M0RR3 INVESTIGADOR QUE GUARDAVA A TEMIDA BONECA ANNABELLE

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Ontem faleceu o Dan Rivera, que é um dos investigadores paranormais da Nesper, né, que é a associação da Loren lá nos Estados Unidos. E o Dan, ele era um cara que tava um dos investigadores que tava encabeçando essa turnê da Anabelle pelos Estados Unidos, né? É ele que tava levando a Anabele, eh, indo pros lugares. Então, tem vídeo, tem foto deles carregando a boneca para lá e ele falando: “Ó, hoje a gente, acho que ele, acho que ele faleceu em Gatsburg, né? Ele tava num hotel e aí foi encontrado, foi encontrado morto. E aí eu vi isso ontem à noite, terminei a live, eu tava fazendo uns quartes dos do podcast aqui e aí eu vi que ele faleceu. E cara, para eu como influenciador de terror, para eu sofrer uma tentação na minha cabeça de falar, ó, fala que é Anabelle, fala que é Annabelle que matou o cara, fala que é Anabelle. Já veio, veio muito na minha cabeça. Aí depois eu penso, falo: “Não, pera aí, a gente tem que tomar um pouco de cuidado também”. É, cara, é uma vida, né, mano? É uma vida. Sempre falo isso. Eu sempre falo isso. Morreu alguém, a brincadeira acabou. Eu concordo 100%. Sabe? Morreu alguém, a brincadeira acabou. Sim. Sabe? Eh, quando morreu Daniel Mastral, a menina Juliana Marins agora pessoal falando que tava que ela tava num ritual, não. E aí a gente posta desmentindo essas coisas. E tem gente que acredita muito piamente. Tem gente que até hoje, tem gente que até hoje fala assim: “O Daniel Mastral não morreu, ele foi apagado”. Aí eu falo, começa a acreditar em teorias da J. A Juliana Marins, ela não caiu no acidente, ela foi jogada por um sacrifício. Olha isso, gente, pelo amor de Deus. Tem gente que acredita nisso. Tem gente que acredita. Eu posto os vídeos, você precisa de ver os comentários. E aí eu não culpo essas pessoas. Sabe por que que eu não culpo essas pessoas? Porque tem influenciadores gigantescos, muito maior maiores que eu, falando essas abobrinhas, replicando essas coisas. Então, por exemplo, para eu que sou influenciador de terror, eu posso muito bem pegar agora e falar: “Você viu que o investigador da Anabelle morreu?” E vou falar mais, tem mídia grande falando assim: “Olha, tem uma morte misteriosa aí, eles só jogam no ar aí”. Aí a galera pronto, já começa, galera. É hoúo ele se estente. Aquilo o consumidor era realmente a gente assistindo a TV. Hoje em dia os comentários, hoje em dia os comentários faz parte. Então cara isso é uma coisa muito poderosa mesmo. Isso. Essa é a voz de todo mundo, né? Eu acho super importante. Uhum. Mas é complicado, né? você falar isso de é que assim, cara, tá muito próximo, né, da da morte dele, porque o cara o o Dan Rivera, ele era da Nesper, né? O que que é a Nesper? Ela é a Sociedade de Pesquisa Psíquica da Nova Inglaterra, tradução Livre, assim, New England, New England, eh, Society, e, né, eh, New England Society Palmeiras, Pych. É o P. Vem antes, né? Nasper. Sei que é, é, eu sei que é, eu não vou saber agora traduzir qual que é a sigla, mas eu sei que é paranormal. Deve ser de paranormal. Paranormal. Resar. R research. Research. Exatamente. De pesquisa psíquica. É associação de pesquisa psíquica da Nova Inglaterra. Então, e ela foi fundada pela Loren Warren em 1952, por Ed Loren Warren, que é o casal pelos dois. Dois, né? Porque o que que acontece? Os dois fundam essa associação em 52 e eles acreditam piamente em tudo que eles pregam. Sim. Né? Eu sempre digo o seguinte, o que eles passaram, por exemplo, o Dan Rivera, o Tony Spera, que é o Genro, o que eles passam pr pra galera é que eles realmente acreditam em tudo aquilo. Tudo. Com certeza. E assim, a tô no clube do livro que a gente tá fazendo, a gente tá relendo agora um livro dos Warrens, Ed Loren