LAMPIÃO e CANGAÇO botaram a COLUNA PRESTES para CORRER!
0A grande a grande história dele de de padre Cissa era o encontro dele com perdão de Lampião. É o encontro dele com padre Cissa em 1926 por causa da coluna Prestes. Então fala um pouco aí do episódio da coluna Prest do Padre Cícero e do encontro. É o o a coluna Prestes estava no Ceará por volta da da ali do final da década de 20, né? na segunda metade da década de de 20 e eh temendo uma incursão no Juazeiro, o Floro Bartolomeu, que era deputado federal por Juazeiro e era o lugar tenente do padre Cícero, era o seu braço político atuante, forte, né, uma pessoa de muita fibra e de muita eh muita desenvoltura política, né? Ele faz uma costura com o governo federal, convencendo as autoridades e também o padre Cícero que deveria utilizar o band de Lampião para fazer frente a à coluna prestes. E aí o o atrativo a isca que ele sabia que Lampião era muito vaidoso, né? A isca que teria para atrair Lampião seria ao salá-lo a categoria de capitão das do batalhão patriótico, né? que era chamado de batalhão patriótico. Eh, Lampião recebe essa carta, fica desconfiado, né, pensando que era um emboscado para ser preso, mas aí diz que era avalizado pela assinatura do padre Cícero e ele vai a ao Juazeiro. Quando ele estava a caminho do Juazeiro, se percebe que era um movimento falso da coluna Prest. A coluna presto, não teria ido para para Juazeiro nesse meio tempo também acometido pela sífiles. O o Floro Bartolomeu vai se tratar no Rio de Janeiro, morre e mas Lampião não ia perder a viagem. Disse: “Não, agora não perco a viagem não vou partiu para para Juazeiro”. Aí chegou lá em Juazeiro, o padre ficou numa situação muito delicada. Campanha contra o comunismo com promoção imperdível, frete grátis e três cursos de bônus até o dia 7 de agosto. Aproveite. Mas é é mais um episódio que ninguém que assim alguns dizem que aconteceu, outros dizem que não. O fato é que ele foi para Juazeiro, assim, um episódio do encontro dos dois, né? E ele exigiu o aquilo que foi prometido. O padre Cícero, habilidosíssimo que era, chamou um intendente de ordem no fiscal de algum órgão federal, era o mais próximo do de uma ala militar, era um era um funcionário público chamado Pedro Uxua de Albuquer. E ele disse a ele, eh, assine aí a patente de capitão de de Lampião. Ele, o Pedro disse ali é naquela hora, se mandasse eu destituir o presidente da República, eu destituí. Aí ele foi lá, fez a assinatura, né, concedeu a patente de Lampião e a partir daquele momento o Lampião só gostava de ser chamado de capitão, né? É capitão Lampião. É o capitão, capitão Virgulino Ferreira. Aí ganhou algumas, disse, ganhou armas também. Eh, Lampião nunca teve grandes, ele nunca, é uma coisa interessante, ele nunca teve grandes incursões na no Ceará, talvez por causa dos dos coronéis cearense, né, sobretudo o o o grande cabeça dos coronéis, que era padre Cícero, né? Ele teve grande ele teve uma Então ele tinha respeito com o padre Cícer ou temor, né? Ele Lampião era, não era não era bobo, né? Não era bobo, né? disse assim, tanto é, veja, qu na Paraíba, Lampião não conseguiu muita coisa na Paraíba por causa do coronel eh Pereira, né, Antônio Pereira de Princesa, que era um homem fortíssimo. Pronto, ele ele declarou independência de declarou episódio engraçado. É o o quem fez a quem fez a constituição de princesa foi um professor da faculdade de direito. Ah, sério? Foi ele, ele conta esse episódio aí para quem não conhece. O Pereira, Zé Pereira, Antônio Pereira entrou em atrito, né, com a as a política anticoronelista de João Pessoa, né? Eh, interessante que a família Pereira era aliada da família Suaçuna, né, do Ariano Suasuna. Ah, até o o pai de Ariano morreu, né, fruto do assassinado