Máfia dos flanelinhas: ou você paga ou eles acabam com seu carro
0Seja muito bem-vindo a mais um episódio desse canal aqui. Eu sou sobrevivente e olha só esse vídeo aqui comigo. Veja o que esse flanelinha fez. Meu irmão, olha, olha. Zero bala. R. Olha o que que o sujeito fez com o carro. Olha só. Olha. R$ 20 fez. Tem bala você fazer um negócio desse? O dono do carro se recusou a dar dinheiro a ele. Então o rapaz jogou uma pedra no para-brisa do veículo. Se alguém exige um pagamento usando uma ameaça de fazer algo que não é legal, como quebrar um vidro de um carro, por exemplo, ele comete um crime. E eu vou te explicar um pouco melhor sobre isso. A minha pergunta é: se fosse com o seu carro, o que que você faria numa situação dessas? Vamos ver outro vídeo aqui. E aí, se isso fosse com o seu carro, o que é que você faria também? Vamos pro terceiro vídeo. É 150 para ti. Vou fazer 100 conta. Tu decide aí, pô. Mano, eu vou pegar só um papelão aqui, mano. Rapidinho. Aqui na rua aqui. 5 minutos meu. Aqui é 10 conos, mano. Não dá não. Não tem condição não. Só vou aqui no estádio, pô. A rua, a rua nem tua não é, pô. Não, mano. Coloca 100 conta. Eu decido. Tu vai embora. Sai fora. Mas a rua nem tu não é. A rua é do governo. Eu pago imposto. Tá vendo aí, pessoal? Eu tô filmando aqui. Eu tô filmando para aparecer ele aqui. Não quero saber. Porque o cara quer me cobrar 100 conto para me estacionar aqui. [ __ ] isso é uma sacanagem. Repar essa parada que reparando todo dia aqui. Repar isso aqui, ó. Por isso que eu não gosto de de fanelinha, porque a gente quer dar as forças, mas os cara querem cobrar 100 con falando não, pô. Tu tá miserável pr cara. Tu ganha dinheiro para não, pô. C papelão na rua, pô. Tem dinheiro. Diga aí. R$ 100 para poder estacionar o seu carro numa rua. que é pública. Nesse vídeo eu quero conversar com você sobre a máfia dos flanelinhas, a máfia de pessoas, de trabalhadores, entre aspas, que ou você paga ou eles vão acabar com o seu carro. Então, vamos lá. Você já ouviu falar alguma vez na sua vida sobre a máfia dos flanelinhas? Flanelinha é o nome dado a esta figura trabalhadora que cuida do seu carro, mesmo que ele seja estacionado em uma rua pública. Você estaciona o seu carro num canto público, a gente tem que deixar isso muito claro, num canto que você pode estacionar e os flanelinhas cobram para nada de ruim acontecer com o seu carro, eles cobram para ficar de olho no seu carro, cobram para cuidar do seu veículo. Teoricamente, é claro, né? Porque se você não pagar o valor que eles estão pedindo para você, eles vão danificar o seu veículo. Logo, isso é considerado uma forma de extorção. E é mais uma maneira que os espertinhos brasileiros arrumaram de levar vantagem, prejudicando os outros, ferrando com o veículo e com dinheiro de outras pessoas. Nesse caso aqui, o Flanelinha intimidou uma mulher, uma motorista, na Praça da República em Belém, lá no Pará, porque ela não quis pagar a taxa de estacionamento. Taxa essa que só existe na cabeça desta pequena vítima. Vamos ver o vídeo dizendo que eu tô marcada, que tu tá me ameaçando. Não, eu tô trabalhando. Sim, eu pago os meus impostos. Se acontecer alguma coisa com o meu carro, se acontecer alguma coisa com o meu carro, eu vou chamar a polícia. Tá sendo filmado? Calma. Tô no meu local de Assim como você tá trabalhando. Eu trabalho aqui. Assim como você tá trabalhando, assim como você tá Sai de perto. Assim como você tá trabalhando, eu