MISTÉRIOS DO MUNDO DO PETRÓLEO COM SERGIO SACANI E GABE

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Não dá para acreditar que o seu sonho é ser aprovado em concurso público de carreiras policiais e você não se matriculou no Instituto Oliver, que é a maior escola preparatória de carreiras policiais do Brasil. São mais de 150.000 alunos, diversos alunos aprovados na Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Bombeiro Militar, Guarda Municipal, de qualquer estado e de qualquer município. Não dá para acreditar que você precisa concluir os estudos, terminar o ensino fundamental e ou médio completo e você não fez sua matrícula no Instituto Oliver no curso E supletivo, aonde você termina os estudos EAD em apenas 6 meses. Não dá para acreditar que você tá precisando de um curso superior em apenas 3 meses, reconhecido pelo MEC, curso superior sequencial de gestão em segurança pública e privada ou em teologia para tomar posse no seu concurso que só exige superior completo. Não fala na lei de provimento de carreira diploma ou graduação de nível superior, só fala superior. só fala superior. O superior sequencial de 3 meses, que basta você ter nível médio completo para você poder fazer, você consegue tomar posse com ele. Então não dá para acreditar que você tá dando bobeira. Vem pro Instituto Oliver. Aqui você consegue fazer tecnólogo de recursos humanos de gestão pública em um ano. Se você for formado no curso sequencial, consegue fazer pós-graduação, você consegue fazer faculdade também de educação física, EAD. Então, se você quer mudar de vida, é Instituto Oliver. Aqui não tem conversa fiada para boi dormir e nem mamãe me chora. Aulas objetivas, diretas, sem conversa fiada para boi dormir. Professores altamente qualificados, todos os professores são policiais. Então, para de perder tempo. Quer ser aprovado de primeiro no seu concurso público, vem pro Instituto Oliver. Quer concluir os estudos, vem pro Instituto Oliver. Quer fazer curso superior, venha pro Instituto Oliver. Um forte abraço. Eu sou o professor Mateus Oliver e aqui meu brother, a sua aprovação ela é garantida. Estamos junto. Conheça o Kotai Project. O Kotai Project pretende desenvolver um ecossistema financeiro global que dará 100% de anonimato, liberdade geográfica e financeira para todos os usuários de criptomoedas do mundo. O ecossistema consiste em uma corretora de criptomoedas, um banco digital internacional e um gateway de pagamento em cripto. Tudo isso dentro da Cotai Wallet. Não perca essa oportunidade e acesse o nosso site. Link na descrição do vídeo. [Música] Olá, meu nome é Antônio e eu sou criador do Real Oficial. a primeira plataforma de conteúdo viral do Brasil. Enquanto eu tô aqui no fast food pegando o almoço, o Real Oficial tá estralando, criando vários vídeos curtos para você postar a sua rede social. Se cadastre agora mesmo, use o cupom Redcast e ganhe uma hora de teste grátis. Eu sei que você vai gostar e você vai viralizar. É isso. Com nota fiscal e preço em real, só o real oficial. Acesse o link que tá aí. Tamamos junto. Não dá para acreditar que o seu sonho é ser aprovado em concurso público de carreiras policiais e você não se matriculou no Instituto Oliver, que é a maior escola preparatória de carreiras policiais do Brasil. São mais de 150.000 1 alunos, diversos alunos aprovados na Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Bombeiro Militar, Guarda Municipal, de qualquer estado e de qualquer município. Não dá para acreditar que você precisa concluir os estudos, terminar o ensino fundamental e ou médio completo e você não fez sua matrícula no Instituto Oliver no curso E supletivo, aonde você termina os estudos. É a galera, estamos começando mais um episódio aqui do Radcast. Hoje, segunda-feira à noite, nós estamos aqui para falarmos sobre o mundo do petróleo. Nós vamos contar histórias, vamos fazer os desafios, fenômenos da natureza que você tem que enfrentar. Quando o assunto é trabalhar embarcado, trabalhar embarcado, para quem não sabe, é quando você tá lá no meio do mar, tá? Pode ser em terra também, viu? Pode ser em terra também. Pode ser em terra também. A gente também fala que tá embad Estados Unidos que acontece nos Estados Unidos, acontece muito no Brasil também. Acontece aqui na Amazônia. É o tal do Shore, né? É onsore. Eu já trabalhei embarcado na Amazônia. já foi lá. Eu trabalhei embarcado um bom tempo na Amazônia. Eu trabalhei embarcado no Texas, na Pennsylvânia. Então qualquer serviço que você tá fora, a gente chama de embarcada. Entendi. Entendi. E é isso, gente. Já estamos aqui com a nossa a nossa bancada de convidados. Um e agradecer a todo mundo que já está aqui com a gente ao vivo, tá acompanhando esse papo. Já olhi aqui no relógio. 8:24 pra galera que tá falando é gravada. É gravada, não é ao vivo, tá gente? E é isso aí, Sérgio mais uma vez aqui com a gente. Estamos junto aí. E aí, sacane, como é que foi o final de semana? Legal. Gravamos lá o 30 contra um. Esperem aí. Vamos ver se vocês gostam. Espero que vocês gostem. Foi. Que que que tinha lá no 30 contra um? Tinha o pessoal que acredita que o homem não foi pra lua. Tinha galera, tinha sempre a galera que acredita que tal, cara. Mas eu pensei até que eles iam vir com mais argumento, sabe? A gente achou uns cara ruim para debater com você. Não, cara, não. Eu que eu é porque a galera quando vem falar, muita gente vem falar da do da ida do homem pra lua, eles vem falar da tecnologia. Aham. Mas eles não sabem que naquela época já tinha tecnologia para caramba. Entendeu? Eu pensei que eles iam falar do ângulo, das fotos, da sombra, pá, pá, pá. Entendeu? Porque são coisas mais difíceis de você refutar, a não ser que você faça um experimento, que é igual os meninos lá do do Meetbuster fizeram, entendeu? Eles pegaram ponto por ponto, fizeram um experimento em em escala e tudo mais, mas a galera tocou muito na bateu muito na tecla da da tecnologia, entendeu? Mas tecnologia, cara, já tinha muito muita coisa. E eles e eles gostam daquele vídeo do da Apolo 17, né? Partindo que a culpa do Gorgonoide aí que encheu o saco daquilo lá. Mas aquilo lá já contei a história toda. Então tinha a galera aqui da da terra plana da terra da terra, tinha a galera da terra plana disfaçada lá e no meio eles tentavam puxar o assunto pra terra plana, né? É, tinha o pessoal da terra plana, tinha o pessoal da ufologia, tinha o pessoal do dos ETs, tinha o pessoal dos ET. Tinha o pessoal do ZT, sim. Mas aí é aquele negócio, né? O o lance da vida inteligente fora da Terra é um lance que eu mesmo eu sou refutado em um segundo pela teoria da do dos grandes números que a gente chama. O universo é tão grande, tão grande, tão grande, que essa condição aqui pode ter acontecido em outro lugar. Beleza? Entendeu? Mas o legal é a discussão, é conversar sobre isso. Eu acho, eu acho maneiro, bacana. Aí eu não num Mas hoje o assunto é petróleo, Sergão. Hoje o assunto é petróleo. Aí minha vida. Eu não cai, eu não gosto muito de falar não, viu? Mas tudo bem. Bora. gosta não, cara. A gente não gosta. Eu eu não sei o que que acontece, cara, porque é engraçado, né? A é aquela, é aquela azar falar. Não, não, cara. É aquela frase onde se ganha o pão, não come a carne, entendeu? É mais ou menos isso. Mais ou menos isso. Aconteceu alguma coisa nessa nessa indústria estranha essa explicação aí. É porque apresentar quem tá aqui com a gente, gente. O Gabudo tranquilo? Tranquilo. Mais uma vez aí, obrigadão, Júnior, pelo convite. Bem, você vem para São Paulo, né? Pô, agora eu tô passando mais tempo no Brasil, senão não ia dar não. A gente tentou já várias vezes, né? Primeira vez que a gente tentou fazer o podcast junto, sei lá, tava vendo, acho uns cinco, seis meses atrás, é, contar para para rolar, o Sergão pegou uma gripe, lembra Sergão? Pô, tava é, tava já tava certinho já. Última vez não deu também, mas agora deu certo. Feliz da vida. Obrigado mais uma vez pelo convite. Uma honra tá sentado aqui com o Serjão também. Estamos junta. Bora então. Por o negócio é o seguinte, cara. Não sei como que é porque você você tá lá na Austrália, né? Quantos anos você tá lá? 10 anos já. 10 anos. É, eu não sei como que é a comunidade lá, porque a comunidade de petróleo no Brasil, ela é muito pequena. Aham. Entendeu? Então assim, é uma é é são poucas pessoas e quanto menor é a comunidade é mais complicado, entendeu? Muita fofoquinha, né? Muita fofoca, a fofoca corre solta, entendeu? Então assim, acho que é por isso que eu nunca, cara, eu acho que eu nunca falei de de petróleo mesmo. Eu fiquei de falar com com o Márcio, que é um cara que trabalha no no Estratégia Concurso aqui, Melin, amigão meu, amigão, né? De Londrina, né? Isso, de Londrina. Eu sou de Londrina também. A gente marcou de fazer um um episódio, ainda não fez. Eh, mas o negócio dele também é petróleo. Negócio dele é petróleo também. Ele trabalha na Petrobras faz um tempão. Ele é uma lenda do concurso, cara. Ele dá aula no Estratégia, ele passou no concurso da Petrobras seis vezes. Tá, pô. Seis vezes não, ele é legal da gente trazer aqui. Vamos trazer ele aqui. Vamos trazer ele aqui. Ele é professor na estratégia e ainda trabalha com trabalha na Petrobras. Ah, porque o Estratégia ele contrata pessoas que, né, de tem um sucesso com aquilo que elas passaram no concurso. Então ele prepara as pessoas para passar no concurso da Petrobras, que é um concurso complicado. Seis vezes, cara. Imagina, ele passou primeiro como técnico antes de ser engenheiro, depois ele fez engenharia, passou como engenheiro e depois ele virou um hobby para ele passar no concurso. Aí ele começou a dar aula. É. Aí até para pegar a manha do concurso, né? E ele ele ensina, ele é um cara muito gente boa. Entrei com ele uma vez num voo, ele me contou mesmo. E a gente foi trocando uma ideia e a é muito legal lá na minha terra, de Londrina. Vamos chamar ele aqui que ia ser legal bate-papo com ele. Eu já fiz uns podcast com ele já. É um cara legal de batapo, sabe? Tudo também da área. Legal. Show de bola. É, tem um podcast para falar só só sobre Não, a gente fez o nosso mesmo. Assim, a gente alugou um estúdio uma vez e fez um tempo atrás, que foi assim que eu conheci ele. Eu vim para Londrina para conversar com outro amigo meu, o Pedro, que também trabalha offshore e aí ele falou: “Porra, o Márcio, amigo meu de Londrina, que também vamos fazer um podcast.” A gente fez um podcast só um videozinho, um a gente alugou um estúdio e foi legal para caramba. Aí depois eu fiz um estratégico também. Você tá aqui no Brasil porque lá você pegou umas férias de novo? É, agora eu tô trabalhando três semanas lá e nove semanas aqui no Brasil. Eu tirei uma, eu consegui, eu tava fazendo três e três, né, faz um tempão, mas aí eu não tava aguentando mais esse negócio de trabalhar três semanas lá e ficar fazendo Instagram, internet e não tá tendo folga direito. Comecei a ficar meio estressado. Aí eu consegui conversar com o meu chefe. Falei: “Cara, eu preciso passar mais tempo no Brasil, tô tô precisando tirar uma folguinha”. Mas eu não queria sair da plataforma porque eu gosto da plataforma, gosto da equipe, já faço faz tempo. Aí ele é um cara que gosta porque o trabalho de embarcado tem isso, né? Ou você gosta ou você tem a galera tem a galera que, cara, é apaixonada. Eu conheço uma muita gente na Petrobras, por exemplo, que o cara não acostuma trabalhar que não seja embarcado. É, tem. Eu não consigo, eu não consigo me ver fazendo outra coisa, cara. Só de pensar em trabalhar de segunda a sexta e ter só fim de semana de folga, tá doido, cara. Não consigo não. O negócio é trabalhar diretão, depois tem uma folgona grande para você fazer o que você quiser, viajar, ficar em casa, sair com a família. Imagina ter só um dia de folga, carteira assinada normal. Tá doido, cara. Você gosta de trabalhar na Austrália? Eu offshore embarcar só trabalhei na Austrália, né? No Brasil eu trabalhava em terra, construindo plataformas daqui em Angra dos Reis. Lá que eu comecei a trabalhar embarcado. Trabalha estaleiro ali? Estaleiro na Brasfels. Trabalhei 5 anos. Foi assim que eu comecei, né? Foi assim que eu entrei na indústria de de petróleo de olás. Entendi. Construindo plataforma. Mas antes do negócio que negócio? Antes do petrolão. Então foi bem no meio do negócio. Eu até contar essa história para você. Foi bem no meio. Foi por isso que eu saí do Brasil. Aí vamos chegar nesse nesse petrolo. Aí vamos chegar no Petrolão. Petrolão foi tava bem no olho do que nunca existiu, né? Nãc Petrolão. A Petrobras, a Petrobras nunca deu prejuízo. Eles não conversam com a gente que trabalha, que trabalhou lá, né? Minha frente era tudo, como é que é? Era tudo mídia golpista, tava denunciando os negócios. Aí eu vi o negócio acontecendo na minha frente, cara. Tava no meio do olho do furacão mesmo. Aí eu fiquei desanimado com o Brasil. A gente vai conversar sobre isso depois. Mas aí é, mas você trabalhou algum tempo? Eu não, eu eu foi o seguinte, como que eu eu o meu negócio com petróleo é porque eu fiz geofísica e o que que acontece, na verdade, eu fiz geofísica porque eu queria fazer astronomia, mas aí eu fiquei decepcionado porque um dia ia ter um eclipse da lua e eu cheguei para três astrônomos e perguntei para eles assim: “Aonde que nós vamos assistir o eclipse?” E eles falaram: “Que epse?” Aí eu falei: “Ih, cara, não é isso que eu quero fazer não.” Esse cara tava por fora. Aí eu continuei fazendo geofísica. E quando eu terminei o meu, quando eu me formei, que foi 1999, dezembro de 99, quando eu me formei na graduação, foi logo no período que tinha quebrado o monopólio da Petrobras e as empresas todas estavam vindo pro Brasil. Vamos aí, vou começar a explicar uns termos aqui pra galera, fazer um negócio que a gente chama de spec. Que que é spec? Spec uma empresa adquire dados. Ela sai adquirindo dados pelo mundo inteiro e guarda aquele dados, aquele dado com ela. Quando vai ter um leilão, a Petrobras leiloua os os blocos, por exemplo, essas empresas chegam e oferecem pras operadoras os dados. Fala que, ó, eu tenho dado para você e tal. Então elas fazem um trabalho de especulação, que a gente chama, chegou uma época que 70% da frota de navios sísmicos estavam aqui na costa brasileira. 70%. 70%. Porque quebrou o monopólio. O Brasil ele já era, ele já era tido como um país que tinha muito petróleo offshore, entendeu? Bacia de campos, bacia de Santos e tudo mais. E aí quando quebrou o monopoli, as empresas vieram em peso para cá, porque antes não tinha isso. Antes, como era só Petrobras, essa coisa do specta porque não tinha negociação de bloco, não tinha nada fazer isso. Então o que que é que fazia? Petrobras contratava uma empresa, ela vinha, fazia aquisição e embora. Entendi. Então não ficava nada aqui. Como quebrou o monopólio, veio todo mundo para cá. Cara, todo mundo veio para cá. E aí, qual que foi o problema? Eu tinha acabado de me formar e não tinha uma pessoa para entrar num navio. Porque quando eu me formei, me formaram comigo três pessoas no Brasil inteiro. Ah, no aqui na USP, né? Que era o único curso de geofísica que tinha. Era o único que tinha por enquanto. Depois aí teve em outros lugares. Formaram três pessoas comigo sendo Não, você assim, formaram quatro, só que dois eram angolanos e voltaram para Angola, [ __ ] Então ficaram só dois aqui. Nossa, escassez total. Não tinha ninguém, cara. E aí para e para trabalhar no navio que eu trabalhei, eu trabalhei muito tempo na na sísmica, adquiri um dado, entendeu? Você tinha que falar inglês e português, porque acontece o seguinte, o navio sísmico, ele vai, ele vai andando, puxando aquele monte de cabo e ele não pode parar porque se ele para os cabos caem todos e aí quem tá na frente tem que sair correndo. Então os caras falavam assim: “Ô Sérgio, tem um cara aqui, ó, na frente aqui, ó, fala com o barco aqui.” Aí eu tinha que subir lá e falar com o barco porque ó, cara, sai da frente. Você quer um navio de aquisição, pá pá pá pá. E assim foi, cara. Trabalhei numa empresa chamada Veritas, que hoje ela nem existe mais, ela foi comprada depois. É, então eu trabalhei nos nos naviozão da Veritas aqui que eles ficavam aqui todos aqui. Eu acho muito interessante, cara. Aquisição císsica uma coisa interessantíssima, né? Não é legal demais. Hoje em dia tem uns navios super avançados, né, cara? Tem aquele, tem uma da um da Mitsubishi que eu vi um tempo atrás até um vídeo dele, não sei se você viu que é um triângulozão assim. Ah, não. O triângulo eu já Entra aí no meu, entra aí no Twitter, cara. Tem um navio que é muito legal, o Rform. É o Rform, que é esse triângulo? O triângulozão. Já trabalhou nesse? Já já trabalhei nele. Porque esse navio o que que acontece, né, pro pessoal entender o navio que faz aquisição sísmica, ele ele é um navio que ele é cortado. Cortado no meio. É porque atrás vão os cabos, entendeu? Ele vem arrastando os cabos. É. Ele vem arrastando os cabos. Aí vem uma tem uma tipo uma um canhão de de ar, né, que solta uma bola de ar lá embaixo, bate. É tipo um ultrassom, né? Isso aí. Igualzinho ult. Eu tenho uns amigos que trabalham, eles me explicaram. Nunca entrei no navio sísmico, mas é legal para caramba, cara. É bonito pr caramba. Aí faz o mapeamento do solo e aí o geofísico vai lá e faz análise e fala: “Ó, aqui deve ter. Vamos lá, vai lá, fura. Se tem, tem, se não tem, vamos continuar procurando.” Tem. É isso por aí mesmo. É, então eu trabalhei nesse nesse navio sísmico, só que eu, qual que é o lance da da desse tipo de trabalho, né? Na época era por contrato, então eles vinham. Ah, cara. Ah, pera aí, deixa eu ver se eu acho aqui o negócio. Eu eu fiz um