MARIDO CHAMA RESGATE PARA SALVAR ESPOSA QUE ELE MATOU NA PANCADA – ROSANGELA MONTEIRO

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3 de agosto de 2025, Alfaville, São Paulo. O empresário Fábio Soalheiro aciona o resgate para salvar sua companheira que parecia estar convulsionando. Mas quando o resgate chega, os socorristas constatam duas realidades. A primeira, a morte de Bruna Carvalho. segunda, que aquele cenário todo estaria bem longe de uma morte natural. Confira com a Dra. Rosângela Monteiro mais um caso que mistura casamento, violência e feminicídio, diretamente de um dos endereços mais famosos do Brasil, de um dos principais cartões postais da cidade de São Paulo e com as transmissões feitas dos nossos estúdios na Avenida Paulista. Eu sou Beto Ribeiro e eu pergunto: “Que crime é esse?” Olá, sejamos todos muito bem-vindos. Por favor, não deixe de se inscrever, curtir, compartilhar, ligar sininho. Marque nas suas mídias sociais. Marque a todos nas mídias sociais. Se puder, seja membro, se não puder, tá tudo certo. Daí você venha comigo até o final encontro marcado, que eu vou ficar meio assim hoje porque ela tá meio gripadinha. Então a gente vai ficar com amor, nosso amor distante hoje. Nós com as almas interligadas. É, mas as almas estão intergadas. Cuidado, viu? Porque é, foi por alma também. Mas ah, outra coisa, já avisando de antemão, semana que vem para tá assinos aqui em 207, mas se você tiver em 2025, que agosto 2025, semana que vem, dias 18, 19:20, segunda, terça e quarta serão as lives. A Rosângela Monteiro estará aqui na segunda-feira, dia 18 de agosto. Nosso tempo ficará mais curto dessa vez, mas muito mais longo na outra semana. Mais long. Terça vai ser com Carlos já. Lives já estão abertas, inclusive quarta vai ser com Liss Campel do céu, lançando o seu livro sobre Tremembé, o presídio dos famosos. Já estou lendo e já adianto a vocês. É um espetáculo tudo que ele faz e é muito interessante porque é uma nova literatura dele dentro da da velha da daquela reorganizada, repensada. É impressionante como ele escreve bem, como eu até brinquei com ele, mandei falei, acabei de ler tal, não sei que lá, acabei de ler seu filme. Falei: “Já pronto”. É porque vira, ele escreve de uma maneira como se fosse um filme, uma série. É muito legal, como se você consegue visualizar muito bem, visualizar. Isso é ótimo, gente. E de casos não famosos tem lá, tem Thiago Brenan, tem o menino do Porche, tem. Mas você tem casos de trem, você vai entender como é que foi construída aquela aquele presídio. Tem uma história de uma freira que é um e e ainda estamos aqui. É assim, é maravilhoso, é muito bom. Esperem na dia 20 é a live com Uliss, mas segunda é com Rosâ 18, tá gente? Já já liga aí o lembrete, notificação que já tá no canal para não perdermos e não esquecermos. Rosângela, minha querida amiga, esse caso de de Alfavilha, ele vai misturar muitos casos que a gente tem feito recentes, desde os 61 socos até os outros terríveis feminicídios que a gente tem visto. É uma coisa pra gente conversar mais à frente, o quanto que os crimes estão sendo cada vez mais torturantes. Eh, eh, que foi, amor? Aru, você me olhou? Ah, tá. Que o Aru, eu fico olhando para Aru daqui. Ele vai aparecer. Calma, na hora certa vai chegar. E a, mas o quanto que as, o crime ele está tendo um prazer mórbido à espera da morte, ela não tá sendo, eu apenas quero acabar com você, eu quero te destruir aos poucos. Destruir aos poucos com você, com consciência. É exato. E me vai, vamos falar, passar um pouco pelo caso de Brasília também, aquele homem que bateu 4 minutos na mulher e lesão, tem tudo a ver. Ela não é. E hoje pela manhã eu vi outro caso absurdo, Berto. Não é assim, gente, eu já tô no noticiário 4 horas da manhã. Começa o noticiário aí na televisão, né, 4 horas da manhã, mas eu já vi uma cena, aquilo foi filmado num posto de gasolina. É um absurdo que aquele cara fez com a mulher. Absurdo. E você viu? Esse é mais absurdo ainda. Aconteceu acho que ontem ab é num posto, o cara bate, bate, bate, bate, arrasta a mulher pelo cabelo, vai. Então, duas coisas horrorosas. Duas coisas horrorosas. Primeiro esse marido fazendo isso com essa mulher, batendo, arrastando pelos cabelos. Parece aquela historinha lá da da idade da pedra que o cara pá, dava uma porretada na cabeça da mulher e pegava. Todo mundo achava uma graça, pegava pelo cabelo e arrastava para dentro da caverna. Parece aquilo. Outra coisa muito deplorável, a câmera do posto ali tava filmando, mas todos que estavam em volta olhando. Não, as pessoas estão em estado de inércia. um negócio parado, Beto. Você tem que pegar pegar as pessoas e falar assim: “Faça alguma coisa”. Acho que as pessoas estão muito no assistindo a programas de realidade demais e quando começa uma realidade na sua frente, elas estão com a sensação de que estão vendo uma televisão, tão com a distância, mas não é distância. Você sabe como as coisas que eu comento, Beto, e hoje mais ainda você falar de algo quando você não viveu ou não esteve lá é uma coisa. Você tem uma, o seu discurso é maravilhoso. Você fala: “Se fosse eu, porque o outro? Porque não sei o quê”. Quando você se depara com a realidade, a maioria dessas pessoas fica sem ação. Absolutamente. Não conseguem agir. Porque é uma coisa tão surreal. Uma coisa é você viver. E agora isso é correto que você falou. As pessoas estão vivendo tanto nesse mundo virtual, é filme, é história, é longe. Mesmo que você veja uma mulher lá chorando, nossa, ela tá apanhando. Nossa, que coisa horrível. O cara é diferente de você tá aqui e a mulher tá sendo agredida, Beto, assim, minutos. Esse cara, no momento, eu falei assim: “Esse cara vai matar essa mulher”, mas faltou pouco. Aí eu fiquei sabendo pela reportagem, né, que ele ainda pegou e arrastou essa mulher, foi para casa, continuou a agredir na frente dos filhos dela, de filho de 4, 5 anos, que não era dele. Então, ela já era, é outro relacionamento dessa mulher que não é o pai dos filhos. E ainda continuou. Nenhuma queixa foi dada. É outro absurdo. É como a mulher de Brasília, em São Paulo. Eu eu não sei, mas eu acho que foi em São Paulo, Beto. Porque foi no noticiário da vi, eu vi um no Vietnã, o cara batendo na mulher na frente de dois filhos no Vietnã. É porque tá no mundo. Se fosse só Brasil, a gente cerca aqui e resolve. Não, não, não vai pro resto. O problema é que é é é é humano, é o mundial tudo que tá acontecendo. Mundial. Rosâela, vamos para os seus beijos pra gente. E a gente vai ter também a participação do advogado de defesa do apontado como autor da morte da Bruna, o Fábio Soalheiro. É, gente, esse momento aqui eu acho que a gente tem que começar sempre com algo muito positivo. Então, esses beijos eu acho tão legal, tanto as pessoas que entram em contato comigo, ah, Rosângelo, manda beijo para mim, pro meu bichinho, pra minha vizinha, pra minha mãe, eu fiz aniversário. Eu acho ótimo isso, porque a gente tem que elevar o o, sabe, o padrão vibracional. É. E se você não gosta de beijo, se você acha que é perder tempo, vá se tratar, tá? Então, beijos e abraços calorosos. Quer reclamar? Vá se tratar, meu querido. Fal, espera só um minutinho, já vamos ser. Não, não é muito chato isso. Ai, fica perdendo tempo mandar beijo. Ai, por que beijo? Porque é legal, porque a pessoa que tá recebendo gosta, porque eu que tô dando também, entendeu? É um da e recebe assim que tá tudo certo. Então, vamos lá. Beijos para Maria Ferreira, para Lia, Lulu e Binho lá de Manaus, né, que também tá questionando. Caramba, quando que a gente vai ter sossego? Quando que uma mulher vai ter possibilidade, sabe, um sossego nessa vida, né? A Pâela Monteiro e a mãe dela, Mara, que é do Rio Grande do Sul. A Ana Sá, Ana Sá, se cuide, por favor, tá? Sabe o que eu tô falando? Mabel Nakashima, que é psicóloga lá do Japão, a Cláudia Tol, que é da de Califórnia, Estados Unidos, a Michele Gelinsk, que é uma perita querida, mais que querida, não te conheço. Sabe aquela história? Eh, nunca te vi, sempre te amei. Que gracinha. Eu vou para Curitiba, viu? Vai ter curso aí. Eh, Michele, a Andresa Galate, o filhinho dela, Pedro, que ele só vê a hora do beijo, tá? Que ele tem 5 anos, que é a nossa Lola quer falar. Legal. A Fátima Castro, vulgo Fátima Xulica, beijo pr você, Fátima. Isso foi uma brincadeira. A Carol Melo e o gato Ruivo Fred, que é gato mesmo, gato de bichinho, tá? Agora ela já ela já identificou aqui para mim. A Juliana da fazenda Santa Fé de Uberlândia, Cláudia Martins, que perdeu o pai e agora uma amiga jovem ainda de 40 e poucos anos, tá querendo colo. Então, todo o colo do mundo para você e vou te falar, vai passar, é doloroso. Eh, às vezes a gente e não que apague totalmente, mas você começa a digerir isso, tem que ter paciência. Então, esse é o pior momento logo que você perde uma pessoa querida. Mas passa, viu, minha querida? Anair Kauatsu, que é a nossa querida que acompanha a gente do Japão lá direto. A Rosa Amélia Cassim e a filha dela, que ela não pôs o nome da filha, mas a filha sempre que tem beijo pra Rosa, ela leva e mostra para todo mundo que ganhou beijo. A Black Paladina, adoro. E o e o bulldog dela, Rachi, que é de Joinville. Rashi, né? Eu acho que é o nome do palitinho. Ah, o Sérgio Carvalho. Gosto quando vem esses varões aqui, pede beijo, que ele é de Balneário Camburiu, né? Próximo lá da Solange Bereta, a Vânia Bonim que tá sempre acompanhando, a minha comadre querida Rita de Sierve, toda a família dela maravilhosa que eu amo, especialmente a Marcinha que agora virou mãe de uma belezura que chama Raul, a Érica Kistez aniversário ontem, tá? E e agora por fim, não menos importante, pro meu filho querido Rodrigo e a minha querida Nora Alessandra Lacerra. Beijos. Meus beijos vão ser rapidíssimos. Beijos pra minha sogra Ana Maria Gotmit, que vai fazer aniversário agora dia 17. Beijo. Ah, um beijo pro Guilherme Sofi, que é um artista do do da do Paraná. Achei as coisas lindas dele. Pediu beijos nossos. Beijo, beijo, beijo pra Juliana Moreira Leis que tá aqui, vocês não estão vendo, mas ela está aqui conosco, tá assistindo, ela tá assistindo ao vivo aqui diretamente do Rio de Janeiro. Mas o meu beijo mais especial é para todo mundo do canal, porque dia 16 de agosto agora o canal completa 3 anos de idade. Um jovem canal já com muita experiência. Então, beijo para todo mundo, um beijo pro Saulo, pro Ronald, para Mayara, pra Ágata, para Roberta, pro Eduardo, pro Rodrigo, para o Aruaí, meu marido, meu amigo, meu minha paixão, meu sócio, meu apoiador em tudo. E um beijo pro Morais que tá aqui também, que faz parte de tudo, pro Cajulos, pro Ulisses, pra Solange Bereta, para todo mundo que ajuda a fazer o canal, para todos os entrevistados e todo mundo que assiste. 3 anos de canal. Não é muita coisa, mas não é pouca coisa, não. Não é. Ela já tem aí seu seu tempo de existência. Mas muito muito bom. Rosâela, vamos falar sobre um caso que até a gente pontuou ele na semana passada quando a gente falou dos 61 socos, que aí a gente até falou de transformar num episódio único, porque ele mistura muita coisa e o Aru tá com razão. A gente para quem mandar super chat, eu vou sortear o caderno que tem na lojinha, que também tá com 10% de desconto, eh, sem tempo para acabar na camiseta Mel no azul. E também só que a gente vai sortear este caderno e uma camiseta do canal que é o dessa capa aqui que é o crime e mistério, tá? A mesma pessoa vai ganhar as duas coisas, o caderno e a camiseta para quem mandar super chat hoje em homenagem aos três anos de canal. Isso aí, Rô. Então, esse caso que a gente falou, passeou um pouco por ele na semana passada por causa dos 61 socos e do outro menino, o o fisiculturista lá, que os homens tão tão tão tão fortes e bravos, né? E é para cima de quem é fraco. E covardes. Covardes, claro, né? Porque é gostoso você sair para cima de quem tem menos força. Eu acho estranho eles não saírem mano a mano com quem tem força. Covardia, né? Vamos falar desse caso. Vai entrar também o advogado de defesa do Fábio daqui a pouco do apontado como autor da morte da Bruna Marílio Carvalho. Martelo. É, eu eu sem meu óculos não enxergo não. É martelo Carvalho. Vamos quer fazer como você quer fazer? Você quer fazer um resumo, fazer um esquema? Tá. teve acesso a bastante material da dessa história. Então é interessante que a gente vai conseguir entender até o histórico um pouco deles e tudo mais e quanto tempo eles estavam juntos e assim por diante. Isso. Então gente, esse caso aconteceu em Barueri, num condomínio, um bairro, né, que tem lá que chama Alfaville de alto padrão, dia 3/08. Ah, só uma coisa, o Saulo me mandou esse caso que você falou é de é da região de Araçatuba, daqui de São Paulo. De Araçatuba. Ótimo. Então, é um absurdo, tá? Jales. Jales. É de Jales. Jales. É entre de São José do Rio Preto e Araçatuba. Ah, tá. É isso. Eh, e aí envolve essas duas figuras aqui, o Fábio Ceoane Soalheiro, de 59 anos, e a Bruna Martelo Carvalho, de 35 anos. Como se iniciou isso? Dia 3 de agosto, tá? O porteiro do prédio, é um condomínio, ele recebe a ligação do Fábio falando assim para ele: “Olha, minha minha esposa tá convulsionando isso por volta de umas 8 da manhã, tá? Ela tá convulsionando e ele já diz: “Olha, eu já chamei o resgate, por favor, dê passagem livre para eles, porque eles vão”. O porteiro, né? muito bem informado e ciente das suas, né, das das suas obrigações e preocupado, uma pessoa que a gente vê que é comprometida, ele sobe, ele vai lá, ele liga pelo interfone, o indivíduo não responde, o Fábio não responde, ele falou: “Não, eu vou lá”. Foi lá, abriu e falou: “Olha, você tá precisando de ajuda, já que ela tá convulsionando que ele, né?” Falou: “Eu posso ajudar?” Ele tem curso de primeiro socorro. Curso de primeiro socorros. Então ele já tinha uma noção quando ele entra. Sim. Ele contando quando ele entra, que o Fábio chega e fala assim: “Ai, ela tá lá no quarto”. Ele vai lá, na verdade, ela tá no chão, né? Entre a cama e a parede, num corredorzinho estreitíssimo. E, gente, é um espaço desse tamanho. É isso aqui. É um espaço de É isso aqui. É, é. Cabia ela. Ela era pequenininha, é uma moça pequena, tal. Dis que ela tava de barriga para baixo, que é em decúbito ventral. E ele quando toca, né? Ela falou: “Não, eu tenho já preparo, né, em primeiro socorro. Deixa eu dar uma olhada, eu quero ver o pulo, tal. Quando ele toca, ele já sente que ela está fria, gelada. Aí ele começa a prestar atenção. Ele vai pegar o pulso dela, não sente batimento cardíaco nenhum e ele já observa que ela tem uns ferimentos, as manchas de sangue, mancha de sangue, ela tá roxa, é o que ele fala, né? Ela tava escura, a pele dela tava escura. Muito bem. Mas aí ele desce, não. Daí ele fala: “Ninguém mexe aqui”. Ah, não. Aí é assim, ele o porteiro fez brilhantemente. Não, mas por quê? Porque o Fábio fala assim: “Você me ajuda a colocar ela na cama?” Depois que ele viu que ela tá escura, meio roxa, gelada e sem batimento, ele fala assim: “Não, é melhor você não mexa nela, deixa ela assim”. Aí ele desce, nisso chega já o resgate porque o o ele tinha telefonado, o Fábio telefona antes para o resgate, antes de avisar o porteiro. Tanto que ele fala pro porteiro: “Ó, você deixa aberto aí para entrar todas.” Muito bem. Ele sobe o porteiro junto com o resgate. Aí, segundo se apurou pelas matérias, né? O resgate quando chega olha e fala: “Não, isso aqui não, nem precisa muito, não tem o que fazer. Não precisa muito, gente. Você vê que uma pessoa tá gelada, roxa, sangue ali por perto, a boca preta. A boca tá preta, o lábio tá absolutamente preto, uma língua um pouco proterante, a língua um pouco protrusa entre os dentes. É, protrusa. Muito bem. O Samu chegou, falou: “Não, chamaram quem na hora? né? Chamaram o o a GCM. Exatamente. Nisso ag o ele, o Fábio, já tinha pego a gata que disse que é dele, né? e tinha levado pro carro dela, já tinha colocado lá dentro e falou: “Não, eu vou, eu, eu já vou sair, eu tenho que sair aqui antes