MATEI O ASSASSINO DO MEU FILHO – VINGANÇA DE PAI – MELHORES MOMENTOS

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6 de maio de 2019, Almirante Tamandaré, Paraná. O mecânico Florisvaldo da Silva chegava para trabalhar quando a polícia deu voz de prisão. Ele já esperava pela ação policial, afinal havia tirado a vida de um homem meses antes. Mas Florisvaldo não se arrependia de nada. Aquele homem que ele havia matado, aquele homem havia matado seu filho numa discussão sobre futebol. Quem disse que a vingança é tão vazia assim? Confira a minha conversa com Dra. Rosângela Monteiro sobre até onde pode ir no crime, o olho por olho, dente por dente. Uma pergunta que eu coloquei em todos os posts. Você faria igual? Você acha que você poderia? Você concorda? Você perdoaria esse pai? Mas antes da gente chegar nessa resposta, não nós, mas que as pessoas pensem, me conta, me conta que crime é esse. Então, Beto, é interessante, né? Eu não tinha conhecimento quando surgiu, né? A a ideia de de falar a respeito, o tema é muito interessante porque a gente vai falar de vingança, né? Ou de do descrédito que, principalmente no Brasil existe com relação à justiça, né? E e essa sensação de impunidade que nós temos, né? Você vê agora o que aconteceu. Nardoni, né? Foi solto aí segunda-feira ou o Ministério Público interpôs aí, né? Uma uma Mas ele foi solto. Então, mas ele foi solto, né? Então é essa sensação. Eu já vi a mãe, a Ana Carolina falando, comentando a respeito. Essa sensação é muito ruim, né? Não tem como você falar: “Não, eu não vou sentir isso. Eu vou achar que não”. você você se sente lesado, né? E essa sensação pode levar a esse tipo de comportamento de fazer justiça com as próprias mãos, não é? Então, o que aproveitando, você tá falando, hoje eu fiz um caso de manhã aqui com o delegado que eu vou soltar em breve, vou contar sua história maior, só para entender. Uma mulher quer se vingar da vizinha porque a vizinha descobriu que essa essa mulher estava fazendo contas no nome dessa mulher e ela pagando. Essa mulher que tava pagando a conta da outra tinha um filho, tem tinha um filho de 6 anos. Essa vizinha cuidava desse filho para ela como babá durante o dia. Ela pegou esse menino de 6 anos, matou a pedrada, enforcou porque ela queria se vingar, porque a mulher descobriu que ela era uma estalionatária. Ela era uma estalionatária. Exato. A criminosa se vinga da vítima. Isso aconteceu em 2017. O julgamento foi 2019. Em 2023 ela está solta com tornozeleira. É, é o fim. 17, 18, 19, 20, 21, 22. Ela ficou menos de se ela ficou 5 anos presa. Ela foi condenada hostos, ela ficou 5 anos presa. Ela está lá em Curitiba de tornozeleira eletrônica solta. Então, quando você olha, corrobora exatamente com o que você disse do Nardoni. E essa ausência que a gente tem muito forte de que tudo bem, aconteceu um crime, mas pelo menos o estado vai conseguir fazer justiça por mim. Isso não tem que vai eu te devolvo. Tem, sinto muito, gente. Eu acredito que a maioria das pessoas tem essa sensação de impunidade aqui no Brasil, infelizmente, tá? Só não tem quem tá ligado, né, ao criminoso ou é o próprio criminoso. É para ele tá tudo bem, né? Como eu soube de um juiz que falou: “Não, mas para que endurecer as leis? E se acontecer com o meu filho?” Então você vê, e se meu filho tiver dirigindo, se meu filho tiver dirigindo e, né, mata um cara, passa por cima, faz um strike na rua bêbado, imagina, eu vou querer que meu filho com Então para você ver a distorção em termos de caráter, de educação, de cidadania, de cidadão do bem, de um juiz comentar esse tipo de coisa, nós temos parlamentares, porque não é o juiz que faz as leis, são os parlamentares que nós votamos e colocamos lá. Eu já ouvi de parlamentares isso, mas para que que eu vou fazer isso? ou quando eu ia lá falar: “Olha, eu sou da Perisco, eu era presidente, né, da associação, nós precisamos”. Eu falei assim: “Mas quantos vocês são?” “Ah, não, voto não. 3000 pessoas muito pouco. Não, não vale a pena. E o que que você vai poder fazer por mim?” Quer dizer, mas você vai me ajudar se meu filho e se eu me colocar numa enrascada, eu tenho possibilidade de chegar na perícia e a perícia me ajudar? Gente, não tem cabimento você ouvir um negócio desse de um parlamentar, não, né? Então, então esse caso especificamente aconteceu em 2019, né, que aí nós fomos pesquisar e levantamos. E é a história do do Florivaldo, Florisvaldo da Silva. O que aconteceu? O filho dele de 22 anos foi morto por um outro rapaz de 21, morto a facadas numa madrugada, né, de 1eo de abril de 2019. E assim, o motivo são aqueles motivos absolutamente fúteis, não tem não tem explicação, porque por causa de uma discussão de futebol, gente. Discussão de futebol. O outro de 21 anos mata o outro de 22. São dois jovens, começando a vida, dá nove facadas no outro. E os ferimentos foram extensos. É, evidentemente, acho que foi na rua ou na frente de algum lugar, mas ele ficou ali na rua. O rapaz e viicerado. Já comentei com vocês que ferimento na região abdominal eh provoca esse tipo de coisa. É uma região muito mole, né? A faca, se ela tiver afiada, ela desliza aí, Beto, e vai fundo, porque não tem osso ali, nada, né? Ela vai fundo, se for ponte aguda, abre e, infelizmente acontece o que a gente chama de everação, que é muito feio, né? Os o que que é eviceração? Os órgãos saem, certo? Porque é uma, nós temos, né, a pele aqui toda que segura quando você abre. Não é isso