MATÉRIA DE CAPA | ESCRITO NAS ESTRELAS | 13/07/2025

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[Música] Os alienígenas existem o que os cientistas realmente pensam sobre a possível existência de seres extraterrestres. A maioria deles acredita que sim, eles existem. E para alguns é só uma questão de tempo até se comprovar essa hipótese. Estudos recentes mostram que a luz das estrelas pode apontar caminhos para se chegar a algum tipo de vida no universo. O melhor indício da existência de vida além do sistema solar foi detectado pelas lentes do super telescópio James Web num exoplaneta. Não é um cometa, um asteroide ou um pulsar. Nada que os cientistas tenham visto antes. Que misterioso objeto é esse situado nas profundezas da Via Láctea, que desafia tudo que os astrônomos sabem sobre o comportamento dos corpos celestes? E mais eventuais alienígenas já podem ouvir a válça Danúbio Azul, transmitida para bilhões de quilômetros no espaço. O matéria de capa está só começando. Fique com a gente. [Música] Ora, direis ouvir estrelas. Certo, perdeste o senso. Já alertava o poeta mais de um século. Certamente o poeta não imaginava os avanços da ciência que hoje recorre às estrelas na busca por seres extraterrestres. Astrônomos da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, acreditam que as estrelas guardam segredos que podem ajudar nessa busca. O estudo dos cientistas britânicos partiu da observação do exoplaneta K218B. Quando esse planeta passa na frente de sua própria estrela, a luz estelar sofre uma mudança causada por uma atmosfera contendo hidrogênio, dióxido de carbono e metano. Também foi detectada a presença de um quarto gás, o dimetil sulfeto. E aqui está o segredo em que se baseia a teoria dos cientistas de Cambridge. Na Terra, a única fonte do dimetil sulfeto é a vida. Microrganismos existentes nos oceanos produzem esse gás como defesa contra a luz ultravioleta do sol. Portanto, se existe esse gás naquele exoplaneta, significa um forte indício da existência de algum tipo de vida por lá. O K218B está situado a uma exata distância de sua estrela que permite a existência de água. Os cientistas não descartam a hipótese de que ele seja parcialmente coberto por oceanos e tem uma atmosfera rica em hidrogênio. Essa condição é bastante semelhante à posição da Terra em relação à sua estrela máxima, o Sol. Os estudos sobre o K218B iniciados graças ao telescópio James Web da NASA avançam lentamente porque ele está situado a 124 anos luz de distância da Terra. E lembramos que cada ano luz equivale a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros. Então imaginem toda essa distância multiplicada por 124. Esses estudos foram divulgados pela publicação científica Astrophysical Journal Letters. [Música] Estamos perto, é só uma questão de tempo. Essa é opinião de parte da comunidade científica sobre a possível existência de alienígenas. Afinal, o que dizem os cientistas? As respostas surpreendem até os mais céticos. A revista Nature Astronomy divulgou o resultado de quatro pesquisas feitas com cientistas sobre a possibilidade de existência de vida inteligente em outros planetas. Foram ouvidos astrônomos, físicos, astrobiologistas, entre outras áreas da ciência. No total, foram ouvidos mais de 1000 cientistas e as respostas surpreenderam até mesmo os mais descrs. 86% acreditam que existe algum tipo de vida extraterrestre. 2% discordam e 12% permaneceram neutros. Quando a pergunta era específica sobre vida inteligente entre os Ailens, a resposta também surpreende. 