LENDAS QUE O POVO CONTA NA ROÇA- CASOS REAIS ENVIADOS POR INSCRITOS!
0oi oi gente sejam muito bem-vindos ao meu canal eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês se por um acaso você caiu de para-quedas aqui eu também conto outros relatos mais curtos lá no meu TikTok no meu Instagram e essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo e se por um acaso você tiver algum relato para me enviar os relatos devem e devem ser enviados por e-mail e esse e-mail fica embaixo aqui também na descrição do vídeo lembrando que todos os conteúdos postados aqui estão disponíveis lá no Spotify para você ouvir onde quando quiser porque lá é no formato de áudio né e o link também já fica aqui embaixo na descrição do vídeo é só clicar que você já é redirecionado para lá como muitos de vocês sabem eu não gosto muito de enrolar na introdução do vídeo então já vamos pros relatos de hoje mas antes não se esqueça de se inscrever no canal caso você ainda não seja inscrito de curtir esse vídeo agora no início porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma e se tiver disponível a opção de hypar este vídeo gasta aí seu hype comigo porque me ajuda demais agora sim recadinhos dados vamos para os nossos relatos desta coletânea de hoje sobre lendas aí que são contadas e na roça por pessoas que moraram aí na roça ou moram e eu espero muito que vocês gostem desse tipo de coletânea então vamos lá nosso primeiro relato gente se chama O cavalo sem cabeça e o canto da mãe d’água oi Leandra eu sou o Jefferson seu seguidor sou do interior e moro aqui desde que nasci mas quem conta essa história é do relato é o seu Agenor um senhor já beiran os 80 anos que vive desde menino aqui no sítio diz ele que tem coisa nesse mundo que a ciência não explica e que quem vive na roça sabe muito bem que tem horas que é melhor nem querer entender só respeitar bom tudo começou numa sexta-feira daquelas em que a lua cheia parece um olho vigiando lá de cima de tão grande que estava e a genor estava voltando do forró que acontecia na venda do Zé Pequeno ele estava montado em seu cavalo que se chamava Rochão quando decidiu cortar caminho pela estrada da Serra Preta um atalho que todo mundo evita durante a noite antes dele começar ali sua viagem ele escutou de alguns colegas passa lá não Agenô dizem que o cavalo sem cabeça aparece lá eh aparece lá por essas horas da noite faz isso não mas aí ele riu e disse que essas coisas é lorota de gente assombrada pois bem no meio da trilha né que ele estava ali fazendo a tal trilha Rochão empacou o bicho tremia orelha em pé e começou a bufar e foi aí que a Genor ouviu primeiro um trotar pesado como de casco no chão seco depois um cheiro de enxofre quente e podre e tomou conta de todo o ar na curva ali do caminho apareceu um cavalo negro alto brilhando como uma sombra molhada mas sem a cabeça e no lugar onde devia estar o pescoço saía uma fumaça espessa que se espalhava feito neblina rasteira o bicho galopava sem fazer barulho e era como se o chão não ousasse tocá-lo agenor diz que fechou os olhos e rezou tudo que sabia mas quando abriu já não estava mais na trilha estava caído à beira de um riacho com o rochão pastado ali perto como se nada tivesse acontecido só que não terminou por aí enquanto ele tentava entender o que tinha se passado começou a ouvir um canto era doce triste e estava vindo do córrego e quando ele foi observar né o que que tava acontecendo quem tava cantando em uma pedra estava sentada uma mulher de cabelos longos e olhos fundos e ela o olhava a pele dela brilhava como escama ao luar e ao redor dela a água parecia parada como se a obedecesse logo ele imaginou que poderia ser a mãe d’água dizem que ela encanta os homens solitários e leva para o fundo do rio e nunca mais devolve mas a Genor que já conhecia a lenda desviou os olhos e disse: “Sou homem de família dona vai pro teu rumo que eu vou pro meu” ela sorriu um sorriso que não era nem triste nem feliz e afundou devagar na água sumindo sem fazer um pingo de barulho bom desde esse dia a Genor nunca mais pegou atalho e até hoje ele fala que na eh que na roça quem tem juízo anda com fé e dorme cedo e ele até diz que as lendas ali naquela aqui nessa região não são só histórias de assombração às vezes podem ser avisos e depois desse dia ali ele conta que também parou de beber e ficar até tarde em forró e passou a ficar mais em casa com a sua família esse foi o relato um grande beijo ó um beijo muito obrigado né por ter enviado e olha pelo menos serviu de alguma coisa né fez ele parar de beber e fez ele ficar mais com a família dele eu acho que a mulher dele no fundo agradeceu por essa situação ter [Música] acontecido gente que loucura então assim no caso dele foi tipo duas lendas em uma né porque primeiro a do cavalo que apareceu e depois no lugar onde ele acordou eu fiquei imaginando que talvez essas duas lendas nesse lugar aí pode ser assim pode trabalhar juntos sabe e aí meio que o sei lá esse cavalo sem cabeça de repente faz a captura ali do homem e joga ela para perto do rio e na maioria das vezes né e porque eu já vi muita gente falar também sobre eh a pessoa que escreveu o relato até falou um pouco sobre isso que costuma atrair homens né e em alguns casos que eu já vi em outras histórias parece que tipo o homem vê a mulher ali sentada no meio da água sem mais nem menos e simplesmente vai atrás tipo ai meu Deus tem uma mulher ali ela sei lá vai ver ela quer alguma coisa comigo aí é quando a mulher da lenda vai e né mata o homem e aí no caso ali eu acho que ele já tinha um pouco de conhecimento de que né e também não é nada comum você uma hora daquelas num lugar daqueles ter uma mulher assim sentada como se estivesse te esperando né ele não foi tão inocente e ele aí tinha família também eu acho que esse sorriso que ela deu é porque ela ficou feliz de tipo assim: “Ah não vou levar esse porque né esse não foi igual aos outros que veio atrás querendo alguma coisa né acho que vocês entenderam o que eu tô querendo dizer porque eu já vi muitas muitos relatos né eh não aqui no canal porque aqui tem eu acho que eu nunca nem contei relatos com essa temática eu acho né não tenho certeza mas eu já escutei em outros canais então é bem comum essa lenda que é assim por todo o Brasil não é só em uma região e né tem muitas histórias então assim acho que ele ele fez certo em ter falado aquilo e ela riu porque aí ele ela não ia fazer dele uma tipo uma presa sabe mas enfim de qualquer forma ó um beijo muito obrigado tá por ter enviado o relato e agora a gente vai para o próximo relato que se chama A estrada do Barão eh oi Li meu nome é Thago tenho 27 anos e essa história aconteceu em uma colônia rural próxo próximo a Morretes no Paraná meu avô sempre disse que as serras entre Morretes e Curitiba guardam mais do que árvores e bichos ele falava da estrada do Barão um caminho de terra velha que ninguém usa mais porque dizem que é por ali que aparece o espírito do talubarão do cerro azul e eu achava que era coisa da cabeça dele até o dia em que eu precisei cortar caminho por ali com o meu primo Renato foi numa tarde nublada final de julho tava começando a esfriar e a gente se perdeu numa trilha voltando de um sítio onde fomos buscar umas ferramentas pro meu pai tava tudo indo bem até que começou a cair um nevoeiro daqueles eh bem grossos que engole tudo mal dava para ver a frente da moto a gente desceu e resolvemos ir empurrando ela na mão mesmo quando passamos por uma cerca velha eu vi que tinha uma espécie de arco de pedra que estava coberto de limo como entrada de cemitério antigo e aí o meu primo falou: “É por aqui que dizem que o barão foi preso sabia?” E eu ri e aí falei: “Ai foi aqui que enterraram ele também?” Falei brincando leandra de repente veio uma voz não era nem grito nem coxicho era uma voz forte e rouca e de homem vinda de lugar nenhum dizendo: “Aqui se paga com sangue o que se eh o que foi feito com honra” e aí a moto caiu no chão renato e eu ficamos paralisados a neblina se abriu por uns segundos e a gente viu eu juro por tudo que é mais sagrado um homem alto usando um terno antigo encharcado de sangue e com a cabeça pendendo de lado como se tivesse sido enforcado o rosto dele era calmo calmo demais como se já tivesse aceitado tudo que sofreu ele apontou o dedo pra gente e os galhos das árvores começaram a ranger como se estivessem sendo torcidos por uma força invisível um cheiro de ferrugem em madeira podre invadiu o ar e a gente correu deixando a moto para trás tropeçando e se arranhando no mato só paramos quando ouvimos um estalo seco como uma corda arrebentando e aí a neblina sumiu como mágica e depois disso fomos embora para casa quando voltamos no outro dia com meu pai a moto tava lá mas com os pneus furados e os cabos todos cortados bom depois disso contamos essa história pro meu vô ele só balançou com a cabeça como quem já sabia daquela história e disse o seguinte: “Dizem que o barão ainda ronda a estrada onde foi traído e que ele aparece pros