que a família dela chegue.” O porteiro falou: “Nan, Nina, não, você vai ficar aqui.” Esse porteiro, ó, gente boa. É, dessa gata tem um duas coisas muito estranhas. Uma que ele ele ele desceu para pôr a gata depois que ele falou com o porteiro. Uhum. Carro esse da Bruna, não dele. A Bruna não é dele. Essa gata eu queria saber de quem que é. Ele levou um dia, porque ele não é de São Paulo, ele é do Sul, ele é de Santa Catarina. Ele levou essa gata que momento? Porque eh a gente vai descobrir daqui a pouco detalhes quando ele chega detalhes o que que ele explica depois. Primeiro o que ele deixa escapar é isso. Não, eu tenho que sair daqui antes que a família dela chegue. E o porteiro falou: “Não, senhor, senhor vai ficar por aí”. Aí chega o GCM, aí acabou mesmo. Ele fala: “Mas eu tô indo, tá, gente? Obrigado por ter vindo. Ol, manda um beijo pra Bruna. Eu só tô, eu tô saindo. É, eu só tô saindo só assim porque você ele saiu de ré até para achar que ele tá entrando. É, não, não, não colou. Aí nisso chegou, né, o o o Samu que já percebeu que ela tava morta. E em seguida chega o GCM. O GCM falou: “Cara, daqui você não sai, daqu, daqui ninguém te tira, não”. Ficou lá. Muito bem. E aí já é comunicado, claro, a polícia, porque tanto a PM como o GCM, ele tem que comunicar o caso a delegacia. Então ele já ficou por lá, tanto que ele foi detido ali em flagrante depois que a perícia chegou. O delegado já percebeu, o GCM percebeu, o porteiro percebeu, o SAMU percebeu e é óbvio que ele seria levado pra delegacia mesmo, porque ele é o marido que ficou com ela. Então, primeiro aspecto interessante que ele diz, não sabe, na verdade eu levei a a gata e coloquei no carro porque eu queria acompanhar o SAMU até o hospital porque ele dizia que a mulher tava convulsionando, mas ela tava ainda respirando, tava viva. A pessoa ouve o que fala. Ele tá levando a gata pro hospital. Sim. Pra gata pro hospital. Gato, gente, cachorro já é complicado. Agora você vai levar uma gata pro hospital. Até a gente comentou antes de entrar aqui assim, você sabe o amor que eu tenho pelo Dat Hot Rodman, né? O dia que o Aru sofreu o acidente dele, foi atropelado na rua, eu não ia pegar o Dat Hman, sair com ela e levar porque eu menos quero, porque o gato vai me dar um trabalho ali no estudo. O cachorro você ainda deixa ali numa numa padaria. Alguém vai um gato? É muito difícil. Mas ele falar que pôs a gata no carro para seguir a ambulância. Não, primeiro que ele ia embora, né? Porque ele não queria encarar a família dela. É outra também, querido. Você só tá se ajudando bastante, viu? Com essa história. É ótimo. Bom, chega o GCM, aí muda a história. Não sabe o que que é? Não, que eu coloquei porque eu ia acompanhar o SAMU, já que ela tava viva. E aí a casa caiu mesmo quando chega a perícia, gente. Cadáver no local. Quem faz o exame do cadáver no local é o perito criminal. Chega lá, perita, olha. E primeiro que que é observado ali? Você sabe que você tem que observar tudo. O cadáver ele é mais um vestígio no local. Então, se já se observou, que saiu na imprensa, né, que já se observou várias manchas de sangue pela casa, tá? Ela inclusive, bom, quando viram o corpo, né, que tem que colocar o corpo, é fotografado da maneira como foi encontrado, ela tá numa posição ali bem complicada, num vão muito estreito, que ela tá entre a cama e a parede, mas é muito estreito. Eu vou depois enfatizar isso para vocês saberem da história, o que que ele alegou. É, a gente tá falando do tamanho desse espaço. Guardem o que espaço rosas dois aqui. É, é isso. Entre a cama e a parede ali e outra cama e o armário. Bom, enfim, chega a perícia e fala: “Olha, essa pessoa além de todas as manchas de sangue, ela tem ferimentos em regiões de mão, antebraço, que é típico de ferimento de defesa. Então não é só com faca que você tenta se definir, é com do chute, é do soco, é do pontapé, é do pontapé, né? Então ela tem lesões que foi comentado que seria de defesa e a perícia falou: “Olha, ela tem lesões importantes na face, ela tem muito fermento saiu na imprensa, gente, que ela tava com muitos ferimentos no rosto, pescoço, braços e pernas. Muito bem. Claro que ele foi encaminhado à polícia, tá? Para prestar depoimento. Você precisa saber você que tava com ela, qual foi a última pessoa vê-la com vida, que ele nem tava assumindo isso? Porque ele falou que ela tava viva ainda quando ele chamou o resgate. Foi ele. É porque ele diz que que ele é bom, a gente vai saber o que ele diz daqui a pouco. Agora, qual é a história que ele passou para todo mundo? Eles estavam juntos há um ano. Ele é de Santa Catarina, mas disse que por em função do trabalho que ele desenvolve, que eu não sei o que é, porque eu li tudo aqui, tá sempre assim. Eh, não reportado. Não reportado. Não sei exatamente qual é o trabalho dele. É pro advogado. Eh, ele vinha muito a São Paulo. Bom, se conheceram e estão juntos há um ano. Então, quando foram para esse apartamento, foi logo descobrir como é que eles se conheceram. Não, nem, porque isso eu sempre acho interessante saber como que é saber como é que foi. Foi pela internet. É porque ele tem um passado. Foi exato. Foi, ela viajou. Eu pensei que a família dela fosse de lá, mas não é. O pai dela mora aqui em São Paulo, na na região metropolitana, mas é em São Paulo. E ela disse que tinha acabado de voltar do Estados Unidos dia 7 de junho, né? Julho. 7. É de julho. Que quando ele se encontra, ele vem de, ele vem de Florianópolis, Blumenal. Seumal Blumenau. Ele vem de Blumenau. Porque ele tem muito trabalho aqui, tal. provavelmente deve ter tê-la conhecido. Eu não sei se o apartamento é dela, também não tive essa informação. Dia 17 de julho, os dois chegam, ele chega de Santa Catarina e ela chega dos Estados Unidos no dia 17 de julho e ficam juntos todos esses dias. Eles se conheciam há um ano só, né? Há um ano. Bom, qual é a versão dele, gente? Eu já passei primeiro o que que a polícia viu, o que que o GCM encontrou, tava um quadro ali de agressão, tal. Então, vamos lá, Fábio. Qual é a história? Ele disse o seguinte: “Eu estou há um ano com ela. Nós não temos filhos, mas eu tenho um filho de 13 anos de outro relacionamento e ela tem uma filha de 5 anos que morava com ela. Que morava com ela. Então o que aconteceu dia? A história toda começa do segundo ele, até 2 de agosto. Na verdade, 3 de agosto é que chega a polícia, táal que ela tá morta. Dia 2 de agosto, ela deixa diz que essa criança com a mãe para que os dois curtissem o final de semana. Muito legal. Então diz que assim, sábado foi maravilhoso, sexo a tarde toda, filme, pipoca, vinho, maravilhoso, amor, amor, amor. E aí à noite ela tem, deixa eu ver o horário aqui, à noite 10:20 da noite ela começa 10 sim até pelos vizinhos, né, que vão falar isso. Dia 2 à noite o o Bruno, a Bruna, desculpa, começa a convulsionar e cai no corredor, né, entre o banheiro, o quarto, tal, nesse nesse lugar desse tamanho se e se debate. Tô falando a versão dele, tá? Sique, segundo ele. Então, ela tem uma convulsão e começa a fazer assim, né? Se debate, bate a cabeça na parede, cai, bate a perna, bate o pé, arranca o cabelo, porque tinha tinha tufos de cabelo pela casa. Cabelo pela casa. Então, convulsionando, sangue em parede ali, sangue em, mas ela caiu aqui para todo lado. Sim. Nessa história dele tentar segurar, ela acaba mordendo ele. Ele diz: “Olha, em função da da das convulsões, ela me morde.” Realmente, ele tem uma lesão no dedo mesmo, né? É. E até uma uma das policiais, ela aponta que viu uma a mão dele machucada, né? A mão também. Sim, te machuca. Outra coisa, ele deve ter passado por exame de corpo de delito e devem ter constatado o ferimento que ele diz que foi de mordida para roxo na perna. Ele deve ter, porque é claro, se a pessoa vai tentar se defender, até tentando se defender, você pode machucar o outro, né? Principalmente se o outro for maior que você. Muito bem. Aí diz que ele fica, ela tem e uma convulsão de 20 minutos. Olha, uma convulsão de 20 minutos é um negócio interessante. E uma convulsão, convulão de 20 minutos existe isso. Convulção se durar 20 minutos você nem volta mais. Outra coisa, gente, convulsão, né? Não sei se alguém já viu uma convulsão. A pessoa cai, a primeira coisa, o maior problema quando você tem uma convulsão é você cair, porque você vai cair em qualquer lugar. Você pode cair, bater a cabeça na quina daquilo lá. Eu peguei um caso interessante que a mãe estava dando banho na bebê, na bacia. Sabe que antigamente, até nos lugares mais, né, simples, o pessoal dá banho na criança de baci bacia mesmo, não é aquela banheirinha de plástico. Ela tava dando banho, ela morava numa casa de de cômodos que tem só, sabe, o banheiro. Eh, então a pessoa tem lá o quarto, cozinha que mora e o banheiro é em comum. Ela tava lá dando banho na na na criança que devia ter perto de 1 ano e ela tem uma convulsão e cai dentro da bacia. Ela cai com o rosto na bacia. Que que acontece? Tinha água, ela morre afogada na bacia, Beto. Porque ela tá com bebê. Tava com bebê. O bebê começou a chorar até a hora que eles repararam o que tava acontecendo. Porque a criança tava lá tomando banho, a mãe cai, uma criança tão pequena, ela não sabe nem chamar. E aí as pessoas começaram a falar: “Ué, mas ela tá demorando não sei o quê”. foi ver, ela já tava e a bebê tava viva. A bebê tava viva, mas a mãe, entendeu? Então, convulsão, o maior problema da convulsão, um dos maiores problemas é esse. Claro que é uma coisa grave. Convulsão, gente, não é uma coisa que dá a qualquer momento, principalmente se você nunca teve nada. É algo extremamente preocupante para uma pessoa que já tem algum tipo de doença, tá, que leva a convulsão, já é preocupante. É sempre alarmante você ver uma pessoa convulsionando, Beto. Não é uma cena agradável, gera uma ansiedade porque você quer ajudar, né? Então, o maior perigo é na hora que começa a convulção, porque a pessoa cai literalmente, ela não fica pela casa se machucando, dando um soco no nariz para sangrar. arrancando o próprio cabelo e se debatendo. Isso, gente, isso é tão poeiril falar esse tipo de coisa. É gente que não tem a mínima. Nunca viu alguém eh tendo uma convulsão. Só uma coisa, se uma pessoa tem convulsão, o que que a gente tem que fazer? Primeira coisa, o que você deve fazer é deixar a pessoa confortável onde ela está, onde ela caiu. Coloca um travesseirinho, dobra a toalha, dobra uma camisa, coloca na nuca aqui que ela possa apoiar a cabeça e principalmente se a língua dela não está rolando, porque às vezes acontece da pessoa se sufocar com a própria língua, porque a língua volta. Então é muito comum você observar que a pessoa põe lenço, possível a pessoa até cortar a língua para fora, fazer uma amputação da própria língua, porque com dente que fica com o dente porque fecha a pessoa fica assim com os dentes. Por isso você tem que abrir, colocar lápis, tem gente colocar lenço, tem gente que põe dobrado para segurar a língua e deixar o dente, é o dente, mas o dente trava na convulsão. O dente trava e você pode realmente ferir a língua, certo? pode sair até um pedacinho da língua, mas o importante é isso, pra pessoa não se asfixar, se asfixiar, desculpe, com a própria língua. Então, é isso que você tem que fazer e deixar quieto. Ela não vai bater a cabeça na parede, não vai ficar em pé andando 20 minutos. E outra coisa, passou, se aquilo é uma convulsão rápida, você tem que ir imediatamente para o hospital, Betto, você tem que ir, porque ninguém convulsiona do nada. Convulsão não é um sintoma que é tudo bem. Eu já tive até cachorro que convulsionava, entendeu? Aí você tem que deixar o mais seguro possível para que ela não se machuque de ficar batendo a cabeça no chão. Você tem convulsão, você cai imediatamente. Você não fica andando e nem se debatendo a ponto de se ferir. Aí você cai, você não vai ser, você cai, né? Você perde a consciência. Cai. Então esse é o problema, você bater fortemente a cabeça, você bater a cabeça num móvel, né? E você fica ali no chão com esse tipo de movimento, não é nada de ir travando o dente. Enfim, ele disse que ela convulsionou durante 20 vídeos, aí ela se acalmou e aí ele ficou do lado dela ali deitadinho. Deitadinho. Eu queria saber como embaixo da cama. Então deve ser, né? Embaixo da cama ou numa situação extremamente desconfortável que ele nunca vi. Imagina é impossível. A imagem que que eu que a gente conseguiu ver é absurda. Não tem como, porque ela além de tudo tá deitada assim, ela não tá nem assim. Ela tá meio de lado assim, ela tá de de decúbito, né, ventral, mas assim, né, ela o pouco espaço que tem, ela ocupa inteiro. É pouco espaço. Enfim, essa é a versão dele. Então, só um ponto para te completar, quando ele falou de convulsão, falei: “Mas por que que ele usou convulsão?” Não é? Porque teria que ser uma coisa assim, vamos supor, se amanhã chega o Beto convulsionou, meu Beto já convulsionou, já convulsionou antes. 50 anos. Então, pera, se eu comecei a convulsionar agora, tô com uma coisa muito séria no cérebro. Eu sei pelo meu pai, inclusive. Ah, eu fui atrás de pessoas próximas a ela, eu conversei, ela realmente teve umas duas, três vezes convulsão na vida, leves, tranquilas, ou seja, ele tinha essa informação. Então, ele já tinha essa informação. Ele tinha essa informação para ele trazer esse elemento da convulsão para a cena da história, é porque era uma coisa que ela já tinha tido até para convencer a família. Sim, ele poderia até ter comentado com ele: “Olha, eu já tive duas, três vezes, se acontecer, você tem que fazer isso, isso, me leve, eu tomo medicação, porque eu não vi nada que tenha saído de tipo de medicação que ela tomava, que ele tomava, que ele disse que tomava. Tudo bem, ela eu não vi. Então, se ela tem convulsão, já deveria ter um tipo de tratamento, já deveria ter um tipo de acompanhamento. E a pessoa fala: “Se você tá relacionando, se relacionando com uma pessoa, você vai falar: “Olha, eu já tive ou qual é o procedimento que eu devo fazer que eu fal para me ajudar e para você não se assustar?” E para você não se assustar e para você me ajudar, né? Então, olha, me leve imediatamente. Vamos supor que está demorando muito, você tem que chamar o SAMU imediatamente ou então pegar essa mulher e ir pro hospital, no hospital mais próximo, no próximo PS. Vai para para UBS, vai paraa UPA, vai para qualquer lugar, um pronto socorro. Isso não é uma coisa assim, ah, tranquila, todo mundo convulsiona uma vez na vida, não é assim, não é bom. Ele disse que ficou pela manhã e ele disse que tomou uma medicação, né, muito forte. Nós vamos falar da medicação dele, que é o Venvance e o Rotdorme. A gente vai conversar um pouquinho sobre esse tipo de medicação, né? Eh, que por isso que ele ele dorme. Exatamente. Aí ele dorme no chão, segundo ele, porque que ficou do ao lado dela, né? A Bruna então, nesse nesse momento aí das convulsões, mordeu a mão dele, tá? Ele tem um ferimento mesmo. E aí, mais ou menos umas 7 horas da manhã ele acorda, tá? E viu que ela não chão, chão de novo. No chão, na embaixo da cama, porque não tem outro lugar que ele tá é embaixo da cama ou embaixo dela, porque não tem, né? ela realmente e vou falar dos ferimentos, tal, pra gente saber se realmente ela tava naquela posição, que ela se mobilizou, etc. E aí diz que quando deu umas 7 horas da manhã, ele viu que ela não tava se mexendo, mas ela tava ainda respirando. Então ele liga pro SAMU, tá? Aí aquela história, 7 horas mais ou menos ou 7:30, não sei, ele liga e aí o que acontece? Aí ele avisa o porteiro que é aquilo que eu comentei no início. Então a história dele do dia 2 até o dia 3 que constataram o óbito dela no local é essa história que ela teve. Então eles passaram sábado um dia maravilhoso, à noite ela tem convulsão, então já deveria ter ido ao médico ao pronto socorro imediatamente, principalmente se ela teve essa convulsão de 20 minutos. Sim. Você tá esperando ela morrer, então, né? Porque você tem que correr. Se em alguns minutos isso