LEIS MISÂNDRICAS | Rasta News
0Atenção, o holograma Asta News não é recomendado para menores de 16 anos. Contei linguagem cena, palavras de baixo calão, piadas ruins e um nordestino. Tire as crianças da sala. Да. Boa noite, embaixadores. Boa noite, raças e rastas. Sejam bem-vindos a mais um Rasta News, o seu jornal semanal isento de notícias. Reparação histórica, equalizador de forças ou apenas o estado que virou marido? No rastos de hoje falaremos sobre leis que transformam comprar um mare turbo em melhor negócio do que casar com mulher. O rastrante de hoje, leis misândricas. Os tempos modernos estão cada vez mais estapafúrdos. No direito, o desvario ganhou força de lei. E desta vez o alvo é o charoto de carne. De acordo com os axiomas do matemático Gadomedes, o Puscicard tem liquidez instantânea no mercado da cupidez e o charoto de carne é tipo ter uma casa em itaha. precisa ser muito bom para alguém querer. A revolução sexual trouxe, por sua vez, o fenômeno da vaginalização universal, onde a mulher moderna, uma mistura de bov clarice pincola e pitadas de Paola Carrossela, tem a oportunidade de chafurdar na lama que costumava ser reservada para os homens que procuravam as famosas ticas quefuman nas zonas portuárias. Em bom português, a prostituição foi democratizada e portar-se como meretriz virou o novo espírito cívico. Tudo isso favoreceu o surgimento daquilo que eu gosto de chamar de consequência indesejada de atos perfeitamente desejados. Ah, tipo, ah, engravidei por acidente, né? como se a criatura tivesse ali cochilando, tomando um sol de bruço. E o Bentvin encantado tava procurando ali o seu ninho e se confundiu. Tais acidentes raros, mas que acontecem sempre, terminam por gerar uma prolle pela qual o homem contemporâneo, que não usa o fruo do benefício, não quer pagar. A mulher moderna torna-se então uma versão humana do INSS. Quem usa não é quem paga e quem paga é quem não usa. Tamanho rasgo no meio das pernas da realidade é convite para o grande ginecologista ontológico, o costureiro de imíens metafísicos da humanidade, conhecido como governo, que toma para si o fardo de sanar os efeitos deletérios da balbúrdia da modernidade com a proverbial [ __ ] da autoridade. É creche, é escolinha, é moradia popular e para não esquecer de louvar a Beusebu, acesso ao aborto. Todos esses tornaram-se presentinhos em forma de direitos positivos que o papai estado tira da sua sacolinha de presente e entrega para suas crias. Afinal, pai é quem cria. O gosto de boa parte das mulheres por fantasias com homens poderosos e perigosos que se proponham a cuidar delas. Christian Grey, Thomas Shelby ou aquele alen gigante de dois pinto lá do Ice Planet Barbarian faz com que com a propaganda certa ela se apaixoneem fervorosamente pelo Leviatã político de múltiplos pentáculos estilo entai. Aquele que pode colocar qualquer homem na cadeia, mas que está ali sorridente para garantir os direitos delas, é o fenômeno descrito por Orwell em 1984. As jovens eram as mais ferrenhas defensoras do partido. Os burocratas do grande Leviatã, que não são sábios nem bobos, foram formados nas ideias gadeis do filósofo Piton, que teve como discípulo ninguém menos que Carl Marx. E chegam à conclusão mais elementar: quem seduz mais mulheres controla o resto. A revolução do sexo lá de Aristófanos. E assim é, né? Para cada fêmea apaixonada pelo cafetão democrático, há uma manada de esquerdo machos e simplícios, ajustando caráter e preferências às exigências mais desarrazoadas possíveis. Cada postagem pedindo desculpa por ser homem ou defendendo toda forma de desvario feminino, é um pedido desesperado de reconhecimento. Reconhecimento como desconstruído, como homem feminista, como se houvesse uma espécie de call center que você pudesse ligar e atender e te dissesse: “OK, senhor, vimos o seu post no Instagram. Aguarde