A globalização do comércio é apenas um dos aspectos disso tudo. Não tá também de algum modo jogando esses outros países, seja Brasil, seja integrantes da União Europeia, Canadá, México e por aí vai, no colo de outro agente importante que é a China, que muitos falou que a China logo será a principal economia do mundo, não é? Jogar um pouco de graça esses países pra China. Estrategicamente, Donald Trump pensa exatamente o contrário. Ele vem agindo com mais contundência em relação à aqueles países que têm mais relações com a China. Eu disse há pouco, vale reiterar, ele é alguém que lida muito bem com o caos e diferentemente de outros líderes mundiais que sentam à mesa para repararem as suas diferenças, Trump ataca para depois ir eh aos poucos tentando curar as feridas do seu ataque. Mas indiretamente esse efeito que você menciona no efeito esperado. Inclusive internamente nos Estados Unidos o tarifaço não tem apoio dos congressistas, inclusive de congressistas do próprio partido de Donald Trump. Exatamente por conta desse fundamento. Eles dizem que impor restrições aos países parceiros fará com que eles automaticamente pulem no colo da China. E se nós percebemos, os Estados Unidos não impuseram de forma tão contundente qualquer restrição à China. E a China já tem procurado os países que são, entre aspas, vítimas desse tarifaço do Donald Trump, exatamente propondo melhores condições. Então, esse efeito acontecerá na prática. Mas nós sabemos também que os Estados Unidos são um mercado atrativo e o dólar ainda é a moeda referência no mundo. Então ainda é melhor negociar com os Estados Unidos do que negociar com a China. E as relações internacionais são pautadas em aspectos econômicos. Então os Estados Unidos fazendo um aceno, todo mundo voltará pro colo dos Estados Unidos. Mas você perguntou, e acho que é uma pergunta bem prudente. Por enquanto o efeito imediato é esse, todo mundo pulando pro colo da China. 7:15 aqui no Jornal da Manhã e analistas já começam a projetar também os impactos com as tarifas de Donald Trump aos produtos brasileiros. Se os Estados Unidos aplicarem a taxa de 50% prevista para agosto, as exportações de itens como o café, por exemplo, podem até despencar. Quem tem mais detalhes sobre esse assunto é o Mateus Dias. Para o secretário de política econômica, Guilherme Melo, produtos como o café, a carne bovina e o suco de laranja podem ser direcionados ao consumo interno com a diminuição de exportações, caso o tarifaço do Trump entre em vigor. Segundo o secretário, uma maior oferta para o país geraria uma diminuição nos preços desses produtos. A diminuição pode até gerar um efeito deflacionário, solução que a tanto é buscada pelo governo e pelo Banco Central. Os Estados Unidos são os maiores consumidores de café do mundo, mas só produzem 1% do café que consomem. O Brasil, por sua vez, é o principal fornecedor dos norte-americanos. E não só deles, de toda a oferta de café do mundo, 40% vem do Brasil. Se a tarifa de 50% para importações entrar em vigor, isso vai causar ainda mais embrolhos na disputa entre Trump e Lula. Os norte-americanos teriam extrema dificuldade de suprir a demanda de café com outros países. O preço do grão já é considerado caro no país e cortar relações com o principal exportador do mundo pode até aumentar a inflação nos Estados Unidos. Marcos Matos, diretor executivo do Café, diz que a via é de mão dupla e que o Brasil também sairia extremamente prejudicado com esse embate. Nós somos os mais importantes para eles e eles são os mais importantes para nós. Eles compram 8 milhões de sacas do Brasil o ano passado, que representou 2 bilhões de dólares. Então nós não temos nenhuma possibilidade de mudar essa estrutura. Claro que é reforçar o nosso mercado interno, olhar para países que estão crescendo, mercados asiáticos, países árabes, Oceania, isso tudo é importante, mas nada substitui os Estados Unidos para nós e tampouco o Brasil para os Estados Unidos. Por mais que seja apenas um produto, mexer na cadeia como está hoje afeta até na geração de empregos norte-americana. Para cada dó que os Estados Unidos gasta na importação de café, ele gera 43 na economia. O mundo do café representa 1.2% PIB norte-americano com 2.2 milhões de empregos e 343 bilhões de dólares no faturamento total. Então nós estamos falando de coisas muito fundamentais dos dois principais players, um da produção da exportação e o outro do consumo. Em um momento de extrema polarização interna e conflitos com os Estados Unidos, Marcos ainda adverte que o CCAF espera que a negociação seja feita com viés econômico, não político. E após a taxação imposta por Donald Trump, o setor agropecuário começou a reduzir a produção de carne destinada ao mercado norte-americano. A reportagem é de Rodrigo Viga. O presidente da associação que representa os exportadores brasileiros de carnes bovinas, Roberto Perosa, afirmou nesta sexta-feira que o tarifaço de 50% anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump torna inviável a venda desses produtos nacionais ao mercado norte-americano. Brasil é um dos principais fornecedores de carnes bovinas para os Estados Unidos, que têm vivido problemas na oferta de carne. Fala-se inclusive que lá nos Estados Unidos até o hambúrguer já está encarecido por conta desse problema de oferta. Brasil exportou para os Estados Unidos no primeiro semestre desse ano, algo como 190.000 toneladas de carnes bovinas. iria certamente superar o resultado do ano passado de 220.000 toneladas. A expectativa era até dobrar as exportações para o mercado norte-americano, se não fosse o tarifácio, que em tese entra em vigor a partir de primeiro de agosto. Roberto Perosa acha que outros mercados podem ser alternativas para essa inviabilidade do mercado norte-americano. entre os principais focos, segundo ele, Ásia e Oriente Médio. Mas hoje o principal foco dos produtores brasileiros com relação à carne bovina é a Ásia, sem dúvida nenhuma. O Sudoeste asiático, o Oriente Médio, né? Eu acho que tá muito mais no nosso foco e do que a exportação e para a União Europeia. presente ao mesmo evento virtual do qual participou o presidente da ABIEC. O secretário de comércio exterior em relações internacionais do Ministério da Agricultura, Luís Rua, reiterou um posicionamento do governo brasileiro, aquele que diz que o Brasil vai em busca de um acordo e uma negociação contra os Estados Unidos para evitar o tarifas de 50%. Entendemos também que há então assim oportunidades de se buscar eh um consenso. Agora, se não houver um consenso, o Brasil é um país soberano, um país que eh que não aceitará também posições, é, como foi dito pelo presidente Lula, em posições unilaterais. E aí o Brasil tem já alguns instrumentos como a lei de reciprocidade. A gente espera não utilizá-la naturalmente chegar a um consenso com os americanos, mas é um instrumento que está nas nossas mãos e e faremos uso, se assim for necessário. Secretário Luiz Rua e o presidente Roberto Perosa, que representa os exportadores de carnes do Brasil, participaram nesta sexta-feira de um encontro virtual com a imprensa internacional, promovido pela Associação de Imprensa Estrangeira e pela CNC, a Confederação Nacional de Comércio Bens e Serviços do Rio, Rodrigo Vioga. Já a Federação das Indústrias de Minas Gerais defendeu o diálogo entre Brasil e Estados Unidos para se chegar a um consenso sobre as tarifas. A indústria mineira é a terceira que mais exporta para os americanos, como conta aqui o Rodrigo Costa. Cautela e busca por negociações com diálogo. Estas seriam as soluções para o impasse e deve ser a posição do Brasil em relação às tarifas de 50% aplicadas contra produtos brasileiros impostas pelos Estados Unidos. É o que defende a Federação das Indústrias de Minas Gerais, a FIENG. Em nota, a federação reforça a importância do diálogo e da cooperação entre os países, especialmente em um momento em que se exige serenidade e responsabilidade nas relações comerciais e internacionais. De acordo com a FIENG, os Estados Unidos são um parceiro estratégico para o Brasil, em especial para a indústria manufatureira nacional. Para a federação, no caso de Minas Gerais, trata-se do principal parceiro da indústria e da transformação no estado. A FIENG entende que eventuais medidas de retalhação devem ser avaliadas com cautela, uma vez que podem trazer prejuízos significativos à sociedade brasileira e ao setor produtivo como um todo. De acordo com a FIENG, é um momento de reavaliar posicionamentos, reconsiderar decisões e buscar soluções por meio do diálogo com esse parceiro estratégico. É o que diz a nota. De acordo com dados da Câmara de Comércio Exterior do Brasil, Minas é o terceiro estado brasileiro que mais exporta para os Estados Unidos, que por sua vez é o segundo maior destino das exportações mineiras. Os produtos que lideram na lista de exportações de Minas Gerais para o mercado norte-americano estão no primeiro semestre de 2025 o café, o ferro liga, transformadores, carne de gado bovino e também silício e metais comuns. De Minas Gerais, Rodrigo Costa. E o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endureceu as sanções contra o presidente de Cuba, Miguel Dias Canel. O repórter Eliseu Caetano tem as informações. Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra o presidente cubano Miguel Dias Canel, contra o ministro da defesa, Álvaro Lopes Mira, e o ministro do Interior, Lázaro Álvares Casas, além de juízes e agentes prisionais envolvidos na repressão aos protestos de julho de 2021. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rúbio, informou que restrições de vistos foram impostas a esses indivíduos acusados de envolvimento em detenções injustas e tortura de manifestantes. A medida ocorre no segundo aniversário das manifestações marcadas por grande crise econômica, apagões e repressão, que resultou em morte e em mais de 1000 presos. Além disso, o Departamento de Estado norte-americano incluiu o hotel Torricai em Havana e outras propriedades ligadas ao regime na lista de acomodações proibidas como forma de impedir que dólares norte-americanos financiem o aparato repressivo. O governo cubano rechaçou a ação qualificando a de guerra econômica e acusando o ex-senador Rúbio de apoiar genocídio e deportações em massa. Os protestos de julho de 2021, os maiores desde a revolução levaram a investigações contra cerca de 790 pessoas e até fins de 2024. 554 permaneciam detidas, embora a parte tenha recebido liberdade condicional após intervenção do Papa Francisco. Eliseu Caetano, direto dos Estados Unidos, para Jovem Pan. E o governo federal publicou uma medida provisória que altera regras do setor elétrico para tentar conter aumentos nas contas de luz. É assunto para Janaína Camelo. O governo federal publicou medida provisória para evitar o aumento na conta de luz a partir de medidas recentemente aprovadas pelo Congresso e que aumentariam os custos da energia elétrica no país. A MP define, por exemplo, um teto para conta de desenvolvimento energético, o CDE, que é o fundo que financia políticas públicas no setor e custeado pelos consumidores. A medida define ainda regras de financiamento do setor elétrico, contratação de energia, mecanismos para aprimorar o gás natural e diz que o objetivo é modernizar o setor de energia e torná-lo mais eficiente. A Medida Provisória também estabelece novas regras por processo de desestatização da Eletrobráas. Segundo o governo, a MP foi necessária após a derrubada dos vetos presidenciais na lei das eólicas offshore, que com o início da vigência dos pontos vetados geraria um impacto de até R bilhões de reais no custo da energia elétrica. Isso representaria um aumento na conta de luz pros consumidores brasileiros. A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias. É mais um assunto aqui para o nosso comentarista Acácio Miranda. É assunto que a gente tá acompanhando já alguns dias essa discussão toda, Acácio. E o grande problema também é de onde tirar dinheiro para subsidiar a energia elétrica, né, que é uma coisa boa, mas é preciso ter dinheiro em caixa, né? Exatamente, Nonato. O governo sofre certa pressão por conta do limite do teto fiscal e, obviamente, isso acaba desaguando em alguns setores com o setor elétrico. Não é diferente. Essa briga faz parte da briga política, da mesma briga política que envolve o IOF, mas com um pouco menos de pressão, porque vai afetar menos neste momento, pelo menos de forma imediata, o bolso dos consumidores. Mas é importante que se frise essa 9 MP, ela exclui do texto uma energia suja, então ela leva em consideração os aspectos mais modernos em termos de energia limpa, mas com a mesma mão que impõe energia limpa também impõe o corte de subsídios às empresas que fornecem energia elétrica. que é óbvio, se você corta o subsídio da empresa, ela vai repassar, ela vai dar um jeito de repassar essa conta para alguém e vai acabar repassando pros consumidores. O governo ontem, na última semana, aliás, disse que não repassaria essa conta para aqueles que são beneficiários da tarifa social, mas há uma grande quantidade de consumidores que não são destinatários dessa tarifa e serão afetados. Óbvio, a medida provisória, como o próprio nome nos diz, ela tem um prazo máximo de vigência e depois é submetida ao Congresso, ao mesmo Congresso que já mostrou ser contrário a este texto. Então, para além dos aspectos econômicos, para além da energia, que é importante e é essencial pro dia a dia das pessoas e pra produção no Brasil, nós teremos daqui a alguns meses uma nova disputa política envolvendo poder executivo e poder legislativo. A ver as cenas dos próximos capítulos, mas não é um cenário tão iluminado. É um cenário meio nebuloso. Eu ia tocar exatamente nesse ponto, Acácio. Não me parece que o governo tem clima nesse momento para aprovar lá na frente essa medida provisória, né? E é um ano importante, um ano antes da eleição no Congresso sempre, né? Para o poder executivo. Então quer dizer que a gente tem aí um 2025 complicado nesse sentido. Dá para vislumbrar isso já, Bia? Já dá para vislumbrar isso? Se nós olharmos para toda a pauta do governo federal e para todas as pautas do legislativo eleitoral, elas são totalmente eleitorais e não é diferente. A hipocrisia a gente falar que se fosse com A, com B ou com C seria diferente. Mas fato é que as pautas do governo federal e as pautas do legislativo neste momento não casam. O Congresso Nacional tem um viés um pouco mais atuando paraa classe média, atuando um pouco mais pro setores produtivos. E o governo federal neste momento prega para convertido. Prega para convertido no seguinte sentido. Eh, isenção do imposto de renda para aqueles que ganham até R$ 5.000. E no caso da energia elétrica, você mantém as tarifas sociais, mas você repassa isso para outros setores da economia. Diante desta distinção de pautas e diante do calendário eleitoral, eu acho que nos próximos meses todos os temas espinhosos terão dificuldades, apresentarão e demonstrarão a dificuldade do governo federal perante o Congresso. E para além de travar a pauta do legislativo, há um outro aspecto, a judicialização destes temas. Ontem, por exemplo, o PT já judicializou uma questão eleitoral. Então, eu acho que nós teremos duas pautas conflitantes, executivo e legislativo, e uma pauta inflacionada, que é a pauta do judiciário. Isso contribui, contribui muito para essa confusão que a gente tá vivendo no pro Brasil, mas contribui também pro empoderamento do poder judiciário. As pessoas têm criticado muito isso, mas os grandes culpados por esse empoderamento o próprio executivo e o próprio legislativo. Agora, 7:31. Repita. 7:31. E uma notícia boa para quem gosta dos dias mais longos. O operador nacional do sistema elétrico alertou que o país pode enfrentar falta de energia no horário de pico e disse considerar o retorno do horário de verão imprescindível. Acompanha agora na reportagem de Mateus Dias. A ação é apenas uma das medidas para tentar contornar a defasagem da potência de energia elétrica nos horários de pico, principalmente no início da noite. A baixa quantidade de chuvas ao redor do país faz com que as hidrelétricas estejam com os níveis de armazenamento abaixo de 71%. O aumento da oferta de energia solar também se torna um problema por ser considerada uma geração menos controlável e por ter uma produção menor à noite, justamente no período em que a demanda de uso é maior. Além disso, a medida provisória que ampliou a faixa de isenção de consumo para pessoas com baixa renda também foi um dos pontos discutidos. Essa análise foi feita na última reunião do comitê de monitoramento do setor elétrico e faz parte do plano de operação energética para 5 anos. Entre janeiro de 2025 e dezembro de 2029. Afonso Henriques, ex-diretor da ANEEL, disse em entrevista ao vivo no Jornal da Jovem Pan que o horário de verão ajuda na produção da energia termoelétrica. Então o horário de verão o que que ele faz? Ele desloca a parte do consumo pra hora que eu ainda tenho sol. Isto é bom do ponto de vista elétrico pro sistema. Desde 2019, no governo Bolsonaro, o horário de verão está suspenso. Porém, voltar a adiantar os relógios em uma hora no final do ano pode ser inevitável, segundo o ons, usinas térmicas que foram adquiridas em 2021, mas entrariam em vigor apenas em 2026, podem entrar em atividade ainda mais cedo. E preservar os recursos hídricos para atravessar esse período das secas ainda é uma das prioridades. Este horário de verão, se vier é um remendo. As térmicas se vierem são remendos. Na verdade, nós temos outras maneiras, sinalização de preço pro consumidor, armazenamentos distribuídos com bateria ou concentrados através de usinas reversíveis, as mudanças da dos critérios operacionais das hidrelétricas. Infelizmente, esses pontos estruturais estão sendo discutidos agora, não foram no governo passado e isso precisava ser feito. Diretor-geral do ONS, Márcio Rea, reforçou ainda a necessidade de mais fontes térmicas no preparo para o segundo semestre, quando a previsão é de um grande despacho de energia, principalmente a partir de outubro. A ANE reforçou que a previsão é de bandeira vermelha no segundo semestre de 2025. 