não passa, eu não sei exatamente se ela comentou isso com ele, mas enfim. É essa a história dele, a história da gata. Aí chega naquele ponto que eu comecei a história com vocês, tá? E aqui é óbvio que o a perita já chegou no local e já falou: “Olha, aqui tem alguma coisa que não tá legal, tá? Os móveis também tão meio, né, fala de lugar, sangue em vários locais, não eram só. Então isso aí já determina tufo de cabelo, a posição e situação em que ela estava. O que chamou a atenção da perícia? As manchas são os os fenômenos cadavéricos que ocorrem logo após a morte. Então, observando esses fenômenos que que ocorre com qualquer corpo, tá? cessou a vida, gente, já começam esses fenômenos. Eu já falei várias vezes. Isso serve para quê? Estimativa da hora da morte. Então, o que chamou, o que o porteiro disse: “Nossa, ela tá com a pele escura”. Na verdade, são manchas de hipóstases ou hipostases, tá? Eu prefiro hipóstases. Hipóstase juntamente com livores. Lembra que eu comentei que o corpo se mobilizou? Morreu, ele se mobilizou numa posição. O que acontece? todo o sangue da superfície da parte mais alta vai começar a descer paraa parte mais baixa, tá? E claro, fica um tom avermelhado que é do sangue se depositando. Eh, logo que acontece a morte, isso já começa a acontecer. Se imediatamente você for mexer no cadáver e virar, aquele sangue vai voltar. Só que depois de umas 5, 6 horas, isso aí tá instalado, Beto. Você pode virar o corpo do jeito que você quiser, pôr de ponta cabeça, virar de barriga para cima. Aquela deposição do sangue tá sólida ali com a gula, fica nos vasos e acabou. Não muda, não tem como mudar aquilo. Então aquilo dá um indicativo. Primeiro da estimativa da hora da morte. Para ela estar já com manchas, né, de hipóstases às 8 da manhã, que foi mais ou menos o horário que o pessoal chegou, ela ali tinha pelo menos umas 8 horas, ou seja, ela morreu um 11 da noite. Exatamente. Outra coisa, serve também para indicar a maneira como ela se mobilizou, porque nós temos muitos casos que a pessoa quer alterar a cena do crime, então o cadáver fica ali, depois fala: “Eu vou mudar, vou pôr lá na cama, o sangue já tá depositado.” Vamos supor que ele falasse assim pro porteiro, vamos colocar ela na cama e colocasse ela de barriga para cima. Muito provavelmente você não vai colocar uma pessoa de bruxo na cama e vai dizer o quê? Ah, ela estava aí o tempo todo. Não daria. Porque escuta, a deposição do sangue tá totalmente diferente. Tá toda aqui nessa região. Como é que ela morreu assim? Vocês percebem o que eu tô falando? Então isso é importante. Então a perícia já disse: “Olha, ela tá morta já há umas 8 horas. Ai, mas são exatamente 8 horas. Não, gente, é estimativa da hora da morte. Mas a gente espera isso, a não ser que ela tivesse condições muito especiais do corpo para que retardasse, adiantasse, né? né? Nesse caso até vai dar pelo depoimento que a gente vai ver dos vizinhos, mas tem uma coisa interessante. Sim. Ele dormiu ao lado do corpo dela. Então, mas se é que ele dormiu, se ele tomou esses remédios, talvez isso seja uma verdade. Talvez ele tenha tomado esses remédios e e dormiu. O que é pior, ele dormiu com consciência ao lado dela e vamos supor, ela tá morta ali porque a gente não tem lá o cadavérc aquilo, mas a possibilidade de ela ter morrido de asfixia é grande. Uma vez pela boca preta, essas coisas todas. ele teria morrido na mão dela, vamos dizer, uma possibilidade. E ele toma o e dorme na cama com ela no chão. Exato. Porque do jeito que ela caiu, ela ficou, gente, ela ficou ficou, né? Então ela ficou em decúbito ventral, claro, porque as manchas de postas são todas na região frontal do corpo, né, anterior do corpo. Muito bem. que mais a gente tá falando? E aí que a gente tá falando da hora da morte, porque pela primeira vez a gente pode perguntar, vizinhos não ouviram nada e pela primeira, uma das primeiras pode falar e tentaram fazer, hein? Tentaram fazer alguma coisa. Então, claro que a polícia vai começar a investigar quem era a Bruna, o que ela gostava do que ela vivia, há quanto tempo ela tá com ele, tem alguma alguma ocorrência, alguma coisa dela contra ele? Tem algum relato com parentes? com vizinhos, com amigos, que eles pudessem ter uma relação conflituosa, né? Uma relação abusiva. Ela comentou com alguém, redes sociais, WhatsApp, tudo isso vai ser levantado, gente, da vítima. Então, começa da vítima. Olha, tem mensagem pras amigas dizendo que ele é assim, não, vão ser periciados. Então, tudo isso precisa ser periciado. Tem que pegar todo esse material e encaminhar. Chamaram a perícia, a perícia examinou. Que que aconteceu? liberou o corpo pro IML. Então o IML agora é que vai dizer exatamente qual a causa mortes. Lembrem, o o legista se refere a causa mortes, traumatismo crânioencefálico, ã, asfixia mecânica. Às vezes o legista nem tem condição de falar se foi por sufocação direta, indireta, a perícia ajuda bastante. Como você encontrou esse corpo? Tinha algum cordão ao redor dela? Chamou atenção uma boca totalmente cianótica com a língua. É um indicativo de asfixia. É, será que é mesmo? Legista. Tá. Então pode ter sido, foi da pancada que ela sofreu, legista que vai determinar, porque externamente eu não tenho condição, a não ser que esteja muito nítido um suco, por exemplo, provocado por um estrangulamento. Então eu pego uma roupa qualquer, eu pego o fio do carregador do telefone, hoje você pode usar qualquer coisa, um cadarço, qualquer um pano de prato, você asfixia uma pessoa, você estrangula. Desculpe. Esganadura. Parece que ela tinha algumas marcas muito no pescoço, no rosto, que poderia ser indicativo de esganadura, de esganadura, né? Pode ser segurar alguma coisa assim. Então, pode ter sido, ela morreu em função das pancadas que ela levou. Pode, pode ter sido um mata leão, pode, porque ali, né, acho que não tinha um suco tão evidente. Pode ter sido esganadura, pode. Ele pode ter tentado esganar e depois voltou atrás e não deu certo. Pode. Lembra que eu falei que é muito difícil esganar? Agora tem uma diferença de compleição grande entre eles, porque ela era uma mulher miúda, magrinha, pequena, tudo indica. Pequena, magra. Ele já é um cara mais forte. E naquele momento, tá? Então agora é o legista que vai determinar. A par disso, você tá investigando a vítima no sentido, não é investigação para já aparece até as lesões que ele tinha na mão. Gente, isso é típico de quem bate no outro, ó. É porque quem bate se fere também porque na mão, principalmente essa região. Agora o ferimento tal do da mordida é característica de mordida mesmo. O registro é que vai poder. Ele também passou da mão. Ela mordeu e ela mordeu. Ou se ele veio por trás e ó, ó o indicador na boca. Eu venho por trás, seguro você aqui, ó. Alguém esce isso eu ponho aqui ou eu tô tentando segurar e você morde. É interessante que parece que o ferimento é nesse dedo, tá? Parece que é, não, não posso falar com certeza, mas parece, parece que é. Vocês estão, vocês estão visualizando, gente, a cena? Eu gosto de contar isso como tem, como se fosse um filme, porque é como eu vejo, então eu corro para lá ferida, eu corro para cá, a minha mão tá suja de sangue, eu corro, ponho a mão aqui para segurar ela lá, puxo para cá, tarará. Então vocês estão vendo que a coisa é muito dinâmica. Isso faz barulho e aí vem a polícia não vai ficar só nela. Então eu preciso entender. Não tava com relacionamento ao mesmo. Não, nunca teve nada disso. Ela já se relacionou com uma pessoa abusiva? Não. Sim. Qual er os hábitos dela? Como é que era? O que que ela falava dele? Tudo isso a polícia vai atrás. Aí vai atrás dele também, né? Vamos levantar a ficha dele. Surprise. Ele tá com dois mandados de prisão. Um civil por falta de pagamento de pensão e o outro porque tem que lembrar que ele tem um filho de 13 anos. Ele tem um filho de 13 anos lá em Santa Catarina. E o outro por, né, não cumprir medita protetiva em função de violência doméstica. Gente, ele tá com prisão. A gente não sabe se é contra exmulher, mãe do filho dele, exuler outra mulher outra mulher. Isso está nas matérias todas passadas por aí. Então é importante isso, saber isso do indivíduo? É claro que é, Beto. É óbvio que personalidade dele. Vocês lembram, gente, que apesar de nós sermos pessoas tão individualizadas, eh, tão diferentes uma da outra, é isso que tem toda a graça, né, de sermos pessoas diferentes, o criminoso, o indivíduo segue um padrão. E isso é impressionante. Então você vai ver se o indivíduo já tem algo lá, não paga pensão, já rompeu lá com não cumpriu medida protetiva, por que que ele tá indo atrás dessa pessoa, dessa mulher que já tem uma medida protetiva contra ele? Para chegar nesse ponto, a situação não foi boa. Em geral, envolveu agressão, chegou nas vias de fato. Aí a delegacia, apesar que não é só isso, mas também. Então, já tem um histórico, ele vai repetir isso, gente? Vai, vai. Se ele, se a pessoa, qualquer homem que já tenha isso no currículo dele, ele não procurar ajuda, se conscientizar que ele está errado, que isso não se faz, que ele tem condição de reverter essa situação, ele vai repetir esse padrão, tá? Então, por isso que é importante também investigar o sujeito. Claro que pegaram os celulares, se tem notebook, vai ver, se tem conversa dele, dele com ela, ela com ele, ela com as amigas, com os familiares. Tudo isso vai formando o quê? Vai fechando o caso. Gente, para você entender. Lembra que eu falei que o indivíduo não é só o crime que ele comete, tem uma série de coisas, você precisa buscar para entender qual é o comportamento desse indivíduo, né? Pelo que eu falei com as pessoas ali próximas a ela, ela não falava dele nesse sentido, não tinha nada com relação a isso. Agora os vizinhos falavam, os vizinhos. Outro detalhe, gente, claro que isso veio à tona, não foi a primeira vez. Logo que eles mudaram, mudaram, já começou, acho que eles moravam no nono andar, se eu não me engano, a vizinha de baixo especialmente, mas outros vizinhos também já tinham comentado, chamado, falado com o porteiro. Olha, essa situação, não sei se levaram para o síndico, mas essa vizinha, especialmente do andar de baixo, porque ela escutava muito, ela escutava choro, ela escutava gritaria, ela escutava, tem uma vizinha que fala que há 90 dias ela ouvia gritos e choros. Então, e essa vizinha tem uma vizinha que as duas vizinhas, basicamente duas, três vizinhas vizinhos, eh, já tinham inclusive feito queixa formal à administração, não para reclamar do vizinho, mas para avisar, para avisar e que ficasse. Que aí eu pergunto administrador o que ela fez, porque no dia, no dia aconteceu a mesma coisa. Eles ouvem às 10:20 da noite choros, gritos, achei impressionante. Gritos, choros e pancadas. Pancadas, móveis, pancadas. Gente, você dá um murro, você bater numa pessoa, você escuta, porque a pessoa da da da segurança recebe esse aviso e não faz nada. E algo mais interessante, por tempo que o porteiro fez quando foi assado. Mais interessante ainda, essa vizinha, ela fala tal hora 11 horas da noite, 10:20, 10:20 cessa tudo. Eu não escuto mais. 11:30 começa e depois um pouquinho depois para que dá exatamente às 8 horas. Exatamente. Exatamente. O que que acontece? Acabam, acaba grito, acaba choro, acaba pancada, acaba tudo, silêncio. Isso é tão avaçalador como qualquer outra coisa, como os gritos e os e o choro que você tava ouvindo. Quando cesta você fala: “Ué, que aqui eu acho que tem que também a polícia verificar as pessoas que foram avisadas, porque existe hoje uma responsabilidade na na Lei Maria da Penha que abarca síndicos, abarca eh seguranças pelo seguinte. E os vizinhos avisaram, avisaram tanto há 90 dias como no dia 2 de agosto de 2025. Por que que no dia no dia 2 de agosto alguém foi lá bater na porta? Porque não adianta dar uma mensagem nesse período, né, das 10, das 11 da noite, às 10:30 da noite, duas vizinhas ou três conseguem, avisam o segurança. Você não tem um Se fosse um, já tem que ir atrás agora dois, três. Como ninguém da segurança sobe e bate na porta, porque daí não tem que ligar interfone mesmo que você não nem mandar mensagem, né? telefone fal tá tudo ótimo aquiina nada aconteceu aí o telefone ele fala não ai desculpa, a gente tava dormindo, não ouvi. Agora você tem que bater na porta, o cara tem que abrir a porta e falar assim: “Cadê a mulher?” Se a pessoa não quer se comprometer nesse nível, porque eu entendo, Beto, o que acontece? Não, o vizinho chamou a segurança. A segurança tem que tomar partido. Então, então, mas às vezes as pessoas têm receio de chegar lá ainda levar um tiro na cara ou se envolver, chama a polícia. Chama a polícia. Ué, gente, tá quebrando. Você tá, você tá escutando e dá para escutar. Verdade, tem razão. Segurança pode nem subir, mas chamar a polícia pra polícia subir bater na porta. Se não tivessem chamado 10 horas da noite, ela não poderia estar viva. Chama a PM. Eu fala: “Olha, tá acontecendo aqui, eu tô escutando quebra quebra. A mulher tá gritando, tá chorando, tá pedindo ajuda. Não, não, para. Não é assim você. Socorroá, gente. Chama a polícia. Você não quer? Eu até entendo. Quando caindo faz barulho, hein, Rosângela? faz que nem você faz. Tem gente que e você vê no caso da Isabela, todos que ouviram reportam como se fosse uma batida de carro. Gente, tá certo que ela caiu do sexto andar. Mas você escuta embaixo ou então do lado de um apartamento que tá acontecendo isso, você escuta perfeitamente. Você escuta o cara xingando, você escuta a mulher gritando, você escuta tudo. Então você não quer diretamente entrar porque eu até entendo porque tem casos que gente que até acabou morrendo porque foi apartar, porque foi lá e foi recebido de uma maneira. esse rapaz que ele foi apartar lá e ele tomou uma uma copaiada na cara, tava com 70 pontos no rosto. Acabou com o rosto do do moço. Exatamente. Então, porque essas pessoas quando elas estão nesse vórtice de violência, é nesse vórtice, ele vai para cima de qualquer pessoa que chegar. Então, para você se preservar, chame a polícia, fala: “Ó, é urgente, isso aqui não tá bom, essa mulher tá gritando, não dá, o cara não atende, eu ligo, é um casal, você tem que chamar a polícia”. Quando a polícia vai lá, qualquer coisa ela arrebenta a porta, entra lá e vai ver o que tá acontecendo, Beto. Tá, mas assim, mesmo assim, eu parabenizo esse porteiro que quando ele foi acionado, ele foi lá, mesmo que você não tenha noção dos primeiros socorros, você olha, a pessoa tá gelada, gente. Vocês já colocaram a mão num cadáver? É uma sensação. Coloca ou até numa pessoa da sua família que faleceu. Tem muita gente que vai na mão. Quando é um uma pessoa que você tinha uma relação, por mais de lado que esteja, ainda tem o quente da alma. Agora, uma pessoa que você não tem nada, não tem nada. É, é pior ainda. É gelo puro. É gelo puro. Outra, sangue, tá? Depois pele de coloração diferente, que é a deposição do sangue, fica avermelhado, a não ser que tenha envenenamento. Aí é uma outra história que as hipóstases pode ter uma cor diferenciada, mas aí tudo indica que era o normal, porque nada disso foi relatado, né, foi visto. Então, pelo que saiu pelo menos aí, então aí levanta o histórico de vida desse indivíduo, ele já tá sendo procurado, tá com mandado de prisão preventiva, então tanto por não pagar pensão, então é uma falta de comprometimento total, como violência doméstica filho e violência doméstica, gente, ele quebrou ainda uma medida protetiva, ele não cumpriu. Dr. Rodolfo tá na linha, tá na linha. É muito antigo, né? Tá na linha. É, mas tá na linha. É interessante. Então, daqui a pouco, daqui a pouco a gente vai saber mais dessa história, vamos saber mais aí da história, tá? Eh, e aí ele alega também, claro, que tem um interrogatório dele. Aí ele vai contar a versão dele, ele vai dar a versão que ele acha mais interessante. Parece que ele tá batendo nessa que não, eu não fiz nada. Aliás, ele diz isso. Nós nós nunca tivemos nenhum tipo de de entrevero desse, nunca