não é até tática de de guerra assim, de você cortar aqui, porque o cara não vai ter como também. Isso já acontecia. As pessoas abriu, né, a barriga do indivíduo porque ele vai ter que ficar segurando os próprios órgãos porque não vai juntar nada porque não vai virar uma septicemia. Ah, aquilo não vira você acaba morrendo muito difícil, né, você sobreviver a isso. A primeira coisa são os intestinos que saem. é um negócio, né? Então vocês podem imaginar, o pai fica sabendo disso, corre até o local e vê o filho naquela condição. Então aquilo para ele foi mortal. Nós nós vimos aí os os depoimentos dele, as entrevistas e ele diz: “Meu meu, aquilo foi eu enxergar meu filho sem vida e naquela condição isso não se faz nem com animal, né? Porque a gente sabe quando você vai matar um porco, principalmente em área rural, tal, mata, você vai abrir, vai eviccerar, tira-se inclusive as as tripas do bicho para fazia-se isso para fazer linguiça e tudo mais, tal. Então é a mesma coisa, viu, gente? Não tem diferença não no ser humano. Eu já fiz vários casos assim, né? Que que que tem essa vistação, é uma uma cena para nós que somos profissionais disso que lidamos, já é uma cena. Triste você ver isso. Você imagina para um pai, né? Ver o filho nas naquelas condições. Isso aconteceu na madrugada já do dia primeiro. É umas 4:30 da manhã, né? 4:30, 5 horas da manhã. Às 9 horas esse pai encontra o rapaz. Claro, porque ali eu acho que eles se conheciam todos. Alguém já deve ter batido pro pai e falou: “Olha, foi o Lincoln”, né? Então, o o autor era o Lincoln Martins Rodrigues de 21 aninhos, hein? Matou o outro de 22. E aí o que conta o pai? Ele chegou. É esse o rapaz jovem, né? Demais. Esse é o que mata o filho dele. Esse é o que matou. É o filho do rapaz. os dois bonitinhos, jovens demais, começando a vida, gente. Ele ele diz, o pai que ele foi lá para conversar, para querer entender porque que ele fez isso. É, ele já foi armado. Então, antes de ir para lá, ele já passou no lugar, comprou uma arma, uma 9 mm, municiou e foi armado. Então assim, ah, eu não pretendia fazer isso, mas então por que que você compra uma arma, né? Então a gente vê que ele tava na força do ódio ali. É porque foi foi uma pistola, né? Foi uma pistola. Não foi uma coisa de momento que pegou aqui não. Eu peguei um pedaço de pau, né? E falou: “Eu vou acertar, então vou pegar uma faca, vou fazer do mesmo jeito”. Ele foi lá, comprou a arma, uma 9 mm, que inclusive é de uso restrito, não sei como é que ele conseguiu essas coisas. As pessoas conseguem aqui no Brasil tudo e saber onde comprar. É. E sabe onde comprar, né? E se você falar, Beto, vamos então. Vamos, vamos. Mas onde eu compro uma arma? Fal, não sei. Vai numa loja oficial e tenta comprar uma 9 mm. Você não consegue. Você tem que mostrar tua carteira. Sim, né? De de polícia. Falar: “Eu sou policial tanto para você ter o porte, né, o registro e o porte”. Muito bem. Conseguiu a arma. Ele disse que começou uma discussão. Ele perguntou se foi ele que tinha feito. Ele negou três vezes, mas na última vez ele falou: “Ah, fui eu mesmo”. E aí? Ah, tá lá, vai lá ver. Larguei ele lá, tal. E ficou o que que você vai fazer, né? Então, deu uma provocada. Quer dizer, o indivíduo já estava com aquele sentimento todo, né, de dor, de perda, e o filho morrer daquela maneira, ainda o outro vai chegar e fazer: “E daí, o que que você vai fazer?” aquela coisa, sabe, de, né, de ousadia, de desrespeito que tem, né, muitos jovens ainda viram um senhor, aí ele puxou a arma e deu um tiro na cabeça. Ele falou: “Eu até pensei que ele fosse resistir aquele momento que ele faz pensei que nem tivesse acertado direito, nem tivesse acertado direito e nem que fosse, né, morrer, mas ele ficou dois dias no hospital e morreu no rapaz, né? Aí investigação da polícia, ainda demorou um mês, aconteceu em abril. O Florisvaldo ele acaba sendo Ah, então ele foi preso mesmo. Mes ele foi preso no dia 6/05. Ah, então a minha abertura não tá errada, tá? É porque ele mata horas depois, horas depois e foi preso praticamente um mês depois porque a polícia Mas ele não fugiu não, ele continuou. Ele tava indo trabalhar normalmente. Tá, ele tava indo trabalhar, gente. Eu acredito que ele já sabia que em algum momento ia chegar nele, mas ele não fugiu da raia, né? Então isso é um fator interessante. Ele tem consciência do que ele fez. Ele sabe que foi errado, mas ele não fugiu. Ele continuou com a rotina dele. Eh, e aí um mês depois a polícia chega até ele através da investigação. Foi, foi, não foi o que aconteceu, né? Eles tm tinham dois casos, né? Um rapaz morto, morto à faca, depois o outro tiro na cabeça, né? E estavam ligados os casos estavam ligados, mesmo próximo, mesma idade, mesmo tudo, mesmo tudo. E claro que a polícia através da investigação soube que quem matou, né, o José, o João, João Pedro foi o Lincoln e tá bom, e quem veio aqui na na mesmo no mesmo dia, né, horas depois e foi preso. Mas aí o que acontece? Depois de um mês, né? Foi tudo assim, dia 5/07 ainda de 2019 ele foi solto. O delegado entendeu ali no momento e a justiça, porque o delegado também não faz isso sozinho não, viu, gente? Ah, eu vou soltar esse cara. Não é assim. Delegado, o delegado tem que passar para apreciação. Exatamente. Tá. Então não é o delegado e também não é nem o juiz, é a lei. É, é a lei. Eles entenderam, não foi flagrante porque foi pego um mês depois. E também o delegado acabou falando, olha, não é o correto. Ele poderia ter vindo à polícia, olha, eu sei quem foi, o cara tá lá naquele lugar, ele poderia ter utilizado esse tempo que ele foi comprar a arma, voltada lá para ir na polícia, certo, gente? Moralmente, correto? Não está, né? Nem eticamente, se a gente for levar pela ética, pela correção, não, não está. Mas ele também não está negando. E ele falou, a polícia chegou, ele falou: “Não, fui eu, não me arrependo para mim. Eh, e ele chorou muito, né, quando ele comentou isso. Ele falou: “Eu, eu queria que ele, né, ele chor pela morte do filho, pelo rapaz. Não, ele falou: “Eu fiz o que eu achei que tinha feito. Não era para ter feito isso com meu filho. Ele merecia. E veja, ele não foi tão cruel quanto o outro, né? poderia chegar e falar assim: “Não, agora eu vou também. Ah, você deu nove, eu vou dar 10 facadas em você. Eu vou te abrir todinho, tal”. Você ficou uma cena foi chocante para ele. Ele pega uma arma que é aquela coisa que é a distância, você aperta um gatilho, n? É muito diferente você pegar uma faca e falar: “Agora eu vou também te cortar todo”. Então você vê bem o nível eh de como a coisa ficou restrita à perda do filho, né? A dor de ver o filho naquela condição, né? ele não extrapolou a ponto de chegar e ser mais cruel ainda do que o outro, né? Toda a morte é morte, né, gente? Não tem morte que não é cruel quando é nesse aspecto. É uma morte, né, provocada, né? E mas aí ele foi solto dia 5 do Sérgio. O delegado até entendeu que ele fez, ele tava movido ali por forte emoção, porque foi na sequência foi até o promotor mesmo, põe isso, né? Que é homicídio, como é que é? Homicídio qualificado que fala, é que é no sobre violenta emoção. É. É sobre violenta, poderia ser uma uma coisa que amenizasse. Eu não sei se isso é considerado ainda, mas foi porque tem essa característica porque foi logo na sequência. Ele nem teve tempo. É assim, o filho, ele foi lá ver o filho, provavelmente 6 horas da manhã, 5 horas da manhã, às 9 ele matou o rapaz. Então ele tava envolvido com isso. Ele viu a cena, ele ficou extremamente chocado com aquilo. E como estava o rapaz, né? O que chocou a morte e a situação que tava o rapaz no chão naquela condição com visceração e etc. Ele não aguentou. Outra pessoa teria outro tipo de atitude? Sim, mas ele não. E ele assumiu. E estamos até agora no momento, eu não não encontrei nada que reportasse se vai ser julgado, se teve pronúncia do do do, né, do Ministério Público, como é que está. Provavelmente ele deve passar por um julgamento. Eu acredito que sim, porque não dá para fugir disso. Uma hora ou outra ele pode pegar de repente 4 anos de cadeia só, mas daí ele já acho que nem vai preso nessa parte. É, se for assim, né? As as pessoas tendem a entender esse a o Floresbaldo, não é? Entend? É, é, nós temos, todos nós, viu, temos isso, Beto. Algumas pessoas menos, outras mais. Essa coisa, sabe, de quando você é prejudicado, você sofre uma injustiça. Essa coisa de revidar. Eu não aguento isso, né? Tanto com você quanto com as pessoas que você ama, que você cuida, que estão próximas de você. Então, a vingança não é só para o indivíduo que sofreu a ofensa, a injustiça, a agressão, foi prejudicado de qualquer maneira, né? também você se vinga pelas pessoas que estão próximas, né? E a gente tem casos notórios, não só aqui, né, no Brasil, tem na Bolívia, casos icônicos da mulher que deu 100 machadadas, né, no marido. Ela chega em casa e vê o marido, ela vê o marido estuprando a filha de 5 anos. Esse caso é muito conhecido na Bolívia. E quando ela chega, ele ainda chama, vem aqui, vem participar também. Ela o quê é? Quer dizer, se você sabe de um caso, você fala: “O que que você faria?” Você fala: “Sai, é um momentinho que eu vou buscar o celular para filmar, né? Ou eu vou chamar a polícia para isso?” Quer dizer, ela vê o marido estuprando a própria filha, era o pai, uma menina de 5 anos, ela chega do trabalho e ele ainda convida: “Ah, você não quer entrar aqui, né?” Pô, ela ela não achou não foi procurar o celular. Ela achou um machado. Ela machado e matou o indivíduo. Tinha mais função naquela parece a história que a gente ainda vai fazer se a gente souber mais coisa, porque não tem muito mais daquela da Não sei se é a entiada dele ou a mulher dele que pega o cara na cama com a filha de 5 anos que a gente ia fazer agora de a menina de 7 anos, né? 8 anos essa que nós íamos fazer. É, não tem mais nada. que a polícia tirou ele de lá porque ele ia ser estavam batendo nele ia dar com pau ali. Tá porque aquilo foi um escândalo, né? Vocês devem ter visto. Ah, mas Beto, tá um atrás do outro. Agora eu vi o outro pastor. É, não, ela entra filmando. O pastor que deu beijo na boca da filha. Não, a dá beijo na na boca da filha, fala que ela é gostosa. Depois não, eu não fiz isso não. Eu fiz, mas isso é um carinho. Não, gente, isso não é carinho, tá? Nós desempenhamos papéis. O cara tem que ser pai. Ele não tem que falar que ele nem tem que enxergar que se a filha é gostosa, se é menos gostosa, se ela tá comigo, seiro. Ele quer ser o primeiro. É, ele fala porque quando ele teu namorado vai falar, eu peguei antes de você. É, é de um nível, é de um nível. E as pessoas dão risada. É, acho, acho que a risada é a pior coisa que tem ali atrás. Não, e eu vi muita coisa assim, as pessoas ficam horrorizadas com o negócio do show da Madona, que ela sempre fez isso. Gente, eu tenho idade da Madonna. Quando ela começou lá em 85, desde sempre eu acompanho ela e ela é uma performance, ela é artista, as pessoas misturam isso com uma série de coisas e aí não ficam horrorizadas, né? Acha bonito dar risada quando o pastor fala isso. E hoje eu vi outro vídeo de um pastor que foi pego também abusando da sobrinha de 6 anos. E tá a mãe da menina falou: “Como é que você faz no começo?” Ele fala: “Não, não, olha, não, não teve penetração, sabe?” Ela falou: “Mas ela está machucada e mesmo que não como que você E mesmo que não tivesse, não é? Houve realmente houve aquela lacívelia, mas eu quero pedir perdão. Caramba! Ah! Quem perdoa é Deus. Você já dá um tapão, né? Não dá vontade. Eu não posso ficar não. Eu não tô fazendo não. Não posso, não posso. Não posso. Porque vão falar que eu estou é não incentivando a que você tá querendo o desejo que se dá quando você vê. Isso. E se você pega filme sobre vingança, você sempre torce para que a vingança e aconteça. Tem aquele filme, pô, tô tentando lembrar o nome, é o Charles. É aquele Charles Bronson. Charles Bronson. Aquele que é do Bit. Desejo de matar. É o desejo de matar. Que o primeiro é porque os caras entram, supram a mulher, depois a filha. Ele vai estar sempre matando as pessoas. Ele tá sempre no desejo de vingança. Pesso desejo de vingança. Eu assisti a todos porque isso daí é a década de 80 inteira. Sim. Assisti todos também. Sim. passava sempre depois do fanton. Charles Bronson mesmo, né? O é Charles Bronson. Quem não torceu por ele? Acho que é impossível não torcer. Tempo de matar que é maravilhoso com o Natthew McG, eu não sei falh Mcgunnery que é o Met McGunnery com a Susan. Susan Surandon não é desejo é desejo de matar aqui ó. Esse é o desejo de matar. E é o tempo, é a Time to Kill, que é com a Sandra Bullock e o Math McGon. Ela ajuda ele. Sim, sim, sim. E é o o ator que é negro. Meu Deus, ele é fantástico. Não tô lembrando o nome dele agora, gente. Pega aí tempo de matar. Ele que fez pop fiction. Ele fez vários filmes. Sim. Ele mata. Ele mata todos os homens envolvidos no estupro tortura da filha dele, né? E aí tem uma composição, é no sul dos Estados Unidos, entra o racismo, ali é o aquele cara, ele fez, ele fez o que Jackson é alguma coisa Jackson Samuel Jackson isso, Samuel Maravilhoso, gente, esse filme se você fez P fiction do que eles ficam falando do quarteirão com queijo do McDonald’s. Muito bom. Não, Pop Fiction, se vocês não assistiram, assista, né? Foi uma coisa que trouxe novamente o o ali, ó, a Caroline fala que é o primeiro super chat da vida dela e é só para elogiar minha música que está lindíssima. Opa, obrigada, minha querida. Só porque apareceu ali, já foi falar. Eh, gente, então esse filme também é maravilhoso e e tudo que tá por trás, porque ele vai responder. Os caras estavam saindo, eles foram absolvidos. Então, ele ele mata os indivíduos no tribunal quando eles estão descendo, né, um juri todo de brancos, né, de homens brancos, tal. E aí, como o advogado que é o Matthew aí, McGunnery, Matthew McGunnery, é McGunnery. É o Matthew Mcgunnery. Matthew McGunnery. É que eu aprendi a falar o nome dele porque acho ele um gato. E quando ele apareceu nesse filme, foi o primeiro filme dele, a Time Tok assim grande. Eu fui aprender a falar o nome dele só para poder falar o nome. E ele é casado com uma brasileira indíssima também, né? Carol Ribeiro, acho. É ele e o outro garotinho lá que fez o replay lá, o talentoso Riplay, o Medemon. é casado com uma brasileira. Casado com uma brasileira também. Interessante. É. E gente, esse filme é maravilhoso. Assistam. E tem todas essas questões delicadas. É um branco defendendo um negro, né, no sul dos Estados Unidos e entra a questão racista. Então, a gente vê que isso é universal, Beto, tá? O problema, quer dizer, sempre é um problema, claro, porque você fala: “Olha, o que esse indivíduo fez comigo, eu vou lá e fiz mesmo, porque no momento eu fui tomado de uma de uma emoção, de uma de uma indignação tão grande, né, eh, que eu não me contive, que é violenta emoção, no caso, agora violenta emoção.” Agora, tem gente que parte pra vingança em cima de coisas muito perigosas, como essa. Quer dizer, a mulher é uma estelionatária, criminosa, aã e ainda cuida de uma criança, babá. Quer dizer, que que caráter, que sentimentos tem essa pessoa que é capaz de para se vingar da mãe do menino que da vítima, gente, que descobriu que ela estava roubando, pegando o cheque, falsificando. O estelonatário é isso, é a vida toda. Só que ela ultrapassou uma linha importante ainda, porque tem estelonatário que não parte pra violência assim. Ela é capaz de pegar uma criança e torturar e pendurar pelo pescoço e matar com pedra, gente. E aí o que acontece? Tá solta, né? Esse é o pior, né? Se você fala assim, não, prisão perpétua. Então, e aí você não tem a sensação da justiça. Da justiça. Ah, tem um filme que é, óbvio que eu não vou lembrar agora o o nome e do filme, nem do ator que eu acho ótimo, mas o história é o seguinte, entram entram duas dois caras que violentam e matam a mulher dele e a filha dele. Eles vão presos, só que eles vão ser soltos. E esse cara tá esperando eles saírem. Quando eles saem, esse cara, o que ele faz com esses com esses dois abutres? Só que quando você tá assistindo uma ficção, você se permite, se liberta, permite. Claro, que você quer mais é ver esses dois tarde, é sofrendo. O problema é quando isso vem para a vida real, sofrendo. Pra vida real. a vida real, que é o caso Flores, que eu fico sempre