7:34. Repita. 7:34. O governador de São Paulo, Tarcío de Freitas, afirmou que a questão da sobretaxa norte-americana aos produtos brasileiros pode ser resolvida se a política for deixada de lado. Quem tem os detalhes pra gente é a Danúbia Braga nesta manhã de domingo. Bom dia para você, Danúbia. [Música] Oi, Nato. Bom dia para você. Bom dia a todos. Pois é, essa entrevista foi dada durante uma coletiva de imprensa em que o governador do estado de São Paulo, Tarcío de Freitas, cumpriu a agenda em Cerquilho, interior de São Paulo. E ele disse, então, durante essa coletiva, que esse é um momento em que pede uma sinergia, demanda, esforços de todos, principalmente porque é complicado pro Brasil e fator ali também determinante em relação às indústrias e também ao agronegócio. Por isso, para ele seria importante deixar a política de lado e todos deveriam dar as mãos para que nesse momento pudesse encontrar a melhor forma de negociar. O governador também voltou a cobrar ali que o governo federal negocie através então da sua diplomacia brasileira. Segundo Tarcísio de Freitas, ele também foi questionado a respeito se ele teria procurado o STF, né, para pedir autorização pro ex-presidente Jair Bolsonaro viajar até os Estados Unidos. e negociar pessoalmente com Donald Trump a respeito dessa taxação de 50%. A CNN, a CNN Brasil, ele negou, ele disse, “Assinei alguma petição?” Não, isso é bobagem. Então, ele teria negado esse pedido ao STF. Ele não disse que não teria feito esse pedido ao STF. Além disso, ele só reforçou que na última sexta-feira esteve em Brasília para conversar então com o encarregado de negócios, Gabriel Escobar. a gente até trouxe a respeito disso, em que ele fez um resumo do que ele teria pedido, em que teria demonstrado essa preocupação, principalmente por parte das indústrias paulistas, e que ele teria eh ali com o objetivo de negociar e buscar depois uma solução, um diálogo também com as indústrias aqui de São Paulo, do estado de São Paulo, para poder contribuir com essa negociação. Ele também reafirmou, né, que era importante então que nesse momento todos se unissem e que deixassem então a política de lado. Agora, Danúbia, diante disso também, o PT acabou entrando com uma ação no Supremo contra o próprio governador Tarcis. É tudo dentro desse escopo aí de tarifa do Trump, né? Exatamente. Então, o representante na Câmara, né, do PT, Lindenberg Farias, entrou então com essa petição contra Tarcío de Freitas, eh, dizendo que ele teria sim ido até o STF, pedir para que o Jairo Bolsonaro, ex-presidente, fosse então pros Estados Unidos para negociar com Donald Trump e que isso seria obstrução de justiça nessa petição. Então o deputado teria dito que o Tarcío de Freitas procurou sim ministros do STF. Bolsonaro que a gente lembra é ré no caso de tentativa de golpe do dia 8 de janeiro. E nessa articulação ali citada então eh por Lindenberg Farias, ele diz que ele procurou sim eh o STF, foi até uma apuração da Folha de São Paulo, mas ele diz bolsa, em contrapartida, perdão, Tarciso de Freitas negou isso ontem, né? Então, eh, a, o petista avalia que nessa movimentação então do governador de São Paulo poderia ser até uma forma de contribuir ali para uma fuga, para uma suposta fuga de Bolsonaro. Então, tá bem marhado essa questão e agora, claro, a gente segue acompanhando. Volto com vocês. É isso. Muito obrigado, viu, Danúbia Braga com essas informações pra gente em São Paulo ao vivo nesta manhã de domingo. Acáio Miranda segue com a gente analisando os temas aqui. Bom, acá, o governador falou que a política tem que ser deixada de lado nessa discussão com o Donald Trump, nesse nessa conversa, mas ele primeiro que sugeriu, né, que o presidente Bolsonaro pudesse até, quem sabe, nos Estados Unidos negociar com o Trump. Então, me parece que o discurso não condiz muito com a ação que ele teve. O governador tá tentando corrigir a sua rota nessa questão, Nonato, porque verdade se já dita, quem mais errou em tudo isso foi Tarcísio de Freitas. Ele está sendo criticado tanto pelo bolsonarismo, por não ter uma posição mais contundente e por ter tirado da suas redes sociais a foto com o boné, está sendo criticado também pelo petismo por ter uma postura ativa. Então ele ficou emparedado no meio. Se a gente for pensar que Tarcísio é o provável candidato da centro direireita em 2026, ele já está sofrendo os efeitos. Ele está vendo como funciona esse posicionamento de centro atualmente no Brasil. Você apanha pelo flanco esquerdo, você apanha pelo flanco direito e por vezes fica perdido no meio destes dois turbilhões. É óbvio, São Paulo é o estado mais industrializado da federação. Se nós pensarmos, por exemplo, na no plantil do café e até no escoamento do café, São Paulo tem uma participação bastante ativa. tarifaço prejudicaria principalmente o estado de São Paulo. Então ele enquanto governador tem que propor, tem que brigar para que esse consenso aconteça. E ele tem tentado, repito, depois de ter cometido dois erros crassos. Agora, se isso vai surtir efeito ou não vai surtir efeito, nós precisamos aguardar. Fato é que eu disse há pouco e reitero, o presidente Lula tem surfado e tem surfado muito bem esta onda. E já que nós vivemos um ano pré-eleitoral, o PT aproveitou para politizar esta discussão. Quando o PT faz este pedido ao Supremo Tribunal Federal, que é um um pedido que juridicamente não levará a nada, ele está politizando este debate e colocando o governador de São Paulo um pouquinho mais nas cordas em relação a este tema. Acá, e sobre a ação protocolada no STF pelo Partido dos Trabalhadores, né, contra Tarcísio, você vê ali uma tentativa e de auxiliar de repente Bolsonaro a deixar o país. Seria um pouco contraditório, porque Tarcísio vem dizendo que Bolsonaro é inocente, vem reafirmando isso, mas lembrando que o próprio governador disse que não fez isso, né, que não falou com ministros para permitir que Bolsonaro saísse do país para dialogar com Trump. Bia, é exatamente essa postura dúbia que o governador tem tido em relação a isso. Ele quis fazer um gesto pro bolsonarismo e propôs que o ex-presidente fosse autorizado a ir aos Estados Unidos para que ele negociasse com Trump, sabendo que essa é uma medida política, que essa é uma medida eleitoral. Primeiro porque ele não é mais o presidente da República, ele não tem legitimidade para essa negociação, mas ciente que o bolsonarismo é tudo que o bolsonarismo quer, que Bolsonaro vá até lá. Mas é óbvio também que o fato dele ter proposto isso sem que ele tenha feito nada efetivamente e mesmo se tivesse feito efetivamente, não condiz com o tipo penal de obstrução à justiça. É uma medida eleitoreira de lado a lado por parte do Tarcísio e uma medida eleitoreira por parte de Lula e do PT. Eu disse lá atrás, quando eu falei dessa briga eh executivo legislativo, que quem ganha protagonismo é o judiciário. Aqui nessa disputa eleitoral, mais uma vez, quem ganha protagonismo é o judiciário. Ciente que essa medida juridicamente não dará em nada. O substrato paraa ocorrência da obstrução de justiça não existe. Então o Supremo simplesmente dirá: “O crime não aconteceu”. E ponto final. Inclusive a dúvida se o Supremo é o foro competente para isso, porque crimes perpetrados por governadores de estado, segundo 109 da Constituição, são da competência do STJ. Antes de discutir o crime, há uma discussão de competência. Por isso que eu digo, dificilmente isso levará a um resultado jurídico concreto. A Cássio Miranda volta já já com mais comentários aqui sobre o noticiário do país e do mundo. E o presidente Lula divulgou um vídeo nas redes sociais convocando aposentados e pensionistas do INSS a aderirem ao acordo para devolução de descontos indevidos. Quem tem as informações é a repórter Marília Ribeiro. Em suas redes sociais, o presidente Lula explicou as medidas de ressarcimento que foram adotadas pelo governo federal para as vítimas de descontos indevidos do INSS. As vítimas das fraudes poderão aderir ao acordo para receber os valores que está previsto para acontecer no próximo dia 24 de julho numa única parcela, como explica o presidente. O nosso governo convida para a partir de hoje aderir ao acordo realizado com o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e a Ordem dos Advogados do Brasil e homologado pelo Supremo Tribunal Federal que garanta o seu dinheiro de volta integralmente e corrigido pela inflação. O INF começa a fazer os pagamentos em uma única parcela a partir do dia 24 deste mês. A Polícia Federal está investigando e os responsáveis pelos prejuízos aos aposentados serão julgados e punidos. Afinal, aposentadoria é um direito sagrado. Já podem aderir ao plano de ressarcimento os beneficiários que fizeram a contestação dos descontos e ainda não tiveram respostas das entidades. A adesão ao plano é necessária para receber os valores diretamente na conta bancária, sem precisar acionar a justiça, anunciando aos aposentados que foram roubados pela quadrilha montada pelo governo passado. Hoje eu já anunciei aos aposentados que todos que tiveram descontos sem autorização e que foram roubados, a partir de hoje eles podem começar a saber que dia 24 desse mês eles vão receber tudo que foi roubado dele integral e ainda por correção monetária. Até o momento, o INSS recebeu 3.800.000 1000 contestações, ou seja, 97,4% dos pedidos abertos. Deste número, 3 milhões ficaram sem retorno das entidades associativas. Em coletiva, nesta semana, o ministro da Previdência Social afirmou que para os próximos dias o governo deve enviar ao Congresso uma medida provisória para abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 3 bilhões deais para fazer o ressarcimento de Brasília. Marília Ribeiro, olha, a gente continua nesse assunto porque para nos explicar como solicitar, quem pode pedir essa devolução, a gente recebe agora aqui no Jornal da Manhã o advogado especialista em direito previdenciário André Benedet. Bom dia, André, bem-vindo aqui a Jovem Pan. Bom dia, Bia. Tô à disposição aqui para poder ajudar e falar sobre isso. Muito obrigada. A gente agradece. Eu começo perguntando eh pro senhor quais são as orientações neste momento para quem já pediu a devolução ou para quem ainda não pediu. Tem alguma alguma eh orientação específica para essas pessoas? Então, Bia, no primeiro momento, você tem que contestar esses empréstimos indevidos, tá? Essa contestação, ela pode ser feita através das agências do correio ou pelo aplicativo do meu INSS, tá? Então tem que ser feita essa contestação e o governo ele vai ele dá um prazo paraas entidades tentarem comprovar que o desconto foi feito de forma devida, o que na grande maioria não está acontecendo. Eles não conseguem provar que foram feitos de forma devida, porque de fato a grande maioria mesmo foi vítima de fraude. E e aí por ordem inclusive de contestação, a partir agora do dia 24 eh de 24 agora de julho, o governo vai começar a ressarcir os aposentados que foram acometidos pela fraude. E esse ressarcimento vai ser por ordem eh cronológica, ou seja, quem pedir primeiro vai eh receber primeiro a devolução desses valores indevidos. Agora, eh, Dr. André, diante disso, eh, é interessante para quem pode esperar tentar uma reparação maior, ou seja, judicializar o processo e tentar, por exemplo, uma reparação de dano moral ou algo que o valha nessa situação ou é melhor já aderir rapidamente a esse projeto do governo e receber de uma maneira mais rápida? O que é que o senhor pensa disso? Então, eh, o que o que a gente percebe, né, eh, como advogado que atua muitos anos no direito previdenciário, infelizmente o judiciário, de um modo geral, eles têm muita cautela em condenar o INSS com dano moral. Então, assim, eu tô falando aqui uma posição pessoal. Eu particularmente acho que de fato isso era um caso de dano moral, foi uma situação muito gravosa. É um absurdo que aconteceu. E sim, a pessoa se ela entrasse com se ela entrar, né, ela pode entrar como ação judicial, eu entendo que um dano moral eh seria muito devido nesse caso, inclusive a restituição dos valores que a pessoa eh eh eh perdeu em dobro. Agora, isso é uma posição minha. O que a gente percebe no direito previdenciário é que os juízes, de um modo geral, eles evitam demais a condenação do INSS num dano moral, né? Num caso desse, a gente tá falando de milhões de pessoas. Então eu tô aqui, eu não sou juiz, mas tô imaginando com a cabeça do judiciário. Talvez eles imaginem que nossa, nós vamos dar dano moral para todo mundo e o governo não vai ter condições de pagar esse dano moral, né? Entendo que o direito ao dano moral, ele para mim ele é claro. A gente percebe em outras ações de área cívil, ações que não são contra o NSS. Às vezes a pessoa vai passar num banco, passa naquela, naquela catraca eletrônica lá do banco e apita e a pessoa consegue um dano moral. Eu particularmente acho isso muito menos danoso paraa pessoa do que uma situação dessa de fraude no NSS. E nessas situações a gente percebe que o judiciário costuma eh reconhecer um dano moral, mas eh contra o NSS o dano moral é muito difícil. Em tese, cabe, não tô dizendo que a pessoa que entrar não vai conseguir, mas tô dizendo que a jurisprudência, as decisões predominantes em danos morais contra o INSS são muito difíceis de conseguir, em que pese, eu acho justo, mas o judiciário, de um modo geral, evita demais o dano moral contra o INSS. Como que o senhor avalia a resposta do governo federal? avalia que foi uma resposta rápida e que é possível evitar que isso aconteça em outros momentos, né, que seja um problema recorrente. Olha, eu acho que é claro como o isso se torna uma situação política. O governo tentou dentro de uma de uma situação muito grave eh não se sair de forma muito ruim. Então ele tentou primeiro fazer um acordo, né? Qual que é a ideia desse acordo? é para trazer uma economia também, porque uma ação judicial acaba sendo muito mais onerosa eh pro governo, porque além de ter que devolver o dinheiro dos aposentados com juros, tá? Porque veja bem, com uma ação judicial você vai fazer, você vai devolver com correção monetária e com juros, além do governo ser condenado nessas ações, a pagar honorários de sucumbência. O que que é honorário de sucumbência? É um honorário que ele vai ter que pagar pro advogado da parte. Então, pro governo, as ações judiciais se tornariam muito mais caro mesmo pro governo pagar. Então, primeiro, ele faz essa proposta de acordo porque vai ficar mais barato, né? as ações, todo mundo que entrar com essas ações e provar que foram vítimas de fraude, com certeza vão iriam ganhar. Então ele faz essa proposta primeiro para economizar e segundo para tentar demonstrar o que, olha, tô tentando resolver o problema, não tenho culpa, é assim que eu vejo isso. Tô tentando resolver isso de uma forma mais rápida, da forma mais rápida que eu posso, para que eles tentem sair com uma imagem eh eh tentar até se descolar dessa imagem de fraude, né? Então, aproveitar toda essa situação, talvez para sair eh melhor, a imagem ficar melhor politicamente. Olha, agradecemos bastante a sua presença, André Benedete, especialista em direito previdenciário e a disponibilidade para conversar aqui com a gente no Jornal da Manhã. Obrigado, Bia. Bom dia aí para vocês e para todo mundo que tá assistindo aí. 7:53. Ouça essa, hein? Um homem de 21 anos com 86 passagens pela polícia. É isso mesmo, 86. Ele voltou a ser preso após cometer quatro furtos em menos de um mês na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, ele é apontado como maior autor de furtos na região. Assunto do Rodrigo Viga. Apenas 21 anos de idade e quase 90 passagens pela polícia do Rio de Janeiro. Esse é um criminoso que foi novamente preso pelas forças de segurança aqui do estado. Ele foi identificado como Patrick Rocha Maciel. de apenas 21 anos de idade. A ficha dele é bastante extensa, 86 passagens e pela polícia fluminense, a maioria por roubo e furto. Ele não tem o menor rampudor ou critério. Assalta e furta o que tiver pela frente, o que for uma oportunidade. Segundo as investigações da polícia do Rio de Janeiro, até uma igreja presbiteriana já foi alvo da ação desse criminoso. Ele em um mês chegou a ser preso quatro vezes, mas coisas que acontecem no Brasil acabou sendo solto, mesmo com essa extensa ficha corrida de 86 passagens pela polícia. foi preso novamente nos últimos dias, quando estava em ação. Compassa dele. Identificado pela polícia do Rio de Janeiro como Renan Dantas dos Santos, conhecido como Riana, também foi detido pela polícia do Rio de Janeiro, que agora espera que o jovem de 21 anos de idade, com 86 passagens e pela polícia não volte às ruas para cometer novos crimes como roubos e furtos, especialmente na zona sul da capital. Torrinho, Rodrigo Viegas. Ah, e falando de notícias internacionais, foi confirmada a morte de um morador do Arizona, nos Estados Unidos, por peste pneumônica, Eliseu Caetano. As autoridades de saúde de Coconino County confirmaram a morte de um residente de Flagstaff por peste pneumônica, a forma mais letal da infecção causada pela bactéria pestes. Trata-se do primeiro óbito dessa doença na região desde 2007. O paciente foi atendido no hospital local e faleceu no mesmo dia da admissão, conforme divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado do Arizona. A peste pneumônica infecta os pulmões e pode se transmitir por gotículas respiratórias, embora não haja registro de transmissão entre humanos nos Estados Unidos desde 1924. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, tosse conspectoração, por vezes sangue nolenta e desconforto no peito. A doença mata em até 24 horas sem tratamento, mas é tratável com antibióticos se for detectada precocemente. Nos Estados Unidos são registrados cerca de sete casos de peste por ano, geralmente em áreas rurais do Oeste, como o Norte do Arizona, Novo México, Colorado e Califórnia. As autoridades de Coconino alertam a população para evitar o contato com roedores, seus parasitas, pulgas e animais mortos ou doentes, além de recomendarem o uso de repelentes e cuidados veterinários com os pets. Eliseu Caetano, direto dos Estados Unidos, para Jovem Pan. 7:56. Repita. Faltam 4 minutos para as 8. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos acredita que São Paulo vai ser o estado mais afetado pelo novo tarifaço de Trump. Assunto acompanhado por Beatriz Manfredini. Exatamente. Viana deu as declarações depois de uma reunião com o presidente Lula, né, que convocou ministros e autoridades para falar do tarifaço. E de acordo com Viana, eh, o Sudeste será a região mais afetada do país, porque os quatro estados que aqui estão, eles são responsáveis pelo envio de 70% das exportações brasileiras aos Estados Unidos. desses quatro estados, o de São Paulo é realmente o mais afetado. Por isso, Jorge Viana inclusive ressaltou a importância de um uma conversa e uma atividade unida entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo. Eh, apesar disso, relembro, Tarcísio já disse que acionou a embaixada dos Estados Unidos por meio da própria gestão estadual, mas que não pretende conversar com sobre o assunto com o governo federal. Mas Jorge Viana destacou então que isso seria importante, uma vez que o estado de São Paulo é exatamente o mais afetado. Ele disse ainda que vão abrir conversas com a Embraer sobre o assunto. Eh, o próprio governador do estado, Tarciso de Freitas diz que a Embraer seria uma das empresas mais afetadas aqui por esse tarifaço. Mas por outro lado, apesar da preocupação, Jorge Viana tem dito que acha possível reverter a situação antes do dia primeiro de agosto, que é o dia em que essas tarifas começam então a ser aplicadas. Isso realmente se o governo brasileiro não conseguir abrir um diálogo ali com o governo norte-americano. Jorge Viana então acredita que isso vai ser possível. diz que Lula está aberto ao diálogo e que a lei ali da reciprocidade, né, de devolver os impostos na mesma moeda, digamos assim, só será acionada em último caso. A gente tem o posicionamento de algumas entidades que também t demonstrado preocupação com esses impostos, como, por exemplo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, diz que está preocupada e que a medida injustificada, já que os Estados Unidos eh t se beneficiado da relação econômica com o Brasil nos últimos 10 anos. Eles dizem que teve um superavit em favor dos norte-americanos de 51 bilhões de dólares com base no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. E também da Associação Brasileira da Indústria de Café, também demonstrou preocupação. Eh, falou que o tarifaço representa um grave retrocesso nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e pediu atuação estratégica, firme e diplomática por parte do Brasil. 7:59. Repit. 7:59. Um ótimo dia para você que nos acompanha. Este é o Jornal da Manhã, edição de domingo, trazendo para você as principais informações do Brasil e do mundo nesse domingo, 13 de julho. Beatriz Manfredini, seguimos juntos até às 10. Até às 10. Tem bastante o jornal da manhã ainda, Roberto Nonato. E a gente convida vocês também a continuarem aqui com a gente até o fim. Vamos aos principais assuntos do dia. Vamos a eles. Então, presidente Lula diz que o Brasil protegerá o povo e empresas após tarifa de Donald Trump e reforça nas redes sociais que adotará medidas contra a taxação de 50%. Comitê do governo contra a tarifa americana deve ser instalado nesta semana e decreto que regulamenta a lei de reciprocidade também deve ser publicado nos próximos dias. Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reforça apelo para que Lula busque acordo com os Estados Unidos e defende: “Precisamos deixar política de lado.” Donald Trump impõe tarifa de 30% sobre produtos da União Europeia e México, justificando medida por narcotráfico na fronteira e desequilíbrio comercial. Presidente mexicana Cláudia Shabound diz acreditar em acordo com Estados Unidos antes de agosto e declara que a soberania do país não é negociável. Governo Trump aprova plano de taxa extra de 250 para vistos de turista com validade a partir de 2026. Agora 8:1. Repita. 8:01. Nós iniciamos aqui a segunda hora do jornal da manhã, destacando que o presidente americano Donald Trump determinou a aplicação de tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia e também do México. As novas taxações estão previstas para entrar em vigor a partir de 1eiro de agosto. Logo após o anúncio, líderes europeus se manifestaram sobre a ameaça tarifária norte-americana. Acompanhe com a Camila Iunes. Após o anúncio da tarifa de 30% para países da União Europeia, líderes europeus começaram a reagir. A presidente da Comissão Europeia, Úrsula Vanderle, ela disse que a União Europeia vai seguir negociando com os Estados Unidos para um acordo comercial, mas reiterou que serão tomadas medidas necessárias para garantir também os interesses da União Europeia, incluindo a adoção de contramedidas proporcionais, se isso for necessário. O presidente da França, Emanuel Macron, também fez uma declaração nesse sentido através das redes sociais, reiterando apoio à União Europeia e disse desaprovar essa taxação e afirmou que espera uma negociação mutuamente aceitável e disse que a União Europeia precisa se preparar com as contramedidas necessárias caso não haja um acordo até o dia 1eo de agosto. Quem também falou na mesma linha foi o presidente da Espanha, Pedro Sanchez. Ele disse o seguinte, que a abertura econômica e o comércio criam prosperidades e que tarifas injustificadas as destrói. Ele afirmou que a apoia, né, a Comissão Europeia nas negociações para alcançar um acordo e disse o seguinte, abre aspas, unidos, os europeus constituem o maior bloco comercial do mundo. Usemos essa força para alcançar um acordo justo, fecha aspas. E uma outra reação agora por parte do governo italiano também nesse mesmo sentido, o governo italiano disse que está monitorando as negociações, apoiando a Comissão Europeia e disse confiar na boa vontade de todas as partes interessadas para chegar a um acordo justo que possa fortalecer o Ocidente como um todo. E diz ainda que, dado o cenário atual, não faria sentido desencadear uma guerra comercial entre os dois lados do Atlântico. Então, essas foram as repercussões por parte de líderes europeus após esse anúncio da tarifa de 30% por parte de Donald Trump. E a presidente do México, Cláudia Shembun diz que o país vai trabalhar para construir um acordo com os Estados Unidos para reduzir taxas de exportação antes de agosto. Ao vivo agora a gente gira a nossa reportagem e o Eluseu Caetano conta para nós todos os detalhes. Bom dia, Eliseu, bem-vindo. Oi, Bia, muito bom dia para você, pro Nonato e para todos que nos acompanham. A gente fala ao vivo direto aqui dos Estados Unidos na manhã deste domingo. São 7 horas da manhã com 4 aqui na costa leste do país. Temperatura neste momento aqui no sul da Flórid 26ºC. Muito cedo, dia mal começou lá fora, mas está muito quente. Mas atenção Bia, quem mora aqui no sul da Flórida deve hoje pegar o guarda-chuva e levar para onde for, porque tem previsão de pancada de chuva por aqui. Como a gente sabe que tem muito brasileiro morando nessa região, não custa nada avisar, não é verdade? Agora, uma das principais notícias do dia por aqui não é a chuva não, viu? É essa situação do tarifácio. Donald Trump chegou com tudo ah e a partir do próximo dia 1eo de agosto vai tarifar pelo menos 22 países parceiros aliados comerciais, né? como, por exemplo, Canadá, China, Japão, alguns países da União Europeia e o México. E por isso a presidente do país mexicano, a Cláudia Shabauer, ela fez essa declaração já ontem, no final da tarde, início da noite, ela foi participar de um evento lá no México e, obviamente, como não poderia deixar de ser, foi questionada sobre o tarifá que vai entrar em vigor pro México a partir do próximo dia primeiro de agosto. e ela afirmou que tá trabalhando incansavelmente, intensamente para fechar um acordo comercial com os Estados Unidos antes do dia 1eo de agosto para evitar que o país que ela preside seja taxado, para evitar, né, que ah as tarifas sobre produtos mexicanos, anunciada aí pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sejam colocadas em prática. Ela declarou que afirma firmemente nessa possibilidade e que pretende sim evitar o aumento de tarifas que pode chegar por lá até 30% sobre produtos agrícolas e também sobre produtos industriais exportados ah do México para os Estados Unidos. Segundo ela, inclusive já há uma mesa de negociações acontecendo h neste final de semana em Washington DC de C, na capital dos Estados Unidos, e que essa mesa de negociação deve continuar válida, pelo menos durante toda a próxima semana. Ou seja, novas rodadas de negociações vão acontecer com representantes eh do alto escalão dos dois países. Ah, o governo mexicano, segundo a Cláudia, enviou uma comitiva com representantes das secretarias de relações exteriores, economia, segurança e também energia para se reunir com funcionários do Departamento de Estado, do Comércio e do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. as conversas, segundo a Cláudia Shenbauen e também segundo fontes eh diplomáticas ocorreram eh e seguem acontecendo ainda neste domingo. Ou seja, ontem, sábado, já foi aberta aí a rodada de negociação, que, segundo ela, deve durar durante toda a semana. Ainda de acordo com a Cláudia Schimbueuer, a iniciativa busca conter os impactos do anúncio feito por Trump no início de julho. Na verdade, uma promessa de campanha, como o Nonato sempre lembra aqui, né? Lá atrás, em 2024, e a gente já falava isso aqui na programação da Jovem Pan News, o atual presidente dos Estados Unidos, o agora presidente dos Estados Unidos, já prometia eh mudar a geopolítica do planeta como a gente vivia até então, né? que ele ah colocou ali a agenda América first, ou seja, América em primeiro lugar, em primeiro lugar o benefício da América, os interesses da América e depois dos outros parceiros. Não à toa veio o tarifaço para lá, mas em julho, e por isso ela citou esse mês específico, foi quando o presidente dos Estados Unidos declarou essa taxação extra de 30% a mais sobre esses produtos exportados de lá do México para cá, pros Estados Unidos, sobretudo ah produtos ah também vindos lá da União Europeia, porque o que pouca gente tem falado é que também países que enviam para terceiros e esses terceiros enviam para cá também vão ser sobretaxados. Inclusive agora nessa semana, quando foi anunciado que o Brasil estaria incluído nessa lista do tarifasco, que inclui 22 países, a essa situação foi citada nessa carta de Trump para o presidente Lula. Aliás, uma carta assinada à mão, né? Deixando bem claro que se essas exportações forem feitas através de terceiros, que esses terceiros também vão entrar ah na lista de tarifa extra do governo norte-americano. A medida, segundo Donald Trump, visa proteger a indústria americana, reduzir os déficites comerciais e punir, viu? Com base aí nas palavras do próprio Donald Trump, abre aspas, quem não tem feito o suficiente para conter a imigração ilegal e proteger as fronteiras, fecha aspas. Algo que a Cláudia Schembal nega e nega vemente. Inclusive ontem nesse evento que ela participou, ela mais uma vez citou a imigração, disse que o México tem trabalhado incansavelmente nas fronteiras com os Estados Unidos para fechar as fronteiras, para proteger não apenas os Estados Unidos, mas também o México, reforçou o que tem trabalhado em conjunto com as autoridades aqui do país e que, portanto, essas palavras do Donald Trump de que o México não trabalha nesse sentido, ah, são inverídicas. fato que é debatido por Donald Trump baseado naquelas imagens que a gente viu e que tomaram conta das televisões, da internet no mundo inteiro, de centenas de milhares de imigrantes que vinham de diversos países, da América Latina e Central andando em comitivas, em passeatas para tentar entrar ilegalmente aqui nos Estados Unidos. E por onde que eles faziam essa travessia? pelo México. Então, e é daí que vem essa afirmação de Donald Trump. Em resposta, a Cláudia Chimbau afirmou que as tarifas seriam prejudiciais não apenas pro México, mas também pros consumidores, empresas norte-americanas e especialmente em estados com forte dependência das cadeias produtivas integradas a E com o vizinho do Sul. Estima-se que só no setor automotivo, cerca de 40% das peças de veículos fabricadas nos Estados Unidos venham do México. Ou seja, é uma discussão que vai render um bocado noato e Bia. E claro, a gente vai acompanhar aqui no Jornal da Manhã e na programação da Jovem Panils. Eu volto com vocês no estúdio. Claro, Eliseu. E a gente conta com você aí para atualizar de todas essas negociações o tempo todo aqui pra gente. Até já. E eu chamo para continuar nesse assunto e analisar essa questão nosso comentarista Cássio Miranda de volta. Acá presidente do México, então ela correu para começar essas negociações, né? Ela certa, tem chance de conseguir alguma coisa com o presidente Donald Trump? Há muita chance por algumas razões. Primeiro, interesse múlto. A economia mexicana, obviamente, é muito e muito dependente da economia norte-americana. Porém, os norte-americanos também se aproveitam desta relação. O Eliseu bem citou o caso da indústria automotiva, por exemplo. As peças utilizadas nos Estados Unidos são produzidas no México por conta do custo de produção muito mais baixo. são diversos, eu diria centenas, talvez milhares de setores onde os norte-americanos fazem uso deste custo de produção mais baixo do México. Por isso até que a indústria norte-americana está diminuindo cada vez mais, porque eles utilizam o México quase como um quintal industrial. direitos trabalhistas, tributários, custos de produção como um todo. O México é um atrativo. Então, quando Trump diz que vai fechar essa fronteira, ele sabe que não pode fazê-lo por conta deste custo de produção e também por conta da mão de obra. O norte-americano hoje já não quer mais exercer determinadas funções e elas acabam sendo exercidas pelos mexicanos. Sem contarmos que existem estados norte-americanos, como é o caso da Califórnia, como é o caso do Novo México, como é o caso do Texas, que estão ali ao lado do México e tem uma mão de obra migratória que vem de manhã pros Estados Unidos, que atravessa a fronteira de manhã e volta no final do dia pro México. Então, toda essa dependência econômica é favorável a esta negociação. Eu digo, inclusive que o México de todos os países eh em relação aos quais foi declarado este tarifáço, o México é o que tem a sensação ou a situação mais fácil. Repito, porque há uma dependência mútua muito grande. Aliás, até alguns fazendeiros reclamaram, né, da falta de mão de obra exatamente para o período de colheita. E falou-se até na possibilidade de se dar ali uma autorização temporária para que eles trabalhassem e depois retornassem aos seus países, não virassem efetivamente moradores lá dos Estados Unidos. É outro ponto que tá em discussão também. Mas os Estados Unidos também partem para cima da União Europeia. A Cláudia Schembal falando que a soberania é inegociável, mas vai conversar com o presidente Donald Trump ou com as autoridades americanas. Me parece que é a principal saída. Não tem outro jeito. Você tem que ir lá e conversar e não apenas bater de frente, né? Ô, ô, acasse, talvez seja esse o caminho que o Brasil tenha que seguir, ou seja, observar as nações europeias, o que México, o que Canadá e o que Índia estão fazendo. Não há uma brincadeira que o primeiro princípio das relações internacionais é o quem pode mais manda mais. E é um pouco isso. Donald Trump é líder da principal economia do mundo. Por mais que exista uma dependência múltua, ele sempre estará em vantagem nessas negociações. Porque todos nós, e quando eu digo todos nós, todos os países do mundo, queremos vender pro mercado norte-americano, sem contarmos que a economia norte-americana é alavancada nos empréstimos que eles fazem pros outros países. Então, os Estados Unidos são quase que donos das dívidas públicas mundo afora. Então, também é um segundo aspecto que gera essa dependência econômica. Então, gostem ou não, concordem ou não, todos sentarão à mesa de negociação com os Estados Unidos. E é isso que Donald Trump sabe. Ele com um pouco mais de voracidade do que deveria, com um pouco mais de publicidade do que os outros presidentes, mas ele faz a mesma coisa que outros fizeram. Repito, com menos contundência e com menos talento. Mas ele faz o que outros presidentes historicamente já fizeram. Brasil, União Europeia, México, Canadá, todos estarão em Washington nos próximos dias fazendo um beijam e uma negociação. 