MARTE: NOSSO PRÓXIMO DESTINO? | Pt.2 – Perguntas e Respostas

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Temos um tempinho para pergunta. Quem quiser Oi, pessoas para perguntas. 10 de cada lado. 10 pessoas de cada lado para fazer pergunta. Assumam aqui o microfone. Aqui é igual o Silvio Santos. Não vão se matar, hein? Pode vir com calma aqui. Não se matem aí não. No caminho. Fica aí calma aí. Calma aí. Fiquem aí. 10 de cada lado. Contou 10 aí, Gabi. Dezinho de cada lado. Depois no final, tá? Quem quiser tirar foto, botar ali fora, a gente tirar fotinho. Beleza? Pode lá. Diga seu, como que o Silvio Santos falava? Diga seu nome e a caravana de onde você veio. Boa noite. Eu me chamo Raquel, sou de Tabão da Serra. Eh, a minha pergunta é: Quais são as chances de um brasileiro ir para Marte? aí você qual a chance de um brasileiro para Tá difícil um brasileiro ir pro espaço, entendeu? Quanto mais paraa Marte, viu? Mas é é uma boa pergunta porque é o seguinte, nos hovers aqui, né? O Gontijo, que é um engenheiro brasileiro, ele trabalhou, ele trabalhou. Talvez pousar um brasileiro pousar em Marte como astronauta, eu acho difícil, mas trabalhar numa missão aí para Marte, não sei. Lucas tá aqui, ó. Aí, Lucas, será que consegue mandar um brasileiro para Marte? Vamos ver, ó. Vamos ver. Mas tem brasileiro trabalhando em missões da NASA. O Lucas mesmo trabalhou numa missão que pousou no Comita, tá? Ele é brasileiro, trabalhou pra agência espacial alemã que pousou no Comita. O Gontijo é um cara que trabalha lá. Eu acho que é astronauta brasileiro. Nós estamos muito de longe de ter um que vá para uma estação e coisa do tipo, viu? Infelizmente. Tá bom. Obrigado. Vai levar um Varginho aqui, ó. Obrigado. Obrigado, viu? Valeu. Vai lá. Oi, sou Maurício de Cotia. Boa, Sergião. Eh, se o Perever descobrir realmente que teve vida em Marte em milhões de anos atrás, eh, e como a gente ainda não sabe exatamente como surgiu a vida na Terra, existe a possibilidade de a gente ser marcianos. Boa pergunta, cara. Eu abri as caixinhas lá, né, e muita gente perguntou disso aí, né? Ah, mas quer dizer que nós estamos, a gente tá voltando, nós voltamos de Marte quando? Falei: “Como assim, cara?” Nós voltamos de Marte quando, cara, essa é uma grande pergunta porque existe uma teoria sobre a vida se espalhar pelo universo, que é a teoria da panspermia que a gente fala. Então, a vida pode pegar carona em poeira, pode pegar carona em asteroide e quando bate num outro planeta ali ela vai se desenvolve. A gente teria que entender mais ou menos de quando que essa vida, entendendo quando a vida surgiu aqui na Terra, a gente teria que fazer essa comparação aí. Mas você pode ter certeza que vai acontecer isso, vai surgir isso. O lance é o seguinte, se a gente descobre que Marte teve vida, é uma outra coisa que eu falo, tá? O pessoal fala assim: “A NASA esconde, cara, a NASA não vai esconder isso, porque a grana, imagina, os caras estão aqui, ó, tentando descobrir vida desde quando? Desde quando o cara viu os risquinhos lá no telescópio dele. Se a NASA fala: “Ó, nós descobrimos aqui, ó, Marte teve vida”. Aí eu brinco, óbvio que não é assim, mas eu brinco, né? É grana infinita, cara. Aí acabou esse problema de cortar 20%, aí vão dar mais 60% de verba pro cara, entendeu? Então não fiquem com essa teoria da conspiração que os caras estão escondendo porque eles não vão esconder. E outra é cientista, não tem nenhum ser humano que tem o ego mais inflado que o cientista, meu amigo. Se ele descobrir que tem vida, ele vai ser o primeiro a falar. Ele não tá nem aí, vai meter a boca mesmo e não tá quer saber. Mas é uma boa a gente tentar descobrir isso aí. Beleza? Valeu. Aqui, ó. toma aqui o passaporte e vai com a gente lá para estudar vulcões, porque eu não falei, né? Mas um lugar muito legal da gente pousar em Marte seria perto de vulcão. Por que que a gente não pousa? Porque é muito difícil. Vai lá. Obrigado. Opa, tudo bom? Eh, eu me chamo Gabriel, eu moro em Praia Grande e eu queria perguntar por que que Marte tem essa tonalidade muito vermelha assim, muito laranja assim, tipo, é muito boa, né? Assim, né? Então isso aí é a composição da superfície marciana. O solo marciano ele é composto ali muito de óxidos de ferro. Então tem dióxido de ferro, monóxido de ferro e tudo mais, que na verdade a coloração de Marte é como se fosse algo enferrujado. Ele tem uma cor de ferrugem. Então é por conta disso, é da composição química do solo marciano, tá? Então ele dá essa coloração. É que algumas imagens o pessoal exagera um pouco na cor, entendeu? Mas a cor de Marte assim, se a gente pegar seria uma cor de coisa meio enferrujada. É isso que ele tem. Valeu. Aqui, ó. Toma aqui um passaportezinho, ó, para você ir com a gente também. Pode vir. Próximo aí pode perguntar. Obrigado, Gabriel. Pode. Serjão. Me chamo Vinícius. Primeiro, é uma honra ter você de volta aos palcos. E a gente deve a esse tipo de vida que a gente tem na Terra atividade vulcânica, o vulcanismo. E você falou durante a apresentação que em Marte também teve vulcões. Primeiro, uma primeira pergunta seria, pro senhor explicar o básico do do vulcanismo, o que que ele influenciou para ter essa vida na Terra e se existe alguma atividade parecida ou alguma forma de alguma atividade vulcânica em Marte? Assim, muito boa pergunta, né? Hoje a gente já sabe que a vida só existe na Terra graças a duas