67% admitem essa possibilidade. Então, a conclusão é de que os cientistas acreditam que os aliens existem até mesmo nas formas mais avançadas. [Música] Não é um cometa, um asteroide ou um pulsar, nada que os cientistas tenham visto antes. Que misterioso objeto é esse situado nas profundezas da Via Láctea, que emite ondas de rádio e energia, desafiando tudo que os cientistas sabem sobre os corpos celestes? [Música] De forma precisa, a cada 44 minutos, o objeto misterioso pulsa como um relógio, disparando ondas de energia de rádio, além de raio X. Por enquanto, como cientistas ainda não sabem de que tipo de objeto espacial se trata, ele foi batizado com a sigla J18320911. Para os astrônomos, isso significa uma nova categoria de corpo celeste. O que os cientistas já sabem é que a quantidade extraordinária de energia emitida por esse objeto não tem precedentes em nossa galáxia. Outra constatação que surpreendeu os pesquisadores, o objeto não identificado possui um campo magnético bilhões de vezes mais forte do que o da Terra. Os estudos sobre o assunto estão sendo acompanhados pelo Centro Internacional de Pesquisas em Rádioastronomia em colaboração com a Universidade da Austrália Ocidental. Era um pedaço de metal de um antigo satélite ou uma nave alienígena? Essa dúvida foi levantada pelo Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, após o aparecimento de um objeto espacial não identificado. Um documento do Pentágono solicitando o esclarecimento foi encaminhado às seis empresas de tecnologia militar espacial que tem contratos com o governo norte-americano. O documento está assinado por Shankir Patrick, encarregado pelo Departamento de Defesa de acompanhar os assuntos relacionados com a possível existência de alienígenas. E o funcionário pergunta às empresas se em algum momento elas tiveram acesso a tecnologias desenvolvidas por civilizações extraterrestres. As respostas ainda não foram divulgadas. [Música] Daqui a pouco, cientistas usam novos telescópios para vasculhar mundos distantes em busca de sinais de algum tipo de vida. E ainda o super telescópio James Web capta os primeiros indícios de como o universo passou da escuridão total para a luz. [Música] [Música] Estamos sozinhos no universo? Na tentativa de responder a essa questão, astrônomos se preparam para um grande passo na ciência. Novos telescópios capazes de vasculhar mundos distantes em busca de sinais de algum tipo de vida. Liderado pelo Instituto de Tecnologia de Zurik, na Suíça, o estudo parte da segunda questão: quantos planetas semelhantes à Terra devem ser examinados até que se possa garantir que existe ou não vida em outros mundos? Os cientistas vão utilizar os telescópios do Observatório de Mundos Habitáveis da NASA e do Life, sigla em inglês para longo interferômetro para exoplanetas. Esses equipamentos representam bilhões de dólares em investimentos e décadas de esforço científico. E os pesquisadores esperam resultados decisivos sobre a possível existência de algum tipo de vida no mundo extraterrestre. Serão investigados pelo menos 100 planetas situados além do sistema solar. E ao final os astrônomos deverão alcançar uma compreensão muito mais ampla sobre o funcionamento do universo. 10 milhões de galáxias e bilhões de estrelas. Observatório com a maior câmera digital do mundo divulga as primeiras imagens de um universo ainda desconhecido pela ciência. Asteroides em movimento e visões espetaculares de galáxias distantes. Esses são os primeiros registros feitos pelo Observatório Vera Rubim, que abriga a maior câmera digital do mundo. O equipamento do tamanho de um carro pesa cerca de 3 toneladas e está instalado no topo da montanha Serropachon, no deserto do Atacama, no Chile, a cerca de 600 km ao norte de Santiago. Os registros iniciais também mostram um bersário de estrelas situado na constelação de Sagitário. Os cientistas responsáveis pelo projeto calculam que nos próximos 10 anos poderão ser detectadas pelo menos 20 bilhões de galáxias situadas há milhares de anos luz da Terra. Isso significa trilhões de estrelas, o que nos dá apenas uma pálida ideia da imensidão do universo. [Música] Imaginem um farol cósmico emitindo luz há 13 bilhões de anos. Esse sinal captado pelo super telescópio James Web deu aos cientistas o primeiro indício de como o universo passou da escuridão total para a luz. [Música] O Big Bang, a grande explosão que teria ocorrido há 13 bilhões 800 milhões de anos e deu origem aos planetas, estrelas e tudo o que conhecemos. Naquele período, um intenso nevoeiro, resultante de uma mistura