naquela coisa, não é ficção. Florisvaldo, né, do Exato. Florisvaldo. Como como conversar sobre isso sem incentivar incentivar a a a, né, essa essa gente tem que tem que entender, gente, é explicar, justificar é uma ação. Mas tem gente aqui, outro caso famoso é daquela que aconteceu na Alemanha, da mãe que matou o indivíduo no tribunal. E teve uma americana também agora. Agora essa que ela dá um tiro na na parece que é na câmera. Sim. O indivíduo estuprou e matou a filha dela de 7 anos, entendeu? E ela com aquele casacão assim, ela vendo, ela vem com casacão dentro do, né, do tribunal, ela mata. Ela pegou se anos de cadeia. A justiça entendeu que ali também foi eh, olha que interessante, violenta emoção. Ela tava absolutamente indignada. Ela viu que o cara ia pegar, se ela um determinado tempo de cadeia, não sei como é, na Alemanha, né, nos Estados Unidos, essas coisas, eh, talvez a gente tem mais conhecimento. Eh, o cara não ia ficar se anos na cadeia. Estados Unidos, ele pode pegar uma prisão perpétua, sem direito a condicional, né, que é uma coisa que parece que, claro, que não vai trazer a pessoa de volta, é claro que você vai sofrer por isso, você pode passar a vida toda sofrendo, né, por conta dessa morte, dessa perda. Eh, mas você ainda tem uma sensação que a a justiça foi feita e nos estados que tem eh a execução, eh, em geral, as pessoas vão lá assistir, eles têm o direito de assistir e tem e tem familiar, gente que vai lá e quer ver o cara morrer. Apesar que eu sempre digo que não cadeira elétrica, que é algo muito enforcamento, mas essas injeções letais às vezes acontecem algumas coisas erradas, né? Mas em geral eles têm mais dignidade ali na hora da morte do que foi dada a vítima dele, entendeu? Que é estuprada, que é esfaqueada, que é amarrada, que é torturada. Ali ele toma um sedativo. Deveria. A gente sabe também que tem casos aí, já houve casos Estados Unidos que o negócio deu errado, a pessoa não morre, demora, volta vai, né? Tem umas coisas assim também, mas é interessante como as famílias comparecem, Beto, e fica lá esperando. É uma coisa humana. Não dá para você falar assim: “Olha, eu não sinto, eu, gente, vou falar sinceramente, não sei o que pode, não sei qual vai ser a minha reação, mas eu não sou uma pessoa tão elevada espiritualmente que eu falo assim: “Olha, acontece um negócio disso com uma pessoa querida minha, com um filho meu, meu marido, com um amigo e eu vou ver e vou falar assim: “Ah, tá bom, o cara tá solto agora dois vai cumprir dois anos ou não vai cumprir nada, qual vai ser a minha reação?” Eu não sou tão elevado espiritualmente assim, Beto. Eu gostaria de já estar nesse patamar, entendeu? Porque eu acho que eu nem ia reencarnar, mas eu ainda vou reencarnar, viu? Eu acho que muito agora o o psicopata pode ser pode se só antes disso, a eu entrevisto, sei lá já quant qual o número que é de pessoas de vítimas que eu já que eu chamo das vítimas vivas, que elas muitas vezes passarão o resto da vida como zumbis eh dos do da felicidade. Elas não vão mais conseguir ser totalmente felizes. elas não vão mais conseguir, por mais que que o tempo passe. Depois eu eu falo que o julgamento é o fechado de caixão, mas hoje em dia a gente tem visto casos que foram extremamente icônicos, onde a gente ouvia, ah, eh, que absurdo, ele sai, o Alexandre Nardone saiu no dia dos pais. Ai, que absurdo. A Suzane deixou, fezinha no Dia das Mães e agora a gente já vê que todos aqueles que fizeram casos horrorosos no começo dos anos 2000 já estão soltos. Então, a gente tem gerações inteiras com entendendo que, e o caso icônico serve muito pra gente entender o que são os anônimos. Os anônimos são ainda às vezes piores no seguinte sentido. É, é. Sai antes, sai antes, sai antes. Porque o o famoso ainda ele é mais olhado, olhado as pessoas, às vezes a família acompanha e fica, é o caso da menina da Liane, que o pai tá em cima e, né, e família e chama atenção da mídia, das pessoas de discussão, né? Agora o anônimo. E aí eu acho que a gente segue porque assim eh eh é é claro que a Carol, a mãe da Isabela, refez a vida dela e ela soube inclusive se permitir essa reorganização. Muita gente fala: “Mas você não acha que ela tá falando demais?” Não, agora ela está falando, ela agora ela conseguiu, ela ela ficou 10 anos refazendo a vida dela, inclusive sem estar à sombra da filha e sem ser uma sombra pra filha. Ela era muito nova, muito jovem. Ela se permitiu, ela se deu esse direito de ser anônima dentro de uma possibilidade absurda de ser uma celebridade por causa do crime. Hoje ela volta com uma força muito maior para exigir leis mais severas. Exato. Ela tá querendo agora fazer uma fundação para ajudar familiares que vão passar por isso, estão passando por isso. Estão passando. Mas é claro que todo dia deve ser um dia menos sem a filha dela e todo dia um dia agora mais vendo Alexandre e Ana Carolina Jatobá soltos. soltos, participando de casamento, sendo padrinhos de casamento, podendo estar no mesmo supermercado que ela, com a Jatobá chorar pela Isabelinha, como ela chama, no Jazigo da família da Carol. Jazigo da família da Carol. Isso para mim é uma afronta. Eu vou isso. Todos nós, todos nós que vemos isso hoje, a gente sente uma uma um um uma insensibilidade do Estado frente às vítimas que tem que ser, que são as pessoas que são as vítimas vivas. E por isso que o caso como Floris, Florisvaldo Florisvaldo hoje e ele fica maior porque quem olha o caso dele fala: “Se fosse comigo eu faria igual”. O que eu acho perigoso, porque não dá pra gente ter uma sociedade olho por olho, dente por dente, porque senão daí assim, então tá. Então, então o pai do menino que matou tem direito de matar o Florisvaldo. É. Aí a a filha dele que tá crescendo tem direito de matar, vai matar. São aquelas brigas que a gente, né, tem conhecimento, principalmente na região do Nordeste do país. Aquelas brigas de família que vai mata os filhos, de novela, mas é real. os coronéis tal do nordeste e famílias, é os batistas contra o Souza, sei lá o que, aquilo foi alimentando, né? E você vê o próprio tempo e o vento tem isso total, né? A história do Rio Grande do Sul que a gente tá pensando, teve uma uma moça do Rio Grande do Sul falar: “Ah, Rosângela, eu tô aqui, tá? Obrigada. Porque eu fiz lá um, coloquei um post sobre doações. Ela, então é da terra. Eu sou aqui da terra de onde nasceu o Érico Veríssimo, do seu querido, eh, um certo capitão Rodrigo, que é mesmo, né, que meu filho tem esse nome em função desse personagem. É uma briga de família, é Ana Terra contra, agora não vou me lembrar, mas é a briga deles e que vai por gerações. Exatamente, né? Por isso, então sempre teve isso e vai alimentando aí, mata o filho. Novela a gente já viu isso. Teve uma novela. Eu vi uma cena da Fernanda Montenegro que ela mata os indivíduos porque o o indivíduo fala assim: “Ah, eu peguei a sua neta, uma nós jogamos lá não sei onde, a outra nós matamos. E ela, imagina, Fernando Mil, toda a senhora falou: “Eu vim aqui pedi perdão, tal”. Quando o indivíduo fala isso, ela simplesmente mata todo mundo. E aí aquele que ficou em pé falou assim: “Não, você acha que nós somos tão ruins que fizemos isso? Sua velha não sei o quê, não sei o que.” Quando ele vai atirar, ele ela mata, ela matou todo mundo que tava lá, né? Quer dizer, continuou. É uma novela, acho que a dona do pedaço que passou aí. Muito interessante aquela cena, a Fernanda Montenegro e os atores estavam ali, maravilhosa. Não, não é nova não, Beto. Já tem uns anos com a Juliana Pai. Não, que para mim é nova. Eu sei qual que é do Carrascoa porque ela é uma boleira, faz bolso. Don pedaço começa com uma briga de família lá, acho que no nordeste e tal. Mas então isso faz parte da nossa história. Eu acho que é da história de todo ser humano, porque você vê casos assim em todos mundo, né? é que nós temos uma um um plus aqui que é muito negativo, é a sensação de impunidade. Não tem jeito, Beto. Aqui foi se estruturando no Brasil por questões políticas, né? A história dos direitos humanos que a coisa se confundiu, começou muito bem, principalmente em relação a crimes do quê? Políticos, Beto. Só que a gente não pode misturar crime político, que na verdade em em princípio deveria ser o quê? Divergência de ideia. né? Então você pega, não, você não pensa como eu, você acha que tem que ser diferente, então eu vou te torturar, prender, matar. Sim, né? Então, eh, a base dos direitos humanos começou com isso, porque é uma divergência de ideias. Tiro daí o terrorismo, tá? Porque isso assim, absolutamente a minha tolerância é zero com relação ao terrorismo. Seja partido A, B, C, D, não me importa. Terrorismo para mim não tem é tolerância zero mesmo. Não tem cabimento você destruir, machucar pessoas, né, por questões políticas, religiosas, e que não tem nada a ver com isso. Enfim, mas aqui a coisa cresceu e acabou se preocupando. Muitas pessoas que estavam em posições privilegiadas estavam se preocupando em dar muitas condições e benefícios para os criminosos e foram se esquecendo das famílias e das vítimas. Você precisa, o indivíduo, ele tem que cumprir uma pena e lá tem que ter condições mínimas do indivíduo estar ali, aprender alguma coisa. Tem, concordo plenamente, tá? Você não pode só jogar um bando de criminoso lá e falar: “Vocês vão”. Não, não é assim. É, não pode ser um caldeirão da maldade. Não pode ser um caldeirão. Você clar, mas também não pode ser um hotel cinco estrelas. Não pode ser hotel. Então, ah, visita íntima, ah, pensão para não sei o quê. Ah, saidinha não, gente. Saidinha não. Não, não, saidinha não. Tem muita gente que vem. Beto, eu queria te explicar da saidinha. Falou, a gente vai fazer assim, tem que explicar lá paraa Brasília, porque eu sou contra. Você não vai. Tem, eu sou, eu sou uma pessoa que, minha música é metamorfose ambulante, eu mudo de opinião. Se você me provar que eu tô errado, eu Mas tem algumas coisas que eu já tô fundamentado. Tem fundamentado. Já não consigo mais. Eu não quero mais saber. Para mim assim, a a a pena, se ele foi condenado há 22 anos, ele vai ficar 22 anos. anos presos. Ah, mas a ressocialização fal assim, vamos fazer assim, eh, vamos mostrar pra pessoa que ela vai ficar bastante tempo que não tem tolerância assim, ela para, porque eu digo assim, alguns crimes, por exemplo, como da Suzane, eu acho que são crimes que você pode por a maior pena que você quiser, que vão existir, porque são crimes internos, familiares, dentro de uma teia de emoções próprias e tudo mais. Isso sempre vai acontecer, gente. Não tem como você prevenir, não tem como a polícia tá atuante, você não sabe, tá dentro da casa. Crime que envolve também transtorno mental. O indivíduo é um esquizofrênico, ele é psicótico. Como é que você vai controlar? Ah, mas a família, sim, é uma coisa familiar. Aí as pessoas agora o menino que menino, eu gosto assim, ah, mas o menino que dirige o