8:15 aqui no Jornal da Manhã. A gente muda de assunto porque o secretário de proteção e defesa do consumidor do Rio de Janeiro, João Pires, entregou uma carta a ONU denunciando os impactos da violência urbana sobre os direitos dos consumidores no estado. Acompanhe na reportagem do Rodrigo Viga. Um secretário municipal que não está diretamente envolvido com a segurança chamou a atenção num congresso da ONU, da UNct, que é Organização das Nações Unidas sobre comércio e desenvolvimento, ao pedir ajuda internacional global para o combate à criminalidade aqui no Rio de Janeiro. O enfrentamento a milicianos e traficantes de drogas que estão presentes dominando boa parte do território carioca. e também a Fluminense. Segundo o secretário João Pires, algo precisa ser feito. Afinal de contas, os cariocas que vivem em áreas conflagradas, dominadas por traficantes ou milicianos, acabam sendo explorados nos mais diversos tipos de serviço. Compra de gás, de água, de alimentos, segurança, transporte e muito mais. Esse apelo internacional também já tinha sido feito recentemente por autoridades do estado do Rio de Janeiro. Inclusive as forças de segurança do estado vem pleiteando internacionalmente, inclusive junto aos Estados Unidos, para que os traficantes aqui do Rio de Janeiro sejam enquadrados como narcoterroristas. Isso poderia facilitar o intercâmbio entre as forças daqui e dos Estados Unidos. apoio logístico, estrutural e também eh financeiro. Esse ano houve a chamada flexibilização da DPF das favelas, que trouxe regras para intervenções e operações das forças de segurança em áreas dominadas por traficantes e milicianos no território eh fluminense. A DPF ao ser flexibilizada prevê a retomada desses territórios, ou seja, ações, operações e intervenções que podem terminar em violência. O plano está sendo elaborado eh pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, que já avisou que conta com apoio das Forças Armadas para essa retomada de território. A ação das Forças Armadas com características de polícia precisa de uma GLO, garantia da lei da ordem. O plano da Secretaria de Segurança Pública fala em uma GLO de 6 meses para essa campanha de retomada de territórios do Rio, Rodrigo V. E a procuradoria geral da República deve apresentar amanhã, segunda-feira, ao Supremo Tribunal Federal o parecer sobre suposta tentativa de golpe. As informações com Luciana Verdolim. A manifestação do Ministério Público deverá ser entregue nesta segunda-feira e pedir a condenação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, por envolvimento em um suposto golpe de estado. A PGR tem a prerrogativa, inclusive de pedir, se for o caso, a prisão do ex-presidente, mas isso ainda não estaria definido. O procurador-geral da República, Paulo Gonê, está agora no fim de semana dando os últimos retoques no texto final que será apresentado aos ministros. Com a apresentação desparecer do Ministério Público, abre-se um novo prazo. Dessa vez para defesa do delator da matéria, os advogados do tenente coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens durante o governo Bolsonaro. Depois da defesa de Mauro Sid, os outros oito réus, incluindo o ex-presidente da República, também poderão apresentar as suas justificativas e rebater as argumentações da acusação. Todos foram denunciados pela PGR por cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, além de depredação do patrimônio tombado. Somadas, as penas podem ultrapassar 40 anos de prisão. A previsão do Supremo é que o julgamento aconteça entre agosto e setembro deste ano. Os prazos agora no recesso não serão suspensos, uma vez que existe um réu preso nesse caso. Esses oito réus que estão sendo analisado agora, eles estão no chamado núcleo um. Na segunda-feira começam também os depoimentos dos outros núcleos denunciados pela Procuradoria Geral da República. Para facilitar o trabalho, o Supremo dividiu os envolvidos na suposta tentativa de golpe em quatro núcleos. O primeiro é o núcleo do ex-presidente Bolsonaro, que é chamado de crucial. O segundo núcleo envolve aí é as pessoas que são acusadas de organizarem e gerenciarem o suposto esquema criminoso. O núcleo três é formado pelos chamados kidretos, aquele grupo de elite das forças armadas e também eh envolvidos no chamado plano terrorista. E o núcleo quatro envolve envolvidos na chamada tentativa de desinformação e ataque às urnas eletrônicas. Bom, e para falar sobre esse assunto, chamo de volta nosso comentarista Acácio Miranda. Acá, o que que a gente pode esperar então dessa divulgação amanhã de segunda-feira? A PGR pode, deve pedir eh prisão do ex-presidente Bolsonaro na sua opinião? A PGR, neste caso, ela está capitaneando a acusação. Então, desde o inquérito policial até agora, a fase judicial, é a PGR quem tem dado o tom da investigação e dos elementos utilizados para acusação de todos estes réus. E é importante nós frisarmos que a PGR não tem até aqui eh brigado pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Então, há uma tendência muito grande que ele responda, assim como a grande maioria dos réuso em liberdade. Se eventualmente condenado, aí sim será discutida a possibilidade de prisão. Confesso que mesmo que condenado, e acho que é uma tendência grande pela condenação, não vejo o Supremo Tribunal Federal com ímpeto empreendê-lo neste momento. Então, o Supremo Tribunal Federal, se for condenado, dará margem aos poucos recursos cabíveis para que ele responda em liberdade. E depois de superados esses recursos, aí sim o Supremo vai discutir se é hipótese ou não de prisão. Portanto, se preso, nós ainda estamos longe disso. Ainda há alguns meses para que essa discussão seja efetiva e necessária. Agora, Cásio, pelo andar aí do processo, pelo andar da carruagem, acho que isso tá resolvido desse ano ainda, né? Ou seja, acho que a gente vai ter uma definição até o final do ano. Fala assim, setembro, outubro, algo por aí. O que também imagino que seja importante até por a gente tá num ano eleitoral no ano que vem e já ter esse assunto saído de cena, né? Exatamente. Por isso até que eu acho que a possibilidade de prisão do ex-presidente é remota neste momento e é remota num momento subsequente a uma eventual condenação. Se a gente for olhar o Lula, por exemplo, eh, o período em que ele ficou preso serviu para que ele criasse uma narrativa de vitimização. Em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, há a mesma preocupação. você disse, e é importante nós lembrarmos, nós estamos às vésperas de um ano eleitoral e qualquer elemento estranho, porém muito abrupto, as vésperas do período eleitoral, pode influenciar no seu resultado. Uma narrativa de vitimização do ex-presidente, é óbvio que vai ensflar ainda mais o seu eleitorado. E não é essa a pretensão do judiciário neste contexto. Por isso que eu digo, há uma tendência pela condenação, mas não há uma tendência imediata pela prisão, sob pena de o resultado de 2026 estar vinculado a este processo. O Supremo tem no seu calendário, julga até o final do ano e depois, como a pauta é um pouco mais extensa, um pouco mais corrida, vai julgando os possíveis recursos a serem interpostos pelo ex-presidente, pelos demais réuscos, aos poucos, aos poucos. Acá e pro ano que vem, então o ano eleitoral, eh, uma possível condenação, né, mesmo que sem prisão, pode nesse momento já começar a impactar e nesses resultados pro ano que vem, já então mexer bastante com players que poderiam ali substituir Bolsonaro de uma maneira mais forte do que a gente tem visto até agora? Bia, eu acho que parafraseando você, a gente já tem visto isso até agora, mas é natural que a partir dessa condenação isso acabe mexendo de forma mais efetiva. O ex-presidente já está inelegível nesse momento, mas a reforma que se propõe a lei da ficha limpa, parte da reforma que se propõe, acabaria beneficiando o ex-presidente, porque no entendimento que se tem pela proposta legislativa, só estariam inelegíveis aqueles que fossem condenados criminalmente. E essa é atualmente a esperança do ex-presidente Jair Bolsonaro. Contudo, se ele for condenado neste processo, ele terá contra si uma condenação criminal e aí não há alteração legislativa que resolva o seu problema. Então, uma esperança que hoje já é pequena, deixaria de existir neste contexto. E aí sim, por mais que ele acabe nutrindo pessoalmente essa esperança e ele acabe nutrindo nos seus apoiadores essa esperança, ficaria muito evidente que ele não tem qualquer possibilidade de ser candidato. E aí, Tarcísio de Freitas, Eduardo Bolsonaro, Michele Bolsonaro, seja lá quem for o seu candidato, não teria mais desculpa, não teria mais razão para deixar de se colocar como tal. Por isso que este processo talvez seja o último elemento para nós definirmos quem será ou quem serão os representantes da direita e da centroireita em 2026. Ô, Acá, só pra gente fechar esse tema e essa discussão e os nomes são muitos, né, que vão sendo colocados nesse campo político, ainda que boa parte deles diga: “Não, mas o Bolsonaro ainda pode ser o candidato e tal, ainda que ele esteja inelegível”. E aí, como você diz, não haverá mais desculpas. De qualquer modo, as pesquisas indicam que o nome Bolsonaro ainda é um forte aliado para quem quiser concorrer nesse campo político, né? Ou seja, vai ser uma disputa muito grande por essa espécie de legado aí, né? Exato. Ele é o principal protagonista da direita no Brasil, independentemente de qualquer situação. E é importante que se frise. Nós falamos sobre isso, nós demos um exemplo disso, inclusive hoje falando da postura do governador Tarcísio de Freitas em relação ao Tarifá, que ele acabou sendo criticado pelos dois lados e ele ficou muito preocupado e ficou muito preocupado exatamente pelas críticas feitas pelos bolsonaristas. Ele, se quiser ser um candidato viável à presidência em 2026, precisa do apoio de Jair Bolsonaro. Aliás, qualquer candidato de direita e centro direita que quiser ter viabilidade em 2026 precisa do apoio de Jair Bolsonaro. Tanto que Romeu Zema, o próprio Tarcísio de Freitas, quando perguntados, eles dizem que a principal ou a primeira medida que eles tomarão caso eleitos presidentes, serão anistar o ex-presidente. É um gesto a Bolsonaro e é um gesto à sua militância. Porém, nós sabemos que Bolsonaro é personalista e é alguém centralizador. Por isso que o nome de Eduardo Bolsonaro e de Michele Bolsonaro não deixam de sair do noticiário, porque fosse exclusivamente à vontade do ex-presidente, essa sucessão ou essa disputa ficaria dentro da sua própria casa. Nós sabemos que não depende só da sua vontade, por mais forte que essa vontade seja. 8 horas 28 minutos. Eu tenho um convite para você, hein? Tem estreia aqui na Jovem Pan News. Amanhã, segunda-feira, 14 de julho, às 2 horas da tarde, você acompanha o programa Tempo Real, comandado por Márcia Dantas e com ancoragem de Bruno Pinheiro, direto de Brasília. E aí, com uma abordagem dinâmica, o programa jornalístico vai contar com entrevistas exclusivas, quadros especiais e interação com o público. A proposta é entregar um jornalismo ágil, relevante e alinhado com os acontecimentos do dia. Tudo isso, claro, com a credibilidade que é a marca registrada da Jovem Pâilus. Não perca então amanhã a partir das 2 da tarde aqui na Jovem Pan. E a gente segue aqui o jornal da manhã falando agora do envelhecimento acelerado da população, que vai aumentar os gastos com as aposentadorias em 600 bilhões de reais. A reportagem é de Marcelo Matos. A trajetória demográfica brasileira impõe uma mudança significativa no modelo previdenciário. Avalia o Centro de Liderança Pública. Numa análise do impacto financeiro pelo aumento da população idosa, sem alterações, o custo atual subirá 600 bilhões de reais com aposentadorias e benefício de prestação continuada BPC. em 2040, destaca Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do CLP. Com esse envelhecimento auxiliar da população que cada vez mais surpreende em relação ao quão rápido a gente tá envelhecendo, eh é muito importante a gente repensar eh o nosso dia previdenciário, porque o Brasil hoje ele gasta muito mais do que do que o resto do mundo, eh comparando com nossa proporção de idosos, que só vai crescer cada vez mais. O CLP aponta que, mesmo sem considerar pensões e regimes especiais, o aumento dos gastos representa praticamente um novo orçamento de saúde pública ou o dobro do que a União investe em infraestrutura. Uma mudança sustentável deixou de ser uma escolha política e se transformou em imperativo fiscal. Mas sempre pensando na próxima eleição, haverá governo disposto a encarar medidas tão impopulares e qualquer tipo de governo que vai eh prometer eh flexibilizar eh e não tem como cumprir essa promessa, né? O o governo hoje com as regras que existem eh praticamente não consegue fechar as contas, não tá necessidade danada, né? Pai o entre outros. Eh, porque eh tem vários gastos que continuam crescendo para essionados, como por exemplo o BPC. O BPC em parte ali se explica pela judicialização, par explica pela eh uma mudança de regras, mas uma parte importante é basicamente envelhe envelhecimento da população. O Brasil segue uma tendência de redução da natalidade. 2,3 filhos em média em 2000 para 1,47 em 2025. E a expectativa de vida subiu no mesmo período de 71 para 76 anos. O professor de direito do trabalho e da seguridade social da USP, Guilherme Feliciano, avalia que o governo precisa ir atrás dos segadores, acabar com isenções fiscais e repensar a tributação trabalhista. Esta insegurança não é boa, não é? é bom que se busque eh eh ou que se busquem soluções mais definitivas que podem passar sim por medidas paramétricas, por medidas técnicas, mas também me parece que é algo como enxugar gelo. Eh, volto a dizer, a cada nova presidência da República fazer uma nova reforma da previdência para colocar mais distante a idade mínima para a aposentadoria. Daqui a pouco chegaremos a quê? A 80 anos. Lembrando que a Receita Federal recebeu obrigatoriamente 47 milhões de declarações do imposto de renda das pessoas físicas agora em 2025, no horizonte de 200 milhões de brasileiros e pelo menos 100 milhões da população economicamente ativa no país. O governo dos Estados Unidos aprovou uma nova taxa de $250 para estrangeiros que solicitarem vistos de não imigrante, como os de turismo, por exemplo. A cobrança foi incluída no mega pacote fiscal sancionado pelo presidente Donald Trump no início de julho. O Eliseu Caetano tem aqui mais detalhes ao vivo pra gente. Ou seja, quem quiser visitar os Estados Unidos e não tiver esse visto, vai ficar um pouco mais caro, vai pesar um pouco mais, né, Eliseu? Exatamente, Nonato. Muito bom dia novamente para você, para Bia e para todos que acompanham o jornal da manhã. Como a gente fala por aqui, Happ Sunday é domingo, finalmente estamos aqui de plantão atualizando tudo aquilo que é notícia do dia hoje, não apenas no Brasil, mas também no mundo. E uma das mais importantes de hoje por aqui é essa que vai impactar, que vai afetar com toda certeza a você brasileiro que pretende vir pros Estados Unidos, seja a passeio, seja a trabalho ou seja para estudar. Sim, diversos tipos de vistos foram integrados nessa cobrança extra que entrará em vigor a partir do próximo dia primeiro de outubro de 2025, que aqui nos Estados Unidos, portanto, configura como o primeiro ano ah vigente de 2026, ah, ano fiscal, né? Então, vamos lá que eu separei aqui, nonato, os tipos de vistos pra turma anotar. Então você que quer vir paraos Estados Unidos, o Congresso americano incluiu no pacote orçamentário aquele apilidado de One Big Beautiful Bill, que foi votado na semana passada e a gente acompanhou aqui na Jovem Pan uma taxa adicional além daquela que você já paga no valor de $250 chamada Divisa Integrity FE que deverá ser cobrada na emissão de vistos. $250 na cotação do dia de hoje dá cerca de R$ 1.390, ou seja, vai pesar no bolso de quem quer vir para cá para turismo, visto de turista, visto de estudo, visto de trabalho e visto de intercâmbio. Então, se você pensa em ser intercambista, né, que é aquele visto que você pode estudar, em alguns casos até trabalhar para praticar