MÃE MATA 5 FILHOS E AINDA TEM MAIS SEGREDOS DE MORTE PARA REVELAR – PRESA EM PORTUGAL

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5 de agosto de 2025, Coimbra, Portugal. A brasileira Gisele Oliveira é presa. Para muitos, uma surpresa. Afinal, ela tinha em sua biografia a tristeza de ter enterrado cinco filhos. O que parecia ser um destino cruel era, na verdade, uma história escrita por ela mesma e com o sangue daqueles que pariu. Gisele não era uma mãe em luto. Gisele era, na verdade uma serial killer. Confira mais detalhes desse caso que esconde ainda mais segredos com o Dr. Carlos de Faria, com quem converso agora. diretamente de um dos endereços mais famosos do Brasil, de um dos principais cartões postais da cidade de São Paulo e com as transmissões feitas dos nossos estúdios na Avenida Paulista. Eu sou Beto Ribeiro e eu pergunto: “Que crime é esse? Olá, sejamos todos muito bem-vindos. Por favor, não deixe de se inscrever, curtir, compartilhar, ligar sininho. Marqu nas suas mídias sociais, marque a todos nas mídias sociais. Se puder se já mesmo, se puder tá tudo certo. Daí você venha comigo com Carlos até o final desta história e que daqui minutos vai entrar a delegada desse caso aí que sim para trazer os detalhes porque ele o só o fato de uma falar que uma mãe matou cinco filhos já é impactante. Agora quando você vai descobrindo o que mais a mulher fez, você fala: “Com 40 anos, segundo é dito”. Eu falei: “Gente, uma pessoa chegou longe. Chegou longe. Braba. É, é como não foi parada antes. Isso é uma das coisas que eu vou querer saber. Como é que ela conseguiu? A gente vai, a gente vai, a gente vai falar bem desse caso, porque esse caso mobiliza, mas mas você quer mandar de qualquer coisa? Eu quero contar uma coisa para vocês muito legal. Gan uma sacola hoje de aniversário, não é hoje, mas hoje é dia 12, né? E o moço da livraria, o querido Rodrigo, me chamou, moço da livraria Drumon, para falar da nova revistinha da livraria Drumon, ó, Clube da Leitura, chegou a revista nova e ele me deu uma coisa muito legal que é o catálogo de editora deles, né, que vai ter muito livro aqui. Ele disse que eu posso escolher qualquer um desses aqui, tá bom? E eu vou fazer duas indicações de leitura também. Essa daqui, ó, isso aqui, para quem estuda psicologia, é fundamental. O animal social é um clássico. Esse aqui tá lacradinho. Eu vou dar uma lida porque eu tô muito envolvido com a psicologia social. Eu acho ela muito importante. E esse clássico que tá na quarta edição, que é Os Devassos no paraíso, não é? A quarta edição revista que é a homossexualidade no Brasil da colônia atualidade. É um José Silver Trevisão. É do José Silverão. João, ele é um marco, né? Ele é um livro eh importantíssimo paraa leitura. Então tá aqui. Muito obrigado, Rodrigo. Muito obrigado, Livraria Drumon. Vocês são sempre muito gentis e queridos conosco. E lembrando que se você chegar na livraria do irmão e falar que eh está inscrito no canal e mostrar que está, você tem 15% de desconto, ela fica aqui na Avenida Paulista no Conjunto Nacional e também pelo site colocando o cupom Beto 15, tem 15% de desconto. Muito bem. E vou mandar um beijo pro meu cabeleireiro, o José. O José Queiroz, que é um querido que me atendeu hoje de manhã assim, eh, com muita com sempre, ele é um mestre, sabe? É da barbearia, é da barbearia Dom José. Quem quiser um corte bonito, procura ele aí na barbearia Dom José. Marca é meio longinho, tá gente? É lá pros lados da Xácara Flora, que é onde eu habito. Mas sei lá, o pessoal da região pode também para onde agora quer mandar para aí vou mandar. Eu tinha mais uns beijos para mandar, mas infelizmente eu eu Você quer mandar um beijo para quê? Não era essa turma pro vigia do do do quadro noturno. Para quem que você quer fazer o mechor agora? Bom, o meu beijo vai para os todos os advogados e advogadas. eh, que ontem foi o dia dos advogados, muito bom, que para especialmente pros criminalistas, né, que fazem parte aqui do canal, são super importantes pra gente conseguir fazer todo o a a história da da do crime aqui que a gente a gente traz também para todos os outros advogados, em especial para minha cunhada Gláuscia, para minha sobrinha Rafaela e para minha outra cunhada Hana, que também é advogada, para as duas. E eh e um beijo pro pro Felca, pro Já posso chamar ele de meu amigo Felca. A gente tem falado, tem conversado alguns meses, Felca e eu pra gente participar. Eu quero canal dele, depois eu queria chamar ele para ver aqui. A gente chegou a conversar na quarta-feira passada quando o vídeo que explodiu com toda a razão de ser. vai entrar um comentado meu amanhã, na quarta-feira, falando sobre esse vídeo dele. Eh, a gente tava tentando se organizar para eu ou eu ir gravar lá no canal, ele vir aqui, mas a agenda dele agora tá ainda mais complexa por conta até da própria segurança que ele vai ter que ter. Se você não está entendendo o que eu estou falando, eu te pergunto onde você estava nos últimos dias fora do mundo, porque todo mundo foi impactado. É um vídeo que explodiu de fato a tal da bolha online, invadiu as conversas nas ruas. com toda a razão e tem que ser onde a gente precisa falar da que ele traz muito bem a adultização, que a gente já fala bastante aqui no canal também. Aquilo que a gente tem falado sempre, né? Eles estão roubando a infância das crianças e isso vai ter uma resposta muito desagradável no tempo em que eles se tornarem adultos, não é? E é um impacto pras futuras gerações quando eles são pais. Eu acho que a duização sempre existiu em todas as gerações. Até falo um pouco isso meu comentado. Por exemplo, você tinha aqueles programas insuportáveis de sábado à tarde no Brasil que no meu sítio só pegava o HF e dois canais, a Globo e esse outro. E eu e às vezes ficava ali, mas meu pai ficava muito bravo, desligava a TV, mandava todo mundo andar de bicicleta, porque tinha um programa que era a exploração máxima da sexualidade. Sim. É erotização era erotização da criança dançando a boquinha da garrafa. Sim, elas faziam a boquinha da garrafa com tudo aquilo lá. Foi uma é exatamente, tem uma cultura oriental que me incomoda profundamente, que são as meninas vestidas de colegiais, que isso é sempre muito marcado e marcante. Você tem e restaurantes no Japão que tem meninas que atendem investidas de colegial. Eu acho que isso é a manutenção do fascínio pela pedofilia em si. Então tem tem eu acho que cult o problema é que as mídias sociais hoje trouxeram uma exploração ainda maior pela monetização e a facilidade de que você tem uma audiência muito grande, muito cativa. Porque tudo bem, tudo que o Felca traz no vídeo é impressionante, é incrível, eh tem que ser discutido mesmo na lei, na psicologia, mas eu pergunto, como que tem tanta audiência? Então, nós somos uma sociedade doente, porque um vídeo de uma de uma menina dançando no colo de um menino totalmente erotizada e no no pior da erotização, além de tudo, eu acho tudo mal feito, tem 50 milhões de views. Ah, então como é que tá? Se ainda fosse um um um conteúdo de baixa de baixo alcance, você diria que, ah, também estava muito escondido, ninguém vê não. Uma um dos influenciadores que ele mostra no vídeo tem mais de tem quase, alguns dizem 20, eu não fiquei fazendo contas até porque o Instagram dele se é o Jaduar. Alguns dizem 20, alguns dizem 30 milhões de seguidores. Aí você tem você tem influências de não sei quantos milhões de seguidores que falam de bets. É uma coisa assim, é uma coisa muito, você pode gostar ou não gostar da música da Anita, mas ela é uma trabalhadora da música. Você pode achar a voz dela isso ou aquilo, mas é uma mulher que faz música, que tem o seu comportamento muito colocado por ela dentro das suas seus as suas ideias ideais. É uma mulher que trabalha. Agora virar para mim e falar que botar um monte de adolescente dançando que eu não sei tato problema na coluna, né? Porque eles fazem uns reboliço que eu não faço como ideia como é que faz para monetizar em cima. E é fácil porque aí você não precisar de muita coisa. Você pega o celular, você põe e fica só rada. E o cara tá lá fazendo o que eu imagino que ele esteja fazendo na casa dele assistindo. Então é, eu acho mais angustiante para mim é a audiência, que é o que eu falo no canal do Você falou uma coisa da sociedade doente. Isso é um fato eh claro quando quando a sociedade começa a ter valores, né, que que nos lembram muito os valores do transtorno narcisista e que é um uma mobilização inclusive para próprio pro em prol do consumo, não é? você vai tendo uma regressão de mentes. Então você vai chegando naquele estágio libidinal de uma perversão polimorfa que tudo cabe nessa perversão, sabe, Betto? Tudo vai cabendo. Então, vai cabendo assim, ah, vai cabendo a criança, vai cabendo o animal, vai cabendo o deficiente, vai cabendo a mulher pendurada no lustre, o homem, o homem de joelho, vai cabendo tudo, vai cabendo tudo e tudo vai sendo assimilado e tudo vai sendo normatizado, sempre camuflado com uma ideia de ai que bonitinho, ai que novidade, ai que novidade. Essa palavra é uma palavra tipicamente de uma sociedade narcisista. Ai que novidade. Você viu? Você viu a novidade? Então a gente tem que tomar muito cuidado porque a gente tá a a Charam e fica aqui ao vivo o convite pro Fel que eu vi falar aqui. A gente já conversou por WhatsApp, quem sabe daqui uns dias aqui mandar super chat por todos apropriadíssimo, não é? Lady Killers, essa é uma grande lady Killers. Não, porque a gente vai trazer já a delegada do caso da história da Gisele Oliveira e assim porque ela tem até o tempo dela como polícia e a gente depois já embarca até mesmo em cima dos detalhes que ela vai trazer da investigação pra gente falar de um todo da parte da mente, que é o que é uma das coisas que eu mais quero entender, o prazer se há uma serial killer ou não, né? Vamos ver aqui. Pode. Olá, doutora. Senhora, me ouve? Te ouço. Tá me ouvindo bem também? Muito obrigado por ter conseguido entrar aqui para falar com a gente. Boa tarde. Não tenho o que agradecer, doutor. Esse é um caso que que assim, na hora que aconteceu lá a prisão da Gisele em Portugal, o meu Instagram foi invadido por um monte de gente me trazendo a história. Eu vi algumas entrevistas, inclusive da senhora e tudo mais. E eu fiquei muito muito eh conversei com algumas pessoas que me trouxeram alguns elementos, porque quando vem a manchete só matou cinco filhos, aí a gente descobre que é muito maior tudo. Então eu queria saber como é que esse caso começa pra Polícia Mineira. Como é que como é que vocês começaram a investigar essa história de uma mãe que matou cinco filhos ao longo de 15 anos? É 15 anos. Se, se considerarmos a primeira tentativa, 17, 17 anos atuando. Ela tem 40. Ela tem 40, correto? Então, quase com 20 anos de idade, ela tava ali já atuando. Isso. Aos 23 é a primeira notícia que nós temos. Olha, eh, a investigação, tal como ela está hoje, como nós temos ela hoje, ela iniciou mesmo em 2023, que foi com a última morte que nós temos odiciada da última criança, do último filho dela. Mas e nós tivemos também uma investigação em 2010, as duas primeiras crianças, nós tivemos uma investigação, uma investigação inclusive que perdurou por por anos. vários colegas muito competentes passaram eh eh no caso, mas não conseguimos aquela época chegar numa autoria definida. Então nós tínhamos ali eh duas mortes suspeitas, mas não conseguimos chegar na autoria. Em 2019, eh, nós temos mais dois, eh, mais duas mortes. Em tese, né, estamos investigando, suspeita-se que seriam dois homicídios, só que dessa vez a Polícia Civil não é informada, então a morte ocorreu. eh a declaração de óbito da da primeira criança a testa que ela teve cepiciência respiratória, uma segunda com causa indeterminada, mas não é isso não chega até nós para para que a gente iniciasse uma uma investigação. E aí em 2023, que é onde nós realmente temos aí esse pontapé da investigação para que deu eh eh que foi o início de toda essa esse trabalho da polícia que a última criança falece e aí os familiares paternos inclusive eh começam a a falar no hospital que essa já seria a quinta morte. E aí isso chama a atenção da administração do hospital e nós, enfim, nós somos acionados e iniciamos essa investigação. Mas é um caso muito peculiar. As mortes isoladamente consideradas elas elas têm uma aparência de de tragédia, entende? Então, não chamou tanta atenção da polícia durante esses anos todos, porque isoladamente consideradas, elas poderiam ter em tese assim uma aparência de de realmente uma tragédia e não um crime. Quando nós conseguimos juntar as cinco mortes, quando nós conseguimos traçar aí um modos operante dessas cinco mortes, é que iniciam uma investigação e um trabalho mais complexo que resultou na prisão dela no dia 5 de agosto agora. Agora e e ela presa em Portugal, a gente vai chegar lá como é que ela foi para Portugal. Dra. Valdemara, para eu entender quem foi a primeira vítima dela e que ano foi primeira vítima. Olhe, o os autos, tanto o inquérito quanto o processo, ele corre em segredo de justiça, né? Não posso te falar o nome, embora já seja de conhecimento público, mas a primeira vítima de tentativa que nós temos em 2008 é o filho dela, o primogênito dela. Esse foi uma tenta e ele tinha quantos anos na época? Meses. Todos os filhos ela matou com todos os filhos morreram com meses de idade. Nenhum já grande. Menos de 3 anos. Todos menos de 3 anos. Tá. Então, esse primeiro filho dela, ela tenta matar como eh, com é popularmente conhecido como Necid, uma antigamente utilizava para matar piolho em criança. Eu usei isso, eu tenho idade. Eu eu passei por isso. Toda tem idade. Toda tem idade. Então, foi colocado na mamadeira da criança, a criança ingeriu. Logo após a ingestão, a criança já começa a ter sintomas de intoxicação. É quando é levada até o hospital. No hospital ela passa por uma lavagem e nesse momento ela perde a a guarda temporária das crianças. E ela, então quer dizer, esses cinco filhos não são do mesmo pai, não. Não são. Nós temos aí três paternidades. Do primeiro, esse que é o primogênito dela. Exatamente. Do primeiro, dos dois segundos, que são de 2010, são tem outro pai e os últimos são do atual esposo. Aí com esse atual esposo, ela tem os três que faleceram, 2019, dois de 2019 mais o de 2023. E tem um vivo com ele em Portugal. Tem um vivo. Tem um vivo com ele. Ele chegou a passar mal. Esse filho chegou a, pelo que o pai percebe hoje, ela tentou também tirar a vida desse filho vivo. Não, em relação a essa criança, nós temos o nós temos o prontuário médico, criança que já tem um um histórico longo médico, mas não, a nós não conseguimos até então eh falar sobre uma possível tentativa em relação a ele. Não, não descarto, mas não tenho ainda confirmado isso, tá? Então, em 2008, ela tem o primeiro filho dela mais velho que ela tenta matar, que esse foi aberto inquérito, alguma coisa ou não? Eh, inquérito não. E assim, quando nós falamos desse caso, nós não podemos perder eh de vista que nós estamos falando de 2008, nós não temos nada informatizado, tudo era feito no papel, os meios de de investigação eram muito inferiores ao que nós temos hoje. Então, de acordo com as testemunhas, de acordo com as testemunhas, teve sim idas à delegacia. E aí, esse aí é um outro desdobramento do caso que nesse momento não é adequado para que eu para para que eu delongue nele. Ainda tá numa fase bem especial da investigação, mas nós temos notícia que que tiveram na na delegacia, mas que uma menor assumiu a responsabilidade, uma menor ligada a ela teria oferecido uma bicicleta para essa menor oferecer a eh assumir a culpa na delegacia. Então, não temos registro, já fiz uma pesquisa minuciosa, mas como eu te falei, eu tô falando de um caso de 2008, onde tudo era escrito, então acredito que realmente eles possam ter ido. E aí o que eu tenho são provas testemunhais relatando o ocorrido à época, inclusive a menor ou ela hoje ela já é uma mulher, né? Hoje ela já pode me prestar depoimento. Então já ouvi a versão dela que foi corroborada por várias outras pessoas. Então a versão dela não é isolada. Por isso que a gente sabe que ela tem neucid, por isso que foi, a gente sabe que foi usado o veneno do pior. Exatamente. Exatamente. Não tenho toxicológico que me fala qual substância que é, mas eu tenho tanto a a a pessoa que na a época era menor, que ela afirma, fala e assim de forma categórica qual foi a substância ministrada na mamadeira. E essa versão é corroborada por outras pessoas que presenciaram tudo a Ema. Esse primogênito dela não morreu, ele Mas ele ele teve alguma sequela, ele ele tá bem, ele já ouvi ele duas vezes na delegacia, já fiz a mesma pergunta e sim, ele tá bem, ele tá bem. Então ele tem consciência hoje do Ele tem quantos anos de 2008? 18 18 anos. Agordei ele fazer 18 anos para ouvi-lo. E ele com 18 anos, ele tem noção hoje de que ele foi a primeira, talvez a primeira tentativa de teste dela? Como ele porque era para ele não estar te dando depoimento. Ele sim, ele tem ele tem noção a motivação que ela tem para matar os esses filhos ao longo de todos esses anos é a mesma motivação. Por que que o primeiro primogênito teria alguma motivação diferente das seguintes? Então, interessante a ponto da motivação. Nós, a nossa investigação foi assim extremamente minuciosa, até pela complexidade do caso, pela pela brutalidade mesmo. E nos autos nós não conseguimos demonstrar a motivação, o que teria levado, o que seria o gatilho que teria levado ela. Embora não não nós não conseguimos demonstrar isso nos autos. Eu tenho só prova testemunhal de uma ou outra pessoa, eh, falando sobre possível magia negra, sacrifício, mas vou felizar e deixar isso bem registrado. Não conseguimos levantar isso de forma categórica. não é algo que eu consigo levar de forma técnica para dentro do meu inquérito. Eu tenho testemunhas que falam: “Olha, eh, tinha esse e esse envolvimento e nós acreditamos nisso, tá? E aí levantam essa possibilidade de de magia negra. Eu eu vou não vou falar muito porque como eu não tenho uma eu não tenho perícia em relação, pode ser que eu use termos inadequados, mas basicamente que as crianças poderiam ter sido sacrificadas. Falando nisso, na na na perícia, ela ainda está em Portugal. Ela ainda está em Portugal. Ela já confessou alguma coisa ou vocês aguardam a chegada dela pro primeiro depoimento? Não tive acesso ainda a à oitiva dela. Eu não sei se ela falou ou se ela fez uso do direito ao silêncio dela. Tô aguardando mesmo a extradição e a chegada dela ao Brasil para que eu possa ouvir a versão dela também. Vocês pensam em passar ela por uma por uma banca de perito mental, perito de psicólogos forenses ou psiquiatras forenses para descobrir se é uma síndrome de mutial sem procuração, se é apenas o prazer por matar, alguma coisa assim. que vocês pensam em passar por uma perícia? Eu, enquanto polícia não pode ser que essa possibilidade seja ventada tanto pela pela defesa quanto quanto pelo Ministério Público, mas eu como como polícia investigativa não encontrei algo que me sustentasse ou que me desse fundamento para isso, mas não descarto também que talvez seja uma tese da defesa ou até mesmo o Ministério Público venha a representar pela pelo pelo estudo técnico dela, técnico psicológico dela. Quem é a Gisele? Qual a história dessa mulher? O que que ela fazia? Por onde ela caminhava? Eu sei que ela morava em Timóteo, não é de Timóteo. Quem é ela? As informações que nós temos é que desde crianças sempre foi de Timóteo. A mãe dela era de uma cidade vizinha, veio para cá. E em contexto de vulnerabilidade, por enquanto, é o que eu posso falar dela. Ela ela agiu em 2008, depois somente daí em 2010 ela tem Oi, desculpa, a Então, em 2008 ela tenta matar o filho mais velho que fica com o pai. Em 2010, ela mata dois, duas crianças no intervalo de 32 dias, sendo que um deles tinha 10 meses de idade. O outro tinha quantos anos? Eh, 2 anos e 2 anos e 2 meses. O mesmo pai das duas crianças. É, mas só um adendo ao que eh a sua narrativa aí. A primeira criança não fica com o pai. É a primeira. Nós temos essa tentativa, ela é recolhida a um abrigo e aí após tentativas de eh de unir novamente a família, essa criança é devolvida a ela. Ah, o primogênito, ela passa a ficar com menino que ela tentou matar com Necid? Sim. E ele viveu com ela até quando, ô Beto, de forma linear, eu não consigo te dar essa resposta. O que nós temos é que durante esse tempo ele passava de lares em lares, ficava um pouco com vizinho, retornava para ela e aí outra pessoa pegava e cuidava mais um tempo. Tem notícia que que morou 4 anos com uma pessoa hoje, inclusive ele está com uma outra cuidadora que também ouvimos ela pros altos. Então assim, eram pessoas vizinhas que conheciam da história e se eh se sensibilizavam com a situação e acabavam dispensando cuidados primários a essas crianças. Entende? tem razão. É o que eu acabo acabei julgando dentro do do da minha da minha da minha natureza de achar que uma família condicionada onde depois de tudo ela ainda ficou cuidando dele. Não, esse menino dentro da própria realidade dessas pessoas não existia esse seio familiar, esse núcleo familiar tão tão construído. Em relação a nenhum deles, a nenhuma dessas crianças, a nenhuma desses pais. Não, em relação a nenhum deles, todos eles eh tinham cuidadores secundários. Ela era responsável legal, ela nunca perdeu a guarda dessas crianças de forma oficial, mas extraoficialmente nós tínhamos diversos cuidadores, tias, vizinhos, primos, então se passavam períodos com ela e retornavam pro pr para lares secundários. Entendi. Em 2010 ela vai matar essas duas crianças. Ela e ela em 2000 e 19 mais duas. É isso? Mais duas. Correto. Aí com um espaçozinho de 2 meses e meio, quase três. 2010 ela mata duas de um marido, do mesmo pai, correto? Do mesmo pai. 2019 de outro pai. do atual marido. Do atual marido. Ela também tinha se separado do marido, porque pode ser uma motivação. Cada vez que ela se separa do marido, ela tenta matar os filhos. Não sei. Tô elocubrando aqui para tentar entender. Não é, não tinha não, não, não, não, não, não tinha essa motivação. Foi o contrário. Eles estavam juntos. Eh, tanto que o pai ele, as duas crianças já foram encontradas mortas pela manhã, já com sinais de rigidez cadavérica. né? Então assim, as crianças morreram ao anoitecer e foram encontradas e o pai naquela época ele aciona a polícia, ele participa de tudo e aí alguns m eh se eu não me engano um mês depois, no máximo dois, eles rompem o relacionamento. Então aí nós temos o fim desse primeiro relacionamento, que seria o pai dessas duas crianças de 2010, as duas vítimas fatais. E daí em 2019 ela mata mais dois, ah, com intervalo de 2 meses e meio. Elas são quantos anos as crianças? Eh, a primeira criança de 2019 tinha acabado de fazer um aninho. Tinha coisa assim de cinco, se dias que tinha feito um aninho e o segundo já era um pouco mais velho. Se eu não me engano, ele tinha 2 anos e 10, bem perto de completar três, alguma coisa assim, mas de 3 anos. E em 2023 ela vai matar um menino de 3 anos. Exatamente. Que era irmão de pai e mãe daqueles dois que morreram em 2019. Isso mesmo. Esses filhos morreram como? Qual é o tem o mesmo modo operante? Em todos, todas as crianças nós temos aí, eh, olha, vai tecnicamente, o primeiro a gente tem uma uma certidão de óbito que alega insuficiência respiratória aguda, eh, sepse, ou seja, uma situação generalizada de insuficiência eh respiratória. O segundo já chega em parada cardiorrespiratória no hospital. Eh, protocolo de reanimação é realizado, mas não conseguem. E aí nós temos uma causa indeterminada em relação a esse segundo de 2019. E o terceiro novamente já chega no hospital em parada cardiorrespiratória. Eles tinham, eu li que eles teriam todas as fixi mecânica, é isso? Não, porque saiu que elas teriam o seguinte, ela ela doparia as crianças para que daí ela pudesse colocar uma toalha na boca perto, como se a própria criança tivesse sufocado, que ela tivesse virado pro sofá e tivesse focado no sofá. É isso? real, não? Eh, nós estamos falando de cinco casos diferentes, que existe uma semelhança no modo desoperante, é assim inquestionável, é só a gente pegar ali, pincelar, que nós já temos aí esse modo operante bem claro, mas afirmar dentro de um dos autos é o que a gente tem demonstrado em relação a duas crianças, que seria a segunda de 2010 e a última. que aí nós temos pessoas que alegam: “Ah, eu cheguei e vi ela tirando a a uma fralda da boca”, mas eu imaginei que a criança tava dormindo, porque a fralda tava só próxima do rosto. É o é uma das afirmativas, umas uma das afirmações que a que uma das testemunhas faz. O outro já fala: “Ah, eu cheguei e viai porque não era hora de dormir e aí já cheguei e a criança estava com o rosto virado pro sofá”. Então assim, poder afirmar de forma categórica seria leviano da minha parte nesse momento, que eu ainda não concluí as investigações, afirmar, mas tenho sim tanto eh eh exames eh a necrópsia que demonstra que o como é um congesto, sinais não patognomônicos, mas são sinais de uma asfixia e associado ao que nós ouvimos de testemunha. Ainda ainda é uma investigação em andamento, né? Então não podemos ainda de forma categórica nada. É coleta de elementos informativos. Ela por por enquanto são os crimes ligados aos filhos dela. Ela pode ter feito crimes além de com os além dos filhos dela. Eh, uma possível tentativa em relação ao atual esposo que ainda é esposo dela, que é esse em 2022 que ele ela teria tentado o quê? Como que teria sido tentativa de homicidicação também? mesma coisa, mesma coisa. E a e aí esses sintomas também parecidos e inclusive em relação a ele, quando nós iniciamos as investigações, nós não sabíamos. Quando nós começamos a ouvir as pessoas, é que as coisas vão aparecendo. E você ouve um que cita que o vizinho tinha conhecimento e esse vizinho traz mais informações, um familiar. Então essa informação do do esposo, por exemplo, não é uma informação que nós nem tínhamos. Mesmo na no no inquérito inicial do de 2023. Nós sabíamos da cinco criança, mas não sabíamos do mais velho e também não sabíamos do atual esposo. uma personalidade tão perversa que no que ela tá se mostrando, ela tem algumas outras coisas que ela tenha feito. Eh, eu eu ouvi de algumas pessoas daí que ela teria fechado as duas irmãs delas, que ela tem duas irmãs, que ela teria fechado as duas irmãs quando crianças com um homem dentro de um quarto e fechado e as duas irmãs teriam sido abusadas. É real isso? Ah, a sua pergunta é se é real. Hum. Não posso afirmar nesse momento que é real. Posso te falar que existe sim uma investigação em relação a isso, que inclusive, como eu falei do do da investigação de 2010, era uma investigação muito mais difícil de ser feita do que hoje em dia em relação às tecnologias que nós temos e tudo mais, mas é um possível desdobramento e uma possível causa exógena que pode ter dificultado inclusive a solução do do primeiro dos dois primeiros homicídios que foi feito o primeiro inquérito. Mas sim, é é muito é é um momento muito inicial ainda. As investigações estão ainda no começo em relação a isso. Não é a minha investigação principal, é um desdobramento, mas sim, é algo que tá sendo investigado, Beto. E eu espero que se se sendo real que mais do que só ela, que esse homem que entrou no quarto também seja encontrado e responda por isso também, porque ela pode ser a irmã má agora um homem entrar num quarto com duas crianças. e se abusar delas. Esse homem é tão cruel quanto a que que botou ele dentro do quarto. Então, espero que vocês encontrem esse ser do mal. Quando por que que ela vai para Portugal? Quando que ela vai, que circunstâncias ela vai para Ela sabia que tava sendo investigada? Sabia? Ela meio foge. Oi. Ela meio foge. Para falar para você afirmar é difícil. Mas sim, se a gente for analisar o contexto, né, é um inquérito que ficou, pela complexidade dele, ele demorou a sair. Realmente nós tivemos dificuldade para começar, as informações eram muito muito esparsas, era foi bem complicado quando nós conseguimos reunir um número de elemento informativo suficiente para falar: “Não, agora vamos intimar as pessoas”. O trabalho de campo já havia sido realizado. Vamos intimar as pessoas e vamos entender o que tá acontecendo. Quando a gente começa a fazer isso, quando os policiais começam a a ir até a a a vizinhança e ela tem conhecimento disso, ela antecipa a ida dela a Portugal. ainda delaos, nós estávamos mais confortáveis, porque eu jamais pediria a prisão dela sem fundamento, sem os pressupostos, os fundamentos da preventiva, mas naquele momento eu ainda não tinha, mas eu estava mais confortável porque nós sabíamos que o a intenção dela de ir para Portugal seria em meados de maio, junho. Então eu tinha tempo para trabalhar. Só que em abril eu já descobro que ela vai para Portugal de maneira antecipada. parece que ela pede alguns favores, algumas pessoas para poder ajudá-la a a ir. Não acredito que essas pessoas tenham ajudado no sentido conhecendo a fuga. Já ouvi essas pessoas também no eh no primeiro momento não acredito nisso. Nada impede que mude, né? Mas nesse na primeira oitiva não acredito que tenham eh tenha tido algum favorecimento pessoal em relação a isso, mas aí ela antecipa a ida dela. Por que Portugal? Ela tem família, por que que ela vai para Portugal? Ela vai com o marido e com o filho, não é isso? O marido já tinha ido um ano antes com o filho, né? Para quê? Para buscar trabalho. Acredito que sim. Não tem essa informação em relação a Foi emigrado. Não foi, digo assim, não era era um lugar novo inclusive para eles, não é? Que eles iam a vida inteira, tá? Sim. E aí, eh, o, ela era uma mulher no na cidade muito, eu sei que você não vai poder me falar muito isso, mas eu até digo até com Carlos depois, porque uma mulher que perde cinco filhos, que enterra cinco filhos, você vira, qualquer lugar que ela passasse podia ser abraçada e todo mundo chorar junto com ela, né? Porque Nossa Senhora Aparecida, que destino é esse que botou numa mãe enterrar cinco filhos? Ela tinha assim, era uma pessoa reconhecida pela cidade, temida, desconfiada, ela tinha já uma uma marca em cima dela, uma alguma coisa por conta disso. Depois que nós começamos a ouvir as pessoas e aí ouvir também entidades, conselho tutelar e tudo mais, aí sempre surge é assim: “Ah, eu já desconfiava, mas da época não falava”, entende? Sim. Então, é depois que nó depois que o caso é divulgado, depois que ele toma essa repercussão, eh, algumas pessoas que já foram ouvidas, eu quis reinquirir para ouvi-las novamente, para saber se elas lembraram de algum fato relevante, fora outras que tomamos conhecimento. E aí, eh, não é incomum nas oitivas a pessoa falar: “Ah, a gente já desconfiava”, mas nunca foi nos relatado. Era aquela desconfiança, mas sem mais fundamentos, entende? Entendi. E também eram homicídios longos, Beto. O primeiro foi em 2010. Quem tem conhecimento de 2010 e trabalhou com ela, os sistemas de apoio, as redes de apoio da época que trabalhou com ela em 2010, não foram os mesmos de 2019. E ela sempre leva, é muito tempo diferente, né? E são até as mídias sociais. Para você lembrar em 2000, o Facebook é 2011, antes era Urcut, é diferente. As coisas ainda não tavam, não tinha um smartphone tão forte. Hoje é tudo, hoje é tudo mais rápido até pela tecnologia que a gente segue, né? Hoje é em tempo real. Hoje é em tempo real. Exatamente. Então assim, a prisão dela foi pedida no Brasil e em cooperação com o núcleo de cooperação da Polícia Federal em Minas, nós conseguimos a prisão dela em menos de um mês. Isso em 2008 seria inimaginável, entende? Então se nós temos uma tecnologia que em 2008 não tinha as pessoas quem sabia eram aquelas pessoas que conviviam com ela à época. E aí quando você passa para 2019, você já tem outras pessoas da rede de proteção que que muita não trabalharam no primeiro caso. Então assim, é é um caso muito complexo pelo tempo também que levou, pela distância eleitoral entre eles. Eu não sei se você pode me contar, mas como ela já estava em investigação e ela sabia disso, ela chegou a dar algum depoimento para vocês em algum motivo? Ela contou alguma coisa, ela negou o fato, ela teve já um primeiro contato com vocês com a polícia? Não, não. O investigado é a última a ser ouvido, né? Sim. E aí, eh, antes de de a da gente concluir as oitivas, ela já tinha, ela já tinha ido para Portugal, então não consegui sequer intimá-la. E agora ela foi presa em Portugal. Foi surpresa para ela? Você sabe algum detalhe, algum bastidor? Se ela ficou surpreendida, o marido, alguém ficou surpreendido com a prisão? Aí eu tenho acompanhado eh nas redes sociais o marido, eu vi uma reportagem dele que ele se diz surpreso, mas eh em questão oficial não tem informações em relação a isso, não. As informações eu vou ter só mesmo quando ela for a extradição dela for concedida e ela chegar ao Brasil. No mais eu tenho companh, tem data paraa extradição dela? Não, não temos data. Não que tenha sido me passado, estou sempre em contato com o Ministério Público perguntando. Eh, sei que eles já estão nos trâmites, mas assim, uma data mesmo nós ainda não temos. O próximos passos, a esperada dela, qual o que que vocês pretendem fazer? Já fazer o o o iniciamento de todos as mortes juntas? Vou vocês vão ter que explosão. Como que é essa? os próximos passos em relação aos homicídios, não, a gente nós não falamos em prescrição porque eh a prescrição só começa a ocorrer quando a quando os menores à época completariam 18 anos. Então nós ainda não temos perdição em relação aos homicídios. Verdade. Legal. É verdade. Eh, em relação aos demais crimes que estão sendo eh investigados no inquérito apartado, aí vai depender ainda de uma análise técnica, ainda é é cedo para te falar, tá? O que de fato tem é o inquérito dessas duas mortes de 2023. Esse tem, esse tem foi arquivado sem prejuízo de da de uma de uma requisição para desarquivar com surgimento de provas novas. Tivemos provas novas. Então, agora, a maneira como nós vamos conduzir isso vai ser um eh eh ainda vamos analisar qual que vai ser a maneira técnica, porque é um caso peculiar, é um caso complexo, então ainda vai haver uma uma análise técnica, qual que vai ser a melhor condução desses homicídios, mas eu acredito que serão os cinco eh juntos e o outro vai ocorrer em anexo. O outro, você diz, a tentativa de homicídio do marido e a tentativa de homicídio do filho mais velho. Sim, no momento é isso que nós pretendemos fazer. E ainda pode se desdobrar nessa outra que ela poderia ter feito com as irmãs, que ainda vocês também estão olhando esse caso, já existe também. É uma, ela vai peg, se tudo ela for julgada por tudo, essa mulher vai pegar 500 anos de cadeia, né? Porque é uma coisa assim de de um tempo muito eh na magnitude do que ela fez de fato. A perícia, técnica, isso, aquilo não como que faz? Não tem muito, né? Vocês vão fazer exumação do corpo, dos corpos, de todos, vai ser necessário, não vai? Então vamos lá. Eh, temos prova técnica, sim, temos. Quando nós solicitamos a a preventiva, nós realmente já tínhamos um eh um acervo probatório suficiente, pelo menos com indícios razoáveis para pedir, porque as até o prontuário, né, doutora, tem até prontuários do hospital, não é isso? Temos todos os prontuários. É, não, eu digo assim, perícia de local onde ela pode ter feito envenenamento. Dos dois primeiros eu tenho. Ah, tem. Ah, é verdade. É porque foi 2023. É, é. O de 2010, né? 2010. 2010. É, é. Não, é que você falou, os dois últimos não são os dois últimos. 2023 2010 são os dois primeiros. Não, eu me já tô me confundindo na linha do tempo. É, é complicado, não é? Imagina para investigação. Nós assim, foi bem complicado porque alguns nomes são repetidos das crianças. Tivemos muita dificuldade. Imagina. Eh, algumas crianças dela, ela repete o nome até como até como estratégia. Isso tem tem não tem tem isso. Ela repete nome de criança, de filho. Foi muito difícil para nós. Às vezes nós pedimos o prontuário de uma criança e quando chegamos checamos a data, vimos que não era aquilo e até entendemos a complexidade disso tudo. Foi bem difícil. Foi bem difícil. Bem bem interessante isso. Do ponto de vista. Eu, nós temos a necrópsia deles, inclusive é através delas que nós vemos que todas as as oitivas têm fundamento mesmo, porque eu tenho um laudo, isso aí eh eh com intoxicação por fenobital. Uma das crianças de 2010, o a causa mortes é intoxicação pela substância fenoborbital. Entendi. Ou é veneno, é isso? Se eu não me engano, ele é aquela medicação popularmente comercializada com o nome de gadernal. Posso enganar? Barbitúrico. É um é um anticonvulsivo. É, não é isso? Pois é. É isso aí. Sistema nervoso central, né? Deixa a consciência rebaixada. Pois é, ele é ele dá uma, ele vai deprimindo, né? Tem que saber como ela conseguiu esses remédios todos. Como é que ela conseguiu cadenal? Olha, em 2010 não acredito que ela tenha tido dificuldade, não. Eu também acho. 2010 a gente comprava antibiótico, né? Sem receita também. Exatamente. Se bobear, eu acho que ainda podia. Acho que ainda podia. Eu acho que era comercializado em qualquer era mais fácilina. Então não acredita dificuldade em relação a essas medicações em 2010, não. Em 2019, eh, ela tem ela, ela tem uma receita, ela tem acesso a essa medicação e aí um mês depois a primeira criança morre, dois meses depois a segunda morre, logo depois que ela tem acesso. Tá, entendi. Então tem bastante prova técnica também que é que é o excelente para vocês poderem fazer todo embasamento pedido de prisão e depois indiciamento futuramente denúncia, pronúncia e tudo mais. Até pedir os até vídeo não, até até a gente pedir a a preventiva, nós nós fizemos uma uma colheita assim exaustiva mesmo, porque tem que ficar bem registrado que a que a polícia civil ela não trabalha contra a OU B ou contra a a investigada. a gente realmente tem uma busca intercessante pela verdade. Então, a eh não pedimos a a prisão dela e todos o todo o desenrolar que temos até aqui, sem ter um conjunto robusto de indícios razoáveis de autoria e materialidade delitiva. Concordo. Ainda mais um caso como esse que tem um uma linha do tempo tão exatamente, né? E que ela se utilizará com certeza dessa linha do tempo a seu favor, nas suas defesas e tudo mais. Então vocês precisam estar ainda cada vez mais bem basados pros outros e para aquelas antigas também. Dra. Valmara, tem mais algum ponto que você do do caso da Gisele Oliveira que eu não perguntei, que você gostaria que eu tivesse perguntado para trazer sobre o trabalho de vocês? Não, não acredito que não. Agradeço muito. Parabéns para vocês todos que estão tão envolvidos nessa história que é uma teia que imagino que puxa daqui, vem dali, da história pro lado tem mais um. Isso se não vierem aparecer mais esqueletos nos armá no armário, né? Que de repente uma pessoa que com tanta facilidade durante tantos anos, durante uma vida inteira praticamente exerceu o fascínio pelo pela morte, porque não fez mais não fez mais antes e não fez mais durante, né? Porque se você olhar, ela tem entre 2008 e 2010 anos. Entre 2010 e 2019 9 anos. É, ela tem um ela tem uns tempos muito grandes, de repente sem ter exercício seu prazer aqui, que vocês ainda podem vir a completar mais as crianças nessa época, então, mas podem ter outras pessoas que a gente ainda vai vir a descobrir, vizinhos, eh, parentes, animais. Eu tô vendo ela como a o caso da Larissa Rodrigues aqui do estado de São Paulo, que a sogra envenenou a nora. Se descobre agora que ela envenenou a filha antes, envenenou a cachorra da filha, envenenou possivelmente a amiga. Agora acabou de sair uma amiga que ela pode ter envenenado há 9 anos. Então é uma coisa, você vai, a polícia vai puxando daqui, vai caindo, vem vem outros fantasmas se falando: “Pelo amor de Deus, eu também fui”. Então pode ser ainda que esse seja um trabalho extensíssimo. É uma miniérie que vocês estão, uma minisérie, não, uma série de seis temporadas que vocês estão fazendo. Na próxima temporada pode você descobrir mais coisas. Muito obrigado. Como brasileiro, eu parabenizo vocês e agradeço vocês fazerem o trabalho de vocês tão bem feito. Tendo novidades, você tem o meu meu WhatsApp pessoal, é só me avisar e a gente faz uma nova entrevista para atualizar o caso. Muito agradecer. Muito obrigado. Até mais. Boa tarde. Muito obrigado, doutora. Bom trabalho. Obrigado. Obrigada. Obrigada. Que caso doido, não? É, tem muita tem muita coisa, tem muito indício. Agora, o que me eh levou, que me despertou uma coisa assim bem interessante, foi falado várias coisas que eh vão caindo todas na no aspecto do filicídio, né, do do da mãe que mata os filhos. tem várias questões e todas essas acabam pontuando, gabaritando nessa questão. Agora, o fato dela repetir o nome dos filhos é mais mórbido ainda, né? Ou mais estratégico também, né? Ou mais estratégico ou também na estratégia de comoção, né? Ah, eu perdi o Danielzinho, vou pôr o nome de Danielzinho em homenagem ao próximo. Então, e é muito sintomático, é muito chega a ser perverso, tá? Sabendo que o Danielzinho, por exemplo, tô usando o nome fictício, ele foi envenenado por mim. Então, isso é uma questão. Acho que tem vários aspectos aí, né? Vamos pensando em termos da morte em si, essa ideia de eh baixar, rebaixar as funções vitais através da medicação de barbitúrico, gardenal, coisa e tal, todos esses barbitúricos, né, para depois você operar numa asfixia mecânica é muito é muito fácil, ainda mais em crianças tão pequenas, né? E ela pode indiscriminadamente ter tentado, né, em outras idades, inclusive no marido, porque parece que a entrada do marido, que foi em 2022, não é o marido já antes, porque os filhos de 2019 e os filhos de 2023 são do mesmo marido. Aquela Sim. O o então a entrada do marido de 20 em 2022, ele trazia todo o quadro de uma intoxicação medicamentos. Entrada no hospital não, ela tem a possibilidade da tentativa de homicídio contra o marido que ele mesmo não percebeu. Então ele já chega muito rebaixado, muito sonolento, eh com uma confusão mental, com uma dificuldade muito grande e ele vai se dar conta depois. Sim. E eu acho que a polícia deve ter levantado isso em cima do deve ter chegado ali na que eu não posso ficar perguntando todos os detalhes dessa maneira porque são segredos da Mas eu imagino na investigação que numa mulher como essa você começa a levantar todo mundo da família dela que deu entrada no hospital de coisa estranha. Então você vai um dos que puxa é o marido com os mesmos sintomas das crianças. Porque você vê e esse tipo de ação, ela é uma ação testada, né? Você observa muito isso. Foi feito, são feito testes e os enveneneradores clássicos, eles, essa, esse caso aí mesmo que você citou, eles vão fazendo testes a partir do momento que a coisa e e periféricos, né? Testes primeiro periféricos, às vezes num animal, numa amiga, numa prima da prima, da natureza do psicopata. Exatamente. Primeiro, uma coisa mais eh longe de si para você ver como vai ser a repercussão e e a efetivação disso. Obviamente com o prazer enorme de estar acompanhando tudo aquilo, muito ligado naquele caso para ver até que ponto esse método é, né, infalível para aquela coisa. E é óbvio que vai vai efetivando o primeiro caso que é o bebê da mamadeira, você vê que ela foi ainda meio inocente, ela foi, ela não sabe ainda por onde caminhar. Por onde caminhar. Então ela pôs o neocid na mamadeira, deu pro bebê e aí qualquer coisa ela já, como foi dito, ela eh comprou uma menina lá de menor de idade por uma bicicleta. Então qualquer coisa vai com a bicicleta, tá tudo bem. Ela já tinha um plano ali, se perceberem já tem quem pode. E por quê? Qual a ligação dela com essa menina, né? É parente. É o que a gente percebe que talvez, como a doutora mesmo falou, nessas nessas nesse extrato mais vulnerável, tem muita essa coisa. É, os vizinhos frequentam muito as casas e ajudam e fazem. Dentro da pobreza tem um que é sempre mais pobre. Exatamente. E tem aquele que tá fazendo já o bebê, a babá, né, a babysitter que cuida da criança dos outros. Então tem uns arranjos assim, inclusive como ela falou, né, da guarda da das crianças, que as crianças vão passando de de casa em casa, isso também é outro hábito. Como eu sou, eu sou detentor do direito paternal, maternal, sei lá, o detentor pato poder, mas você é o tio, você fica, deixa meu filho 5 meses com você. Obrigado, tem isso é muito comum. Isso é muito como com a avó, com uma tia, com a madrinha, com uma vizinha muito próxima, que é comadre, que batizou um outro filho. Tem toda uma uma tem toda uma relação assim de ajuda, uma de seria uma rede de ajuda, mas de descarte também, né, Carlos? O que o que o que libera muito para pedófilo, né? libera aquela deixar lá com a madrinha que tá com o o namorado e chega e a criança não tem para quem correr. Isso é um relato e se ela falar alguma coisa, ela ainda perde sim o teto que ele que que ele salva alguma coisa. Exatamente. Isso é um caso clássico. É um caso clássico. Acontece muito. Agora o que fica muito claro, tô dizendo isso aconteceu com essas crianças. É o que fica muito claro é esse sentimento que tá por trás de onipotência. Eu dou a vida, eu tiro a vida, eu decido. Eu decido. E aí tem alguns, parece que tem algumas funções que tem nessa dinâmica alguma coisa que faz uma pressão maior. Eu acho que a gente tem que começar a entender. Ó depressão e de eh psicose, tá? uma mãe psicótica é uma mãe com alto grau de depressão. A gente tem que primeiro entender na base do transtorno como é que tá sendo operado, como que foi a vida dela nisso. Pra gente depois passar pro outro item que seria a própria psicopatia, tá? que não é descartado. Se a gente lembrar daquele caso que você levantou, que eu não tinha lido, dela prender as irmãs num quarto. Não, porque uma coisa que eu ia até já te levantando para cá antes, tem um outro caso que é da Elizabeth nos Estados Unidos, que ela perde o primeiro bebê e ela se vê muito amparada emocionalmente para as pessoas ao seu redor e aí ela passa a ter filhos e a matar. Até um dia que ela vai adotar uma criança, a criança morre porque ela inventou que fosse uma doença genética dela. Sim. Eh, isso é uma síndrome de museu sem procuração. Sim. Se no caso dela, ela tem esses outros aparatos aqui que pega marido com quem ainda está junto e tenta matar ainda vai ter filho com ele. Ela tem as irmãs que aquilo é mais aí não é uma síndrome de mutial procuração. Eu não sei porque ela é é um um dos motivos que que a gente levanta é essa autoindulgência. né, que ela que vocês falaram bem aí na entrevista, essa autoindulgência, onde você passa a ser olhada como uma vítima por aquela comunidade, uma uma vítima, uma sofredora. Ai, tá vendo aquela ali? Entendito, já perdeu cinco filhos. Mas que gera também uma dúvida. Como assim, né? Então, se uma vizinha tá falando para uma cunhada que vem visitar e e ela conta, ai coitadinha, ela já perdeu cinco filhos, mas sempre tem aquela pessoa que lembra que é mais o primeiro filão, mas esa aí que estranha essa história e aí cria aí você não sabe, tem o primeiro filho dela, o mais velho. Teve uma história aí de que ela tem que tentou matar, não é? Tem sempre aquela pessoa que vai trazer aquela informação que lhe falta. Sim. Então você tem um um dos fatores que a gente pode elencar aí no no na morte dos filhos, no assassinato dos filhos, essa autoindulgência e essa eh tentativa de de criar uma comoção, né? Isso tem, sem dúvida nenhuma, e isso parte muito pro caminho da psicopatia, tá? onde você tenta manipular de forma prazer. Olha, é por prazer aparecer o que que é por prazer, é por uma tentativa de de também muitas vezes, eu não sei se chega a ser exatamente um prazer claro como a gente imagina, mas tem uma um sentido de singularidade, né, que o indivíduo busca, um sentido de ser especial, né? no sentido de explorar a sua dor. Então, acho que essa é uma questão que tem que ser levantada. Tem também a questão da retalhação, né? Muitas mães fazem, pensam em forma e retalhadora em relação aos companheiros. Muitas vezes, não só naquela síndrome de media retalhadora, você chama o quê? A mãe que vai matar para atingir a o pai ou a família do pai ou uma só. deixar ou uma sogra essa velha aí, não sei o que lá, pá, pá, pá, e tu, entendeu? Então, a ideia de retaliação é uma ideia muito muito forte quando a gente pensa em filicídio, tá? Ã, aí o clássico que a gente já falou daqui da Medeia, da tragédia grega que mata os filhos porque Jazão vai se casar com outra mulher. E ela não só mata os filhos, mas como mata outra mulher que era creusa, né? Então a a Medeia é um é um clássico que envolve essa relação de retalhação baseada num transtorno, numa numa forte emoção, digamos assim. De qualquer forma, tem isso tudo. Agora, eh, é indispensável a gente pensar que isso tá muito ligado com as relações de apego, né? as primeiras relações de apego da mãe com a criança. Então, parece que são mães que têm essa dificuldade e talvez a gente explore mais o campo da psicose, elas têm mais dificuldade em criar esse vínculo, né, esse apego inicial com o filho, mães com com essa psicose, né, e que elas tenham essa dificuldade com o filho. Agora também a gente tem que entender como que tá a estrutura dessas crianças dentro da rotina delas, porque tem mães que com esse quadro de transtorno que passam a não suportar a o choro da criança, o ritmo de mamada da criança. Estamos falando de bebês, né? Mas a gente vai falar, é, mas a gente vai falar de depressão pós-parto, isso depressão pós-parto, que surge como depressão pós-parto, havendo muitas vezes uma depressão anterior muito forte ou também uma depressão pós-parta, pós parto ativada por um núcleo psicótico, mulheres psicóticas, entende? que matam seus filhos ou bebês ou recém-nascidos. Isso é muito comum. Sim, mas é que a gente tá falando de bebês ser nascidos mais ou menos, porque você tem os dois filhos, pelo que a gente tá batendo aqui, em 2008 ela tenta matar o filho mais velho, eh, ele não morre. Em 2010, vão ser dois, vão ser duas mortes no intervalo de 32 dias, sendo que um dos bebês tinha 10 meses e o outro tinha 2 anos, 3 anos. Pois é. Os o não tem depressão pós-po. É, não. A depressão pós-pto ela pode se estender por mais tempo. Qual tempo mais ou menos? Mais ou menos. pode ir até um ano, então estaria dentro daquela criança de 10 meses, estaria dentro desse processo, lá e matar o anterior. Se o indivíduo já tiver um histórico de depressão anterior, Beto, essa depressão é recorrente e ela acaba sendo eh vindo de uma forma se apresentando de uma forma mais forte pelas circunstâncias do nascimento da criança, pela amamentação, níveis hormonais que que tá alterando essa mulher, eh a o próprio ritmo do recém-nascido de amamentação. choro, a estrutura da casa, né? Ou as crianças desenvolvendo, é, a relação com o marido, as crianças desenvolvendo uma, começando a desenvolver atitudes próprias da personalidade de cada uma, ela pode entrar em choque com essas crianças, com esses indivíduos, esses pequenos indivíduos. E aí ela ela parte para essa estratégia que para ela fica muito claro que é uma estratégia de de saída muito comum para qualquer tipo de desabor. Fica parecendo muito aí isso, independente muito da idade da criança, mas obedecendo um panorama interno dela e a rotina ali daquelas crianças naquela casa, tá? O que surge como atenção é esse gap, né, de 2010 primeiro, depois 2010, aí 2019, então esses aí 2023, mas agora você descobre que em 22 ela tenta matar o marido. Então e aí a doutora fala que nesse meio tempo não tinham filhos. Então mais ou menos porque você vai ter filhos porque olha só, em 2008 ela teve o primeiro filho dela, mais velho, que eu tô lendo as datas, não me percam. Em 2019, ela vai, em 2008, então o primeiro morre. Daí em 2010, ela mata dois, duas crianças com intervalo de 32 dias, com um bebê de 10 meses e outro com uns 2, 3 anos. Ou seja, em 2009 ela tava tendo filho para daí 2010 ela ter o outro com 10 meses e matar. Ela tem filho, mas ela O que eu tô achando interessante que ela tá sempre de dois em dois. De dois em dois. E porque é mais gostoso. Será? talvez porque eh dê no enredo que ela cria dê um panorama de intoxicação mais eh eh verídico. Então, mas só que ela morre, que a doutora fala aqui também, pelo que eu li, que tem nessa parte da asfixia mecânica, como se ela tivesse que assim, aquela pessoa fala: “Ah, eu vi ela tirando a fralda”. Então ela tá sempre assim, a criança tá grogu e dizem até que quando ela deixava as crianças, pegava as crianças, as crianças voltavam, elas estavam sempre meio grogues e eram crianças saudáveis. Tem outro ponto também, é sempre se você olhar 2010 2, 2019 2, 2023. Menino de 3 anos morre a o menino de 3 anos e ela ainda ficou com um vivo. Será que ela tentou matar esse que ficou vivo? E ela errou como errou no mais velho? Então o primeiro e o último ela não conseguiu por n motivos que tem que seja o que eu fico pensando também, te pergunto uma mãe como essa que tem como porque vamos pegar o maníaco do parque, ele queria meninas com cabelo e [ __ ] que era ele, né? Ele queria ele como se fosse mulher, então ele tem objeto de desejo de uma pessoa que que ele vai buscar na rua, uma pessoa comum. Nela, o do objeto de desejos de morte, em princípio, que a gente ainda não descobre, mas pelo menos o mainstream dela, são os filhos. Os filhos. Para isso, ela precisa gestar, sim. Ela precisa parir. Parir, ela precisa pegar o homem, ela precisa transar, ela precisa fazer a fecundação, ela precisa passar por todo com a transformação corporal. Tudo isso é prazer. É, eu não sei que vai acontecer. Eu não sei qual o significado ela dá pro processo todo. Eu não sei qual o significado ela tem desse processo todo junto ao marido, junto ao pai das crianças, né? Se isso tá de alguma forma significado na cabeça dela e com qual clareza está. É muito nebuloso isso, mas eh podem ser crianças