chegou nas vias de fato. Mas os vizinhos não relatam isso. Vizinho tá escutando 90 dias essa situação de grito, de pancada, de móvel sendo quebrado, jogado, gemido. Choro, gente, gemido. Pelo amor de Deus, se você tá lá, eu não ligaria nem pra portaria. Eu já eu já tinha ligado a vizinha foi excelente porque ela já tá reclamando há muito tempo, ela que viu. E essa informação que ela trouxe em determinado horário, parou tudo, gente, isso é uma informação, fecha, você fecha, Beto, aí junto com as manchas de hipóstases, com os fenômenos cadavérios que ela apresenta. Eu não sei da rigidez, né? Aí a perita deve ter visto lá. A rigidez também é importante. Onde tá essa rigidez? Já atingiu todo o corpo dela? tá na mandíbula, tá nessa região da escápula, tá nos braços, já tá toda tomada pela rigidez. Isso é importantíssimo, tá? Ela tá assim e para virar o pescoço, ela não consegue porque já tá rígido. Isso é um dado importante para você estabelecer essa estimativa da hora da morte. Aí você bate com uma informação tão precisa de uma vizinha que fala: “Olha, ainda olhei no relógio, caramba, hein? Parou às 11:30. Tô dando um exemplo, né? Só aproveitar que a Da Santos pergunta: “Beto, e o que fazer quando a pessoa agredida sai para a rua gritando, dizendo que não quer que ninguém se meta, dizendo que não quer que o não quer o mal do agressor. Chama a polícia, porque hoje em dia a violência doméstica lei Maria da Penha mudou. Mudou, não tem mais isso. Não é a pessoa que está sendo agredida que decide o que vai acontecer com ela e com o agressor. Isso daí já mudou. Você chama a polícia, a polícia que vai resolver com eles. Exatamente, gente. Ah, mas eu não quero. Não te interessa. Te interessa? Você vai fazer a pessoa que tá sendo, está dentro de uma relação abusiva também, ela vai defender o abusador porque ela nem sabe mais qual é o tipo de relação que ela tá tendo. Exato. É drogado tendo paranoia. Você tem que chamar a ambulância e dar alguma alguma coisa. Exatamente. Ela pode estar numa num relacionamento. Essas pessoas em geral quando já atinge as vias de fato, Beto, a pessoa ela busca formas de tentar lidar com aquilo. E a violência psicológica, gente, ela é tão devastadora quanto o soco que você leva na cara. A gente precisa entender isso. Nós somos seres biológicos. Nós temos todo o biológico que nos envolve, que nos influencia. Tem áreas específicas do cérebro, né, relacionadas a medo, tal. Então, cada vez mais a biologia tá se mostrando e isso é uma realidade. Só que nós vivemos numa numa cultura que menospreza o lado psicológico e ele é tão importante quanto biológico. Então, se você sofre uma violência psicológica, o agressor ele nunca começa dando um murro na sua casa. Não é no na sua cara, não é no fim. Porque se ele já te agredir de cara, você vai embora. Você vai embora. Mesmo que você seja uma pessoa dependente emocional, você não tá esperando aquilo. O cara te dá um pontapé, né, nas costelas, você vai fazer o quê? Ah, eu eu vou melhorar, mas vamos ver se ele é legal mesmo. Não, de cara você viu, não é assim que começa. Esses casos crônicos, eles seguem uma sequência, Beto. Primeiro tem a sedução. E esses indivíduos são extremamente sedutores. Pega você pelo sexo, pega pela atenção, fica te ouvindo horas, aí você fala, pega pela dependência emocional, fala que a pessoa tem. Ele vai atirar para todo lado, tá? Pega assim: “Se você me deixar, eu me mato.” Eu não falo: “Se você me deixar eu te mato.” Ex. Não. Exato. Aí você se torna responsável pela vida de alguém. E outra, você humilha tanto essa pessoa. Olha, você, querida, você deveria me agradecer por eu estar aqui, porque você ninguém vai te olhar olhar. Menospreza a inteligência da mulher e o que ela sabe. Menospreza o trabalho que ela tem, menospreza o que ela faz. Quer dizer, menospreza ela como mulher, tá? Faz comentários jocosos, né? a respeito da aparência dela. As pessoas têm prazer inclusive de humilhar publicamente, né? Humilhar publicamente à frente da família dela, dos amigos dela, amigos dela. Confirmar o ogro que é um maldito demônio pros amigos dele. Exato. Como essa mulher é, sabe? Eu tô porque eu tenho pena, sabe? Eu tô com pena. Vamos ver até quando, né? Eu seguro isso, porque essa mulher sem condição, ela é uma ridícula. Ela não, olha isso. Olha isso. Ol como ela se veste. Vira e para a mulher vai começar a falar, vira e fala assim: “Não, não, gente, para, para. Agora vamos ver ela sendo inteligente. Vai, fala.” É, fala. Entendeu? Isso é devastador. E essas pessoas elas já estão nesse processo e elas passam, gente, a acreditar que realmente ela não vale nada como pessoa. Ela não tem atrativo algum, que ele está realmente fazendo um favor para ela, tá? de ficar com ela e tenta buscar, nem que seja uma coisa pequenininha. Ai, mas você viu outro dia ele me trouxe flores. Qual é o homem que depois de tanto tempo vai trazer flores pra namorada? Ah, você viu que ele falou, ele gosta tanto do meu cabelo. Você tem que entender uma coisa. Você quer flor? Compra você e põe no seu vaso. É, é uma questão hoje em dia é aquela a música da da Flowers Miley cara. É assim, eh, mas demorou para ela perceber. Todo mundo demora porque é cultural. É aquilo que a gente já falou, é aquela história do do da maldita música, não do Fábio Júnior. Coitadinho. Bom, a metade da laranja, dois amantes, dois irmãos, a uma gêmea. Então eu tenho que estar, eu tenho que estar com alguém para ser inteiro. Para você quer flor, não espera marido dar, não espera. E se você quer que um marido seu dê flores, pega um cara que dê flores. Exato. Porque também tem um povo, um pessoal que quer mudar o o cara daquele jeito. Ah, mas ele não era. Então, quando deixou de você sai, porque é o seguinte, meu amor, eh, quando eu te conheci, você era desta maneira, então você, coisas não podem mudar, coisas têm que melhorar. Se você quer, que a gente já se conhece já, não daí vai lá, vi o cara se refastecela inteiro no seu no seu sofá, deixa cair fandangos no meio, manda embora. Um porco, um porco não, ele quer flor de um porco não vai dar. Exatamente. É uma questão de não pode. Existe uma figura agora de homem, não estou falando de todos os homens, tá? Já falei que eu adoro os homens, o mundo masculino, né? Não adianta que ele vem porque ela fala, ela não gosta dos homens nada disso. Eh, tem um tipo de homem agora, Beto, que é o cara, ah, ele é sempre assim, cisudo, ele é o cara sério, malumorado. Nossa, é um jeito mal educador, mal humorado, mas é o jeito dele, ele pode não bater em você, ele não vai bater em você, ele não vai, insuportável. Mas é insuportável. E vai chegar um ponto que você não fala mais nada com esse indivíduo, não. Ninguém mais te convida. Pode não. Ninguém te convida para lugar nenhum porque vem o sal. Agora que você falou, acabei de lembrar de uma amiga que eu falei para ela, falei: “Olha, outra o seu é desagradável estar junto agora. Escolho a sua, você quer namorar com ele?” Beleza, agora eu não tô a fim de convigo. Lembra que eu falei que a partir de um momento que você se sente desconfortável com alguma coisa usar esse termo, cisudo. É o cara cisudo que fica sempre, não é enfadado. Ele tá sempre enfadado assim. É como como tudo aqui é pouco para mim. É, né? Ah, imagina, vocês estão falando de Imagina, eu só eu só eu só vou a conserto, eu sou maestro. Você fica aí você fica assim, eu não posso falar porque ele vai, né, querer avaliar a minha inteligência porque ele é o ser supremo. Naquela, naquela posição dele de insuportável. Pessoa que você fala: “Ah, tá, você quer um vinho?” “Ai, meu Deus, só uva foi colhida em Marte”. Ah, uma uva só feita para você, chato. Mas é isso que você fez aqui para comer. Escuta, você tem todo o tempo do mundo, não faz e cria uma barreira, gente, isso também é violência. Parem e observem quem estão do seu lado. Isso também é uma violência. O cara não participa de nada. Ele não te dá um retorno gratificante. Aliás, ele não te dá retorno nenhum. É um desprezo. Ah, mas sabe, ele é tão desse jeito, ele é desse jeito, ele é tão cisudo, é o jeito dele, entendeu? Mas aqui não falta nada, tá? Ele ele e me passa o ele que faz as compras ou ele dá o cartão ou Sim. Então, eh, existe existe esse tipo de indivíduo também. E é importante, gente, mais uma vez a gente colocar desculpa, antes do advogado, eh esse tipo de comentário que a gente sempre escuta, quando uma mulher já tem uma vida de violência e acaba sendo morta, acaba sendo barbaramente, né, machucada, agredida, sempre tem aquelas que, ah, mas se fosse comigo, ela que não sei o que, essa aí é mulher de malandro, gosta de apanhar. Sabe o que você tá fazendo? mulher que fala isso. Você tá reproduzindo um comentário machista, misógico e você está confirmando o que ele fala para ela. Exatamente. Parem e pense. Quando você fala isso, quando você menospreza o sofrimento do outro, tá? Quando você menospreza e você quer falar: “Mas se fosse comigo, se fosse com você, eu gostaria de sinceramente observar. Você é aquela que falou se fosse comigo, tá? convive com esse cara aqui. Deixa eu fazer um experimento. Posso ficar olhando? Você vai conviver dois meses com esse cara abusivo. Vamos ver o que que você faz. Porque a mulher ela acaba sendo destruída, gente. É o emocional dela, é o psicológico. Ela realmente acredita que ela não tem vida fora desse relacionamento, tá? E se ela tiver uma família ainda que chega e fala: “Ah, minha filha, pelo amor de Deus, você não quis casar com ele, você não viu isso antes?” Ah, mas o quem faz o homem é a mulher. Tudo isso, tudo isso reproduz o quê? A cultura que nós vivemos, Beto. A cultura do lado negativo. Lembra que eu falei da moral que tem costumes bons e costumes ruins? Nós estamos expostos, todos nós, todos nós estamos expostos a esses costumes. Beto, você tem que ter, quem tem a capacidade, ter uma personalidade íntega de chegar e separar o joio do trigo. Muito bem. Mas tem gente que não tem. Que maravilha seria se todo mundo tivesse esse discernimento, se todo mundo fosse tão emocionalmente, psicologicamente forte e preparado e sabe, tratado e passado por terapia para saber disso. E isso, gente, não adianta você falar, não adianta. A pessoa tem que ter a consciência, ela vai ter que passar por um processo de terapia, Beto, porque isso não se resolve com conversa no padre, com a amiga, isso não é terapia. Então nós temos ainda, acima de tudo uma sociedade que menospreza a psicologia, que menospreza uma terapia, que acha que é conversa. Você vai lá para conversar, psicólogo não faz nada, fica só te escutando. Eu queria trabalhar desse jeito, ganhar na boa. Isso. Convido as pessoas a assistirem. Eu vou botar sen não amanhã, sexta-feira, dia 15 de agosto, a entrevista que eu fiz com o o Réges, que perdeu a esposa e as três filhas na chacina de sorriso. Se você assistiu a primeira entrevista que eu fiz com ele, assista a essa nova. Ele mudou em 8 meses por terapia. por terapia, gente, terapia. Ele fala da terapia, ele fala da terapeuta e você vê um homem que estava morto, morto, renascendo. A terapia fez e eh eh eh ele se ouvir, se perceber, se perdoar, se entender que o futuro vai existir ele querendo ou não. Então a terapia mudou, o Régis encerrou agora o ciclo dele porque foi feito o julgamento, 225 anos de cadeia para aquele ordinário demônio desgraçado. Ordinário, mas ele agora ele pode ter a chance de nunca mais inteiro, mas a boa parte que ele cabe ser muito boa, juntar os ped inteiro e e novamente nas formas que ele for para esse vierto, você foi na terapia, ah, mas eu não gostei. Ah, aquele psicólogo só ficar olhando para cima, muda. Sabe o que acontece na psicologia? Nós temos inúmeras abordagens. Você vai encontrar aquela que é legal para você. Ah, eu gosto daquele mesmo. Ah, é uma abordagem cognitiva comportamental. Ah, eu gosto de análise. Vai, eu me dei bem com isso. Não importa. A psicologia até nisso, ela é maravilhosa. Ela tem várias abordagens. Então você se encaixa numa delas. Só não vai para aquelas coisas esquisita que tá levando teu dinheiro. Vai pra coisa séria. Porque eu tô falando psicologia. Psicologia não é política. Psicologia não é bate papo, é ciência. Ciência. Tem um monte de gente, não é? Não. Psicologia esse para mim. É, é psicologia ciência, tá? Psicologia e ciência. Põ na cabeça. Vamos conhecer mais do Fábio Soalheiro, porque eu tenho uma coisa interessante que ele traz um passado que eu li condenaria. Gostaria de perguntar pra Bruna se ela sabia desse passado dele, porque eu cada vez mais eu acho que tem que ter o Serasa do Amor. Não sei se você viu que hoje o o aplicativo mais baixado, já viu isso, Ju? É o o o é o é o ti, eu não sei como é que é um é um que é para que a mulherada tá baixando. Você viu isso? Para falar dos homens, para falar assim: “Você sabe alguma coisa desse cara?” Ah, ele fez é o aplicativo que mais está sendo baixado. O único medo que eu tenho existe no Brasil, eu acho que é mundial. Eu eu li hoje. É ti, é ti de chá. É de chá. É como se as mulheres tivessem tomando chá. Eu só tenho medo de que seja se transforma uma coisa de falar do tamanho do bodego do cara ou para se vingar do cara para falar assim: “Não, eu levei um falar assim: “Olha, namora com ele” não. Inventar coisas. O que eu acho que tinha que ter é uma coisa de se utilizar da tecnologia oficial, que é o seguinte, cara. Um cara que tem uma medida protetiva contra a mulher, eu acho que a do direito das mulheres, até assim, eu não posso entrar para saber porque eu sou homem, meu CPF é de, mas a mulher teria que ter o direito de saber, puxar a capivara para ela poder, inclusive, eu acho que é uma questão de ser asa do amor mesmo, você conseguir ter a a uma você tá falando coisas legais, mas tem comportamento, sim. Sim que a gente tava falando que devastam o ser humano. Isso é também seu padre. Vamos saber mais do Fábio. O Rodolfo, Dr. Rodolfo já está no ar na linha. Adorei falar linha hoje. Quem não? Ó o Dr. Rodolfo aí. Faz tempo que eu não o vejo. Dr. Rodolfo. Como você está? Boa tarde. Boa tarde. Tô bem. Boa tarde. Tudo bem. Estávamos aqui falando do seu cliente. Do seu cliente. Vamos agora deixar a defesa defender o seu o o Fábio Soalheiro. Éalheiro. Soalheiro. Doutor Rodolfo, como é que você está você já tava nesse caso com ele nas na nas no nesses outras eh eh crimes em Blumenau ou você entrou agora? Perfeito, Beto. Primeiramente uma boa tarde a você. Uma boa tarde a Dra. Rosângela. É um prazer falar com você. Sou um grande admirador de ambos. Ambos sabem disso. Muito obrigado. Muito obrigado. Eh, Beto, eh, e Dra. Rosângela, nós, eh, já representávamos eh o Fábio, eh, em uma ocasião aqui na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, eh, num processo, eh, que tramita no juizado de violência doméstica em virtude de alguns, eh, na verdade, de um único fato que ocorreu diante de um divórcio litigioso, né? Eh, e aí a partir disso, eh, o Fábio se muda, eh, para Florianópolis, a capital, e posteriormente para São Paulo, né? E esse processo continuou tramitando aqui em Blumenau, em Santa Catarina. E aí houve sim essa, eh, como já mencionado, né, por vocês a respeito da questão da medida protetiva. Eu acho que são alguns fatos que a gente precisa eh dar luz, né, para contribuir aí com a tarde enriquecedora. Sim. Sim. E o que que aconteceu que ele tem uma medida protetiva contra ele? Ele, só uma pergunta, ele separou que ano? Ele separa da companheira dele aqui em Blumenau, salvo engano, em 2022. Tá, salvo engano. Não sou eu que represento, é, não sou eu que represento ele no processo da família, né, propriamente dito, né? Mas salvo engano, acho que é 2022, tá? Tá. E ele e o que, se você puder falar, porque muitas vezes esses casos são em segredo de justiça, tal. O que levou a a justiça a dar uma medida protetiva pra ex-esposa dele? O que que ele fez ou o que que ela aponta que ele fez? Perfeito. Eh, eh, esse ponto é muito importante. Até agradeço a oportunidade, Beto. O que que acontece? Esse processo