de gases impedia a circulação da luz. 300 milhões de anos após a explosão, em meio ao cenário turbulento, uma única galáxia furou o bloqueio e espalhou sua luz. Essa foi, de acordo com dados do telescópio James Web, a primeira luz que iluminou o universo e seus raios levaram 13 bilhões 500 milhões de anos para chegar até os tempos atuais. é o que revela um estudo publicado pela revista Nature, que traz a identificação da galáxia iluminadora, Jade Redhift 13, que agora será objeto de investigação mais profunda. [Música] Dentistas do Observatório Europeu do Sul, utilizando um telescópio situado no Chile, elaboraram um detalhado mapa de uma galáxia situada há 11 milhões de anos luz da Terra. [Música] Esta fascinante foto panorâmica da galáxia do escultor feita pelo telescópio é tão detalhada que já está sendo usada como um mapa de estrelas. Para criar essa imagem, os astrônomos juntaram mais de 100 exposições. A montagem final contém 65.000 anos luz de extensão quase toda a galáxia. Um ano luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros. Eles usaram o telescópio do Observatório Europeu do Sul para observá-la por cerca de 50 horas. oficialmente chamada de NGC 253, escultor é considerada uma galáxia com explosão de estrelas, um sistema que está passando por um período de formação estelar extremamente acelerado, com uma taxa muito maior de nascimento de novas estrelas do que o normal. A galáxia está situada há 11 milhões de anos luz da Terra na constelação de escultor no hemisfério sul e pode ser observada com binóculos ou pequenos telescópios. Segundo Henrique Conjil, astrônomo, que liderou a pesquisa, a galáxia está em um ponto ideal, está próxima o suficiente para que os pesquisadores consigam entender sua estrutura interna e estudar seus blocos de construção com uma riqueza de detalhes e, ao mesmo tempo, grande o suficiente para que possam vê-la como um sistema completo. Quanto mais tons de cores de estrelas, gás e poeira em uma galáxia, mais pistas sobre sua idade, composição e movimento. A foto mais recente da galáxia de escultor contém milhares de cores. Uma montagem brilhante de roxos, rosas e amarelos em comparação com apenas algumas fotos tradicionais. A equipe do Observatório já descobriu 500 nebulosas planetárias, nuvens de gás e poeira de estrelas moribundas que podem servir como marcadores de milhas cósmicas. A pesquisa foi aceita para publicação na revista Astronomy and Astrophysics. [Música] Num passado não muito distante, a Terra perdeu temporariamente parte de seu campo magnético. Se o mesmo fenômeno se repetisse nos tempos atuais, tornaria impossível a vida no planeta. O campo magnético atua como um escudo protetor contra as radiações cósmicas e os ventos solares altamente nocivos para todos os seres vivos. Além da proteção ao homem, aos animais e às plantas, esse campo exerce outras funções. Diversas espécies, como aves e tartarugas, utilizam o campo magnético como bússola para se orientar em suas migrações. O clima na Terra sofre influência desse campo que atua na formação de nuvens. Também é utilizado em diversas tecnologias, como bússolas e sensores. Qualquer alteração afetaria as comunicações por satélites e sistemas digitais. A perda temporária do campo magnético da Terra ocorreu há 41.000 anos. Na época, os nandertais estavam desaparecendo e os ancestrais do homem atual adotavam novos hábitos, como uso de peles para se protegerem do frio nos territórios por onde se espalhavam ao deixarem a África. Estudo publicado pela revista Science Advences indica que naquele período o campo magnético da Terra se reduziu para apenas 10% do atual e o fenômeno se estendeu por 2000 anos. O estudo foi realizado por especialistas da Universidade de Michigan. [Música] [Música] Cientistas acreditam ter descoberto quanto foi que Marte perdeu seus rios e lagos que há muito tempo desenharam parte da superfície do planeta há mais de 700 milhões de anos. A descoberta foi possível a partir do estudo de um meteorito resgatado por especialistas da Universidade de Purdwy, de