MANÍACO DO TRIANON: O GAROTO DE PROGRAMA QUE VIROU SER!AL KILL3R E TIROU MAIS DE 10 VIDAS

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O maníaco do Tenon foi o seral killer que tirou a vida de pelo menos 10 homens entre os anos de 1986 e 1989. Ele era um garoto de programa que atuava no Parque do Trianon, na capital de São Paulo. No apartamento de seus clientes, ele os embebedava, imobilizava, estegulava e esfaqueava, roubando seus pertences depois de cometer as execuções. Fala rapaziada, como é que vocês estão? Joel Paviote aqui, canal Iconografia da História. Espero que vocês estejam bem. Novamente vou destacar para vocês que nós estamos aqui em outro ambiente que a gente tá desenvolvendo outros projetos também e tal, mas a gente não deixa de gravar nunca para vocês, certo? Hoje a gente vai falar do maníico do Trianon, foi um executor aí que esteve bastante em frente às câmeras, aparecendo bastante jornais e revistas e etc no final dos anos 80. E o interessante é que ele pega um período em que a homossexualidade tava sendo tratada com bastante rispidez e violência. pela sociedade geral, eh, por conta do aparecimento da Aid aqui no Brasil e as transmissões e colocavam bastante a culpa na nos homossexuais, como o grupo que eles diziam de risco naquela época, naquele período. Muita gente acreditava que só os homossexuais pegavam ou transmitiam o vírus e depois, obviamente, o desenvolvimento da doença. Então, nesse período dos anos 80, principalmente no final dos anos 80, a gente tinha um grande contágio, né, da do lance do HIV. E muita gente chamava essa doença de pest gay. E acho que talvez tenha sido um momento na história assim moderna, das últimas quatro décadas, em que os homens sexuais tenham mais sofrido preconceito ao ponto de pessoas quererem que eles perdessem a vida mesmo. E aí surge esse maníaco no meio dessa de todo esse esse processo numa das maiores capitais do mundo, né? bem cosmopolita como São Paulo. Gente, tem um testido de vídeo que eu vou pedir pro Fernandão passar aí para vocês e que os caras entrevistam aqui no Brasil perguntando sobre um executor de homossexuais e o que que eles achavam sobre a morte de homossexuais e das pessoas serem homossexuais. E as respostas são assim para pros olhos de hoje, um bagulho muito absurdo e muito repugnante. Para vocês darem uma olhada aí. Vamos, dá uma dá aqui uma entrevistinha pra gente. Você tem ouvido falar em noticiário, jornal TV rádio sobre assassinato de homossexuais? Já, já. Sim. E o que que você pensa disso? Eu acho que tem mais é que assassinar mesmo. É a favor que mate que matar. Mas o que que você acha de toda essa violência, esse comportamento que tá havendo contra ele? Ah, acho que tá certo. Você acha certo por quê? O homem nasceu para ser homem, vai ficar virando aí não dá não. Especificamente contra eles, o que você pensa? Ah, eu tenho muito contra eles. Tenho muita coisa contra eles. Eu acho que eles estão poluindo a cidade de São Paulo. Eu acho que não deveria existir homossexual. Eu acho que não deveria existir. Bom, pessoal, então a gente vai entrar agora para falar mais propriamente em detalhes sobre os crimes cometidos pelo maníaco do Trianon. na história dele para você saber o que a gente faz aqui. Beleza, Edu, roda a vinheta. [Música] Antes de seguir o vídeo aqui, eu vou contar uma coisa para vocês, tá? Quem me conhece sabe que eu odeio usar calça je. Eu acho desconfortável demais, de verdade. Mas nos dias mais frios, não tem outro jeito. Eu preciso colocar alguma calça. E eu sempre opto por não ser calça jeans. E de certa forma o moletom é muito informal para certas ocasiões. Mas aí eu descobri uma calça da Insider, tá? Ela resolveu minha vida com essa calça Future Form. É uma roupa confortável, com cara de roupa de sair e o melhor, não precisa passar, não amassa e me deixa pronto para qualquer tipo de ocasião. 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Entre os anos de 1986 e 89, o parque se tornou cenário de de uma série de crimes praticados contra pessoas que tinham orientação sexual homossexual. Nesse momento, a prostituição masculina também vinha sendo praticada ali e um serial começou a atuar naquela área. Esse serial ficou conhecido como maníaco do trianon. E ele tirou a vida de pelo menos 10 homens que frequentavam o parque. Esse criminoso era o paulistano Fortunato Botton Neto. Ele era garoto de programa e buscava seus clientes. Não tem não, fazia job. Mas um dia Fortunato começa a tirar a vida de homens com quem saía em seus programas. Ele ia com seus clientes até os apartamentos dele, tá lá. Ele os embebedava, imobilizava, estrangulava, esfaqueava e em seguida levava todos os seus pertences embora. Fortunato Neto nasceu em São Paulo e fugiu de casa quando ainda