aqui em Blumenau, ele é oriundo. Eh, como eu havia mencionado, né, nós temos um uma um divórcio litigioso e dentro do divórcio litigioso, infelizmente, eh, o filho menor do Fábio, ele também acabou sendo objeto de discussão, né, de guarda. E, eh, tivemos diversos problemas nesse processo no que diz respeito a pegar o menino, né, nos nos períodos de convivência, eh, em que o Fábio teria a sua disponibilidade. É, inclusive, eh, tem até um fato extremo de que a genitora não, não, enfim, né, dificultou ali o acesso ao menino, foi necessário, eh, o uso da polícia para cumprir uma determinação judicial, né, que era o direito do menino, desejava, né, de passar o final de semana com o pai. E aí, eh, em uma dessas, né, ocasiões, eh, a houve uma vias de fato entre os familiares para com o Fábio. E aí, eh, não se sabe ao certo se a ex-companheira dele acabou, eh, tentando intervir ou algo nesse sentido e, eh, procedeu, então, de uma eh ação penal por lesão corporal cometida no âmbito de violência doméstica, né? Esse processo ele não teve uma sentença ainda, né? Nós o Fábio, ele ainda não foi condenado nisso. A gente teve a instrução probatória. E dentro deste processo da da de violência doméstica aqui, né, em tese de violência doméstica, houve eh o pedido de medidas protetivas lá em 2022, salvo engano, 2023, foram devidamente cumpridas. Houve na instrução, Fábio nem em Blumenau estava recentemente, houve a instrução processual e a vítima eh relatou a temor, né, novamente do Fábio. Só que aí é um ponto, obviamente, né, numa ótica defensiva, né, o Fábio não morava, não mora, né, em Santa Catarina. E aí, dentre as medidas eh determinadas pelo juiz tinha o comparecimento presencial em um curso eh ofertado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e eh a instalação de monitoramento eletrônico. O Fábio teria que vir de São Paulo a Blumenau para instalar o monitoramento eletrônico e também para fazer semanalmente esse curso, visto que ele estava vivendo atualmente com a Bruna eh no estado de São Paulo. E aí, eh, é nesse momento que eu entro no processo, eh, a gente faz esses ajustes das medidas protetivas, só que nesse inter, né, visto que ele não tinha iniciado cumprimento nem instalado o monitoramento eletrônico, foi expedido o mandado de prisão preventiva, que foi eh tão somente o mandado de prisão, ele sai, sevo engano, na sexta, o os fatos acontecem na no dia 3, acho que domingo, e o mandado de prisão era tão somente para que eh instalasse o monitoramento eletrônico, né? Tanto é verdade que após a superveniência dessa dessa tragédia aí ocorrida com a Bruna, eh, ocorre a revogação dessa prisão oriunda aqui do estado de Santa Catarina, visto que era somente para eh instalação do monitoramento eletrônico. Deixa eu ver se eu entendi, traduzir um pouquinho aqui pro pro linguajar que a gente da da gente aqui, imagina, não, para eu entender, para ver se eu tô correto. O Fábio estava num saiu, brigou, teve uma luta corporal, saiu na porrada com pessoas da família da sua excompanheira. Isso. E aí os companheiro entrou no meio, levou, acabou levando um soco e a gente não sabe e, né, um soco que tenha dado aí deu a medida protetiva e deu essa prisão e ele ia pôr, na verdade, a tornozeleira eletrônica, que é o monitoramento eletrônico. Isso. E como ele não tinha feito o curso que tinha que fazer e nem tinha ido colocar a tornozeleira, foi dado esse mandado de prisão para que ele fosse, na verdade, ir até lá para colocar a tornzeleira e ser solto. Ele nem iria pra cadeia. Exatamente. Exatamente. Correto. Então tá. Exatamente. Isso. Isso tudo. 2022. Esse mandado de prisão é de quando? O mandado de prisão é recente. É um pouquinho antes dos fatos ali. A gente tá falando de 3 de agosto. É na semana anterior ali de julho, tá? Ele sabia que tinha esse mandado para ele? Não, não. Então, eh, o Fábio não sabia sequer da medida protetiva. Ele não foi nem cientificado das medidas protetivas. Nós fomos intimados através de advogados eh para dar ciência a ele. Então eu entro no processo, vamos supor assim, na quarta-feira, na sexta sai o mandado de prisão e no domingo acontece essa. Você acabou de entrar no meio de tudo desse é um furacão para você também. Especificamente no tocante a a as medidas protetivas. Sim. Fábio tava morando em São Paulo. Ele tava morando com a Bruna nesse apartamento. Um Faville. Perfeito. Exatamente. Ele estava morando com a Bruna, né? Eles se conheceram, eh, né? Enfim. eh, por intermédio de amigos e passou a residir com a Bruna em São Paulo, né? E aí ele tinha eh essa, né, algumas questões aqui ainda no estado de Santa Catarina, em Florianópolis. E o único vínculo dele com Blumenau era realmente o filho menor dele, né? Que que o Fábio faz? Que é um Fábio, qual a história dele? 50 e poucos anos, 58 59. Já é um homem bem formado. O que que ele fazia? Sair empresário. Mas empresário de quê? O FBI, ele tem duas eh empresas de representações, né, de comércio exterior, né, inclusive é uma pessoa que costumava viajar bastante, né, eh, sem histórico criminal. O nosso episódio que nós temos é esse decorrente da da do divórcio, da guarda e posteriormente as medidas protetivas e a violência doméstica. e enfim, era uma pessoa muito, é, uma pessoa, né, muito estudada, muito culta, muito consciente também e que tinha aí uma vida, eh, né, de representação comercial, né, viajava bastante, ao menos duas, três vezes por ano paraa Europa para representar as empresas dos quais ele tinha no seu catálogo. Então, era uma pessoa assim bem eh até então não havia sinais, né, de de eventual comportamento que chamasse a atenção. O que que ele fala desta história com a Bruna? Porque vizinhos relatam que há 90 dias já ouviam brigas, choros e gemidos. No dia 2 de agosto, especificamente, teve muita coisa. Dia 3, encontrada morta. Ele, que que ele diz? Perfeito, Beto. Dra. Rosângela, se me permitem. Eh, inicialmente, na condição de de advogado do Fábio, é importante consignar eh em especial, Bet, eu vou pedir licença, mas a Dra. Rosâela, na condição de mulher, eh, que não significa que nós compactuamos com violência, eh, de gênero, com violência doméstica, que a gente, eh, sai defendendo aos trancos e os barrancos eh condutas semelhantes. Inclusive, gostei muito da ideia do Serasa do Amor. Eu acho que isso é algo relevante, tá? a ser discutida. Eh, eh a gente lamenta eh o triste desfecho, a morte precoce eh da Bruna, eh em especial nossas condolências aos familiares, aos primos, em especial Daniel e Aline, que me procuraram. E a respeito dessa situação, eles tinham, ao que tudo indica, um relacionamento tranquilo, saudável. A Bruna, eh, estava em uma viagem internacional eh com sua família há pouquíssimo tempo atrás. eh, mantinha contato com o Fábio quase que direto, né, quase que instantaneamente. Eh, o Fábio estava em Blumenau, nós conversamos pessoalmente, eh, chamada de vídeo, eh, inclusive conhecia a Bruna através de ligação de vídeo e não havia qualquer indicativo, tanto que foi uma surpresa inclusive eh para este que vos fala. E aí, eh, eles passam um aniversário da Bruna, eh, num restaurante, eh, em São Paulo. Terraço. Terraço, terraço. Terraço. Itália. Terraço. Pode ser. Tá lindo, mas caréso. Não, não precisa ir. É muito bonito, mas muito caro, muito turístico. A, a Bruna faz aniversário, sev engando, dia 25 ou 26. 26. Eles foram no dia seguinte, né, com buquê de flores, fotos. E então assim, realmente era algo eh que não levantava qualquer suspeita. As informações que nós obtivemos também pela imprensa e ainda não reportadas no inquérito policial, mas eh a Bruna também havia me contatado porque ela tinha eh uma questão pouco conturbada com o relacionamento passado dela, né? Eh, e aí era necessária uma intervenção judicial, inclusive indicada pelo próprio Fábio, eh, para que eu a representasse nessa questão, eh, de medida protetiva e algo nesse sentido. Converge com converge com os fatos, eh, Dra. Rosângela Beto, eh, de que ela tinha, né, passado e tinha histórico eh nos nas casas de acolhidas de de violência doméstica. E aí, eh, no dia, eh, né, no fatídico domingo, a gente descobre, né, posteriormente, na segunda-feira, todos esses acontecimentos. O Fábio declina que esse episódio, né, de convulsão, ainda muito questionado, eh já havia acontecido em outras oportunidades. Há fatos e elementos probatórios, e eu costumo usar o o lema do IGP, Dra. Rosângela, aqui de Santa Catarina, que da prova nasce a verdade, né? Então assim, nós precisamos ainda da conclusão eh dos laudos, em especial laudo cadavérico. Nós temos uma prévia, né? Eu até eh acabei de acessar o laudo preliminar do cadavérico dela. A causa da morte, ela é inconclusiva, tá? Então a gente não tem eh a causa da morte, nem o objeto que possivelmente causou essa morte. e não se sabe precisar se foi asfixia, o médico não conclui, visto que precisa desses exames complementares. Exames complementares, ao que tudo indica, não há indicativos de violência, esganadura ou algo nesse sentido, pelo menos não nesse exame inicial reportado aos autos do inquérito policial, tá? E aí ele de fato alega que houve eh uma crise eh convulsiva. Segundo ele, a Bruna eh tomava medicamento controlado, assim como o próprio Fábio, né? assim como o próprio Fábio, e que eles passaram de fato um sábado extremamente agradável entre os dois. A gente não sabe se junto com a bebida alcoólica houve eh por ambos, tá? Isso é importante destacar, por ambos, a utilização de eventual eh uso de entorpescente ou algo nesse sentido, não se sabe. Precisamos dos laudos eh de toxicologia para atestar se houve eh ou não, né, o uso de alguma substância ilícita. Eh, e aí a Bruna eh, convulsiona no período da noite. Ele tenta, num primeiro momento, acolher, abraçar, segurar. Há o episódio sim eh, de que ele menciona que ela, né, mordeu, teria mordido a mão dele. E segundo Fábio, eh, ele disse que isso costumava, eh, passar diante de um determinado período, né? deixava ela calma, tranquila, tentava, de certa forma proteger ela para que não se machucasse e que isso, né, enfim, costumava passar, que não teria sido a primeira vez que teria acontecido. Fato é que, segundo o próprio Fábio declina, e aí eu peço eh desculpa, eh, porque a gente tem a prova, né, a tão somente a palavra dele, né, eh, e aí ele diz que ele acabou pegando no sono e quando ele acorda de manhã, a Bruna de fato eh já estava naquele, né, no estado em que ela foi encontrada. E aí é onde ele aciona o SAMU, ele chama o socorro, ele até alega que ligou para diversos hospitais, ambulâncias particulares, enfim, e imediatamente aciona o socorro. Então, eh, a cronologia dos fatos mais ou menos, é algo nesse sentido. Mas ele diz que dorme ao lado dela no chão. Eu vi umas fotos, eu consegui testar só umas fotos. É, é impossível. É um espaço desse tamanho. Ela tá dormindo na diagonalde ele dormiu embaixo da cama. Então, eh, Beto, isso são uma informação, inclusive que precisa ser eh melhor avaliada, é em que pese exista já o laudo de local de crime, mas certamente o cadavérico vai poder os exames complementares, o laudo cadavérico vai poder atestar isso. É, mas segundo ele a gente também não sabe se ela de fato estava em cima da cama, se ela estava, se ela caiu entre a parede e a cama e foi ali então que ele teria tentado acolher ela algo nesse sentido, ou se a o momento de suporte, né, vamos dizer assim, eh foi procedido em cima da da cama mesmo, né? Então eh eu confesso para para vocês que eu vinha pensando muito nisso e Dra. Rosâela, fiquei feliz com a sua participação, porque eu tenho certeza que a polícia científica é que vai poder esclarecer a dinâmica de todos esses acontecimentos, sobretudo a causa da morte, né? Isso. Até porque onde estão as manchas de sangue, tufo de cabelo, que que aconteceu? N, ela teve um, é, o que vai fechar isso, Beto, sem dúvida, é o laudo necroscópico, tá? E é muito comum, tem muitos casos que o legista realmente num primeiro momento, não que ele não tenha noção nenhuma, mas ele solicita, tá, o exame toxicológico para ver tava lá com medicação, com que tipo de medicação que ela tomou, se tinha bebida, isso é é fato. Então, como ela tava ainda era, um, desculpa, tá a expressão, mas é o cadáver tá fresco, não vai ter dúvida nenhuma, por exemplo, se aparecer lá alcolemia, né? Porque cadáver já em decomposição tem um problema. Porque a própria decomposição não, ela tava tá fresco. É tinha sido recente. É, eu eu rio de eu mesmo e falei mas como tava fresco. Lógico, tá? É porque o cadáver ainda, apesar de já estarem instalados os primeiros fenômenos cadáveres, são aqueles abióticos que a gente fala que são os primeiros mesmo. Então quando o cadáver tá em decomposição, pode aparecer, né, um índice de alcolemia alto, mas é em função da própria decomposição. No caso dela, isso vai ser possível. Então se aparecer álcool, por exemplo, vai ter possibilidade de embriagar. Você acha um cadáver depois de uns cco dias, pode dar alcolemia pode dar pr da própria decomposição que que virar alcoólico. Interessante. Aí é difícil. O legista ele nem se reporta, ele pode falar ou então ele nem coloca porque vai falar: “Tá bom, nossa, apareceu 6,0”. Você falou: “Gente, o cara não conseguia nem levantar”. Mas não é, é da decomposição, entendeu? Alcolemia é um dado eh frio. Entendi. É 3,0 por por litro de sangue é um é 0,6. É frio. Não quer dizer que o indivíduo está em que estágio ele tá de de alcoolizado ou não. Agora, no caso dela, como foi logo após a morte recente, é possível e provavelmente ele deve ter levado, ele deve ter coletado o material para exame anátomopatológico para dar robusteza àquilo que ele vai fazer, entendeu? que ele vai chegar à conclusão. Então, o laudo necroscópico é importantíssimo nessa situação. Aí fecha com o laudo de local. Entendi. Tá. Isso daí. Isso demora mais um tempo ainda, né? Os tipos de lesão, que tipo de lesão? O que que é? É, tem ele tinha lesão no corpo, doutor? Ele tinha algumas, né, nas costas? Sim. Ele tinha isso. Ele tinha um arranhão nas costas compatíveis com parece, me parece unha, né? Marca um guiel. É isso. É. e tinha uma lesão muito muito aparente no nos dedos. Aí eu, salvo engano, eu concordo com a outra, eu acho que é no dedo indicador da mão direita. Acho acho, né? É. E aí e aí é isso aí compatível, né? Com mordida. Isso. Isso. Exatamente. E aí é uma questão muito, eu eu diria que é um é um processo extremamente técnico, né? A gente confia muito na na polícia, né? na polícia científica e na polícia civil para conclusão, visto que eh a gente encontra de fato manchas de sangue na parede, tufas de cabelo. Há eh um histórico de queixas das vizinhas eh do do condomínio. E aí, Beto, é muito importante a gente pontuar uma questão. Essas queixas, elas de fato existiam, elas foram reportadas ao inquérito policial, só que não há indicativo de que essas queixas fossem oriundas de violência doméstica. Pode ser que eventualmente o casal um pouco mais, enfim, mais barulhento, talvez, ou algo nesse sentido, exceto o dia anterior ao crime, o sábado. É, no sábado, dia 2 ou de agosto já é uma é uma é uma reclamação mais importante, mais pontuada. Você tá me dizendo que as reclamações anteriores era só de barulho. Isso. Não obrigatoriamente de briga. Entendi. Tá certo. Tá perfeito. E aí é interessante, eh, eu gosto muito até de lecionar para pros meus alunos, né, quando lecionamío, eh, o seguinte, eh, a escalada de violência, a gente usa muito o violenciômetro, né, que é a escalada de violência doméstica. E isso a Dra. Rosângela apontu com maestria e percebe que no caso do Fábio e da Bruna, novamente, ao que tudo indica, nós não temos esse histórico crescente de violência doméstica, porque não há um histórico de que, ao menos, né, publicamente e também nos autos de que a Bruna havia se queixado para ele, eh, para algum familiar, para algum parente ou algo nesse sentido, para as testemunhas. eles tinham, mantinham até o o momento do dos fatos e uma relação saudável, né? Visto que no próprio