Luzes estranhas formam espiral no céu dos EUA

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Como falamos aqui no Olhar Digital News, até o dia 24 de agosto, estamos com a chuva de meteoros perceidas iluminando céus, principalmente no hemisfério norte. Com isso, caçadores de meteoros vem posicionando suas câmeras para tentar obter registros desses rastros luminosos pelo céu. Nos Estados Unidos, alguns deles foram surpreendidos por um brilho diferente que chamou a atenção uma espécie de luz espiral. Essa luz não vem de um meteório, mas também não é nada de outro mundo. O mais provável é que seja a liberação de combustível de um foguete Volcan Centuer lançado na terça-feira da Flórida. Além do Vulcan, apenas 19 minutos antes, um foguete de carga Ariane 6 da Europa decolou da Guiana Francesa. Uma queima de órbita desse veículo também poderia explicar a espiral vista nos céus da América do Norte. E o que acontece quando duas galáxias se chocam? Inevitavelmente vai chegar a nossa hora também. Mas será que o sistema solar e a Terra vão sobreviver? Um novo estudo trouxe respostas, pelo menos parcialmente. Vamos conferir. Mas a nossa Via Láctea está em rota de colisão com Ultra Galáxia Andrômeda, nossa vizinha mais próxima. E agora, um novo estudo liderado pela Universidade de Queensland, na Austrália, revelou como esse choque deve ocorrer. Para prever o que acontecerá com via e Andrômeda, os cientistas analisaram um par de galáxias espirais já em estágio avançado de fusão, NGC 5713 e NGC 5719, localizadas a centenas de milhões de anos luz da Terra. Segundo a astrofísica Sara Suite, líder do trabalho, essas galáxias estão cerca de 3 bilhões de anos à frente no processo de fusão em relação à Via Lácte Andrômeda. Elas interagem como se estivessem dançando com galáxias anãs orbitando em planos bem definidos ao seu redor. A colisão prevista para ocorrer entre 2,5 e 4 bilhões de anos dará origem a uma nova galáxia elíptica formada pela mistura das estrelas de ambas as galáxias fundidas. Sem esse tipo de colisão, as galáxias poderiam permanecer dispersas, sem formar estruturas organizadas, como as que vemos hoje no chamado grupo local, o conjunto que inclui a nossa Via Láctea, Andrômeda e dezenas de satélites menores. Os pesquisadores agora buscam entender se esse cenário é comum no universo ou uma exceção. Assim, será possível generalizar as descobertas e compreender a evolução das galáxias em um contexto mais amplo. Apesar da magnitude do evento, a boas notícias, o nosso sistema solar, incluindo nossa querida Terra, deve sobreviver, embora em novas coordenadas no cosmos. No entanto, essa previsão é baseada em observações que continuam a ser aprimoradas. Ah.

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