MEDICINA INTEGRATIVA, FRAUDE ou SOLUÇÃO? – Fernando Beteti – Caravelas Podcast #143

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Eh, boa tarde a todos. Sejam muito bem-vindos para mais um Caravelas Podcast. Hoje estamos aqui numa num evento diferente que vai ser gravado, né? E eu tenho o prazer, então, de conversar com Fernando Betete. Muito obrigado, Betete, por aceitar aqui o nosso convite. A gente já conversou no seu no seu programa, agora estamos trocando de troca de gentilezas, né? Agora eu não poderia recusar o seu convite, né? Imagina. É um prazer. Obrigado. Então, conte um pouco da sua história. Eu sei que você nasceu em Ribeirão Preto e foi parar lá em Maringá. Fala um pouco da sua história, da sua atuação. É, eu nasci em Ribeirão Preto, filhos de publicitários, né, na época que você tinha aquele jornal impresso, né, Marcelo, que a gente tava tava falando aqui, tinha que vender aqueles anúncios de página inteira. Então, tanto o meu pai como minha mãe eram publicitários e você tinha grandes jornais naquela época, né? Então, a vida deles eram vender propagandas em anúncios para esses grandes jornais. E eu respirei esse esse ar aí da publicidade do jornalismo, né? E até que apareceu uma oportunidade na TV Acabo em Maringá, no Paraná, para ter um canal de informações, um canal que você divulgava hoje vai passar tal filme em tal canal, essas coisas todas. Só que eu sempre fui um pouquinho mais diferente. Eu falei, além de colocar a programação do canal, eu vou colocar uma notícia, uma informaçãozinha qualquer ali. Hoje tem quermess ali na na praça da igreja ou o prefeito vai fazer determinada ação. Eu coloquei esse tipo de informações e o pessoal começou a dar audiência nesse canal por essas informações que tinha, porque sempre era atualizada ali ao vivo, né? Então a pessoa sempre passava, vai chover, não vai chover, que que tá acontecendo aqui? E aí eu fui pra área do jornalismo, né? E eu não gostava muito de trabalhar com jornalismo diário pelo seguinte, você tinha que sair cedo, teve acidente de trânsito, vai lá fazer a cobertura. Teve um assalto, vai lá fazer a cobertura lá com o delegado. Então, todo dia você tem que fazer uma matéria nova. E você gravava de manhã à tarde, aquela matéria já não val não valia mais nada. o acidente do trânsito, o bandido que foi preso acabou ali, né? Até que apareceu uma oportunidade para eu gravar um acontecimento sobre saúde. Mas como que aconteceu isso? Olha, olha como que a vida coloca a gente em algumas estradas que hoje eu consigo analisar isso. Eu fui visitar um amigo que estava internado na Santa Casa de Maringá e quando eu entrei no hospital para fazer a visita ali no quarto que ele estava internado, eu passei pela porta do centro cirúrgico. E o que que tem normalmente em frente à porta do centro cirúrgico? Vários familiares aguardando a enfermeira ou médico abrir a porta do centro cirúrgico. Olha, aconteceu, é como é que tá o fulano, meu filho, meu meu pai tá ali, não tá tudo bem. E ali eu tive um olhar jornalístico. O que que tem atrás daquela porta? Foi uma inspiração. Aí eu visitei meu amigo, voltei para para a televisão, peguei uma equipe, olha, a gente vai filmar uma cirurgia. Nós estamos falando de quase 30 anos atrás. Isso é década de 90. É década de 90. Mas como que a gente vai entrar dentro de um centro? O máximo que você via dentro de uma cirurgia num telejornal era às vezes o nascimento de um bebê. Aquele flash ali de 10 segundos, o bebê saindo e quando filmava alguma coisa, era tudo aqueles médicos paramentados filmava de longe. Ah, você tinha alguma coisa diferente na Discovery, canais americanos que mostravam alguma coisa, os seriados médicos estavam começando a surgir, mas também com imagens bem distantes da cirurgia propriamente dita. E que que o Fernando Betete fez? Eu entrei dentro de um centro cirúrgico, conversei com o médico ginecologista, eu me lembro até hoje, ele ia fazer um procedimento de estereectomia, ou seja, ele ia retirar o útero daquela daquele paciente bem invasivo. E eu conversei com o médico, falou: “Doutor, posso gravar?” Pode, só que você tem que pedir autorização paraa paciente, pedir paraa paciente, ela não queria ser identificada e nós ficamos no campo cirúrgico, ou seja, naquela região por onde iria ser ali ter a retirada do útero. E eu não orientei o meu cinegrafista e a gente foi ali, né? Ele filmou tudo, literalmente tudo, a retirada daquele útero ali, fazendo corte com o bisturi, fazendo a dissecção, eh, sugando ali o sangue, filmou tudo, deu uma hora e pouco de programa. Como era TV a Cabo, a gente não tinha limite do tempo da reportagem. Ah, vocês mandavam o TV a Cabo era de vocês o canal? Não, a TV acaba era do grupo argentino, mas tinha o canal local. Lembra que eu te falei que tinha aquele canal de informações ali? o argentino falou: “Ah, faz o que você quiser”. Aí tava começando a TV Acabo. Eu fui a primeira TV local do Brasil a ter uma programação local. Você tinha Showtime, você tinha vários can MTV naquela época tudo. E tinha um canal de informações locais. Como eu não ficava só na, ó, hoje vai passar filme tal, vai passar filme Y, eu coloquei outras opções e o dono da TV Aabo pode usar aí do jeito que você achar. Ele vivia mais em Buenos Aires, então não tinha censura de conteúdo. E mostrei ali essa estereectomia, né? Isso aí não chocou a audiência. Exatamente. Eu coloquei no ar, né, e foi pro ar. No outro dia, as rádios locais, né, os meus colegas, né, o telefone da TV a cabo não parava. Pessoal querendo assinatura. Falou: “Betete, que que você fez no programa ontem, né, na TV Cidade?” Ué, não sei. Eu filmei lá uma estereectomia, cara, o telefone não para. Tá todo mundo ligando aqui que hora que vai reprisar o programa que as pessoas querem assistir. E nesse mesmo dia que foi pro ar, a TV acaba o local de lá. Tava tendo uma