indesejadas, né? que é outra questão muito típica da do assassinato de filhos. São crianças indesejadas, né? E aí a dinâmica pode ser inclusive a falta de cuidado, a negligência, né? Essa é outro outro caminho que vem nesse contexto todo, que é que é a negligência, que é muito comum, né? mães que eh ativamente negligenciam os filhos para que eles morram, não é? Todos ligados essa questão do apego, todos ligados a essa questão de algum transtorno subjacente ou uma depressão muito forte, não é? Ou uma psicose em que a pessoa esteja eh enxergando as coisas por um contexto e um viés muito muito particular, muito muito alterado e particular. Então tem isso, você também tem que entender qual a o papel, então voltando um pouco, como que é o papel dessa criança na relação que ela estabelece com esse com esse companheiro. A criança é aquela que ela tem para satisfazer o ego do marido novo. A criança é aquela que ela tem para manter esse marido em casa ou a criança é aquela criança que surge e não é desejada? ou ela só tem a função de manter um casamento, a partir do momento que ele acaba, tem é ou ela tem a criança como eh uma forma de manter o casamento, uma forma de manter uma série de questões, mas ela também não tem estrutura para uma criança, porque a criança demanda muito. E essa a gente também tem que estudar qual é a realidade dessa mulher, que como é que ela lidou com essa demanda e com o companheiro, se ele é participante ou não dessa rotina da criança. Eu sei que quando você tem uma ela matando crianças de meses, né, o que nos sugere é a questão da depressão, não e a questão da da própria rotina da criança, choro, amamentação, que para algumas mulheres, para para eh eu fico imaginando que para pacientes psicóticos são gatilhos para ativar coisas muito desorganizadas, pensamentos desorganizados. E tem um ponto, né, a depressão, a gente não sabe se ela tinha ou não, mas a gente sabe que ela tem acesso à gardenal até por receita. Sim, porque ela, até a doutora falou que em 2010 podia ser muito mais fácil, mas que ela tinha a receita para esses outros. Gardenal é uma é um remédio. O gardenal é é em si um uma medicação muito antiga. Não, depressão, nada a ver com depressão, não. Ele é um anticonvulsante, um um anticonvulsivo, né? Ele foi usado, ele sempre foi usado largamente para pessoas que tinham epilepsia e para alguns casos de esquizofrenia, né? Então, então ele mas ele é ele é um ele é um remédio que rebaixa as funções da consciência. O que acontece, Beto, que assim, durante muito tempo, o Gardenal foi um um remédio do ABC da psiquiatria, né? Eu tenho uma eu tenho uma lembrança de falar o toma o Gardenal. O Gardenal foi um remédio do ABC da psiquiatria. Ele era ele era muito usado e ele era usado de formas muito variadas em qualquer transtorno que hoje a gente não imaginaria mais usá-lo. Por quê? Porque ele é um verdadeiro sossega leão, ele é um rebaixador, né? Você via um bebê. Exatamente. Você via eh por quê? Porque ele ele diminui muito a atividade cerebral. Tanto é que ele é um anticonvulsivo porque ele diminui a atividade, porém ele também vai diminuir todas as outras funções da consciência. Eh, o Gardenal foi na época dos hospitais psiquiátricos, ele ele era usado, e isso que eu tô te falando, ele era um ABC da psiquiatria da farmacologia. Ele era usado, ele era largamente usado em doses pediátricas também, tá? Com crianças que apresentavam convulsão e outros quadros ainda muitas vezes mal diagnosticados. Eu não sei se é uma medicação distribuída pelo SUS hoje em dia, não sei, mas eu acho que foi um não sei como tá o Gardenal, porque faz muito tempo que ninguém chega no consultório falando do Gardenal, mas eh ele foi uma ele ele ele era amplamente usado, tá? hospital psiquiátrico, eles usavam até como uma forma de camisa de força química pros pacientes que entravam em surto. Então ele foi uma medicação usada. Agora a gente tá falando de uma localidade de Minas Gerais, né, assim, interior de Minas Gerais, Timóteo, eu não sei como que é o a questão da saúde pública, como é que você vai, porque a gente sabe que tem pessoas que vão ao especialista, a rede pública e só haviam receitas, entendeu? As receitas são repetidas. Ou ele chega pro médico, o que que você toma? Ah, eu tomo, eu tomo o Clonaepan. Ah, então você queria clonar Zepan? É, o meu acabou, eu preciso da receita. Então, tá pronto. É assim, não é só no público não, viu? Tem no privado também. Tem médico privado. No privado mais ainda. Tem médico de de de convênio, como a gente chama, que você ele nem olha pra tua cara, você acha que eu tô com uma dor aqui, tá? Vai fazer umaopia. Existe. Então, ah, existe mesmo porque você bota a fé num paciente com transtorno, hoje em dia, com transtorno psiquiátrico, que vem falando já com a receita do que ele usa. Ah, doutor, eu uso isso, isso e aquilo e eu e eu me dei muito bem e eu gostaria de continuar. E o médico havia tranquilamente. Ele receita, né? Havia, não, ele receita. E e isso é uma prática, não dá para dizer que não. Então falar que você conseguiu este ou aquele remédio que tem uma eh receita especial muitas vezes não é nada estranho. E além do que existe, a gente não pode esquecer que existe todo um mercado paralelo, né, que você consegue isso com mais ou menos facilidade. Eu já ouvi histórias de pessoas que traficam eh Citotec para aborto, entende? Que consegue o Citotec. Com todas as restrições que ele tem, existe um mercado paralelo de fácil acesso. Ah, mercado paralelo de remédio. As pessoas falam pouco disso, mas é tanto quanto de drogas tem. E você encontra com muita facilidade, OK? Você encontra com muita facilidade. Você vê essa medicação que o pessoal usa muito, a ritalina, que é mais difícil ainda de conseguir porque é um outro formulário, né? Porque cada classe medicamentosa, você vai com formulário diferente, aquelas de cores azul, essa de cores azul, a Ritalina, formulário amarelo, né? Que é que muitos médicos nem t esse b não é qualquer médico consegue ter um porquê de ter nem tem esse geralmente é o pessoal da dos os psiquiatras e os oncologistas. falando aí Maia tá falando, eh, meninos, é sim parte do rename, é isso? E amplamente prescrito ainda. Eu acho que deve ser o gardenal que ela tá falando. É, é amplamente, então para você ver, então você consegue, né? Então isso não, o o remédio eu acho que é o é o é o de menos nessa história toda, né? Eu acho que o o grande drama é você rebaixar e e partir paraa asfixia mecânica. que já vai caracterizando o um ato muito cruel. Você o o ato da da esanatura. Ela tinha uma inteligência criminosa, né? Ela atuou durante 2008 a 2023. Se ela não tivesse parado, ela não teria estaria ainda passando de Mas aí entra um outro detalhe. E aí vamos entrar em outro detalhe que você vai entrar no que assim deu certo, ela descobriu a fórmula, errou no neocid, descobriu a fórmula dessa associação com medicação e e asfixia. Pronto, ela começa a se não deu mais nada, ela aí que entra o status. E aí a gente pode pensar também na psicopatia que entra no status do garantido. E outra coisa também tem um ponto aí que eu queria ainda descobrir, quem veio, quem nasceu primeiro aí, o ovo, a galinha, que sentido, a história das irmãs dela, sendo real, para mim é tão tão tenebroso, é antes ou depois do come? Vamos dizer, é antes de 2018, antes de 2008. Então, eh, porque se o nascedouro da mente cruel é antes ou ela vai se adaptando a novos prazeres? Parece, é o que parece. O que eu tô entendendo e o que quando você me falou que eu não tinha ouvido essa história, parece que é uma coisa quase que curtição. Ah, era surpresa para mim. É quase que uma curtição de adolescente. Tem essa sensação, né? Ai, eu tô É aquela coisa quase que uma pegada de adolescente de bem cruel, óbvio, né? Bem cruel e bem as duas irmãs menores, trancar um homem. Não. E eu digo o seguinte, não é só uma coisa, vou te trancar no armário. Ha estou aqui rindo. Eu vou te trancar no armário com lobo ma eu tive que achar um lobo mal. Eu tive que achar um homem e eu tive que é disposto a isso. E que tipo de papo, que tipo de conversa eu tive com esse cara para oferecer essa oportunidade e o que que as coitadas das irmãs fizeram para ela? que ela resolveu se vingar dessa forma. Pode ser. E assim, e o quanto que ela ganhou além do prazer de saber que as irmãs foram abusadas em vários sentidos. Então, e aí quando você contou poder sobre esse homem, exatamente quando você contou isso, me lembrou a primeira, a primeira frase, quando eu li esse esse caso, foi essa frase de essa sensação de onipotência, né? a onipotência de você dar e de você tirar a vida ao seu bel prazer, que tem tudo a ver com isso que você contou. Ela ela a onipotência dela ser a dona da virgindade, da castidade dessas irmãs, da vida mesmo, entendeu? e encontrar o algós delas mesmo e trancá-las no quarto nessa. Eu fico imaginando como é que foi a conversa, porque assim, eu resolvi que vou botar as minhas duas irmãs menores dentro de um quarto, dentro de uma sei lá o que que é, com um homem que vai abusar das duas. Então, e além de tudo, você tem uma vendo a outra sendo abusada. Então você tem, você é é de um nível de maldade. Sendo isso real, além dos filhos que ela matou, essa mulher ela é muito má, porque assim, ela pensou, idealizou, desejou e executou. Só que para isso ela tem um caminho que em momento ela para. Então eu quero que as minhas duas irmãs menores sejam abusadas por um homem e pelo mesmo homem e uma olhando pro outro. Então eu tenho que achar um um homem tão perverso quanto a minha mente que aceite fazer isso, que entre no na casa no determinado dia, no determinado horário, que as eh situações estejam controladas, entendeu? Que elas vão gritar, elas vão chorar, mas o ninguém vai fazer nada e o cara vai continuar fazendo o que tem que fazer. Ela tem que ter o controle se tem vizinho, se não tem naquele horário, que horas vai ser, onde vai ser, como vai ser, para que quando abrir aquela porta, ninguém tenha o domínio da história não ser ela. Porque as irmãs vão falar, falar mentira, louca, como que que eu vou achar um quem que vai fazer louca? Duas loucas. Elas são mentirosas, elas têm inveja de mim. Sabe aquela coisa? é o reverter o o o a maldade. Então, se essa história foi no meio entre 2008 e 2022, mostra que o que ela pode ter indo, o que que ela descobriu ao longo desses 18 anos? Eu acho que essa história meou anterior, sabia? Eu não consegui, ninguém cons quem eu conversei não sabia me dizer história, se essa história é verídica, é real, parece que é uma coisa anterior. E tem um outro elemento que é incrível nessa história, é a tia, né? É a tia é o elo. Que tia? A tia, a tia que, a tia dela, a tia dela que teria falado, eh, não é tia dela, é tia dela, sim, ou tia das crianças que levanta no hospital no último em 2023, que fala: “Nossa, é o quinto, é o quinto sobrinho meu que morre de intoxicação”. Ah, tá, tá. Essa é a Esse é o chute pro gol. É incrível como de toda de toda a história que teve. Olha que interessante, alguém teve coragem de falar aquilo que tava pensando. Olha que interessante. Na nas duas mortes de 2010, que foram com intervalo de 32 dias, né? Eh, foi foi confirmado homicídio, mas foi foi confirmado homicídio, mas também não foi investigado. É, foi confirmado homicídio e foi levantado que poderia ser com barbitúricos. Sim, mas nada foi nada. Mas não foi. Então, aí é que tá. Não foi investigado e ficou por isso. Olha, 2010. Depois você tem a ocorrência de duas mortes em 2019, na diferença de dois meses e meio. E nessas mortes não foi comunicada a polícia civil, não tem boletim de foi dado como morte natural. Como morte natural. Em 23, nessa última morte de criança, essa tia levanta no hospital essa dúvida. Nossa, é o quinto. Sobre e os médicos acham muito estranho. E os médicos levantam, devem ter falado: “Como assim, senhora?” Não é porque sabe, eh, filho da Gisele, Gisele, né? filho da Gisele é é o é a quinta criança que ela perde com a mesmo quadro de intoxicação. Esse é o acaso. Esse é o acaso que foge. Uma frase dita, solta, foge de todo e escapa do modos operante dela, de toda essa essa eh essas referências que a gente tem. E caindo no ouvido de uma médica que falou: “Opa, pera lá que poderia também ter passado batido.” Eu queria saber, ela tem dois filhos, né? Ela tinha dois filhos, um morre, o outro não tá tá lá com o pai em Portugal. Quem que morre? O mais novo ou mais velho? Porque o pai muda e em 2023 morre o filho, não sei que mês. Em 2024 ele muda para Portugal, ele já estava lá. Ele já vai no ano seguinte. Ele vai por quê? Tanto que ele se ele se percebe muito surpreso, mas ele de uma certa maneira salva o outro filho, porque ela vai encontrar com esse filho só agora em abril. É, meu filho. E você presta bem atenção com a Interpol, que a Interpol é danada. Ela tá pegando os bandidos fora do Brasil direto, hein? Ela pega. E aí o que acontece agora? Quando ela chegar, o que que será que ela vai trazer de história para contar? na mala bacalhau adore e pastel de Belém. Claro. Pastel de latinhas do bacalhau. Um pouquinho de azeite e vinho português da da ribeira. Queria que ela trouxesse o qu da terrinha do Douro. Que eu adoro vinho do Douro. Queria que ela trouxesse o quê? Da terrinha. E um vinho do Porto e um vinho da Madeira também. Eu não sei se vai encontrar. A vai. A vai. O da Madeira eu já não sei. Encontra. Encontra. Tá. Pingo de ouro. Bom, mas a verdade é que a verdade é que assim e toda essa trama, recapitulando, né, recapitulando, a gente vai seguir aqueles itens, né, pro pessoal aí, os estudantes que estão em casa, a questão do desapego e crianças não desejadas, né? Eh, mães abusivas e negligentes que passam por processos de depressão profunda ou casos de psicose, ou seja, abordam o transtorno mental. e as mães eh retalatórias, né, que usam os filhos para punir ou buscar e o tipo de exploração, exploração financeira, autoindulgência antes de chegar no quadro das psicopatias. Então são esse esse é o enredo que a Gisele vai ter que se adequar enquanto leitura, enquanto psicodiagnóstico dela e nessa eh com esses homicídios. E a mãe serial killer do Brasil, né? A gente só não chegou perto da americana, que a americana acho que foram nove, filho. Tem aqui no no canal tem o caso narrado que eu preciso voltar a fazer. Senhor aí otimista tem que voltar a escrever para fazer. Esse é o caso da Gisele Oliveira, indo pro final na parte dela, essa história toda que tem a ser organizada e que a gente precisa agora aguardar que mais que essa mulher fez. É, agora realmente é uma pena não ter um uma leitura mais do ponto de vista psicodinâmico, né, psicodiagnóstico e daí porque porque esse tipo de pessoa, apesar do crime e da polícia tá voltada para o crime em si, né, mas é uma chance sempre estudar esse tipo de serial killer, né? É porque é uma chance incrível que a gente perde para psicologia forense, paraa psicologia social, a clínica mesmo, pra gente conseguir l para até conseguir com isso chegar a outros crimes que ela possa ter cometido, outros crimes e outras entradas, outros crimes que devem estar acontecendo hoje pelo Brasil com esse tipo de perfil, onde a intoxicação de barb abitúrico, mas asfixia passa como alguma coisa. Eu deslejo que aqui você olha que ela não foi pega antes, não é porque ela foi muito inteligente, até porque ela não foi. O primeiro ela foi quase pega, é porque caiu num num comum ali. Então assim, a criança chegou, ah, tá morta, tá morta, morta, a criança chegou, tá morta, tá morta, ah, vai investigar, mas não consegue, acabou. Ela ela elas não ela não era interessante. Nem a criança e nem a Gisele eram interessantes. Nem uma delas como personagens a serem olhados. Exatamente. Ela cai, ela cai nessa, nessa fenda tanto no hospital quanto na polícia, que agora foi diferente 2023, porque mudaram as pessoas, mudou o olhar, essa tia se levanta, esse médico que chega e fala: “Não, isso aqui tá estranho, que é muito importante, porque muitos dos casos não são eh feitos como como o caso a ser feito como crime por conta dos médicos que atendem.” E aqui, por exemplo, o caso em Riborel é um caso que só existe graças às médicas que o atenderam e que a defesa tenta colocar o contrário, como se elas que tivessem feito. Então assim, são as médicas do caso do Henry Borel que apontam que aquilo era um assassinato, aquilo não era um uma morte súbita ou nem uma morte súbita e nenhum assassinat. Elas que falam tem que ir para o IML. Elas fizeram de tudo. Tem vários casos no Brasil que quem quem decifra, quem percebe, quem não permite que aquilo não tenha justiça, são os médicos que atendem. Assim como o caso da menina Sofia do Mato Grosso do Sul, que entrou 35 vezes, se eu não me engano, esse é o número, se não for 35, são 32 vezes, dentro de uma UPA até com pé na quebrada, uma menina de 2 anos e os médicos nada. Exatamente. Se o médico tivesse percebido a a a o órgão sexual dela, isso aquilo que é para isso tem ter essa menina tava viva. E às vezes, você sabe, Beto, eh é uma questão de de uma humanização do trabalho e de um pensamento clínico mais holístico, mais ampliado, não é? Porque e não seguir só o protocolo. E esse é uma essa é uma grande crítica, né, ao trabalho dentro da medicina atual. A sequência de um protocolo, tem febre, é isso, um protocolo básico, só pro médico não ser processado. Exatamente. Só isso. É só para isso. E não se tem uma observação maior. Olha, por exemplo, eu tenho uma amiga muito querida, médica, que ela diz que ela não atende mais em casa. Eh, ela tinha o o ela tinha ainda aquela coisa da medicina antiga de atender em casa os pacientes e ela não atende mais porque uma vez ela atendendo o paciente de casa, principalmente paciente idoso acamado, a família se sente muito à vontade, no caso de um óbito, de chamá-la para testar. E chamar para testar uma um um óbito é muito complicado, principalmente em casa, porque você precisa fazer um exame eh num primeiro momento, um exame de corpo, né, muito apurado e que você é um exame visual, você não vai fazer uma necrópsia e muitas vezes essa família está apressando, né, pela dor e pr esse férito sair logo, para esse enterro sair logo. logo, né? Então, tenho essa pressão e muita e e pode haver uma comida de bola lá na frente. O que acontece geralmente é o seguinte, que lá na frente, na hora de ler um testamento, na hora de puxar bens e tudo mais, se descobre, alguém questiona e vai e aí pede-se uma investigação e vai bater no médico, no CRM, que assinou aquele laudo e muitas vezes tem que fazer uma esumação, tudo mais. E aí que o médico se encrenca? Sim. Não, e também tem, eu acho que tem coisas hoje em dia que não tem mais como fazer. Não adianta. É uma questão da da de ter a certeza de que a pessoa ela não sofreu nada do que além de uma da morte e não de um crime. Então hoje você precisa ter os médicos muito conscientes e com olho bem importantmente aberto para evitar que mortes ou que vão acontecer, como é o caso da menina Sofia, que se segunda entrada tem hoje em dia tecnologia a favor. Gente, pera aí. Uma menina que entrou 32 vezes a mesma UPA, 32, 35 vezes, tem que acender um sinal vermelho. O próprio sistema pode fazer isso. Vamos utilizar inteligência artificial, algoritmo a favor. Assim, essa mulher aqui matou cinco filhos desde 2019. O o o certidão de óbitos já tá automatizada ali. Bateu as anteriores, tudo bem que ainda não tão, mas 19 vez. Pera aí. Morreu uma criança desde 18. Tá estranho. Não, desde 2008 ela tá não, desde 18 anos que tá sistematizado. Então vamos lá pegar 2019. Vamos pegar antes não porque tava lá no no cartório dentro da pastinha. 2019 chega lá sei lá que mês que abril que morreu, abril morre primeiro filho. Já é estranho uma criança morrer. Já tem que dar um chups. Dois meses depois ou dois meses e meio depois dois meses e meios depois a mesma mãe tem um outro filho bebê. Imediatamente o sistema tem que apontar e falar: “Extranho, estranho, estranho, polícia, polícia, polícia, estranha”. Porque não pode, qual a lógica? Você prec a tristeza do destino de uma doença genética, mas vai ser confirmado. Pode ser aí. Aí é fácil. Aí não tem problema. Quando você não tem culpa, quando você quando você tá com a consciência tranquila, que não tem problema nenhum, você é o primeiro a querer investigar. Por isso que eu digo o seguinte, não se dá, a gente precisa se utilizar da tecnologia a favor da vida e da justiça. No no no hábito dá para se fazer no hospital deu mais do que segunda entrada, já tem que imediatamente para um sistema que venha uma assistente social, fala assim: “O que está acontecendo?” É, você tá falando de uma coisa bem interessante no sistema de saúde público ali naquele hospital, naquela região, eu acho que já é interligado, tá? Ah, pelo CPF já deve ser agendado agora. Então eu acho que poderia ser entre hospitais nacional nacional, porque o cara pode trazer a criança hoje nesse hospital, amanhã no Rio de Janeiro, amanhã não sei que lá. Ué, vacina. Eu não tomei uma das minhas vacinas no Rio e tá apareceu no meu minha minha coisinha só pelo meu CPF. É isso. Acho que assim é nacional, tem que se utilizar da informação a favor da justiça e da vida. Sim. A a você tem o CPF e o CPF ele tem que ser esse cadastro único que une várias atividades. Vai atrás de remédio, Carlos, eu vou no médico aqui e falo que eu tô com tal coisa, eu consigo um remédio aqui, eu vou no outro e consigo. Porque se você chegar, se você chegar na farmácia, se você chega na farmácia com uma receita, eles dão uma carimbada atrás. É, hoje já é que foi que você tá me olhando, que foi? Ah, tá. Acho que Ah, eles