que riem da história ele não quer vingança ele só quer ser lembrado.” Leandro eu só sei que depois disso eu nunca mais zombei das lendas da roça muito menos né a do barão e toda vez que eu eu passo perto daquela região lá hoje eu tenho um carro então eu até abaixo o volume do rádio em sinal de respeito porque eu não quero mais que aquilo apareça para mim nunca mais e aí o relato acaba por aqui ó um beijo muito obrigado tá por ter enviado é a primeira vez que eu escuto a essa lenda né sobre esse lugar eu não sabia dessa história e realmente né gente tem uns lugares que dizem que não pode você não pode ficar caçuando da do que aconteceu ali que parece que o negócio volta e tipo assim volta para assustar mesmo porque é é ver a tipo assim é como se o que tivesse ali ver como um deboche né então não pode deus me livre não tenho coragem de fazer um negócio desse não mas ó de qualquer forma muito obrigado por ter enviado o relato tá bom e agora a gente vai pro próximo relato que se chama o corpo seco do meu tatara avô deixa eu só beber mais um pouquinho de água [Música] antes vamos lá é o corpo seco do meu tataravu oi Lilica tudo bem e me chamo Milena e você pode ler o meu nome sem problemas e se houver nomes nos relatos pode ler também pois é uma história bem conhecida eu moro no sul de Minas próximo à cidade de Pouso Alegre e desde muito pequena eu ouço o meu avô contar que a minha tataravó é ou seja a avó da minha avó era uma feiticeira e das boas porém ela não fazia feitiços bons era sempre para o mal ela era médium e essa mediunidade dela foi passando ali de geração em geração pela família da minha avó porém apenas para as mulheres e apenas o meu padrinho que é homossexual também tem esse dom mas vamos ao que interessa ela era casada com um homem conhecido como Zé Mago e assim Lili ele era um homem muito ruim maltratava os funcionários da sua fazenda dava muito sal para as criações comerem e não as deixava tomar água e quando tomavam morriam no mesmo instante bateu diversas vezes em sua mãe e em sua mulher que é feiticeira aí ela até botou coragem ele tinha só faltou a noção e bom ele foi envelhecendo e continuava uma pessoa péssima e a essa altura a sua esposa já havia falecido mas havia deixado uma praga para ele de que ele jamais descansaria um dia antes de sua morte ele chamou o padre da região para que ele pudesse se confessar pois já não aguentava mais tanto sofrimento e precisava de uma bênção para que pudesse falecer o padre prontamente atendeu ao seu pedido e foi até a fazenda chegando lá Zé Mago estava em seu quarto na cama e assim só pele e osso o padre começou a rezar e pedir para que ele contasse seus pecados leandro o padre contou à família depois né que ele subia pelas paredes como uma aranha se contorcendo enquanto contava pois os pecados eles eram tão graves que ele mesmo não conseguia mais ter controle do corpo a confissão durou uma noite inteira e assim que o padre deu a bção final Zé Mago apenas eh pediu apenas um último gole de cachaça que foi dado a ele e uma colher e após isso faleceu pera aí é isso mesmo que foi dado a ele e uma colher é e aparentemente faleceu como ele era muito ruim as pessoas decidiram não fazer velório e já enterraram ele de uma vez porém passados sete dias quando um de seus ex-funcionários foi colocar uma cruz onde ele havia sido sepultado a cova estava aberta e não tinha nada lá dentro ele achou aquilo muito estranho e chegou a comentar com os colegas dele então resolveram entrar na mata para verificar se nenhum animal havia pegado seu corpo só que entraram nas terras deles sem pedir a sua permissão e começaram a tentar arrancar as taquaras e cabos né para fazer enchadas já que eles precisavam e como estavam ali né à procura do corpo acabaram unindo ali o útil ao agradável mas pasmem assim que eles tiraram ali os materiais o Zé Mago apareceu e disse que ninguém poderia entrar sem sua permissão e arrancar sequer um ramo de mato que havia ali sem que ele deixasse e a aparência dele era terrível cabelos enormes as unhas maiores ainda e os ossos amostra e as roupas todas maltrapilhas aqueles que estavam lá começaram a ficar desnorteados sem conseguir sair da propriedade e os cavalos começaram a correr desesperados e deixaram todos ali mesmo né os cavalos correram de medo e quando eles conseguiram levantar para ir embora só ouviram um açuio muito forte capaz de ensurdecer que foi capaz de ensurdecer um dos rapazes o tempo foi passando e a lenda já corria pela região toda e muitos tentaram entrar para averiguar se era verdade tudo aquilo mas nenhum conseguiu sair de lá sem alguma sequela seja arranhões né profundos nas costas o ouvido completamente sem audição por conta do assubio ou até mesmo uma tontura que impedia qualquer um de voltar para casa isso tudo aconteceu nos anos 30 e 40 porém até nos dias de hoje tentam ir até a propriedade por curiosidade né e até hoje relatam as mesmas coisas e voltam com as mesmas sequelas e poucos conseguem o ver mas os que conseguem são perturbados para sempre pela visão dele e sim ele é o meu tataravô de sangue e eu ainda não fui até o local porém estou planejando ir por ser perto e se possível ver ele sim Lilica eu tenho muita curiosidade bom esse foi o meu relato espero que leia e eu tenho muitos outros para enviar amo seu canal e assisto todos os dias e recomendo para todo mundo beijos beijos beijos ó um grande beijo tá muito obrigada por ter enviado o relato e pode mandar os outros também e se você for lá um dia né se você tiver coragem de ir porque eu achei você muito corajosa eu não iria não eh tira uma fotinha aí ó manda para mim porque eu fiquei curiosa de saber como é o lugar mas é né gente é essa lenda do corpo seco né eh isso tem pelo Brasil todo e é muito doido isso gente porque uma vez ah isso tem muito muito tempo muito eh lá no iniciozinho quando eu comecei a postar vídeos no TikTok eu postei eh um relato sobre corpo seco né e até eu não sabia disso na época eu só recebi o relato eu achei interessante e postei e aí começou a galera brigando nos comentários porque tipo a história muda muito de lugar para lugar aí eu não sabia e essas pessoas que estavam brigando nos comentários também não sabiam aparentemente mas é que o corpo seco ele é um ele é o espírito de uma pessoa que era tão ruim em terra que quando ele faleceu nem nem o céu quis e nem o inferno aí ele fica ali naquele limbo fica na terra meio que né eh tipo ele não tem para onde ir então ele fica na terra assombrando né só que aí isso pode acontecer com qualquer um segundo a lenda com qualquer pessoa em qualquer região então por conta disso existem várias histórias do corpo seco aí a briga nos comentários era que tipo eu contei a história e aí começou a pessoa: “Não que a história não é desse jeito porque é assim assim assado e aí começou outra pessoa não a história que eu conheço é assim” então no final das contas é tem essa que que é o corpo seco mas pode acontecer em qualquer região e acontecer de formas diferente é só ser uma pessoa ruim então pode ter vários contextos e nem sempre é um homem também tá gente tem mulher também eh eu já vi um relato a respeito disso uma vez também que foi de uma mulher que ela era muito muito muito ruim e que quando ela faleceu não era nem uma assombração não tipo ela realmente eh ela saiu da cova também igual esse igual essa história onde ela tava enterrada e as pessoas viam ela pela região andando e tipo ela não aceitava que ninguém usasse a casa que era dela em vida e o mais bizarro de tudo é que não é como se fosse espírito igual nesse caso aqui eles viram tipo a unha grande o cabelo grande é como se a pessoa tivesse viva mas ela não tá viva mas assim as coisas continuam tipo o cabelo cresce a pessoa vai envelhecendo e tudo mais porque quando você vê um fantasma tipo a geralmente ele tá com aparência assim né quando é uma aparição ele tá meio que com aparência da época em que ele faleceu entendeu tipo uma coisa passada às vezes com uma roupa limpa acho que vocês entenderam o que eu tô querendo dizer e aí a senhora ela ia parecendo cada vez mais velha tipo sabe cada vez mais sendo consumida ali pelo tempo e continuava atentando as pessoas então tipo tem com mulher também é muito doido isso mas enfim de qualquer forma ó um grande beijo muito obrigada por ter enviado o relato eu adorei manda os outros que você tem se você tiver coragem de ir lá eh tira foto e manda pra gente tá mas antes de ir pede uma bênção pelo amor de Deus porque vai que por você ser do mesmo sangue que ele ele inventa de aparecer e fazer alguma coisa né não sei então assim toma cuidado pelo amor de Deus mas enfim muito obrigada por ter enviado e agora a gente vai para o próximo que se chama Encontro com a Pisadeira no Vale do Jequinhonha eh vamos lá oi Lilica eh eu acho deixa eu só ver eu vou falar só o seu primeiro nome tá porque você não deixou claro se podia ou não falar o seu nome né então vou falar só o primeiro meu nome é Duda é sou de Belo Horizonte Minas Gerais eu