coisas, basicamente, vulcanismo e tectonismo. Por quê? Porque o vulcão é ele que traz minerais bem enriquecidos do manto da terra e joga na superfície. Por isso que terra vulcânica ela é muito boa. Bacia do Paraná foi o maior produtor de café do mundo durante muitos anos. Por quê? terra vulcânica, basalto vulcânico. Então, a tá o a os minerais que vêm do manto, eles são essenciais paraa vida. Fora isso, existe um ciclo na Terra chamado ciclo do carbono, que é graças a ele que nós estamos aqui vivo, que senão a gente não ia estar por aqui uma hora dessas. Então isso é a importância do vulcão. Marte tem muito vulcão, muito vulcão. Então Monte Olimpos, o Monte Olimpos tá numa região que tem os maiores vulcões do sistema solar, chama região de Tars ali. E como eu falei, o ideal seria pousar ali, só que é muito difícil, é tudo muito inclinado, é um terreno muito acidentado. Agora, a atividade vulcânica em Marte não tem mais, são vulcões extintos. Mas se a vida aqui na Terra ela começou perto de vulcões, as fumarolas lá no fundo do mar, pode ser que a imagem tenha acontecido do mesmo jeito. Isso é uma uma questão que sempre se levantou, que é o seguinte: às vezes a vida tá lá, só que nós estamos pousando no lugar errado, só que aí, infelizmente, nós somos podados pela tecnologia. Beleza? Valeu aí. Obrigado, ó. Obrigado, viu? Estamos junto aí. Próxima. Serjão, boa tarde. Souasso, sou de Arujá. Minha pergunta é, eu sou de humanas, né, margem de direito. Minha pergunta é fundamentalmente pra vida, não seria mais viável a gente eliminar o gasto, ir pra lua, pregar pegar o LO3 do que pra margem direto? Basicamente pra vida humana, né? Ah, sim. Pra vida humana, sim. É, muita gente pergunta assim: “Ah, o que que tem em Marte que interessa tanto, né, cara? Mas tem esse fascínio aí há séculos que fica na cabeça da gente. Tem vida, não tem, tem, não tem. Será que tem muito elemento é importante em Marte? Provavelmente tem. Perto de Vulcão, deve ter elementos ali e principalmente elementos radioativos, igual na lua tem. A lua não é só o Hélio3. A lua tem muito tóreo, tem muito cobalto, tem elementos que a gente chama de terras raras. Terras raras. Hoje já saiu, até saiu uma matéria essa semana num jornal falando numa revista na científica América falando que terras raras é o novo petróleo, porque o pessoal não quer mais saber de petróleo, quer saber de terras raras, porque é ela que você produz bateria, ela que você produz energia limpa, entendeu? Então aí tá o Hélio3, o tório, cobalto e tudo mais. Pode ter em marcha, em alguns lugares pode ter o que viraria isso, mas a lua é para isso hoje. A lua e asteroide também é para isso, é para é pegar esses materiais. E Marte seria mais pela questão exploratória ou na ideia do Elon Musk, que é uma nova casa pra gente, se acontecer algum desastre por aqui. Beleza? Pega aqui um negó um negocinho. [Aplausos] Valeu, Demais. Obrigado. Vai lá. Boa tarde, Serjão. Meu nome é Michel. Eu sou estudante de engenharia. Eu tô querendo escrever um artigo. Eu queria saber uma coisa de você. Eh, de que forma você acha que processos industriais no sentido de eh mineração ou extração desses metais que você acabou de falar na da pergunta do outro rapaz, de que forma esse esse tipo de processo industrial pode impactar numa ocupação de marketing, numa manutenção de uma base em marketing de que forma que isso pode ajudar ali, pode impactar ali? Pode e totalmente, cara. Existe hoje um negócio que o pessoal chama de ISRU. que é incit resource utilization, utilizar recursos do próprio planeta ou do próprio objeto. O Elom, como eu mostrei aqui, ele quer o foguete dele é de metano, por quê? Ele pousa lá, ele pega o CO2, mistura com a água, gera metano, entendeu? Então ele não precisou levar o combustível para lá, você não precisa levar as coisas para lá. Então você usar o máximo de recurso que aquele objeto pode te oferecer é a melhor coisa que tem hoje. Então, por exemplo, construir habitates. O pessoal tá querendo construir uma uma grande impressora 3D, ela pega o rigolito, transforma ele em filamento e constrói uma casa, constrói um módulo, constrói uma coisa. Então isso é o que tem hoje, tem muita gente estudando isso, trabalhando nisso, pessoal de engenharia, pessoal de engenharia civil, pessoal de de arquitetura para construir essas coisas e de todas as engenharias aí ligadas a processos industriais, que é como utilizar recursos de um objeto para que a população ou colônias ou ser humano possa usar aquilo de algum jeito. Beleza? Legal. Obrigado. Valeu. Próximo. Boa tarde, Sergião. Eh, meu nome é Lucas, eu sou de Praia Grande, sou professor de geografia e como alguém de humanas, a minha pergunta vai mais nessa linha. Bo, eh, você falou sobre esse plano da China, né, de uma missão para Marte, eventualmente uma coleta de amostras e tudo mais. E quando a gente pensa na questão de exploração espacial, a gente sabe que a política ela motiva, né, eh eh essas esses planos e tudo mais. Então, quando a gente pensa em Guerra Fria, por exemplo, angareou a a corrida espacial. Enfim, e hoje a gente tá num momento de uma espécie de guerra fria, quando a gente pelo menos observa do ponto de vista do comércio, né, China, Estados Unidos, enfim. Eh, o que você acha? O cenário tá mais por uma cooperação nos próximos anos ou um cada um por si? Essa é a pergunta. É isso aí é bem difícil. Existe, cara, você