também tô trabalhando. Por que tu não paga teu estacionamento? Porque aqui a rua é pública. Ah, é pública? É, é pública. Ah, tá. Se acontecer alguma coisa com o meu carro, eu vou te pegar. Ah, pode filmar aí. Eu choro. Não vem minha nessa ali. Sai fora. Do [ __ ] Rapaz, tu gosta de agredir mulher? Gosto de agredir mulher, né? Otá vagabundo. Vag lá. Policial lá na viatura lá. Na viatura lá. Tá professor não farmácia lá que soldado corre lá obrigado a pagar nada isso é a pessoa que ela quiser. Eu não sei se tá dando para você escutar por conta do áudio baixo do vídeo, mas o guarda tá tentando explicar para ele. Ninguém é obrigado a pagar essa taxa de estacionamento. Isso vai do livre arbítrio da pessoa. Pronto. Tem nada ofensizado, nada normalizado. Se a pessoa quiser d já dá. Senão colocar. Engraçado que o cara fica quietinho, né, com os guardas. Aí você pode pensar sobrevivente, não. Você está sendo muito maldoso. Essas pessoas só querem trabalhar. É melhor elas trabalharem assim do que estarem roubando o sobrevivente. É só R$ 10izinhos que você paga R$ 20 para estacionar. Cara, isso é bem lucrativo, na verdade. Olha essa reportagem aqui do G1 do Amapá. Planelinha adota a máquina de cartão para receber gorgetas e comemora 1,5.000 só no Natal. Wagner Homany, de 37 anos, diz que aderiu à nova tecnologia após cobrança de clientes. Em Macapá, flanelinhas vem aderindo ao uso de máquina de cartão de crédito e débito para receber as gorgetas de motoristas para guardar carros em vagas de estacionamento. Wagner Roman, de 37 anos, é um deles. O autônomo que trabalha 28 anos na Avenida Presidente Vargas, no central da capital, conta que a ideia de utilizar a máquina surgiu após cobrança de clientes. Sempre os patrões vinham e diziam: “Só no cartão, amigo, só no cartão”. Foi aí que os caras queriam se livrar. Os caras queriam se livrar de ter que pagar o dinheiro do flanelinha. Um cara falou: “Ah, é só no cartão?” É, então vamos resolver isso foi aí que eles me deram a ideia de colocar a maquineta de cartão há dois meses. A ideia colou e graças a Deus tá dando certo. Venho tendo aumento na minha renda. Eu imagino os caras assim: “Não, não, meu amigo, não tenho dinheiro, não, não tenho dinheiro não, sou só no cartão, ó. Ó, não, não seja por isso, meu patrão, toma aqui.” Aí o cliente, né, fica sem gr, ai tá bom, vai, vai lá, passa aí R$ 5 no cartão. Mas claro, olha só, ele ressalta que o pagamento é opcional e não faz qualquer obrigação para gorgeta. Seria interessante se todo flanelinha agisse assim, né? Mas é claro que não é o que acontece. Em muitos lugares, cara, esses flanelinhas viraram não só trabalhadores tentando aumentar a renda de casa ou tentando trazer comida pros filhos. Na verdade, em muitos locais, principalmente em cidades grandes, isso virou um esquema organizado, quase como uma gangue mesmo, ou, como o título do vídeo diz, uma máfia. Os caras têm território, têm hierarquia e ninguém pode trabalhar ali sem autorização. São pontos exclusivos daquelas pessoas, muitas vezes gerando ameaças e outras confusões. É por isso que o pessoal chama de máfia dos flanelinhas, porque todo esse esquema de estacionamentos públicos ao ar livre, na verdade, tá sendo muito bem organizado. Lembrando, claro que isso não é um serviço de verdade. É mais aquela situação que você paga por medo de algo acontecer com o seu carro e não porque você quer sobrevivente. Mas por que a prefeitura ou a polícia não faz nada