tentei achar uma foto é acredito que é do lugar mas eu não tenho nenhuma no momento ai me desculpe por qualquer errinho de português estou treinando para redação é mesmo né vocês jovens vocês podem treinar a redação mandando relatos para mim relato da família de vocês interessante isso daí não sei se dá tem como né mas enfim de qualquer forma se vocês quiserem treinar pode mandar para mim mas aí os relatos tem que ser real tá relatos aí da família de vocês mas enfim preciso te contar algo que eu vivi e é algo que até hoje me deixa arrepiada só de lembrar tudo começou quando meu pai decidiu do nada visitar a nossa família no interior de Minas mais precisamente numa região remota do Vale do Jequinhonha já não éramos muito bem recebidos por lá mas dessa vez o clima estava ainda mais pesado a tensão era quase palpável logo que chegamos o meu tio um homem calado mas muito atento ao que acontece naquela terra esquecida por Deus nos contou uma história arrepiante sobre a pisadeira você conhece bom a pisadeira segundo as lendas antigas é uma entidade velha magra de unhas compridas e olhos arregalados que pisa no peito de quem dorme de barriga cheia ou tem o coração inquieto mas naquela região ela parecia ser mais do que um mito meu tio contou que anos atrás uma família abastada da região tinha o estranho hábito de gritar palavrões principalmente o nome desgraça um nome que dizem que atrai coisa ruim a casa deles fica bem no meio do mato isolada com uma única estrada de terra que leva até lá na frente da casa uma árvore exalava um cheiro inexplicável de alho fresco mesmo sem ter nenhum alho por perto eu conheço essa árvore e eu adoro o cheiro apesar de que é estranho mas eu gosto desse cheiro quando vem da árvore mas enfim numa noite qualquer essa família exagerou nos gritos e ofensas e naquela mesma noite segundo a filha que dividia o quarto a pisadeira apareceu empoleirada naquela árvore ela desceu e pisou no peito da irmã que morreu ali mesmo de infarto a irmã que viu tudo nunca mais foi a mesma anos depois voltando à nossa visita eu e meu irmão resolvemos andar a cavalo por aquela única estrada ah tá entendi isso aconteceu essa história que ela aconteceu da família foi no passado né então ali anos depois né voltando à nossa visita eu e o meu irmão resolvemos andar a cavalo por aquela única estrada uma tia emprestada dessas que não são de sangue mas estão sempre por perto nos alertou: “Não passem muitas vezes na frente daquela casa é perigoso.” Mas Lilica como não passar só tinha aquela rua tinha nem como né mas enfim lá fomos nós passando uma duas três cinco vezes em frente à casa a mata fazia seus ruídos típicos era grilos passarinhos até que na última vez tudo silenciou um silêncio absoluto e quando olhamos ao redor já não era fim de tarde era noite saímos às 14 horas e parecia que o tempo tinha desabado sobre nós de repente os cavalos travaram em frente à casa ficamos paralisados eu como irmã mais velha desci do cavalo e fui puxando o meu e o do meu irmão que já estava tremendo de medo a caminhada até a casa dos meus do dos meus tios que não dava nem 200 m levou mais de uma hora tinha ali um morrinho no caminho mas era como se estivéssemos presos ali quando finalmente chegamos o tempo voltou estava claro de novo e todos diziam que ficamos fora por menos de duas horas mas algo dentro de mim sabia que ficamos presos em algum tipo de fenda eu contei tudo à tia né que havia nos alertado ela ouviu em silêncio olhou fundo nos meus olhos e disse que tinha sentido tudo o nosso medo e também o desespero e anos depois descobrimos que ela era feiticeira e talvez por isso tenha conseguido nos proteger ou então nos trazer de volta desde então eu nunca mais duvidei das histórias contadas eh por lá fim caso consiga eh confirma o recebimento só para saber que a nossa história chegou até você um beijo Liamo seu canal e aí ela botou assinado e o nome dela ó um beijo muito obrigada tá por ter enviado eu só não vou conseguir confirmar eh mas acredito que se você assiste aí os vídeos você vai ver o vídeo vai ver o relato eh no vídeo né e tudo mais porque realmente gente eu não consigo avisar vocês pedem mas eu não consigo e gente que doideira né e sempre Minas né galera minas gente Minas é cheio de história sobrenatural como que pode um negócio desse eu fico boba com isso sabe com essas é muita história sobrenatural num lugar só gente deus é mais eu tenho que conhecer mais e mais Minas Gerais sou doida para conhecer só que é um estado muito grande dá muito trabalho conhecer tudo mas um dia eu vou conseguir mas enfim ó muito obrigada tá por ter enviado o relato e agora a gente vai pro próximo que se chama lenda eh lenda do bod lenda do bode da ponte ela botou lenda do Ai gente é um travalínguas porque ela botou lenda do bod do ponte mas eu acho que é da ponte mas vamos ver né dependendo aí ao decorrer do relato a gente vê de repente é do ponte de repente é um lugar né não sei mas vamos lá oli hoje eu vou contar sobre uma lenda que percorre a cidade de São Miguel dos Milagres em Alagoas fiquei sabendo dessa história porque além de ser uma lenda super famosa na cidade toda a minha família por parte de mãe é de lá e eu acho essa lenda muito interessante até meio assustadora ah e antes de tudo eu quero deixar claro que o relato é grande mas vale a pena bom sem mais enrolações porque eu sei que você não gosta então vamos ao relato trata-se de uma história eh do bod do ponte eu acho que é do ponte mesmo gente uma figura que aterroriza a região desde meados do século XIX época em que os donos de engenho dominavam o Nordeste do Brasil conhecida como a era do açúcar nessa época os engenhos produziam açúcar pro país inteiro mas a as custas né de uma realidade cruel o trabalho escravo os escravos sofriam com maus tratos preconceito e uma violência desumana vinda de seus senhores e capatazes no litoral norte de Alagoas existia um engenho chamado Engenho Ponte ah agora faz sentido galerinha tá vendo que tava pronunciando errado e achando que a menina estava mas enfim voltando localizado em Porto de Pedras o dono desse engenho era conhecido por sua crueldade extrema ele obrigava os escravos a trabalhar horas dobradas e se não aguentassem eram mortos alguns segundo eh relatos enterrados vivos dizem até que ele matou a própria filha só porque ela se apaixonou por um dos escravos esse homem tão cruel construiu uma casa na beira da praia de São Miguel dos Milagres e adivinha quem construía essas casas sim os próprios escravos do engenho que carregavam tijolos na cabeça desde Porto de Pedras até a praia que na época ainda faziam parte do mesmo município mas a maldade dele não parou por aí na casa de praia ele continuava enterrando escravos vivos e foi aí que algo estranho começou a acontecer bananeiras começaram a crescer nos lugares onde os corpos eram enterrados tem uma história que é bizarra dizem até que ele colocou bananas na mesa para alguns escravos comerem e depois que eles já tinham comido disse que aquelas bananas tinham nascido da cova de um dos escravos enterrados ali ou seja o cara era ruim mesmo bom o tempo passou e esse senhor ali do engenho finalmente morreu mas no dia do enterro as pessoas abriram abriram ali o caixão e não havia corpo só pedras ninguém sabia onde estavam os restos mortais dele e a partir disso uma série de acontecimentos sobrenaturais começou moradores ali de Porto de Pedras eh pera aí eu acho que é um lugar ó moradores de Porto de eh Porto de Pedras Tatu Amunhahá Lajes São Miguel dos Milagres e dos Vilarejos vizinhos passaram a ouvir berros horríveis de bod era como se o som saísse do antigo engenho e seguisse até a casa na praia dizem que era o espírito do cruel senhor do engenho que agora tinha se transformado no bode do ponte uma criatura orpilante que aterrorizava a região eh tinha gente que desmaiava só de ouvir os gritos dele minha avó mesmo ouviu o berro do bode quando era criança e ela contou isso pra gente com certeza eh eh e ela contou isso pra gente com uma certeza que até arrepia e a minha avó não é de mentir ela disse que era um som que ninguém conseguia explicar um grito que vinha de longe mas que também parecia estar bem perto por décadas ele apareceu até que de repente sumiu mas não por completo mesmo depois de parar de assustar com os seus gritos o bode do ponte começou a aparecer nos sonhos das pessoas sempre com o mesmo propósito mostrar mostrar o lugar exato onde teria enterrado botijas de ouro o que era uma prática comum entre os ricos da época principalmente donos de engenho algumas pessoas que acreditavam na história foram lá cavar mas nunca acharam nada outras preferiram não mexer com isso dizendo que o ouro do bode do ponte era maldito a casa onde tudo isso aconteceu ainda teve outras histórias bizarras na década de 1920 funcionou como delegacia e depois outras famílias moraram lá e há quem diga que uma delas acabou enlouquecendo completamente já no fim da década de 1980 dois irmãos passaram a morar nas ruínas da casa e os moradores juram que eles viravam lobisomem nas noites de lua cheia com o tempo a casa foi abandonada saqueada suas telhas janelas e portas arrancadas hoje restam só ruínas mas os mais velhos continuam contando a lenda do bode do ponte passando de geração em geração e assim a história continua viva mesmo enquanto a casa tenta resistir ao tempo será que o dono do engenho foi amaldiçoado por suas tamanhas maldades ou será que ele deve ter se transformado chamam de bode do ponte por conta dos berros que pareciam com gritos de um bode ecoando entre os vilarejos e deixando quem ouvia aterrorizado e eu vou mandar a foto da casa para você Li e não tem problema mostrar porque é uma lenda muito famosa na cidade e é isso Li espero que tenha gostado do relato e ame os seus vídeos ó um beijo muito obrigada tá por ter enviado e eu vou deixar aí na tela para vocês né já que ela autorizou o lugar e e de fato é um lugar assustadorzinho mas é bonito mas tem aí a ruínas as ru a ruína né da casa que tá aí resistindo aí ao tempo gente que doideira né então ele era tão ruim é aqui é igual tipo corpo seco né mas aqui as pessoas no caso eu acho que foi mais o não foi bem o corpo seco né foi mais o espírito tá que não acharam o corpo né o que é bem estranho mas foi como se o espírito dele né eh tivesse ficado sei lá tipo amaldiçoando o lugar talvez né porque nitidamente ele não era uma pessoa assim que gostava muito das outras pessoas né então era uma pessoa meio ruim então ele não devia querer que ninguém tomasse conta ali das coisas dele ai gente que que doideira né antigamente eu sei que ainda existem pessoas ruins no mundo né gente é a gente vê notícias horríveis todos os dias assim na televisão e tals mas antigamente assim essas pessoas igual esses senhores de engenho essas pessoas que na época não tinham mais dinheiro né era um dono de fazendas e tals essa galera também era sei lá era perversa né eu fico pensando assim e e o pior é que assim hoje a gente às vezes vê umas matérias na televisão sobre umas ruindades que eu tenho certeza que a pessoa que tá fazendo aquilo ela ela pelo menos sabe que tá sendo ruim já a sensação que dá dessa dessa galera dessa época é que eles achavam que eles estavam certos sabe é como se ah não e eu tô certo isso daqui é super comum é super normal eu pegar um ser humano e fazer ele transportar uma pedra de um lugar pro outro sabe e sa vocês estão entendendo o que eu tô querendo dizer então tipo assim é muito complicado é muito estranho isso meio complicado né parece que as pessoas não tinham muita noção antigamente não que hoje em dia ainda tem eh tenha né mas sei lá eh tipo igual você vê ah eu botar uma pessoa para trabalhar para mim de graça né tipo um escravo e achar comum isso sabe e e quando a pessoa não ela tá trabalhando de graça e quando ela não faz o que eu quero eu vou lá e bato nela tipo eu fico eu fico muito curiosa assim de saber o que passou na cabeça dessas pessoas naquela época de achar isso uma coisa normal e e é isso que me intriga porque na cabeça deles isso era normal eles estavam certos errado quem tipo sei lá julgava a situação vocês entendem o que eu tô querendo dizer então tipo assim não faz sentido nenhuma coisa dessa eu fico sabe isso me deixa muito pensativo mas enfim ó um beijo tá muito obrigada por ter enviado o relato nosso próximo relato gente se chama A Sombra da Moita Brava olá Leandra meu nome é Elisa pode ler sem nenhum problema se alguém tivesse me contado essa história há uns anos eu teria rito eu sempre fui da cidade racional até demais mas tudo mudou no verão em que eu precisei ir morar na roça dos meus avós lá no interior de Minas Gerais ó sempre Minas nunca vi assim bom quando eu era criança minha avó contava histórias para mim e pros meus primos nasites sem luz só a lamparina e de todas as histórias a que mais me assustava era da moita brava uma moita de folhas escuras que ficava no fim do terreiro perto do mato diziam que ali morava uma sombra um espírito de uma mulher traída que apareceu pela primeira vez quando a plantação dos antigos donos secou de repente e a família sumiu sem deixar vestígio ninguém mais quis morar lá depois até os meus avós comprarem a terra por um preço baixíssimo e também é interessante colocar que quando a história se passou aparentemente o terreno todo era da mesma família mas depois foi dividido e o que me faz pensar o quão grande era aquilo porque o terreno dos meus avós já é enorme então assim era ainda maior e antes que