falou da da geopolítica, né? Uhum. Hoje existe um negócio que a gente estuda muito chamado astropolítica. A astropolítica é o seguinte, quem a gente já sabe hoje que quem dominar o espaço domina a Terra, entendeu? Quem chegar na Lua primeiro e pegar o Hélio 3, vai dominar energia na Terra, entendeu? Quem chegar e pegar os os terras raras na lua ou minerar um asteroide e pegar elemento lá, vai dominar a economia aqui na terra. A gente sabe disso. Tem um asteroide que ele é praticamente metal inteiro. Se alguém chega lá e tira aquele metal, cara, acabou. Entendeu? Então existe esse tema hoje que é muito estudado chamado astropolítica. E os principais expoentes são Estados Unidos e China nessa história. Eh, a gente nunca pode deixar a Rússia de trás. A Rússia tem toda uma história, mas a Rússia, por conta do envolvimento dela na guerra, ela parou muito com a exploração espacial deles. Hoje é Estados Unidos e China. Se vai ter cooperação ou não, cara, é muito difícil de responder. A gente vê aconteceu essa semana, né? Um dia os caras estavam brigando, no outro dia o Trump tava lá elogiando o chinês. E aí a gente não sabe aonde que isso chega, né? A gente não se não tem ideia. Existe um projeto chamado ITER, que é um projeto internacional de ter um reator de fusão nuclear que China, Estados Unidos, Alemanha, França, estão todos juntos trabalhando. Existe aquela ideia de que se um dia aparecer um mal maior, a gente vai se unir para lutar. Aí depende o quanto que você confia ou não na humanidade. Essa que é a grande questão, infelizmente. Tá bom? Mas é isso. Obrigado. Valeu. Obrigadão. Eh, o meu nome é Eduardo, eu sou daqui de São Paulo e eu sou o terceiro de humanas nessas 20 pessoas. Ótimo. E a minha pergunta é: e se a gente conseguir colonizar Marte, o que que vai mudar para cá? Será que Marte tem recurso para sustentar uma civilização ou vão ter que ficar mandando para lá? De quem vão mandar? Sabe o que que vai acontecer com a Terra se a gente conseguir criar uma cidade lá? Isso é também é uma outra grande questão que o pessoal fica estudando, né? Então vamos lá. Marcho tem recurso pra gente beber lá? Tem água. A gente pode tirar a água da calota polar e oxigênio a gente já sabe produzir. Então, basicamente é isso. Tá aqui a Rebeca. Cadê a Rebeca aí? Aí, ó. Rebeca ali, ó, que estuda eh fazer plantação em Marte na Lua. Então, tá lá, tem um grupo todo grande que tá estudando o quê? Você, em vez de você levar a comida para lá, você leva a semente, pega ali o solo maciano, obviamente dá uma mudada nele, mas é muito mais fácil, e planta e coisa cresce lá. Então você vai começar a ter tudo isso acontecendo. Eh, isso é muito importante. Agora, como que impactaria isso da Terra? Eu eu vou falar a minha opinião pessoal aqui. Eu acho que nós nunca vamos ter uma colônia em Marte. Eu acho que nós vamos lá explorar, talvez até explorar por longo tempo, só que eu acho que mudar para lá e morar lá, cara, é assim, tem várias coisas que são extremamente complexas em Marte. Primeiro é radiação. Então você vai ter que estar com aquela roupa, vai ter que ter uma uma um habitate muito bem seguro ou nós vamos morar dentro de tubo de lava, nós vamos voltar a ser homens da caverna, porque aí tem proteção. Agora isso eu acho que vai ter um impacto muito grande em como se uma questão exploratória, tipo cheguei em Marte, entendeu? Cheguei primeiro que você, descobri tal coisa primeiro que você. Isso acho que pode impactar aqui de alguma forma. Agora eu acho que nós não vamos colonizar. Eu acho que não, tá? Eu acho que nós vamos explorar só, certo? Beleza. Obrigado. Próximo. Boa noite, Serjão. Meu nome é Líia, sou de Botucatu. Eh, se o poder tivesse em suas mãos, qual você escolheria? Marte ou a Lua? Bxe. Atualmente eu ia pra lua. Eu ia pra lua. Se tivesse a grana, eu ia pra lua. Ou se tivesse muita grana, faria igual o Jared falou. Vamos pros dois ao mesmo tempo, entendeu? Não é problema. Mas eu iria paraa Lua por conta dos recursos que a gente precisa hoje aqui na Terra. Eu acho que era melhor focar na lua, aprender e da Lua ir paraa Marte. Eu sou mais nessa questão mais, como vou dizer assim, conservadora da parada, entendeu? Eu acho pra Marte direto muito arriscado, pode muita coisa dar errado no caminho, entendeu? Colocar o ser humano dentro de uma nave, porque assim, né, o plano do Elomansk é assim, nós estamos aqui, vamos sair aqui, vamos entrar numa nave, vamos paraa Marte. Eu acho que isso nunca vai acontecer, porque a gente meter que 20 pessoas dentro de uma nave, na metade do caminho elas já se mataram. Eu dou o exemplo do Big Brother. Você coloca 10 pessoas com churrasco e piscina, academia e tudo e os caras se batam. Imagina dentro uma nave andando ve meses no espaço, isso não ia dar certo, entendeu? Então eu acho que tem muito, eu acho que para Marte só vão pessoas muito bem preparadas, entendeu? Pra lua é três dias de viagem. Paraa lua até dá. Eu iria pra Lua primeiro. Sou mais conservador nesse ponto aí. Beleza, obrigado. Boa tarde, Serjão. Prazer falar aqui com você pessoalmente. Eh, meu nome é Luí, eu sou de São Bernardo e eu queria perguntar eh se a gente teria tecnologia para, por exemplo, quando a gente tivesse indo paraa Marte, se por obserade que durasse seis, 5 meses, a gente conseguiria se manter lá ou teria que evacuar a missão ou abortar a missão? Cara, então é o que eu falei aqui dos dos rovers