vídeo uma vez também de um Não. Ah, não, não, não. Deixa eu rang form eh R A R a M form. R M form. Deixa eu ver se eu se vai ter aqui rapidão. Isso. Coloca coloca assim, ó. Runform. É isso aí mesmo. Isso. Run size seismic escreve assim. É, o navio é esse aí. Mas é que tem um vídeo que é muito legal pra gente ver. Se i s. Tem um que mostra de cima de um helicóptero. É, eu vi esse aí. Esse aí, ó. Um parecido com esse. Cara, que engraçado. Faz ver. Volta lá. Como que você escreveu? Isso mesmo, símica. É, tá certo, cara. Tá certo. O que eu vi era da Mitsubishi. Aí é bem parecido com esse aí mesmo. É, é. Não, o navio é esse, cara. É porque tem um vídeo, ó. Porque tem é esse vídeo aqui, ó, que você deve ter visto. Ah, não, foi outro que eu vi. Foi esse não. Foi esse não. Mas tem um vídeo aqui que é muito mais legal. Mas no navio é a volta ali, ó. Naquela aqui eu vi. Foi esse aqui, ó. Ah, tá. Então, só pro pessoal entender, ó. Volta, sobe ali na imagenzinha ali, ó. Aí, ó. Isso aí é o navio, ó. O navio ele é cortado e daqui saem os cabos. Então, de cima saem 12 cabos e cada pontinho amarelo que você tá vendo ali é um é um sensor sensor. E aqui no meio e no deck de baixo saem os canhões de ar. Então é assim que esse navio funciona, cara. Joga o canhão, bate lá embaixo, reflete e aí o sensor vai coletar essa esse reflexo e vai fazer o mapeamento do subsolo. Esses cabos aqui eles tm 10 km de extensão em cima. Tá vendo que é tudo carretel de cabo pr você substituir? E isso aqui são 10 km de extensão. Cara, esticar esses cabos é uma das coisas mais chatas que tem na face da terra. Serjão, você tava aqui durante quando foi feita a prospecção, a aquisição símpica por pressal, não tava? Eu trabalhei no pressal. Você trabalhou fazendo isso aí no Pressal? No pressal. Foi esse tipo de navio que foi usado na época. Foi esse aí. Exatamente. Foi esse aí. Exatamente. Tava, eu não tava ainda na área na época. Foi esse aí, ó. Aí, ó. Quando ele para no porto, ele é um navio todo esquisito. Tá vendo? É, porque parece que é um navio que foi foi cortado mesmo, cara. Ele foi cortado. Só tem a ponta dele. Só tem a ponta. Mas a tecnologia que tem dentro desses navios aí de sísmica, cara, é um negócio impressionante. Impressionante. Eu trabalhava, tinha oito telas para olhar. Oito telas, quatro em cima e quatro embaixo. Porque você vê como que tá os cabos, o tipo, o você vê o vento, a a onda, porque não pode dar muito ruído, porque senão o dado fica ruim. Você vê, tem câmera vendo peixe, tem cara, tem assim, mas é muita coisa mesmo. É, é muito legal e é uma baita tecnologia. Então foi assim, aí quando terminou meu contrato, eu já tava na área do petróleo, aí fui fazer mestrado, fiz mestrado em engenharia do petróleo na Unicamp e aí emendei e fiz doutorado também. E aí você trabalhou na Petrobras também? Não trabalhou, cara? Eu nunca não. Eu nunca trabalhei na Petrobras. Ah, eu achei a gente trabalhar. Nunca e eu Aí o que que eu fui? Aí eu fui trabalhar pra prestadora de serviço. Aí eu trabalhei para uma norueguesa chamada Rocksar. Aham. E depois trabalhei muito tempo lá na Hollyburton. Entendi. Ah, não sei porque eu achei que você tinha trabalhado na Petrobras. Nunca trabalhei em Petrobras, cara. Terceirizada para Petrobras, prestando serviço para Petrobras, até porque para entrar na Petrobras é concurso, né? Então eu nunca, cara, eu nunca fiz concurso da Petrobras, sabia? Nunca me animei a fazer, nunca me animei. Eu fui uma pessoa que todo mundo falava: “Pô, por que que você não faz o concurso e tal?” Falava: “Pô, cara, na minha época também eu não sei exatamente porque eu nem tentei fazer, na verdade foi automático para mim. Quando eu me formei, eu me formei no Paraná, em Maringá, né? Engenheiro de produção. Verdade. Quando eu me formei, eu nem eu nem sabia que era plataforma de petróleo, né? No Paraná não tem nada de plataforma, né? E aí a primeira empresa que apareceu para fazer uma entrevista foi a Abraço Fels aqui. Aí fui com três amigos. Primeira vez que eu vi uma plataforma na vida, eu fiquei impressionado, recém informado, engenheiro. Falei: “Caraca, eu quero fazer isso aqui pra minha vida”. E aí foi o primeiro contato que eu tive. Mas aí já foi direto, então nem deu tempo de eu pensar em fazer concurso, nada. Mas depois eu entendi melhor como é que funciona o concurso e como é que o concursado da Petrobras ganha bem, tem toda a estabilidade e aí mais contato com estratégia. Eles me explicaram melhor como é que funciona. Eu indico bastante pro pessoal porque acho que é um dos melhores concursos do Brasil, né? Se não melhor, não vale a pena demais, tá galera? Vale a pena. Aí quem tá, quem tá procurando, querendo, cara, eh, faz o concurso da Petrobras. É, é muito bom. E pelo seguinte, cara, vou vou lá, vou defender a Petrobras de novo, cara. A Petrobras, tudo que aconteceu com ela da parte política e tal, isso não tem nada a ver com a parte técnica da Petrobras. Os técnicos da Petrobras são impressionantes. Então, por exemplo, você entra hoje na Petrobras, vou falar na minha área que é geologia, geofísica. você vai fazer um curso de formação que é excelente, é como se fosse quase um mestrado, entendeu? Aí você vai ser locado para trabalhar em algum lugar, alguma unidade da Petrobras. E a Petrobras ela te ela ela, como vou dizer, ela preza muito pelo desenvolvimento da carreira da pessoa. É, então ela vai te levar para fazer curso que você quiser, pro congresso que você quiser, para tudo, cara. Então assim, é impressionante o crescimento. Eu sei porque eu eu dei aula, né, durante muitos anos e eu falava para meus alunos, cara, vai lá, faça o concurso. Eu indico demais hoje em dia, vai fazer. E cara, depois eu encontrava aluno meu, anos depois eu falava: “Cara, é outra pessoa, cara. É, é o cara evoluir muito dentro. O crescimento que a pessoa tem e a velocidade desse crescimento dentro da Petrobras, cara, é um negócio sensacional. Então você que tá aí, não é só da área de geologia, Gefi, qualquer área, tá, cara? Parte de engenharia, todas, né? Técnicos, todo mundo, cara. Então assim, é impressionante a Petrobras, realmente, cara, é que o que fizeram com a Petrobras é muita sacanagem, porque o corpo técnico, por exemplo, ele tem uma vergonha terrível do que aconteceu, né? Mas o o lance é você é isso, né? Você vai se desenvolver muito, você vai se desenvolver muito na sua carreira, você vai e você cresce, isso que é legal. Petrobras tem toda uma um plano de de carreira, né, mesmo? É muito raro alguém entrar e sair da Petrobras, né? É muito raro. Porque não porque, cara, é muita estabilidade. De vez em quando aparece umas pessoas no meu Instagram falando: “Cara, eu trabalho na Petrobras, mas eu queria ter uma experiência na Austrália, tô pensando em sair da Petrobras”. Falei: “Cara, não faz isso não, cara. Que até você chegar aqui no nível, você vai ter que passar tanto perrengue, não tem tanta incerteza no meio do caminho, já que você já conseguiu entrar na Petrobras, fica aí, cara. Porque, cara, tem 13º, tem 14º, tem participação de lucro, tem um benefício, tem uma estabilidade muito boa, cara. E a Petrobras, eu sempre defendi a Petrobras, por mais que eu nunca trabalhei na Petrobras, fora do Brasil, a Petrobras tem um nome muito forte, cara. Muito forte. Quando fala de tecnologia, de pioneirismo, cara, a Petrobras é forte mesmo. E é um orgulho, é um orgulho nacional. É o que o Sergão falou, cara. a corrupção deu aquela queimada, mas isso não interferiu na tecnologia, na no conhecimento que eles têm nessa nessa indústria. Exatamente. Quando eu falo que quando eu tô direto até hoje, assim, quando eu falo de Petr, quando eu falo que eu sou do Brasil, quem é da área mais tempo, primeira coisa, cara, fala que já trabalhou pra plataforma da Petrobras, que começa a contar história de como é que a tecnologia era avançada. Então, um orgulho mesmo. É. É. Vi, e aí, qual que é o lance? Qual que é a grande vantagem você tá numa Petrobras? Principalmente no ramo do petróleo, porque o ramo do petróleo, infelizmente, é um ramo que ele é altamente sensível a muita coisa. É guerras, por exemplo. Então começa uma guerra, cara, na hora o primeiro ramo que sofre é o ramo de petróleo, entendeu? Então costuma ter tipo demissões em massa. É porque até para explicar pra galera, demissão em outros países é um pouco diferente aqui do Brasil, tá cara? Então, por exemplo, você trabalha numa empresa americana, você é, o cara te chama aqui, você é demitido, tchau, acabou, cara. Porque lá não tem esse negócio, ah, tem que fazer aviso prévio e pan, entendeu? Você sai você pode entrar na porta da frente ali e começar a trabalhar, aí não tem problema. Então, assim, o ramo do petróleo, ele sofre demais, né, cara, quando tem essas essas essas nuances aí que vão acontecendo durante a vida. Então, acontece uma guerra, acontece uma grande crise, o ramo do petróleo sofre. E aí, se você está no Brasil, você ainda tem o problema do Brasil. Então assim, um um dos grandes problemas ali do de 2018, 2017, 2018, a gente tava uma crise externa e uma crise no Brasil. Aí, cara, receita perfeita para desastre, né? Era nessa época que você tava então na na Não, foi um pouquinho, foi um pouquinho antes. Pouquinho antes. O meu foi assim, ó. Eu entrei na Brasfels nessa instalei no Angra dos Reis em 2000 13, é 2012, 2013. E quando entrei, a gente tava surfando a onda do Pressal, todo mundo feliz da vida. A a empresa que eu trabalhava tinha 9.000 funcionários, quase 10.000 funcionários e contratando, contratando. Então quando eu entrei, os diretores fizeram as entrevistas com a gente e contando, ó, a gente tem 10 plataformas já para vir nos próximos anos, a gente tá construindo quatro já em paralelo, então vai ter muito trabalho para todo mundo. Então eu pensei, entrei na melhor época do mundo, me formei na melhor época que tinha para formar. E por que, né? Vamos explicar pra galera porquê disso. Porque quando foi descoberto o pressal, o governo, né, queria pegar aquilo ali, fez desenvolver muito setor de petróleo no Brasil e não só da parte exploratória, mas principalmente dessa parte de plataforma, perfuração, perfuração e tudo mais. Então, por exemplo, a cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, foi uma cidade que se desenvolveu muito. Hoje é uma cidade fantasma. Muito. Exatamente. O estaleiro lá na época era muito forte. Fantasma, entendeu? Acabou, acabou, acabou. Mas foi uma das cidades que mais desenvolveu Angra, todas as cidades que construíam plataforma, cara, porque o o pressal naquele momento ali foi uma das foi a maior descoberta daquele daquele período, né? Não tinha lugar nenhum do mundo, cara. Então, pessoal, cara, nós vamos ter que ter que o Brasil vai explodir, cara, porque é muita coisa. Lembra da maldição do petróleo que eu falo para vocês, né? Eu falo para vocês da maldição do pet, eu falo para vocês da maldição do petróleo. E para onde foi esse dinheiro, né? Então, então vai para meia dúzia de de de bolso, cara. E aí o petróleo explodia, era muita empresa vindo, entrando, chineses vindo para cá, o pessoal da BP, Shell, todo mundo querendo vir para cá, ia ter plataforma para caramba. Os caras começaram a construir plataforma, coisa que não era, eh, vamos dizer assim, uma tradição do Brasil, né? A gente sempre comprava plataforma italiana, né? As italianas que são muito boas e tal, né? Examente. E tava vindo um monte de empresa de fora, americana para perfurar o pressal já na época, né? Aí foi quando começaram com a sete Brasil, né? Exatamente. A Sete Brasil. A SE Brasil foi justamente para juntar essas empresas e começar a viabilizar a construção das plataformas com tecnologia para perfurar o Pressal. E eu tava construindo a primeira, eu tava na primeira, a primeira plataforma que tava sendo construída pela SE Brasil para perforar o Pressal, que chama chama chamava, né, Urca. Eu trabalhei nela desde o meu primeiro dia, quando eu entrei no estaleiro até o último dia, quando tava mais ou menos 95% pronto, eu já tava assim exausto que eu dei o meu sangue nessa empresa, né? Primeiro trabalho, empolgado, engenheiro, legal. De repente estourou Lava-Jato e aí fecharam tudo, ninguém subia, ninguém descia, acabou a plataforma ficou trancada. Aí para mim foi um banho de água fria. Eu falei: “Cara, tô trs anos aqui me matando. Na hora de entregar a plataforma, esquema de corrupção, acaba com tudo. Foi um banho de água frio.” Eu falei: “Cara, vou embora isso aqui”. E além da Lava-Jato, o que que tinha mais que tava pegando? É que a Lava Jato é que descobriu tudo, né, cara? Lava-o teve Teve o quê? Uma crise no preço, no preço do petróleo também? Teve não? Um pouquinho mais pra frente depois. Ah, um pouquinho mais frente. Aí foi 2018 que o Sergão tá falando que assim, descobriu no Pressal para tentar colocar num jeito simples, né? Descobriu no Pressal, depois veio o petrolão, né? Junto com o Pressal, quando eu descobriu esse potencial gigante que é a maldição de petróleo, quando vem muito petróleo, vem muita corrupção junto, no mesmo nível, na mesma proporção. Na mesma proporção. Um monte de gente cresce o olho e fala: “É agora que a gente vai rachar de ganhar dinheiro”. Foi exatamente o que aconteceu. Aí veio o pressal, aí veio o petrolão e aí depois no meio do esquema, a Lava-Jato veio e descobriu o esquema e aí e aí quando eu tava na plata na empresa tinha nove funcionários. Quando eu saí, ele já tava com 2000 já. Imagina 9000, foi para 2000. Começaram a demissão em massa. E aí, e aí eu pedi para ser ele, eles começaram a abrir programa de demissão voluntária e aí eu fui, eu larguei tudo e fui pra Austrália sem nada. Eu só tava tão desanimado que eu fui pra Austrália trabalhar de jardineira. Você entrou no PDV? Então eu larguei, pedi. É, eu pedi entendi. E eles, eu peguei meu acordo, pô. Mas que bom que eles Ah, eles pagaram direitinho. Normalmente eles não pagam não. Ué, cara, cara, tava numa crise, o negócio tinha explodido uma crise, cara. Os caras queriam ir embora daqui. Tem empresa, cara? Tem empresa em Macaé. O cara tranca tudo e vai embora. Tem, tem empresa em Macaé. O cara nem trancou, ele largou aberto e foi embora. Faz que você quiser suportar, cara. Os caras que se virem. É que a empresa vai alegar que ela também não tá recebendo, porque o estaleiro ficou sem receber um tempão. Porque aí, por exemplo, as as empresas da S Brasil começaram a ser investigadas, o dinheiro deles foram congelados e eles pararam de pagar os estaleiros. Exatamente. É. Aí foi a demissão em massa, gigante, né? Sete Brasil. Procurem aí, cara. Sete Brasil. Eu queria que o pessoal da esquerda entendesse, cara. O petrolão não é mito, entendeu? Eles acreditam que é, velho. Não, olha, olha esse gráfico aqui. Todos eles falam a mesma coisa. Olha esse gráfico aqui, ó. Nesse gráfico aqui, ó. Petro BR nunca teve prejuízo. Não, cara. Não. Então, mas é porque aí eles não entendem mais um 30 contra um para fazer. Então, mas aí vamos lá, vamos explicar o que que a Petrobras fez, porque a Petrobras teve que tomar uma uma atitude no momento e ela meio que paralisou a exploração de petróleo, entendeu? Que na exploração é onde você gasta muita grana, entendeu? Eles paralisaram o setor exploratório e ficaram só com a produção. Aí com aí na hora que você olha o gráfico, pô, tá tudo tá tudo bem, cara. Tudo certinho, entendeu? Tá tudo bem. Mas, ó, a empresa que ele trabalhava foram 7.000 pessoas mandado embora. 