alguém pergunte essa moita sempre ficou lá ninguém nunca mexeu porque ela ficava em uma área que não era tipo de ninguém meus avós compraram ali a parte que era deles e os demais loteamentos também foram comprados era uma área rural que eu gosto de chamar de sítio interior fazenda dessa forma mas todos moram assim bem pertos um do outro mas é interior sabe Leandra espero que esteja dando para entender mas enfim minha avó sempre falava: “Não vai na moita depois do pôr do sol minha filha ela te chama pelo nome e se você responder você nunca mais volta com a alma inteira” e eu cresci achando que era só jeito de fazer a gente dormir cedo e entrar para dentro de casa e antes que ela precisasse ficar gritando pelos nossos nomes mas no ano passado a minha vida desandou esse relato gente tá na minha tá é desde 2024 então provavelmente esse relato é de 2023 tá minha vida desandou fim de relacionamento desemprego e o meu avô estava um pouco doente nessa época então eu resolvi ir cuidar deles por um tempo a cidade grande estava me sufocando e o silêncio da roça parecia a paz que eu precisava no começo tudo correu bem as noites eram frescas o cheiro de terra molhada me lembrava ali a infância então tava tudo perfeito mas então eu comecei a notar algumas coisas primeiro foram os sussurros eram fracos como se o vento murmurasse meu nome bem baixinho sempre ali por volta das 6:30 da tarde e era sempre perto daquela moita depois vieram os pesadelos eu andava até a moita sozinha e uma figura me esperava entre as folhas em volta ali de sombras e eu sempre acordava suando frio achei que fosse sei lá só cansaço mas numa noite eu ouvi passos do lado de fora da janela do quarto e quando eu olhei a moita estava se mexendo mesmo sem vento e eu juro por tudo que é mais sagrado alguém me chamava e com uma voz que lembrava muito a voz da minha mãe só que a minha mãe estava em Belo Horizonte então não fazia sentido então eu tentei ignorar até que a noite sem perceber eu né eu tava dormindo isso já tinha se passado algumas horas eu já estava dormindo e eu acordei em pé na varanda de camisola e já com um pé fora do alpendre indo em direção à moita e eu só parei e meio que acordei daquele trans porque a minha avó apareceu com um terço na mão e me puxando de volta me abraçou forte rezando em voz alta e depois me trancou no quarto no dia seguinte ela me contou que nunca tinha dito antes quem escuta a moita é porque tem alma quebrada e ela se alimenta disso não é lenda eu perdi uma irmã para ela e realmente Leandra eu estava com a alma um pouco quebrada muito triste por conta de algumas coisas que eu tinha passado há um tempo atrás e aí aquilo me deixou muito pensativa e por mais perigoso que parecia estar ali eu não queria ir embora e continuei ali durante um bom tempo o meu vô se recuperou hoje ele a minha avó estão muito estão muito bem e eu continuo morando aqui eu trabalho de forma remota então para mim é de boa ficar morando aqui e já estamos até pensando em fazer um quarto extra que é para mim ter mais liberdade dentro da casa já que eu fico no quarto de visitas e os meus avós recebem bastante visitas dos outros parentes e netos eu amo morar aqui e nunca mais a moita me atormentou e eu acho que isso aconteceu porque eu curei a minha alma ela não é mais quebrada não pera aí gente eu errei ela não está mais quebrada hoje em dia então por isso ela não me chama mais à noite esse foi o relato l espero muito que você leia um grande beijo e sucesso sempre ó um beijo tá muito obrigada por ter enviado a história e gente que doideira né a primeira vez que eu escuto uma lenda é parecida com essa que ela busca por pessoas que tem ali a que está com a alma quebrada então tipo ela a pessoa agora não pode nem ser triste mais que o que a assombração quer pegar que é isso gente não pode isso não porque é basicamente isso a menina tava triste foi para lá se parecer e ainda me aparece um uma assombração uma fantasma querendo ai gente como que pode não pode nem ser triste em paz mais hoje em dia ai ai mas ó brincadeiras à parte muito obrigada tá por ter enviado o relato e ainda bem que a sua avó apareceu lá na hora sempre a avó aparecendo né com tercinho e rezando né orações fortes de voz sempre dá certo mas ó muito obrigada por ter enviado o relato e também eu quero agradecer a cada um de vocês que enviaram aí os relatos de hoje e agradecer também a você que tenha ficado até o final dessa coletânia espero que vocês tenham gostado tá um grande beijo tchau tchau