que sofreram com isso, né? Os dois últimos que eu mostrei aqui, o Curiosity e o Perseverance, eles não tem esse problema porque eles devam uma pilha nuclear, uma pilhazinha de plutônio, que chama. Então você vê que eles não têm painel solar. Ué, não tem painel solar, como que eles se movimentam? Eles têm energia nuclear ali naquela pilha. Então hoje o grande lance do o grande lance de tempestade, poeira e tal não atrapalharia muito a gente, porque a gente tem isso aí, a gente tem essa fonte de energia. Entendeu? Então daria. O problema é que fica um negócio que você não pode nem sair, né? A tempestade ela cobre o planeta inteiro. Não é igual o Perdido em Marte, hein. Quem assistiu Perdido em Marte, vou dar um pequeno spoiler aqui do começo. A única coisa que tá errada naquele filme é o comecinho, só porque lá não costuma ter coisa com muita rajada de vento muito rápida, mas tem uma uma tempestade que toma conta inteira do planeta e fica meses assim, entendeu? Mas eu acho que hoje pela questão assim de produção de energia não teria problema não. Beleza? Próxima. Olá, Sérgio. Eu sou Anderson de Guarulhos. Obrigado pelo espetáculo para todos nós. Valeu. E Sérgio, a pergunta é sobre cifras. Se tem um budget, né, de 25 bilhões, como tu disseste para nós, e que uma missão que levou, por exemplo, um dos rovers, que custou 3 bilhões, né? Eh, será que isso não vai cada vez mais assim desestimular a exploração em Marte por conta desse dessa elevação dessa cifras, pensando dos anos 60, né, o quanto avançou em valores de bilhões de dólares. Isso não pode gerar um desestímulo paraa exploração marciana? Claro que gera, né? Lógico que gera, porque igual eu brinco aqui, na verdade, tudo que a gente mandou lá só fotografou pedra, entendeu? E lembra que esses 25 bilhões ele tem que ser dividido em ir paraa Marte, ir paraa Lua, missões científicas. Por exemplo, esse corte de sexta-feira já falaram que o novo telescópio espacial da NASA já foi abandonado, que era o Nense Grace Roma. Então é aquele negócio igual na sua casa, você tem um um dinheiro, aí vamos supor que você tem três filhos. Ah, pai, não, o que eu faço é mais importante. O outro não, o que eu faço é mais importante. Vai ter um lobby para cima de você, não vai? É exatamente a mesma coisa. Quem que vai ter o lobby maior para ir para cima desse dinheiro e tirar a grana? Tem a grana pro programa Átems, por exemplo, você já investiu 58 bilhões de dólares. Você vai abandonar o negócio ou você vai paraa Marte? Mas vai paraa Marte fazer o qu, cara? Só para chegar primeiro. Será que isso hoje vale? Não, para explorar tal coisa, para descobrir vida. Será que isso seria um interesse tão grande assim para gastar uma grana? Tanto que a de 11 B foi cortada. Era 11B de coletar a amostra e trazer de volta. Cortaram ela porque é muito dinheiro, entendeu? Então o lance é que esse dinheiro da NASA é um dinheiro governamental e existe toda uma briga ali do pessoal para fazer o que que vai fazer com isso. Infelizmente para quem gosta de ciência as missões científicas sempre as que sofrem. Então ia lançar um telescópio espacial que seria maravilhoso. Anunciaram sexta-feira já que provavelmente ele não vai ser feito mais. Uhum. Então, pode acontecer isso com Marte, pode. Lembra que de 82 até 96 nós não mandamos nada para Marte. Sim. Por quê? Era caro, não tinha interesse, não tinha nada. E hoje tem esse plano. Então temos que é a briga. Essa é a briga pela grana aí. Porque é muito bom falar isso, porque muita gente acha que a NASA tem grana infinita, mas não tem não. Ela teve na época da do programa Apolo, hoje não tem mais não. Beleza. E está convidado para ir à Universidade Guarulhos. Sou coordenador lá para fazer um espetáculo para nós. Ah, boa. A gente tá falando, né, Gabi? Boa. Vamos lá, sim. Obrigado. Tá bom. Obrigadão aí. Valeu, viu? Obrigado por ter vindo. Posso perguntar? Pode. Eh, criança é fogo, hein? Pergunta mais cabulosa. É, primeiro, Sergião, uma ruim te conhecer. Meu nome é Eitor. Eu vim de São Bernardo do Campo. Boa. E que que você acha que aconteceria se esse plano da China de ir pra pra Marte e eles coletass as amostras da NASA? O que que aconteceria aqui na terra? Tipo, se ia dar uma guerra ou alguma coisa assim? Ia dar. Tá vindo só assim, ó. Eu falei isso, mas provavelmente isso não vai acontecer não. Só se o chinês ficar muito louco da cabeça, né, cara, para ir lá pegar a amra americana. Daria um problemaço gigante, entendeu? Aí, ó, uma outra série para vocês assistirem. Space Force. Vejam essa série na Netflix, ela é muito legal. Tem uma hora que o o robozinho chinês ele pousa na missão Apolo e os caras aqui na terra vendo e o robozinho vai lá e arranca a bandeira dos Estados Unidos e leva embora. E aí o cara da NASA chega e fala assim: “E aí, que que nós mandamos para lá?” Não, nós mandamos um cachorro. Mas cachorro para que, cara? O cachorro não vai. O cachorro fica flutuando dentro da nave enquanto a China tinha mandado um macaquinho e o macaquinho sabe mexer em tudo, cara. Ó, é sensacional. É com aquele Shive Carrel Space Force. Vocês vão dar muita risada porque é mais ou menos isso. No assim, a princípio você não tem o que fazer nada. Você vai ficar olhando e aí os caras foram lá e pegaram. Agora aqui na terra, será que pode dar alguma coisa? Tem não. Vamos ver. Espero que não aconteça não. Obrigadão, viu, por ter vindo aí. Valeu, obrigado. Vai