Loucura: Gilmar diz que STF vai ordenar bancos a não aplicarem a Magnitsky

0
Share
Copy the link

Loucura, loucura, loucura. O ministro Gilomar Mendes disse que o STF vai ordenar aos bancos que não apliquem a lei Magnitsk contra Alexandre de Moraes. Mas se o STF realmente fizer isso, a consequência será o colapso total da economia brasileira. Nesse nosso segundo encontro com justiça do Dia, eu vou te mostrar duas coisas inacreditáveis e uma maravilhosa. Primeiro, eu vou te mostrar como que o ministro Gilmar Mendes, decano do STF, disse que o tribunal vai ordenar os bancos brasileiros a não aplicarem a Magnitsk. Segundo, eu vou te mostrar como a consequência disso seria o colapso total da economia brasileira, pior do que qualquer tarifaço. E eu vou provar isso para você com casos reais, exemplos reais, para ninguém ficar em dúvida. Você tem que ver e essa análise você não vai encontrar em nenhum lugar do Brasil, ela é inédita. Em terceiro lugar, eu vou mostrar para você como que um gigantesco Banco do Brasil já colocou o ministro Alexandre Moraes no moedor de carne da lei Magnitsk e bloqueou tudo dele sem dó nem piedade. Bora então aqui direto pro primeiro ponto com essa apuração aqui da CNN de um jantar entre o ministro Gilmar Mendes e os senadores e os deputados da oposição. Olha aí que loucura. Durante essa reunião, Gilmar Mendes foi avisado pelos bolsonaristas de que o governo americano aplicaria a lei Magnit ali nos dias seguintes, nos próximos dias, contra autoridades brasileiras, tendo Alexandre de Moraes e possivelmente outros ministros do Supremo também como alvos. Segundo eu apurei, Gilmar teria respondido o seguinte: “Se isso de fato ocorresse, aplicação da lei Magnitsk, o Supremo poderia determinar que as instituições financeiras que atuam aqui no Brasil não cumpram ordens vindas dos Estados Unidos.” Então essa foi a resposta. quando disseram aliados de Bolsonaro disseram para Gilmar Mendes, segundo eu apurei que a lei Magnitsk estava chegando essa semana, ele disse, ele não se não recuou e disse: “Olha, então a gente pode determinar eventualmente, sim, soltou com uma ideia que as instituições financeiras não cumpram as determinações vindas dos Estados Unidos”. Olha, eu tenho uma coisa para te dizer e para dizer pro ministro Gilmar Mendes. Vai lá então, ministro, faz isso, vai. A gente confia no seu potencial. Faz isso, ministro, só pra gente ver uma coisa. Faz. E dê a decisão. Você também que é decano do STF, escrevendo lá que o Brasil é soberano, que o Brasil não se submete a inimigos nacionais e estrangeiros, como o Morais fez, e assine a decisão depois com o seu nome lá, Gilmar Mendes. Faça isso, ministro, só pra gente ver uma coisinha, que aí você vai ver o maior 24 horas da sua vida. Isso se é que demorar 24 horas. Gente, isso aqui só pode ser loucura. Isso aqui não tem explicação. Se você também acha que o ministro Jumar Mendes enlouqueceu por sequer por querer sugerir, você quer sugerir isso, já enloqueceu? Sugeri uma coisa dessas, senta o dedo no like com força aí, porque isso aqui não é possível. Tem, é claro, sempre uma outra hipótese, né? Ele pode estar brefando. Já vamos pensar nisso junto. Vai me contando aí nos comentários se você acha que é loucura ou se você acha que é brefe. E bora aqui pro segundo ponto, porque eu vou explicar para vocês agora por que que isso aqui é loucura. Se o STF forçasse os bancos brasileiros a não cumprirem a Magnitsk, isso iria destruir os bancos brasileiros e o sistema financeiro do país. Ia colapsar totalmente a nossa economia por vários motivos. Primeiro, porque os bancos sofrieriam sanções secundárias dos americanos e eles mesmos ficariam impedidos de operar no sistema financeiro americano em dólar, ou seja, iam perder acesso ao sistema financeiro mundial, contrato de câmbio, exportações, importações brasileiras, tudo ia colapsar. Sabe o que que isso significa para um banco? Pena de morte financeira, falência. Nenhum banco sobrevive sem operar em dólar, sem acesso às bolsas americanas, sem poder fazer transferências internacionais. Isso não existe. Os grandes bancos brasileiros morreriam. Itaú, o maior banco da América Latina, ia virar o menor banco da América Latina, Bradesco, Santander, Nuben, que tem ações listadas em bolsa de valores em Nova York, todos os bancos brasileiros que você puder imaginar iriam ser destruídos. E quem que seria destruído junto? Todos os 220 milhões de brasileiros que são correntistas desses bancos, as nossas economias, todos aqueles que têm investimentos, poupanças lá, que recebem seus salários lá, que tem empréstimos, financiamentos de casa, de carro, tudo, a economia do Brasil iria pro fundo do poço. Mas não é só isso. O governo americano iria aplicar multas milionárias, bilionárias a todos esses bancos, multas aí praticamente impagáveis. Só para vocês terem uma ideia, eu quero trazer alguns casos aqui de bancos que descumpriram a lei Magnitsk e que comeram o pão que o diabo amassou nas mãos dos Estados Unidos para em seguida te mostrar como que o Morais já entrou no moedor de carnes da Magnitisk aqui no Brasil e você não pode perder de ver isso. Depois a gente tem