uma feira agropecuária, uma feira ali da cidade com várias barracas na praça e tinha um stand eh da TV Acabo para vender a assinatura e tava sintonizado vários canais, várias televisões, né? E um desses televisores estava passando o meu programa. Então tinha uma multidão também na praça assistindo aquela imagem eh da cirurgia. Olha como que o povo sempre gosta de sangue, né? Por isso que os programas aí de de polícia, de assassinato, tem sempre uma pessoa. Então ali apareceu o Fernando Betete, conhecido como repórter saúde, que é essa frase, né, que que eu sempre assino o meu nome, ou seja, um programa que eu gravei lá 25, 28 anos atrás e que me despertou o seguinte interesse. Para eu gravar o acidente de trânsito ou uma conversa do prefeito, tinha validade de 2, 3 horas. E esse essa reportagem de saúde, ela ficou no ar, lógico que em horários alternativos. Aí eu pensei, opa, então se eu for entrevistar um outro médico ou um outro profissional da área da saúde e filmar outra cirurgia, eu posso reprisar. Então eu vou trabalhar menos e esse conteúdo vai ter mais visibilidade. Então olha só como que as coisas acontecem nas nossas vidas. E aí surgiu o programa Centro Cirúrgico, que era esse o nome, onde eu gravei mais de 300 cirurgias. Sério? 300 300 programas que foram ao ar dos mais diversos níveis de complexidade cirúrgica. E aí eu entendi muito como que é a rotina de um centro cirúrgico. Para cada cirurgia que eu iria acompanhar, eu conversava com o médico, eu dava uma estudada naquela doença para poder me preparar ali para fazer as consultas. Pergunta pelo ângulo do médico. O médico como é que ele via você divulgando se ele achava bom ou ele falava ou ele tava indiferente? Não, se quiser pode, não sei o quanto ele via como serviço público. Aí você aí você tocou numa ferida. Aí você tocou numa ferida que me causou inclusive diverso situações negativas. Vamos lá. Para o médico aceitar o convite de um repórter que na época já era conhecido ali na na região, na cidade, doutor, eu quero filmar a sua cirurgia. Então eu tinha dois perfis de médicos, aquele médico seguro que tinha plena pleno conhecimento do ato operatório. Não, Fernando, beleza, pode ir lá. vamos fazer todo o processo de segurança, né, tal. E quando eu tinha o outro médico que era, não sei se era insegurança da câmera ou às vezes até insegurança técnica do procedimento cirúrgico. E quando eu filmava uma cirurgia, isso é comum até nos dias de hoje, quando um procedimento cirúrgico, um profissional da área da saúde aparece num grande canal de televisão, o conceito de autoridade dele se eleva bastante e a população, eu quero operar com esse médico aí, esse médico aí é bom, né? Agora, quando o programa tomou mais corpo, mais visibilidade, as pessoas que não aceitavam o meu convite ou os outros médicos que olhavam para aquilo ali e viam, não sei se seria uma dor de, eu vou colocar dor de cotovelo aqui, no caso, para não colocar outra palavra, começaram a denunciar aquele aquele programa televisivo para o CRM, querendo censurar o programa centro cirúrgico. Para com isso aí que não pode, que é um desserviço. Desserviço. Eu sou jornalista. Então, quando eu eu filmava ali uma ponte de safena, uma cirurgia aberta, céu aberto, que eles falam ali, cerrando o osso externo, abrindo aqui a caixa toráxa, mostrando um coração cheio de gordura, bombeando o sangue já com insuficiência cardíaca, que que a gente falava ali durante a entrevista, ó. Tá vendo isso daqui? Sedentarismo. Tá vendo? Isso aqui é álcool, tá vendo? Isso aqui comida ruim, entendeu? Então era um serviço. Lógico que à medida que o programa foi evoluindo, eu fui editando esse programa para não dar tanto impacto dessa questão do corte, do sangue. Mas eu tive sim, e até por conta disso eu resolvi parar com o programa. A pressão foi tão grande, o sucesso era enorme, sem sombra de dúvida. Mas inclusive eu fui chamado ao Conselho Regional de Medicina para dar explicações. Eu ali na minha boa fé eu fui, eu poderia totalmente ter falado não, exercício da minha profissão de jornalismo, né? Porque eh qual que é a diferença ali de um de um repórter que tá filmando ali um sequestro e do repórter que tá filmando um centro cirúrgico? acesso à informação, mas a pressão foi tão grande e aí os hospitais por determinação do CRM já começaram a fechar a porta. Não, por determinação do CRM você não pode filmar. Então, nós estamos falando de uma realidade de praticamente 30 anos atrás e de uma realidade de hoje que você vê aí dezenas de programas de séries de televisão abordando cirurgias e e mostrando com todos os detalhes. Mas isso é uma história da linha do tempo, onde mais uma vez grupos de profissionais, né, não para com isso daí que não pode. Então, o que que será que aconteceu nesses bastidores, né? tudo é interesse. Aí eu falei: “Tá bom, eu não vou mais fazer o programa centro cirúrgico”. Mas continuei trabalhando com conteúdos de saúde, certo? E que diferentão é jornalista, trabalhou nessa área, TV a deve ter trabalhado em rádio também, jornal, artigo ou não? Rádio menos. Eh, em termos de jornalismo impresso, revistas, né? Porque de toda a matéria que eu produzia para sempre o forte foi a a mídia visual, sempre foi a televisão. Naquela época nós não tínhamos ainda internet do jeito que a gente conhece hoje. Então, de uma matéria que eu produzia para a televisão, aí eu fazia um texto, publicava em colunas e jornais, mas na maioria revistas, né, que quando você tinha revista ainda na sala de espera de um consultório médico, você tinha dezenas de revistas ali, no caso. Aí a gente tirava a foto e publicava ali como que é feita uma cirurgia de ponte de safena, né? Como que é feita uma cirurgia de retirada de um tumor, de um câncer hepático. Aí você fazia outros tipos de matéria. No rádio, eu era mais convidado para contar as histórias ali, mas