7.000 pessoas e num período bem curtíssimo. Um período curtíssimo, cara. Macaé, cara. Macaé é triste, cara, porque eu não tinha celular na época tirar foto. Macaé, cara, a rodoviária de Macaé que é no centro da cidade, era fila quilométrica de gente indo embora, mandada embora das empresas todas de maca. Cara, e é uma tristeza porque assim, não tem aviso prévio. Imagina um estaleiro, não sei se já viu como é que é um estaleiro, é uma loucura, cara. É um monte de catraca e vai passando a galera peãozada vai entrando de bicicleta a pé, vai abrir 9.000 pessoas, uma cidadezinha, de repente aquela galera chegando, passando o cartão e dando vermelho, pum, vai pro RH, pum, vai para RH. E é uma galera indo direto pro RH, cara, 500 pessoas por dia, 300 pessoas, loucura, cara. Loucura. Quem fala que não existiu o petrolão, tá? Então, mas quem fala, cara, é porque nunca teve lá, nunca viveu isso aí. Agora, quem viveu, cara, igual nós aí, tem muito mais gente aí, tem gente. Eu, cara, eu tenho conhecido meu que se matou, cara. e matou nessa época, cara. Investiu tudo e principalmente as ações, né, cara? Aí entra a galera que mexe com ação também. A galera se ferrou porque comprou muita ação, muita, muita ação de Petrobras, muita ação da da OGX, da própria S Brasil, cara. Imagina, todas essas empresas foram afetadas a ponto de de cara muitas delas e você sabe, as sete Brasil eram todas gigantes, né? que a Olderbre Brecha que era G Brasil reunia as sete maiores empresas brasileiras era as famosas Champions. É que a galera não vai lembrar disso. Vocês xingam a gente cara porque vocês tm a memória curta para caramba. O governo Dilma criou um negócio chamado as Champions. As empresas, sete empresas, as campeãs nacionais, lembro, as empresas que iam representar o Brasil. Aqui é o top do top da corrupção. Na verdade foi isso. Foi o top da corrupção, mas era era isso. Por isso chamava sete Brasil, entendeu? Então era só Queiroz Galvão, Od Camar Core, é aí veio uma atrás. Aí foi, cara, aí foi foi pegando diretor de uma, diretor da outra. Aí foi quase, quase quebraram monte, né? Na verdade elas perderam, quase quebraram mesmo. Eu lembro que Ker Queeris Galvão tava quase fechando, cara, na época. Pelo menos a unidade, pelo menos no Brasil, né? Não, e a parte de porque a Queiroz Galvão que salvou a caixa em outra parte, né? Mas a parte do petróleo dela foi pro saco, cara. Foi, cara, foi uma das coisas mais terríveis, cara. E isso aí, quem vê na pele acontecer é muito [ __ ] Igual o Gabi viu a galera, o a catraca passando, dando vermelho. Eu tava, eu trabalhei, eu tava trabalhando dentro da OGX, cara, quando a mulher do RH chegava assim na sala e falava: “Só quem não é terceirizado pro RH agora”. Olha isso. E era assim, cara. 50 num dia, 100 no outro, 200 no outro. Cara, loucura, loucura. Júnior, quem viveu isso aí, cara, chegou uma época, eu tava, a demissão tava rolando tão, tão grande assim, eu saí de férias bem na, na época que tava estourando. Quando eu voltei, meu gerente falou: “Vem cá conversar com você. Seu coordenador foi mandado embora, agora você que é o coordenador.” Aí você me ferrei porque dizer que você o próximo deu, ele me deu 300 pessoas para cuidar dentro da plataforma. Do nada, 23 anos, eu tava liderando 300 pessoas dentro da plataforma sem, tava prendendo ainda e cara, tive que me virar nos 30. E aí eu fiquei trabalhando pesado, fazendo hora extra, trabalhando em fim de semana, quando tava tava para acabar. Eita! Isso aí é muito [ __ ] também de falar, porque vai mandando embora a galera e quem vai ficando se fer agora. É, só que não aumenta o salário. Exatamente. Hora isso de graça, fazendo fim de semana. É isso mesmo, cara. E aí na hora de finalizar a plataforma congelaram tudo e eu falei: “Ah, vou embora desse país, cara”. Foi quando eu fui embora pra Austrália, eu fiquei desanimadaço. Não, mas que bom que você conseguiu então entrar no PDV e eu e receber, né? É. É porque foi logo no começo, porque depois acho que tiveram dificuldade para receber, mas quando começaram a mandar já colocaram, perguntaram quem queria. Falei: “Agora ninguém ninguém teve coragem de fazer isso. Meus amigos ficaram lá, é porque assim, ninguém Você ia sair para onde? Porque o setor tá inteiro, tava em crise, então você saísse dali você não ia ser contratado a tua empresa. Por isso que eu pensei, eu vou sair, mas eu vou embora do Brasil. E aí todo mundo, mas você vai embora do Brasil fazer o quê? Eu falei: “Não sei, mas nesse país eu não vou ficar não, cara. Nessa zona de corrupção aqui”. Você tomou a maior a decisão mais certa. Foi a melhor decisão da minha vida, porque depois eu acabei entrando, olha, eu tava até desanimado com com petróleo. Falei: “Não vou trabalhar nessa indústria mais não”. Dois anos depois estava trabalhando embarcado de novo. Mas aí na Austrália, aí na Austrália foi a história foi diferente. Ah, legal. Por isso que a gente tava falando um negócio de concurso, porque se acontece um negócio desse, quem é funcionário da Petrobras, tranquilo. É, entendeu? É, a Petrobras na época fez fez PDV, tá? Fez muito. Muita gente foi saiu no nos PDV da Petrobras, o cara ganhavam muita grana, muita grana. Eu conheço pessoas que chegaram a ganhar no PDV mais de R, R$ 300.000, entendeu? Uhum. Aí o cara saiu, aí o cara sai tranquilo. Sai essa galera para a exploração, fica só a produção. Na hora que põe no gráfico, fica tudo lindo, cara. Não teve nada. E porque a pessoa não gasta, né? É, ué. Não tá fazendo nada. A empresa não tá fazendo nada, tá parada. E o restante e o e o que tem lá de estoque, ela vende. Exatamente. Resumindo, é isso. É, é isso aí. Eh, eu ia te perguntar e e o Ike não foi antes disso não? Aí que foi no em tudo isso. É, foi no meio. Não, mas foi aí que é 2013, não é? Então ele ele ele funda a OGX antes, não, ele funda. Beleza. A crise dele, ele funda a crise dele é nessa época aí, é, ele funda a OGX 2007, acho que é por aí. A crise dele não, a crise foi nessa época, foi bem no meio. Foi junto. Foi no meio. Então, mas o a crise tem a ver com o preço do petróleo ou só com o fato dele não conseguir eh explorar? Cara, o o caso dele foi o seguinte, cara. E e ele já falou isso aí, né? O é aquele negócio, vamos explicar pra galera. Então, o petróleo tem dois lados bem distintos. Por isso que a gente chama de ape, que é explorar o petróleo é uma coisa e produzir o petróleo é outra. O Gabhou a maior parte da vida dele na produção. É, e eu sou já mais da exploração, eu sou geólogo e tal, eu trabalho num pedaço do processo e o Gabi trabalha no outro pedaço do processo. São coisas bem distintas. São até profissões bem distintas e tudo mais. O quando ele fundou a OGX, cara, ele ele conseguiu o melhor time do mundo na exploração de petróleo. Era o dream team da exploração de petróleo mundial. Mundial. Não tem ninguém. Os caras eles eram os melhores do planeta, cara. Era os caras mais respeitados. Eles iam em congresso, cara. A galera baixava para escutar esses caras. Por quê? Porque no começo, para você conseguir investimento na sua empresa, você tem que mostrar pra galera que você sabe onde tá o petróleo, certo? Imagina que chega um cara dono de uma empresa de petróleo e fala assim: “E aí galera, vocês querem investir na minha empresa?” Eu vou falar: “Eu quero, mas onde que tá o petróleo? Você sabe? Eu sei. Eu tenho aqui, ó, esse cara que é muito [ __ ] que é o Dr. Oil, né? Que é o Doctor Oil. Isso aí que tá lá na no noada. É, então ele montou essa equipe que era muito era muito [ __ ] mesmo. E aí ele conseguiu o investimento para caramba. Principalmente no fundo de pensão canadense, os velhinhos canadenseiram muita grana na justiça. Olha, você não saber disso não. É muita grana mesmo. Beleza. Só que tem o outro lado da parada que é a produção. Você tem que ter um time tão bom quanto o time de exploração, porque a cadeia no final é uma, né, uma continuidade, né? Você explora, você descobre, explora e produz. Se um lado desse tá meio capenga, desbalanceia, desbalanceia todo, ferra tudo, entendeu? E na produção, cara, ele não conseguiu montar essa equipe tão boa quanto a galera da exploração. E é aí que ele que ele ferrou. Para quem não sabe, aqui no Brasil, não sei nem como que é estar, mas aqui no Brasil é o seguinte, o cara compra um bloco, por exemplo, comprar essa mesa aqui, a gente tem, se eu não me engano, são 5 anos para declarar se essa mesa aqui ela é economicamente viável ou não. Quem trabalha nesse momento é a galera da exploração. Então a gente vem, fura poço, eh, pega o navio sísmico, alguma coisa, tal, não sei o quê, a achar e meio que calcular já uma reserva ali e e declarar. Aí eu chego para você que é da NP e falo assim, ó, NP, ó, eu vou ficar com esse bloco aqui porque tá aqui, ó, todo o estudo que eu fiz, ele é economicamente viável, tal, não sei o quê. Só que a NP ela faz uma auditoria nessa parada. Por isso que existe a NP para regulamentar tudo isso. Quando você fura o poço aqui e você põe ele para produzir, a gente chama o negócio aqui é teste de longa duração, TLD, ele vai produzir um tanto e com base naquela produção é que você vai falar: “Opa, esse campo ele é economicamente viável”. Porque pode ter petróleo. Pode ter petróleo, galera, mas o petróleo pode ser que ele não saia de lá de dentro porque não tem permeabilidade, porosidade, nem nada disso. Então, só que para produzir o petróleo tem que sair. E o lance, qual que era aí? A parte que ele já contou em podcast, que não vem falar que eu tô mentindo não, porque ele já falou, ele prometeu um prêmio pra galera da produção. Se a galera, o campo produzisse tanto, ele ia dar um prêmio para essa galera, entendeu? Uhum. E a galera meio que mentiu para ele, entendeu? Sabia disso. Então ele gastou a grana, ele pagou pra galera. Quando a NP veio auditar os dados, o cara tinha falado que ia produzir, eu não sei quanto que era, mas imagina que a a OJ tinha falado que ia produzir 50. Na hora que veio o NP, a NP viu que ia produzir 15, 20, não é verdade? Mas ele disse que ele foi enganado no meio dessa história. Ele foi. É. Será que é verdade mesmo isso? Daí vai saber, né? Vai saber. Mas ele falou isso aí. Aí, qual que é o problema? Lembra dos velhinhos canadense? Lembro. Imagina que você tá lá, o velinho canadense, vendo televisão, nada a ver com a história. Nada a ver com a história. Você é só seu dinheiro que você colocou na empresa. OGX mente falando que é produzir tanto. Cara, arrancaram dinheiro na hora. Como que eu vou, cara, como que eu vou deixar o dinheiro? E aí começou a derrancada dele, cara. E aí começou. E aí para mim, cara, um dia eu queria conversar com ele, que eu ia falar isso para ele. Ele não quer conversar. O maior erro para mim da vida dele que foi ele ter se ido pro lado da Dilma lá, cara, pedir pedir ajuda. Ele foi pedir ajuda, né? Aí o BNDS emprestou grana para ele. Mas tinha outra alternativa, cara? Não tinha, né? Outra alternativa devolver o dinheiro de todo mundo e parudo. Era devolver era parar, cara. Seria uma saída mais digna, porque depois parou do mesmo jeito, só que, né? Aí vai saber o que que tem. Ele pediu dinheiro pro BNDS, BNDS emprestou para ele, ele deu uma recuperadinha, entendeu? Mas aí depois, meu amigo, foi para baixo. Não, o que ele fala muito é que as pessoas falam do, sei lá, do I Batista, muita gente perdeu todo o dinheiro, muita gente foi a falência, mas ele muita gente também ganhou dinheiro com ele. Claro, é em outros negócios, né? E principalmente até no petróleo. E principalmente essa esse pessoal que que condena ele não entende que tudo bem, é, muita gente perdeu dinheiro, mas ele também perdeu, tipo, ele ele não tava apostando só com dinheiro dos outros, tava o dinheiro dele envolvido também. Ele vendeu uma, ele vendeu uma mineradora. Essa mineradora que ele vendeu para um grupo do exterior, ele pegou todo o dinheiro da venda, que foi papo de mais de bilhão, investiu no negócio. É isso aí. Ele fez mais ou menos a parada do Elomk, cara. Exato. Qu é vender o que ele tinha e investir no negócio lugar tudo de um lugar em um lugar só, né? É, investiu tudo ali. Agora, o problema é que ali, cara, é, é aquilo que eu falei, a equipe de exploração era excelente, a equipe de produção não era lá tão boa. E aí, final das contas, se não saiu o petróleo, né, não sai dinheiro, né? Não saiu o petróleo, não sai dinheiro. E aí, meu amigo, era 100, 200, 300 pessoas sendo mandada embora quase todo dia. E foi bem nessa época também, né? Foi tudo junto, né? Foi tudo junto. Foi tudo junto. 2016, 17 anos. Foi tudo junto, cara. Foi tudo ali no meio da da da confusão, cara. Tá doido. Foi maldição do petróleo, né? É a maldição do petróleo. Maldição do petróleo. Eu falo pra galera, é a maldição do peto também. Falo isso também. E, cara, quando um país quando é subdesenvolvido ou em desenvolvimento igual o Brasil, é uma maldição, né? Porque se de repente acha uma quantidade absurda de petróleo, cara, do jeito que sobe o petróleo, a quantidade sobe a corrupção, porque não chega no cidadão final, né? Esse dinheiro não chega no melhor, não aquece a economia. Macaé, cara. É. Então, ó, Macaé é a tristeza, cara. Macaé parecer uma cidade mais lindas do do planeta. Uhum. Que sa vai lá em Macaé que você coisa horrível, cara. Assim, horrível assim. É porque era para ser melhor, né? A galera do Macé, um país um pouco mais sério em relação à política, cara, era para est resolvida a situação do Brasil. Eu fui pra Noruega, conheci o setor de de oliás a Noruega, eles têm um fundo de investimento lá que eles fizeram com o petróleo, acabou. Quando eles descobriram monte de petróleo, eles pegaram o dinheiro gigantesco que chegou e começou a investir. Acabou. O norueguês não precisa trabalhar. O noruês tem uma ajuda do governo absurda, assim, qualquer coisa que ele precisar um tempo sem trabalhar, ele tem suporte absurdo para tudo, cara. Porque o dinheiro que eles ganharam do petróleo, eles fizeram um fundo de investimento e começaram a investir com quem tem investimento. Então retorno de investimento vai pro cidadão norueguês. Fundo de investimento nacional, sabe? É, é maior do mundo coisa que aqui fez também, só que no bolso de quatro cinc meia dúia. Exatamente. Caraca, realmente se a gente pensar que a a Noruega consegue dar esse padrão de vida pro Não, é impressionante. Eu fui lá, eu fiquei impressionado, cara. Norueguês, a partir de um fundo do dinheiro que eles ganharam do petróleo. Do petróleo. E o mais e o mais interessante de tudo é o seguinte, cara. O petróleo deles lá é o mesmo da bacia de campos, é a mesma qualidade. É, é o mesmo ti a a geologia é igual. É, tanto que a galera da Petrobras a tem uma, tanto que eu trabalhei numa empresa norueguesa. Por quê? Porque sempre teve uma sinergia muito grande entre a Petrobras e as empresas norueguesas. Antes era Statoio, né? Hoje ela chama Equenor, né? Equenor. Então, sempre teve uma uma troca de tecnologia, de informação muito grande com a galera da Noruega, para quem a Noruega produz ali muito no mar do norte, pessoal. Aí é [ __ ] né, velho? pensar que o Brasil podia ir. Tinha tudo, cara. Tinha tudo. Venezuela, vários países da África, Nigéria, Angola. Angola. Tem uma quantidade absurda. Aí tem os países do Oriente Médio também que usa para financiar a guerra e o e o povo passando fome. É tudo a maldição do petróleo, cara. Ditadura, né? Muita ditadur, é meia dúzia de país e conseguiu fazer o que a Noruega fez, cara. Noruega é impressionante mesmo, cara. É um exemplo, era um exemplo a ser seguido, né? Era um exemplo bom a ser seguido. É. E e o mais legal também, a a o esquemas o o esquema de quebra do monopólio da Petrobras foi baseado no esquema noreguguês. Então assim, então o pessoal o pessoal critica muito o fato da da Petrobras não ter o monopólio. Você acha que isso é bom? A quebra do monopólio? Quebra do monopólio. Eu acho que é excelente, cara. Eu também acho. É excelente. Ué. Ise é mil vezes pior. Imagina. É. É porque tem campo que eles não conseguiram roubar porque era da BP ou era da Shell ou era da Sino que em cinopec das chinesas, entendeu? É, eu imagino tá tudo na mão deles, cara. Na Austrália é um esquema bem diferente. Na Austrália o governo dá licença para pr a empresa explorar e ela explora o petróleo é dela. E não tem essa concessão que tem no Brasil, por exemplo, que o petróleo ainda tem uma parte que vai paraa Petrobras, uma parte que vai pro governo lá. Não, o cara paga ele, eles pagam os royals, mas é uma porcentagem bem pequena. e fica ali explorando, explorando, explorando e vai embora. Mas não tem que participar porque a Woodside é a Petrobras deles lá, né? É a empresa australiana, obviamente não chega nem perto do tamanho da Petrobras, mas eles não têm participação nenhuma. Nó chega uma outra empresa como a Shell lá, eles pagam Royots, mas a Woodside em si não ganha nada com isso. É uma tecnologia completamente externa, não tem ligação nenhuma, então é muito menos burocrático para funcionar o negócio. Ah, sim, ué. É certeza. Só que a Austrália não tem muita comparação com o Brasil em relação à quantidade que a gente que a gente que eles produzem lá, né? É 1/ção. Eu não sei se você sabe, Sergião, mas na Austrália a produção é muito maior de gás natural do que de petróleo. É exportam muito offshore e onsore tem os dois. Tem muita coisa no deserto e tem muita coisa, tem e tem muita coisa offshore também. A plataforma que eu trabalho, ela é conectada. São duas plataformas conectadas e é só condensado e óleo e gás e condensado e gás natural. Entendi. Não tem petróleo bruto. Ah, tá. Então o condensado, para quem não sabe, o condensado basicamente é o gás que tá lá embaixo em alta pressão, em alta temperatura. Quando ele sobe, ele condensa, vira um um tipo um petróleo bem levezinho, né? E aí tem o gás que sobe junto, eles exportam o gás e o condensado vai paraa FPSO, que é a plataforma de produção que eu trabalho. E aí de lá é vendido. No Brasil é petróleo, né? A grande quantidade de petróleo. Lá é mais gás natural. Petróleo. Gás, gás são campos de gás são poucos até que a gente tem. Tem alguns abacos santos lá no Paraná. Gás é desperdiçado. Tem Paraná tem. Paraná tem um campo de gás onde chore maior, acho que do Brasil é lá. Tem. É. É. E como não tem essa estrutura interessante, muita gente pergunta que que é aquele foguinho que sai da plataforma, né? Que que é esse fogo? Esse fogo na na grande maioria das vezes esse fogo é dinheiro sendo desperdiçado, porque não tem estrutura para utilizar o gás que sai junto com o petróleo. Aí eles queimam o gás, queimam o gás. Na plataforma que eu trabalho não tem gás, não tem fogo, porque eles produzem, eles conseguem exportar o 100% do do gás que legal. Então não tem desperdício nenhum, já armazena e já manda. Tem um gasoduto gigantesco que é o maior da do hemisfério sul que vai da plataforma até o continente e aí não desperdiça nada. É o demais. E o dia a dia da plataforma como é que como é que é ficar três semanas? Três semanas direto? Cara, depende com a Tem vários esquemas de embarcar, né? Tem vários. Você ficava quantos dias? Cara, eu já cheguei a ficar 42 dias embarcado. É nesses navios sísmico, fazendo aquisição sísmica. Um mês e meio quase no Brasil. Brasil. Eu já fiquei 45 dias em Singapura. Uma vez me mandaram para Singapura, fiquei 45 dias. Foi um embarque pesadaço, cara. Me colocaram numa plataforma velhosa, muito caos pedaços. Aí é ruim demais. E aí me colocaram lá, cara, dividia quarto com mais seis pessoa. Vixe Maria. E aí, cara, a galera roncando sem parar. O negócio tava tão feio, cara. Tava um alberg mesmo. Não, mas vamos lá. Ele dividiu o quarto com seis pessoas, mas existe um esquema para mim que é o pior de todos de trabalhar em plataforma. Hum. Cama quente. Cama quente. É, cama quente é terrível, cara. Já viu cama quente você divide o quarto com uma outra pessoa, mas só tem uma cama. [ __ ] que pariu. Você chega tá até o cheirinho do peão tá lá, cara. Enquanto a pessoa tá trabalhando, você tá dormindo. Depois a pessoa vai dormir, você vai trabalhar, então você dorme na mesma cara. Você chegar um pouquinho mais. Acho que não tá compensando não, rapaziada. Eu acho que dormir com seis no quarto é melhor. É melhor que cama quente. Ah, é melhor que cama quente. É ruim demais, cara. Tá doido, cara. Essa essa essa esse embarque meu foco insalubre, velho. B hoje, mas hoje hoje em dia é raro isso acontecer. Hoje em dia é muito raro. Ah, não é as plataformas. É porque a gente pode até falar, né? Tem as mas é muito nas plataformas muito antiga, né? As coisas mudaram e alguns tipos de navio também, entendeu? Então, por exemplo, tem navio sonda, que a gente chama, que é o navio, por exemplo, que que chegou lá na margem equatorial agora. É o navio que vai fazer o posto exploratório. Esse navio ele é pequeno, ele não é uma, né, uma cidade igual uma plataforma, ele é bem pequeno. Obviamente que tem uma equipe também reduzida dentro dele, mas ele não tem tanto, tanto lugar para você dormir. É, é bem mais precário. Casaria é bem menor, cas, então é bem mais precário do que uma plataforma, né? E principalmente dessas mais novas, mais modernas. As plataformas moderna, cara. É lindo, cara. É coisa de cara, a plataforma que eu trabalho, não sei se você já viu postar no Instagram, é cinco estrela, cara. É a melhor da Austrália, a galera briga para trabalhar nela, assim, é, é tudo, não tem, não tem corrosão, não tem, é tudo limpinho, organizado. Tem, tem cinema, sala de jog, tem dois cinemas em sala de jogos, tem sala de música ver, né? Igual nessa época da cama quente. Mas na aqui na no Brasil ainda tem, lá na Austrália também tem muita plataforma antiga também. A galera acha porque quando eu começo a postar minha plataforma, muita gente vem falar: “Pô, Austrália é diferente, né? Brasil, as plataform ca nos pedaços. Mas é porque essa é nova, mas tem plataforma velha na Quantos homens trabalham lá? Homens ou pessoas em geral? Homens. 170. 170? Não sai briga não, velho. Sai. Sai briga, cara. Eu já vi umas, eu já vi umas brigas assim. Não sai. Porque assim, quando sai, quando sai briga, tem que ser uma coisa muito escondida, porque se alguém pegar, os dois vão embora. Porque quando você tá embarcado, você não pode ter briga, porque você tem briga, se você não tá bem psicologicamente, você pode fazer alguma cagada e afetar a segurança de todo mundo. Então, já vi discussão e porradaria saindo no cantinho ali, já resolve ali, já acaba ali mesmo e e fica ali. Temu uma história de briga, cara, uma história pesada que aconteceu um amigo meu, Austr Nova Zelândia. Não foi eu não, cara da Nova Zelândia, cara. O cara tava apaixonado e aí a namorada dele, a namorada dele, ele tava completamente apaixonado e ele falou: “Cara, minha namorada tá procurando emprego, a gente trabalhava nessa plataforma fazia tempo”. E ela trabalhava fazendo faxina na, a mineração é muito forte na Austrália, né? Ah, sim. Então, ela trabalhava fazendo uma faxina numa mineração, numa mineradora. Só que o offshore paga muito melhor que a mineração. E aí ele falou: “Cara, eu vou tentar conseguir um emprego para ela aqui na plataforma”. Eu falei: “Não faz isso, cara. Tem 180 homem aqui, cara. Tinha cinco mulheres, 180 homens. A namorada dele era bem bonita, cara”. Eu falei: “Não faz isso, cara. Vai acabar com o seu namoro? Não, não. A gente se respeita, vai ser legal. Vai ser legal. Colocaram ela lá, ele conseguiu. Sério? E esse cara, cara, esse cara gigantesco que é um da Nova Zelândia, que eles falam, cara, tinha dois méd altura inteiro tatuado, cara. Ele gostava de uma confusão. E eu falei: “Cara, vai dar ruim, vai dar ruim”. Resultado, cara, começaram a xavecar a namorada dele lá, claro. E aí teve um cara específico que ele descobriu depois, porque ela contou detalhe, começou a falar mal dele igual fofo cidade, né? Começou a falar mal dele. Não, ele te traía quando você tava aqui, ele te traía não sei o quê, só porque ele queria pegar a mina do cara, né? A namorada. E detalhe, era um brasileiro trabalhando lá nessa plataforma. Caramba, brasileiro talarico, velho. Brasileiro talarico, cara. E aí esse cara ficou sabendo, esse cara ficou sabendo. Era uma plataforma de perfuração. Cari carioca. Eu não vou dar muito detalhe aqui, cara. Cara, eu não vou dar muito detalhe não. Enfim, cara, ele ficou sabendo, ele pegou e esse cara doidão, ele pegou um martelo. Eu achei que ele ia matar o cara. Ele foi no drill floor, que é a a onde acontece a perfuração, tava no horário do intervalo e esse cara tava lá com mais duas pessoas. Eu fui atrás dele, falei: “Para, para, não faz isso, não faz isso”. Ele foi louco para cima, cara, e pegou no pescoço do cara. Eu achei que ele ia matar o cara. separaram ele e aí, graças a Deus, não tinha nenhum chefe ali, ninguém viu. Esse brasileiro nunca mais abriu a boca, ficou quietinho, nunca mais nem falou com ele e acabou ali. Mas eu achei que ele é, ele tava completamente fora de si. Que é o problema de de que a gente sempre comenta qual que é o maior desafio de trabalhar embarcado. É sanidade mental, cara. O cara já tá estressado, trabalhando três semanas, não descansa, fica sabendo que tem um cara ali dentro xavecando a mulher dele é receita para desastre. Eu quando eu comecei a trabalhar, que eu falei em navio sísmico, tinha pouquíssima gente no Brasil, os caras falaram assim: “Não, eu vou te contratar, mas eu preciso de uma outra pessoa”. Aí eu fui atrás de geólogo, tal, não sei o quê, e arrumei um cara. Pousou o helicóptero e começou a vomitar. Já passou, era navio, já começou a passar mal e tava balançando, balançando muito, cara. Aí esse cara se trancou no banheiro, cara. E dali ele não saiu nunca mais. Aconteceu. Ele ficou trancado no banheiro. Aí eu bate passando mal. Passando não. Ele falou: “Cara, você é maluco, cara. Por que que você não me falou que esse negócio era desse jeito? Eu quero ir embora. Chorava, esperneava, cara. O cara não teve cabeça. Foi embora, aí até pediu demissão. Acontece, cara. Acontece. E aí é [ __ ] porque para tudo, tem que chamar um helicóptero, tira o cara de lá, entendeu? Esse queima com a empresa legal. Nunca mais, né? Nunca mais. Aí eu já presenciei isso também. Nunca mais. Aí depois corta, passaram 8 anos, eu tava num congresso de geologia, aí tô lá do nada assim, de repente o cara, você queria me sacanear, hein? Esse mesmo cara, o mesmo caraito anos depois aí foi trabalhar em outra coisa, tal, na na área de geologia mesmo. Aí eu falei: “Nossa, cara, que não sei o qu”. Falou: “Pô, cara, não sei como que vocês aguentavam trabalhar embarcado, tal”. Car, você trancou no banheiro, cara. É trancar no banheiro. Nunca vi não. Mas acontece de do marmanjão chega lá todo bravão, chega lá cara quando vê os equipamentos, vê tanto de tubulação e barulho, ele vê que tá no meio do mar, ele começa a pensar, começa a entrar em pânico. Amigo meu fez isso que na época não era tão amigo. Eu fiquei mais amigo dele depois, mas ele embarcou e pediu para desembarcar também dois dias depois. Medo, medo que é peça passando. Imagina, é difícil, é difícil imaginar quem nunca trabalhou na plataforma, né? principalmente plataforma de produção que é muito grande o navio. Imagina um navio de quase 500 m de comprimento. Muito grande, cara. E equipamento demais e não tem pecinha de quilos, né? É tudo tonelada. Então você sai, tá passando 50 tonelad na sua cabeça, você olha pro lado, tem um equipamento com uma pressão altíssima, fazendo barulho. Você olha pro lá, não tem para onde correr. É barulho, é cheiro, é tudo meio molhado, tudo meio escorregadio, entendeu? Aí é bom aproveitar até falar pra galera, né? Porque tem várias coisas, né? Primeiro, existem vários tipos de plataforma. Então, aqui no Brasil, se você for para Aracaju, por exemplo, e ficar na praia, ali, você vai ver plataforma. Tem sim, porque ali são plataformas fixas. Plataforma tá fixa no fundo do mar. Quando é raso a água, você consegue fixar a plataforma. Tem plataforma que são a maioria delas, que são as subsub sub, é, semmersíveis, semí que você leva, elas tm aquela aquela pernona, você enche ela de ar, né? Aham. Você enche a coluna e o e os flutuadores, né? Isso. E aí ela fica boiando ali, ela não tem nada que tá ligando ela. Só tem um cano que a gente chama de Heiser que liga lá no poço. Depois tem os navios plataforma. Aí tem um que é o que é o maiorzão de todos, que é o FPSO, que é float production, Storage e Overbard. Offload offloading. Offload. É isso aí. Ou seja, ele é flutuante, produz, armazena e depois que ele enche, ele descarrega, ele desconecta tudo, né? E ele vai embora e descarrega o petróleo. É. E tem um, tem um que é só FPO, né? Não é a maioria das FPSOs, na verdade, ela não ela não sai do lugar, né? Vem o navio cargueiro, um petroleiro, conecta, ela descarrega. Então, o offloading é de descarregada, ela enche os tani. Qual que é o que sai? Tem o que sai, não tem? Eu acho que hoje em dia, eu já eu já ouvi falar, mas eu nunca vi. Aqui no Brasil tinha um que saí e conectava aqui no no porque a FPSO ela fica ali a vida inteira dela, né? Ela ela é construída ou ela é convertida a partir de um navio que já existe, né? E ela ela é construída para ficar naquele campo ali, naquele campo produzindo até o fim da vida dela. Inclusive ela é fixa, né? Ela ela é ela boia, mas ela é fixa no turt, aquela torre que ela fica girando e volta, né? Sim, sim. Então aí vem quando ela enche, que é a plataforma que eu trabalho, quando ela enche uma vez a cada três, qu dias, vem o navio petroleiro, conecta aquela mangueirona gigante que é o cordão umbilical ali, conecta ali, descarrega durante o dia inteiro, aí ele vai embora e continua a produção, a produção não para. E é isso aí. Tem esse tipo de plataforma, tem mais alguns tipos. Eu trabalhei em vários tipos de plataforma diferente. Tem aquela sei se você lembra, Decap é aquela que tem aquela perna que ela sobe e desce. Ah, sim. né? Essa acho que não tem aqui não. No Brasil acho que não tem não. Ela ela é meio meio campo ali quando eh não é tão fundo suficiente para ela ela consegue descer lá, mas também não é tão raso. Então o que acontece? Ela perfura, só que ela é rebocada até o ponto que ela vai trabalhar. Aí ela desce as pernas dela quando ela chega no ponto, trabalha, trabalha, trabalha. Depois ela sobe as pernas dela e é rebocada pro próximo lugar. Ah sim. Na Austrália eu trabalhei, então trabalhei na Austrália, trabalhei em plataformas desse tipo, trabalhei em plataformas fixas, FPSOs, assim, eu já trabalhei eh em FPSO descomissionando, né, com sendo descomissionada. Descomissionada, para quem não sabe, é quando acabou a o processo produtivo dela, né? A plataforma acabou. Que que faz com uma plataforma quando ela acaba a vida útil dela? Ela é descomissionária. Então, basicamente você tem que desligar toda ela, desconectá-la do posto de maneira segura, né? garantindo que não vai ter vazamento, garantindo que que ninguém não vai sofrer, a a o pessoal que tá trabalhando lá não vai correr nenhum risco. E aí ela é descartada. Antigamente ela ia para aqueles cemitérios, né? Cemitérios de navio. Algumas eram explodida e virava explodir depois reciclad, né? É. Hoje em dia, hoje em dia a maioria delas são levadas, por exemplo, essa que eu trabalhava até dois anos atrás, ela foi descomissionada na Austrália e ela foi para um para um estalo, na Dinamarca, onde eles conseguem reciclar quase que 100% a plataforma. Caramba, eles levam ela lá, desmonta ela inteira e consegue reciclar quase 100%. Boa. Mas tem países, por exemplo, acho que na Indonésia, tem mais um outro país ali também no leste asiático que é horrível. Eles pegam a plataforma porque os países ricos não querem, querem se livrar da plataforma, vende a preço de banana. E aí tem vários vídeos na internet que dá dó. Você vê o pessoal lá sem EPI nenhum, descalço, subindo nos navios, cortando a chapa para vender o aço, cortando com qualquer jeito, sem camisa. É, e uns 200 navios tudo junto lá. Ah, sim. É, inclusive a Petrobras vai chegar nesse ponto de descomissionamento. Começou, né? Porque a bacia de campos, Sergião, ela começou em 1970 alguma coisa. Fo 78, se eu não me engano. É, então essas plataformas costumam ter umas uns 40 anos de vida aí dependendo 40, 50. Então, tem bastante plataforma velha que vai começar agora o processo de descomissionamento. É por isso que tem tanta gente trabalha em plataforma velha no Brasil. São plataformas que vieram pra bacia de campo de campus. E e legal que vocês estão comentando toda essa questão e outra em outras bacias também. Aqui aqui no Brasil tem uma plataforma famosa chamada Pinicão. Pinicão. Pinicão. Onde que ela fica? Ela ficava muito no Nordeste. Ela é um pinicão porque ela é redonda. Quando você tá chegando de helicóptero parece um pinico com ciência. Não. Então parece que tem bastante oportunidade pra galera aqui no Brasil. Não precisa nem querer ir para fora. Então cara, vamos lá. É o que a gente tava falando, né? Uh. Não, sem ninguém sem ninguém roubar. Não, a questão nem então porque aí que tá o setor do petróleo, ele sofre de dois lados. Ele sofre do lado interno e do lado externo, entendeu? Então, por exemplo, o mundo hoje como que você acha que ele tá? Tá tenso. Então, aí é meio tenso você trabalhar no ramo do petróleo. É, porque se tá se tá essa coisa assim, essa exatamente, cara. Se tem guerra e o preço do petróleo começa a a oscilar muito, entendeu? As empresas elas elas dependem daquilo, né? começa a perder dinheiro, o que que ela tem que fazer? Tem que demitir, porque senão fale, né? Exatamente. Eu tava vendo uma reportagem dias atrás aí em, acho que a gente vai conversar também sobre a margem equatorial, né? Vamos. Mas parece que a a presidente Petrobras, então eu acho eu acho interessante esse assunto também, porque só para concluir essa parte, eu tava falando do preço do petróleo como afeta, a presidente do Petrobras, ela tinha feito um plano já para começar a expl a exploração, fazer as perfurações exploratórias para pesquisar melhor, para saber exatamente o que tem lá dentro. Mas como o petróleo caiu, ela teve que pausar o projeto agora, porque o retorno não é o mesmo, né? O retorno que tava planejado ali. Então é exatamente o que Sergão falou, o petróleo começa a cair e cai tudo. Mas a margem equatorial quando eu fiquei sabendo, para mim foi uma mistura de sentimentos assim, porque eu tava na Austrália, quando eu vi fiquei, sabe, quando eu eu ouvi falar a primeira vez, eu dei uma pesquisada e a primeira primeira e reação minha foi ficar feliz, obviamente, né? A gente que é da área, a gente sabe que o pressal não vai durar para sempre, né? O pressal vai chegar no plata, a depressão 2027, né? Ela chega no platô ali e depois começa a produzir menos. Senão se o Brasil não achar mais petróleo é crise, cara. Vai começar vai começar a importar e aí o preço do combustível é para 20, 30 o litro, né? Eu falo pr pra galera, né? Não tem, tem que achar, tem que ter, tem que ter, não tem como fugir disso. E aí quando eu quando eu vi isso aí, eu pensei: “Nossa, legal, né? Mas uma vai ser um novo novo pressal”. Aí, inclusive tem bem mais que o Pressal, né? Segundo as pesquisas, né? Parece que tem. E aí, primeiro, a primeira reação minha foi ficar feliz, mas aí já vi aquele, aquela imagem na minha cabeça do pressal, da corrupção vindo tudo de novo. De uma vez só eu pensei, cara, tomara que não aconteça a mesma coisa de novo, porque aquela sensação de alegria, beleza, o país vai agora, vai pra frente, de repente queda livre de novo. Então, tomara que dessa vez seja diferente. Tomara que esse que essa margem equatorial se vai ser diferente. Não, cara, eu não, infelizmente é infelizmente. Ela liberou, o Ibama liberou o licenciamento agora, né? Liberou o Ibama. O Ibama tinha liberado, aí veio o navio sonda, só que aí o Ibama pegou e segurou porque falou que a Petrobras não respondeu umas perguntas como eles queriam. O navio ficou parado um tempão aí, cara. Olha isso. E aqueles navio que é milhões de dólares lá por dia. É por dia. A diária é milhões. A diária dele é gigantesca. Aí agora liberou de vez. Mas já começou, cara. Eu acho. Então eu acho que tá para, cara. Eu acho que tava para começar essa semana, viu? É, mas há uns qu c meses, cara. E as ações da Petra eu comprei ano passado pensando nisso daí. Depois eu comprei mais só mais um pouquinho porque tava nesse negócio se se libera não e tal. E agora como que você você tá bem de ação? Não tô não é muita coisa não, mas tipo tá lá, entendeu? Como eu não acompanho, cara. Como não tenho a quero ver quanto que quanto que vai dar de dividendo, porque a Petrobras distribui dividendo duas vezes por ano. De seis em seis meses ela ela distribui dividendos, né? Então acho que ano que vem daqui seis meses, né? No no caso quando ele for distribuir em junho. Eu acho que foi uma boa ideia. Eu não tinha não pensei nisso não, mas agora já começando a a perfurar a ação do Petrobras vai dar subida. Isso aí vai ficar mais valorizada. A não sei se tem que valorizar a ação. Tem que tem que simplesmente dividir eh o quanto ela vai gerar de dividendo, porque ela distribui isso daí duas vezes por ano. Então ela tem que lucrar para dividir, né? É. É. E aí eu, como eu comprei tem um ano já, eu já posso participar da Acho você mandou bem. Você você comprou um ano quando o pessoal tava começando a falar, não tinha nada certo ainda, né? Era só e só análise, né? Teve um ti que tem comprar terra lá, eu te falei, Mapá, né? Não, teve um amigo meu Mamapá, eu vi um podcast, eu falar, você falei: “Su eu tivesse um dinheiro guardado tinha comprado”. Car acho que não dá mais não, pelo que eu fiquei sabendo. Então, agora já deve ter comprado tudo, né? Mas teve um amigo meu, que, mano, eu lembro no governo do Bolsonaro, o cara tinha 10.000 de ação e recebeu 10.000 de dividendo. Olha isso. É Petrobras. É Petrobras, mano. O cara ele não tinha muita coisa, ele tinha 10.000, mas ele recebeu 10.000 de de volta. Nenhuma distribuição de dividendo. Nossa, recente isso não. Isso foi no governo Bolsonaro. Teve um lucro gigantesco da da Petr lucro, né? Porque isso aí é bom. Os acionistas ficam felizes, né? É. Então assim, a Petrobras sempre tem que mostrar que tá tendo esse lucro e tal por causa do da das ações, dos acionistas. É, é isso. Então, é uma ação sempre boa de comprar. A ação da Petrobras é uma ação que o pessoal não não Petrobras, Banco do Brasil, essas empresas e o pessoal compra, cara. Ela, ah, ela não tem um um disparo, mas também ela tá sempre ali, ó, uma empresa desse tamanho para ela, se ela se ela começar a cair, é porque o cenário tá muito ruim mesmo, né? Porque já foi um monte junto com ela. Então, já foi um monte. Exatamente. É complexo esse assunto, né? Porque a Petrobras, por exemplo, quando eu vi essa reportagem da presidente da Petrobras falando que ela vai dar uma congelada agora porque o petróleo caiu muito, não tá viável, o Lula fez um comentário dizendo que não, a Petrobras tem que continuar investindo, ele quer interferir, né? Ele quer interferir. Tem uma briga gigantesca, cara. E nessa parada o na verdade o começo da de perfurar ali a margem quatorial é o Lula, né, cara? É o Lula, ele quer, né? Obviamente ele quer, né? Quer fazer o nome dele, eu já falei, ele quer pôr os quatro dedão dele lá no uniforme da Petrobras novo, sujo de óleo lá. Putz, é verdade. Deixar a carreira dele com chair. E vou falar aqui de novo, vocês me cobram o ano que vem. Se ele perfura, faz tudo bonitinho e tal, não sei o quê, ele garante a eleição dele, cara. Garante é que é muito dinheiro, né, car? Garante eleição, cara. Vai ser o pressal e a margem catorial, né? Ele foi, ele foi, ele vai ser responsável, cara, por ter descoberto as duas maiores reservas de petróleo do Brasil. Eu vou ficar feliz se o Lula ganhar, então, porque aí vai tá bombando a Petrobras. Vai, vai, tá bombando. Duas coisas que o Lula vai ajudar a subir, então, a Petrobras e o Bitcoin, porque o que ele vai gastar de dinheiro, bicho. Vai, já prepara que vai ver o petrolão versão 2 2.0. Bitcoin, explode. Prepara. Ele já tá no finzinho da vida dele, cara. Que que custa fazer mais um petrolãozinho aí de LED? Versão 2.0, margem equatorial. Com a margem equatorial ainda, cara. É que aqui era um negócio tudo perto. Agora baixa equatorial, cara, que é lá no Amapá até descobrir isso. É verdade, cara. E agora o primeiro petrolão foi aqui no no Sudeste, né? No meio da Amazon. [ __ ] é verdade, cara. Como é que quem que vai ficar investigando aquela [ __ ] lá no meio do mato? Ninguém. Ué, lá no meio da Amazônia. [ __ ] cara, vai vir, vai vir a versão 2.0 do Petrolão, infelizmente. Não, aí eu tenho certeza certeza que a galera a galera que é contra a exploração vai dizer: “Eu avisei, vai”. Ah, é. Agora eu falo aqui, todo o programa agora, galera, o ano que vem cobrem do político de vocês. Tem que cobrar, vocês t que cobrar do cara. E é fácil falar para não explorar, né? Mas aí quando acabar o pressal, o que que esse pessoal quer que faz, né? Vai pagar R$ 25 no litro de gasolina. No Eu acho que também, inclusive, a gente tinha que pensar nessa questão do refino, né? O refino vai dar para ser feito no Brasil. É um refino. Esse aí vai fácil, né? Mais fácil, mais leve, né? É. Não é um óleo pesadão. Tá na hora da gente pensar nessa questão do refino também. O tanto de refinaria que a gente tem no Brasil é autuficiente. Ah, não. Isso aí acho que é assim. É. E essa refinaria acho que o investimento não é tão pesado como a refinaria para um óleo pesado, né? É. Refinaria de óleo pesado que é o problemático do Brasil. É, essa aí vai ser mais, mesmo se tiver construído, eu acredito que seja mais fácil de construir, né? Não é, não existe tanto capital. Mas vamos aí. Você comprou algum terreno lá no Amapá, Serjão? Cara, eu não tinha dinheiro. Se eu tivesse dinheiro, eu tinha chei lá para Amapá. Quando eu vi esse podcast aí, eu falei: “Cara, até olhei minha conta, mas não tinha”. Teve gente, mas teve gente que foi e já me falou, comprou mesmo que comprou e tava barato pr caramba. Pô, mandou bem demais. Se tivesse comprado em Macaé também antes do Pressal, seria mesma coisa. Exatamente. Tivesse comprado em Macaé na época ali, né? O pessoal, mas tem que vender no horário certo, no no momento antes do petrolão. Solta zero. Vamos vender quando as empresas começarem a ir para lá, porque as empresas terceirizadas vão ter que ir para lá, todo mundo. Vai começar a ter restaurante, é, vai ter que começar a ter hotel, [ __ ] também. Vai ter tudo, cara. Tem tudo, né? Hotel. É, exatamente. Acho que isso. Tem tudo, tem tudo. É tudo que o peão quer quando ele sai da plataforma. Botou os peão lá reunido, tem que ter. Pô, o peão fica um mês na plataforma quando sai de lá, cara, direto. É, tem tem que ter tudo para tem um ecossistema, tem um ecossistema, tem que tem que funcionar o ecosistema. Os caras já sai com o dinheiro no bolso, já pode gastar de vez. Pô, se a mulher em casa não gastou tudo já, né? Isso acontece também. O cara trabalha, trabalha, trabalha, trabalha. Eu falei lá que a gente tinha que ter, era uma ótima profissão pro cara solteiro. Vem vocês. Você falou: “Não, e cara embarcado é mesmo. É. Mas para casar também, porque assim, depende muito da sua do seu relacionamento, né? É porque porque tem gente é muito extremo. Quem trabalha embarcado é muito extremo. Ou o cara se dá muito bem ou o cara se dá muito mal. Se ele tem uma família bem, né, uma família sólida, mulher que sabe, né, ou o contrário, muita mulher trabalha embarcada também e o cara consegue pensar junto, ele faz a carreira dele ali e rapidinho aposenta e ganha muito dinheiro, gasta pouco e fica mandando e sa agora quando é o contrário, acontece muito do cara trabalhar embarcado e a mulher ter o cartão dele, a mulher que controla o dinheiro dele. Então ele trabalha, trabalha, trabalha, chega em casa, ele não pode nem gastar o próprio dinheiro porque é mulher que tá segurando o cartão dele. E para solteiro também. Eu tô nessa vida de embarque solteiro já 6 anos. Para mim tá sendo ótimo, né? Porque eu viajei o mundo inteiro. Fiquei três anos. Vocês sabeem, Serjão, fiquei três anos viajando, cada folga para um país diferente. Ah, que legal. Três semanas embarcadas, três semanas no país. Três semanas embarcadas, três semanas no país. Que legal. Aproveitei bastante essa. Então, para quem tá solteiro é maravilhoso. É maravilhoso, maravilhoso. Eu recomendo. Ó, vamos ver aqui os super chats que que a galera tá falando. Vamos lá. Primeiro, o pessoal falou que eu sou nojento quando eu falo de de dinheiro. Vocês não gostam de dinheiro não, gente. É só você não tenha problema com isso. Pegue você o seu dinheiro também, compre ação da Petrobras e comemore a exploração, entendeu? Ainda dá tempo. Ainda dá tempo. Antes do Petrolão 2.0. Não esquece disso. Antes do Petrolão. É antes do Petrolão. Tá aí. Como é que é o negócio? Ã, pera aí. H, como explicar que o maior parte da Petrobras é do governo, mas que tem distribuição de lucros? O que acontece, tá? Vamos lá, deixa eu explicar para vocês. A distribuição de lucros é justamente lucros e dividendos. Que que acontece? Essa essa ideia, a Petrobras, ela funciona, ela trabalha, ela pega todo o dinheiro que sobra de todos os custos, de todas as reformas, de de tudo que ela que ela teve durante certo período e divide pr os acionistas. Então o governo também pega parte dele. Ele pega a parte dele. O governo é o majoritário. Ele é acionista majoritário. Ele é acionista majoritári. Petrobras. Pessoal, o pessoal acha que a Petrobras ela é uma empresa estatal 100% e ela não é. Então você pode, por isso que você pode comprar ação, por isso que ela tem ações na bolsa de valor, entendeu? Para isso. Ela não é uma empresa 100% satal. Não é que o cara ele acha que primeiro lugar vem os investidores e depois vem e depois vem o governo. Não, não é assim. O governo pega a parte dele e a Petrobras, ela tem uma ela tem uma porcentagem que reinveste, entendeu? Tem uma porcentagem que que reinveste. Tem todos planos planos, né? É porque tem o tem o a diretoria e a diretoria sabe exatamente o que que vai fazer. Então assim, eh, e o governo tem o controle dessa diretoria, só que é o seguinte, é muito dinheiro, cara. É uma petrolheira, bicho. Então, é obviamente que se você fizer tudo certo, não tem como dar errado, não tem como ter prejuízo. Pega o dinheiro da Petrobras e divide. Eh, quando falam que a Petrobras ela foi uma das maiores empresas que divid que dividiram lucros de dividendos nos últimos anos, o que é verdade, não se leva em conta acima de tudo, porque a Petrobras estava quebrada e valorizou muito. Então, quando quem tinha, tipo, 10.000, como foi meu colega que ele comprou, ele não comprou recente, ele comprou lá atrás. Quando você comprou 10.000 há 10 anos atrás, pô, agora em 2025, esses mesmos 10.000 tá valendo muito mais. Exatamente. Então é obviamente que com a valorização da Petrobras, que depois o petrolão que quebrou e a corrupção e tudo mais jogou a o preço da ação lá embaixo, quem comprou lá embaixo hoje teve uma valorização muito grande, por isso ganha dinheiro. Mas eh eh isso tem a ver porque naquela época, mano, muita gente perdeu dinheiro, muita gente tinha dinheiro investido e viu virapó. Teve gente que realmente ficou mal assim da da das pernas financeiramente porque tinha botado aquele dinheiro que tava sabe na conta, né? Tinha tem até um exemplo do cara que vendeu negócio do sogro, tipo sítio do sogro de uma vez só. É. E assim teve teve três crises seguidas no Brasil. Teve a crise do governo Dilma, aí depois veio com a crise do Temer e finaliza com pandemia. Então assim, a Petrobra tava muito barata. É igual outras empresas aí que eu não sou consultor de investimento, não posso recomendar para ninguém, mas é isso. Tem outras empresas que também continuam muito baratas. Se você comprar, você também vai ter seu dinheiro. Então não ache ruim, entendeu? Faça você também a sua pesquisa, coloca o seu dinheiro para investir. Beleza? E é isso, velho. Junior investimentos. É aqui, ó, para você ter uma ideia, ó. As 15 maiores companhias de petróleo em produção, eh, de Eu tenho, vacá, eu tenho vários gráficos de petróleo, né? Porque na verdade a nossa vida é essa, né? Vai fazer o quê, né? Então, por exemplo, no ano dois, a Aranco, né, sempre lidera tudo, né, que é lá da negócio. Depois a iraniana pedves em terceiro, a do Iraque, a Exon Mobil, depois a Shell Petrochina. Petroine é impressionante. Já foi na Petroina? A Petroina é impressionante. A maior empresa de petróleo do planeta em número de funcionário. 1.300.000 funcionários. Car, é a China, né, cara? Eh, fica em quantos países? Você sabe o quê? Não, isso aí só de produzir lá na China, né? Só de produzir lá na China. Agora é interessante, ó, que no ano 2000 a Petrobras ela tava aqui é 15, 14, 13, tava em 12º que mais produzia antes pressal. Isso é dois aí 2000, né? Aí 2025 ela subiu aqui, ó. 15, 14, 13, 12, 11, 10. É a décima que mais produz no mundo. Isso atualmente é a décima. Atualmente é a décima. É por isso que eu falo, a Petrobras ela tem muito muita influência. É, não é ruim não. Não é ruim. É que a galera fica com isso, né? A galera fica com o lance da Petrobras, fica com petrolão na cabeça. Tem que tirar isso, galera. Tirem isso da cabeça. A Petrobras é uma empresa incrível, cara. É uma empresa incrível. E o que eu falei, fora do Brasil, ela tem um nome violento, um nome muito bom mesmo. E é, e é orgulho mesmo. Só que o pessoal também sabe, né? O pessoal fala, eu já ouvi comentários do tipo, a Petrobrin é tudo para dar certo, o problema é a corrupção do governo e que é que é mais ou menos isso aí mesmo. Mas é, exatamente isso. Mas eu não conheço ninguém que trabalha na Petrobras e não gosta de trabalhar lá. Ah, é? Não tem. Agora eu quero polêmicas. Eles têm orgulho, né? Eles t orgulho da trabalhar em Petrobras. Aqui, ó. As as 20, ó, por capitalização de mercado, ó. Hã, as 20 maiores do mundo aqui, ó. É sempre aranco, cara. Aranco, exon, mobile, Shell. É Chevron aqui a Petrobras tá em 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15º 77 bilhões de capitalização. Daí vai dividir com os dividendos do Júnior, né? Por isso que ele tá ganhando dinheiro assim antes de pegar isso aí. O Júnior tá tá feliz da vida aí. Tá vendo, cara? Deixa ele feliz. Ué. O é é que o real é uma moeda que desvaloriza muito, entendeu? Infelizmente, mas o Brasil, você pega uma empresa, começa na Perto Bras, todo mundo quer investir, cara. É claro, pô. É, mas ó, o Net Incom o quê? Lucro, né? Líquido. É o líquido, né? É do segundo aqui, ó. Do segundo quarter aqui, ó. É desse ano. Primeira, Aranco sempre, Exon Mobil em segundo, Petrobras em terceiro. Por isso, galera. Eh, e tem uma coisa também que a Petrobras faz, que é usar o PPI, né? pardade de preço de de importação do petróleo. Isso daí que foi foi o governo Temer que que fezou, né? Isso ajudou bastante no no preço da gasolina e de colocar fora do alcance das manobras estatais, porque o que a Dilma fazia era eh reduzir artificialmente, né? Manipular eh congelamento de preço sempre deu merda. Não sei porque que o pessoal insiste nisso, mas e a curto prazo, né? Engana, engana, engana. curto prazo funciona. Esse é o negócio. Aí o que o que ela fez foi tipo botar deixava a gasolina 2,50, só que assim, ao mesmo tempo que a Petrobras afundava e aí tá para agradar o eleitor. É mesmo. Aí tem equação, a famosa equação aí, que são poucas as pessoas que sabem dessa equação aí no Brasil, porque o Petrobras tem esse lance, como ela vende o óleo pesado que ela não consegue refinar e ela compra o óleo processado, a variação no preço do barril faz com que esse negócio fique oscilando. Então tem hora que é bom vender, tem hora que é melhor comprar. Ela faz os dois, né? como ela faz os dois, então ela ela ela começa a jogar com esse negócio, vende mais ou compra mais, depende do E isso afeta o preço na bomba. Então, às vezes o pessoal, pessoal, não é, é o que eu quero dizer para vocês é o seguinte, cara. Não é uma relação direta. Então, não é assim, pô, o preço do petróleo caiu, por que que o a gasolina subiu? Porque a relação não é direta, a gente não sabe. São pouquíssimas pessoas no Brasil. Eu acho que nem o Lula sabe, entendeu? Fazer essa conta. Acho que ele não, ele, acho que ele não tem, cara. Eu acho que ele não tem acesso à equação. Eu acho que deve ter o presidente da Petrobras, algum cara do Borge lá da Petrobras deve ter e o ministro de o Alexandre Vieira, ministro de Minas e Energia. E olhe lá, talvez o de economia tenha tenha acesso a isso aí, porque é uma é um negócio que eles ficam, eu já ouvi o pessoal, eu já vi uma apresentação sobre isso aí. É um negócio que o cara fica o dia inteiro, é tipo algoritmo de rede social, eles fica o dia inteiro mexendo naquilo ali, entendeu? Eles ficam acompanhando o o preço do barril e fica mexendo, opa, agora vende mais, agora compra mais, agora vende mais, agora compra mais. E aí no final de tanto tempo chega num valor, vai chega num valor e aquele lá vai ter que ser repassado pra bomba, né? Aí ou sobe o petróleo e o pessoal fala assim: “Pô, mas o barril caiu e o preço subiu”. E às vezes é o contrário. Você lembra no começo da pandemia? Hum. É verdade que o barril do petróleo chegou a custar menos negativo, né? Negativo. Pessoal tava pagando para você levar o petróleo dele. É. Aí o o pessoal veio para mim, o que que quer dizer isso? Eu falei, passa na frente do posto de gasolina, o cara vai jogar a gasolina na saca. Basicamente, porque eles não não tinham como vender, né? Tava gente comprando petróleo. Você tem um naviozão, você tem algum lugar para eu colocar meu petróleo aí para daqui uns dois meses eu pego de volta, né? Era assim mesmo. Ele p Mas aquá foi um ajuste, né? Que teve que ter se ter sido feito, né? É, o camarada perguntou aqui só um negócio, eh, como faz? Tem que investir sempre ou só uma vez? Cara, como eu não posso ficar dando dicas de investimento, porque eu não sou assessor de investimento, entendeu? Mas é muito simples. Juro tá com medo do processo, ó, vocês processarem ele, porque depois vocês vão lá e falam, você fala: “Ah, lá foi o J igual a galera que tá querendo me processar, que eu falei que era para explodir o cartão, mas é se o 13 atas fosse bater na terra, ele passou, já era.” Então não, mas muito simples, cara. Você compra eh Petro 4 lá na bolsa se você quiser, e aí depois que você compra é você tem um determinado valor, certo? E aí você vai aumentando o valor conforme se for interessante para você ou não. Alguém tem que te orientar a respeito disso e ou você tomar suas próprias decisões. Mas é a ação para você comprar qualquer um pode comprar. Você entra lá no na sua corretora, faz a aquisição, depois que você fizer a aquisição, você fala assim: “Porra, é, é, normalmente é bom você comprar mais. Se você acredita num negócio, porque você vai botar mais dinheiro, né? Por que não? você vai botar mais dinheiro. Se o negócio é aquilo que você acredita, vai continuar investindo. Então tem que entender o fundamento que tá colocado. E o fundamento era mais ou menos o seguinte, quando eu quando eu pensei, eh, petróleo é uma coisa que assim serve para tudo. Então, assim, infinitas formas de você lidar com eh derivados de petróleo. Além disso, se o Brasil tem uma forma de você explorar isso nacionalmente com uma bacia que tá sendo descoberta, possivelmente a ação tende a subir. Se a se a ação tende a subir e o Brasil tem uma grande reserva, dessa questão que todo mundo necessita, obviamente também tem demanda, então você vai continuar subindo, vai continuar lá. Então é é importante a gente lidar com com essas coisas, né? Agora é capaz de ter um petrol 2.0, de ter corrupção, vazar todo o dinheiro, porque você pensar, teve muita gente que pensou exatamente a mesma coisa no pressal, né? Exatamente no pressal, claro. Investiu tudo que a gente comentou, né? O negócio é saber quando começar, tem que saber a hora de colocar e a hora de tirar, né? Eu também não entendo nada de investimento. E mas é basicamente isso. Não, eu não vi gente, eu não lembro de gente que se matou, mas eu lembro de um cara que ele tinha ação da Petrobras e e ele vendia carro, ele tinha loja de carro e eu descobri que que ele perdeu tudo porque ele pegava o dinheiro do carro, botava na Petrobras. E aí a Petrobras caiu, ele não tinha mais dinheiro para para fazer o giro do dos carros, começou a vender carro para pagar coisas e tal e dívida que ele tinha do giro da loja dele. Aí ele se desfez da loja e tava trabalhando de Uber. Um dia eu peguei o Uber e tava lá. O cara era o cara. Quem que que que aconteceu que você veio para cá? E tipo antes da pandemia, tá? O cara simplesmente falou: “Cara, eh, Petrobras, cara, investiu tudo num lugar só, botou todo o dinheiro lá”. É, é isso aí. Ele perdeu coisa de tipo de 5 milhões. Nossa, tá trabalhando de Uber. Então, teve gente que eu conheço gente que perdeu e você matou, cara. O edifício sede, o Edize, lá no centro do Rio de Janeiro, teve gente que pulava lá, teve gente que se matou lá no Ediz, pulava dentro do do negócio. Não foi uma pessoa só, não. Perguntei pro Rubão depois. Rubão sabe disso. Ó o como é que é, Thago. Ah, não, pera aí. Vamos, vamos, vamos por ordem. O Márcio falou assim: “Pô, galera, que honra ser lembrado por essas lendas. Vocês são demais. Estamos junto, tamos junto, Marcelo. Aí, ó, Márcio, vamos combinar, cara. O dia que você em São Paulo, combina sem aqui no RC pra gente trocar uma ele que é o professor do estratégia lá que você falou que passou se a lenda viva. Pronto. Do concurso público da Petrobras, ele mesmo, Marcião. Ó, o dois silêncios falou o seguinte: “Salve, salve família, acabou o Radcast, bora criar uns cortes no Real Oficial”. Tamo junto, patrocinador oficial do Redcash. É isso aí pessoal, quem quiser já sabe, né? Se você quer crescer eh sua rede social ou perfil no Instagram e você tem conteúdo e você quer transformar em vários cortes, use a plataforma do Real Oficial, uma IA preparada só para fazer cortes de conteúdo na internet, podcasts, eh, entrevistas, notícias, tudo pode ser feito por lá. Eu vou tirar os cortes lá, então. Show. Ã, vamos lá. Ô, ô, Gabi, Serjão, vamos de polêmica. Polêmica primeira, tá? Todo cara que nós vamos falar agora polêmica. É óbvio que o Sergão soltar isso aí, né? Primeira vez que o Sergão compartilhou um vídeo meu foi aquele vídeo lá. Vocês dois, foi vocês dois, né, cara? Foi bom demais, né, cara? Cara, você eram vocês dois conversando, não era? Tava lá na Austrália, de repente, pô, você viu quem compartilhou seu vídeo, cara? Eu falei: “Não é possível, Sergão e o Júnior falando do vídeo.” Verdade que eu lembro essa história aí. Mas você fez para viralizar, né? Você trocou ideia comigo, você falou: “É, foi, foi a história real”. a história é real, mas eu eu contei eu contei ela pra na verdade daquela época eu tava tentando descobrir qual o formato que funcionava no Instagram e aí eu contei essa história, mas não achei que ia viralizar desse jeito, não. Foi parar em um monte de site de fofoca, foi ah, site de fofoca, foi um monte de site de fofoca, um monte. Aí os meus amigos petroleiros começaram a ficar bravo comigo, né? Porque falou a verdade. É porque na Austrália é bom, cara. Porque na Austrália ninguém sabe o que eu tô falando, né? Então o cara que tá do meu lado do quarto, ele nem sonhava o que eu tava falando, né? Mas a história, aquela história é verídica e é uma história triste, né? A história triste, mas aconteceu mesmo. Ó, um cara perguntou aqui, ó. Com 40 anos, filhos criados e separado, é possível começar a estudar para passar no concurso e trabalhar embarcado? Lógico que é, cara. Óbvio. Claro. É. Aí, ó, Márcio, vou fazer uma propaganda aqui, ó. Vai lá na Estratégia Concurso, ó. Estuda com o Márcio lá, ó, que você vai passar, cara. Não tem erro, não é? Não tem, não tem limite de idade, não tem, não tem. É, independente se você é homem ou mulher, você tem que ter o pré-requisito. Se você obviamente for fazer a parte técnica da Petrobras, você tem que ser técnico. Se você tiver acabar de sair do terceiro colegial, você não vai conseguir fazer. Mas o que o pessoal indica, inclusive conversando com o pessoal do Estratégia, foi uma estratégia deles, eh, que eu achei interessantíssimo, que eu indico para todo mundo agora. Se você é a molecada que me segue no Instagram, me pergunta, tem muito moleque de galera de 16, 17 anos, pô, quero fazer o que você faz, tô acabando o terceirão. Faz um curso técnico já pensando na Petrobras, que é um curso técnico, pega a lista lá do edital e vê quais os cursos que eles contratam. Faz um curso a distância de um ano, pronto, você já pode fazer a seu a a prova pro concurso da Petrobras. E aí com 18 anos, se você passar, já começa a ganhar R$ 18.000 por mês, sem experiência nenhuma. Zero. Você nunca ter visto uma plataforma na vida, R$ 18, R$ 19.000 R por mês. Então é um é um concurso fenomenal. Eu indico demais. Imagina 18 anos sem experiência. Só que você tem que passar na no teste de do helicóptero do Hil. Helicóptero Hilt. Que teste é esse? Aquele aquele que joga um protótipo helicóptero dentro da piscina e vira de cabeça para baixo. Você nunca viu esse vídeo não? Que isso, velho? Caraca, esse vídeo é a pior coisa do planeta. 100% das pessoas no mundo inteiro e vai trabalhar embarcado tem que fazer esse teste. Tem que fazer. Pega um protótipo porque acontece. Brasil, não só a Petrobras, o IBAMA também tem, é, né? É, o IBAMA também. Se você sobrevou de helicóptero, região de rio, mar e tal, tem que fazer. É, você tem que renovar normalmente a cada 4, 5 anos o HT. Eles pegam um protótipo, um protótipo mesmo, igualzinho, você coloca o cinto, senta certinho, ele vai descendo a o protótipo dentro da piscina e aí ele começa a girar um pouquinho, ele vai te fazendo devagarzinho, né? Você faz tempo que você fez o seu, né, Sergão? Não, o meu não faz devagar não. O meu foi rápido pr [ __ ] porque talvez um tempo atrás era diferente, mas o que eles fazem, inclusive a primeira vez que eu fiz, cara, deu uma dó de uma menina lá que ela ela deu um piripque nela no meio do negócio, cara. Não tem que dar piripque na escada para subir no helicóptero, cara. Porque imagina, você senta no protótipo, todo mundo coloca o cinto, aí eles explicam, né? Ó, não desespera não, a gente vai começar a descer primeiro, desce até a barriga, todo mundo tranquilo, tranquilo. Aí depois vamos virar um pouquinho. Tranquilo. Cont. Depois eu conto os meus. É quando vai virar 180°, que ele vira de cabeça pr baixo. Então você tá embaixo da piscina sem respirador, sem nada, preso num cinto de cabeça para baixo, dentro da piscina. E aí a mulher falou: “Ó, quando eu começar a girar os 180º não adianta que não tem como parar”. Então quando come quando antes de de começar a rodar, se alguém tiver desesperado, levanta a mão. Tadinha essa menina, cara. Ela começou, eu vi que ela tava tensa, mas ninguém falou nada. Eu imaginei que ela fosse conseguir fazer. Quando começou a girar, ela levantou a mão e aí a mulher falou: “Já era, já era.” Ela fez assim, a os mergulhador mergulhadores entraram para tirar ela em choque, completamente em choque. Se ela, se fosse um acidente de verdade, ela ter ficado presa no cinto lá, não ia conseguir sair porque travou, completamente travada assim, segurando o cinto. Tiveram que puxar ela, soltar o cinta força. Ela segurou no negócio. Tem gente que E aí depois eu conversei com ela, ela me explicou a situação dela, tá? Trabalhar no caso, ela não conseguiu fazer, sabe? A situação? Ela era uma indiana, ela tinha 21 anos de idade e ela tava feliz da vida que ela conseguiu entrar nessa woodside que é tipo a Petrobras da Austrália. Então era carreira, era a chance da vida dela. E aí eles falaram para você começar a trabalhar, de vez em quando você vai ter que embarcar, você só tem que passar nisso aqui. Ela já tinha trauma de água. Ela odiava a água, mas era a chance da vida dela. E ela foi lá, não conseguiu, chorou, chorou, saiu de lá chorando e desistiu. Não conseguiu. Se o Gabriel entrar no Instagram, tem vários vídeos que o pessoal, a galera posta no Instagram, né? Tem, tem. Eu tenho vários vídeos, já fiz. Já fiz. no Google para ver se você acha algum aí. Tem bastante. Eu já fiz vários aqui. Já faz um tempinho que eu não que eu não É. Escreve H e T. Halt significa helicopter underwater escape training. Traduzindo é treinamento para escapar de aeronave submersa, né? Terrível. Eu fazia os meus aqui na base aeronaval brasileira em São Pedro da Aldeia. Você teve que renovar algumas vezes. Você fez quantas vezes? Fez umas três vezes. É. E aí, cara? Não tinha nada disso aí não. Não, o negócio era mais rutzeira. Não tinha nada de Não, vai até aqui não. Ele já se passou. Meu Deus. Eu acho que ficou mais no meso. A gente fazia, a gente fazia quatro, era quatro, quatro mergulhos. Era o primeiro você sair pela janela da sua frente. É. O segundo você sai pela janela que tá atrás de você. Ah, hoje não tem mais não. Agora é só a janela do lado, na verdade, né? Ah, é não. Aí o terceiro era sair para qualquer uma. Se vira. se vira. E aí a galera entalava, você tinha que dar um empurrão e o último era noturno. Sério? Esse era terrível, meu amigo. Esse você tinha que fazer todos eles para pegar a sua carteirinha. Tinha. Esse aí era o seguinte, você entrava no helicóptero igualzinho, só que você põe um óculos de mergulho todo pintado de preto. Ah. Aham. Para simular acidente noturno. Caraca. Provavelmente você tinha que hã provavelmente hoje em dia tem que fazer, se não me engano, acho que é piloto de helicóptero, acho que tem que fazer. Mas o HT normal hoje em dia não. O o você tem que fazer o treinamento Júnior. Basicamente é assim, ó. você que que você é ensinado a fazer, né, antes de começar, você vai, coloca o cinto, aeronave é submersa, você tem que quebrar com cotovelo a janela, sair, né? É, simulando um acidente de verdade, né? Porque a gente 99% do tempo que você tá no helicóptero, você tá em cima da água o que acontece se cair? Aí eles falam: “Não desespere, respire fundo”. É fácil falar, né? Sua água subindo até o pescoço. “Não desespere, respire fundo. Quando acabar de girar, aí você quebra o cotovelo, solta e sai.” Eu quero ver esse vídeo porque eu quero entender como é que você faz. Mostra aí. Aí, ó. É isso aí. Isso aí mesmo. É isso aí mesmo. É isso aí é uma uma negócio. Iss essa rely aqui no Brasil, provavelmente. Isso aí tá imitando como se fosse o helicóptero. É um cenário, né? Este vídeo falaremos um pouco sobre o nosso treinamento de escape de helicóptero submerso. Nós possuímos certificação Opito. A OPITO é um órgão de normatização que opera a mais e é a referência para treinamentos de escape de helicóptero submerso, dentre outros. Antes de realizar o treinamento, é necessário que o aluno preencha um formulário médico que será avaliado por um profissional da área de saúde para assegurar que ele tenha toda a atenção e prática da maneira negóci aqui aqui não sei como que é lá, mas aqui você o hilt ele é o último do dos dos negócios quando você vai na verdade isso aqui a gente chama de curso de salvatagem. Exatamente. É isso aí. Então você faz várias várias várias vários testes, sobrevivência na selva, sobrevivência no mar e a plataforma pegar fogo, como é que você faz para então, por exemplo, os caras te jogam de macacão e tudo. Aí você tem que aprender a inflar macacão, ele vira uma boia, você tem que aprender a nadar todo mundo junto. Aí eles jogam um bote salva vida, você tem que aprender a desviar, aprender a pular na plataforma e cair certinho, né? Cair certinho. Exatamente. Então tudo você faz treinando aqui. Tudo você faz treinando, entendeu? E o último dos treinamentos é o tal do do do Hilt mesmo, que é o tal do helicóptero, entendeu? Mas entra no Instagram dele, cara. Acho que ele tem lá os Eu tenho um monte, cara. Eu tenho que faz um tempinho que eu não posto mais. No Instagram, se você escrever isso, vai aparecer na É, vê se você acha aí, Gabi. Manda, manda. Acho aqui, porque faz um tempinho já que eu, cara, isso aí, ó. Antes de fazer isso aí, eu ficava sem dormir, cara. É porque é tenso e nem todo mundo gosta de nadar, nem todo mundo sabe nadar. Eu não, eu não, eu não gosto muito de água. Para mim foi tranquilo porque eu gosto de nadar, gosto de mergulhar, mas eu já vi gente chorar. Aí eu chegava lá na na em São Pedro da Aldeia no Rio de Janeiro. Eu fazia lá, eu não fazia empresa, entendeu? Fazia na Marinha. Aí os caras primeiro que lotava o ginásio, primeira coisa era essa, porque os caras militar era o dia que eles iam dar risada de todo mundo. É o dia que eles falaram: “Ó os óos fracote aí”. Aí o cara chegava para mim e falava assim: “Gordinho, fica tranquilo, cara”. Aí eu por quê? Olha o tanto de ar que cabe em você aí. Tá [ __ ] aquele magrelo ali, ó, que não cabe ar nenhum dedo dele. Você vai boiar com certeza. É [ __ ] Sergão. Desse jeito, cara. O cara chegava para mim e falar: “Fica tranquilo, cara”. Na hora que você encher, você vai parecer um baia. [Risadas] Aí não afunda de jeito nenhum, né? O o [ __ ] é o magrelo que não cabe dedo dele, cara. Então fica sossegado, cara. Aqui achei um aqui, ó. Eu mando. Como é que eu faço para mandar aí? Manda para mim, tá? Pera aí. Aí, cara, você ia lá e fazia o negócio. Calma aí, mas eu já vi tanta gente ficar desesperada chorar, cara. E a galera do petróleo até que nem tanto, mas a galera do Ibama cara, pô. E tinha uns caras mais mais mais velhos que, tipo, era a vida deles, entendeu? tinha passado no concurso do Ibama, só que para ser efetivado, ele tinha que levar o tal do do Hilt e ele não conseguia passar, cara. Não conseguia de jeito nenhum porque desesperava. Ah, tem o outro também que você tem que vir nadando. Esse era, esse é um saco. Para mim, esse era pior que o Hilt. Você tinha que vir nadando, mergulhar e passar por baixo e sair do outro lado. Já fazia também por baixo do quê? Do do do de uma de uma estrutura lá que era a fiz isso não. Aí fazia. Não precisava fazer isso mais não. Aí a gente faz, você tem que fazer, basicamente você tem que fazer a salva, o curso de salvatagar, você tem que fazer o negócio de aprender incêndio, que aí você tem que fechar o olho, lá chama de Maracanã. É que eles põem fogo num negócio, parece o Maracanã. Usar o o extintor e saber como que você vai escapar de um ambiente sem luz pegando fogo, toda aquela história. Depois você tem que fazer, você tem que saltar, pular naquele no, no botezinho inflável e fazer o escape, né? E lá a gente ainda fazia um que era sobrevivência na selva. A gente fazia um dia só de sobrevivência na selva, que era reconhecer serpente, essas coisas assim. Fazia tudo isso, porque como aqui a gente embarcava no embarcava na Amazônia também, então tinha que fazer. Vamos lá, faz o helicóptero cair na água. É por isso que esse curso chamado Halt é obrigatório para aprender sair do helicóptero se o pior acontecer. Nesse curso, basicamente, você entra num protótipo de helicóptero, coloca o cinto e ele é jogado dentro da água e virado de cabeça para baixo. Ai, Gab, mas e aí? Como que faz para escapar? É bem tranquilo. Quando você tiver embaixo da água, com falta de ar e preso pelo cinto, enquanto o helicóptero gira de cabeça para baixo, você fecha o olho e pensa: “Pai, o que que eu fiz para merecer isso?” Aí você espera o helicóptero acabar de girar e com muita calma você quebra o vidro com um cotovelo, solta o cinto e sai pela janela. E quando chegar na superfície faz cara de mal e finge que a sua zorba não tá freada. O que que você achou desse curso aí? Já manda pr aquele seu amigo que com certeza ia frear a Zorba ou a carçola. Cara, mas a ideia tirando a gracinha é quebrar com cotovelo e sair, cara. Basicamente é isso. É, mas aí não precisa esperar tudo isso daí não, né? Porque você tem que esperar parar de girar. Tem que esperar parar de girar. [ __ ] esse que é o problema. Esse que é o problema. Você tá desesperado, querendo sair. E outra coisa, eles te ensinam a colocar a mão sempre no você abraça a a cadeira do lado da janela que você vai sair, porque quando gira de cabeça para baixo, a pessoa sempre sai pro lado errado e aí entra em pânico e vai pro lugar errado. Começou a girar, se você vai sair por aquela janela, já coloca a mão em cima daquela cadeira. Quando acaba de girar, você sabe que a janela tá para lá, quando tá para outro lado, né? É isso aí. É uma das coisas que você aprende, o grande problema de ficar de cabeça para baixo é se perder a referência, você vai no lado errado. E aí outra coisa que ensino também é coloca a mão no cinto já aqui. Exatamente. Porque se você não coloca a mão no cinto, você não vai saber se vai ficar doido. Aí cara é 3 segundos embaixo d’água, você se fodeu, entendeu? Então ele fala assim, começou a girar, põe a mão no cinto aqui, põe a mão aqui que aí você vai saber, porque na hora que gira é porque você acha que não, cara. Mas na hora que o negócio vira de cabeça para baixo, você perde total a referência, cara. Você perde total, entendeu? E no desespero. E no desespero. Aí você puxa. Imagina, é o que você falou, né? Você tem que esperar acabar de girar e você tá segurando o ar no pulmão só, né? E tem o horário certo você segurar o ar. É. E para mim isso que é o pior. Chegando já no limite, né? Porque se começa a encher, muita gente segura o ar quando a água tá aqui, ó. Aí se ferra, cara. Quando chega no nariz, já acabou o ar. Já aí já acabou. Entendeu? Então os caras falam: “Segura, segura”. Aí o cara vai, vai, vai enchendo, vai enchendo. Aí na hora que chega a água chega aqui, ó, aí é a hora de você prender a respiração, senão você não consegue esperar virar. Só que no desespero, na hora que você vê a água enchendo aqui, você já prende a respiração aqui. Aí, cara, ó, você se ferrou. Lindo, cara. É, se você não passar, você pode fazer de novo. Acho que tem, acho que tem que esperar um tempo. Não tem certeza, mas você pode fazer de novo se você quiser. Põe aí pra gente. Põe aí. Foto live Pix. Rafael da Costa mandou R$ 50. Sou formado em eng de petróleo desde 2012, mas ainda não consegui uma oportunidade. Quais dicas vocês podem me dar para entrar neste setor? Cara, então como você não conseguiu ainda, você tá formado em engenharia do petróleo, ainda não conseguiu, cara. Eu tem que acho tem que se conectar com as pessoas certas, mandar currículo para muita empresa. Tem muita empresa de petróleo no Brasil hoje, entendeu? No Brasil tem muita empresa. E o momento é bom, né? Quando você trabal, o momento é aquilo que a gente tava falando, né? Tem que ver como que estão ass. Eu não sei como que tá de concurso. Eu eu faz tempo que eu não acompanho os concursos da Petrobras. Então tem um edital que eles não têm certeza, mas provavelmente saia esse ano ainda. Então é uma ótima opção. Aó. Então, inclusive, conversando com o pessoal do Estratégia, eles já estão preparando já, porque tem uma possibilidade de sair esse ano ainda. Aí, ó, vai lá se matricula no estratégia aí, ó, Márcio, hein, fazendo propagando do centro de novo aqui de graça, hein? Mandil pra gente aí, meu. Vamos botar estratégia aqui. Vamos pôr estratégia aqui, Mácio, aqui no Redcash, ó. É claro, ué. Botar o Sergão como garoto propaganda aqui, ó. Vamos p Vamos pôr aqui. Você vem aqui, faz um programa, a gente põe no Inclusive, inclusive, eu falei com o Marcelão, parece que eles estão querendo te chamar para um podcast lá, Serjão. Não, não, eu sei. Eles querem, a gente tá, já aproveita, já fecha, já fecha um pacote aí. É. E aí você fica de olho no concurso, cara, mas tem muita empresa, então você tem que ficar, ah, cria uma conta no LinkedIn, entendeu? Aí é crucial para você. Capricha no currículo, tem muita empresa no LinkedIn que fica procurando lá e vai, cara. E aí não tem, você tem, você tem, se você não tem experiência nenhuma, você pode tentar algumas maneiras diferentes, né? Engenharia de petróleo sempre vai ter trabalho para engenheiro de petróleo, mas às vezes você não consegue começar como engenheiro de petróleo. Se você não tiver um processo train, por exemplo, que foi assim que eu comecei, tenta começar com cargo um pouco inferior, né? Você pode começar como técnico, depois você sobe. O mais importante é começar. Quando você entra na plataforma, aí você faz contato, aí você consegue subir de cargo. Então se você não tá, se você não tá conseguindo começar como engenheiro, começa como técnico. Tenta, né? Tenta, tenta uma empresa, talvez a empresa, uma empresa um pouco inferior a que você tá querendo, uma empresa de entrada, né? Boa, né? É uma estratégia. Tem várias maneiras de entrar em plataforma. Não escolha demais, porque você precisa colocar o seu pezinho na plataforma. Colocou lá fazer contato, depois vai embora. Vai embora. Entra no mercado, cara. Você entrou no mercado de trabalho aí. fica escolhendo demais, não, porque ele se formou em 2012, ele já tá há 13 anos já se formado. Então, eh, se procurar direitinho, não. É porque alguma, alguma, sei lá, 13 anos já, né? 13 anos. Achei bastante tempo, cara. Bastante tempo. Então, tenta escolher, cara. Vai, escolhe uma outra empresa, entendeu? Tente uma outra aí, vai. Tem que entrar. Então, mas é engraçado porque nesse período todo teve concurso da Petrobras. É. É, eu não sei, hein. Acho que tá faltando atrás. E tem concurso da Petrobras para hoje tem concurso da Petrobras para engenheiro de petróleo, porque antigamente não tinha, porque no Brasil não tinha graduação para engenharia de petróleo, agora tem em alguns lugares. Tem, tem. Então tem, tem. Ó, o casal deof perguntou pro Gabriel onde vende o macacão laranja. Casal deof, meu amigão Greg, a Renatinha aí, Casal deof, maior canal de dicas de São Paulo. Aí ele quer saber onde vende o macacão? É que ele vai trabalhar embarcado também. Ele só quer, só quer tirar onda. Cara, eu não sei onde compra, não. Começa a trabalhar na plataforma que eles te dão um macacão, né? Arruma um trabalho paraí de graça. Abraço aí, Gregão. Tamo junto. Muito bom. Ó, o É o seguinte, outra polêmica. Manda aí, pessoal. Quer saber, velho. Serjão. E aí, vamos contar aquela história. Qual? Qual delas? Aquela história do do acidente que eu caí. É, a galera até hoje tá com esse negócio aí, cara. É, o pessoal tá nessa daí, cara. Descobrir porque eu ouço sempre essa história, nunca vi o podcast dele falando, mas meu chefe tá aqui hoje, será, cara? Para ele confirmar. É porque meu chefe, o meu ex-chefe, na verdade, né? Ele às vezes ele ele aparecia nos podcast, falava: “Não, ele caiu mesmo, cara”. Cara, como a gente tá falando, plataforma não é o melhor ambiente do mundo, nem o mais seguro do planeta Terra, entendeu? Então, eu estava trabalhando embarcado numa plataforma com um equipamento muito pesado, igual nós já falamos aqui, os equipamentos ali são pesados. Entendeu? E por uma negligência total minha, entendeu? Foi um erro meu, porque tem muita, muito serviço a fazer em plataforma que você anda com um cinto cheio de mosquetão, né? E aí você vai, se prende aqui, se prende ali e tal para você nunca, porque você vai cair, cara. Não tem como, você vai escorregar, você vai cair, isso é normal. Só que você tiver seguro, não tem problema nenhum. Só que eu tinha que puxar um equipamento e me desprendi de tudo. Foi um erro meu, cara. E na hora que eu fui puxar, eu escorreguei e caí, cara. Caí. Isso foi num navio sísmico? Não, não. Is foi uma plataforma mesmo. Uma plataforma? Plataforma mesmo. Você lembra altura? Eu cai, cara. Então, a altura é que eu falo, eu falo, é uma car, a polêmica vem da altura. Não é, cara, mas era mais, era mais de 20 m, cara. Fácil, cara. Que era daqueles pontos mais alto ali da plataforma, entendeu? E eu caí direto, cara. Caí direto. Caí de lado. Tanto que eu sou surdo de um ouvido por causa disso. Eu sou surdo que eu caí, bati. E aí te resgataram? Como é que foi o processo? Cara, resgatou na hora. Isso aí foi 2 minutos, cara. Lançaram o barco. Lançaram o barco, conseguiu te resgatar puxando. Porque assim, puxaram, puxaram porque tem aquele menboard, né? Aí o cara porque eu não tava, aí tem um negócio, é por que que eles consegui desse jeito? Porque eu não tava trabalhando sozinho. Aham. Tinha três, quatro pessoas comigo. Então na hora que eu já escorreguei, os caras já viram, já pegaram, já mandaram, já me puxaram, entendeu? Então foi coisa, questão de 2 minutos, entendeu? Então aí tem a polêmica com o Rubão, né? Porque o Rubão fala que eu não fiz o o o cat cat. Mas antes disso, o que eu tava pensando aqui agora, eh, você escorregou para não para não prejudicar a empresa. Para não prejudicar a empresa, porque eu fui salvar o equipamento, na verdade, porque o equipamento ia cair, eu preferi eu cair do que equipamento. Então, você foi lá para não prejudicar a empresa. É, ué, exatamente. E o e o o ponto que eu tava querendo entender também, quem tava trabalhando com você era de qual setor? Não, era o pessoal do mesmo setor meu, cara. do mesmo centro, mas não da mesma empresa, eram de outras empresas, porque na plataforma pessoal entender, você tem sempre o cliente que é o o a operadora, né, no caso. Então, vamos supor Petrobras é a cliente, ela é operadora, dona do poço, né, a dona do poço e tal. E aí trabalham ali várias vários pessoas de várias empresas. Então, tem o pessoal da Baker, por exemplo, tem o pessoal da Rally Burton, tem o pessoal da Chulamb, tem o pessoal da, sei lá, aqui Baker HS, é a Baker, é Baker falou, é aqui no Brasil tem o pessoal da Ocean, tem o pessoal do, então tem várias pessoas, né, que trabalham ali. Então, quem tava do meu lado ali eram colegas de outras empresas, entendeu? Que tavam no mesmo ambiente que eu tava na hora que eu que eu escorreguei, entendeu? Hoje em dia isso faz muito tempo, né, Sergão? Faz muito tempo, cara. Porque assim, hoje em dia, Júnior, se você cai de uma plataforma e ficou comprovado que você caiu porque você não tava seguindo o procedimento de segurança, já era, era, era, já era. Só vão te tirar da água e te mandar embora. Já era. Porque primeira começa a investigação na hora. Cair de uma plataforma é uma coisa muito crítica. Não tem esse negócio de cair, eu puxei ele, continua a vida. Cair de uma plataforma hoje em dia, vai começar a investigação na hora. No Brasil provavelmente vai ser assim. Na Austrália tem a Nopsima que é tipo ANP. Aqui vai começar a investigação. Por que que ele caiu? Foi foi falta de disciplina dele ou foi alguma cagada da empresa que não ofereceu equipamento para ele? Se descobrir que ele foi treinado, os equipamentos e não usou, já era na hora. Porque a segurança hoje em dia, quer dizer, naquela época devia ser um pouco muito mais. E outro tem o seguinte também, eu não fui embora porque na verdade era para sair da plataforma, entendeu? Mas eu fiquei e aí que eu me ferrei. Ah, entendi. Você ficar um dia extra. Você tava fazendo extra. Isso que você Não, não. Eu eu continuei o na hora que eu caí era para eu ter sido resgatado e mandado pra terra. Ah, você continuou ainda na plataforma? Eu continuei trabalhando, entendeu? Me ferrei por causa disso. Na verdade, você fala que você ferrou por causa do ouvido. Não, eu e por várias outras sequências também. É porque aí, por exemplo, era para ter ido pro hospital, era para ter ido. O certo era para ter feito, o certo era para ter feito o tal do cat, entendeu? E tudo e tal, mas a gente não fez. E não, mas aí o Rubão sabe melhor que eu também. Não, mas o Rubão, eu já falei para ele, falei: “Rubão, você acha que sabe de tudo?” Rubão entende de de petróleo, de Bitcoin. Não, mas aí o que acontece é o seguinte, cara. Plataforma, cara, plataforma é um ambiente complicadíssimo, tá? E alguns países são mais complicados que os outros. Com certeza. Eu já trabalhei, eu já embarquei no Golfo do México, por exemplo. Cheguei a embarcar no Golfo do México. Aham. Já, já embarquei com o pessoal da PDVza também, cara. Vá nas plataformas da PDveza, cara. Os absurdos que acontece ali. É. E normalmente o tipo de plataforma também perfuração normalmente é um pouco mais relaxada, né? Porque perfuração eles não seguem muito a norma daquele país específico, porque hoje ele tá no Brasil, uma ele tá na Austrália, depois ele tá lá no Japão, depois tá não sei o quê. Então muitas vezes, principalmente as americanas, já trabalhei na Transoce. A Transoce, cara, eles são cowboyzão mesmo. Eles eles estão fazendo isso há muito tempo, então eles fazem do jeitão deles mesmo. Eles não seguem. Até cara que trabalhava comigo, trabalhava sem camisa, cara. É mascando fumo. Americanão, texando, mascando fumo e trabalhando. É coisa difícil. Tá sem camisa, cara. Dentro plataforma camisa. U na minha época não vi sem camisa, não pode dar porque cai coisa, cai não sei o quê. O cara falou: “Pô cara, vou ficar ou com macacão ou qualquer qualquer roupa”. Começa a ficar pesada, né? O cara falou: “Cara, ficar sem camisa.” Mas isso é verdade, cara. Você pega vídeo antiga nas plataformas assim de 20 anos atrás, a galera trabalhava sem camisa. Ficar sem camisa, cara. Eu não tô Mas esse negócio, cara, segurança, né? A galera pergunta, né? Bastante sobre que que é. Mudou bastante, né? Cara, mudou bastante. Mas o que a gente tava comentando de de desafio, né? de plataforma num acidente, por exemplo, a plataforma que eu trabalho são três, 2 horas me de helicóptero. Então assim, se acontece um acidente grave até o helicóptero chegar, pegar e levar a galera embora, o cara que sofreu o acidente, são 5, 6 horas. Então por isso que tem que ter muito cuidado, um cuidado extra assim, porque se o cara, se a pessoa sofre um acidente leve, toda plataforma tem uma enfermaria, né? É tranquilo. Agora, se ele tem que passar por alguma cirurgia, ele vai ter que esperar até chegar no hospital. É, as plataformas já tem enfermaria, todo mundo ali é treinado para primeiros socorros, né? É, tem equipe, tem tudo isso, né? Mas é, mas é isso aí, cara. Um acidente. Fazer o quê? É a vida. Acontece a vida. Já pousei de helicóptero no mar também. Sério? Já. Mas aí não aconteceu nada não. Aí nós jogamos a o bote. Agora vai começar uma outra polêmica aí, Sergião. Não, mas essa aí eu já falei, ué. Já falei, cara. Esse daí foi o o do acidente que você falou que sobreviveu. É, teve. Como é que foi essa história aí, cara? O ele quase assim, eu eu falo que eu caí, né? Como é que eu não caí, né? É um é um pouso de emergência. Deu pane, o cara pousou, só que aí ele já avisou pra gente, entendeu? Ó, galera, já prepara aí porque deu ruim e não sei o quê. Aí tem todo o procedimento, né? Aí a gente pegou já o bote, já preparou e tudo. Na hora que ele encostou, ele falou assim: “Ó, eu vou desligar. Na hora que eu desligar aqui, você joga o bote e a gente sai.” E aí desligou, jogou o bote. Na hora que você joga o bote, ele tá, ele tá todo enrolado. Nunca viu, né? Já enche na hora. negócio assim, na hora que você joga ele, ele enche e aí nós pulamos dentro do bote, vamos embora. E mas como que foi para isso que eu ia falar, porque foi todo mundo para um lado e o e o motorista foi como não ele foi junto. É, não, mas isso porque tem não é porque tem não tá não é aquele não é que ele afunda imediatamente, dá tempo. É porque hoje em dia os helicópteros mais modernos, eu não sei quando foi isso aí, mas eles têm flutuadores também. Quando ele bate na água, ele já enche o flutuador para ele não tombar. Ele fica meio que boiando assim. Não, esse meu já tinha, já tinha, já tinha. Ele não, ele não gira por isso, né? Ele bate na água, já enche os outros lábios ali e ele fica boiando igual um barquinho, né? É. Só que aí só tinha que desligar o a hélice, porque às vezes dependendo ela pode puxar ele bater na água, aí gira. É, aí gira também. Então ele ele para, infla, aí ele vira um barco. Cara, se você olhar os acidentes de helicóptero na água, é isso que acontece. Ele cai, se ele não cai 100% horizontal, se ele cai com um ângulozinho, aí ele se bate na água, já era. Aí ele já gira já. Porque o meu não foi, não foi, foi um pouso de emergência, né? Controlado. Eu veio. É. Aí deu pane, ele foi tipoal, né? Deu uma pane ali. Aí eu falei pro cara, deu uma pan ali. Aí eu falei pro cara na hora fic fica calmo, cara. Eu sei como que eu tô aqui. A pressão, a pressão da hélice aqui tá tranquilo? É, tá tudo tranquilo. V que fica tranquilo que nós vamos fazer. Pior que o o cara lá no no negócio do Pablo Marçal falou para ele: “Ah, eu fiz o 30 contra um do Pablo Marçal, né?” E uma das coisas falou assim: “Não, se todo mundo ficar rico, quem vai pilotar o avião, o helicóptero para você vir para cá?” pro debate ele piloto. Eu deixa comigo que eu tô aqui para isso, cara. Deixa comigo que eu que eu pilar. Isso é mesmo. Então é, mas aí, cara, mas a ó, acontece muita coisa em plataforma, viu? Muito acidente. Hoje eu não sei como que é. Faz muito tempo que eu não embarco, né? Eu já presenciei umas umas situações bem críticas já. A gente a gente vai falar sobre os ciclones, né, nas plataformas, é que na Austrália, na Austrália tem essa de ciclone, que é uma coisa legal de falar, porque no Brasil não existe ciclone, né? Vamos falar disso agora. Pode ficar, bora falar disso aí. Então, teve uma situação que aconteceu comigo, foi o mais próximo que eu passei de uma catástrofe mesmo. Era para ter acontecido uma coisa bem séria. De novembro a abril é a temporada de ciclone na Austrália todo ano. E a e a o local da Austrália mais eh afetado é o noroeste da Austrália, que é bem onde eu trabalho mesmo. Então eu trabalho, minha plataforma trabalha bem onde os ciclones passam mesmo. Passam ali. Então sempre nessa época começa a passar os ciclones ali e o governo tem uma uma norma, um procedimento que todas as plataformas que trabalham nessa área tem que seguir. Então, é um é um sistema como se fosse um sistema de semáforo. Quando o ciclone tá longe ainda, ele acende a luzinha amarela. Então você tem que seguir os procedimentos quando a luz tá amarela. Então normalmente, normalmente nós sempre a nossa, a plataforma inteira para, você tem que começar a amarrar os equipamentos para ter certeza que se não voar no se o ciclone vier, nada vai voar. Porque imagina se vo uma um carrinho, um sei lá, uma uma carriolinha dessa de levar equipamento, ela voa e bate no equipamento pressurizado, vaza gás, explode tudo. Então é cenário amarelo, luzinha amarela, para, alerta, todo mundo amarra tudo. Quando ela chega mais perto vai