dia do aniversário dela, né, passaram a noite jantando, enfim, o Fábio tinha inclusive programado viagem eh pra Europa eh com ela. Eh, então assim, eh não havia essa crescente, né, de violência doméstica. Eh, também, Dra. Rosângela pode me com errado. Não significa dizer que isso diminui ou aumenta a potencialidade dele ser um ou não, né, um assassino, né? Não, não estamos dizendo isso. Eh, o que nós temos de elementos é que não há essa crescente de violência doméstica, né? Então, nós não tínhamos medida protetiva, nós não tínhamos inquérito policial, nós não tínhamos boletim de ocorrência, as testemunhas ninguém soube precisar. Aí é óbvio, mais uma vez a prova pericial dos celulares vai ser de crucial importância, né? Então não havia esse histórico, né, crescente de violência doméstica. Entendi. Ele já teria saído de um ponto para outro e não ter feito esse escalonamento, até porque ela, pelo que eu conversei com pessoas ali, ela não tinha, ela não reclamava dele, ela não, ela não, ela não tinha uma uma coisa de falar, eu tô passando por isso ou por para ninguém. E aí um detalhe importante que o doutor trouxe, né? Ela já teve o relacionamento dela anterior já era abusivo, abusiv ela pedindo ela con Exato. Ela sabe, ela sabe identificar o que que é um relacionamento abusivo. Então isso é um dado importante. É bom essa exerção, né? Ela já ela inclusive já tinha me entrado, né, na justiça. Ela chegou a pedir, ela chegou a pedir ou ela ia pedir? Então, eh, essa informação a que nós temos preliminar é que ela já buscou o auxílio, né, de mecanismos de de segurança pública e também de política de assistência social para verificar uma situação num relacionamento anterior ao Fábio, né? Inclusive era o motivo do qual a Bruna havia conversado eh comigo para que representasse ela, né, na na seara criminal para que eh pudesse dar um basta com aquele ex-companheiro, né? não tinha relação com o Fábio. Então essas são as informações preliminares que nós temos, né? É preliminares. Entendi. Doutor, tem mais algum ponto do do caso que você quer queira trazer que eu não tenha perguntado ou em cima do que a Rosângel estávamos conversando antes, que você acha importante como você trouxe bem essa parte, por exemplo, dos eh das reclamações dos vizinhos que 90 dias antes não eram referentes à violência doméstica, mas sim a barulhos. E aí é uma questão que tem gente que é barulhenta, mais ou menos, né? Tem mais algum ponto? É perfeito. Essa questão do barulho, ela é muito relativa, né? Porque ela é muito de apartamento. Bom, parece que eles já estavam nesse nesse nessa nessa escalada da violência, mas pode ser que não é. E aí, eh, o que eu só gostaria de de destacar mesmo, eh, a respeito dessa situação e de novo, né, a necessidade das provas, eh, complementares, né, das das evidências complementares, é, que chama atenção alguns pontos, né, a Bruna tinha algumas eh alguns hematomas que não eram recentes, né, compatíveis a como se fosse picadas, né, eh, enfim, é algo que precisa ser melhor esclarecido. Evidente que as lesões do próprio Fábio também precisam ser esclarecidos. Eu acredito muito e estudo muito eh o local de crime, Dra. Rosângela, ele conversa e talvez já te assistindo, né, esteja te falando uma frase, ele conversa contigo, né, o cadáver fala, o local de crime fala. E é um processo estritamente técnico. É óbvio que na condição de advogado de defesa, a gente eh acredita de que o Fábio não tenha efetivamente matado a Bruna dolosamente. A gente vai verificar, né, tentar demonstrar no curso do processo eventualmente uma omissão de socorro ou até mesmo um homicídio culposo, enfim, a depender da complexidade do nível das provas que virão, né? Isso é muito importante, porque se nós não tivermos uma intenção dolosa, né, intencional, a gente não pode atribuir um homicídio qualificado pelo feminicídio. E é importante, na verdade não é mais qualificado, né? Agora é um crime autônomo, né? eh o feminicídio, mas é importante eh destacar todo esse contexto porque são elementos, uma fase ainda muito eh embrionária, né, do inquérito policial, são elementos que serão apurados na própria instrução do processo e também eh essas evidências, né, eh que demandam ali tempo, né, enfim, a serem eh completas, né, doutor, aproveitar, eu eu tenho pergunta, deixa eu fazer uma pergunta aqui. Quando você liga pro Samu, é muito comum o Samu virar e falar assim: “Vai fazendo tais procedimentos”. Ele liga para o Samu e fala o quê? Que ela está em convulsão, que ela não está respondendo, que ela está estranha. O que que ele fala para chamar o socorro? Perfeito. Ele E se ele fez esses primeiros socorros, que é porque é normal falar assim, vai apertando coração, ela tá respirando, tá com pulso, você conseguir me dar é uma resposta com São duas perguntas, uma mesma resposta. Sim, perfeito. Eh, houve sim o acionamento do do socorro, não só do SAMU, tá? Inclusive o Fábio questiona, eh, nos disse, né, que o SAMU demorou muito eh para chegar, né? Isso é bastante comum também. Eh, Dr. Rosângelo falou anteriormente, né, o horário da morte aproximado, né, e isso também vai ser de crucial importância para definir esse essa janela temporal, né? a, o acionamento do SAMU é no dia posterior, na manhã do dia posterior, se seria possível ou não eh, enfim, né, reanimar a Bruna ou algo nesse sentido, eh, a gente não sabe. O fato é, foi acionado eh o socorro, mais de uma eh mais de um meio, né, de de socorro, não só o SAMU, o SAMU foi o que chegou. Eh, o Fábio a todo tempo permaneceu eh na residência, então não teve um ânimus de eventualmente fugir, se evadir do local, inclusive aciona o socorro prontamente ele aciona o socorro e eh acontece esse desfecho. Eu confesso para ti, Beto, que eu não sei te precisar se ele chega a fazer algum tipo de manobra eh para tentar reanimar ou algo telefone ou e ele Mas ele fala o quê? A minha mulher não está respondendo, a minha mulher tá doente, a minha mulher tá babuciando, tá chorando. O que que ele fala para o soco? Que você liga pro socorro falar assim: “A minha mulher não tá respondendo, eu tô falando com ela, ela tá gelada, minha mulher tá como ele falou de muita convulsão, ela está convulsionando de novo. O que que ele fala para pedir o socorro?” Exatamente. O por que que é interessante? Ligação. Ainda não veio a ligação, né? É uma diligência que nós vamos pedir também. Mas o que que é interessante é a questão do da convulsão, né? Eh, é evidente que não vai existir uma convulsão que se inicia às 10 da noite e vai terminar no outro dia de manhã, né? Mas eh mas o que há é que ela está convulsionando, ele tenta acalmá-la, não sei se ele acaba pegando no sono ou algo nesse sentido ou ela talvez tenha até propriamente desfalecido e ele acreditando que ela estaria dormindo, enfim, a gente não tem essa evidência ainda. eh, também foi dormir ou algo nesse sentido e ele acorda de manhã, aí sim com o corpo da Bruna, infelizmente, já, né, apresentando sinais de que ela havia entrado em óbito. E aí é nesse sentido a chamada. Por isso que quando ele diz: “Ah, a minha esposa está convulsionando”. Não é que ela está convulsionando, ela convulsionou. E talvez o o Mas um homem culto, inteligente, sabe colocar o verbo, né, doutor? Perfeito. Concordo. Concordo. É uma coisa legal estranha, mas tudo bem. Entendi. Ele tá, né? Mas é que tem esse gap temporal. E um fato importante, Beto, é o seguinte, não é, não foi a primeira vez que isso teria acontecido. E ao que tudo indica, as outras ocasiões também foram, entre aspas, resolvidas desta forma. Bruna normalmente dormia, segundo o Fábio nos reportou, né? Então, talvez ela tenha propriamente desfalecido, mas aí isso é uma opinião estritamente pessoal minha, tá? que ela tenha desfalecido, talvez ele na ingenuidade ou até mesmo sobre o efeito de alguma substância, a gente também não sabe ainda, tem acreditado que ela realmente eh acabou dormindo quando na verdade ela tinha desfalecido e posteriormente entrado em óbito, né? Então assim, eh são alguns fatos que precisam ser melhores eh esclarecidos, né? Você sabe que eu a o ícone do canal é minha gata. Sabe que eu gosto muito de gatos. Então, me chama muito atenção o fato de ele ter descido com uma gata. A gata é dele. Então, essa essa gata é um ponto bem interessante, essa é muito importante porque assim, você fala que ele não quis se evadir, mas ele com a mulher ali morta, que sabemos, né? Ele pega uma a gata e desce pro carro dela. Em que circunstâncias, que momento? Daí ele fala pro porteiro que ele quer, ele quer ir embora antes da família dela chegar. Aí ele fala pra polícia que que ele ia acompanhar o resgate. Já chego. É isso. Já havia chego, né? O acionamento do socorro. A gata, Beto, é até um ponto interessante, porque a gata inclusive tá em testamento, tá? Eh, é herança, vamos dizer assim, herança para o filho, tá? E é foi objeto de do divórcio. A gata realmente ele tem um apreço emocional muito grande pelo animal, tá? Inclusive, eu tenho uma missão de resgatar essa gata entregar ao filho dele, tá? Então, assim, a gata realmente tem um apreço muito muito muito grande. Eh, ele tem um apreço muito grande pela, pela gata, né? E certamente eh a a descida, né? O fato dele descer e colocar a gata no carro é justamente para tentar preservar a a gata. Enfim, eventualmente entra perícia, sai perícia para pro animal fugir, né? Eu confesso que eu não consegui chegar nesse ponto ainda eh com ele a respeito do que ele havia feito com a gata, né? Mas sim, ele tem um apreço muito grande pela gata. Tanto é carro dele, não. Ele tem ele tá eu, o Fábio, salvo engano, estava com o veículo dele em São Paulo, mas ele deixa a gata no carro dela. No carro dela, né? No carro dela. Exatamente. Aí que que nem eu mencionei, né? Eu não consigo chegar, não consegui chegar, né? nesse nesse nesse nesse ponto especificamente, até porque nós tínhamos eh temos ainda, né, outras eh prioridades, né, que são essas outros elementos, essas outras evidências para corroborar aí o inquérito policial e também a própria defesa dele, né? Acredito que um prédio em Alfavil, em São Paulo, tenha bastante, tenho muitas câmeras de segurança. Ah, tem as câmeras que mostrem eles dois num convívio chegando, subindo de elevador, descendo de elevador, porque, por exemplo, os os elevador, as imagens dos elevadores da Tatiana Spitzner são decisivas para qualquer definição de Tribunal de Júri. Neste caso, vocês estão solicitando as imagens para mostrar ou uma boa relação, uma péssima relação e principalmente também esse momento da gata, como que ele desce esse elevador, como que ele sobe esse elevador, porque você saber que a sua mulher está morta, você pensar na gata, pegar a gata e descer, como ele está nesse elevador, se ele tá levando mais mala, se ele tá levando mais coisa, que se é sua gata. Vocês têm alguma imagem disso? as imagens já estão em posse da da Polícia Civil, né, de todo esse período, né, eh, antecedente ao crime, não foram submetidas aos autos ainda, mas eh conforme certificado também no próprio inquérito policial já estão de posse. E que fato eh fato é que posteriormente vai ser analisado e recortado aquilo que é pertinente, né, para pra investigação, né, na perícia? É, isso vai passar por perícia. Ainda temos muitas perguntas a fazer, mas vai depender de saírmos mais coisas sobre o caso. A gata para mim é o X da questão, porque ela vai revelar como ele estava no momento que ele já sabe então que a que a mulher tá morta. Exato. Quando o socorro chega, ele pega a gata e desce, não é isso? ele sobe. É, exatamente. É, tem diversos fatos, né, que já ficaram constatados, né, eh, também nas evidências coletadas, né, na análise de local de crime, né, como os próprios medicamentos eh que foram encontrados de posse eh do Fábio, que ele alegou eh fazer uso, né, como venvance, eh enfim, como outros medicamentos foram encontrados eh eh foram encontrados, acho que salvo engano na cabeceira zolofote, que é cloridrato certralina. né? Então assim, tudo isso precisa ser identificado para ver de quem que eram esses medicamentos, se eh eventualmente até mesmo com a própria ingestão de bebida alcoólica ou com outra substância isso potencializou eh os ânimos ou que fez ou não, né? Enfim, mas por que que ele toma tanto remédio? Ele tem algum problema de depressão? Pode ser dele ou dela, né? Acho que não ficou claro isso, realmente. Mas ele não tomou isso para dormir e por isso que ele não acorda, que sim, né? Ele não diz que toma esse remédio, por isso que ele não acorda na madrugada e não vê outro convulsão. Perfeito. Mas Beto, eh, o remédio que ele afirma que ele que ele toma para dormir não é o mesmo encontrado, tá? São princípios ativos, inclusive diferentes. Mas ele tem remédio para dormir, então ele tem receita. A, o que foi encontrado lá foi o hotdor, foi o certralina que é um anti depressivo. É um antidepressivo. Ela poderia estar tomando, ele tem o venvance que é um estimulante do sistema nervoso central, mas ele é indicado para ter, então pode ser que ele tenha, que ela tenha. Você toma um para baixar e outro para subir. É, é assim. O vem, eu uso, inclusive, parece que a Dra. Rosângela, se me permite, tá me descrevendo, porque eu uso um para baixar e um para acelerar. para chegar no equilíbrio aí para você se equilibrar, né? Então o Venvan, gente, é interessante. Ele estimula o quê? A atenção. Por isso que ele é muito usado no TDAH, porque uma pessoa que tem transtorno de déficit de atenção hiperativa, já tá falando, né? Não consegue se concentrar. E o remédio é para isso, para controlar impulso. Então ele não é um remédio, ele é um estimulante do sistema nervoso central, mas não no estimulante que a gente tá pensando que é para deixar o cara, não, é justamente para atuar em áreas específicas como a tensão, como baixar a impulsividade, que é característica de quem tem o transtorno do déficit de atenção à hiperatividade. Já o rot dorme, que é o que foi encontrado também lá, ele é ele induz ao sono, ele é para dormir, ele é um benzo de azepínico, então é para fazer o pessoal ficar, a pessoa ficar calma, dormir, né? E no dia seguinte você toma um vemvance para você estimular tua tensão, para baixar tua impulsividade, para você se concentrar. Então não sabe ainda não ficou claro se ele tomava ou ela. E tem aquele certralina que é baseado no certralina que é antidepressivo. Entendi. Mas nenhum deles só se tiver outro sabe se é deles. Nenhum deles é potencialmente, nossa, deixou o indivíduo louco. Ele fez isso porque ele tomou remédio. Agora colocou bebida alcoólica junto, colocou qualquer outra substância. Aí precisa fazer esse balizamento, precisa ver o que que aconteceu, porque se você colocar bebida junto com esses medicamentos, é, mas até agora ele não falou que não lembra de nada. Ele fó tem um momento que ele não, ele disse que dormiu. Não é que ele não lembra de nada, ele diz que ele não viu nada acontecer porque ele estaria dormindo sob efeito de remédio. Então seria esse hotdorm em princípio, né, que é ele é para induzir o sono mesmo. Tá, entendi, doutor? Agora sim, tem mais alguma coisa que você queira contar? Eu só vou complementar a fala da Dra. Rosângela, né? O venvance compostivo, ele indexa afetamina, né? É um remédio que aparece inclusive eh nos exames toxicológicos e que, na minha humilde opinião potencializado com a bebida em doses elevadas. Em doses elevadas, nome, o nome já até diz, né? Lindexa fetamina, né? Fetamina, né? Então assim, e o Venvance é com uso desmoderado em doses elevadas, né, acima do recomendado, eh, com eh pelo médico psiquiatra, né, enfim, é certamente é um potencializador aí, não só para esse caso, mas como para outros. Inclusive há estudos, se me permite rapidamente, eh, nos Estados Unidos que os jovens estão substituindo as as drogas ilícitas pelo venvance, pelo uso da bem, isso faz tempo. É, é. Então assim para ver, né, ele tá sendo utilizado como uma substância entorpescente, né, lícita, né, enfim, é muito interessante