lá, criança, hein? Boa tarde, Sérgio. Meu nome é Lara, eu vim de Barueri e tá aqui uma pergunta boa. Se existisse vida em Marte, a gente descobrisse, isso seria uma notícia boa ou ruim? Tá vendo só? Eu falo que suas perguntas mais difícil. Vamos lá. Seria uma notícia, eu acho que boa, né? Porque assim, para mim não, né? Porque eu sempre falei que não tem vida em outro lugar. Tô brincando para mim. Mas eu acho que seria uma notícia boa. Primeiro porque a gente descobriria vida em outro lugar. Seria um momento que a gente falava assim: “Caramba, não é só a Terra que tem vida”. Então você tem vida em Marte, quer dizer que aí abre o leque para ter vida em vários outros lugares do universo, entendeu? Então seria assim, eu acho que seria uma notícia excelente. Traria muita confusão, eu acho, traria problemas sociais, religiosos, o tanto de religião que ia aparecer, entendeu? O tanto de gente, já tem gente doida hoje, imagina descobrindo vida em Marte. Mas eu acho que no final das contas seria sensacional, teria mais dinheiro para essas empresas que querem explorar Marte. Então eu acho que seria muito bom. Você acha o quê? Eu acho que seria bom. Depende do Marciano, né? Depende do Marciano. Mas ó, você vai levar um Varginho. Se fosse bonitinho igual o Varginho, valeria, né? Sim, não valeria. Obrigado, viu, Serjão, boa tarde. Meu nome é Renato, sou daqui de São Paulo mesmo. E a minha pergunta é o seguinte: aqui na Terra tem a teoria do Big Bang, que se formou a partir de elementos químicos, tudo, hidrogênio, hélio, lítio. A partir das rochas lá em Marte, eles têm alguma teoria do surgimento de Marte? Foi mais ou menos do mesmo estilo aqui na Terra? Cara, isso é uma pergunta muito legal. Muita gente pergunta assim: “Ah, o que que a gente pode aprender com Marte”, né? Marte ajudaria a gente a entender muito bem como os planetas se formaram, porque é o seguinte, a Terra, a gente tem uma ideia de como se formou, só que tem várias lacunas nessa história, porque a Terra é um planeta vivo, ela tem vulcão, ela tem a crosta tá se atualizando, graças a Deus, né? Porque nós estamos aqui vivos, senão ele não estaria, né? Então, a crosta tá se atualizando o tempo todo e tal, só que ela tá destruindo as coisas do passado. Qual que é o problema disso? a gente não consegue ter grandes exposições de rocha pra gente estudar como era o passado da Terra. Então ficam grandes dúvidas. Marte é um planeta que deve estar morto há pelo menos uns 3,5, 4 bilhões de anos. Então ele tá lá congelado no tempo pra gente. Então ajudaria demais a gente a entender a formação de planetas e tudo mais. Isso seria sensacional, porque aqui na Terra a gente tem uma ideia boa, mas tem muita coisa que a gente não consegue entender e Mar ajudaria isso. Beleza? Obrigado. Próximo. Crian aí. Criança de novo. Vai lá. Boa tarde, Serjão. Meu nome é Enzo. Eu sou lá de Jundiaí. Eh, o que aconteceria se o ser humano descobrisse que a densidade, tipo, da atmosfera do de Marte fosse densa que nem da Terra? Daí também descobrissem que tem água que dá para consumir lá também. Daí daria para jogar gás oxigênio para lá e morar lá. Isso aí. Essa é a ideia, né? Então aquele aquele robozinho lá, ele já produziu oxigênio. Água. A gente sabe hoje que tem água nas calotas de gelo, então daria para derreter a água e tem água na subsuperfície também, só que a gente teria que furar em Marte. Hoje a gente não consegue furar muito bem, mas a gente pode desenvolver isso. E a atmosfera não tem como. A gente sabe que a atmosfera maciana ela é muito fininha, entendeu? O Elon Musk durante um tempo teve aquela ideia maluca que eu falei que era, ele andava até com uma camiseta, chamava Nuk Mars, que era jogar bomba atômica em Marte. Aí ele ia bombardear Marte com bomba atômica, ia levantar aquela poeira, aquela poeira ia ficar presa, ia formar uma atmosfera mais grossa, mais densa, igual o senhor falou, entendeu? Mas hoje o que daria para fazer era pegar essa água e produzir oxigênio igual a gente já produz. Beleza? Beleza. Obrigado, viu? Boa noite, meu nome é Rodrigo, sou programador, moro em Guarulhos. Boa, um grande prazer tá aqui hoje. Minha pergunta é relacionada à Lua ou Marte. Não compensaria eh ir para a Lua, estabelecer uma base lá, montar os foguetes de lá e fazer os lançamentos de lá, até pelo quesito economia, combustível, quantidade a ser utilizada e enfim. Exatamente. Então essa aí é a ideia que você tem, né? A ideia é usar a lua como um entreposto, né? Então você vai na lua, produz as coisas e tal. Para todo mundo é isso, menos pro Elusk, porque o El Musk o foguete dele é movido a metano. Então ele fala que para ele não tem problema, cara, porque eu levo o foguete lá e lá em marcha eu produzo metano, entendeu? Mas a ideia assim, vamos dizer assim, vigente, mais elaborada que você tem é ir em etapas mesmo. Então é ir pra lua, aprender, produzir as coisas de lá, jogar as coisas dali paraa Marte, que é muito mais fácil, realmente. E e assim indo passo a passo, né? Só que esse negócio surgiu agora há pouco tempo de de repente os caras ficaram maluco, não vão pra lua nada, vão paraa mar direto, entendeu? Então assim, eu sou dessa ideia aí. Vamos pra lua aprender a lua como um entreposto, mas vamos ver o que que eles decidem aí. Tá bom, valeu aí. Obrigado, viu? Eu te agradeço. Próximo. Eh, posso fazer duas perguntas? Pode, passa. Tá. Primeiro seria sobre a o sinal W que