dois dias úteis e virá uma bolseta”. E aí que o Grande Leviatan pega o seu D20 e vê o ataque de oportunidade. Ó, as raparigas já estão comigo. Agora é só você usar o bonezinho do candidato Barbudinho e terá acesso a sexo público gratuito e de qualidade. Mas acontece, senhoras e senhores, que nada é mais custoso do que aquilo que o Leviatão oferece de graça. A conta vem e vem normalmente em forma de controle social em cima dos homens, através daquilo que os especialistas em falcatura de mulher, a tribo dos redu, chamam de leis misândricas. Uma lei misrica é basicamente uma norma legal que prejudica sistematicamente os homens enquanto grupo sem base proporcional na realidade e frequentemente em nome de uma justiça abstrata ou ideológica. Não é apenas uma lei que também prejudica homens, né, mas é uma que os penaliza estruturalmente ou pressupõe a sua culpabilidade. A primeira casca de banana legal em que o homem moderno escorregou chama-se divórcio. O homem tava ali peralvilho, salta em banco, deixou se seduzir pela sereia da dissolução do matrimônio. De repente eu, coroa, posso deixar minha velito murcho ali, parecendo uma uva passa e ir atrás de uma novinha que, pelo fato de eu ser coroa, me enxerga como um homem de valor e princípio, de princípios do século, valor monetário e princípio de infarto por Tomatadala, como se fosse mm, né? Mas o que era algo aparentemente neutro, abriu a caixa de Pandora do Relacionamento moderno, que se distancia do sacramento e se torna um contrato luciferino, em que o homem assina uma nota promissória de ficar 50% mais pobre quando der merda. E como já disse o filósofo Capitão Nascimento, já avisei que vai dar merda isso. O divórcio institucionalizado dissolve o pacto público do casamento, que era baseado na responsabilidade masculina como âncora familiar. Ao fragilizar o caráter vinculante do casamento, o homem é visto como provisório, descartável e substituível, sobretudo quando se tornam pais. Em termos simbólicos, o divórcio desresponsabiliza a mulher em sua escolha conjugal e sobrecarrega o homem nas consequências patrimoniais e afetivas da ruptura, né? Não é à toa que o negócio é tão bom para mulher que 70% dos divórcios são iniciados por elas. Mas como todas as obras de Satanás, uma ruptura tende a chamar mais rupturas para si. E aí temos mais leis que terminam desfavorecendo desproporcionalmente o homem em detrimento da mulher. A mais óbvia delas é a pensão alimentícia como sentença, né? Praticamente a sentença perpétua com progressão impossível. Na cabeça do legislador moderno, a criança nasce com CPF e exigência de iPhone e contrato vitalício com pai pagador, né? O artigo 1694 do Código Civil estabelece o dever de prestar alimentos entre parentes, cônjuges e companheiros. O não pagamento pode levar a prisão civil por até 90 dias. Artigo 528, inciso 3. O valor da pensão não é fixado por uma fórmula clara. Ela depende da necessidade do alimentado e da possibilidade do alimentante, o que dá uma enorme margem para decisões subjetivas, né? Casos comuns envolvem 40% a 60% da renda líquida do homem. Filho divórcio, Tachade e Trump, os 3 a 80 km/h, quem leva mais da renda do homem? Isso sem levar em conta gastos próprios ou filhos de outras possíveis relações. Mesmo a perda de emprego não suspende automaticamente obrigação, é preciso ação judicial e esse tipo de ação pode ser mais lenta do que as sinapses de quem assiste pode par, né? Foi o caso de um pai em São Paulo com salário de R$ 2.400 que foi preso por não pagar pensão de R. Né, acumulando aí uma dívida de 12.000. Ele tava desempregado, mas isso não eximia a sua obrigação. Então, meu irmão, não importa se ele ganha pouco, se ele perdeu o emprego ou se a genitora decidiu largar a carreira para fazer yoga com cristais, certo? Atrasou, tá perigando e tomar chá de óleo na cadeia, né? Se