isso foi um período, né? Mas aí depois eu fiquei trabalhando mais com conteúdos de saúde integrativa, porque hoje a medicina alopática, essa que a gente vê que é do antibiótico, do antitérmico, do anti-inflamatório, do analgésico, essa que a gente chama de medicina alopática. Essa é a que a gente conhece aí nos últimos 100 anos e e é o que domina. Mas teve um fato na minha vida que fez eu focar mais nessa saúde integrativa, nessa saúde, nessa medicina integrativa, com o nascimento da minha filha. A minha filha nasceu com uma cardiopatia congênita, que tá aqui nesse livro, que tá nesse livro aí, uma extremamente grave e rara. Eh, nós temos a artéria aorta, né, que sai ali do coração e que bombeia todo o sangue para o nosso corpo. E nós temos a artéria pulmonar. Então, quando nós respiramos, parte do sangue que tá aqui no coração, através da artéria pulmonar vai ir para os pulmões para recebermos oxigênio. Ela não tem essa artéria pulmonar. Então o sangue quando chega no no coração dela através da veia cava, ele bombeia. Mas cadê a artéria para ir para o pulmão? Então ela não tem artéria que leva o sangue para ser oxigenado. Agora do arco da horta, né, que tem aquela curva ali da horta, saem cinco colaterais, cinco vasos, duas para o pulmão esquerdo e três para o pulmão direito, através de um desvio e com uma pressão totalmente diferente e vai lá pro pulmão e recebe esse oxigênio, salva a vida da pessoa. É isso que manteve ela viva ali no no nascimento. Aí o médico olhou, fez aoscuta, ó, Fernando, eh tem alguma coisa diferente aqui, porque a a oscuta cardíaca não está legal. E como eu era vivia dentro de um centro cirúrgico, entendia bem, eu entendia bem isso daí e observei todo aquele movimento quando ela nasceu. Eu falei: “E agora, doutor, o que nós vamos fazer?” Bom, aoscuta não dá para ver, vai ter que fazer cateterismo, vão ter que fazer eh imagens, né, exames de imagens para ver o que que tem aí. Ela tava um pouco cianótica, né, um pouco roxinha, que é a falta de de oxigênio. Aí o Fernando Bet, jornalista, estava enfrentando um grande dilema com o pai Fernando Bet, porque a família inteira me pressionando, mas você não é o Fernando Betete, você não conhece médicos. você não conhece os melhores hospitais, agora é a sua filha que tá precisando de ajuda. Eu ali perdido nessa nessa explosão de sentimentos, de emoções, né? Porque você é pai, você falou aqui na nossa gravação. Então você sabe o que que é um amor de um pai por um por um filho? Deve terido uma aquele momento violentíssimo. Exatamente. Aí você vê um bebê ali com seus dois 3 kg já movimentando toda uma carga emocional de de amor, né, de atenção. A minha mulher ali a saindo do centro cirúrgico, recebendo toda essa carga de informações, os exames, né, da parte do pré-natal durante toda a gestação, não apontou absolutamente nada, né? Nós estamos falando aí de 22 anos atrás. Hoje teria apontado, hoje a tecnologia chegou, hoje conseguiria. Hoje você teria apontado, até na época você teria apontado, mas em centros mais especializados, né? Aí nasceu, nós tivemos, eu tô falando, ela nasceu em Maringá, eu tive que ir para Curitiba, no Hospital Pequeno Príncipe, que é um hospital pediátrico de referência em cardiopatias, não só no Brasil, mas para toda a América Latina. recebe crianças do Brasil inteiro e também dos países vizinhos. Aí, Marcelo, quando chegamos lá, eh, foi aquele trauma, né? porque não tinha nemhum mês de vida. aquele pedacinho ali já vai para o centro cirúrgico fazer um cateterismo, porque a única maneira de você ver como é que estava toda essa questão anatômica dela com precisão, quais vasos tinham realmente, quais vasos não tinham, que pressão que estava e tinha que passar por um cateterismo. E tem uma frase que eu tô trabalhando muito ela ultimamente, Marcelo, que é a relação médico paciente. E para você que é profissional da área da saúde, que tá nos assistindo, dê atenção ao seu paciente. Por quê? Você veja, a gente chega num hospital, aquele ambiente extremamente frio e técnico, né? Com um bebê. É diferente quando você tá tratando uma pessoa de 40 anos ali. É diferente, entendeu? bebê é diferente. Então, eh, lógico que o Hospital Pequeno Príncipe é referência, deram o suporte e tal, mas faltou aquele aquele acolhimento, sabe? Faltou aquele acolhimento. Então, nós sofremos muito nesse período por um olhar do médico, por um olhar da própria enfermagem, do suporte social ou ou eles chamam de pai e mãe, né? Meu pai, ô mãe, ó, sua filha tá no centro cirúrgico, vai demorar 3 horas ou vão demorar 5 horas? Não tem previsão. Aí cada minuto que passa, eu lembrei lá, lembra daquela primeira imagem? Eu tava em frente o centro cirúrgico e ali eu tava sentindo na carne, eu minha minha esposa, cadê a informação? O que que tá acontecendo lá dentro? Ninguém saía durante Olha, você sai dá uma agonia enorme, né? E olha, e às vezes 1 hora meia, 2 horas, nem começou nada. A criança fica lá porque tem que preparar equipamento, o cirurgião tem que preparar, tá conversando, tá vendo outro negócio. Então às vezes você fica ali uma hora, duas horas e não aconteceu nada, mas você tá ali aflito, você tá ali necessitado. Então eu faz tempo que eu tenho batido nessa relação médico paciente, porque quando você recebe esse acolhimento, ô Fernando, ó, vamos supor que vai demorar 5 horas, fala que vai demorar seis, se daí você, ó, não tem nada que fazer. Vai para lá que a gente vai ver. Qualquer coisa a gente chama. Mas e e eu tenho batido muito nessa questão. Bom, terminou o cateterismo, veio a informação paraa gente que o colega médico lá quando nasceu já olha, é uma cardiopatia grave, né? Olha, ela não tem artéria pulmonar, isso se chama atresia da artéria pulmonar, né? Não crescimento, a não formação da artéria pulmonar, tá? E aí, né? Eh, por mais que eu conhecesse, qual que é o prognóstico, como