como antes era os remédio de Paxon que tomava com com whisky. Então, mas é o medicamento, o negócio é você usar o medicamento para droga. Uma Então, o medicamento para droga ou pro veneno é a dose, é a via de introdução. E se você mistura com qualquer outra coisa, o complemento é você já tá botando o álcool no meio, apesar que o álcool também é um é um diminuidor, né, do sistema nervoso central, ele é um depressor do sistema nervoso central, né? Daí você tem que estudar essas drogas todas em conjunto o que é que pode acontecer. Entend, entendeu? E por que que você usa também de forma desmoderada, sem moderação? Você falou que bebeu, doutor? Sim, inclusive foram encontradas no local de crime eh taças de vinho, né? Taças de vinho e vodica, salvo engano, também nitidamente assim, eh, diversos copos, né? O que dava a entender que ao menos, né, foi ele eles, né, acabaram ingerindo essas bebidas alcoólicas. Então, uma pergunta, doutor, ela certamente eh eles vão coletar o material para fazer o exame toxicológico. Ele foi coletado o material dele para exame toxicológico? Sim, sim. Inclusive por minha recomendação. É, tá. Ah, muito bem. Tá certo. Muito bem. Isso é bom. Certo, doutor. Sempre muito bom ter você aqui no canal. Tendo novidades para me avise. Obv e a gente volta a gravar em breve. Muito, muito obrigado. Doutora. Tem mais um ponto para falar com o Dr. Rodolfo. Tá ótimo. Rod. É ótimo. Dr. Rodolfo é redondinho nas suas coisas. Muito obrigado, doutor. Um abraço. Muito obrigado pela participação e abraço a todos vocês. Boa tarde. Obrigado. Interessante, né, que ela já tinha uma medida, ela buscava medida protetiva contra uma outra relação. Então, ela não era neófita na história. Então, ela já sabia como é que era isso, né? Se ela já viveu um relacionamento afetivo, ela já sabe como é que a o a carruagem anda, né? Então, realmente, eu não vi nada. Daí vai depender de conversas de WhatsApp, porque às vezes as pessoas não fala nada, mas numa conversa com uma amiga fala, não quer falar, não quer falar pra família, mas fala para outra. Então vai depender de tudo isso, Beto. E claro, o advogado tá no papel dele aqui. A lei prevê, tem que ter defesa. Tem que ter, senão você não tem democracia. Exato. E ele tá muito eh assim certo do que ele tá fazendo e muito correto. Ele tem que esperar todas as provas porque agora até até então é uma especulação, não se sabe exatamente o que foi encontrado no local, então precisa do exame da da perícia. a perícia que vai ali eh determinar a diagnose diferencial sobre a causa jurídica da morte, a perícia, o perito que vai ao local examino cadáver lá, ele vai se manifestar sobre a causa jurídica da morte. Ali é um local de homicídio, eh é um local de suicídio ou é um local de morte acidental? Pode ser uma morte acidental e o IML vai dar causa mortes, tá? Então, eh, pode ser até aqui tem uma série de de situações que você tem que levar em conta. Eles tinham, por exemplo, um relacionamento, vamos supor, sexual mais forte, mais forte, tá? Que a gente tem caso até de asfixia erótica, a gente não sabe, Beto. Então, era esse os barulhos que antes a pessoa ouvia. Ai, mas tem muito e os cabelos jogados estufos de cabelo e o sangue pelos lugares. Ou sei lá, ela ficou louca, ficou a te odeio, te odeio. Pode ser também que as pessoas estão num nível hoje em dia que pode ser. Então tá assim, o papel do advogado tá correto. Ele tá até muito assim cauteloso, porque ele tá jogando realmente, ó, vou vai depender dos exames lá. Aí o exame tá lá asfixia mecânica por esganadura. Aí o negócio pega. Eu entendo que você tem todas as linhas de investigação para seguir, mas assim, cara dorme do lado de um corpo, fala que tomou remédio, que a mulher tá convulção durante 20 minutos, tá morto 8 horas, ele liga pro socorro, não procura que eu quero ouvir a ligação. O que que ele fala pro socorro para o que que ela está tendo? O que que ela tem? Socorro é natural para ela assim, mede a pulsação, coloca o dedo no nariz, ela tá quente ou tá gelado, põe o Samu enquanto tá mandando ambulância, falando tenta mexer, faz tal coisa, tenta, não é? Ela tá. Então isso tá gravado. Eu quero ouvir o que que quando ele liga e se ele ligou para tantas outras ambulâncias, se tem essas outras gravações para entender se ele estava querendo construir uma história, acreditando numa num num numa fantasia ou enganando. Então é uma coisa assim, você tem uma possibilidade de que ele ligou, ele ligou, ele não, ele ele liga primeiro pros bombeiros. Mulher tá gelada. Sim, cheia de sangue, nariz, aquilo. O sangue pelo m de lugar com aquela boca preta, não é boca roxa, é boca preta. Que é um indicativo de cianose e tal, de falta de oxigênio. Ah, pode ter posto um travesseiro em cima e abafou, pode ter sentado em cima dela e não não permitiu que ela movimentasse o tórax. Gente, tem n possibilidades. Então, o que que vai valer aí? o IML, a conversa dele no SAMU, realmente ele fala que ele ligou pros bombeiros, aí o bombeiro fala para ele falar com o SAMU, não sei da onde, aí liga no SAMU, o Samu fala: “Não, você tem que entrar em contato com o SAMU de São Paulo”. Aí vai pro Samu de São Paulo, celular dele, né, Rosângela? Que ele ele foi dormir, onde ele ligou, cadê a conversa? Que que ele mant que de onde ele ligou, que que ele fez, que busca ele fez, por onde ele navegou, ele ficou pela madrugada fazendo o quant e ele saiu do prédio e voltou? É ninguém me ninguém confirmou que se ele saiu do prédio e voltou, ninguém disse que não, ninguém diz que sim. Isso são coisas, tem câmera, tem o próprio celular dele. Se lá mostra hoje onde por onde você andou, dentro de sua casa. Então, e o advogado tem que esperar tudo isso para ver por agora, diante de todos esses fatos, vou conversar com o meu cliente e ver qual é a melhor estratégia de defesa. Ele tá corretíssimo, advogado. Eu preciso dessas informações e não tem ainda lá do DML não saiu, do legista da do do perito não saiu, porque em geral, gente, é um mês. Sim. Tá. Ainda se o legista pedir o exame complementar, não necessariamente ele não sabe o que aconteceu. A a o pedido de exame complementar às vezes é até de pra quando você pega uma violência doméstica ou um caso assim, o indivíduo no acidente de trânsito, você vai pedir dosagem alcoólica. Isso aí pode ser uma uma coisa, uma um zelo do legista. Já que você tá com o corpo, vamos pedir tudo. Sim. uma vez terve violência sexual, ele já pode fazer tudo isso. Então, não necessariamente não saiu, saiu um laudo preliminar onde ele diz que é inconclusivo, ele não saiba o que é que tá acontecendo. Você entendeu? Só que junto com os laudos toxicológicos, junto com laudo de anatomia patológica, não sei exatamente o que que ele pediu, cromatografia gasosa, uma série de exames que você pede, dosagem alcoólica, eh conteúdo estomacal, ele pode pedir uma série de coisas. Aí ele consegue, né, estruturar melhor o laudo quando você tem todas essas informações, né, porque o laudo do legista tem quesitos a serem respondidos. Houve morte, qual foi a causa morte, né? Houve meio cruel, insidioso, blá, blá, ele tem que buscar tudo isso, até o exame do próprio sangue da vítima. Então, tudo isso vai complementar. Não quer dizer que ele não saiba, entendeu? O perito também ele pode pedir uma série de exames complementares, ele pode pedir os relatórios de análise para os laboratórios que ele quiser, o perito também, perito que vai ao local e ele, né, ele pode estar esperando esse resultado para concluir o laudo dele. Eu já fiz inúmeras vezes isso. Pô, olha o laudo deu isso aqui, então tá, tá fechando aqui. Eu tenho possibilidade de falar isso aqui porque eu já tenho um exame que me confirma aquilo que eu tô pensando, entendeu? Então, mas vai ter que ter paciência. Eu achei ele extremamente cauteloso, correto, né? No sentido de que, ó, a gata, é, tem muitas histórias assim, a história da gata, você levar a gata, eu amo, mas assim, no meio de um turbilhão, de uma morte da mulher que você desamar e você pega a gata e leva. Cada hora uma história, uma uma uma maior história é porque ele estava indo embora porque ele não queria encontrar com a família dela. Ele depois ele ia acompanhar na ambulância. E agora a outra informação é que ele desce com a gata porque ele tava com medo da gata sumir por causa da da entrada sa das pessoas. Olha, eu vou até falar para você, os meus bichos que eu saiba a verdade, Deus me livre de acontecer qualquer coisa, tá? Mas eu também ficaria preocupado com meus bichos. Falei lá, para um pouquinho, eu vou colocar os bichos aqui no quarto, ó, gente, deixando ab, mas assim, você perdeu agora você pegar a gra, você pegar, desce, sobe e cada hora é uma história e cada hora uma motiva. E por que no carro dela? no carro dele. É, então, e se ela é preciosa, eh, é o sentido que você tá querendo ir embora junto com ela. E quando você fala a verdade, você fala verdade. Você fala a verdade agora, daqui meia hora, daqui uma hora, amanhã, um ano que vem. Exato. É verdade. Verdade. Agora, pro porteiro ele fala uma coisa, pra polícia ele fala outra. E agora eu tenho uma terceira informação de que era que que nenhuma delas casa casa com as pessoas. A mais próxima é que ele fala porteiro que ele praticamente estou indo embora, né? Estou indo embora. Le a coisa mais importante para mim que é minha gata. A gata sim. Eu compro outro. Certamente. Uma coisa que você pode falar desse cara, esse apego a gata. Sim, se ele tem esse apego emocional é uma outra história agora. Não, mas me parece que sim, porque ele tá preocupado com a gata nessa situação. Caminhando pro final, minha querida amiga, o que você tem para gente de tudo isso hoje pela manhã, já no nas primeiras horas da manhã, porque 4 horas da manhã eu tô acordada, já tem um noticiário e eu já vi uma cena assim, isso aí, vou te falar sinceramente, eu tenho tanta experiência com essas coisas, mas isso aí me entristece, me entristece pela mulher que se submete a isso, ó, o caso de Brasília, gente, a mulher, o cara socando ela no elevador. É, a mulher tá cheia de lesão no seu viu que vai ser lesão leve, igual a Solange falou sobre a história de 60 e ele bate durante 4 minutos. 4 minutos. 4 minutos. Então, olha só a situação. A mulher tá apanhando gente grande. Essas imagens que eu vi, gente, onde foi no interior de São Paulo, né, Jales, gente? Essa de agora você vai ver, Beto. É impressionante. Ele arrasta essa mulher para todo lado, pelos cabelos e bate malha e leva ela para casa. Então, primeiro, a inércia das pessoas, as pessoas ficam olhando e absolutamente não fazem nada. Eu eu já falei, gente, sabe? Eu não sei o que eu faço, mas se tiver uma cadeira do meu lado, eu sei o que eu faço. Eu vou maiar nas costas do cara para ele cair, para acontecer para ele cair. Você é polícia, né, Ros? Você já tem agora uma pessoa, mas homens, né? Você já viu que tem gente que vai lá, meu, junta cinco cara e segura esse indivíduo. Junta os três, car. Teve um, teve um que eu adorei. Tinha um cara batendo numa mulher pela janela do carro, mas vem um menino magrinho, mas ele dá uma voadora naquele gordo. Um gordo. Um gordo, ele fica meu dálesabada. Todos são covardes. Menino vai para cima dele, menino magrinho, outro uma jamanta de enorme para ele dá uma voadora mesmo para meu. E ele levando umas madrugada na cara, sabe? É, então não pode fazer isso. Gente, não pode. Não sei ness, mas é que eu achei ele um superheróizinho. Não, claro. Você você toma uma atitude agora. Alguém chamou ali a polícia. Eu não tenho não teve esse relato hoje quando eu vi a matéria. Ninguém chamou a polícia. Aí parece que foi para casa, tava apanhando lá, ainda tinha duas crianças, uma confusão. Então, sinto por essa mulher que também não é o pai dos filhos dela, já é um outro relacionamento dela, se ela tá perpetuando esses relacionamentos abusivos na vida dela, que talvez a pessoa não consiga sair desse ciclo. É incrível, Beto. Ela se relaciona com um cara abusivo, ela entra em outro. É um alvo fácil, ela já tá detonada pelo outro. E tem que fazer terapia porque deve ter um ponto de prazer. Claro. Sim. deve ter um ponto de prazer, porque e eu não tô aqui tirando da vítima o poder do que é dela, mas uma masca várias vezes o mesmo formato, ela tem que ter um ponto de prazer. E aí é mudar para padrão. Prazer padrão é padrão. Tem que mudar padrão. Se se isso te porque assim, eu acho que ninguém deve gostar de viver num sequestro emocional e apanhando, né? É o indivíduo abusador, de um modo geral, ele tem um padrão de comportamento. Desde quando ele é sedutor, se você já passou, você tem que acender aquela lâmpada e fala assim: “Hum, parece que eu já vi esse filme”. O cara ele vai se comportar, vai ser aquele cara todochuco, todo não sei o quê, cheio de salamaleque e não sei o quê. Helicóptero jogando pétalas de rosa. Você para e te escuta horas, horas. Claro que ele tá ouvindo outra coisa, mas ele tá pensando em outra coisa, mas ele tá lá, entendeu? ouve. A mulher gosta de disso, de ser ouvida, porque tem muito homem que não quer nem saber. Você tá falando, ele tá fal: “Então, mas a árvore ali, o negócio, sabe? Não, mulher tem necessidade disso, de ser ouvida, de ser valorizada e o cara entra por aí, Beto.” Então, se tem algum tipo de dependência emocional que você precisa resolver na terapia, você cai. É o patinho. É o patinho que cai. Assim, se ele fala, se ele perceber que você cortou o cabelo, já ganhou. Então, exatamente, não é exato. Então, nessas horas, minhas amigas queridas, tem um amigo gay, eles vão resolver isso para vocês e vocês vão se fortalecer para você entender que você não precisa, o príncipe cantado não precisa ver, não tem que ser encantado. E não existe nem príncipe, porque ninguém aqui é princesa e nem encantado, porque príncipe só vai ter em alguns países. É, exatamente. E que nós já passamos. E outra coisa, cuidado. Exato. Cuidado com o que a gente repete. Cuidado com o que você está falando. Você tá multiplicando o que você tá, você tá multiplicando um pensamento extremamente machista. Quando você fala da mulher que gosta de apanhar. Mulher fala isso. Essa aí gosta de apanhar, eu sei o que que ela tá precisando, tal. Ou então isso é pensamento, gente, machista, sexista, misógeno e a mulher está reproduzindo. Então, primeiro a gente precisa ter empatia, precisa entender que pessoas são diferentes, que pessoas têm as suas as suas carências e carência emocional e afetiva, Betto, pega, pega, entendeu? E aí você se submete. Você pode ter uma personalidade dependente, então você vai se agarrar a quem for. Pode ser o pior, né, mas só vi um tsunami, qualquer toco de madeira que passa, você pega, você pega. Exatamente. Seja quem for, você se submete. Tem personalidades assim. Aí você tem que buscar como é que você resolve isso. Terapia. Tem homem assim também. Tem homem dependente também. Claro que tem. Tem gay, tem lésbica. Isso é do ser humano. Isso é do humano. Gente, o que nós não podemos é assim, a gente não sabe, não viveu aquela situação, julgar. Então é assim, tem até uma frase dessa. Quando você não sabe nada a respeito daquilo, você julga. Não, não, mas ela se fosse comigo eu jamais. Eu ia tacar tesoura, eu ia fazer não sei o quê. Gente, não dá. Ia nada, porque você já tá presa naquela situação. Se você é uma pessoa que percebe isso, você nem entra. Se você entrou, é porque você não tá percebendo. Percebe? Percebo. Então você, se você sabe, você já faz a leitura do cara que nem o Exterminador de Futuro, tal. Ah, se eu procurar lá capivara vai dar. Ou então agora existe também um tipo de indivíduo aí perigoso, porque ele não dá sinal de nada, ele não é o clássico abusador e de repente ele te arrebenta a boca. Nós tivemos uma vez uma moça que veio aqui, eh, interessante aquele relato, ela falou: “Foi assim, nunca ele teve uma pamha, pamonha, ela ficou no hospital, gente, internada, era um pamonha que de repente virou um Não, o cara pegou e arrebentou porque ela falou um negócio assim: “Não, eu