você comentou na internet. Eh, o que foi? Da onde veio? Até hoje ninguém nunca descobriu. E se ele viesse acontecer de novo, teria como saber da onde veio, se foi realmente o de quem veio? E a outra o quê? A outra era sobre a teoria da que você comentou na internet também, a teoria da floresta negra. Eu sabia que você ia fazer essas duas perguntas. Sou vidente, é porque, tipo assim, eh, não, eu vou explicar. Vamos, vamos supor que tenha a vida em algum lugar aí, porque uma coisa tem a ver com a outra. Ah, tá. Uma coisa tem a ver com a outra. Teoria da floresta negra, para quem não sabe, é o seguinte. Existe uma uma explicação por que a gente não encontrou, se o universo tá cheio de vida, por que que a gente não encontrou vida nenhuma ainda? Uma das ideias é a ideia da floresta negra. O que quer dizer floresta negra? É a teoria do medo. Você chega na frente de uma floresta negra, você não vai entrar aquela floresta, certo? Por quê? Pode ter uma onça, um leão, um sei lá o que do outro lado e te engolir. Beleza? Uhum. Então, qual que é a explicação? O universo tá cheio de vida, mas ninguém tem coragem de pôr a carinha ali para ver o que que tá acontecendo. Então, tá todo mundo escondido e por isso nós nunca vamos encontrar vida por aí. Beleza? Beleza. O que que isso tem a ver com o sinal WoW? É, pode ser que o sinal WoW, então, ele foi foi a tentativa de alguém falar com a gente. Mas ele foi real mesmo. Imagina que você chega na floresta e fala assim: “Cara, eu não tenho coragem não, mas deixa eu balançar um galho aqui, ó”. para ver se algum bicho grita do outro lado. Isso seria uma interpretação do sinal ou que que é? Alguma civilização mandou o sinal, nós captamos, eles sabem que a gente captou e eles têm medo da gente, cara. Ó que doideira. Era só ler meia hora de Twitter que eles iam ficar felizes da vida, falar: “Cara, nós vamos com tudo para esse lugar aí”. Mas não, ainda bem que eles não têm acesso. Então, mas foi isso aí mesmo? Pode ter sido um ruído de alguma estrela, alguma coisa. Calma. Essa é a explicação mais legal para Coloca uma cabeça, uma coisa na cabeça de vocês, cara. A explicação mais legal para tudo é que é alienígena. Não existe tudo. Pirâmide. Que pirâmide? O que, cara? Os caras pegar a rocha, não sei. É o alienígena, cara. Chegou lá e colocou, ainda ligou as bobinas embaixo agora, né? Para gerar energia na pirâmide. A explicação mais legal para tudo é alienígena. É, essa é a explicação que a gente deu durante muito tempo do sinal WoW, mas agora explicação chata, tá? Podem até vaiar no final. Descobriu o seguinte, cara, que existem fontes de altíssima energia no universo e teve uma explosão de uma estrela, alguma coisa que produziu radiação. No meio do caminho, essa radiação encontrou uma nuvem de hidrogênio. Ó que chato para caramba. Essa nuvem de hidrogênios gerou um sinal parecido com um laser. E esse laser, que no universo a gente chama de com M, atingiu o rádiotelescópio. Essa hoje é a explicação do sinal W. Tem nada de alienígena, chato para caramba, não é? Não é muito mais legal do alienígena. Então, mas hoje é essa a explicação do sinal. Tá bom. Obrigado. Beleza. Aqui, ó. Valeu. Próxima. Boa noite, Sergão. Meu nome é Edivaldo. Muito bacana estar aqui com você. Acompanha o Space do acho que desde o início. Valeu. E considerando uma coisa que tem me impressionado muito é a evolução dos robôs e e a robótica, né? Considerando o quão Marte é inóspada de 50, você não acredita que as primeiras gerações de exploração podem ser feitas por robôs? Cara, já é, né? Se a gente considerar esses hovers aí robôs, né? Mas um robô humanoide, então nessa robô é considerando o robô humanoide a facilidade do robô humanoide em robô. Por isso que o Elom falou agora essa semana, né? Falou o óptimus. Ele quer mandar o Óptimus em 2026, na próxima janela, ele quer meter uns óptimos dentro de uma nave e mandar para lá. Eu acho excelente. Eu acho que naquela sequência toda que a gente viu, essa aí seria a próxima, o próximo passo, entendeu? Por vamos ver como que é esse bichão andando lá. E você pode até usar o negócio de realidade aumentada, colocar um astronauta aqui para comandar o robô lá. Tudo bem que tem um delay de tempo, mas o cara se acostumaria e aí você estaria como se fosse um ser humano, tipo avatar, né? Alguém viu avatar aqui? Avatar vocês viram. Ah, igual um Avatar passeando lá em Marte. Eu acho que essa aí eu tô achando, cara, eu se o pessoal sabe que eu gosto do Elon Musk, né? Mas eu tô achando agora ele muito mais pé no chão nas coisas que ele tá falando. Verdade. Então eu acho que essa é uma próxima etapa. Sim. Beleza. Obrigado, Sejão. Valeu. Vai lá. Boa noite Sérgio. Tudo bem? Meu nome é Rafael, sou professor de história e eu queria primeiro te parabenizar pel aquele seu curso que eu estou assistindo pela Nutora Astronomia para le apressados. Muito bom o seu curso. Indico aqui para todo mundo fazer esse curso do Sérgio. Muito bom. Eh, a minha pergunta para você é referente a galáxias, buraco negros e estrela de elétrons. É mais fácil uma galáxia ela se formar a partir de um buraco negro ou através de uma estrela de nêutrons? Cara, assim, estrela de neutro vai ser difícil dela se formar, né? Eh, o buraco negro estrela de neutro, a origem dele é a mesma coisa. Então, faz falar aqui rapidinho. Uma estrela que tem mais que oito vezes a massa do sol, quando ela termina a vida