é, eles já preenchem uma série de dados. tem o teu CPF lá, tem toda a documentação, tudo mais. Não tem por você não ter um sistema que alerte a pessoa. Não, hoje é até mais fácil porque hoje em dia, pelas minhas receitas quando eu pego é tudo por QR code, né? Ah, não, mas ainda tem muito papelzinho por aí, porque afinal de contas o Brasil é grande, isso tende a acabar. Mas nessa parte tecnológica o Brasil absorve rápido. Amor, mais alguma coisa dessa dessa dessas mães ser killer? Sei lá, eu acho que podem vir novidades aí. Eu acho que vem muita novidade. Eh, os casos que a gente tem falado aqui, todos estão muito em aberto. Todos vão ter novidade acontecendo. Essa mulher foi pega em Coimbra. Eh, não foi feito nenhum, a investigação não vai se dar por Portugal, vai ser por aqui, porque é aqui que ela cometeu o crime, não é? E ela quando chegar, ela vai ter muito o que falar, né? Ela vai ter muito o que falar. Exatamente. Coisa boa, não é? É bom. Então vamos lá. Na Fumier Cavacatso, é triste, mas assistirei com dor. Bom trabalho. Beijo. Obrigado, Nair aí no Japão. Um beijo grande. Lana Lang beijos, obrigado pela assinatura. Raí Almeida, beijo, obrigado pela assinatura. Raía, fui assinar teu livro, tava com umas coisas na mão, saiu tudo horrível. A culpa é da Mayara que me obrigou a assistar naquela hora. Eh, Raiz Almeida, beijos. Dani Sales, beijos. Obrigado pela assinatura. K Mijos. Beto, faz um comentário sobre o vídeo do Felc. Amanhã entra na quarta-feira. Amanhã entra. Raí Almeida. Dr. Carlos tá chiquíssimo. Quero beijo. Vocês não viram que ele tá todo o que que é isso daí? É uma zebra amarela. Você já viu uma zebra amarela, criatura? É tigre, filho. É o jogo do tigrinho. Você já viu uma zebra laranja? Tá fazendo mechã de jogo. Eu te mato. Ah, não. Que horror que eu te falei. Te mato. Ah, ficou aqui minha confissão. Jogo do tigrinho nesta casa. Se eu sumir não entra. Se você entrar o jogo do tigrinho neste daqui, o Derroitman sairá que ela era uma gata bem e eh defensora de mim. Vai pegar o teu tigrinho, vai deixar ele bem tigrinho. Animal print. É uma conquista masculina que ninguém nos tira mais. Tira. Um beijo, Raíça. Marcele Rice, beijos para toda a equipe. Quero agradecer meu livro que chegou. Muito obrigado. Que bom que chegou. Beto, você viu que horror o caso da moça da casa de vidro encarcerada, morta e corpo ocultado? Não vi. Não vi. Vou procurar para saber. Obrigado, Marcele Solange dos Santos. Aliás, eu tenho que fazer uma coisa aqui agora. O pessoal que tá aí fora do país, vocês fiquem ligados com a Interpol, hein, gente. Interpol. Carlos, menos eh eh aqui, deixa eu ver uma coisa, por favor. Vai, a gente já combinou com essas coisas, não? Quero mandar um beijo pra Mirani Neri, que me ajudou muito nessa pauta aqui de hoje. Muito obrigado, minha querida. O canal é feito por vocês. Muito obrigado mesmo. Mirani Neri. Mirani Neri é, tá aqui. Pera que fizer aqui. Voltei aqui. Cadê Cláudio? Aqui. Ih, meu Deus. ter que ir de cima para baixo. Isabela Figueira, deveria ser obrigatório a partir de um número X de internação acionar o Conselho Tutoral. Exatamente. Ué, super fácil. Vamos usar a favor da gente a informação porque se não tem nenhuma patologia que justifique. Concord 100%. Isabela, beijos. Giovana Abiate, beijos. Obrigado. Mandou beijos sonoros. Lilian Taís Dias, beijos pra dupla, muito obrigado. Cláudia Prado, beijo. Obrigado pelas assinaturas aí no Acre. Lilian Taí Dias, beijos. A Isabela Figueira, beijos, gente. Que loucura esse caso. Essa tia com certeza salvou muitas outras vítimas. Concordo. Beijos Sinésia, porque ela ainda tinha um tempo de para gestar, né? Sinia Garcia, Betto, por favor, entrevista a família do Gari assassinado trabalhando em BH. Justiça por esse humid. Eu não, eu vi por cima, eu vi por cima. Eu vi uma discussão que eles estavam limpando a rua, o cara saiu, é esposo de uma delegada, tinha arma no carro e e deu um tiro pelas costas do coitadinho do Gar. Meu Deus. Ai meu Deus. Nesse fosse pela frente tiro não dá, gente. Isabela Figueira, beijo. Obrigado pela assinatura. Laí Maia, é isso. Gardenal está na relação nacional dos medicamentos essenciais, que é o Rename. Rená. Então ele tá aí para ser usado no SUS. Obrigado, Laisma. Beijos. Eh, Juliane Lima, trabalhando, ouvindo vocês. Muito obrigado, minha querida, um beijo grande. Bet, beijos. Jéssica Rodrigues Bertoldo, beijos. Adri Fontela, beijo. Obrigado pelas assinaturas. Carla Mília Coiabana da Austrá, nossa amiga lá. Beto, aqui uma mãe passou 20 anos na prisão e foi liberada depois que descobriram que os quatro bebês tinham doença congênita. Você me mandou já esse caso, está na minha lista para fazer. Graças a Deus tem uma lista enorme para fazer as coisas, mas eu marquei lá quando você me mandou. Cara, obrigado. Um beijo para você. Obrigado pelas assinaturas também, Júlia Lautert. Olá, Berto, Dr. Carlos Equipe, eu, meu namorado Mateus e nossos quatro gatinhos. Não perdemos um vídeo. Muito obrigado aí em Joinville, Santa Catarina. Um beijo para vocês. Japan, sim. Sou Ctia de Orlando. Não percam vídeo. Beijo para todos vocês e meu love Richard que assiste comigo aos finais de semana. Um beijo, muito obrigado. Já ou Cíntia de Orlando. Um beijo. Nequel Ana Pereira Galega tá lá no Japão também. em Japão. Hoje me folga e acordou só para ver ao vivo, porque lá tá noite, lá tá madrugada. Um beijo, Eliane Reis Atelier crochetando e assistindo aos melhores. Obrigado, um beijo, Luana Berger. Abraços e beijos de Tapoá, Santa Catarina. Um beijo, minha querida. Um beijo grande. Carolina Traze. Vocês estão especialmente lindos hoje. Obrigado. Lá no Rio de Janeiro. Tô indo pro Rio semana que vem. Um beijo, Carolina. Gisele, você vai pro Rio ou não vai? Afinal vou. Não vou não. Não vai. Não vai. Eu vou. Eu vou na Vou na sexta. Na quinta. Tudo bom, Gisele Pimentel? Sou bacharel em direito, visando concurso e assistir ao canal me proporciona muito aprendizado. Obrigado, José, um beijo grande para você, José Pimentel. Ah, Eunice Mendes da Rosa. Beto, me dá voz por justiça. Te mandei mensagem no Instagram e todas as mensagens que vem assim, Eonice, vão pra produção checar, tá? A gente tem muita, mas muita, muita ideia, para mim também. Fala o e-mail no ar. É [email protected]. pessoal também que manda para mim, tem muita, muita. A gente já tá fechando as agendas de gravação, acho que de novembro já, daí vai ser só pro ano que vem, a não ser casos recentes, casos imediatos como esse, tal, não sei que lá, casos já de tempo eles estão sendo reorganizados. Mas Eunice, mande, por favor, eh, pra equipe Beto Riveira@gmail. Um beijo, Neusa Guerra, que bom ver vocês comentando este caso que chocou por conhecer, por ela conhecer essa assassina. Quero beijo de vocês. Vocês conhecem essa cina de onde? De Minas ou de Portugal? Neusa? Acho que é de Minas porque tá aqui, você tá no Brasil. Um beijo, Cíntia DM. Quero esse livro que eu quase comprei ontem. Olha, um sinal mesmo para você. Um beijo. Pera aí. Ah, Mayane Veloso, Carlos combinando tênis e blusa. Esse tênis dele é transparente. Ele combina o que ele quiser, porque ele põe a meia e fala com a camiseta. Sara Ponce de Leão, adoro esse nome. Abraço a todos os envolvidos. Amo canal. Um beijo, Sara. Paola Menegol, boa tarde. Carlos e e Beto dobrando roupa com a companhia de vocês. Tomara que ela fique bem dobrado. Tá lá em Boa Vista, do cadeado, Rio Grande do Sul. E ela pede um beijo pro marido dela, Carlos, e pra Cadelinha Lilica. Então, um beijo pro Carlos Lilica e pra Paula ou Paola Menegol. No hospital, a Bianca Rie fala aqui no hospital com a minha esposa linda e corajosa que está se recuperando de tire oidicotomia. Mande um beijos. Eu mando beijo já pra esposa da Bianca Riese. Um beijo grande para você. Aline, né? Não tá aqui o nome. Ah, não, não. Pode ser a Aline. Se não for, um beijo pra Line toda. Um beijo, beijo grande que vai dar tudo certo, daqui a pouco ela já saiu. Ângela Vitorino, Felca, Beto e Carlos são necessários. Obrigado, minha querida, um beijo grande. Cíntia DM, meu dia favorito da semana. Beijos de Crilma. Um beijo para você. Solange dos Santos, beijos. Rice, beijos toda a equipe. Quero agradecer meu livro que chegou. Ah, esse daqui agora cheguei ao final. Muito obrigado a todos aqui. Vamos ao sorteio. Aí que sim. Nossa, tô com todos, amor. Ah, as assinaturas. Tá, eu tô, eu, eu tô, eu tô tô tô tô todo, tô com pescoço duro. Tô com pescoço, tô todo. Eu tô com dor nasc. Tá uma loucura. É trocar meu colchão, sabia? de verdade que a gente esquece que colchão tem validade. É, tem validade. Só que como uma hora eu vou conseguir mudar mudar. Eu tô eu tô esperando só que eu já falei pro Aru, eu não vou esperar mudar não, eu vou ten que trocar já esse colchão. Não aguento muito mais. Tá aqui. Um beijo. Obrigado. Cadê da Ah, vocês não me falaram no começo. Por que não me avisaram no começo? Culpa do Saulo. É o Saulo sempre. Ah, deu aquela confusão. Mas a gente fala quinta-feira, a gente tá com essa promoção aqui na loja. Camiseta, a camiseta Mel no azul tá com 20% de desconto. Não tem hora para acabar, tá bom? Tá lá no canal, na lo tem, você pode pegar pelo próprio YouTube, tem aqui o link pela loja, pela aboja ou entrar no P. Tem que ser no começo. Eu posso falar no final. Estou falando porque no começo você pega mais gente assistindo. Ah, tá. Aqui eu posso falar a hora que quiserem, só precisam me lembrar essas coisas que eu não acabo esquecendo aqui. Vamos lá. Ai, nascita, eu fiquei sentado hoje, peguei hoje. Hoje hoje eu já fiz duas entrevistas aqui, gravei dois casos comentados de madrugada e eu fico mais sentado, né? Tô acreditar. Não vou acreditar. Lê você que eu não acreditei em quem eu tirei. Olha aí, eu falei que eu gosto. A Sara Ponce de Leão ganhou o livro. Olha aí, Sara Ponce de Leão. Pera aí, deixa eu pegar o livro aqui. A gente vai ficando velho. Ainda bem que eu vou na academia todo dia, porque pelo menos eu exercito melhor o corpo. Aqui o Lady Killers para você, Sara Ponce de Leão, beijo para vocês. Aru, meu amor, muito obrigado pela nossa querida live. Tem umas pomadas de reumatismo que são muito boas. Não é reumatismo, é veliaca mesmo. Pro Saulo, um beijo pro meu amigo que tá ali atrás do Saulo. Beijo pro pro Ronald, beijo pra Mayara. Um beijo para você que está assistindo. Um beijo para o Carlos. Ei, um beijo para você, Beto. Beijo, para nós todos. Amanhã tem e Carlos comentado. Quinta tem live com a Rosângela. Sexta tem vídeo, sábado tem dica de série casa comentado, entrevista com tem uma cocura que é vídeo todo dia e daqui a pouco já tô conseguindo fazer sexta-feira dois vídeos por por dia. Toda sexta quero aumentar alguns outros dias também. Um beijo para vocês e até daqui a pouco. Corta. Eu não.

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