que é só dar um pontinho ali e falha, Fernando, não tem o que fazer, porque quando o músculo cardíaco tem ali uma pequena má formação, então você tem a luz do vaso. No caso dela era músculo puro, não tinha como você rasgar isso daqui, colocar uma válvula ou colocar uma mangueira. Nesse caso, ela não tem artéria pulmonar, do arco da horta sai as colaterais, a pressão tá muito forte. A gente acha que ela não vai aguentar uns dois, tr meses de vida. Que isso? Nossa, que diagnóstico terrível, hein? foi ali e aquela frieza, né, do médico, a gente aquilo ali foi um banho, né, não foi nem de água fria, acabou com toda a nossa esperança ali e aquele amor tremendo. A família toda saiu de Maringá também para recepcionar, acompanhar a gente lá nesses nessa, nesse período lá no no Hospital Pequeno Príncipe, aquela choradeira, né, que que vai acontecer, seja aquele amor tremendo numa criança. E aí, outra vez a pressão, a pressão no bom sentido. Mas Fernando, você fez aí 500 entrevistas, conhece hospitais do do Brasil todo, o que que que dá para fazer? E olha que interessante, eu como pai comecei então a ligar para marcar consultas com cardiologistas, né, diferentes, porque vai que tem um outro médico que tem uma outra solução, né? Do ponto de vista anatômico, você observava ali que realmente vai, mas que que eu vou, como é que eu vou colocar uma mangueira aqui, né? Eu não conseguia associar isso daí. E como pai, tipo, a dibujat na época era referência, né? Vamos lá, né? Não tinha dinheiro, não tinha nada. Mas nessa hora todo mundo ajuda um pouquinho para marcar uma consulta e não tem vaga, é só para daqui 3 4 anos você não não é não tinha. Aí o outro médico, bom, é esse daqui, não tem plano de saúde, entendeu? Sempre muito difícil. Aí eu lembrei do microfone. Aí eu lembrei do Fernando Bet, jornalista. Opa, eu vou pegar o microfone da TV aqui. É o Fernando Bet, jornalista. Gostaria de fazer uma entrevista com o Dr. Adib Jaten com o Dr. Fulano, Dr. Ciclano, Dr. Beltrano. Ah, pois não. Vou ver na agenda aqui, né, que que dá para para fazer para encaixar. Então, olha aí também um outro paralelo, né? A gente sabe que a vida do médico não é fácil, mas é um sacerdócio à medicina, né? O aquele médico verdadeiro, né? sempre tem um minutinho para atender, por pior que seja a agenda dele, no caso. Mas para resumir essa parte, Marcelo, eh, consultei entrevistando vários médicos e a resposta sempre foi a mesma: Não tem o que fazer. Poderíamos pensar em um transplante cardiopulmonar, ou seja, abrir a caixa toráxica, jogar tudo fora e colocar tudo novo. Mas naquela época era feito um por ano e morria. Não, transplante de coração, OK, faz todo dia, faz meia dúzia por dia, aí não tem problema. Mas não resolvia o transplante de coração, na o cárdio pulmonar, tudo junto, não, não, não dava certo. E aí, que que faz? Aí você vai dando remédio aí para ela e, né, vai, vai se conformando, vai esperando ali e a cabeça nunca processava isso, né? E nós recebemos esse prognóstico aí com três, 4 meses de vida, dois, a gente não sabe o que vai acontecer e fomos levando, né? Deram para ela aí o captopril, que é remédio para diminuir a pressão, furosemid que é o diurético, digoxina, que é o energético, siodenafil, que é o viagra para diminuir hipertensão pulmonar. E vamos levando essa situação. E os 3 meses de vida do prognóstico, eu cheguei até aos 8 anos de idade. Uma menina frágil. Sério? Chegou 8 anos. 8 anos de idade. Ah, uma menina frágil. Em média, em média 4, cis pneumonias por ano. Bebezinho com pneumonia, né? A primeira vez que ela pegou pneumonia, falou: “Pronto, agora já era, já era, né? Não, não vai porque é pneumonia, né?” E a Priscila venceu a primeira, venceu a segunda, venceu a terceira, quinta, sexta pneumia. Eu já perdi as contas de quantas pneumonias nesse período lá, ela dava uma tossezinha, mudava o clima, o pulmão já carregava e entrava com antibiótico. E todo o metabolismo da Priscila é extremamente frágil, né? Porque você não tem uma oxigenação perfeita. Oxigênio é vida. Você fica sem tomar água aqui, às vezes até uma semana você aguenta ficar sem beber água. É agora sem oxigênio, comida você fica um mês. Agora sem oxigênio são alguns minutos que você fica. Então essa falta de oxigênio pela questão da atresia da artéria pulmonar sempre deixava o metabolismo dela mais deficitário. Mas lembra que eu te falei que esse microfone me acompanha em todas as situações e naquela época, Marcelo, como bom brasileiro e na área do jornalismo, muitas dificuldades, né? Tinha que vender almoço para pagar a janta, né? tinha que lutar pelo patrocínio. Na época a gente tá falando de TV, a internet, quando você entrou na internet? A internet já nós estamos 2025, 2000 e 2008, 2007. Ah, bem no começo. Você já tava no YouTube? Já já tava ali. Porque você tem muitos inscritos, né? No meu canal oficial eu tenho 850.000. No canal de cortes 270.000. E o meu canal com o Lair Ribeiro, 1.1.000, né? E mais o meu Instagram e 100 150.000 que o Instagram eu comecei agora recentemente. Mas eu eu resumo tudo isso porque tem muita gente, né, que tá meio ali, é 1 milhão de seguidores, com certeza. Agora os views, isso também, né? A gente que tá no YouTube, você não quer dizer nada, porque tem canal aí que tem 10 seguidores, tem vídeos de de milhões, mas as minhas reportagens na área da saúde passam de mais de 600, 700 milhões de visualizações, em virtude de matérias que acabam viralizando e tem validade até hoje, né? As pessoas sempre procuram alguma coisa, então como a saúde ela não muda da noite para o dia, então tem sempre alguém assistindo ali algum vídeo. Mas voltando pra história da Priscila aí, aos 8 anos, ela ela tinha 8 anos naquela fragilidade. Isso em que ano? Ela tinha 8 anos em que ano? 8 2000 11 2011 para 2000. É 2011. 