amor de pai não tem preço, há de se perguntar por que é que colocaram multa e juros, né? Segundo o CNJ, a pensão alimentícia é o principal motivo da prisão civil no Brasil, né? Em 2022, mais de 120.000 ações de execução de alimentos foram abertas. Bom, se o divórcio já é um acordo tarimba onde as mulheres entram com a bimba, o fim da sacralidade do matrimônio também trouxe como contrapartida o aumento do status ontológico da mansebbia. E com isso vem mais uma lei cruzeta para o homem do sexo masculino, o conceito jurídico de união estável, o famoso casamento de Schredinger, né? Tipo, você namorava ali, morava juntinho, dividiu o aluguel, o Netfli com o sushizinho e talvez uma samambaia, que você chamarra de filha. tá ali, ó, brincando de casinha como um bom otário que acha que matrimônio tem teste drive, né? Então, de repente ela foi embora e você achou que tinha se livrado. Mas não, senhor. A justiça bate na porta dizendo que aquilo foi um casamento informal. O artigo 1723 do Código Civil define União estável como convivência pública contínua e duradoura, com o objetivo de constituição de família, situação que coloca o cara em regime de comunhão parcial de bens. Só que na prática a jurisprudência é completamente escangalhada e já presume a intenção de constituir família apenas pela convivência prolongada. E o que é pior, reconhece retroativamente e baseado até em post de Instagram, né? Foi o caso da justiça do Distrito Federal, que em 2021 condenou o maluco a pagar 4 anos de pensão para uma rapariga que ele ficou de namorico por 2 anos sem nunca ter sequer morado com ela, né? Casos de reconhecimento judicial de união estável aumentaram 30% na última década. Segundo o IBGE, mais de 50.000 ações tramitam sob dissolução de união estável no Brasil. Pois é, você aí, ó, eh, você mesmo fica postando foto com a namoradinha no Instagram, não é mesmo? Declaração de amor em aniversário de namoro, não é mesmo? 3 anos de Nete frico com sushizinho e aquela totinha de meia no ar condicionado, não é mesmo? Achou que ia viver deliciosamente, não sabia você. Mas cada vez que ela postava #gratidão ao seu lado, você estava se enrolando com o papai estado. E aí, meu amigo, quando o amor acaba, entra o advogado com flores de plástico e estas, assim como o odor de coliformóes fecais e música do titã, não morrem. Mas o Brasil é uma caixinha de surpresas. É o país, né, que mesmo quando a taxa de homicídio diminui, ainda bota geral para mamar nos números absolutos, né, matando mais que Jeremias. Muito louco. Se eu poder matar Ramil país assassino desse, né? Será que tá faltando mais uma lei? Bom, nossos maravilhosos burocratas acham que sim. E em 2015 criaram a lei número 13.104 que altera o Código Penal para incluir o feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio, né? Com a lei do feminicídio, o mesmo ato cometido nas mesmas circunstâncias passa a ter uma pena maior se a vítima for, mesmo que não haja motivação de gênero clara, né? A justiça, que deveria pesar o crime e não a genitária, agora mede as coisas com a regra a moral de um estagiário da G. O mesmo tiro que mata ganha mais anos de cadeia se for um sexo errado. Mesmo que os homens representem 81% dos que morrem por homicídio no país. Mas a cereja do bolo é sem dúvida, o fim da presunção de inocência, que é a base do direito de qualquer ordem de civilizada, as tais medidas protetivas automáticas, ou culpado até que se prove o contrário. Um outro exemplo é a lei Mari Ferrer apoiada por boa parte da direita brasileira e que ao evitar o constrangimento da vítima, já presume que a mulher é vítima e que o homem é culpado até que se prove o contrário. Neste panorama, medidas são frequentemente concedidas com base apenas no relato da mulher, sem investigação prévia. O homem é removido de casa, proibido de ver os filhos e perde bens antes