o inglês, também vai pesar aí R$ 1.390 a mais ou 2$ 250 no valor fixo para as categorias de visto B1, B2, F, M, H, 1B e J. A cobrança, como eu disse, vai entrar em vigor a partir do próximo dia 1eo de outubro deste ano, que é o primeiro dia do ano fiscal de 2026. Essa taxa inédita por aqui será aplicada somente após a aprovação do visto, viu? somando-se ao valor atual de $15 referente à solicitação do visto, além de 24 para o formulário I94, que é um formulário que mostra quantas vezes você entrou e saiu dos Estados Unidos. É um formulário do IS da Polícia de Imigração, aqui o equivalente à Polícia Federal aí no Brasil. Assim, o custo total para um visto de turista, por exemplo, poderá chegar até $59, o que representa um aumento, viu, de cerca de 13% a mais, se comparado a, perdão, 130%. Refaz nessa conta aí, 130% a mais se comparado ao valor que era praticado a até ontem, por exemplo. Na verdade, vamos com valor atual até o dia 1eiro de outubro. Então, dá tem um tempinho aí. Se você já tiver agendado, corre, viu? Se não tiver, corre para agendar. A taxa pode ser reembolsável, viu? Ah, o processo ainda está com regras indefinidas, ah, de acordo com a chancelaria americana. E o reembolso eh vai depender do cumprimento integral das condições da estada, como, por exemplo, eh não trabalhar ilegalmente, ah, sair do país até 5 dias após o vencimento do visto ou realizar mudanças de status dentro do prazo, o que pode não ser automático. Por exemplo, o Departamento de Segurança Interno dos Estados Unidos vai ser o responsável pela administração da taxa e, inclusive já tem autorização para ajustá-la anualmente com base na inflação, que é o índice de preços ao consumidor, o CPI, sem possibilidade de isenção ou redução, ou seja, 130% a mais de aumento a partir de primeiro de outubro deste ano para quem pensa em visitar os Estados Unidos. E essa taxa pode subir anualmente se o DHS achar que tem que fazê-lo. Enfim, Nato, já tá caro e vai ficar mais caro ainda pros brasileiros virem pros Estados Unidos. E claro que a gente vai seguir daqui acompanhando essas e outras notícias importantes deste domingo. E eu volto ao longo desta edição do Jornal da Manhã e da programação da Jovem Panils. É com você no estúdio, tá combinado? Então, muito obrigado, Eliseu Caetano, direto dos Estados Unidos. Acácio Miranda segue com a gente aqui analisando os principais assuntos. do Acácio, eh, fazendo uma conta rápida aqui, ele falou em 400 e poucos dólares, vai dar aí uns R$ 2.500, talvez. Eh, então imagina-se o seguinte, o cidadão que tem a pretensão de visitar, ele pode botar um peso aí, puxa vida, mas se eu for para um país da Europa, talvez eu gaste um pouco menos. Ou se eu for pro Canadá, talvez o valor seja um pouco menor do que ir visitar os Estados Unidos. é algo que pode bater também na indústria do turismo dos Estados Unidos, na recepção eh de mais turistas. E por outro lado, me lembra uma frase, salvo engano, do Marco Rúbio, dizendo que o visto não é um direito, mas sim uma concessão. Tá cada vez mais apertada essa concessão, Acácio, sem dúvidas. Se nós pensarmos, por exemplo, numa família de quatro pessoas, esse custo chega a quase R$ 10.000, R$ 1.000, o que é bastante elevado. Mas para além de toda a questão eh do fechamento dos Estados Unidos, para além de todo o combate aos imigrantes ilegais que o governo Trump tem feito, eu acho que você tocando no ponto da Europa, a gente tem que olhar aqui sobre uma outra perspectiva, a perspectiva dos países europeus e agora os norte-americanos, de um certo combate ao turismo. Se nós lembrarmos, Barcelona, por exemplo, teve vários protestos recentemente de pessoas que vivem em Barcelona contra o turismo exacerbado, outros lugares da Europa têm feito este combate ao turismo exacerbado. Então, é uma tendência no mundo, porque o turismo também traz rendimentos, mas também impõe certos custos a estes países. Não acho que essa tenha sido a principal razão para Donald Trump, mas fato é que nesse sentido não é uma exclusividade dele. O mundo também tem passado por isso. Agora, tarifaço, todas essas medidas restritivas à obtenção de vistos, ascensão de determinados grupos no poder mundo afora, isso mostra que na década de 90 a gente viveu a globalização. Hoje a gente vive um processo de desglobalização. Para além dos imigrantes, as pessoas parecem que não querem estrangeiros no seu país, seja de forma definitiva, seja de forma transitória a passeio. Acá, o presidente Donald Trump tem pouco tempo no cargo, né? Ele fez várias promessas durante a campanha, mas tem aí 6 meses ainda incompletos de presidência e já tem já apertou muito essas medidas então contra emigrantes, contra estrangeiros. Dá para esperar medidas ainda mais duras daqui paraa frente? Dá para esperar por algumas razões. Trump, por mais que ele tenha vendido essa pecha eh de nacionalista, de American first, ele tem agido como um populista. ao fim e ao cabo, ele tem agido de forma populista. Inclusive, por mais que ele seja defendido pela direita no Brasil, as medidas de Trump, várias das medidas adotadas internamente por Trump são medidas que Lula tem defendido no Brasil. Isso mostra que populismo, seja ele de esquerda, seja ele de direita, é populismo no final do dia. Então, quando os índices de aprovação de Trump vão descendo, vão descendo, vão descendo, ele vem com uma medida populista nesse sentido, seja uma medida antimigratória, seja uma medida eh para reduzir eventuais pagamentos, eventuais custos do dia a dia dos norte-americanos, seja uma medida entre eh contra um inimigo que ele eleja ali naquele momento. Então, dá para esperar, porque Donald Trump, diferentemente da grande maioria dos líderes mundiais, não age sobre o prisma da lógica, ele age sobre o prisma eh das vontades de algumas minorias barulhentas nas redes sociais e sobre o prisma do próprio ego. Então, quando não há lógica, quando há ego e barulho sobrepondo a lógica, é óbvio que medidas radicais e irracionais podem acontecer. Mas até aqui nesses seis meses ele fez muito barulho, mas nada efetivo. Donald Trump voltou atrás de todas as medidas que ele adotou até aqui. Então, teremos sim medidas mais radicais, mas eu não sei se elas terão aplicação prática. Olha, e ainda falando de Trump como alternativa para o Brasil reagir ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, o governo brasileiro deve anunciar amanhã o decreto da Lei de Reciprocidade econômica. A gente vai ao vivo até Brasília agora com a repórter Luciana Verdolim, que chega com todos os detalhes dessa medida que vai começar a nossa semana por aqui. Oi, Luciana, bom dia. Bom dia, Beatriz. Bom dia a todos. Olha, a semana vai ser muito importante. Esse decreto da reciprocidade que deve sair amanhã, ele já tá em discussão dentro do governo desde semana passada e segundo o vice-presidente Geraldo Alm poderia ter sido publicado até na sexta. Tem alguns entraves, tão sendo ainda discutidas alguns posicionamentos e a avaliação é de que o texto final já tá na Casa Civil, deve sair amanhã, juntamente com a primeira reunião daquele comitê que vai discutir também com o setor produtivo como o governo vai reagir a essas ameaças do governo norte-americano. Os principais representantes dos exportadores, café, carne, suco de laranja e até mesmo aviões, devem se reunir com representantes do governo, o vice-presidente Geraldo ALM, representantes da Casa Civil, da Secretaria de Relações Institucionais, expectativa também de participação do Ministério das Relações Exteriores. Tudo para definir uma estratégia conjunta. O governo quer reagir, mas quer ouvir os produtores para saber quais são as maiores dificuldades, o que eles estão pensando para fazer com que essa reação brasileira seja conjunta e não eh acabe, né, prejudicando ninguém. Por isso, governo, presidente Lula já avisou que vai recorrer à Organização Mundial do Comércio, vai conversar com outros países e promete reagir da mesma forma. Se nós formos taxados mesmos em 50%, como tá ameaçando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tarifas também serão anunciadas a produtos norte-americanos. Essa questão da reciprocidade já tava em discussão no Congresso Nacional desde o início das ameaças de Donald Trump de taxar, né, de sobretaxar o aço brasileiro. Foi aprovado um projeto. O que que eles vão discutir agora é a regulamentação. Já tá aprovado, já pode ser feita. O governo só vai deixar claro, já vai colocar no papel como essa resposta poderá ser dada não só aos Estados Unidos, mas em todos os casos semelhantes. Por isso, expectativa grande essa semana aqui em Brasília para essas reuniões e pro decreto que deve sair amanhã. Luciana Verdolim, direto de Brasília, com todas as informações. A gente continua acompanhando aí com vocês, então, essa expectativa aí pelo resto da semana. E para continuar falando sobre isso, chamo de volta a Cássio Miranda. Acá expectativa forte, então, para amanhã e para toda a semana, esperando não só a publicação desse decreto, mas também alguma tentativa de negociação ou o governo federal vai ali mesmo ficar com o decreto e tentar tomar medidas apenas conversando ali com empresários e chamando autoridades, algo que tá ali inclusive sendo comandado pelo vice-presidente Alkmin. Bia, a política é feita de duas formas ou em duas frentes. Uma primeira frente é aquela que aparece aqui pra gente na mídia, que é divulgada ao público e uma segunda frente que é feita em salas fechadas sem que o público em geral tenha acesso. Nessa segunda frente, a negociação já está acontecendo. A diplomacia brasileira e a diplomacia norte-americana já estão sentadas, já estão juntas. procurando um bom termo. Óbvio, este bom termo talvez não seja tão bom pro Brasil, talvez não seja tão bom pros Estados Unidos, mas é fato que ele acontecerá. Politicamente os dois presidentes estão surfando essa onda. Donald Trump surfa internamente essa onda e surfa também em termos de direita mundial. E o presidente Lula, por incrível que pareça, estava no seu pior momento, tinha os seus piores índices, não conseguia criar uma narrativa em termos de comunicação e não conseguia impor qualquer melhora que fosse a economia brasileira. E eis que de repente Eduardo Bolsonaro cria ao adversário político dele o seu a sua maior oportunidade, a sua melhor oportunidade. E Lula tem aproveitado isso. vide o decreto de reciprocidade econômica, vide os seus últimos discursos e vide, pela primeira vez nos últimos meses, o consenso do poder executivo com o poder legislativo. Então, Lula não virá público nos próximos dias falando que está negociando, que tem vontade de negociar e nem Donald Trump aceitaria isso neste momento. Fato é que os dois surfam esta onda. Resta saber até onde eles conseguirão surfá-la. Pois é, Acácio. Mas e perfeito a questão de tentar uma reciprocidade ou começar a alinhavar, né? Como é que isso pode ser dado, mas não seria interessante também, a gente já tá falando aqui da possibilidade de alguém indo lá tentar negociar com o governo norte-americano. Afinal de contas, hoje é dia 13, né? As tarifas devem entrar em vigor no comecinho de agosto. Teoricamente a gente não tem tanto tempo assim, até porque vários outros países também estão indo aos Estados Unidos tentar negociar. Não era importante também a gente já ter um um uma sinalização de que uma equipe nossa vai para lá? É, Nonato, a gente já tem equipes lá, equipes de diplomatas, né? equipes que fazem essa negociação tecnicamente no dia a dia, porque essas negociações entre países elas são perenes, elas acontecem o tempo todo. A gente tá falando de algo muito grande, mas existem interesses menores que são negociados dia a dia. O que falta, mas isso só acontecerá quando essas negociações estiverem bem encaminhadas, é alguém do primeiro escalão, alguém que tenha protagonismo político para que essa pessoa vá e aperte a mão de alguém equivalente no governo americano. Acho pouco provável que Lula vá fazê-lo e acho pouco provável que Lula queira receber Donald Trump. Mas fato é, as negociações já estão acontecendo quando estiverem bem adiantadas, e assim esperamos, porque essa negociação é essencial, é necessária, alguém do primeiro escalão vai a Washington e aperta a mão de alguém do primeiro escalão norte-americano. Vamos conferir então. Uma nova pesquisa revela que a alta do custo de vida está consequentemente aumentando a preocupação dos brasileiros. Quem tem os detalhes pra gente? Beatriz Manfredini. A inflação e o custo de vida continuaram sendo preocupações dos brasileiros no primeiro semestre de 2025, mas em junho foi percebida uma melhora nas expectativas em relação ao mês de março. É o que aponta a pesquisa Radar Febraban, realizada entre os dias 12 e 20 de junho deste ano, com 2.000 pessoas em todo o país. Segundo o levantamento, a percepção de que os preços estão em elevação, que atingiu um pico de 89% em março, caiu para 83% em junho. As mulheres são as que mais percebem o aumento dos preços. São 85% contra 80% dos homens. A maior parte dos brasileiros, 75%, também avalia que os preços altos estão impactando o poder de compra de alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico. O economista Alex André comenta o sentimento da população. Apesar dos preços estarem eh diminuindo, o que contribui ainda para um peso negativo é a conta de energia que está numa bandeira vermelha. O preço dos combustíveis, apesar do petróleo caindo, o preço na bomba ainda não atingiu um preço considerável que nós consideramos nos últimos três meses que seja eh plausível para uma queda. Então, ou seja, os preços de combustíveis continuam mais altos e logicamente dos alimentos que também estão altos. Ou seja, a conjuntura de alimentos, combustíveis e energia elétrica contribui para uma inflação estrutural, ou seja, uma inflação corrente mais alta no curto prazo. Apesar disso, os dados mostram que, ao mesmo tempo, a percepção com relação à vida pessoal e familiar está em níveis altos ou estáveis. Segundo a pesquisa, 78% dos brasileiros avaliam que a vida pessoal e familiar ou melhorou, são 40%, ou ficou igual 38%. A percepção de Piora, que era de 19% em março, variou três pontos e agora é de 22%. O economista Alex André explica os motivos para uma sensação de melhora em relação aos próximos meses. É uma justificativa que espera-se um corte de juros no ano que vem. De acordo com o boletim Fox, a taxa de juros, a taxa básica de juros no Brasil deve fechar em 15%, que é o patamar que já está hoje. No ano que vem, o Banco Central, de acordo com o Banco Central, os economistas consultados pelo Banco Central no boletim Fox coloca uma perspectiva de 12,5%. Então, uma queda eh já esperada pro ano que vem e consideravelmente também uma inflação próxima de 4,5%. Então, o cenário que estava ruim pode melhorar de acordo com as perspectivas econômicas e os brasileiros também querendo colocar como suas principais prioridades a poupança e investimentos em geral, que eu destaco como positivo. A pesquisa identificou um recu de dois pontos na avaliação de melhora do país, atingindo 33% o menor nível da série histórica. Já a percepção de piora subiu de 34 para 38% o maior nível da série. Sobre as prioridades para a população, a saúde continua no topo com 32%, seguida de emprego e renda com 20% e inflação e custo de vida 11%. Olha aí, com a CELIC em 15%, o mercado demonstra preocupação com as pressões inflacionárias a partir do tarifaço de Donald Trump. Rodrigo Viga explica pra gente. A inflação oficial do país, o IPCA do IBGE até desacelerou na passe de maio para junho desse ano, mas subiu novamente em 12 meses. Está cada vez mais distante do teto da meta para 2025. O índice nacional de preço ao consumidor amplo do mês de junho foi de 0,24%. Aqui abaixo a taxa do mês de maio que foi de 0,26%. Resultado veio ligeiramente acima das previsões do mercado. Agora, na passagem de maio e para junho, a desaceleração foi puxada pelos alimentos. Pela primeira vez, depois de 9 meses de alta, os alimentos tiveram uma variação negativa. Super safra, maior oferta de produtos e questões climáticas é favorecendo. Agora, existe um fato novo nesse cenário inflacionário que pro Brasil está bastante complicado. Faço imposto pelo governo norte-americano, 50% a partir de primeiro de agosto. Gustavo Sunk, economista chefe da SUNO Research, analisa aqui na Japan o comportamento atual da inflação brasileira e eventuais impactos do tarifaço norte-americano. Tudo vai depender da reação do Brasil, se o Brasil vai retalhar, elevando tarifas, o que poderia levar os Estados Unidos a também subir e isso geraria um ruído muito grande. E caso o Brasil eleve as tarifas sobre produtos norte-americanos, poderemos ter um repasse desses custos pros produtos aqui no Brasil, dificultando uma desaceleração da inflação. Na passagem de maio para junho, a média nacional foi de desaceleração da inflação, mas em São Paulo, por exemplo, teve alta. 0,29 em junho, 012 no mês de maio. Aqui no Rio de Janeiro, houve o movimento de recu de 021 para 0,08%. Volnei em ingestora Multiplique fala da inflação brasileira aqui na Jovem Pan. As recentes tarifas anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros trazem um risco adicional paraa inflação doméstica. Essas tarifas podem pressionar os custos das exportações e gerar mais insegurança pros setores ligados ao comércio internacional, como o agronegócio e a indústria da transformação. Esse impacto externo tende a se refletir em repasses de preço no mercado interno, ampliar a pressão inflacionária e especialmente em um momento que os custos já estão sensíveis. Com o IPC acumulado no ano em 2,99% e em 12 meses em 5,35%, fica mais difícil imaginar quando a taxa básica de juros a CELIC começará a ceder. Hoje ela está no patamar de 15% ao ano, o nível mais elevado desde 2006 do Rio. Rodrigo V. 8:57. Repita. 