2011 é o fato que eu vou te narrar agora. Eu tinha que fazer entrevista, tinha que conseguir patrocínio. Aí eu vi o Dr. Lair Ribeiro, que é um médico aí muito famoso nas redes sociais, ele teve uma grande explosão quando ele trouxe a PNL, né, motivacional, programação neurolinguística aqui para o Brasil, autor de diversos livros. E eu vi ali no Dr. Lar Ribeiro, como eu tinha que ter programas de audiência para televisão, né, também que era o onde eu tinha o o patrocínio para poder Hoje você não tem mais televisão? Não, hoje não tem. Hoje tudo é rede social. Eu marquei uma entrevista com ele e foi muito difícil marcar uma entrevista com o Dr. Lar Ribeiro. Nós estamos falando de 2011. Eu quero fazer uma entrevista com o Dr. Lar Ribeiro. Dr. Lar Ribeiro, né, já era estrela no sentido de muita visibilidade, mas ó, não tem interesse, não quero fazer. O foco dele era outro, né? Mas aí eu pedi para um amigo em comum, atende o Betete aí. OK, vou atender o Betete aí. Depois de seis meses veio o OK, pode vir. A assessoria dele de imprensa me ligou. Seu José Fernando Betet, olha, o Dr. Leir vai te atender. Algumas orientações. Pois não. A gravação vai iniciar às 9 horas da manhã. O senhor vai ter 15 minutos para falar com o Dr. Lar Ribeiro. O senhor chega 15 8:45 para montar o equipamento. Às 9 horas ele vai chegar ali no local da gravação e o senhor pode dar início à gravação. Não precisa falar que tá frio, que tá chovendo, que o Parmeira perdeu, que que o Corinthians perdeu. O senhor vai direto o assunto, o senhor tem 15 minutos. O senhor entendeu? Sim, eu entendi. Entendi, né? Então, celebridade mesmo, hein? 15 minutos assessoria de imprensa. É tudo aquilo ali, ele vai, né, abrir esse espaço. Aí eu estava em Maringá, né? Eu recebi o telefonema, peguei o buzão, né? Viajamos a noite inteira, eu e o meu irmão. Meu irmão é era cinegrafista na época, né? E ele tava super nervoso também, né? Porque eu ainda sou cara de pau, jornalista, tô acostumado a entrevistar. Então a gente vai ali, meu irmão já tava, como ele é mais de bastidor, né? Tava preocupado porque eu pressionava. Não pode ter problema na câmera, não pode ter problema no microfone, né? A gente tinha uma estrutura pequena, ele já veio de lá preocupado. O ônibus chegou no horário, pegamos metrô, tudo, viemos aqui, ele morava naquela época ali no nos jardins. 8 horas eu já tava em frente o prédio, aguardando 8:45. É toda a segurança ali do prédio, do condomínio que ele mora, né? Já tava avisado. É, mandaram abrir a porta pro senhor às 8:45. Falei: “Tá bom”. Ficamos ali aguardando. Subimos ali para o apartamento dele. Meu meu irmão já preparou todo esse esse arsenal aqui, né? E ficamos aguardando. Marcelo, 9 horas em ponto você vê o passo. Bom dia. Tudo bem, Fernando? Sentamos ali. Essa entrevista tá no tá no meu canal. Tá ali Fernando Betete, YouTube e Lair Ribeiro vai tá lá com tá com mais de 2 milhões de views. Ela foi replicada e passa aí de quase 80 milhões aí nas piratarias que naquela naquela época o YouTube permitia pirateava, entendeu? Hoje você não pode dar contrtrol c control v, você não pode mais duplicar. Ele sentou ali no sofá acomodado. Pois não pode. Você vê até no começo que eu tava Então, Dr. Lair, quem que é Dr. Lair Ribeiro, né? tava ali meio nervoso, ele começou a falar. Agora, olha só como que Deus faz todo um projeto, né, em nossas vidas, porque eu não posso descartar isso de maneira alguma, até pela pelo fato de eu ser cristão, pela minha fé, né? Lembra todos os programas centro cirúrgico que eu participei, as centenas, para não dizer milhares de entrevistas que eu fiz com médicos, eu comecei a falar com ele, né? Os 15 minutos viraram 20, os 20 viraram 40, viraram 50 minutos. Assessoria de imprensa dele assim para, corta, para, deu 15 minutos, Dr. Lair deu 15. Aí pode que o menino aqui é bom. Tô gostando aqui da entrevista dele. Então aquilo ali, sabe, foi um ali. Fernando, eu vi que você tá um pouco, né, vamos ali comer um pãozinho de queijo mineiro. Aí me levou ali para pra parte interna do apartamento, uma mesa maravilhosa, né? Café, pão de queijo, tinha bolo, tinha tudo, né, que tinha até preparado para depois da reunião que ele, né? E ali a gente deu uma relaxada e a entrevista, deixa eu tomar uma aguinha aqui. E a entrevista de 15 minutos deu 1 hora 40 minutos. Terminou a entrevista, ele falou: “Você é médico, Fernando?” Falei: “Não, Dr. Laí, eu sou sou jornalista, só que eu trabalho na área da saúde. Eu tava lá qu uns 15 anos já na área da saúde. Poxa, que que maravilha! Foi a melhor entrevista que eu dei em toda a minha vida. Olha, e eu dei palestras em 70 países. Dr. L. Ribeiro foi vice-presidente mundial da Novartes. Então, receber esse elogio dele, falei: “Muito obrigado, Dr. Lair, muito obrigado. Me emocionei ali na hora. Mas vi eu, ô, Dr. Lair, dá para fazer uma consultinha com o senhor? Porque sempre quando você entrevista o médico, você aproveita o cara, você tem um médico, viu, doutor? O que que o que que é bom para isso, né? Ele já deu risada, né? O Dr. Lair já tava ali já num clima mais tranquilo. Qual que é o problema? Colesterol, diabetes, que que é artrite, artrose? Que que você tem? Falei: “Não, doutor Lair, não é para mim, não. É para minha filha”. Quando eu falei minha filha, sua filha, que que tem sua filha? Minha filha tem a tresia da artéria pulmonar, tem CIA, comunicação interatrial, comunicação interventricular, eh, tetralogia de falou. Quantos meses ela tem? Ela tem 8 anos. Dr. Lair Ribeiro é cardiologista, né? Ele tem duas especialidades. Ele é cardiologista e nutrólogo. Não, mas eh essa patologia, essa doença é incompatível com a vida. Se você está aqui, se você esperou 6 meses para dar essa entrevista, se dos 15 minutos foi 1 hora 40, o Dr. Lair é muito uma pessoa muito espiritualizada, né? muito cristão. É para eu te ajudar. Aquilo ali já me arrepiou. E é o seguinte, você é pai e como pai você tem autoridade sobre a sua filha, sobre a vida da sua filha. Se você permitir, eu posso cuidar da sua filha, eu posso te ajudar. É muito simples de resolver isso. Aquilo ali, Marcelo, eu eu sabe, fiquei mole, eu desmontei. Doutor, não é isso que eu tenho vido nos últimos 8 anos. Não é isso, porque você não teve acesso à informação. A informação transforma. A informação ela é poderosa. Você procurou uma série de profissionais da área da saúde que não tem acesso a essa informação que trata o problema da sua filha. Agora, você está aqui na pessoa que eu conheço essa patologia e conheço um médico americano que trata disso daí sem problema nenhum. Se você autorizar, eu faço aí todo o o protocolo para ajudar sua filha. F, pelo amor de Deus, já tá autorizado. Onde que que eu assino aqui? Que eu assino? O que que tem que fazer? É, olha que E o Dr. Lair Ribeiro, ele é uma pessoa extremamente prática. A gente já levantou, vem aqui. Ele me levou dentro do próprio apartamento dele, tem uma área reservada, um escritório dele. Já começou a fazer a receita do tratamento para a cardiopatia da minha filha. Ligou para o Dr. Stepen Sinatra, que é um médico americano que tirou 2.000 pessoas da fila do transplante com insuficiências cardíacas graves. Ó, esse médico americano aqui, ele criou o protocolo de Sinatra. Ele criou aqui a fórmula de Sinatra, stffen Sinatra. Ele desenvolveu uma fórmula que vai dar condições a sua filha viver, que é a base de cararnitina, magnésio de malato, coenzima Q10 e derribose. Ou seja, uma fórmula extremamente simples. E tirou mais de 2.000 pessoas da fila do transplante e eu vou receitar isso para sua filha. Aí ele sem conhecer a minha filha e com a cardiopatia que eu que eu relatei para ele ali, ele já falou: “Ela tá tomando Capitoprio, tá? Ela tá tomando frozemído, tá? Tá tomando de goxina, tá, tá tomando?” ele sabia tudo que tava tomando. Então esse protocolo eh não vai dar continuidade para ela. Nós temos que fazer esse protocolo aqui. Agora, como médico, eu não posso retirar o que o colega deu. Agora, como esse protocolo de Sinatra aqui, ele não tem efeito colateral nessa situação, então você vai dar o esse protocolo e continua dando os medicamentos que os meus colegas não é incompatível. Quando que você tem retorno lá no hospital com os médicos? Isso era agosto, tipo, ah, é dezembro. Eu ia em julho e dezembro, julho e dezembro, né? Fazer o followup, fazer o acompanhamento. Falou: “Perfeito, é o tempo que você já vai perceber uma melhora na função cardíaca da sua filha”. Marcelo, eu comecei a administrar, né, esse medicamento, essa vitamina, né, porque não é remédio, né? Com enzima que é 10 a gente produz, a gente come na carne, magnésio tá aí também disponível, derribose alicarnitina, ou seja, é da alimentação, só que ele fez uma fórmula super hiper mega concentrada para a musculatura cardíaca. E a gente começou a administrar e passaram-se os meses, chegou dezembro. Só que desse agosto até dezembro a gente esqueceu que a Priscila estava doente porque ela não tinha mais pneumonia, ela tava mais disposta, ela tava mais, ela ia na escola ou não ia na escola, frequentava escola, mais faltava do que ia, mas estava ali. E chegou a época da gente voltar para o hospital fazer o acompanhamento. E no caminho da viagem Maringá, Curitiba, conversando com a minha esposa, nossa, você observou que a Priscila não ficou doente esse último semestre? Você observou que ela tá mais disposta, mais energia? Aí a minha esposa, porque a minha esposa sabe como que é mãe, né? A mãe sempre quer o remédio tarja preta, que é o remédio tarja vermelha, que é aquele forte, né? Forte. E mas ela não deu. É, é verdade. É, mas não sei não. Ela sempre tava com o pé atrás lá com esse porque como ela tava tomando a solução de Sinatra e os remédios, então para ela falou deve ser, deve ser o remédio, não sei, né? Chegamos lá nessa consulta muito apreensivos, né? Porque normalmente quando a gente chegava lá nessa consulta, o médico até ué, tá viva, tudo bem, Priscila? Tava com surpresa, né? aumentava a dose do remédio volta daqui se meses, né? Já acostumado. Mas naquela consulta em especial não foram 15 minutos, foram quase 2 horas de consulta. Aí faz exame que nunca tinha feito na Priscila, né? Pede exame de sangue já na hora como teve uma mini internação, porque tava diferente a Priscila. E naquele momento a minha esposa já começou a me beliscar, né? dava uns beliscão, já tava tudo roxo ali. Tá vendo esse remédio aí, esse negócio aí do do Sinata prejudicou aí a a a Priscila, né, tudo. Falei, vamos aguardar. Deu tempo, o médico chamou: “Pai, mãe, pode vir, Fernando, tal, vem aqui.” Fernando, eu sei que você é jornalista na área da saúde. Eu sei que você viaja muito sempre buscando aí soluções paraa Priscila, mas eu quero saber o que que você fez com a Priscila, porque eu estou dando alta para a Priscila. Inacreditável, Marcelo. Aquilo ali, sabe? Foi nós dois ali começamos a chorar. Falei: “Mas que que aconteceu, doutor?” Olha, o problema anatômico ainda está lá. Não nasceu, não se formou uma artéria pulmonar. A anatomia do coração da Priscila está totalmente errada, do mesmo jeito que ela nasceu. Só que a função cardíaca da Priscila está totalmente normalizada dentro dos padrões de fração, dejeção, de oxigenação, tá tudo 10. Falei: “Meu Deus do céu, isso é é um é um milagre, né? Ali na hora que que ele acabou relatando isso daí pra gente.” E aí ele perguntou para mim: “O que que você fez, né?” Aí eu contei toda essa história que eu contei para você. Olha, você é o Dr. Lair Ribeiro nos apresentou o protocolo de Sinatro. Olha, Fernando, isso não tem evidência científicas. Lembra desse termo evidências científicas recentemente, né? Lembro. Lembro bastante. Ah, não tem evidência. Magnésio. Magnésio você compra na esquina, né? com enzima que é 10 tá lá no bife da da carne e tal, derribose tá lá no no açúcar do carboidrato, não tem evidência científica. Então eu não posso falar para Então tô dando alta aí paraa Priscila, a gente vai acompanhando, mas a função cardíaca dela, ele não avalizou o o hoje. Hoje esse protocolo SINA tem, entre aspas, evidência científica. Já é uma coisa. Já naquela época, no livro do Dr. Stephen Sinatter, ele publicou 16 livros, o Dr. Stephen Sinato, esse cardiologista americano, tudo sobre cardiologia. E ele fundou essa especialidade chamada cardiologia metabólica, né? E no livro que eu inclusive depois fui para os Estados Unidos fazer uma entrevista com ele, fui na verdade duas vezes, né? que eu fui lá num primeiro momento para agradecer o Dr. Stephen Sinata por ter conhecido a fórmula, né, que salvou milhares de vidas e em especial a minha filha. Ele ficou muito surpreso, né, porque ele é aquele americano bem americano mesmo, né, jornalista Brasil, que que você tá fazendo aqui? Ele nem tinha noção da solução de Sinatra que, né? Porque no Brasil, lembra que eu te falei que eu percorri aqui os melhores centros de cardiologia e ninguém nunca tinha falado sobre solução de Sinatra, sobre essa vitamina para o coração aí, através do Dr. Lair Ribeiro, que inclusive tem um uma formação de pós-graduação, né, que ele ministra essas aulas até hoje, existe um módulo nessa pós-graduação do Dr. Ribeiro, que a maioria são médicos que fazem, que tem a aula sobre cardiologia metabólica. E inclusive ele fala sobre o caso da Priscila até nos dias de hoje, né? Ele tem aí todo final de semana sim, final de semana não, ele dá aula aí para cerca de 300 médicos. Então esses médicos que acabam fazendo o curso de pós-graduação do Dr. Lar Ribeiro já conhece a solução de Sinatra. Hoje já mais pessoas, mais profissionais da área da saúde conhecem a solução de SINAT. E para complementar a pergunta que você fez nas últimas páginas desse livro do Dr. Stefinado, deve ter umas 40 páginas só de referências científicas, né, abordando essa questão sobre a importância e a função da solução de Sinatri. Então, lembrando, para concluir, eh, quando a minha filha começou a tomar solução de Sinatra, ela tinha por volta de 8 anos de idade, quando teve esse contato aí com a solução de Sinatra indicada, né? Hoje a minha filha tem 22 anos de idade, está no quarto ano de medicina. Inacreditável, impressionante. Então essa é a história básica do Fernando Betet. Lembra que eu te falei que então Deus me deu toda essa condição de buscar informações na área da saúde para salvar a vida da minha filha. Lógico que naquela época ela nem tinha nascido depois que nasceu com esses problemas todos, mas foi a ferramenta que eu tive, foi um instrumento que eu tive na minha mão para buscar mais e mais informações. Hoje o Fernando Betete é conhecido na internet como repórter saúde, seu jornalista de confiança ness nessa área. E com todo esses, né, milhões aí de seguidores, centenas de milhões de visualizações, as pessoas têm despertado que não existe somente antibiótico, que não existe somente anti-inflamatório, que não existe somente cirurgia. Lógico, essa medicina que nós temos aí, ela é importantíssima. Se eu e você que tivermos qualquer problema no coração, um infarto, uma dor, a gente vai correndo pro hospital que ele desentope as veias. Minha avó falava: “Vai lá desentupir as veias e lá eles têm recurso para desentupir o nosso encanamento que tá entupido e pronto, você vai viver mais 10, 20, 50 anos, né? Agora, nós não queremos ficar doente, nós queremos ter mais saúde. Embora a gente esteja vivendo um pouco mais, a geração antiga, essa que tá nascendo, parece que não vai ver tanto não. Ou seja, através da medicina integrativa, da fitoterapia, da medicina iuvérdica, da medicina chinesa, nós temos condições de deixar o nosso corpo um pouco mais saudável, porque nós estamos sendo bombardeados dia e noite com alimentos industrializados e estamos sendo intoxicados. vocês, principalmente aqui de São Paulo, né, que tem sempre esse ar aí um pouco mais carregado, diferente de quem mora no interior. A gente é bombardeado com toda essa questão aí de poluição no ar, nos alimentos, na água e assim vai. Agora um vou você também teve por, eu não vou aqui entrar em detalhes porque essa questão aí que você já tá sendo perseguido e tal, não quero piorar a situação, mas se puder falar em geral com eufemismos, né, como é que você relaciona a sua atividade com a geopolítica e como é que você viu essa perseguição e você acabou sofrendo? Qual que é o papel da imprensa? Qual que é o papel do jornalismo do ponto de vista correto? Eu, como jornalista, eu tenho que entrevistar o lado A e o lado B, né? E deixar para o leitor, para o internauta, para o telespectador, ele tomar a posição dele. Tivemos recentemente o evento da pandemia, que foi a grande explosão em crescimento do meu canal. Por quê? As pessoas todas em casa querendo informações sobre saúde. E que que eu fiz naquela época? Lembra da, ah, esse remédio de carrapato não serve, isso é um absurdo, tem que ser isso daqui. Então, sempre tinha aquele aquele contraponto. O que que eu fiz como jornalista? Entrevistei médicos que eram a favor do protocolo X, entrevistei médicos que eram a favor do protocolo Y. Porque a boa discussão e a base da ciência é o quê? É você questionar tratamento A ou tratamento B. A partir do momento que eu comecei a entrevistar as pessoas que eram negacionistas, né, ou que eram a favor de determinado protocolo, veio uma pressão do sistema, veio uma pressão do sistema onde censurou. Eu perdi o meu canal por 48 horas, aí tive que entrar na justiça, tudo onde o meu advogado defendendo a a liberdade de expressão e o e eu sou formado, né, na faculdade em jornalismo com pós-graduação, ou seja, eu tenho tudo certinho hoje, né, o Gilmar Mendes falou que qualquer um pode ser jornalista hoje, né, tudo bem, é uma decisão aí. Então qualquer pessoa hoje eh ele pode fazer o papel de jornalismo. Aí eu fui censurado, entrei com uma ação judicial, o meu canal voltou, até porque a plataforma também não queria muito aquele tipo de informação, né? Mas era uma dor incrível, porque eu não podia exercer o papel básico do jornalismo, que é questionar as informações. E a questão do bom senso. O bom senso naquele período acabou, não existia mais a questão do bom senso e a manipulação dessas informações. Aí a sentença que veio, né, que a gente, né, como que é? Revogam-se disposições ao contrário e cumpra-se, né? Eu estou cumprindo até hoje, viu? tô cumprindo certinho aí até hoje. Ou seja, eu não posso falar, né, sobre vacinas e não posso falar nada que seja contrário às determinações da OMS. Me parece que o Brasil é signatário também até hoje da OMS. Então o meu canal ele fica obedecendo essas normativas da pauta determinada pelo poder judiciário. Então eu falo tudo sobre saúde, menos esses dois tópicos aí no caso. E aí o meu canal de qualquer maneira continuou crescendo. Agora respondendo aí a questão da da geopolítica. Foi aí que você acordou para o problemas geopolíticos? Não, eu eu eu já, né, a gente sempre tava antenado com isso aí, sempre estudando, sempre gostando dessas informações. Aí eu eu senti na pele, inclusive aqui, só para se você quiser aí tá fazendo propaganda aqui no canal do meu amigo Marcelo Andrade, tá aqui o Alexandre Garcia, né, que é a referência no jornalismo, né, no nosso Brasil. Ele ele me ajudou muito na época, porque a revista Veja me boicotou, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, agência, todas essas agências, né, que falam isso é verdade, isso é mentira. Então o Fernando Betete, se você digitar ali no Google, tu é falsa, falsa, falsa, falsa, falsa. Depois de 4 anos, a gente sabe o que que é falso, o que que não é falso, né? Então as pessoas pediam para mim, principalmente naquela época, Marcelo, o que que vai acontecer do mundo, o que que tá acontecendo, qual será o nosso futuro, o que que pode, o que que eu posso fazer, o que que eu não posso fazer. Então eu abri espaço dentro do canal do Fernando Betar assuntos dessa questão aí de geopolítica, né? Porque a gente é influenciado pela Europa, somos influenciados pelos Estados Unidos, eh essa questão de normativa de condutas sobre saúde, né? Você também tá subordinado a OMS. E as pessoas estavam muito depressivas, muito ansiosas por isso. Então, não adiantava ficar só falando sobre eh qual suplemento é bom para diminuir a sua inflamação, né? Qual suplemento é bom para melhorar o seu colesterol? Qual o protocolo para diminuir o seu diabetes no caso? Aí eu sem querer querendo, entrevistei alguns algumas personalidades aí de conhecimento de geopolítica e a audiência aumentou mais ainda, porque aquela história, tem gente que o pessoal que te segue gosta de você, da sua abordagem. O pessoal que me segue, Fernando Betete, entrevista o Marcelo, que nem eu te entrevistei no meu canal, porque os meus seguidores pediram para entrevistar o Marcelo sobre a visão do Fernando Betete. E assim é com todos os É com todo mundo, com todo mundo os apresentadores, porque se você for entrevistado por um outro colega, ele vai fazer uma abordagem com você. E nesse caso eu entrevistei várias, o Alexandre Costa, por exemplo, entendeu? Então, foi esse nosso amigo comum, nós abordamos muito, mas sempre eu vou pegando eh o meu olhar, o olhar do Fernando Bet, eu não sei se eu consegui ajudar ou atrapalhar, porque as informações eram tão negativas, né? A coisa vai piorar, a coisa não vai melhorar muito. Ó, Fernando, eu pedi aí para você trazer informações pra gente ficar um pouco mais calmo, mas o cenário não é muito bom não, né? o próprio Alexandre Costa sempre falando, né, essas informações aí, mas aí com metáforas a gente consegue levar essas informações. E é até por isso que eu acabei também de entrevistar você recentemente para levar essas informações, porque nós fazemos parte de uma sociedade e a gente tem que saber um pouquinho de tudo e despertar o interesse nas pessoas. Última pergunta que nós estamos chegando ao final é: “Como é que você vê o jornalismo da década de 90 com o jornalismo de hoje? Passados aí mais de 30 anos. Hoje tem jornalismo? Não tô sabendo. Tem hoje? Para mim é instinto. Acho que não. Não tem. É, somos aí como que é o último dos moicanos, né? É muito preocupante. É muito preocupante porque uma sociedade, né, que não tem acesso a a a informação na sua totalidade fica limitada, fica extremamente limitada, né? E eu sofro muito isso. Eu eu eu acho que eu às vezes tenho uma doença de base porque eu quero falar tanto, eu sei tanto sobre a saúde, né, que eu recebo essas informações e nós podemos salvar inclusive mais vidas e a gente fica limitado, até porque nós temos uma necessidade financeira, né? Eh, eu não vivo da plataforma. O dinheiro que eu recebo da plataforma é praticamente zero. Não, não dá para você se manter. E nós temos as nossas responsabilidades, né? E o sistema ele pressiona muito a gente. Então, é muito preocupante. Mas eu vou divulgando com metáforas, né? Lembrando da época de Jesus Cristo, contando historinhas e despertando as pessoas. E os meus seguidores entendem muito bem isso, as pessoas que eu entrevisto também entendem muito bem isso daí. E com aquela esperança, né, que de repente um belo dia a gente vai acordar e vai ver uma manchete lá que seja agradável, que seja agradável e podemos colocar a boca no trombone, como se falava muito antigamente. OK. Muito obrigado, Fernando Betet, por essa conversa. Achei muito interessante a sua história da sua filha. Muito obrigado. Eu eu que agradeço aí. Parabéns também pelo seu canal. Obrigado e agradeço a todos que nos acompanharam.

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