era bem pequeno, tá? Ele cresceu nas ruas pedindo esmolas e aos 8 anos de idade foi violentado por um caminhoneiro. Segundo ele, foi essa violência que fez com que ele desenvolvesse um ódio profundo por pessoas que fossem mais fortes do que ele e talvez pela homossexualidade. No início dos anos de 1980, Fortunato encontrou no job, né, uma forma de garantir a sua sobrevivência. O parque Trenon tornou-se então seu principal ponto de trabalho. Nessa época Aides começava a ganhar visibilidade e havia um enorme preconceito contra essas pessoas, tá? Muita gente, como eu disse para vocês lá no início, atribuiu aos homossexuais o surgimento e as transmissões do vírus HIV, o que tornava a homofobia algo muito recorrente e muito mais normalizado na época. Nesse cenário extremamente violento que marcava as ruas, Fortunato passou a usar entorpecentes. Isso fez com que ele acumulasse dívidas pro sustento da sua dependência. No ano de 1987, o Fortunato fez sua primeira vítima. Os seus crimes eram também uma forma de conseguir dinheiro. O primeiro homem a perder a vida, que se tem notícia nas mãos dele foi o psiquiatra Carlos de Diácomo, que trabalhava no hospital do servidor. O seu corpo foi encontrado pela empregada e o cenário era extremamente terrível. O cadáver estava com os membros amarrados e o seu corpo tinha sido todo esfaqueado, a estocadas. Seu apartamento na Vila Olímpia parecia um cenário de filme de terror. A polícia disse ter encontrado o psiquiatra que foi vítima, né, indícios que ele tinha sido embriagado antes de ter sido morto pelo maninho. Depois da morte do psiquiatra, novos crimes passaram a acontecer e a notícia de que havia um maníaco ali atacando no Parque Tranon se espalhou pela cidade e pelos jornais. Já era um parque bastante frequentado, inclusive entre 1987 e 1989, cinco mortes foram investigadas. Todas tinham o mesmo modos operando que acabam caracterizando o cereal. Primeiro maníaco bebedava a vítima, depois imobilizava, depois estrangulava e depois passava a faca. Em agosto de 1989, Botton foi preso. A polícia fez ampla investigação, mas não tinha conseguido ainda muitas provas contra ele. Mas Botton confessou alguns de seus crimes já. Ele relatou com frieza como tinha tirado a vida de seus clientes. E um dos seus depoimentos, para vocês terem noção, pessoal, o Fortunato disse o seguinte: “Abre aspas, matar é como tomar sorvete. Quando acaba o primeiro, dá vontade de tomar mais e a coisa não para nunca.” Fecha aspas. O Button, ele afirmou que depois de combinar o preço do programa, ia até o apartamento de suas vítimas e lá ele chamava elas para tomar uma cerveja, alguma coisa assim, até elas ficarem completamente chapadas, tá? Depois disso, ele iniciava seu terrível ritual de tirar a vida de seus clientes de uma forma bastante cruel. Boton amarrava os tornzelos e os pulsos de suas vítimas e amordaçava e tirava a vida delas através do estrangulamento e depois, obviamente, com golpes até de chaves de fenda. Depois de tirar a vida das suas vítimas, ele vasculhava os seus apartamentos e levava todo o dinheiro e objetos valiosos que pudessem ser vendidos sem levantar suspeitas. Historinha nessa morte de psiquiátrica, quem ouviu gostou quer ouvir? Eu matei o cara, você tá entendendo? Ele deitado na cama, cama amarrada para trás. Eu eu matei ele de três formas. Eu fiz ele beber um litro de vodica, um lío cheinho, eu dei a mala num copo, ele bebia. Fiz ele beber um lit de coisa de de vótico, medio iso, lío de licor. Tanto que no no lado do IML deu 8,9º de alcoolismo no organismo dele, vai até 10º, né? O o delegado falou que se não morresse das duas dos outros das duas outras formas, eu ia morrer por causa do álcool no organismo que não ia aguentar. Depois eu estrangulei ele, se entendendo? Depois ainda dei mais mais quatro para casa. Tanto que no dia do júrio quem trabalha deu risada que o juiz falou que eu dei três facadas no cara, eu falei que é mentira e que eu provava que era mentira. Ele falava: “Como que o senhor prova?” Falei: “Pô, prova doutor que eu dei quatro, não foi três.” Aí ele ficou me olhando, né? Eu expliquei para ele, você não vai ficar impressionada? Eu dei uma facada em cima do coração dele, tá? Aí quando a faca entrou, a faca entortou. Eu tirei a faca, nessa altura já tinha dado uma no abdômen, né? Aí eu desentortei a ponta da faca, se não tinha entortado um pouquinho, limpei com o lençol ali para mim ver onde tava o buraco, peguei com a lâmina, encostei a faca e bati em cima e fui até o carro e eu tirei ainda de mais um no pescoço dele. Aí peguei o pulso dele para ver se ele tava morto. Falou o cara tá morto a milan. Aí disse ele deitado na cama, eu cobri ele, você entende mesmo? Fui no banheiro, tomei banho, sabe como é que é? A gente tinha