sobrevivente? Se isso não é correto? Se as pessoas estão pagando por medo, por que que ninguém faz nada? Ninguém faz nada porque muitos são comprados. Muitos pagam um cafezinho pra Guarda Municipal, pagam um pastel pra polícia ou a própria polícia faz vista grossa. Pô, mas o fulano tá só tentando sustentar a família, né? O cara podia estar no mundo do crime e tal, mas ele tá só ajudando os caras a estacionar o carro, pô. Deixa o trabalhador fazer o serviço dele. E claro, muitas vezes a polícia não consegue lidar com a quantidade de flanelinhas, uma vez que se você atue numa área e remova eles, poucas semanas depois eles voltam a aparecer. Nesta sexta-feira, dia 17 de janeiro, eu entreguei pessoalmente ao secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Vinícius Almeida, o pedido para que a Secretaria de Segurança Pública empeça, proíba, coíba de uma vez por todas a cobrança ilegal e criminosa de estacionamento aqui no entorno da Arena da Amazônia e do Sambódromo em dias de eventos. Aqui não se tratam daquelas pessoas simples, humildes, que não tem renda, não tem nem muitas vezes o que comer e pedem ali R$ 1, 2, 3, R 5 para reparar o seu carro. Aqui é uma máfia, uma organização criminosa que atua aqui com gente grande e forte por trás. Então eles chegam a cobrar 20, 30, 50, 80 e até R$ 100 para você estacionar na via pública em dias de evento, tanto aqui na Arena da Amazônia quanto aqui no Sambódromo. Vale a pena ressaltar que eu já havia feito esse pedido no dia 12 de abril de 2024, inclusive na ocasião do show do Luan Santana. Mas agora eu consegui reunir com o secretário, expliquei a situação, foi uma reunião bem longa, proveitosa, e o secretário demonstrou total interesse em realizar essa ação para coibir essa máfia que atua aqui no entorno da Arena da Amazônia, do Sambódromo e da Arena Amadeu Teixeira. No caso, esse cara é um vereador de Manaus, né? Vamos ver os comentários aqui. Na Ponta Negra, caso você não saiba, é a praia de Manaus. Os caras lá cobrando R$ 40 quando tem evento. Agora imaginem, R$ 50 por 2000 carros dá R 1 milhão deais. E isso é por baixo. Lógico que tem gente financiando isso aí. Muita grana no bolso de poucos. Excelente atitude. Fui uma vez aí e o cara me falou explicitamente que eu tinha de pagar porque senão meu carro seria danificado. Também concordo. Uma vez estava vendo um evento junino da empresa que eu trabalho. Eles me cobraram R$ 40 para poder entrar com o carro. Falei que a festa era da empresa que trabalho. Paguei o cara para vigiar minha moto. Paguei antes e quando chegassou a moto. O capacete levaram. Absurdo. Paguei R$ 20 para levar meu capacete. Coitado, cara. Só que esse esquema dos flanelinhas é algo muito mais organizado do que parece. Antes da gente falar sobre isso, por favor, comenta oi sobrevivente e eu te respondo com coraçãozinho. Assim você me ajuda com o engajamento do vídeo. Vamos lá. Desde quando existem flanelinhas? tem registro histórico e matérias de jornal, mostrando que os flanelinhas começaram como trabalhadores informais lá nas décadas de 1950 e 1960. Infelizmente, eu não encontrei nenhuma foto de como eram os flanelinhas naquela época. Eu encontrei um vídeo de inteligência artificial, mas eu não acho que seria tão confiável assim, né? E claro, isso aconteceu principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Eu tenho um amigo que disse que tudo que acontece de errado no Brasil começa ou no Rio ou em São Paulo. Será essa a comprovação da teoria dele? Eu acredito que não, né? Mas enfim, os flanelinhas naquela época eram pessoas que ficavam nos estacionamentos ou na rua oferecendo para limpar o carro ou para olhar enquanto o dono estava ausente. E na época era mais comum que eles trabalhassem limpando os carros com uma flanela, com um pano, por isso o nome flanelinha. O problema é que o tempo passou, o Brasil, claro, piorou em relação a emprego e o que era só um bico se mostrou algo bastante lucrativo. Se você trabalhasse em uma rua movimentada, por exemplo, ganhando R$ 10, R$ 15, R$ 20 por carros, supondo, por exemplo, que você lida com 50 carros por dia, isso dá bastante dinheiro, não é, sobrevivente? Mas beleza, eu já sei que flanelinha é ruim, eu já sei que essa galera é complicada, mas como é que eu vou lidar com ele, sobrevivente? Eu tenho medo de não pagar e os caras danificarem o meu carro. Então, tem vários tutoriais espalhados aí pela internet, mas eu já vou te adiantar que não existe uma forma tão clara assim de lidar com eles, principalmente porque flanelinhas são muito espertos e sabem quando você tenta burlar o trabalho, entre aspas deles, né? Boa noite, meu amigo. Vou deixar aqui mesmo. Vai ficar muito tempo, senhor. Eu vou ali, vou ali comer um negócio ali. 10ão. Tá bom pro senhor? Uma ajudinha pra janta. Vai, pô. Cinco mangos. Você quiser. O cara cobrou barato até R$ 10. Dar mais pode ser na volta. Pode ser agora não, que eu tô sozinho nesse meu tempo. Ah, mas aí você tem que fazer o serviço primeiro. Eu tô sozinho nesse meu tempo. É porque eu tô lá e tô aqui, tá vendo? Mas aí como que eu vou pagar o serviço sem ser feito o serviço? Vai ficar de boa que eu vou botar o papelzinho, ninguém te. O legal é que ele justifica algo com uma resposta pronta que não faz o mínimo de sentido, né? Não, porque eu tô sozinho aqui, ali, não sei o quê. Não, eu coloco o papelzinho, mas nada disso justifica que o cara não fez o serviço para ser pago ainda. Ele tá querendo receber antecipadamente. Não pode ficar de boa que na volta eu vou pagar o papelzinho. Mas eu tô sozinho, eu tô lá também, tá ligado? Mas eu também, eu tô com o meu amigo, pô. Não, eu tô na baia, cara. Duas baias sozinho. Mas eu vou na baia quando voltaressa aqui, ó. Eu vou na baia. Eu vou dar na tua mão, meu parceiro. Na tua mão. Olha, quando eu olho aqui, a já sai, mano. Aí eu já perco essa jogada. Vou te falar aqui, ó. Parece muitos que é um malandro tentando enganar o outro, né? Ou parceirinho aqui, o parceirinho viu que p até me adiantou, tá ligado? Por quê? Tô sozinho nessa baia, mano. V te falar, vou te dar R$ 2, na volta te dou oito. Os caras estão numa negociação por conta de R$ 10, 10 conto só, pô. para ficar não aí porque também cinco na volta da cinco. Pode ser. Vamos fazer o seguinte. Três R$ 3 na volta do S. Vamos fazer o seguinte, não tenho cinco agora. Tenho R$ 2. Aí na volta eu te dou oito. Que isso, cara? Tem que trocar, cara. Também tem que fazer rir. Tem que fazer rir. Seu amigo, cara. Não, a gente tá se conhecendo agora. A gente tem que construir essa amizade aqui. Fechou? Não, não esquece teu parceiro. Vou esquecer não. Ó, vou botar naquele, naquela correria. Na correria. Na correria. Na baia. Hoje eu vou ensinar vocês a saber lidar com flanelinha de farol. Sabe aquele cara que limpa seu Ah, tá. Aqui. Aqui é outra espécie de flanelinha, tá? Não é aquele flanelinha que te ajuda a estacionar o carro. Esse é aquele cara que quando você tá parado no semáforo, você é obrigado a parar, né? Você não vai acelerar em em pleno sinal vermelho. E o cara automaticamente já vai limpando o vidro do teu carro. Então, uma vez que ele fez o serviço, você fica meio sem graça de não pagar o cara, de não ter dinheiro. Então, esse cara aí vai ensinar, deixa eu ver qual o nome dele, Mateus. Então, Mateus vai ensinar aí como é que você se livra desse tipo de flanelinha. Seu vidro e você não quer que limpa? Pois é, sou motorista de aplicativo, trabalho 4 anos em São Paulo. Durante esse 4 anos aí, meu período de faculdade de rua, vou ensinar vocês a saber lidar com eles. Fica nesse vídeo aí. Bom, vamos construir o cenário aqui. Você está parado no farol, flanelinha vai chegar. Que que ele vai falar? E aí, motor? tem uma moedinha aí para nós, tal. Aí geralmente você vai falar que não tem, que você vai ficar devendo ele. Aí o que que ele vai fazer? O não para ele é um sim. Então ele vai falar: “Ah, é, vai ficar me devendo, então eu vou sujar o vidro do seu carro”. Ele faz justamente para sujar o vidro do seu carro, entendeu? Então o que que você vai fazer, já que o não é o sim, é o seguinte, ele vai perguntar: “E aí motor, tem uma moedinha para nós? Por mais que você não tem moeda, você vai falar que você tem. Aí você vai falar logo em seguida: “Não precisa limpar, eu já vou te pagar”. Ele vai falar: “Opa, eu vou receber sem trabalhar e estouro no norte”. Aí você vai ficar procurando a moedinha aqui, não sei o quê, fica ligeirinho ali no farol, deu verde, mete marcha e fala para ele. Falou aí o cara tá usando de malandragem com malandro, isso é justiça ou isso é sacanagem também? Como escapar dos flanelin barulho. O flanelinha vai ouvir, ele vem correndo. Então você volta pro seu carro do lado oposto da rua, né, que você parou e quando tiver chegando bem pertinho, a cerca de 5 ou 6 m do seu veículo, se a cabeça dele não tiver olhando, você pega e atravessa a rua rapidamente e entra em velocidade rápida dentro do seu veículo para ele não perceber que tem uma porta abrindo. Porque não, não, não, não, não. Aí não, aí não faz sentido. Já, já tá virando, já virou piada já. Eu achei que eu ia encontrar tutoriais sérios. Tá bom. Esse próximo aqui é o único tutorial que realmente vale a pena. É o único tutorial que realmente afasta a flanelinha. Isso aqui é maravilhoso. Todos os outros ignora. Esse aqui é puro suco de Brasil. Como evitar um pedidor de dinheiro no farol? O flanelinha se aproximando aqui. Então da próxima vez você presta atenção porque senão quebra sua cara, eu quebro seus dentes, eu quebro tudo nessa. Tá entendendo? Tá prestando atenção? [Música] Eu espero que você tenha escutado. Sei. E a mulher, ele saiu. É assim, ó. O sorriso dos dois. Muito bom, muito bom. Enfim, enfim, enfim. Vamos voltar aqui. Mas sobrevivente, a justiça não faz nada em relação a isso. Sobrevivente tantos anos que existe flanelinha aqui no Brasil e ninguém faz nada. E justamente, né, cara, são tantos anos que isso se tornou algo normalizado aqui no Brasil. Mas claro, alguns políticos tentam fazer alguma coisa ou fingem que tentam fazer alguma coisa. Por exemplo, tem esse projeto de lei anunciado aqui na revista Quatro Rodas. Projeto de lei pode punir flanelinhas por extorção com até 8 anos de prisão. Texto propõe mudar o Código Penal para criar uma punição específica para os guardadores de vaga. Projeto será analisado pela comissão da Câmara. No caso, esse é o projeto de lei 239 de 2025, criado pelo deputado general Pazuelo. Olha só, não é o cara do PL, né? Eu acho que eu ouvi falar mal desse cara. Ah, é daqui que eu conheço essa peça. Ele foi ministro da saúde durante o pandemônio lá no governo do Birulheiro. Sabia que esse nome me era familiar. Enfim, ele quer enquadrar a prática como extorção. O acusado poderá ser punido com multa e até 8 anos de prisão. A depender da situação, a pena poderá ser aumentada entre 33 e 50% caso a vítima seja mulher, pessoa idosa, pessoa com deficiência ou esteja acompanhada por criança ou adolescente. Há outro agravante: se o flanelinha ilegal ameaçar o motorista, mesmo que seja de forma indireta, a pena será dobrada. Agora o projeto começará a passar por análise, começando pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para voto pela Câmara dos Deputados. E o que acontece, na verdade, é que atualmente não é crime ser guardador de carros. Não é crime, inclusive ter essa profissão e receber gorgetas, que é o que acontece na maioria dos casos aí, ou em boa parte dos casos envolvendo as flonelinhas. Só que pode ser considerado crime quando é extorção, ou seja, a pessoa exige dinheiro sobre a ameaça de danificar o carro ou causar prejuízo. Isso dá 4 a 10 anos de prisão. Quando tem constrangimento ilegal, por exemplo, quando se força o motorista a pagar ou aceitar o trabalho sem necessidade, o que dá uma pena de 3 meses a um ano ou multa. Tem também perturbação da tranquilidade quando tem abuso, gritaria ou assédio. Aí a pena é de 15 dias a 2 meses ou multa. E também pode se enquadrar em dano e ameaça. Claro, se a pessoa agredir agredir o carro ou agredir o dono do veículo, né? Mas essas leis funcionam no Brasil? Ah, claro que não, né? Me diz alguma coisa que funciona aqui direito, né? Aqui o poste mija no cachorro. Você já sabe disso. Muitas vezes é algo que não tem o que ser feito. Sobre essa questão de flanelinhas, por exemplo, as pessoas preferem pagar R$ 10 do que ter um prejuízo de R$ 300 no carro, do que ter o carro roubado, do que ter o pneu furado, por exemplo. E por já ser algo normalizado, por já ser um golpe tão normalizado aqui no Brasil, já faz parte da cultura do nosso país. E o que resta pra gente, como eu sempre digo, resta pra gente sobreviver. Compartilha esse vídeo com aquele seu amigo que paga flanelinha morrendo de raiva ou com aquele seu amigo doido que só encara o flanelinha e vai embora. Eu só consegui trazer esse vídeo até você por conta da galera que me ajuda financeiramente, confia no meu trabalho. Eu quero agradecer ao William Jeff, ao Marcílio Santos, agradecer também ao Save corrompido, ao Zero, ao Leque, olha só, tem vídeo novo do Leque. Agradecer também ao Relm, ao Lucas Skywalker, ao Rio Matsuk, ao Igor. Um beijo para você, meu gostoso. ao Marco Rei Delas, ao alguém disposto, ao Samuel Melo PS5. Agradecer também imensamente aqui ao Marcos Vinícius, ao Eduardo e a cada um dos membros desse canal. Membros que têm acesso a esses mapas mentais que eu utilizo no vídeo, a vídeos antecipados, a conteúdos exclusivos e acesso à nossa comunidade no Telegram, em que a gente conversa todo dia muitas baboseiras lá. Eu quero te convidar para se tornar um membro do canal e veja qual o melhor plano se encaixa para você. São três planos diferentes. E aproveita e clica nesse vídeo que aparece aí no meio da tela. Muito obrigado por ter assistido até aqui. Um beijo na sua bundinha. A gente se vê no próximo conteúdo.