Porsche, ele tadinho, foi um acidente. Vocês não se colocaram no lugar dele? Claro, todo mundo, infelizmente, minha geração, a gente bebia e dirigia. Graças a Deus, senhor, eu todo dia eu te agradeço por isso, porque eu não bati ninguém, não matei ninguém, porque se eu tivesse, eu acho que eu não estaria nem aqui conversando com você. Eu acho que eu estaria numa cama deprimido, porque matar uma pessoa não está em mim. O que mais me impressiona no caso do cara da Porche, naquela entrevista que ele deu do Fantástico, é que ele está acabado, porque a vida dele, ele ele está arrependido, ele quer pedir desculpas pra família. Eu, se fosse, eu se tivesse naquele lugar, eu teria falar assim: “Eu quero trocar de lugar com ele.” Exato. Se eu pudesse dar a minha vida para ele voltar, eu daria agora. Eu não consigo mais andar. Eu não consigo mais pensar que eu matei uma pessoa. Tá bêbado, não tá bêbado, você matou. Agora, se você bebeu e dirigiu, você matou, você tem o o o o como é que é? Homicídio, dólar eventual. Nesse sentido, se a gente não pegar esse caso, por exemplo, e botar uma aí, esse é um caso, põe a pena lá em cima. Exato. Que o cara vai pegar Uber da próxima vez, porque ele não está nele a intenção de de realmente pegar o carro e sair matando as pessoas. Então esse é um tipo de crime que pode ser coibido com altas doses, mas preso na hora, tá? Preso na hora. Aí mamãe, não. Mas você vê a dinâmica familiar do rapaz, aquilo ficou explícito, sabe? Para mim, para mim foi muito pior ver a atitude daquela mulher frente a isso, porque a mãe, mãe que é mãe, que ama o filho, tinha que chegar e dar um falar assim: “Você vai fazer o bafômetro”. Não é a primeira vez que você faz isso. Tem aí um diferencial desse rapaz. Pergunta e a pergunta que fazem para ele e as outras outras multas. Ah, não sei. Ele se viu que falou assim, não sei delas. Não sei. Então é um deboche, tá? Desculpa, debo com a sociedade. Deboche. E a família? Eu não sei. O pai e os outros, mas a mãe, pelo que eu vi ali, não. Ai, coitadinho. Ele está com problema, sabe? Ele pode ter batido a cabeça. Isso é perigoso. Tem um cara morto lá. tem um cara morto e o outro quase morto aqui que estava com ele. Então você vê como a família é importante para isso. E o que que pesou nessa prisão? Que foi uma algo diferente, viu B? Nós já tivemos n tragédias assim e essa lei de crimes de trânsito precisa ser revista porque no final você vai pagar lá. Então essa tem que pegar e pôr lá em cima. Tem que ser. Mas o que que pesou aí? Claro que a mídia, a população cobrando, todo mundo falando, porque foi um absurdo escancarado, foi um deboche, foi sapatear na cara da família de todo mundo. Foi uma Não, isso, Rosângel, na mesma semana o tio Paulo, a menina lá que entra com cara na cadeira de rodas, ela é presa imediatamente. É o cara no porche não, ele quebra o pescoço do outro, mata o outro. vai vem vou levar no hospital e não foi. Isso é um escárnio, bet como não vai ao hospitalni. Até porque a mãe mesmo fala: “Cada minuto pode estar fazendo não sei que lá”. Então ué, mas ela não sabe. Aí ela me deu um remédio e eu caí, eu dopei. É, então e mas o que que pesou? Reincidência. Isso o promotor pegou muito bem. Como é que você consegue isso? Porque já não é a primeira vez. E se ele ficar solto, ele vai fazer de novo. Não v atrás daquela conversinha dele. Ai, eu não lembro. Ai, eu não sei. Daqui a pouco ele bebe faz a mesma coisa. Aí a namorada, a namorada não queria sa. Vocês percebem, gente, como valores estão sendo distorcidos completamente. Aí a namoradinha que está com ele não vai no carro com ele porque ele está caindo de bêbado, depois vai dar o depoimento e fala: “Não, ele não bebeu nada”. Gente, isso é um tapa na cara de todo mundo que é decente, Betto, que respeita as leis, que é cidadão, que se preocupa com outro, que é solidário. É verdade, não é? Gente, todo mundo tem que se indignar e está, nós é que temos que ficar indignados e cobrar isso. Agora, então, por isso que eu acho que algumas leis mais severas e com a penalidade mais correta e as pessoas ficando na cadeia de verdade. Aliás, uma outra história, né? Eh, eu vou entregar meu meu cliente se ele for para Tramberé. Você não negocia esse tipo de coisa. E ficou, eu acho que o estado de São Paulo deveria estar um pouco horrorizado com o que ele se tornou, porque assim, Tremembé virou o quê? Colônia de férias e todas as outras cadeias são o quê? Caldeirão da morte. Porque assim, ele só vai ter segurança em Tremembé para ir jogar a bola com Robinho. É isso. Ele estará entre os iguais, né? Isso que a gente imagina. Então lá todos os poderosos, todos os, né? Então ele vai est entre os iguais, nenhum vai matar o outro, são todos da mesma laia, do mesmo grupo. Então então e aí é uma questão assim, como que o estado responde para isso e por isso? Eh como se define a a a ida para para uma cadeia? O Thigo Brenan tá no Pinheirão, ele não tinha que tá em Tramembé também? É, e ele ainda tem o Thiago Brenan um características dos crimes dele mais adequadas para Trembé, que são crimes sexuais, que são crimes e eh de míia, tal. Agora, o do cara do poste, ele não pode ele decidir e ele só está para onde ele vai. Eu achei que esse e pior é que o estado deu para ele o presente dele, ele vai ser transferido para TRB agora. Então é assim, quem pode pagar bons advogados, a justiça é diferente. Então tem uma justiça para aqueles que não podem. Justiça pra Érica do tio