um creme lá, quis metade passar no rosto tal. Aí fui pra cozinha, se entendendo abri a geladeira porque me deu fome, não a morte, mas por causa que na cheguei no apartamento de madrugada e a gente cheirou, né? Aí eu dormi um pouquinho nessa aquele susto que eu levei, aquele barco que eu levei. Depois eu tomei um banho, me deu fome, aí eu abri a geladeira, tinha um queijo, esse tipo de queijo fresco, né? Aí eu me apavorado, comprei a faca e não achava, né? E a faca que eu tinha matado, tava embaixo do travesseiro. Eu fui lá, peguei a faca, pus a torneira, lavei a faca, ali bem lavado, lógico. Aí comparti o queijo com aquela faca, eu depois voltar com a calça de dinhas, né? Pus a faca no bolso, fui embora, entendeu? Com essa mesma faca eu fiz tudo isso. Se você que isso acho normal, você não vai acreditar, né? Mas você não é obrigado a acreditar. Você já matou alguém? que você vai ver se se é normal ou não. Em seu livro Dias de Ira, uma história verídica de assassinatos autorizados, o jornalista Roldão Arruda apresenta uma análise detalhada desse caso, mostrando como a imprensa construiu a imagem do maníaco como criminoso, desequilibrado, frio e calculista. Inclusive, esse livro é muito bom dito para vocês. Segundo os jornais, Fortunato era um seral cruel que tinha prazer de tirar a vida das pessoas e que não desmonstrava qualquer humanidade em seus atos. Essa imagem fez com que a opinião pública passasse a cobrar uma solução imediata para o caso, mesmo que as vítimas fossem pessoas que não agradavam a sociedade em geral. A roda afirma, porém, que houve um encobrimento do caso como fenômeno associado a preconceitos e agressões contra as gays, contra os gays, tá? Então, a imprensa começou a publicar que o maníaco do Trianon tirava a vida das pessoas, mas não publicava que o foco da das execuções dele era os homossexuais, tá? E novamente, numa época em que deveria ser discutido isso, não apenas ele tá tirando a vida dos homossexuais, mas porque a sociedade viu os homossexuais de uma forma bastante cruel. Enfim, essa discussão deixou de ser feita. Os crimes só começaram a ser esclarecidos mesmo quando o policial conseguiu fazer essa ligação e percebeu que o cereal killer agia motivado também por dinheiro e que conseguia tirar das suas vítimas, né? O fortunado foi descoberto depois que ele ameaçou um dos seus clientes. O jovem tinha medo que os pais descobrissem que ele era um homossexual. Então, Fortunado começou a se aproveitar dessa situação para estorquir o rapaz e estorqueu várias vezes. Então não era só um seral killer, ele era um, estor, ele estorquia as pessoas também. Como a cada nova ameaça, os valores pedidos ficavam cada vez maiores, o jovem acabou denunciando o Fortunato pra polícia e falou sobre a sua personalidade violenta. A partir daí, ele passou, né, o Fortunato a ser investigado como suspeito de seu maníaco do tranon e uma verdadeira caçada teve início. O jovem usou uma escuta para falar com o Fortunato e no momento em que disse que não lhe daria mais dinheiro, ele tentou bater no rapaz e tentou tirar a vida do rapaz. A polícia então conseguiu aparecer e prendeu o fortunato por extorção. Então ele não tinha sido preso ainda por ser killer. Na cadeia ele admitiu tinha as 10 execuções e foi condenado a 8 anos de prisão. Primeiramente, tá? Por alguns dos crimes. Foi identificado que ele sofria de graves tornos mentais que o levavam a passar por momentos de surtos. Quando estava lúcido, Fortunato era uma pessoa normal que se assumia inclusive como um homossexual, como era suas vítimas. Mas ao entrar de surto, ele se transformava em alguém extremamente violento, que inclusive odiava os homossexuais e os culpava pelo surgimento da aires e pelo por um monte de desgraça que existe no mundo. De acordo com as investigações, o manco do Tranon tirou a vida de 13 homens entre 1987 e 89 e e foi, né, mas ele foi condenado apenas por cinco crimes dos 10 que ele confessou. Em fevereiro de 1997, Fortunato morreu no presídio de Taubaté. A causa da morte foi uma broncopneumonia em decorrência da Aides que ele tinha. Segundo a polícia, ele acabou contraindo o vírus e depois desenvolvendo a doença. Eh, ele contraiu através de uma das vítimas que ele violou antes de tirar a vida e e que ele teve relações. Bom, galera, é isso. Espero que vocês tenham achado esse vídeo minimamente interessante, né? Essas histórias são cabulosas, são embaçadas, mas a gente traz aqui para vocês, porque vocês sabem que é um dos dos temas do nosso canal também falar de serial. E deixa seu like, se inscreve no canal, ativa o sininho, se possível ajuda a gente no após e vira no nosso canal para ajudar a gente produzir cada vez mais, cada vez melhor. Fui.

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