dela, ela explode numa supernova, sobra um caroço daquela estrela. Aquele caroço ali, se ele tiver mais que três vezes a massa do sol, vira um buraco negro, menos que três vezes vira uma estrela de nêutrons. Hoje, a teoria que se tem é que muito provavelmente as galáxias aí a gente não sabe ainda se elas nasceram primeiro ou o buraco negro nasceu primeiro e a galáxia se formou ao redor. Mas o que a gente tem hoje de teoria sobre formação de galáxia é que foram aglomerados de estrelas que foram se juntando e formaram uma galáxia. E nesses aglomerados você tem muito buraco negro e nesse momento pode ter criado um buraco negro super massivo. Essa é a ideia que você tem hoje, tá? Então seriam aglomerados de estrela se juntando e formando uma galáxia. Muito obrigado. Sé beleza? Aqui, ó. Vai lá. Olá, tudo bem? Meio xará aqui Sérgio Ricardo aqui de da capital. Bom, ser nos últimos as perguntas se esgotam um pouco, né? Mas pergunta é quebrar o gelo, né? Palmeiras tem mundial, né? Isso aí nem precisa responder, né? Não, não dá para não. A gente tá sem moral porque a gente tomou uma pancada. Ontem não, mas saiu ontem. Era ontem, ontem foi treino. Bom, mas sobrou uma pergunta meio voltada à geopolítica aqui. Eh, 38, que senor não me lembro do do seu dos slides lá sobre aquele especulação de vida, não sei o quê. e Marte que aquela manchete sensacionalista de de mídia, eh, de alguma forma interferiu indiretamente alguma coisa sobre entre primeira e segunda guerra, por exemplo, os países talvez ou não, não, não, que tenha assim notícia não, cara, que lá foi meio ele fez pensando que ia ser um zo ele jamais, né? Ele pensou que ia dar a repercussão que deu, mas é que ele fez um negócio tão bem feito com com som e tudo, que a galera saiu na rua pensando que o mundo tava sendo invadido mesmo, porque já existia esse esse o imaginário de que Marte tinha vida, de que a vida podia chegar aqui, os caras construíram canal lá, os caras são inteligentes e tal, não sei o quê. De repente vem um cara falando que eles chegaram aqui, então, tal. Mas com relacionado com guerra não teve nada. É até interessante falar isso, que astronáutica, exploração espacial e tal, ela fica meio paralela essas coisas de guerra. Então, por exemplo, tá lá a Rússia com a Ucrânia, teve aquele começo conturbado com os Estados Unidos no meio, pá, não sei o quê, só que continuou indo o astronauta americano em nave russa, astronauta russo em nave americana e lá eles continuaram trabalhando numa boa. Então, pode ser que isso atrapalhe. Agora descobrir. Se tivesse descoberto o Marciano naquela época, talvez não tivesse tido guerra. Sim, porque teria um mal maior pra gente bater. Vamos se unir aqui e vamos matar o Marciano. Para que que a gente vai se matar aqui, né? Então poderia ter sido isso. Beleza. Obrigado. Parabéns aí, cara. Valeu. Estamos junto aí. Fala aí, Júlio. Boa tarde, Sérgio. Eu queria fazer uma pergunta. passa. Se o um hover chegar lá, o e se existisse marcianos, entraria a questão da teoria da floresta negra. Se o se o Rover chegar lá, provavelmente os os marcianos iam ver e iam sair de perto. Então como é que a pessoa vai saber se tem vida em Marte? Isso, isso aí poderia acontecer, né? Por isso que a gente vai atrás de coisa que é microorganismo, que esse aí não tem como fugir, a gente acha ele. Mas isso aí que você falou é verdade. Aí tem um, tem esse negócio, né? Será que o ser humano, a gente fala da teoria da da floresta negra, mas será que o ser humano ele faz parte dessa teoria? Porque a gente já mandou missão paraa Marte e não tá nem aí. A gente mandou a Void com um disco que fala exatamente onde que é a Terra. A gente mandou uma mensagem chamada mensagem de Arecibo, que fala exatamente onde tá o planeta. Não só isso. Na época falava qual que era a população da Terra, já pro ET se programar. Falou: “Eu vou chegar lá, eu já sei quantos que eu tenho que matar”. Você acha que o ser humano, isso é uma grande discussão que tem hoje, da gente mandar sinais nossos para o espaço. Tem, por exemplo, vamos perguntar aqui, quem aqui, chegasse um cara aqui da ONU e falasse assim, quem aqui aceita a gente mandar a nossa localização para o espaço para que alienígenas descubram onde a gente tá? Quem aí, ó? Ah, lá tem sempre, tem a galera. Tá vendo só? Quinta, né? Quinta série que eu vou propor para vocês verem, o problema dos três corpos. Quem já viu ou já leu o livro? O problema dos três corpos, ele começa exatamente por quê? Porque vou dar o spoiler do começo aqui, pode. A chinesinha no começo, ela perde toda a esperança da humanidade. Quer saber, cara? O único jeito de salvar isso aqui é vir uma raça alienígena. Aí ela, pá, manda o sinal pros alienígenas, entendeu? Então nós já passamos por isso, Júlio. Nós já mandamos. Entendi. Beleza. Beleza. Valeu. Boa tarde, Sérgio. O Eduardo. Eh, antes de eu fazer uma pergunta, eu gostaria de saber se eu podia só dar um pouquinho de contexto antes. Dê dê o seu contexto. Que assim, quando você virou e falou, né, da parte do que a gente tem máquinas, tudo para tirar o oxigênio do gás carbônico, eu virei e pensei, se eu não me engano, a gente tem máquinas também para fazer isso com o metano, tirar o hidrogênio do metano. Aí eu queria e também, se eu não me engano, o vidro ajuda a reduzir os efeitos da luz ultravioleta. Aí eu pensei, né, não seria plausível, sei lá, até o, sei lá, daqui uns 100 anos, por