8:57. [Música] Tudo levou até aqui. Os gols, os gritos, as quedas. Agora não tem próxima fase. É a final da Copa do Mundo de Clubes. De um lado, o PSG campeão da Champions League. A uma vitória de fechar a temporada perfeita do outro Chelsea que derrubou brasileiros e europeus. E você acompanha a grande final hoje às 4 da tarde na rádio e no YouTube da Jovem P Esports. Oferecimento: Jogue com responsabilidade. Jogue em kto.bet.br. Site proibido para menores de 18 anos. Ampla Saúde, mais que um plano, um compromisso com você. Pensou laranja, pensou ampla. Na Copa do Mundo de clubes e na sua obra, Energia é tudo. Cross Fox Elétrica, potência de quem entende o jogo. Novo Meteor Highline da Volkswagen. Caminhões e ônibus. Vai, manda brasa. É Perdigão na brasa. Perdicão na brasa. Desde que chegou aqui, a Bid já se sente brasileira. Vai ver. É porque a gente tem a mesma energia. No Brasil a gente ganhou as ruas. e se sente em casa. Para B ser mais brasileira, só faltava nascer aqui. É, não falta mais. Nova Fábrica na Bahia, evolução feita por brasileiros para os brasileiros. A BID é do Brasil. [Música] อ [Música] [Música] [Música] Já pensou em turbinar a comunicação do seu negócio com o poder da inteligência artificial? Como criar mais conteúdo sem estourar o orçamento? Com a SAMP, você revoluciona a forma de produzir conteúdo. Transforme relatórios em newsletters, PDFs em gráficos, vídeos em notícias e notícias em posts para as redes sociais. Acesse samp.ai e descubra o poder da inteligência artificial na comunicação do seu negócio. Jovem Pan Esportes, com você aonde estiver. 9 horas. Repita. Nove em ponto. Os Estados Unidos exigiram um posicionamento de Japão e da Austrália em uma eventual guerra contra a China por Taiwan. O Eliseu Caetano volta aqui com a gente, tem mais detalhes e informações a respeito desse assunto. Pois não, Eliseu. Oi, Nato. Bom dia novamente para você, para Bia e para todos que acompanham o jornal da manhã. A gente fala ao vivo direto dos Estados Unidos. 9 horas com 1 minuto aí pelo horário de Brasília aqui. 8 horas da manhã com 1 minuto pelo horário da costa leste americana. Temperatura neste momento no sul da Flórida na casa dos 26ºC. Manhã de domingo por aqui só começando, mas muito calor lá fora. E aonde tá quente também, de acordo com os principais analistas políticos do país, é na Casa Branca, na capital. O Washington disse tudo porque o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estaria intensificando os esforços diplomáticos e também estratégicos para obter compromissos mais claros de seus principais aliados ah no índio Pacífico, especialmente Japão e Austrália, ah, diante de um cenário cada vez mais plausível de conflito entre China e Taiwan. De acordo com fontes oficiais, o Pentágono tem solicitado diretamente aos dois governos que explicitem de forma inequívoca qual seria o grau de envolvimento militar em caso de uma guerra entre Estados Unidos e China por causa de Taiwan. As conversas ocorrem em meio a exercícios militares conjuntos que têm acontecido lá na região do Indo Pacífico, incluindo aí simulações de guerra que vê sendo intensificadas desde o início desse ano. Aliás, esse é um outro tema que nós aqui do Departamento de Comunicação Internacional da Jovem temos acompanhado bem de perto as nossas equipes aqui nos Estados Unidos, lá na Europa, tem eh eh ficado das ficados atentas aí a essa situação. Mas o que causou surpresa nessa semana por aqui, ah, foi com relação a a Tókio Icamberra, foi o tom mais direto e exigente adotado pelas autoridades americanas que passaram a cobrar declarações públicas e também compromissos explícitos de sobre qual seria o papel dos aliados, no caso Japão e Austrália, numa eventual operação militar envolvendo o Taiwan. O governo japonês, de acordo com o Financial Times, respondeu com cautela, viu? Argumentando que qualquer cenário militar envolvendo Taiwan depende de variáveis constitucionais e também jurídicas. O Japão mantém uma constituição pacifista que restringe o seu envolvimento ah em ações ofensivas. Ainda assim, o país tem hã investido massivamente em modernização militar e também ampliado a sua interopelabilidade com as Forças Armadas americanas, especialmente nas ilhas mais próximas ao estreito de Taiwan. No entanto, o governo japonês, de acordo com reportagem do Financial Times, eh, tem evitado se comprometer com respostas consideradas automáticas ou pré-definidas, reforçando que qualquer decisão seria tomada somente conforme as circunstâncias de momento. Já a Austrália, de acordo com a agência Reuters, foi ainda mais enfática ao resistir a pressão americana. O ministro da defesa australiano, Richard Marlos, afirmou inclusive ontem, sábado, que o país não tomará decisões antecipadas sobre o envio de tropas em caso de conflito. em entrevista à imprensa local, ele disse o seguinte, abre aspas, as decisões sobre envolvimento da Austrália em qualquer operação militar serão feitas soberanamente por seu governo e no momento em que a situação se apresentar e com base no interesse nacional australiano. Fecha Aspos, ele ainda acrescentou que a Austrália não vai se submeter às pressões para se alinhar automaticamente aos Estados Unidos, apesar da aliança histórica entre as duas nações. Esse novo movimento do Pentágono se alinha muito, de acordo com os analistas políticos por aqui, a essa política externa adotada pelo presidente Donald Trump desde sua volta ao poder em janeiro deste ano. Em discursos recentes, Trump tem reiterado que os seus aliados ou que os aliados dos Estados Unidos precisam aumentar os seus gastos em defesa e assumir responsabilidades mais claras nas parcerias estratégicas com os Estados Unidos. Aliás, essa foi uma questão muito ah decisiva lá na semana passada na reunião da OTAN. Vocês lembram disso? A gente acompanhou aqui diariamente no Jornal da Manhã e na programação da Jovem Panils, a pressão que o governo americano botou, a pressão que o Donald Trump botou sobre os países da OTAN, a organização do Tratado do Atlântico Norte, que é uma é um clube que se defende, um clube que se autodefende. Eh, a OTAN funciona da seguinte maneira: se o o Nonato é atacado, todos os amigos vão lá e defendem o Nonato. Se eu sou atacado, todos os amigos vêm para me defender. E o Donald Trump foi lá representando o governo americano, dizendo: “Olha, se vocês não aumentarem os gastos de vocês, os investimentos de vocês com defesa, nós vamos sair, porque os Estados Unidos colocam muito dinheiro nessa aliança.” E aí é a mesmíssima coisa que ele tá fazendo agora com o Japão e com Austrália. O secretário adjunto de defesa para políticas americanas, o Elrid Kobe, é um dos principais articuladores dessa ofensiva diplomática americana, assim que tá sendo chamado isso. Ele inclusive havia defendido aí recentemente ah um plano de contenção militar à China durante a atuação dele no governo anterior e ficou muito famoso por causa disso. A gente vai seguir acompanhando também a escalada dessas tensões lá na região do Indo Pacífico, envolvendo Estados Unidos, China, Taiwan e agora dois importantes aliados americanos, Austrália e Japão. Eu volto ao longo dessa edição do Jornal da Manhã e claro da programação da Jovem Panil pra gente ir atualizando tudo. É com vocês no estúdio. Obrigado, Eliseu. Falou-se muito disso, né? Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, dessa possibilidade da China ir para cima de Taiwan. como se a gente já não precisasse ter mais problema para pensar em relação a conflitos internacionais. Obrigado, viu, Eliseu, com informações nos Estados Unidos. E por conta do possível tarifaço de Donald Trump, o Ibovespa registrou a pior semana em 3 anos. Confira os detalhes agora com Mateus Dias. Depois de dois dias de muita comemoração no início do mês de julho, por conta do fechamento da bolsa em alta, aliás, as duas maiores altas da história, essa semana não foi boa. A bolsa registrou queda durante os cco dias da semana, chegando na maior queda desde dezembro de 2022. O motivo foi o depoimento do presidente norte-americano Donald Trump, anunciando o possível tarifaço. Os investidores brasileiros não viram com bons olhos a possibilidade da taxação em 50% sobre as importações. Segundo eles, num cenário menor, as empresas vão sofrer bastante. Num cenário maior, a visão é ainda mais pessimista e o país pode ter um freio ainda maior no crescimento econômico caso essa taxação aconteça. Presidente Donald Trump cumpriu o que havia prometido e enviou uma carta ao presidente Lula. Na carta, ele garante que o tarifá começa a partir do dia primeiro de agosto. Lula respondeu à carta. A ameaça de retorno era dizendo que o Brasil pararia de exportar os produtos que tanto são consumidos pelo país norte-americano, no caso, o café, o suco de laranja e a carne bovina. O café por si só mexeria muito na economia norte-americana, até na geração de empregos. Esse embate ainda tem muitos pontos a acontecer e o que os investidores esperam é que haja uma negociação saudável para ambos os lados. Em meio a todo esse cenário econômico que está oscilando bastante, com a bolsa fechando cinco dias seguidos em queda, o dólar, por sua vez, teve um pequeno aumento, fechando a sexta-feira a R$ 5,54. 9:09. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado adiou pela segunda vez a votação de um projeto que altera as leis eleitorais no país. A proposta já foi aprovada pela Câmara. Isso lá em setembro de 2021 e está parada na CCJ desde então. Quem explica pra gente é o André Anelli. Foi o terceiro adiamento da votação do novo Código Eleitoral na Comissão de Constituição e Justiça em 2 meses. A proposta foi alvo de várias mudanças nos últimos dias feitas pelo relator, senador Marcelo Castro, que apresentou nada menos do que 10 versões do seu parecer. O ponto que continua gerando maior contradição e resistência é a chamada quarentena para policiais, membros do judiciário e do Ministério Público. A medida prevê afastamento prévio dos profissionais das respectivas atividades pelo período de 2 anos. O senador Marcos Rogério criticou essa quarentena e comparou a restrição com outras atividades que exigem um tempo de afastamento menor. Ah, não, não vou falar do apresentador de televisão, não vou falar do influencer que tem alguns milhões de seguidores. E aqui nesse Senado Federal, de repente, não teriam alguns algumas figuras exercendo mandato de senador da República, porque é influencer, não poderia, porque teria que ter anos de quarentena para vir disputar um mandato eletivo. Um presidente de sindicato também não pode, porque tem público cativo. Ah, mas esses aí não cometem crimes, não cometem exceções à lei. Não, não mesmo. É só olhar pros fatos. Então, não podemos tratar a exceção como regra para estabelecer uma proibição, uma vedação, que é uma vedação, com todo respeito, vergonhosa. Outro ponto de controvérsia do Código Eleitoral é a determinação da reserva de 20% das vagas em eleições para mulheres no legislativo municipal, estadual, distrital e federal, com exceção do Senado. A medida não tem apoio, por exemplo, do presidente do Senado, Davi Alcol Columbre, que considera que a reserva de vagas para mulheres não é um caminho razoável para incentivar a participação feminina na política. O ponto do projeto, que também gera divergência entre os parlamentares, é o que proíbe que a propaganda partidária promova a divulgação de fatos, sabendo ou devendo saber, serem inverídicos. das chamadas fake news. E ainda a medida estabelece que os recursos destinados ao financiamento de campanhas eleitorais não poderão ser utilizados para propagar discursos de ódio. O relator Marcelo Castro sugeriu que o texto retorne à pauta na próxima semana, mas o presidente da CCJ, Oto Alencar, defendeu que o senador articule a proposta com deputados para que as mudanças do Senado não sejam derrubadas quando o texto retornar à Câmara. de Brasília, André Anelli. Acácio Miranda segue com a gente analisando os principais assuntos do dia. Bom, Acácio, acho que a questão eleitoral tem muitos pontos aí a serem acompanhados e abordados até para uma atualização, né? Porque o mundo muda e não dá para ficar com a lei parada. Agora, desde 2021, passou pela Câmara, tá parada até agora. Difícil a gente imaginar que possa avançar, especialmente nesse momento, Acácio. Exato. A gente precisa lembrar que a legislação eleitoral tá sujeita ao princípio da anualidade, ou seja, só vigoram paraa eleição subsequente aquelas alterações que tenham sido aprovadas um ano antes. Portanto, se não for aprovado até o final de setembro e este código eleitoral novo, ele não valerá pras eleições de 2026. Mas eu confesso a você, são tantas alterações substanciais que me parece que o Congresso tá emperrado em questões menores. Vejam, a gente tem lá unificação das eleições a cada 5 anos. A gente tem lá a proibição da reeleição e o que tá imperando nessa discussão são interesses de determinadas categorias, sejam elas quais forem. É um pouco da representação do que é o nosso Congresso Nacional. É óbvio que ele tem que ser plural, é óbvio que todas as categorias merecem representação, mas interesses individuais, questões individuais, superando a vontade de toda a população, me parece algo que não condiz com a atuação parlamentar. Acá e a gente tem outros projetos também que mudam o cenário eleitoral do país. Por exemplo, no Senado a gente tem ali aguardando também eh aprovação, né? e aguardando os senadores olharem o projeto, por exemplo, que fala do fim da reeleição. Mas são prioridades nesse momento projetos como esse? Eu acho que deveriam ser prioridades, porque eles tratam do nosso sistema político como um todo, do nosso sistema eleitoral. E o sistema político, o sistema eleitoral, o sistema de governo, são as representações práticas, eles que dão aplicação prática à nossa democracia. Então, no meu entendimento, é natural que nós discutíssemos tudo aquilo que aperfeiçoasse, que melhorasse a nossa democracia. Mas eu disse, quando dar resposta ao que indagou o Nonato, eu vou reiterar agora. No nosso Congresso Nacional, interesses individuais prevalecem em detrimento a interesses coletivos. E aí nós ficamos reféns, a população fica refém destas discussões. Agora, olhando pro conteúdo destas legislações e olhando pro conteúdo do Código Eleitoral, é um conteúdo positivo. São propostas positivas que condizem com o momento que nós vivemos, que condizem com a realidade atual da nossa sociedade. Então eu torço para que os nossos representantes acelerem essa aprovação, porque em 4 anos eles tiveram tempo suficiente para discutir e refletir, para quem sabe nas eleições de 2026 diversos pontos que foram criticados nas eleições anteriores deixem de existir. Acáio Miranda segue com a gente até às 10 horas aqui no Jornal da Manhã. E a gente vira a página porque a brasileira Juliana Marins pode ter sobrevivido por até 32 horas após sofrer uma queda durante a trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi revelada por peritos após a realização de nova autópsia, Pedro Trito. A segunda autópsia realizada no corpo de Juliana Marins, agora feita por especialistas brasileiros, mostrou que a jovem morreu por volta de meia-noite do dia 22, 32 horas depois do acidente no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo os peritos, foram cerca de 15 minutos de agonia antes da morte. Juliana foi encontrada morta a 650 m de profundidade. De acordo com a análise mais recente, a jovem escorregou por 60 m e depois caiu até 220 m de distância do percurso inicial. De início, os socorristas achavam que o corpo dela poderia estar nesse ponto. As estimativas agora apontam que Juliana deslizou novamente e teria tido uma segunda queda, caindo por mais de 310 m abaixo. Na primeira autópsia realizada ainda na Indonésia, a causa da morte constatada pelo legista foi um trauma toráxico grave. Segundo o relatório, o corpo da jovem apresentava hemorragia interna, ferimentos na cabeça, fraturas na coluna vertebral, nas coxas e outras escoreiações pelo corpo. Os legistas brasileiros lamentaram, porque após a segunda análise foi possível detectar que a morte não foi instantânea e Juliana agonizou nos últimos minutos de vida. Vamos falar um pouco de economia agora, porque segundo o IBGE, o setor de serviços atingiu novo recorde na passagem de abril para maio. Quem acompanha o assunto é o Rodrigo Viga. O volume do setor de serviços brasileiro voltou a crescer agora no mês de maio desse ano de 2025, levando o setor ao APS de sua série histórica iniciada em 2011, segundo IBGE. Agora no mês de maio, o crescimento foi bem pequeno, de apenas 0,1%, porém foi a quarta taxa positiva consecutiva apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Nesses 4 meses, um ganho acumulado de 1,6%. Dessa forma, setor de serviços está no mesmo patamar recorde de outubro do ano passado. Na passagem de abril para maio desse ano, houve expansão em três dos cinco segmentos pesquisados. Só não cresceram serviços prestados às famílias e também os serviços de transporte, mas serviços ligados à tecnologia da informação, engenharia, mídias, entre outros, apresentaram crescimento. setor de serviço na composição do PIB. É uma outra forma de mensuração. É o mais pesado da economia brasileira, representa mais de 60, quase 70% de toda a atividade econômica. O setor de serviço tem conseguido ultrapassar barreiras e limitações impostas e pelo cenário econômico, como, por exemplo, a inflação ainda persistente e os juros elevados. patamar de 15% para taxa CELIC. Henrique Cosolino, sócio da Levante Investimentos, analisa aqui na Javem Pan o atual momento do setor de serviços. Mais uma vez serviço surpreendendo, né? E essa manutenção elevada, né? E esse crescimento que a gente tem visto é até eh difícil de imaginar eh a continuidade desse ritmo, né? Pujante que vem mostrando o serviço, né? a gente vê eh aplicativos, transportes conseguindo manter as altas eh observadas nesse crescimento de curto prazo. Porém, a gente sabe que o avanço de inflação, deterioração com fatores, até mesmo as questões de tarifas, né, e a relação geopolítica complicada e conturbada da filosofia, inclusive eh mostrada pelo presidente Lula, é difícil a gente imaginar a continuidade de indicadores tão positivos. Por outro lado, fatores como aumento do emprego, redução do desemprego, crescimento da renda e da massa salarial ajudam de alguma forma no desempenho do setor de serviços brasileiro. Carlos Braga Monteiro, senhor do grupo estúdio, analisa aqui na Java a performance no setor de serviços nesse ano de 2025. O setor de serviço puxou uma alta desigual à indústria e comércio, né, que tem uma influência muito maior no que tange o câmbio, no que tange as taxações de Trump e, principalmente a taxa de juro, né? Então o PIB de serviço eh vem puxando, né, uma alta desigual aos demais segmentos, demonstrando a resiliência desse segmento. Então, enquanto a indústria e comércio sofre mais, né, pelas influências do dólar, pelas influências da taxa de juro alto e das taxações internacionais, o setor de serviço vem demonstrando o que há muito tempo demonstra a sua resiliência perante essa política econômica instável no momento. No acumulado do ano de 2025, o setor de serviços apresenta um crescimento de 2,5%, ao passo que em 12 meses esse avanço é de 3%, segundo o IBGE. Do Rio, Rodrigo V. Do Rio a gente vai paraa Brasília. Isso porque o Congresso entra na última semana de trabalho antes do recesso e corre para aprovar pautas que estão atrasadas, como, por exemplo, as alterações realizadas pelo Senado no projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental. A Luciana Verdolim volta aqui para conversar com a gente e traz todas as informações. Olha, Bia, só para você ter uma ideia, são 35 agendas, né? São 35 projetos na pauta da Câmara dos Deputados que eles querem analisar agora nessa semana. Amanhã e quinta-feira as sessões serão online. Elas poderão ser acompanhadas pelos parlamentares virtualmente e na terça e quarta sessões presenciais que precisam de eh ajuste de frequência no plenário da Câmara dos Deputados. Esses 35 projetos, nem todos têm consenso e um deles é exatamente esse da do licenciamento ambiental. Teve uma reunião de líderes na semana passada. O governo queria deixar essa discussão para agosto, mas a maioria dos líderes decidiu que a discussão seria feito ainda essa semana. O líder do governo, José Guimarães, ele disse o seguinte: “Se os líderes decidiram votar, a questão vai entrar em votação, mas eles vão querer ouvir a ministra Marina Silva do Meio Ambiente e se ela não concordar com o andamento das discussões, a base governista vai trabalhar para tentar evitar a aprovação da matéria.” Tem ainda na terça-feira discussão na comissão da questão envolvendo o imposto de renda. Na quarta-feira, a discussão também na Comissão da de Constituição e Justiça será com relação à PEC da segurança pública. Muita coisa precisa ser votada essa semana, não vai dar tempo de analisar tudo. Por isso, os parlamentares vão fazer um esforço concentrado. A Lei de Diretrizes Orçamentária, que oficialmente seria um pré-requisito para deputados e senadores entrarem de recesso, não vai ser aprovada, não. vai ficar pro segundo semestre. Mesmo assim, os senadores e deputados iniciam na próxima sexta-feira o recesso branco do Congresso Nacional, que vai até o início de agosto. Bom, semana então recheada, a gente vai contar com a Luciana Verdolim, todo o time de Brasília para explicar pra gente o que que vai acontecer antes do recesso. Obrigada, Luciana. Até já. Pois é, e tem um assunto importante que é a lei de diretrizes orçamentárias. Ela pode ser votada no mês que vem. As informações aqui com o André Anelli. A informação de que a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, será votada no segundo semestre, foi confirmada pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães. A decisão atende a um posicionamento do relator, o deputado Gervázio Maia. A próxima LDO vem sendo acompanhada de polêmicas devido à pressão dos congressistas por um calendário de pagamento de emendas. A ideia seria conseguir destinar os recursos a estados e municípios antes das eleições do ano que vem. O objetivo é bem claro, fazer com que as candidaturas dos parlamentares sejam beneficiadas por meio de entregas de obras e equipamentos públicos com o potencial de agradar o eleitorado. José Guimarães não entrou no mérito dessa questão que pode ser acompanhada da LDO, mas afirmou que a votação do direcionamento do orçamento vai ficar para agosto e eu vou trabalhar com do governo para votarmos as matérias de consenso. Não vai dar para votar LDO agora nesse semestre porque o relator comunicou aqui, ainda que seja importante, mas vai deixar para agosto. E nós queremos que até o dia 17, quinta-feira, a gente conclua a bom termo todas as votações que são necessárias para o país. Guimarães informou ainda que na próxima semana devem ser votados o projeto de lei com novas regras do licenciamento ambiental e a proposta de emenda à Constituição que reabre prazos para prefeituras parcelarem dívidas com a previdência social e define limites para o pagamento de precatórios municipais. De Brasília, André Anelli. André Anelli de Brasília. Bom, Acácio Miranda segue com a gente aqui analisando os assuntos. Ô, ô, Acácio, eh, a gente tá sempre na expectativa de que essa LDO possa ser apreciada no ano anterior, não é o que tem ocorrido nos últimos anos, ou pelo menos não é muito pra aqui no Brasil, né? É uma coisa meio maluca, né? Você vota o orçamento durante a vigência do orçamento, né? é uma coisa meio sem lógica, mas quando a gente pensa no Brasil e quando a gente pensa no Brasil em termos de política, a falta de lógica talvez seja uma regra. É importante nós ressaltarmos o seguinte: o que trava a LDO neste momento é a questão das emendas. Inclusive o próprio o governo e o próprio Congresso Nacional põe um pouco isso na conta do Supremo por conta daquela liminar do ministro Flávio Dino que travou a distribuição das emendas. E por que a discussão gira em torno das emendas? Os parlamentares obviamente querem manter o patamar atual de distribuição de emendas parlamentares para que eles façam política, especialmente visando o ano que vem, como bem disse o André Anelli. E fato é que o objetivo do governo é exatamente o oposto. O governo quer acelerar essa votação, primeiro por uma conta, uma questão de responsabilidade fiscal. Em segundo lugar, porque acelerando essa votação e usando a pressão que hoje existe, o governo consegue abaixar o patamar das emendas parlamentares. A verdade é, nós estamos em 2025, sem o orçamento de 2025 e também é verdade que não é a primeira e não será a última disputa envolvendo Congresso Nacional e poder executivo. E é acácsio, uma disputa que pelo menos agora no primeiro semestre o governo federal não venceu ali com o Congresso, né? Já que a gente já sabe que vai ficar mesmo pro segundo semestre, não tem essa pressa que o governo federal gostaria. Aproveitando a final do mundial hoje, Bia, o poder legislativo joga com a regra embaixo do braço. Quem tem a obrigação, quem tem a necessidade, quem precisa de resultados e, portanto, vencer é o poder executivo. O poder legislativo joga pelo empate. O poder legislativo sabe que se nada acontecer, essa conta estourará no colo do poder executivo. Por isso que mesmo não vencendo, o legislativo se proclama vitorioso. Resta saber, resta saber se nós teremos algo efetivo até o final de 2025. Por além da questão orçamentária, existem diversas outras pautas importantes, especialmente pautas econômicas tramitando no Congresso Nacional. E os deputados, especialmente os deputados, estão sentados em cima esperando uma ação do governo federal. Ação essa que não existe até o presente momento. 9:29. Repita. 9:29. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou a aplicação de tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia e do México. Logo após o anúncio, líderes europeus se manifestaram. Acompanhe com Camila Iunes. Após o anúncio da tarifa de 30% para países da União Europeia, líderes europeus começaram a reagir. A presidente da Comissão Europeia, Úrsula Vanerline. disse que a União Europeia vai seguir negociando com os Estados Unidos para um acordo comercial, mas reiterou que serão tomadas medidas necessárias para garantir também os interesses da União Europeia, incluindo a adoção de contramedidas proporcionais, se isso for necessário. O presidente da França, Emanuel Macron, também fez uma declaração nesse sentido através das redes sociais, reiterando apoio à União Europeia e disse desaprovar essa taxação e afirmou que espera uma negociação mutuamente aceitável e disse que a União Europeia precisa se preparar com as contramedidas necessárias caso não haja um acordo até o dia 1eo de agosto. Quem também falou na mesma linha foi o presidente da Espanha, Pedro Sanchez. Ele disse o seguinte, que a abertura econômica e o comércio criam prosperidades e que tarifas injustificadas as destrói. Ele afirmou que a apoia, né, a Comissão Europeia nas negociações para alcançar um acordo e disse o seguinte, abre aspas, unidos, os europeus constituem o maior bloco comercial do mundo. Usemos essa força para alcançar um acordo justo, fecha aspas. E uma outra reação agora por parte do governo italiano também nesse mesmo sentido. O governo italiano disse que está monitorando as negociações, apoiando a Comissão Europeia e disse confiar na boa vontade de todas as partes interessadas para chegar a um acordo justo que possa fortalecer o Ocidente como um todo. E diz ainda que dado o cenário atual, não faria sentido desencadear uma guerra comercial entre os dois lados do Atlântico. Então, essas foram as repercussões por parte de líderes europeus após esse anúncio da tarifa de 30% por parte de Donald Trump. 9:32. Repita. 9:32. A gente volta a falar do cenário internacional e a respeito do conflito entre Rússia e Ucrânia. Isso porque a Agência de Segurança da Ucrânia diz que rastreou e matou agentes russos suspeitos de assassinar um coronel em Kiev. O Eliseu Caetano tem mais detalhes pra gente nesta manhã de domingo, à medida em que é um conflito aí que se arrasta já a pelo menos 3 anos. Pois não, Eliseu? Exatamente, Nato. E as imagens do assassinato desse coronel rodaram o mundo, ganharam as redes de televisão e também, é claro, como não poderia deixar de ser a internet. E hoje veio a confirmação oficial por parte da agência de segurança da Ucrânia, a SBU, que anunciou que rastreou e matou agentes russos suspeitos de estarem envolvidos no assassinato ah de um coronel do serviço de inteligência, que foi morto ah em Kiev na última quinta-feira. Ainda de acordo com as autoridades ucranianas, a operação foi realizada hoje, neste domingo, na região da capital e teve como alvo ah uma célula ligada ao Serviço Federal de Segurança da Rússia, a FSB. Os agentes identificados como participantes do ataque que matou o coronel Ivan Voronique foram localizados após alguns dias de monitoramento e teriam inclusive resistido à prisão, resultando em um confronto armado. O coronel Voronique, segundo a SBU, foi executado com tiros na cabeça em um estacionamento residencial em Kiev. O ataque foi registrado em câmeras de segurança e, de acordo com a investigação, foi planejado pelo menos uma semana antes com o uso de uma arma e com o siliciador. Dados de vigilância também sobre os hábitos do local foram utilizados na ação. A agência ucraniana disse que o crime foi encomendado pela FSB e que, segundo os executores, ah, eles receberam ordem direta de um agente russo que estaria operando de forma clandestina na fronteira. Materiais como mapas, dispositivos de monitoramento e roteiros de fuga também foram encontrados com os suspeitos mortos. O coronel assassinado era um dos responsáveis pela coordenação de missões de contrainteligência contra infiltrados russos em território ucraniano. De acordo com fontes ouvidas pela imprensa local, ele teria participado de operações sensíveis, incluindo aí a eliminação de alvos estratégicos em áreas ocupadas pela Rússia. O S o SBU classificou a operação de hoje como um abre aspas. ato de justiça imediata e uma resposta direta ao assassinato do coronel Fecha Aspas. Ainda segundo a agência em nota, a mensagem que ficou é clara: qualquer ataque contra agentes ucranianos receberá resposta rápida e também letal. nas últimas semanas no NATO, Bia, vale a gente lembrar que a Ucrânia tem intensificado a sua atuação nos bastidores da guerra, promovendo operações de inteligência e sabotagem em território russo. Somente neste ano, em 2025, a SBU já foi associada a mais de uma dezena de operações ah que resultaram na morte de generais oficiais da AFSB e também de perdas de logística militar na Rússia. Aliás, a Rússia ainda não comentou publicamente sobre o episódio, mas eh porta-vozes do Kremlin costumam, né, negar envolvimento em ações ah controvérsias, ainda que analistas do Ocidente atestem que o uso de agente secreto seja uma das principais estratégias de Moscou desde o início da guerra. O ocorrido também repercute bastante entre os aliados ocidentais. Autoridades daqui dos Estados Unidos e do Reino Unido classificaram um ataque contra o coronel como terrorismo dirigido pelo Estado russo e reforçaram inclusive que o apoio à Ucrânia, o que inclui aí ajuda em operações de contra espionagem, vão continuar acontecendo. A atenção entre os serviços de inteligência dos dois países tem, de acordo com os analistas políticos aqui dos Estados Unidos, atingido níveis aí sem precedentes desde o início do conflito lá atrás em 2022. Kiev deve estar preparada para uma nova escalada, inclusive cibernética, com relação à guerra de informação. E nós vamos seguir daqui no Bia, acompanhando também os desdobramentos, né, e as repercussões a ah de mais esse passo ah na guerra entre Rússia e Ucrânia, que como você disse no NATO já dura mais de 3 anos, deixou aí centenas de mortos, outras centenas de desabrigados e desalojados nos dois países e que aparentemente não vai ter um fim nem tão cedo, apesar dos esforços do presidente Norte norte-americano Donald Trump. Falando dos esforços de Donald Trump, eh, vale a gente lembrar, como diz o nosso querido colega Rodrigo Viga, saindo um pouquinho do protocolo, quebrando o protocolo de que Trump chamou para si a responsabilidade de resolver essa questão lá atrás, ainda durante a campanha na tentativa de se reeleger e vem ao longo desses últimos meses, enquanto presidente do país, tentando um acordo que está em vias de ser assinado. Uma minuta já estaria pronta, faltando apenas Rússia e Ucrânia toparem, entrar nela e assinar o acordo. A gente vai seguir daqui acompanhando tudo que é notícia, não apenas no Brasil, mas no mundo. E eu volto nessa edição do Jornal da Manhã e ao longo da programação da Jovem Pan News de hoje é com vocês no estúdio. É uma pena mesmo, realmente tá difícil a gente ter uma possibilidade de acordo, né? Ainda que tem esses esforços, como você destacou do Donald Trump. Muito obrigado, viu, Eliseu, com informações nos Estados Unidos. E a gente segue o jornal da manhã. Analistas já começam a projetar os impactos com as tarifas de Donald Trump aos produtos brasileiros. Se os Estados Unidos aplicarem a taxa de 50%, as exportações de itens como café, por exemplo, podem despencar. Entenda com Mateus Dias. Para o secretário de política econômica, Guilherme Melo, produtos como o café, a carne bovina e o suco de laranja podem ser direcionados ao consumo interno com a diminuição de exportações, caso o tarifaço do Trump entre em vigor. Segundo o secretário, uma maior oferta para o país geraria uma diminuição nos preços desses produtos. A diminuição pode até gerar um efeito deflacionário, solução que a tanto é buscada pelo governo e pelo Banco Central. Os Estados Unidos são os maiores consumidores de café do mundo, mas só produzem 1% do café que consomem. O