Warren, demonologistas, que conta vários casos deles, inclusive própria citação do do Ed, da Lorra ali falando. E assim, relendo tudo isso, eh, eles acreditavam, mas eles também tinham muita consciência, porque lá tem uma passagem que eles falam que o Ed fala o seguinte: “A gente tem que fazer uma pesquisa profunda para ver se alguma coisa está ou não eh assombrada, obsediando a boneca ou a casa ou alguma coisa assim.” E ele ainda fala, porque pode ser, pode ser uma fiação que tá antiga, pode ser que é por isso que a luz fica piscando. Então você tem que descartar essas outras coisas às vezes porque as pessoas acabam se iludindo ou eh se impressionando com pouca coisa. Então eu acho que eles também eram conscientes, sabe? Porque às vezes a gente vê os relatos, por exemplo, ontem eu falei da família Backford e tudo, todo tipo de assombração e atividade paranormal aconteceu nessa casa. tudo. Desde a porta se desprendeu e se e se eh teletransportou para um outro cômodo. Depois ela voltou, as poltronas levitaram e se foram jogadas sei lá onde. Apareceu coisa escrita, choveu pedra, então aconteceu de tudo lá. E então a gente fica nessa ambiguidade porque hoje em dia parece que não tem tantos casos assim, né? Mas eles também eram muito conscientes, cara, em relação a tudo, sabe? Você sabe que eu percebo assim, falando até nessa questão da Anabelle, é uma aí é uma análise minha do Daniel, não tem não tem fonte nenhuma, mas o que eu percebo assim, a gente vivia numa era, por exemplo, a homofobia, a gente vivia numa era há 20, 30, sei lá, 50 anos atrás, que você ser homofóbico com alguém, tanto que não tinha lei para isso, mas era algo comum você ser homofóbico com alguém, então a sociedade ela vivia nesse nesse mundo homofóbico, nessa, por exemplo, a questão da mulher mulher também, a mulher não podia fazer muita coisa, tal. Então, o que era errado naquela época era meio que comum entre as pessoas. exemplo da homofobia, mas não tem a ver com o tema. Mas, por exemplo, com o negócio de espiritualidade. Antigamente aconteciam muitos desses casos de chove pedra na parede, né, no telhado, barulhos, não sei do quê, casos de poltergist, casos de possessão. E a gente vivia numa época que a gente não tava na era da informação, da tecnologia, então todo mundo vivia dentro desse ciclo que pode acontecer. Então você imagina a gente vivendo nos anos, sei lá, 60, 70, que não tinha um WhatsApp, não tinha uma internet, tinha televisão e rádio. A casa da Anita e do Fábio está assombrada. E eu aqui na minha assistindo assim, eles ouviam barulhos que começavam, os gatos olhando pro teto. Aí eu, gente, o meu gato também faz isso. Ele olha pro teto e aí eu já adeco isso pra minha vida. E aí, como a gente não tem aí, que que a gente pode ter? líderes espirituais que podem aproveitar disso, padres, pastores, ó, vamos lá, vamos, vamos, é, médiuns, entendeu, que podem aproveitar disso. O que eu acho que não, não era o caso do Zor, mas muito, mas muito, eu acho que não era o caso deles. Eles não eles não pensavam assim, eles realmente acreditavam no trabalho deles, mas a fama deles a gente sabe que não é boa lá lá fora. Para nós, eu sempre penso o seguinte, tento fazer um paralelo, para nós que estamos aqui no Brasil, eles são tipo deuses assim, tipo, que os maiores médiuns do mundo. Mas para quem tá lá perto deles, você sabe que eles falam que, hum, chama eles de charlat. É uma brisa muito doida. Mas sabe por sabe porque eu acho por na verdade porque eu acho que lá nos Estados Unidos eles têm muito de fácil acesso, os equipamentos, etc. São algo, são coisas mais baratas do que aqui. Uhum. E tem muitos investigadores paranormais, muitos é uma cultura deles. Então, como virou aqui? Não é uma cultura não. Aqui não é. Aqui tem João e Rosa, Anita e Fábio que estão virando agora. Inclusive daqui a pouco a gente vai falar sobre isso. Eles têm o Halloween. Isso que já é. Então assim, eu acho que realmente as pessoas lá eles são mais céticos ou realmente em relação aos waren por conta disso mesmo, sabe? Porque eles têm de muito e devem olhar e falar assim: “Ah, cara, sei lá, é mais um.” Exato. Porque tem lá tem programas, né? Os Ghost Hunters, né? Um monte de programa, um monte. Ah, Demi Lovato já fez programa. ter me lou tem um episódio, tem um episódio, eu amo, tem um episódio desse Ghost Hunter, não sei qual dos ghost, dos programas que é, mas que a Dem Lovato ela vai cantar squer, eu acho. Ela vai, ela começa a cantar uma música pro espírito que tá na casa. Aí ela começa num, tipo, num sót abandonado. Scraper os investigadores assim, ó. E ela cara, eu amo Demilovato, amo as músicas dela, mas nesse dia ela de cabelo curtinho cantando com espírito. Eu imagino o espírito assim, ó. Ai, mas a caramba, sabe? É que que ele tá, que que ela tá fazendo? Ela canta. Ela fala que ela cantou porque às vezes a música atravessa tal, mas é uma cultura deles, né? De de Ghost Hunter. Tem programas e programas que eles vão série de série de drama, ghost Whispers, de médium que ajuda, sei lá o que tem. desde sempre também. Então, eu acho que é por isso. É, e também eh tem muitos casos que eles trabalharam que foi depois serviu como base para filmes e as pessoas depois descobriram furos, por exemplo, né? Aquele caso dos smurrows é dos é dos smurls que família smurrow que é o do que vai que vai vir em invocação do mal 4, não perdão, é de Enfield, de invocação do Mal 2. Isso, de Anfield, o demônio de Anfield, que meu filme é maravilhoso, tal, mas se você for ver o caso real depois lá pro futuro, depois que acabou o caso, você vai ver a menina, ela fala que ela que realmente tudo aquilo não era verdade, que teve momentos que ela fingia, uma possessão, então foram descobrindo furos. Mas também tem uma coisa, né, gente? Para fazer um filme de assombração, é, tem que tem que dramatizar, tem que exagerar o negócio. Mas não invento, como dizia Nelson Rub, você tem que dar uma aumentada no negócio. Ninguém quer ver um diabo em duas horas de filme você vê um diabinho passando só a luzinha assim. Exatamente. Ninguém ia gostar. Diabo que tem que levitar, tem que fazer. Exato. Exatamente. Então acho que as pessoas acabam confundindo isso. E não dá para também desmerecer, né, Dan? Porque, por exemplo, existe um uma reportagem que mostra o Edin Warren investigando na época aquele caso que serviu de inspiração pro filme Evocando Espíritos, que seria uma casa que até então é como se você tivesse alugado essa casa aqui para você morar, Dan, só que aqui seria antigamente um lugar, um necrotério. Necrotério. A casa onde aonde tá a casa foi o necrotério. Exatamente. Era uma casa funerária que aí tinha o necrotério e etc. Porque é bem comum nos Estados Unidos eh morar na Nicroteca. É que que é uma família, tem até programas, séries sobre isso, que é uma família que tem uma casona gigantesca e é uma família funerária que eles alugam ali a casa para eles são tanatopraxistas, preparam todo o morto, etc. Fazem o velório ali porque eh é diferente lá, geralmente eles são protestantes, então não é como aqui, como a a algumas alguns veles e coisas aqui, né? Exato. Então, eh, existem cenas de reportagens deles iram lá com a polícia. Então, Ed Loren Warren junto com a polícia, com reportagem, com repórters assim de TV, eh, e eles falando assim: “Os Warren chegaram lá e ainda existiam caixões no lugar no local da época que eles eram funerária.” Então, assim, a gente não pode desmerecer também que os caras estudaram, participaram de casos pra caramba. Ah, gente, mas o João e a Rosa também é a mesma, é a mesma vibe. Eu sempre falo que eles são casal brasileiro, mas cara, eles entraram na bot. Exato. Gente, você pode falar o que for. A gente pode falar o que for. Eles trabes eles entraram na bois. Eles eles trabalharam para presidentes do Brasil, gente. Eles davam consultoria espiritual pros presidentes. Eles falaram isso. Então, quer dizer, pode, vocês podem achar o que for charlatão do Ed Warren. O Eden Warren, eles entraram dois anos depois dentro de MTV. Sim. Eles fizeram, eles fizeram a primeira cena de invocação do Mal do, eles fazem as sessões lá dentro da casa. Uhum. Entendeu? A a a tem fotos, a a foto Ghost Boy, que é a foto que eu mais amo nessa vida, que é do menininho na aparecendo no fundo da da escada, eh foi tirada pelo fotógrafo que tava com a Lorra. A gente Padre Pil com Loren Warren a partir de uma foto do Ace dentro da casa de MTV. Exatamente. Então, quer dizer, pr para você ter para eles terem essa abertura de um crime, de uma chacina de família, você tem que ser Eu concordo 100%. Você tem que ser Não. E eles levavam equipe, eles iam com equipe de TV. Acho que era NBC que foi com ela nessa época. Foi, foi. E assim, podem falar o que for, eu acho que eles eram incríveis. Eu admiro demais o trabalho deles, de verdade. Eu sou fã de Ed Loren Warren. Cara, os caras fizeram um caso de um caso criminal ser eh eles, né, ser atrelado a ao sobrenatural graças a eles, o primeiro da história. Mas é isso que eu falo, era a época. Isso é era a época. Por a gente tá falando de anos, o crime do dos do de MTV foi 74, né? Foi dia, foi 74, foi ano 70. O incêndio do Joelma foi em 74 também aqui no Brasil. Caraca, faz tanto tempo. Faz tanto tempo. Foi 74. E e teve um outro caso dos Waren, esse caso Backford, que foi um caso que eles mais ficaram aterrorizados, que também foi em 74. Então você você vê aí ano 70 a gente eles vivam lançamento do filme do Exorcista 73 também. Será que as pessoas não ficaram impressionadas? Então, mas tem o Só terminar o raciocío, senão eu vou eh você vê que as pessoas viviam num momento em que o sobrenatural ele pairava. Por que, quais os casos aqui no Brasil que aconteciam? O, falei do Joelma porque até hoje o Joelma é tido como um lugar assombrado. Até hoje eu recebo pessoas. Fala do Joelma. Fala do Joelma. Meu, o Joelma em 74, ele que aconteceu em 74, ele consegue lançar, lançar, né? Ele consegue concretizar ali santos populares no cemitério, as 13 almas, 13 pessoas mortas no Então, quer dizer, é uma questão de fé, é uma questão de época. Na época, eu acho que as pessoas acreditavam muito mais, as religiões ainda estavam muito mais latentes. E religião cristã, religião cristã, porque tudo que fugia da religião cristã, por exemplo, tem coisas de outras religiões no museu do dos waring e que as pessoas falam que era demônios, porque tudo que era fora da religião cristã era demônio. Então a gente passa por que que eu tô querendo dizer que nesse momento da vida, anos 60, 70, não tinha muita informação. uma pessoa fala que tá possuída, não tem diagnóstico de, sei lá, de alguma questão psiquiátrica e aí vai vai, entendeu? Outra, essa as pessoas não tão não estavam tão cientes em relação a fake news. Não existia essa esse termo, ah, fake news, não existia. Ó, o Thiago tá aqui, ó, do que tinha assombra, ele falou aqui, ó, pânico satânico na veia. É isso. É o pânico satânico. É o quê? Você bota numa época que, tipo, tem um demônio que tá espreita. Por isso que hoje em dia tem muita tem muito líder espiritual revoltado, porque as pessoas estão acordando, falando: “Ai, diabo não existe, é tudo minha cabeça, sabe assim”. Mas não gosto de falar que diabo não existe porque eu trabalho com ele, viu? Eu trabalho com o diabo, eu trabalho com medo das pessoas. As pessoas têm medo do quê? do diabo. Então, não fiz pacto não, gente.

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