no Rio de Janeiro, fruto dessas dessas desembocaduras aí, dessas desses conflitos. E aí, por causa da política antioronelista, ou seja, eh, cada vez mais sufocando o poder dessas autoridades locais, houve uma reação do coronel Pereira. E aí ele encontrou a forma, né, mais adequada. Ele então declarou a independência da dec e declarou guerra a Paraíba. Declarou guerra a Paraíba. Teve um conflito, né? Teve até mandou até aviação lá. Tinha um avião lá em João Pessoa, mandaram o avião para lá e teve um conflito e depois se chegou no acordo, mas tinha constituição, tinha hino, tinha tudo, né? Olha impressionante. Durou quanto tempo isso daí? Mas não durou, não chegou durante alguns meses, né? Mas teve uma coisa do Brasil, né? O o o o até um amigo lá que é eh escritor lá de Palmares, ele fez um um livro que ele falava de uma independência de Palmares, né, da cidade que eu sou, eu nasci, mas mas enfim, aí teve essa essa questão e era um homem muito forte, né? E com ele Lampião não podia amarrar o homem, né? Não, aí Lampião não, mas Lampião teve uma invasão famosa em Souza, na Paraíba. Nessa invasão, Lampião humilhou o juiz de Souza. Ele ele os cangaceiros davam tiros no chão para o juiz ficar ah dançando. Dançando. Nossa, parece coisa de filme de faroeste, né? No faroeste diziam que eles faziam isso. Pegava, começava a dar tiro pra pessoa dançar. Para pessoa dançarim. E lá, e lá e lá em E lá em João Pessoa. E lá em Souza entrou um cangaceiro que foi que tinha muita confiança de Lampião, teve muito, ele teve muito, muita ascensão, né, no cangaço, que foi Sabino Gomes. Uhum. Tem até uma música que dizia, né, lá vem Sabino com Lampião, chapéu de couro e e fuzil na mão, né? Vem, Sabinho, ele era o número dois. Ele virou Ele virou um uma espécie de número dois. Ele foi, Sabino Gomes, ele morreu, eh, ele morreu na no Ceará, em uma das idas que Lampião estava no Ceará, justamente em uma traição, uma traição, entre aspas, aqui de um coiteiro chamado Antônio da Pissarra. O Antônio da Pissarra foi era coiteiro de Lampião e ele foi pressionado pelas tropas do se eu não estou enganado, de Manuel Neto. Eh, eu vou dizer quem é esse Manuel Neto. E a turma pressionou esse camarada. Eles teriam um encontro com Lampião de noite. Eh, o Sabino Gomes tava desconfiado e Lampião não está não tava desconfiado. Sabino Gomes disse: “Táum, tem alguma coisa estranha no ar”. E ele foi à frente para ver. Eu sei que nessa frente, veja que aconteceu, veja que coisa. Eh, veja que coisa, Marcelo, quando é pra pessoa morrer, eh, um raio, bateu um raio, o homem viu a a a os policiais lá. Que isso? Com um raio, com o raio de noite, pá, bateu o raio, viu o policial, aí veio o tiro, pô, o tiro foi na pegou no vazio dele, como diz o é o dia da pessoa, no que isso impressionante. Impressionante. Ah, uma coisa que eu acho interessante e o Raio também livrou Lampião, não é? Porque se se ele ia, a turma tava escondida, ele ia dizer: “Não, não tem problema, volta”. Ia chamar a tropa e ali eles iam ser fominados, né? Uhum. Aí, tanto é, tanto é que tem a história, né? Angicos poderia ser ali. Isso foi em 1926. Podia ter antecipado em vários anos. Então podia ter antecipado de um raio. Ca de um raio. Impressionante. Impressionante. Assim, uma coisa perguntar, né, que nosso coronel Antônio já comentou da da como os padres viram o Lampião na época, né? Mas aí, qual a relação do Lampião com esse catolicismo popular, né? que na no podcast sobre o padre Cícero, o nosso coronel, nosso professor coronel Antônio, comentou uma coisa interessante, que o padre Cícero era o autor do beatismo nordestino, mas qual a relação do Lampião agora com o catolicismo popular nordestino, né? O catolicismo supersticioso, etc, etc. Veja só, o autor mesmo do beatismo é o padre Biapina. Hum. que foi o padre antes de foi o padre que inspirou o nosso caro padre Cícero, né? O padre Biapino, ele é o criador do dours ele é o criador das beatas com a aquela ordem casas da caridade, né? que elas moravam lá e vergavam o hábito. Depois o padre Cícero colocou a mesma coisa e o o há uma proximidade, né, no sentido do mais da da absorção dos ensinamentos mais populares, né, da vida desse catolicismo mais popular, supercioso. Uhum. Acho que os cangaceiros vão muito por esse caminho aí. Por exemplo, se dizia que você não pode invadir uma cidade que tem igreja com duas torres, né? Ah, ele, o Lampião não invadia, mas aí foram invadir, aí foram invadir Mossoró que tinha, né? E aí se deram mal. Aí e aí veja, eh eh Lampião disse que invadir Mossoró com mais de 100 cangaceiro. Isso aí era isso aí era a a como é guerra de propaganda, né? não era verdade. E só que e aí para ele a coisa foi foi não foi tão boa, porque segundo consta, né, mais de 300 homens pegarem armas e Mossoró Mossoró e ele invadiu com em torno de 60 cangaceiros. Então ali ele se quase sepa lampião. Foi em 26 27. Foi ali quase que o que o que terminava a história do do cangaço. Então, Mossoró pôis para correr o Lampião. Pôs para correr Lampião. É orgulho de Mossoró, né? Até hoje. A lá na igreja quando se vai visitar tá preservado lá os locais que as balas pegaram. E lá morreu um cangaceiro famoso chamado Jararaca. Ele tinha sido, ele tinha sido, eh, como é? desertou do exército e lá ele foi ele morreu, né? Ele foi preso e depois ele morreu, foi executado e ele tá enterrado em Mossoró e hoje o túmulo dele é as pessoas vão lá pedir intercessão do de jararaca. Que isso? Sério? É sério? Que coisa de doido, né? Virou santo popular. uma uma outra algum outro tipo de cidade que Lampião não invadia assim que eu possa falar não, mas assim, mas geralmente cidades menores, né? Mas cidade assim que eu que eu posso dizer como esse essas frases de de superstição, eles diziam isso, né? Acho que era porque a cidade grande, né? É, duas torres indicar uma cidade pujante, uma cidade uma cidade mais porjante, né? E aí depois disso ele não invadiu mais cidade do porte de de Mossoró. Foi quando eles foi quando o o Então veja, eles não tiveram tantas incursões e depois dessa, depois dessa invasão a Mossoró, ele vai sofrer uma uma emboscada. Ele passa por três grandes situações, essa da Pissar Mossoró. Depois ele vai sofrer uma emboscada de um coronel que de missão velha que a princípio era um coiteiro dele, que era o coronel Arruda, também um homem do Ceará que tinha muita gente, muitos jagunços em torno de si. Esse coronel tem eh eh depois dessa invasão mal sucedida a Mossoró, ofereceu um banquete para Lampião e seus e seus sobreviventes do ataque. E Lampião fazia sempre o seguinte, deixava as pessoas comer antes dele. Ah, tá. Para ver se não tava envenenado. Para ver se tava envenenado. É esperto, né? Esperto. E aí a turma começou a passar mal. Aí já viram que a coisa ali ia ser problema. Os homens meio que fizeram uma uma um cercado no oitão da fazenda e foi troca de tiro e ele conseguiu eh milagrosamente escapar. Que isso? Nossa. Conseguiu escapar. Aí essa aí ele ele se reencontra com o grupo, né? E é quando em 28 ele vai atravessar o rio São Francisco e vai chegar na Bahia. É na Bahia que são que que Virgulindo Ferreira se refaz. lá na Bahia é um dos lugares que mais Lampião cometeu toda a sorte de violência foi na Bahia. Por que alguma razão ou não? A Bahia não tava preparada para enfrentar o cangaceirismo lampiônico. Eh, um estado muito grande. A fragment lá se tinha até se se chegou até a cogitar se Lampião ter ido para lá eh atraído pelo Horácio. Horácio. Coronel Horácio. Coronel Horácio ou um chamado Petronilo, se eu não me engano o nome dele. E aí a Bahia Horácio de Matos. Horaácio de Matos. E aí a Bahia não tava preparada. Oraç ele chegou a se encontrar com a Horaço de Matos ou não? Não, não. E aí a a Bahia não tava preparada militarmente nem socialmente para para Lampião. Veja como o o cangaceirismo em Pernambuco, Paraíba, né? A polícia já estava bem calejada, né? Uhum. E na em 23 surgiu uma força paralela. que foi um dos grandes inimigos de Lampião, que foram os nazarenos. É interessante que sobre eles não tem muita coisa, né? Então fala aí quec falar, né? É, os nazarenos, eles, o nome é nazareno porque eles eram de um distrito de Serra Talhada chamado Nazaré, né? lugar também que é o lugar de onde Lampião veio. E e esses nazarenos, eles eram capitaneados, eles tinham à frente o Manuel Neto. Esse Manuel Neto era um homem corajosíssimo. Esse aí perseguia Lampião, era o homem de fibra que era e Lampião era, foi ele que que fez esse lá na pissarra que eu falei que matou o Sabino Gomes. deão e ele foi no encalço de Lampião para Bahia também. Então, campanha contra o comunismo com promoção imperdível, frete grá e três cursos de bônus até o dia 7 de agosto. Aproveite. Esse foi o grande perseguidor de Lampião. Eh, infelizmente, né, não foi Manuel Neto, que a turma queria que que o o troféu, né, da da captura ou da morte de Naampão fosse a ele por causa da sua da sua coragem. Tem um livro de Luis Gard chamado A Última Gesta que trata da guerra dos Nazarenos com o Lampião, mas não tem muita coisa com Deveria ter mais, né? É, como herói tudo interessante. Fala um pouco dos volantes. Era os volantes, eh, a a força policial, a força policial oficial, né, ela eh eh não tinha uma grande capacidade para fazer frente a essas essas esses movimentos, essas manobras dos cangaceiros. Então, por exemplo, os nazarenos, os nazarenos eles não eram uma força policial oficial, não. Era um grupo que estava, um grupo armado de homens que, por causa das atrocidades dos cangaceiros, se se autoorganizavam para ir à caça dos dos cangaceiros e eles se vestiam ao modo de cangaceiro também, né? Então eles eles tinham aqueles chapéus também, aquelas roupas tudo, e eles partiam para cima e o nome, o termo volante por causa da da da eh da volatilidade assim de andar pelos caminhos do sertão, né? Então eles era uma não era uma tropa fixa, era uma tropa que se formava para ir atrás dos cangaceiros. Agora, as tropas oficiais, elas sofreram muito por questões financeiras. Eh, na década de 30, pouco antes do da morte de Lampião, eh fazia meses que muitos dos soldados estavam sem receber o seu soldo, né? Muitos policiais estavam sem receber o soldo. Isso fez isso fez com que também houvesse uma um comércio ilegal de armas. Eh, Lampião chegou a a fazer a fazer pagamento, né, para para forças também para aquisição de de material bélico. Nossa, curioso. E disse que pagava muito bem. Então, então houve essa houve essa esse intercurso eh corrupto também, né? Uma curiosidade, você falou, então eles tinham os coiteiros, tinha contato com isso. Como é que era feita a comunicação já que eles não tinham o celular para se comunicar? Aí a comunicação era através do do era através da oralidade e mensagem codificada que mensagem codificada, né? Ou ou iss uma uma um código às vezes até de de imitando alguma coisa de de canto, de animal, alguma coisa, uma cifra de césar, né? É cifras aí, mas a comunicação vinha por todos os meios, né? Uhum. para saber se era o cangaceiro que tava vindo. Então, cartas todo aí não tinha não tinha o celular nem o WhatsApp, né? É, você acaba de assistir um corte do Canavelas Podcast. Na tela está aparecendo episódio completo e outro corte. Muito obrigado pela atenção.