que ficar aguentando no passado aquelas piadinhas que eles faziam. E se você tá gostando, deixa o seu like aí. Olha, em 2014, o BNP Paribas, o maior banco da França, admitiu ter violado sanções dos Estados Unidos ao processar bilhões de dólares em transações ligadas ao Sudão, ao Irã, a Cuba, todos os países sujeitos a sanções e embargos americanos. Qual foi a consequência? O BNP Paribas, ele se declarou culpado nos Estados Unidos e pagou uma multa recorde de 8.9 9 bilhões de dólares, a maior multa já aplicada a um banco na história por violação das sanções. Além da multa, foi punido com uma suspensão de um ano para certas operações de dólares via filial de Nova York. O BNP Paribas, ele teve que ficar em liberdade condicional por 5 anos, demitiu executivos envolvidos e teve que investir pesadamente em compli atender as normas americanas. E esse aí é a notícia que você vê publicada em inglês, traduzida aí pro português pelo Google. Achou pouco, gente. Tem mais. O Standard Charterd, um banco britânico com uma forte atuação na Ásia e no Oriente Médio. Ele foi punido em 2019 por violar múltiplas punições, sanções dos Estados Unidos ao fazer transações ligadas ao Irã, Sudão, Síria, Cuba, Myanmar e Zimbáwe. Qual que foi a consequência? O Standard Chartered aceitou um acordo multilateral. Olha aí, ó, outra matéria em inglês traduzida para português. Aceitou esse acordo e foi condenado a pagar aproximadamente 1.1 bilhão de dólares em multas, cerca de 947 milhões de dólares a agências dos Estados Unidos, incluindo o Departamento de Justiça, e 102 milhões de libras a reguladores dos Estados dos Reino Unido. E a penalidade teve um impacto significativo nos lucros do trimestre do banco e forneçou o banco a reforçar o seu time e os seus mecanismos de compliance. Executivos tiveram que admitir responsabilidade pelos lapsos e o banco encerrou relações com clientes de alto risco, tendo que reforçar depois controles para evitar novas violações. Bora para mais um caso antes de eu te mostrar como que o Moraes já tá se ferrando aqui no Brasil. Olha só, o Dance Bank da Dinamarca, ele protagonizou um dos maiores escândalos de lavagem de dinheiro já vistos. Isso resultou na punição dele lá nos Estados Unidos. A filial dele na Estônia, ela tinha permitido que cerca de 200 bilhões de euros em fundos de clientes estrangeiros de alto risco, principalmente da Rússia, circulassem pelo sistema financeiro americano entre 2008 e 2015. E qual que foi a consequência? Olha aí mais uma matéria traduzida pelo português aí, pelo Google, ó. Qual que foi a consequência? Em 2022, depois de uma longa investigação internacional, o Denks Bank aceitou sua responsabilidade nos Estados Unidos. Ele se declarou culpado de conspiração paraa fraude bancária por enganar bancos correspondentes americanos sobre seus controles e ele concordou em pagar aproximadamente 2 bilhões de dólares em penalidades totais. Essa punição incluiu ainda a implementação de um plano rigoroso de melhoria de compliance sobre monitoramento. O impacto aí pro banco foi substancial. Além do rombo financeiro, dos danos reputacionais, o caso levou a demissão da alta cúpula do banco, queda de mais 50% no valor das ações em 2018 e reforço das leis contra lavagem de dinheiro na Europa. E aí, você acha que algum banco brasileiro vai descumprir as sanções dos Estados Unidos? que os altos executivos, olhando esses exemplos de bancos que descumpriram, foram todos punidos, liderança punida, todo mundo se ferrando. Você acha que eles vão descumprir as sanções dos americanos? Que que você acha aí? Vai contando para mim nos comentários. E vamos agora pro terceiro ponto, dessa vez para mostrar para vocês como que um banco brasileiro gigantesco já colocou Alexandre Moraes no moedor de carne da Lei Magnitisk. Olha só essa manchete aqui da revista Exame, ó. Aí, Lei Magnitsk. Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei, afirma CEO do Bradesco. Opa, opa, opa, gente. Opa, opa. O Bradesco, que é simplesmente o segundo maior banco do Brasil em número de correntistas, pulou fora do barco de Morais e já deu a letra, já mandou o seu recado dizendo aqui a gente aplica a lei. Ministro Alexandre Moraes, é só recorrer, né? Vai lá pros Estados Unidos recorrer. Pede pra GU recorrer para você, ministro. Olha como o entendimento inicial do Bradesco é de que realmente vai ter que bloquear tudo de Morais porque o banco atua nos Estados Unidos. O entendimento inicial é de que a lei magnitisk pode envolver todos os bancos que realizam negócios nos Estados Unidos. O Bradesco, que possui uma agência bancária, uma filial do banco e duas broke dealers intermediárias de operações dos Estados Unidos, tem uma presença significativa no mercado americano. O Bradesco já sabe muito bem o que que acontece com quem descumpre a lei Magnitsk. Gilmar Mendes e os demais ministros supremos, no entanto, parecem não saber. ou estão fechando seus olhos para as consequências ou estão blefando. A minha avaliação é de que tudo não passa aí de um grande brefe. Qual que é a sua? Eu quero ouvir a sua opinião. Essa eu pago para ver.

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *