Mistério do Exército de Terracota finalmente resolvido em 2025!

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Quase mil estátuas de argila, sendo todas distintas entre si, permanecem silenciosas há mais de 2000 anos. O exército de Terracota, guardião eterno do imperador Qin Shinang, há muitos anos intriga o mundo. No entanto, em 2025, arqueólogos desmendaram novos segredos que podem mudar o que pensávamos saber. Vamos descobrir porquê. Olha, essa história começa em 1974, quando agricultores chineses da província de Chan encontraram fragmentos de cerâmica, pontas de flechas e estátuas enterradas no que se tornou um dos maiores achados arqueológicos do século passado. os guerreiros terracota do imperador King Shinang, que foram então escavados em três trincheiras gigantes, cada uma repleta de batalhões de figuras de recrutamento e refinamento militar e uma quarta trincheira estava. O número estimado de guerreiros ultrapassa o de 8.000 figuras. E um fato muito interessante é que mesmo com essa grande quantidade, nenhuma figura é igual à outra. Cada guerreiro encontrado tem um rosto e acessórios únicos. São detalhes que incluem penteados distintos, traços étnicos, como olhos puxados, tipos de barbas diferentes, expressões de cansaço ou bravura. Todas as características fazem os especialistas acreditarem que possam ter sido inspirados em pessoas reais. Teria o exército imortal de Bar sido moldado com base em pessoas vivas do exército de Qin Huan? Suas estátuas de guerreiros descobertos portam inclusive armas reais com espadas de bronze que ainda estão afiadas, lanças e bestas. E há aqui também algo interessante que envolve a grandeza do conhecimento que este império de mais de 2000 anos atrás possuía. Suas lâminas eram feitas com revestimento anticorrosão à base de cromo, um processo químico que seria redescoberto apenas no século XX. Além dos soldados e suas armas, o complexo arqueológico é composto por arqueiros, oficiais de comando, carruagens e cavalos, e também por outras esculturas de terracota não militares, como funcionário do governo, acrobatas e músicos, todos em tamanhos reais, representando o poderio da corte da dinastia King, que seguiu seu imperador para o além. De acordo com historiadores, com a criação do seu exército de terracota, o imperador não almejava apenas uma proteção para além da vida. Ele queria de fato conseguir controlar sua história. Para obter sucesso de tal feito, mandou queimar os livros escritos com sua história e executar os sábios de sua corte. e em uma grande demonstração de poder absoluto, mandou perpetuar sua versão da narrativa com seu exército e sua corte eternos. Estima-se que a execução desse plano tenha começado em 246 a de. Cristo e que 700.000 trabalhadores e artesãos tenham levado 38 anos para completar. Os cientistas fizeram análises genéticas com restos humanos e objetos encontrados no complexo. Os resultados mostraram que muitos trabalhadores do seu império vinham de regiões distintas, o que fazia o império chinês de Quim muito mais multiétnico e multicultural do que se imaginava, tendo a presença de povos diversos que eram compostos inclusive por etnias nômades, como os povos da Step e do sul asiático. Desde 2015, o poço 2 passou por uma nova fase de escavações patrocinadas pelo governo chinês. No final de 2024 e começo de 25, foi revelado um machado nas escavações que chamou a atenção mundial. O primeiro general de argila do poço dois foi encontrado após mais de 30 anos do último. Esse fato foi importante, pois mesmo com a grande quantidade de figuras, apenas 10 contragens elaborados de oficial foram encontradas. O líder dos escavadores, Zu Song, que fez a declaração da posição que o guerreiro deveria ocupar, disse: “Acreditamos que ele era o comandante séniior deste batalhão devido ao posicionamento estratégico e seu traje elaborado. No mesmo local que o general foi encontrado, estavam uma carruagem de bronze acompanhada de três cavalos, outras duas figuras e uma riqueza inédita de detalhes, o que amplia a nossa visão sobre hierarquia militar no Império Quin. Por anos, a curiosidade sobre como eram fabricados os guerreiros de terracota se manteve como um mistério aos estudiosos. Apenas em pesquisas recentes foi descoberto que houve a utilização de um método chamado coiling, no qual é feita a construção por camadas de argila empilhadas e modeladas antes de secagem e aplicação de uma outra camada fina e detalhada. O arqueólogo Shen Maeng descreveu que o corpo era a primeira coisa a ser moldada com acréscimo de braços e cabeça. E na segunda camada que eram colocados os detalhes das feições e vestimentas de forma mais precisa possível. As figuras eram feitas em tamanho e estilo naturais, cada uma com variações de peso, estrutura corporal, indumentária, com detalhes e penteados que vão de acordo com a patente de cada um. E tudo demonstrando um trabalho que cria uma aparência de realismo e excelência na qualidade do resultado. Outro mistério descoberto é o de que as figuras de terracota possuíam originalmente pigmentos que os faziam ser coloridos, mas por algum motivo assim que entram em contato com a em menos de 15 segundos eles perdem a cor. Os cientistas que os estudam só conseguiram preservar algumas tonalidades e mesmo assim para isso precisam criar câmaras de escavação com atmosfera controlada. é uma corrida contra o tempo e contra a própria química do passado. Uma das descobertas nesse sentido foi o uso do pigmento apelidado de roxo chinês ou silicato de bário cobre, criado quimicamente com uma reação entre azurite, malaquita e outros elementos, quando estes atingem 1000ºC e que é visível ainda em poucos guerreiros uma técnica química tão sofisticada que confunde especialistas atuais. O vice-diretor do departamento de exposições do museu do mausoléu do imperador Kin Shinang em Xian descreve que a descoberta mostra que são os artefatos com cor mais antigos e uma mescla de pigmentos raros que a ciência moderna ainda reproduz com dificuldade. Imaginem agora, por que o exército de terracota é tão importante? Porque ele é mais que um artefato. Ele é um símbolo nacional que muitos consideram como representação da soberania histórica chinesa. Em 2024 e 25, várias exposições comemorativas aconteceram com conferências e novos livros reforçando sua relevância no patrimônio mundial. Exposições internacionais, como no Bowers Museum, na Califórnia, trouxeram 110 novos artefatos, soldados, jade, vasos e tecnologia digital, revelando uma China pré-dinástica, ainda mais sofisticada. Reunir os fragmentos dos guerreiros é uma obra monumental. Restauradores levam até 2 anos por estátua em combinação entre paciência, microscópios e dor de cabeça. Descobriu-se durante as escavações do sítio que o exército não passou impune e sempre protegido. Menos de 5 anos após a morte do imperador, o general Xangu liderou uma revolta contra Q. E foi nessa ocasião que um incêndio queimou as estruturas de madeira que abrigavam o exército. O general IU também cometeu saques na tumba e em metade do poço três e parte do poço um, além de colocar fogo nas estruturas queimadas. Catástrofes naturais também já afetaram a região. E um exemplo foi o terremoto de 2008, causando rupturas que afetaram os guerreiros, tendo cabeças e braços movidos com desastre e fazendo o museu ser fechado a visitação. Todo o processo de restauração que está sendo feito precisa levar em consideração esses traumas históricos e naturais. As charretes de bronze restauradas após a fragmentação compõe um mecanismo complexo com 6500 partes adornos de ouro e prata. Um milenar exemplo da metalurgia Kim. O complexo escavado no exército de terracota representa apenas 30% da área estimada. A maioria dos túneis e pátios subterrâneos ainda está oculta, mas o governo chinês espera avanços técnicos para evitar que o simples ato de escavar destrua o que resta. A própria parte do mausoléu do imperador Qin Xinuan ainda se encontra intacta, não por respeito, mas por medo. Escritos milenares falam de rios de mercúrio líquido e armadilhas automáticas. Muitos arqueólogos relatam sintomas de contaminação e as escavações sem o devido preparo têm exposto arqueólogos a esporos tóxicos, fungos, gases acumulados por milênios no subsolo. Sem cuidados. Escavar o passado pode ser letal. Agora em 2025, cientistas confirmaram que realmente há concentrações anormais de mercúrio no subsolo do sítio arqueológico. O imperador teria mesmo construído um universo subterrâneo com tecnologia mortal? Uau! Que mais será que está enterrado em Xan? Hum. Além disso, os artefatos encontrados demonstram uma importante organização de como os artesãos da época trabalhavam. Os materiais, os padrões, as marcações achados em alguns desses artefatos mostram o nome de lugares, dos próprios artesões, de oficinas e até sequências numéricas. Esses tijolos com inscrições minúsculas servem como registros administrativos que revelam como o império organizava o trabalho. Uma documentação do barro, um verdadeiro QR code da antiguidade. Essas marcações, além de nomes de artesões, soldados e inspetores, também apresentaram nomes de outras cidades e vilarejos, além de Xian, como Xanyang, Yue Yang, Lingin e Yani, o que pode indicar que artesões de várias cidades estiveram envolvidos na criação dessas obras. Bom, por falar em tecnologia, a era digital chegou ao subsolo de Xian. Atualmente, com o uso de VR e AR, visitantes conseguem recriar as escavações, restaurar guerreiros e caminhar pelos palácios e pelas muralhas antigas. Assim, preservando artefatos frágeis, mas ainda conseguindo educar novas gerações e criar experiências imersivas que unem passado e futuro. Os avanços tecnológicos também são uma aposta para a resolução dos mistérios que envolvem todo o sítio arqueológico. Pesquisas com radar de penetração no solo e prospecção magnética cresceram. Novas tumbas podem estar a metros das escavações já feitas. Em 2025, a descoberta de novos generais, de técnicas artísticas detalhadas e cores perdidas há séculos, limparam o véu sobre uma China milenar. O exército de terracota segue desafiando nossa compreensão do passado, armando-nos com história, cultura e tecnologia. E com esses novos avanços, novos enigmas surgem. Quem foram generais do exército de terracota? Quais estratégias militares eles usavam? Onde termina o mausoleu e começa a cidade subterrânea. Você aí, o que é que você acha sobre o exército de terracota? Ainda mais de 500 tumbas e 50.000 artefatos aguardando exploração. E nós, claro, vamos estar de olho. E qualquer novidade a gente traz aqui para você. Até o próximo.

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