mesmo de responder judicialmente. A lei não prevê punição para falsas denúncias dentro do seu texto, embora o Código Penal teoricamente preveja, né? O Conselho Nacional do Ministério Público relatou em 2022 mais de 660.000 medidas protetivas concedidas. Em estados como São Paulo, quase metade das denúncias não resultam em processo penal por falta de prova ou retratação. Mas não pense que esse programa aqui é para reclamar de mulher. Afinal, a minha mãe é mulher, minha esposa na garagem é mulher, meu melhor amigo Artur Morrison é mulher e eu até mesmo de vez em quando, gosto de colocar o peruzinho para trás e ficar dançando na frente do espelho que nem o Buúfalo Bill. Mas o ponto é que cada uma dessas leis busca lidar com os efeitos da balbúrdia e da dissolução dos laços sagrados entre homem e mulher. E onde esses efeitos abundam, ali também abundará a bigodagem. E falando em bigodagem, é hora do nosso Troféu Bigodagem. E o nosso troféu bigodagem de hoje vai para ninguém menos que a senadora Damares Alves. Bom, a senhora Damares recebe o nosso troféu de hoje pelo seu apoio a PL 1372 de 2023, de autoria de ninguém menos que Magno Malta, que recebe aí o bigodagem honorário também, né, de por tabela, né? Porque se tem uma coisa que o Brasil precisava mesmo era revogar a única lei que tentava coibir a lavagem cerebral infantil em disputa de guarda, né? Afinal, que mal tem transformar filho em escudo humano de afeto seletivo? Não é isso? Estamos falando aqui da lei 12318 de 2010, a lei de alienação parental. Segundo a lei, alienação parental é qualquer interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida por um dos genitores, avós ou qualquer pessoa que tenha a criança sob sua autoridade, guarda ou vigilância, com o objetivo de desqualificar outro genitor, obstruir o contato ou convivência ou impedir o exercício do direito de autoridade parental. Essa legislação é uma legislação pioneira no mundo, né? Ela visa proteger crianças de se tornarem objetos para o uso afetivo e psicológico como arma de guerra entre pais separados. Segundo a narrativa da senadora, essa lei vinha sendo usada contra mães que denunciam abuso e, portanto, seria aí uma ferramenta do patriarcado para silenciar vítimas, né? Parece bonito, mas na prática, principalmente quando a gente vê os números e vê que a quantidade de abusos é muito menor do que a quantidade de alienação, o que se está fazendo é desmontar um dos poucos instrumentos jurídicos que ainda tentavam garantir o direito da criança a convivência mais ou menos equilibrada com ambos os pais. Então, é claro que existe exagero, existe distorção, toda a lei pode ser mal aplicada, mas o que tá sendo feito aqui é jogar fora o bebê com a água do banho, né? A crítica virou um pretexto para revogar tudo, revogaço, né? A consequência, mães e pais ressentidos terão agora carta branca para usar os filhos como escudo emocional, sem correr o risco de punição por manipulação afetiva, né? Quem ganha com isso não é a criança, né? É o adulto ferido que quer usar o filho como território de revanche. E quem perde é o princípio da imparcialidade judicial nas disputas familiares, né? Damares, que já foi ministra da mulher, da família e dos direitos humanos, entrega agora uma vitória simbólica a quem acredita que basta acusar para vencer. E é por isso que lhe entregamos hoje o troféu Mãe é Quem Pariu, Pai é Quem Paga de bigodagem. Rasta, como fazer para combater a tarifa do Tamp? Chupa uma jabuticaba. Rasta, tô perdidaço na minha carreira. Acabei de sair de uma empresa. O que me recomenda? Cara, esse negócio de ter carreira tem um grande elemento de sorte, certo? A maioria de nós não terá carreira, né? Terá trabalho, felizmente. Então, eu procuraria qualquer coisa baseado nas minhas competências para me sustentar. Rasta Charuto faz mal se você for a Mônica Levinsk. Sim.