Brasil, por sua vez, é o principal fornecedor dos norte-americanos. E não só deles, de toda a oferta de café do mundo, 40% vem do Brasil. Se a tarifa de 50% para importações entrar em vigor, isso vai causar ainda mais embrolhos na disputa entre Trump e Lula. Os norte-americanos teriam extrema dificuldade de suprir a demanda de café com outros países. O preço do grão já é considerado caro no país e cortar relações com o principal exportador do mundo pode até aumentar a inflação nos Estados Unidos. Marcos Matos, diretor executivo do CCAF, diz que a via é de mão dupla e que o Brasil também sairia extremamente prejudicado com esse embate. Nós somos os mais importantes para eles e eles são os mais importantes para nós. Eles compram 8 milhões de sacas do Brasil o ano passado, que representou 2 bilhões de dólares. Então nós não temos nenhuma possibilidade de mudar essa estrutura. Claro que eh reforçar o nosso mercado interno, olhar para países que estão crescendo, mercados asiáticos, países árabes, Oceania, isso tudo é importante, mas nada substitui os Estados Unidos para nós e tampouco o Brasil para os Estados Unidos. Por mais que seja apenas um produto, mexer na cadeia como está hoje afeta até na geração de empregos norte-americana. Para cada dó que os Estados Unidos gasta na importação de café, ele gera 43 na economia. O mundo do café representa 1.2% do PIB norte-americano com 2.2 milhões de empregos e 343 bilhões de dólares no faturamento total. Então, nós estamos falando de coisas muito fundamentais dos dois principais players, um da produção da exportação e o outro do consumo. Em um momento de extrema polarização interna e conflitos com os Estados Unidos, Marcos ainda adverte que o Café espera que a negociação seja feita com viés econômico, não político. E após a taxação imposta por Donald Trump, o setor agropecuário começou a reduzir a produção de carne destinada ao mercado norte-americano. A reportagem é de Rodrigo Viga. O presidente da associação que representa os exportadores brasileiros de carnes bovinas, Roberto Perosa, afirmou nesta sexta-feira que o tarifaço de 50% anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump torna inviável a venda desses produtos nacionais ao mercado norte-americano. Brasil é um dos principais fornecedores de carnes bovinas para os Estados Unidos, que têm vivido problemas na oferta de carne. Fala-se inclusive que lá nos Estados Unidos até o hambúrguer já está encarecido por conta desse problema de oferta. Brasil exportou para os Estados Unidos no primeiro semestre desse ano, algo como 190.000 toneladas de carnes bovinas. iria certamente superar o resultado do ano passado de 220.000 toneladas. A expectativa era até dobrar as exportações para o mercado norte-americano, se não fosse o tarifácio, que em tese entre em vigor a partir de primeiro de agosto. Roberto Perosa acha que outros mercados podem ser alternativas para essa inviabilidade do mercado norte-americano entre os principais focos, segundo ele, Ásia e Oriente Médio. Mas hoje o principal foco dos produtores brasileiros com relação à carne bovina é a Ásia, sem dúvida nenhuma. O Sudoeste asiático, Oriente Médio, né? Eu acho que tá muito mais no nosso foco e do que a exportação e para a União Europeia. Presente é o mesmo evento virtual do qual participou o presidente da ABIEC. O secretário de comércio exterior em relações internacionais do Ministério da Agricultura, Luís Rua, reiterou um posicionamento do governo brasileiro, aquele que diz que o Brasil vai em busca de um acordo e uma negociação contra os Estados Unidos para evitar o tarifas de 50%. Entendemos também que há então assim oportunidades de se buscar eh um consenso. Agora, se não houver um consenso, o Brasil é um país soberano, um país que eh que não aceitará também posições, é, como foi dito pelo presidente Lula, em posições unilaterais. E aí o Brasil tem já alguns instrumentos, como a lei de reciprocidade. A gente espera não utilizá-la, naturalmente, chegar a um consenso com os americanos, mas é um instrumento que está nas nossas mãos e e faremos uso, se assim for necessário. Secretário Luiz Rua e o presidente Roberto Perosa, que representa os exportadores de carnes do Brasil, participaram nesta sexta-feira de um encontro virtual com a imprensa internacional, promovido pela Associação de Imprensa Estrangeira e pela CNC, a Confederação Nacional de Comércio Bens e Serviços do Rio, Rodrigo Vioga. Ainda nesse assunto, a gente recebe aqui no Jornal da Manhã o deputado federal do MDB do Rio Grande do Sul, Alceu Moreira, que gentilmente nos atende nesta manhã de domingo. Deputado, bom dia. Muito obrigado por atender a Jovem Pan. Bom dia, Roberto Ronato. Bom dia, Beatriz Mafredini. Bom dia aos nossos queridos telespectadores do Jornal da Manhã. É sempre uma alegria poder conversar com vocês. O Acácio Miranda que também está conosco. Estou à sua disposição. Ô, ô deputado, a gente tá vendo aí uma série de setores se movimentando, né, em virtude dessa possibilidade de tarifa de 50% sobre os nossos produtos que devem entrar em vigor eh no mês de fevereiro. Agora o Rodrigo Viga trouxe aí a informação da redução da produção de carne destinada ao mercado norte-americano. O senhor sempre foi um parlamentar muito ligado às questões eh do agronegócio. Como é que o senhor tá vendo eh essa taxação e a possibilidade de que a gente possa negociar com os Estados Unidos para tentar reduzir isso e chegar num patamar um pouco mais consensual? Deputado? Então, Roberto, a primeira questão a levar em consideração é o seguinte: não podemos ser fatalistas. Encontrar culpados por isso que tá acontecendo agora é perfeitamente possível, mas não resolve nosso problema. Nós precisamos, com certeza, ir buscar alternativas diplomáticas para vencer a quantidade de problemas que nós criamos absolutamente desnecessário. O Brasil estava fora desse radar, não teria participação e foi, na verdade, eh, com a atuação leviana de alguém que projeta sua imagem muito maior do que ele mesmo é, que é o presidente Lula. Ele com certeza tem no na no seu na sua retina a imagem de 30 anos atrás, não tem um projeto estratégico diplomático para discutir com o mundo. E no caso dos Estados Unidos, ele agiu de forma provocativa, levando a chegar a essas conclusõ essas consequências que chegamos agora. Há como vencer isso diplomaticamente, porque se fosse para culpar apenas outro, vamos culpar o ex-presidente da República. Bom, então a China a teve problema com também tinha que ser culpado mesmo, o México, o Canadá, agora a Índia, né? Nós, na verdade, temos que perceber o seguinte. Quando nós tivemos a eleição do presidente eh Donald Trump, nós já percebemos que no seu discurso durante a campanha ele trazia este tema que é a questão da vulnerabilidade americana que apareceu ainda na pandemia quando a globalização figurava entre nós como vento e chuva como fato natural e ele não era. Os Estados Unidos então encontrou-se vulneráveis porque ele botou suas plantas produtivas fora do país e precisava repatriá-la para que ele não tivesse relação de dependência com outros países. Trazer de volta isto traz um custo gigantesco. Custo de mão de obra é custo de possibilidade de estar trabalhando com essas questões todas. Tudo isto é um um grande uma é muito complexo. Ele resolveu então e já estava isso logo depois que ele assumiu a presidência da República oferecendo tarifaços como uma forma de atrair os países que ele queria recomporer da da das tarifas. E os par os países todos, inclusive a China, vieram paraa negociação buscar alternativas. Nenhum deles, no entanto, conseguiu voltar ao estágio anterior. Todos tiveram penalidades. Quando volta na negociação, reduz enormemente o impacto, mas paga mais caro para ter isto. O Brasil continuou fazendo com o seu presidente da República, em viagens internacionais, com as suas posições políticas, ele fazia uma manifestação completamente oposta aos Estados Unidos. E ele fazia isto por questão de natureza ideológica. E na minha visão, o provocativo final foi a reunião dos bricks, quando na verdade mexeu em algo que é absolutamente importante para os Estados Unidos de alta sensibilidade, o dólar como moeda regulatória do comércio mundial. Dizer que pode tentar substituir a moeda americana e trazer outra moeda regulatória dos bricks é na verdade brincar com a economia americana que hoje nós temos uma relação de dependência de 11% de toda a exportação que nós temos lá. muito importância, é muito importante para nós esse mercado. O que faltou para nós é maturidade. Para perceber o seguinte, nós podemos e devemos até ter posições eh pensamentos distintos ao presidente americano. Tem muita gente fazendo crítica da sua atitude como o presidente do país. Mas nós não podemos abandonar nunca a responsabilidade diplomática e ser pragmático do tratamento disso. Foi assim no governo anterior, quando começaram a falar mal da China pelo seu sistema político. E nós da da frente parlamentar chamamos atenção. Não cabe ao Brasil que tem uma relação de dependência, um intercâmbio comercial gigantesco com a China, ficar fazendo provocação de natureza ideológica. Não venceremos a China, não teremos condição de modificar o que a China pensa sobre política e, portanto, só perderemos mercado. Agora o senhor presidente da República sai pelo mundo inteiro fazendo posição quase sempre contrária ao governo americano, se reunindo com ditaduras, mostrando a amabilidade com isto, indo lá fora buscar no Peru uma interferência, uma corrupta e traz pro país, no avião da FAB, vai na Argentina e e abraça a Cristina Kner, enfim, faz uma série de movimentos que mostra claramente que ele pretendia ser um estadista no contraponto contra os americanos. Mas seu tamanho visto no espelho é no mínimo 30 vezes maior do que ele mesmo vê. Hoje é um presidente ultrapassado. Cada aeroporto que chega tem alguém lhe criticando pela sua conduta moral no próprio país. Não poderia fazer isto. O que nós temos que fazer no agro agora não é ouvir o que eu vi agora do secretário. Não. Nós vamos tentar buscar o mercado interno, meu amigo. O nosso custo de produção é em dólar. Se nós tivermos o preço de de venda muito mais baixo do que isso, quebraremos a nossa cadeia produtiva. Não há como nós vendermos. Qualquer coisa que entra na porteira da propriedade é em dólar. Se esses mercados como comotizados, como é o caso dos minérios, mas também o suco de laranja, também a carne, também o café, eles todos têm um custo em dólar. Se nós perder o mercado americano, teremos grande dificuldade para adaptação disso e com certeza pagaremos com a quebradeiras inteira de setores que levamos anos e anos e anos para organizar. É um ato de irresponsabilidade completa. O agro brasileiro vai agir com absolutamente absoluto pragmatismo. Nós estaremos no solo americano discutindo com a com com os americanos todas as possibilidades de acordo. Precisamos, no entanto, que o presidente brasileiro pare de fazer bas, que pare de andar pelo mundo tentando eh passar a ideia do estadista no contraponto, porque ele não tem esse tamanho que ele pensa que tem. Isso só nos atrapalha. Agora é hora de todos pensarmos na unidade do país. Mas não dá para fazer como chavismo. Olha, nós vamos tratar o império americano para unir a população brasileira de acordo com o pensamento do PT no governo. Não, nós nunca pensaremos assim. Nós somos oposição. Esse é um país que passa a discutir política interna pelas laterais. Nós queremos fazer uma discussão pragmática, objetiva, buscando alternativas para recompor nossa relação comercial com os Estados Unidos de tal maneira que o prejuízo seja o menor possível. Deputado, eh, bom dia pro senhor. Por favor, qual é agora a expectativa essa semana pra gente fechar a nossa entrevista da atuação da Câmara dos Deputados, né? O que que tá previsto nesse sentido? Pensando nesse possível tarifaço, nós, na verdade, já estamos conversando com a embaixada americana, estamos usando interlocutores que têm condição de fazer isso. Aliás, não estamos fazendo sozinhos. A China, a Índia também estava na reunião dos bricks, já está fazendo a discussão. Nós estamos discutindo com o Canadá e o México, que são países que junto conosco formam uma população maior que a população americana e que, portanto, juntos teremos muito mais força para fazer contraposição. Estamos pedindo pra nossa diplomacia utilizar de toda a intensidade possível, a maturidade para excluir desse processo a contaminação política. Não dá para esquecer, por exemplo, que há pouco tempo os Estados Unidos pediu que transformasse o narcotraficante brasileiro num terrorista e o o governo brasileiro negou de fazer isto. O que diz os Estados Unidos? Grande parte do que tá acontecendo hoje na operação desse do narcotráfico instalado no mundo tem o cérebro e a possibilidade de execução dinâmica no Brasil. não considerado como terrorista, não permite a ação dos Estados Unidos para coibir essas questões que interferem lá. Nós vamos ter que trabalhar essas questões de maneira lateral para amenizar os impactos de natureza ideológica, como é o caso, por exemplo, da Suprema Corte Brasileira, que age de maneira absolutamente irresponsável, desproporcional, relativizando a questão democrática e não raro atingindo aquilo que é princípio americano. Nesse momento não dá para nós baixar a cabeça e achar que a nossa soberania pode ser subjugada. Não faremos isso, mas é preciso ter racionalidade, inteligência estratégica para encontrar alternativa e salvar a economia do Brasil e principalmente a economia que nós transformamos competitiva. É preciso lembrar, meus meus queridos, meu querido Roberto, que há 50 anos atrás éramos importadores de carne de Chernobyl e hoje somos os maiores importadores de proteína. Foi a duras penas que conquistamos esses mercados da porteira para dentro, do agronegócio, do agrobusiness, da possibilidade da dinâmica de mercado, das embaixadas, os adidos agrícolas. Somamos muito e evoluímos muito e não podemos perder isso agora por um ato de absoluta leviandade e responsabilidade. O agrobrasileiro vai se concentrar de corpo e alma para tentar que a diplomacia, a nossa relação entre os países resolva o nosso problema e retorne o quanto mais próximo possível do do cenário anterior, melhor. Forte abraço. Deputado, deputado Alé Moreira, muito obrigado, viu, pela entrevista que é o jornal da manhã. Bom domingo aí pro senhor. Até uma próxima. Obrigado. Bom domingo para vocês também. E ainda na pauta sobre o recesso parlamentar, né? Antes disso, o Congresso deve avaliar a proposta de emenda constitucional enviada pelo governo sobre segurança pública. A gente chama a Luciana Verdolim lá de Brasília de novo para explicar melhor pra gente essa questão. Já foi apresentado, Bia, na semana passada o relatório do deputado Mendonça Filho e foi feito um pedido de vista coletiva lá na CCJ na Comissão de Constituição e Justiça. A expectativa é de que o projeto volte a ser discutido na próxima quarta-feira. Isso vai depender, no entanto, da pauta da Câmara dos Deputados. O próprio Mendonça Filho explicou o seguinte: presidente da Câmara Hugo Mot se comprometeu a pautar vários projetos. Falei mais cedo que são 35 projetos prioritários que estão ali no radar dos deputados e a votação na Comissão de Constituição e Justiça vai na prática depender do andamento das discussões também no plenário da Câmara dos Deputados. No no relatório que foi apresentado na semana passada, o deputado Mendonça Filho deixou muito claro que estados vão continuar tendo autonomia em decidir ali casos relacionados à segurança pública, porque na proposta do ministro Ricardo Lewandowski, a União puxaria para si essa responsabilidade. Para tentar vencer as resistências, Mendonça Filho garantiu autonomia pros estados. Mesmo assim, a oposição tá dizendo o seguinte, que o texto ainda abre brechas pro governo tentar interferir governo federal em ações que hoje são de autonomia de estados e municípios. Esse é um é um dos principais embates ali, um dos principais questionamentos que estão sendo feitos pela oposição na Comissão de Constituição e Justiça. Nesse momento está sendo discutida apenas a admissibilidade da proposta. se a PEC é constitucional ou não. Passando pela Comissão de Constituição e Justiça, tendo o sinal verde dos deputados, aí inicia-se um outro processo nas comissões especiais, que vai discutir aí questões eh tema por tema, questões técnicas, como que vai se dar a a implementação da matéria e depois precisa ser votado ainda pelos plenários da Câmara e Senado. Luciana Verdolim, com todas as notícias de Brasília. Obrigada, Luciana. Até mais durante a programação aqui da Jovem Pan. E agora 9:57. Repita. 9:57. Por aqui termina a edição deste domingo do Jornal da Manhã. A gente volta nesta segunda-feira a partir das 5:59. Um ótimo domingo para você. Siga com a gente, tem muito mais informação, muito mais programas variados para você nesta tarde e manhã de domingo também. Beatriz, muito obrigado. Bom fim de semana, hein? Obrigada, Roberto Nato, pela sua companhia neste final de semana, pela companhia de vocês no Jornal da Manhã. Espero vocês daqui a pouquinho ao meio-dia no Fest News. Um bom domingo. 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