Paulo e tem outra justiça pro Porche. Justiça. Exatamente. Ou pro outro que foi pego bêbado. Claro, eu não tô tirando, hein? Que que chegou e colidiu. Moto não é atropelada, tá gente? Moto é também veículo. Moto, bicicleta é veículo. Então carro não atropela a moto, ele colide, ele abarroa, né? Ele se choca, sei lá, abarroa não, não é chocar, é abarroamento. É a mesma coisa de ser com outro carro. O que que ele faz? O cara não conseguia parar em pé. Filmaram aí, fizeram, né, o bafômetro, que também era lá um homem, uma pessoa qualquer, ele não tava no porche, não tava nada. Ali também a polícia na hora pegou, foi feito o bafômetro, quer dizer, nem precisava, viu? Porque olha o exame clínico, o cara não conseguia parar em pé, não sei como ele tava dirigindo. Ele foi para cima. Ainda bem que eh as duas, acho que eram duas pessoas que estavam na moto, né? Não aconteceu nada. Foi logo depois do caso do da Porche aí, do Porsche, n? Sei lá se é a Porche ou Porsche. O coitado do carro também não tem culpa de nada, né? Agora o problema é que ficou porque é um porche. Além de tudo é um cara milionário, porque para você ter um por tem que ser milionário. E ficou esses carnio todo porque o cara sai do local e tudo mais. E aí a gente volta pra vingança. Por quê? Vingança ressuscita, alimenta, Beto, a vingança. Aí o que acontece? Acontece um caso desse, as pessoas já tá vendo aqui, a justiça é uma pros ricos, não é paraos outros. O que que acontece? linchamento que é outra. Exatamente. Aí é uma vingança coletiva que você falou. É o que tava acontecendo com o rapaz que foi filmado, a mulher entrou lá, não sei se é a esposa, uma hora é a esposa, outra hora é tia. A entiada, mas de qualquer maneira já estava desconfiada. Entrou o cara estava com pênis ero porque ele sai. Gente, horrível. Horrível. É gravação da pedofilia. Eu acho que eu nunca vi uma cena dessa. Você já tinha visto? Já viu? Já vi. Eu nunca tinha visto isso. Já examinei, infelizmente. Não, mas eu digo o o pessoa ser pega no flag, ela não tem embaixo do cobertor a filha e a menina não está entendendo. O que que é errado, o que está acontecendo e o que eu faço. Porque ela fala: “Neném vem aqui”. Ela fica assim: “Papazer não pode fazer isso com você”. O cara com pênis ereto, gente, filha não. Ele ainda veste a roupa, né? Passa perfume e fala: “Eu te mato, hein? Se você tiver filmando”. Ainda bem que ela falou: “Mata a mata”. E já saiu gritando aí os povo em volta lá, pau nele, né? Tapona que ele leva. Não, ali ia ser feio. É que a PM, alguém chamou a PM, chegou e a polícia sempre, porque daí vira vingança coletiva, vira vira exaustão, vira o o assim, eu cansei, histeria coletiva. Então também tem esse aspecto, eu vou fazer justiça com as com as próprias mãos, mas nunca é bom, gente, mesmo a pessoa, eu já tive oportunidade de conversar com a pessoa que falou: “Não, eu fui lá e fiz, tá? E como você tá se sentindo agora?” Eu pensei que eu fosse ficar muito melhor, mas eu não tô. Tem esse aspecto que é muito completo. Exatamente. Então você conversa, se você tem oportunidade de ter contato com a pessoa assim, ela vai te falar isso. Eu pensei que eu fosse ter um um alívio, uma situação, mas não. Agora em compensação, tem outros que falam: “Eu tô bem, eu vou ser preso, eu vou cumprir, porque eu cometi um crime, eu vou pagar e vou sair. Mas eu tô em paz. Mas eu tô em paz. Agora tem muita gente, né? Porque é uma coisa meio também ilusória, fantas fantasiosa, porque você fala: “Tá, eu vou lá, eu vou fazer a mesma coisa”. Mas é o que você falou, eu não sou assassino então você pode até fazer isso e aí te dá um vazio maior, porque aquilo vai continuar. Eu não sou uma pessoa vingativa. Eu não tenho a vingança dentro de mim, de verdade. Eu eu de verdade eu não tenho. É, é uma coisa lóberto, se você souber que uma pessoa que fez mal, eu falo: “Ah, tá bom, gente, a lei da vida para dela, não tô nem aí. Eu não vou, eu não paro a minha, porque eu acho que o vingativo ele vive em função do outro. Sim. E eu não vou permitir que uma pessoa que me fez mal domine a minha vida. Jamais. Eu permitiria uma coisa dessas. Porque se eu ficar o dia inteiro pensando numa vingança, eu tô pensando no outro. O outro ganhou. A vingança, Beto, é algo que se retroalimenta. E os psicanalistas, analistas costumam falar muito do eu machucado. Esse eu machucado, quer dizer, você fica se alimentando, você fica vivendo em função daquilo, sim. Tá? E não faz bem, evidentemente, para você. Você vai ficar num círculo que você não consegue sair e você vai ficar machucado o tempo todo. Aí começam, você mesmo procura situações que vão acabar reproduzindo aquilo que você passou. Aí você fala: “Tá vendo? Eu não te falo que toda vez é isso, toda mulher faz isso, todo cara é isso. Homem é desse jeito e você vai se alimentando e você tem raiva o tempo todo e você se machuca o tempo todo. Você não consegue sair disso. Então, nunca é bom. E a gente não pode incentivar esse tipo de coisa porque tem pessoas desequilibradas que querem se vingar porque tem inveja de você, Beto. Você não fez nada, você tá vivendo a sua vida. maluca, mas tem aí é um ódio. Fica se alimentando. É, mas ele o indivíduo fica se alimentando pensando: “Eu quero destruir o Beto porque ele faz sucesso, porque ele fala bem, porque ele é bonito, porque ele tem um bom relacionamento.” Nãoô falando todas, né? Um ótimo ótimo relacionamento.

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