não vou fazer agora”. Eu vou pegar. Você lembra? Ela foi alguma coisa tipo, eu não vou fazer com chocolate, vou fazer com manteiga. É, o cara simplesmente virou, arrebentou. Essa mulher ficou meses no hospital, ela saiu, ela falou: “Olha, eu ainda voltei”. Ele disse que nunca mais ia acontecer isso, que ele ia procurar ajuda, que ele ia não sei o quê. Ela acabou voltando com ele, mas ela já falou isso aqui, arrebentou, quebrou o cristal, sabe? Você tem aquela aquela ideia, aquela coisinha toda bonitinha. O cara te arrebenta a boca, te dá um soco, um tapé, um empurrão, sei lá o que. A mulher ficou hospitalizada, ela esteve aqui para assistir aqui e tava comentando isso, gente. Aí ela acabou se separando dele, ela falou assim: “Ó, até mudei, ela tá em outro país e já tava num outro relacionamento super maravilhoso.” Então, relacionamentos bons existem, gente. Os homens não são todos assim. O pessoal até gosta de usar essa frase. Os homens não são todos assim, mas é sempre um homem. Ué, fale. Por quê? Até pela condição física dele, tá? E gente, não dá para encarar um homem no mano a mano, tá? A não ser que você seja uma pessoa muito preparada e que esteja se relacionando com o indivíduo de compleição miúda, fraquinho, tem uma desproporção entre vocês. Não dá, não vá para isso. Você pode até machucar, morder, mas não é do tamanho do que ele pode fazer com você. Sim, né? Então, no primeiro desconforto tem que ficar com a luzinha, tem que acender, falar: “Opa, eu não tô confortável com essa situação, isso aqui não tá legal, não gostei do que ele falou não”. E aí você já tem que começar a ficar esperta para acabar com isso e não deixar o negócio crescer. E triste também por existirem homens desse jeito, Beto. As pessoas podem ser tão boas. Um homem, ele pode, ele pode ter um relacionamento tão bom com uma mulher ou com outra pessoa, com um outro homem, não sei, mas o homem, entendeu? Que tristeza o indivíduo se reduzir a isso, porque quando você pega um homem, é que esses homens aí acabam tendo fã clube, né, R? Então, fã clube, a sociedade passa a mão na cabeça, não se considera o aspecto psicológico das coisas, se menospreza tudo que é relacionado ao psicológico. Mulheres reproduzem conceitos machistas, eh, misógenos, sexistas, que é o pior da mulher ficar reproduzindo, passa isso pro filho, passa pra filha. E aí, gente, como é que vai fazer isso? Não influencia na vida, gente? Claro que influencia na vida de todo mundo. Agora, como reverter isso? Claro que as penas têm que ser mais duras e a a o legislativo ele tá sempre tentando mudar isso, né? E alterando e colocando a coisa mais da do problema que vai acontecendo, né? Então você então você tem que você tem que deu não de vamos aumentar, vamos procurar. Então essa mobilização não é mais aquela história, ah, briga de marido e mulher ninguém bota colher, não. Você tem que botar colher, você não quer entrar. Acho amor, em briga de marido e mulher, você mete o faqueiro e a polícia. Exatamente. É nisso que você faz. Você não tem que ir lá se expor também, mas faça alguma coisa. Você não pode ver uma mulher ser massacrada como eu vi naquele vídeo e ninguém sequer dá um passo para fazer alguma coisa. Você você não quer se envolver, chama a polícia, fala: “O cara tá detonando a mulher aqui, ó, ó, ó, manda o vídeo pra polícia”. Chegou lá, resolve, né? E claro que é uma frustração para todo mundo. Você vê uma mulher apanhada daquela maneira, lá no caso de Brasília e não querer fazer ocorrência. A mulher tá inteira quebrada. Aí o que aconteceu? A mãe fez a ocorrência por ela e essa mãe vai ter que ficar em cima dessa mulher e ela vai entrar de novo e vai sair e vai ver até que ela tome consciência do que ela tem que fazer. Exatamente, né? Ju vem dar um tchau aqui que tem um monte de gente falando aqui de você. Não, vem aqui. Quem que é? Corre aqui. Aqui, ó. Oi, gente. Tô aqui com a música e o mouso do True Crime, com vontade de falar. Eu tava, meu Deus, aqui pensando na minha cabeça todo, tudo todo. Maravilhoso. Porque, ó, a Anita Costa manda beijo para você. Juliana Leite fala que você é linda e um especial para todo o canal. Manda beijo para todo mundo, pra Anita Costa aqui. Um beijo pra Anita RCM, muito obrigado por tantas assinaturas. Agradeço muito, você ajuda muito o canal. Juciane Stelman Carvalho, beijos. Gêmeas Mascaralho, beijos Mascar Mascarelo, mas quase que saiu uma, quase que saiu um palavrão aqui, tá? Aliás, saiu, né? Mas a gente faz de conta que não ouviu, mas tá gravado, viu, Beto? Eu ouvi bem. Depois eu é que falo. Bobagem, viu, gente? Que eu vi olhar, falei assim: “Que que é isso?” Então, gêmeas mascarelo. Gente, depois ficou aí me acusando, tá, de falar besteira. Eu nunca falei essas coisas aqui. Gente, eu falei. Você ouviu? É que o assunto é tão pesado que é um assunto do escara velho. Ai, meu Deus. Só um beijo pras gêmeas aí. Elí Pires, quero um beijo da dos divos. E ela perdeu a gata Mimi. A Mimi Cristina ontem ela já tinha escrito, ó. Um beijo, Elis. Um beijo grande. Ô meu amor, eu sei que eu vou te falar uma coisa, vai passando, vai ficando, mas assim, toda hora eu fico triste. Um beijo, Elisa. Um beijo para você. Ela disse que ela sempre assistia a gente. Ela assistia junto com ela aqui. Aqui, ó. Vivi Marques. Oi amores, na terapia me conscientizei que minha vida não é arca de Noé e parei de deixar qualquer animal entrar. A entrada é restrita permanência também. Muito bem. Gostei. Um beijo. Raí Almeida, beijos. Fala que a gente é muito necessário. Muito obrigado. Camila Medeiros, beijos. Muito obrigado pelas assinaturas. Sara Ponças de Leão, beijos aqui. É um beijo para você. Um beijo grande. Buscar ajuda sempre necessário. Sara Pon de Leão, vá atrás e e e vá atrás da ajuda. Um beijo, Juliane Lima. Beijos. Fala, parabéns pelos três anos. Muito obrigado. Vânia Paiva, beijos. Pediu beijos para um monte de gente aqui. Para Meita, Rodrigo Cida, um beijo para todo mundo. Giovana Abiate, beijos falando que é uma super live. Muito obrigado, também adorei. Aline Rafalsk, é beijo. Meus dias preferidos são na terça e na quinta. Ah, só na terça e quinta. Eu tenho vídeo todos os outros dias. Só terça e quinta. Só terça e quinta. Um beijo, Aline. Maria Cristina e Rieeg. Beijos. Que tá acontecendo? Milhares cada vez mais carentes, dependentes, emocionais e homens arrogantes. Eu acho que isso tudo, gente, é coisa da casa da da das pessoas. Pai e mãe tem que fazer filhos pro mundo e filhas pro mundo. Larissa Bo, beijos. Karina Sauacas, eu gente vou dar uma corrida só porque a gente deu uma estourada no tempo. Karina Salcas, beijos. Ah, ela vai assistir a live depois. Muito obrigado. Milena Porfírio, beijos. Eonice Mendes da Rosa, beijos. Sara Pon de Leão, beijos. Eliete, eh, Eliete Veieira, beijos. Laí Maia, Alessandra, beijos pras duas. Márcia Bical Muito bem, Ballio, beijos. Marcel Silveira, Márcia Bicalo, beijos de novo pra Márcia. Elenilda 77, beijo. Ela tá lá nos Estados Unidos. Foi através do Beto que meu marido começou a terapia. Muito obrigada. Ela disse que o canal salvou o casamento dela dessa maneira. Nossa, que bom, que bom, parabéns. Fico mega feliz. Ela tá lá em Boston. Um beijão para vocês. Que bom. Fico muito feliz. Cristiane Castro, beijos. Meu presente de Nívea está na conferência de vocês. Então, parabéns pelos 39 anos. Cristiane Castro, beijo grande. Lais Maia, beijos. Elis, Elisane Núbia, Berto Rosângela Lindes, como sempre, muito obrigado, um beijo. Tá lá. E gostaria de saber, vai ter a live do Gari na terça-feira? Vai ser na terça-feira. Um beijo pedindo bastante Fabiana Antero, parabéns, vocês são muito importantes paraa sociedade. Muito obrigado, um beijo. El que viciada no canal, fica aí se vo pode. Fabila Fernandes, beijos e rua é mulher inspiração de mulher para todas as mulheres. E parabéns pelo aniversário do canal. Muito obrigado. Dani da Santos, beijos. Camila Sironei. Beijos. A Da Santos fala o que fazer quando a pessoa agredida sair para a rua gritando aquilo que eu já tinha lido, já tinha falado. Camila Cirone, beijos. Larissa Jobim. Não, a Larissa Jobim, feliz tr anos do canal. Muito obrigado, meu querido. Um beijo grande. Júlia Garcia, beijos. Rutes, beijos. Andressa Pereira, beijos. Fala que o canal é um serviço essencial. Muito obrigado. Adriana Favareto. Favareto. Adriana Favareto, beijo. Tá lá em Piedade, São Paulo e hoje aniversário da então parabéns para você. Natália Ferreira, beijos. Maurício e Cristina George, beijos. Maria Eduarda, beijos. fala que pedi mandar um beijo pra mãe dela, Luana. Então, beijo pra Luana, mãe da Maria Eduarda. Beijo pras duas. Chocolate Floripa, beijos. Zenita Costa, boa tarde, meus amores. O que fazer quando você desconfia que sua irmã está em um relacionamento tóxico? Mas apesar de você falar desde o início, ela não acredita em você. Estou perdendo contato com ela. Bom, já tá no tóxico com certeza por ele estar morando no apartamento dela. Que dica vocês me dão? Olha, primeiro não desistir. Eu sei que é frustrante porque você fala: “Gente, eu fiz tudo isso, eu levei, eu tirei e a pessoa volta com o indivíduo”. É insistir e se realmente a coisa sair pras vias de fatos, denunciar, né? Denuncia. A gente não não deixa, ah, mas ela não quer, ela não tem querer, ela não tem condição, ela não tem discernimento naquele momento saber o que que é melhor para ela, tá? Aí às vezes ela tá tão envolvida nisso que ela não, ela não consegue tomar uma decisã com a minha sobrinha, que é a pessoa mais próxima assim, mas uma chamada nesse cara catar esse menino. Coitado, namorado da minha sobrinha Rafaela, que é um é um fofo, Thaago. É um fofo, um fofo. Tem com a cara, porque o homem demora para ter cara de homem, né? A mulher fica com cara de mulher rápida. Rafaela tá com uma cara de mulher, menino tem cara de 15 anos. Eu falo para ela, vamos chamar você por enquanto de irmã mais velha, daqui a pouco de mãe. E aí ela, eu falei para ele, cheguei para ele, ele falou assim: “Menino, fica aqui, eu trabalho com crime, hein? Você se liga em garoto, se eu te pegar fazendo alguma coisa com a minha sobrinha, ó”. Ele: “Não, tio.” Falei: “Não sou seu tio.” Perfeito, já botou não, menino. Ol para você. E eu estou brincando, mas é sério. Eu acho que a gente tem que ter uma um punch. E eu eu acho que dentro de algumas famílias, eu vou dizer assim, eh eh não, ninguém tá livre, ninguém tá livre, gente. Mas o abusador também busca todo um um um contexto daquela pessoa, familiar daquela pessoa, família, amigos, amigas, eh, eh, é muito dolorido para amigas verem amigas passando por isso. E ela, e tem amigas que batalham e conseguem retirar. Tem amigas que sofrem por conta disso. E eu fiz o caso, eu fiz o caso que eu ia fazer, que ia ia ao ar nesta quarta, mas eu mudei por conta do do Felca. Vai ao ar quinta-feira que vem, o caso comentado daquele homem horroroso que entra no no júri e fala pra Vitória, pr pra irmã da Priscila. Eu vou mandar, eu vou matar você. Essa irmã da que eu vi todo o caso, vocês vão entender qual é o tamanho da dimensão dessa história. É muito gente, ele raspa o cabelo dela. É uma coisa absurda. Foi uma um ano de relacionamento que tudo aconteceu. A vitória, irmã da da Priscila Monique, por isso que ele fala: “Vou mandar matar você”. Ela não desistiu da irmã. Ah, então ela peitava esse cara e esse cara é é forte, é sarado, é lindo, sinal é tudo. E ela ia para cima dele e falava assim. E por isso que ele fala: “Eu vou mandar para matar você”. E quem é o outro que enfrenta ele? O promotor? O promotor? Sim. Agora é um cara vagabundo, preguiçoso, que nunca trabalhou, que sempre dependeu de todo mundo. Todo mundo deu dinheiro para ele. Então, por que que ele é assim? Porque a família deixou. Claro. A família deixou. E você vê o Instagram dele que eu nunca vou dar o endereço porque senão vai ter fã clube atrás. é um cara que faz uma vida de muito gato. Ele é muito bonito, de muito assim, parece que ele ele quer dar um de rico. Claro que ele não é, mas aquela coisa, ele fato em Fernando de Noronha, foto não sei. Eu falei assim, como é que você foi até aí? Você não entendia. É, quem é que pagava? Quem que paga, quem que paga o seu a sua roupinha? É esse cabelinho todo arrumadinho, quem é que paga? Então assim, porque ele sempre teve e ele só que essa irmã não desistiu. Uma pena que ela não conseguiu fazer a irmã dela ficar viva. Aentar um negócio mais para lá. Tá. Então conta. Ana Rita, beijos. Ah, não sei falar esse nome. Lima. É. E e a Ops. Laulandra. E Laulandra. E Laulandra. Eu acho que é isso. Um beijo. Ela diz que tem uma gata igual a Dat. Ah, obrigado, meu amor. Adoroinha. Silva. Silmara Alberto, beijos. E Laolandra Lima de novo aqui. Beijos. Vitória Carolina, beijos. Tá lá em Tatu, São Paulo. Graziele Rodrigues, beijos. Kelly Pires. Maria Rita, beijos pras duas. Renata Luders, Luders. Renata Luders, parabéns pelos três anos do canal. Muito obrigado, canal só existe graças a vocês. Renata de Campos, beijos. Eh, Marina Vieira, Thiago Gonçalves, beijo. Thiago Gonçalves tá lá na Suíça, acredito, viu? A gente tem. E a Jane Nascimento está na Europa. Um beijo pros dois. Ana Lúcia Dodin, beijos. Lic Andrade, beijos. Lilian Tais Dias, Sheila Gracioto, Roubo, Maria Cecília Rodrigues, beijos. Marcel Rice, Valéria de Pada, beijo para as duas. Vi Rude Carvalho, beijo Rud Carvalho. Fala Berto. E manda um beijo para minha mãe Susete e amiga Clara. Beijo pra mãe Susete da Rud Carvalho e para amiga Clara. Um beijo. Soraia Regina Burigato. Daane Siqueira beijos Luciana Lourenço. Marina Harine, beijo para todo mundo. Gabriele Zanholo. Gabriele Zanholo, tá nos Estados Unidos. Beijos. Sol Danielsk. Beijos. Rosângela Casseres. Cáceres ou Caceres é uma cidade linda na Espanha desde Lumbrante. Vale muito a pena aí. E ela faz aniversário junto com o canal dia 16 de agosto. Então beijo Rosângela. Vá comemorar lá em Caçares, na Espanha que é linda, linda, linda. Camila Cirone, beijos e faz e a Rosâela faz aniversário com ela no dia 21 de novembro. São juntas. Nossa, comigo. Andreia Barbosa, beijos. Anda FT, obrigado pelas assaturas. Beijos. Marcele Risque, Gustavo Monteiro, Adriana das Graças Santos, beijos. Lana Lang, beijos, obrigado pelas assinaturas. Cláudia Brado, obrigado pelas assinaturas. Aí do Acre, nossa amiga a criana que fala um beijo grande. Vamos ao sorteio cinco assinaturas. Vamos aqui. Pera aí, deixa eu dar as assinaturas primeiro. É, a Mayara vem. Não, vem o que, vem o Saulo que é aniversário de 3 anos. Ah, então é o Saulo. Pronto, dispensou a Saulo. Dispensei porque o Saulo tá um pouquinho mais de tempo que ela. Ela vai ter que entender. Se não entende para dela. Vai fazer terapia. Vai tratar, por favor. Vai fazer terapia. Nossa, como tá lotado. Quem que vai sortear a a Julie? Então você vai fazer o seguinte, Jul. Você levanta, você senta e você joga nela. T vai. Então eu pego aqui. To taca nela. Eu de novo. Taca nela. É você que você é você vai ser a maldita. A força. Força. Não. Aí eu pego um assim. É isso. Taca nela. Tá com força. Vai com vontade. Isso. Pega um. Pega um. Um. Um. Um. É um. Oi. Aqui. Gabriela. Opa. Qual que é? Gabri. Só a Gabriela. Só. Ah, Gabriela. É divertido esse nome que é Gabri. E ela é verdade. É Gabri. E o ela aqui, Rose, fica aqui comigo aqui. Tá aqui o Gabriel aqui. Olha aqui. Tá ali. Muito obrigado pela live pré 3 milhõ eh 3 milhões em breve, espero. E três três anos de de canal. Muito obrigado, Arro, meu amor. Muito obrigado, Saulo, que está conosco desde sempre. Ronaldo. Desde sempre, Maara. Desde agosto. Desde agosto não, desde sei lá, março. Osâela, minha amiga querida, muito obrigado como sempre. Morais. Muito, muito, muito obrigado, Ju. Prazer ter você hoje aqui. Um beijo, um beijo especial para você que está conosco sempre. Se chegou agora também, muito obrigado. Importante estarmos juntos. Um beijo. Amanhã tem vídeo, tem vídeo, tem vídeo, tem vídeo, tem vídeo, tem vídeo. Beijo. Até já.

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