exemplo, dentro desse período, a gente meio que formar, por exemplo, em Marte uma cúpula para negar a incidência de raio ultravioleta, né? cup de vidro e com máquinas lá eh lá dentro a gente conseguir tanto o oxigênio como o hidrogênio e fazer, portanto, a água lá junto aí entendendo o oxigênio, a água e a incidência possibilitando uma área paraa vida. Seria plausível, tipo uma estufa. É sim, é que eu não coloquei aqui, mas existe esse plano aí. Nesse negócio de levar o ser humano para marcha, tem várias e várias empresas que estudam possibilidades e muitas delas estudam essa possibilidade aí de você construir habitates, cobrir esse habit famoso domo, né? Ainda bem que não tem terra planíca com famoso doo, porque aí eles iam ter razão. Você mete o domo de vidro em volta ali e aproveita a radiação ultravioleta, você faz tipo uma estufa, que é o que a gente faz aqui na Terra, e aí você teria a água ali. Isso aí é plausível. Tem muita gente que estuda isso já. É que eu comentei da água, né? Porque eu pensei com com a fórmula da água H2O dá pra gente tirar, né? O hidrogênio e oxigênio. Pensei aí. Mas aí tem muito CO2 também que a gente tira também. Você pode ter a maquininha lá fora fazendo CO2 e aqui dentro fazendo água. Tem muitos planos para isso, muitos mesmo. Tá. Obrigado. Obrigado, viu? Valeu demais por ter vindo aí. Próximo. Eh, boa tarde, Serjão. Meu nome é Rafael, sou aqui de São Paulo e eu queria perguntar se você considera mais realista a sobrevivência do homem em Marte ou na Lua. A sobrevivência, cara, eu acho que nos dois é muito complicado o ser humano sobreviver ali, cara. Pra lua não tem atmosfera nenhuma, é radiação o tempo todo na cabeça, entendeu? A não ser que você mora nos tubos de lava, eu sou o defensor dos tubos de lava. É entrar no tubo de lava e ficar lá dentro, entendeu? Vamos, vai virar homem da caverna, vai, mas é o melhor jeito que tem. Os dois são terríveis, cara. Agora, para produzir coisas pra nossa existência, Marte é melhor por causa do CO2, entendeu? Então, a lua, a gente vai produzir oxigênio da onde? é mais difícil, a gente teria que levar daqui. Então, nesse nesse ponto de vista, eu acho que sobrevivência humana em Marte é mais fácil, embora nos dois seja muito complicado. Beleza? Obrigadão, viu? Faça aí. Vamos lá, Sérgio. Boa tarde. Eh, Danilo aqui de São Paulo. A pergunta é em relação à terraformação. Muito se fala de terraformar Marte, então aparentemente estão sendo desenvolvidos instrumentos para tal. Não seria então também interessante aplicar esses instrumentos de terraformação aqui na própria terra de modo a tornar o nosso clima menos hostil a gente dado que a gente vê mudança climática, etc? Então o negócio, cara, que o negócio de terraformação a galera já meio abandonou. Aham. Porque é um negócio que dura, demoraria, sei lá, uns 5000 anos, entendeu? Para terra formar Marte, você teria que primeiro colocar dois ímãs gigantes, porque Marte não tem campo magnético. Se eu criar uma atmosfera, a atmosfera dele vai ser varrida, a gente já sabe disso. Então você tem que criar um campo magnético, coloca um íã no polo sul, no polo norte. Aí você vai lá, joga tal da bomba atômica, levanta aquele aquela poeira toda e ela vai ficar presa ali. Ela tem muito CO2, muito CO2. Aí você depois de muito tempo vai lá e joga cianobactéria. Cianobactéria é um tipo de bactéria que ela se alimenta do CO2 e espele o O2. E aí depois de mais um tanto de tempo, a atmosféria fica rica em oxigênio. Uhum. Aí sim você poderia começar a colocar plantas e tudo. É um negócio que demora muito para acontecer aqui na Terra. Do que que a gente aproveita isso? Bactéria, por exemplo, para tentar tirar um pouco de CO2, captura de CO2, eh armazenar CO2 em reservatórios que já foram depletados. Isso tudo a gente já usa e veio, não veio de uma ideia, veio de uma ideia, né, de terra formar Marte, tá? Mas não teve nada concreto assim, mas o terra formar Marte o pessoal já meio que abandonou porque é um negócio que não daria mesmo para fazer. Beleza, que você vai ganhar um negocinho aqui. E é o seguinte, não levantem aí, ô Bia, vem aí pra gente fazer o negócio, ó. Um recado aqui importante para vocês que é o seguinte, para quem não é de São Paulo, eh, aconselho, tá? É muito bom. O Leles, tem o Lelis, Lelis Trator aqui da Alameda Campinas, ele está oferecendo 10% de desconto para quem for lá e apresentar o ingresso. Então, quem quiser comer aí no Valeu, cara. Obrigado. Quem quiser comer aí no domingão, uma massa gostosa. Leres da Alamida, Campinas. 10% de desconto. Você leva o ingressozinho e ganha 10% de desconto lá. Beleza. Cadê a Bia aí? Ó, toda vez que eu faço uma apresentação, peguem o seu celular aí, liguem ele, liguem a lanterna do celular, por favor. Todo mundo aí ligando a lanterna. Todo mundo pode ligar. Tenha medo não. Nós já mandamos mensagem pros alienígenas. Vai acontecer mais nada com a gente, não. Mais nada. Boa. Pera aí. Vamos lá. Filma aqui, Bia. Salve, salve, amigos da Astronomia em todo mundo. Hoje é um dia muito especial para mim. O SP Day está fazendo 10 anos. Aliás, foi mais ou menos nessa hora aqui que eu postei o primeiro vídeo no canal há 10 anos atrás e vim aqui no Teatro Gazeta comemorar com essa galera aqui. Sensacional. Quem gostou aí, ó, agita aí. Uh! Valeu, pessoal. Muito obrigado a todos. Boa noite. Ótima semana.

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