Indiana, Estados Unidos. Segundo cientistas, há 11 milhões de anos, um asteroide se chocou com o solo de Marte, arrancando pedaços da superfície do planeta. Essas rochas se transformaram em meteoritos que se espalharam pelo espaço e alguns deles caíram na terra. Descoberto no início do século passado, um desses meteoritos revelou segredos do planeta vermelho. Primeiro foi determinada a idade da Pequena Rocha, 742 milhões de anos. Em seguida, foi constatada a presença de minerais que só poderiam ter se misturado com a ajuda de água. A conclusão, segundo o estudo, é que até aquele período Marte ainda tinha água em sua superfície. Ao contrário do deserto em que se transformou há centenas de milhões de anos. [Música] Daqui a pouco, ciência ou ficção. Uma era do gelo ocorrida há milhares de anos na Terra teria sido provocada por uma super nova. E ainda a agência espacial europeia manda para o espaço extraterrestre o som da valsa Danúbio Azum, que poderá ser ouvida muito além do sistema solar. [Música] [Música] Uma gigantesca supernova pode ter causado uma era do gelo ocorrida há milhares de anos, que resultou na extinção de boa parte da fauna então existente. E os cientistas não descartam a hipótese de que possa ocorrer de novo. [Música] 13.000 anos. Atrás, uma supernova explode e danifica a camada de ozônio da Terra. O planeta é envolvido por uma era do gelo que provocou a extinção dos mamutes e outros animais que dominavam a fauna naquele período. Cientistas da Universidade do Colorado, Estados Unidos, acreditam que o período glacial provocado por aquela estrela gigante se estendeu por 13 anos. Depois de estudar 78 supernovas, os pesquisadores constataram que a explosão delas coincidiu com períodos de violentas mudanças no clima da Terra. Diante disso, não se pode descartar totalmente a possibilidade de que outras gigantes como aquela voltem a provocar fenômenos intensos. Supernova é a designação dada para a explosão que ocorre no estágio final de uma estrela que libera incríveis quantidades de energia e matéria. [Música] Se esse fenômeno descrito pelos cientistas da Universidade do Colorado ocorreu há 13.000 1 anos. Quais foram as outras eras do gelo que marcaram a vida na Terra? A Terra teve pelo menos cinco grandes eras do gelo. A primeira correu há cerca de 2 bilhões de anos e durou aproximadamente 300 milhões de anos. As demais aconteceram a cerca de 700.000 anos, 500.000 anos, 300.000 anos e 150.000 anos. Esse período glacial ocorrido há 13.000 anos, provocado por uma supernova, foi menos intenso e não pode ser comparado com as grandes eras glaciais. A teoria de que as eras do gelo são provocadas por supernovas é recente. Outras possíveis causas são mudanças na órbita da Terra em torno do Sol, alterações na órbita do Sol na galáxia e variações nas atividades solares, entre outras. [Música] Se tiver algum alienígena circulando pelo espaço extraterrestre, ele poderá captar os acordes da valsa danúbio azul, que poderá ser ouvida através de bilhões de quilômetros no universo. Trata-se de uma comemoração dos 50 anos da agência espacial europeia, a ESA, e os 200 anos da valsa criada por Johanstral I. [Música] A apresentação da Orquestra Sinfônica de Viena foi transmitida para a Antena Espacial da ESA em Cebreiros, na Espanha, e de lá retransmitida para o espaço. Música levou 1 minuto e 34 segundos para chegar à lua. Em 12 minutos já estava em Marte. Em 37 minutos chegou a órbita de Júpiter e em 4 horas foi até Netuno. 17 horas depois deixou o sistema solar e entrou no espaço interestelar. E em 23:03 alcançou a nave Voyager da NASA, que atualmente está a 25 bilhões de quilômetros da Terra. O objeto feito pelo homem que alcançou a maior distância até agora. A Voyager também leva um disco com músicas de diversos autores para o caso de um encontro eventual com alienígenas que agora também podem ouvir Danúbio Azul. Esta edição do Matéria de Capa fica por aqui. Nós voltamos na próxima semana, nesse mesmo horário. Até lá. [Música]

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