pro laranja, aí começa a desembarcar a galera que não é essencial. Hum. Aí se for o vermelho que vier para cima, desembarca e quase todo mundo, só fica meia dúia ali de quem é essencial mesmo. Nessa época eu trabalhava numa plataforma de perfuração e era uma semisubmersível, então a plataforma de perfuração ela consegue sair do lugar, ela não é fixa. Então o que ela faz? Ela desvia da rota do ciclone. Sim. Só que ela tava perfurando. Então, qual que é o procedimento? Para a perfuração, sobe os equipamentos, põe no deck e aí desvia ela do local, né? Nesse dia específico, eu tava 5:30, tava no escritório dentro da da casaria da acomodação, fazendo relatório no computadorzinho, tranquilo, um monte de gente sentada do meu lado. De repente, do nada a plataforma virou, mas virou de uma vez assim, ela deu uma virada e computador de todo mundo caiu no chão e já tocou sirena e todo mundo desesperado e e impressora quebrando para um lado e gente gritando, ninguém sabia o que tinha acontecido, tocou sirene, todo mundo foi pro ponto de encontro lá. Aí demorou 40 minutos pra gente entender o que tava acontecendo. E aí depois que a gente foi entender e depois eu vi um vídeo da própria plataforma mostrando, eles começaram subir os equipamentos, né, os risers, todos os risers subindo lá. E aí tem o BOP, né, o BOP, que é o, para quem não sabe, o BOP significa blow out preventor. Ele fica na cabeça do poço para prevenir que a pressão do poço, se ela for muito e acima da pressão que tá sendo jogada para baixo para perfurar, ele dá aquele kick, estoura e aí o petróleo vai para cima e e, né, e pode acontecer um desastre. Então esse equipamento fica, ele corta, exatamente, ele ele corta literalmente o tubo e aí não sai, ele sela o tubo, né? Aí e aí a gente tava subindo, eles estavam subindo esse equipamento, puxando tudo. E só que a sorte é que lá e a água não é tão profunda igual aqui no Brasil, né? A lâmina de água lá é 400 m. É bem rasinho, não é igual no Brasil que é 2000, 3000 m. Então tava subindo esse BOP, um equipamento de umas 100 toneladas, procedimento normal, e ele fica preso em três pontos assim, né? Ele vai subindo e fica preso em três pontos. Dois desses pontos quebraram quando ele tava chegando no deck e ele desmoronou para baixo da água com tudo. Ele puxou a plataforma e aí quando tava para acertar o poço, porque se acertasse o posto ser uma tragédia fenomenal que ia vazar petróleo, ia ser um desastre ambiental com, né, com poder com potencial para acontecer fatalidade. O último ponto segurou. Quando o último ponto segurou, a plataforma virou e aí começou a quebrar um monte de equipamento. E aí depois a gente viu um vídeo, nem era o ciclone. Então nem era o ciclone, foi a falha do equipamento e a falha de um cara que travou errado esse equipamento aí, cara. E aí eu vi um vídeo, tem a mo pool, a Moon Pool, né, que é onde fica o pessoal ali bem embaixo mexendo nesse equipamento. O cara tinha acabado, tem um vídeo mostrando da plataforma, ele tinha acabado de conectar o neg desconectar porque ele tava preso nesse equipamento que foi pra água. Ele desconectou, tirou o corpo dele do lugar. Bem na hora que ele tirou e virou de costa, o negócio desmoronou. Era para ele ter preso, tá preso na péssia direto para dentro da água, cara. Mas foi assim, desmoronou. Tem, acho que, eu acho que tinha até na internet, eles tiraram porque vazou e aí colocaram na internet. Mostrou um negócio desmoronando numa distância minha para você, assim, ó. Só que ele virou de costa, desconectou, virou de costa, o negócio, passou do ladinho dele, cara, nasceu de novo. Ele teve que ser desmobilizado a plataforma porque ele tava em choque. Ele tava em choque. Fou Ah, imagina, cara. E a plataforma ficou sem operar durante 4 meses, imagina para reparar tudo, porque caiu um monte de equipamento, quebrou um monte de equipamento. Imagina o prejuízo de uma plataforma que é contratada para perforar um pulso e ela tem que ficar 4 meses parada. Milhões de dólares. Milhões. E a E aí isso acontece na na época do ciclone, né? Então eu tava explicando, tem esses esses Mas aí o ciclone nesse caso não teve nada a ver. Nesse caso não teve nada a ver. Quer dizer, só que é que eu lembrei desse acidente que aconteceu por causa do ciclone. Mas mas e quando você tá lá, por exemplo, a gente tá falando de, entre aspas questões naturais, certo? Uhum. É previsível. Não tem um tempo que o pessoal para? Não tem. Tem, mas o ciclone não é 100% previsível, né? Que ele muda a rota. Então o que acontece? Furacão, lembra que ele vai indo. Então a gente tem um radarzinho ali, o governo, o governo tem um sistema meteorológico, ele libera pr as plataformas. Então é mais ou menos, funciona mais ou menos a rotina assim, época de ciclone, você tem aquela reunião de segurança todo dia 6 horas da manhã e aí tá todo mundo naquela reunião. Aí o gerente da plataforma ou capitão, ele vai falar: “Ó, pessoal, abre o mapinha lá, tem um ciclone passando a tantos metros da gente, mas por enquanto é alerta amarelo, a gente vai sair para amarrar tudo, mas por enquanto tá longe.” É por enquanto. Por enquanto, mas é por enquanto mesmo que pode ser que ele venha. E aí durante o dia nos altofalantes eles vão falando: “Pessoal, o ciclone tá indo embora, o ciclone tá se aproximando”. E quando o ciclone vai aproximando, começa a chover muito. Antes do ciclone chegar, vem uma chuva forte, então começa a chover e amarrar os equipamentos. Aí quando chega no laranjado, aí já venta para caramba e chega no vermelho. Só que teve uma vez só, duas vezes só que eu fiquei quando o alerta tava vermelho, porque normalmente eu disse, eu saio antes. E aí foi bem pesado mesmo assim, porque a plataforma de perfuração que eu tava aí a gaveta do quarto caindo, você passa mal, vomita, porque mexe bastante. Mas quem sofre mesmo é quem tá nos barcozinhos de apoio, porque a plataforma é grandona, ela não mexe tanto, né? Agora os barcozinho de apoio dá dó, cara. Você vê o barco subindo e descendo na onda assim, é tenso, tenso. Mas aí teve seis meses atrás, no final dessa última temporada da Ciclone, eu mostrei bastante no meu Instagram. Ele chegou no Alerta Laranja e eles não tiraram a gente. Só que a gente ficou três dias sem poder sair do lado externo da plataforma. Então a gente recebendo normal para dormir, assistir filme, jogar ping-pong, jogar videogame, que não podia sair. E aí mostrava na janelinha onda gigante, evento de 220 km/h, assim, caramba. Onda de 9, 10 m de altura é absurdo. Só que essa plataforma que eu tô, ela é muito moderna. Então ela foi construída para aguentar um nível de ciclone que acontece uma vez a cada 10.000 anos. Ela foi projetada para isso. Entendi. Então só se der muito azar de último ciclone desse jeito que aconteceu 10.000 anos atrás. Acontecer agora, né? Se acontecer agora é porque era para ser mesmo. Mas eu mostrei pra galera, mostrei na janela, só que a gente não sai. É bom porque você não, você recebe para não trabalhar, você fica de folga. É pesado. Fica de folga. Mas é tenso. É tenso, cara. E aí quando você desmobiliza, como você falou, saúde mental, né, cara? Exatamente. E aí quando você desmobiliza, quando eles te tiram, é bom também, porque você vai pra terra e aí você fica lá três, quatro dias. O bom do oli guys é que essa área movimenta muito dinheiro, né? Então é só nessa área que acontece esse tipo de coisa. Você sai da plataforma, você fica uma semana recebendo normal. Você continua recebendo normal, não é culpa sua que você não tá trabalhando. Eu queria estar trabalhando. Chegou um ciclone lá, não é culpa não é minha, não. Até eu voltar pra minha casa, eu tô recebendo. Aí você continua recebendo embarcado normal. É o tempo. É isso mesmo. É, você sai da sua casa, você tá, você tá trabalhando, né? Aí você recebe normal. Então tem, e assim, o ciclone não é só no mar também, né? Eu trabalhei muito em refinaria, no meio do deserto também. Teve uma vez que eu tava trabalhando e o ciclone vindo, aí eles tiraram a gente dessa refinaria, eu saí dois dias antes do ciclone chegar e aí tinham três pessoas que eram essenciais, eles foram pros bunkers e ficaram dentro do bunker enquanto o ciclone tava quebrando tudo lá em cima. Quando eles saíram, voltei dois dias depois, cara, todos os prédios no chão. Car, ciclone arrebentou tudo. E os caras contando que eles olhavam na janelinha para ver se podia sair. Não podia sair ainda não. Eles ficavam tomando cerveja lá dentro. três dias tomando cerveja no bunker esperando. É tenso. É tenso. E é legal que a galera gosta de ver isso aí, porque no Brasil não existe isso, né? Essa realidade de ciclone no Imagina você ia ficar tranquilão, Júnior. 10 m de altura de onda e balançando e aqui o mar, o mar aqui é tranquilo, pá. Trabalha, tem umas épocas que bast eu acho que a as ondas é um problema, mas principalmente tipo tubarão, baleia, porque se você cair porca, né? [ __ ] mas o o lance é o seguinte, você tá numa plataforma dessa aí, quando ela é muito grande, aí pode vir em onda assim que você nem sente. Às vezes nem sente. Essas muito modernas, elas têm um sistema de giroscópio muito poderoso. Você mantém ela, ela compensa, ela tipo lê o mar e ela compensa o movimento, sabe? tempo real. Exatamente. Uma suspensão inteligente. É uma plataforma dessa, ela ainda roda, ela roda 360º para ficar sempre de frente com o vento. É, automaticamente. Se o vento tá vind de cá, ela gira, fica de frente com o vento para não tombar automaticamente. Escreve aí pra gente FPSO, pessoal entender o que a gente tá falando. Porque o FPSO ele é um naviozão gigante. É. E tem um um dos lados dele tem um buraco aonde tá ali produzindo e tal. E esse é tipo um pivô, né? Exatamente. Ele a plataforma gira em volta desse pivô que é o É isso aí. Aí você consegue posicionar ela, né? Exatamente. De modo a não, inclusive é exatamente o que o Serjão tá falando, ó. Você olhar. Vai abaixando um pouquinho mais aí. Eh, deixa eu ver se eu acho uma que dá para ver melhor, porque tem umas que você consegue ver a peça aberta, entender como é que ela funciona. É, esse aí não dá para ver não, porque escreve, escreve F. Vê esse aqui, ó. Esse do lado aqui, ó. É do cantinho, ó. Esse é um dos modelos. Esse é o modelo do turret. Essa peça na ponta chama turret. É o que o Sergão tá falando. Essa peça aí vira para ver, vai pra outra plataforma do lado aqui. Essa aqui é melhor para ver, ó. Isso. Essa aí. Você tá vendo essa peça aí? Essa peça amarela, ela é fixa. Ela não é fixa, chega até o chão, mas ela é ancorada e ela nunca sai do lugar. E a plataforma que é o restante do navio, ele gira 360º em volta dessa peça. Então se o vento vem naquela direção, se o vento vem noroeste, ela gira pro vento pegar noroeste nela. Então ela nunca vai tombar e é automático, é tudo sensor, ninguém fica pilotando nadrão. É automático. E ela é muito estável, cara. Ficar dentro de uma de um bichão é muito estável. Não, não, quase não mexe. Quase não mexe. Interessante. FPS que eu trabalho é se aí. Se você escrever Não, acho que essa aí já dá para ver, né? Aqui você consegue ver, ó, essa plataforma aqui, tá? A dela, né? Avante do contrado, o contrário dessa peça amarela que a gente acabou de falar, avante. E essa é a rép acho que a casaria o contrário. Avante a gente tá aqui, ó. Isso aqui você consegue ver certinho. Aí, legal. Esse aí que eu tava falando, ó. Você consegue ver os moing lines aí. Esse essa é embaixo dessa peça tem mo lines. Muring é a ancoragem, né? É as linhas de ancoragem. Então, todas essas linhas tem umas ancoras gigantescas de toneladas que vai até lá embaixo e trava ela no lugar. Os risers que são aqui embaixo, risers e flow lines, o petróleo sobe através dessa tubulação aí. Então ele sobe por essa tubulação, vai pro turreto do turret essa peça que fica girando, ele joga para dentro da plataforma e lá no restante da plataforma é onde é feito o processamento, né? Isso aí. Onde o petróleo vai ser dividido, vai ser separado, tira água, tira as impurezas, tira o gás. Aí depende da pessoa entender como ela tem o pezinho, ela é production, então tá uma planta de produção em cima ali, ó. É uma refinaria flutuante, né? Isso aí ela separa tudo. Então tira o gás, tira as impurezas, aí o gás é tratado, volta para para pro oceano ou é utilizado dentro da plataforma, né? Ou é injetado de volta no poço. Aí tem o gás que muitas vezes ele é injetado no poço também ou queimado, né? Se não tiver eh se a plataforma não tiver capacidade de processar o gás. E aí o petróleo armazenado, que o Sergão tava falando, o o O FPSO, não, o FPS. O S vende storage. Storage é armazenamento. Então o que que significa armazenamento? Significa que a plataforma tem capacidade de armazenar o petróleo que ela processa. Então, tudo embaixo da plataforma que você tá vendo de vermelho aí, ó, é tudo tanque. Tudo tanque gigantesco. Tanque de petróleo, tanque de gás, tanque de água. A sua cabe quanto? Ah, eu não vou saber de cabeça essa, Serjão. É muito, né? Mas é muito. Ela é gigantesca. Ela é gigantesca. Ela exporta a cada três dias. Ela enche a cada três dias. Caramba, ela produz muito. Ela produz muito. E essa torre que tá do lado aí, ó, é o flir nessa plataforma. um pouco diferente que essa torre normalmente fica atrás, fica na avante ou na ré da plataforma. É o que queima o excesso de gás, né, que é o fogo da plataforma que a gente fica vendo aí direto. No caso da minha, ela não queima porque ela utiliza o gás inteiro. Mas é isso aí. Aí, ó. FPSO. Lindão. Mas o que eu queria falar também é sobre essa questão, tá? Você tá no meio do mar. Aham. Tem tubarão, tem baleia, tem, tem tudo que é bicho, cara. Cara, o meu último embarque é muita baleia. Você já pegou esse lado assim, Serjão, onde você estava embarcado? Já. Eu já vi muita baleia, porque como eu trabalhei muito em navio sísmico, navio sísmico tem um problema. Hum. O canhão de ar que estoura para gerar a onda que vai fazer o a frequência dele é a mesma frequência que as baleias se comunicam. Por isso que eu ouvi falar que tem bastante engenheiro ambiental nessas unidades, justamente para proteger a baleia, né? Para proteger a vida mar. Sim. Eles ficam na torre com uma espingarda. Na hora que vê baleia se aproximando, começa a dar tiro para espantar as baleia. Espantar as baleias. É isso aí. Provavelmente é coisa antiga também. Provavelmente não deve ser assim. Minha época era tiro. Dava tiro para andar cima. É essa época era vida louca, hein, cara. Não consegui imaginar a galera com a espingarda na plataforma dando tiro para cima hoje em dia não. Militantes do Green Peace dev achar isso uma maravilha. Não, cara. Qual que é o problema do navio sísmico? A baleia, acho que aquilo é uma baleia gigante e ela quer chegar perto. Só que o navio ele tem 10 km de cabo, cara. Então pra baleia se enrolar naquilo ali, é, então não pode deixar chegar perto, entendeu? Entendi. Entendi. Então às vezes você você ia pro alto da da plataforma da do navio, cara, era um monte de baleia em volta por causa do navio que ele tinha essa característica. E tubarão específico tinha bastante também, cara. Tubarão é tudo que é pego e é peixe, né, cara? É porque assim, tubarão aqui no Brasil não é tanto lá deve ter muito mais, né? Austrália mais todo dia. É, aliás, Austrália é um lugar que só tem bicho esquisito, né? Bicho gigante generoso. Tubarão tem demais. Tubarão tem demais. Tem sempre, todo dia. Todo dia. Tubarão martelo. Tubarão eh aquele b shark que é o tubarão touro, se não me engano em português. Tem bastante tubarão. Mas cara, não precisa preocupar com isso não. Ô Júnior, se você cair na plataforma hoje em dia, é porque deu muito ruim mesmo, cara. Até porque aconteceu uma explosão, porque aconteceu alguma coisa, sabe? É muito raro. Ninguém cai de plataforma, não. O tubarão acho que é a última coisa tem que comparar. Bom, mas você Eu acho impressionante o mundo do mar assim, né? Aham. Principalmente, já que você tá lá no meio, você que tá invadindo o espaço deles. Exatamente. Sabe o que que é legal ver hoje em dia, lembra que eu eu mostrei bastante? Falou isso no último podcast do trabalho dos mergulhadores? É, hoje em dia quase não tem isso mais, que é tudo feito por controle, por robos RV que são, é, as RV são os robôs que fazem inspeção, que fazem solda, que fazem troca pe Então, quase não tem mais. É raro. Ou mergulhador. É, cara, trabalho de mergulhador é um dos trabalhos mais perigosos do mundo, cara. É porque o cara mergulha em altíssima profundidade e na hora de voltar ele tem que voltar. da maneira certa, senão da embolia. É, exatamente, entendeu? Eles tm que, na verdade, eles passam, eles ficam normalmente quando é um mergulho muito profundo, eles ficam, eles têm que ficar dentro de uma câmara, né, para voltar a pressão. No meio do caminho, eles param, entram nessa câmera. Inclusive, eu tenho uma história meio meio pesada aí dessa história. Posso contar? Tem a ver com o mergulhador. Quando eu fui pra Singapura, Hum, eh, eu fui fazer uma um um curso de inspeção e aí me colocaram num navio bem velho, um navio que servia de apoio para mergulhadora. Esse navio já tava parado há uns 30 anos no estaleiro. Caramba. E a gente tava aprendendo a fazer esse curso de inspeção. Entrei dentro dele não, mas detalhe, não, ele tava, ele tava ancorado, ele não tava no meio do mar, não, ele tava sendo, só treino, foi só para treinar para fazer o curso. E aí eu acabei de fazer o curso lá e o cara perguntou pra gente: “Vocês querem dar uma andada aqui para eu mostrar um pouco do navio para vocês?” A gente falou, “Vamos, né?” Eu nunca tinha entrado num navio que dava apoio para mergulhadores, né? Aí ele mostrou para mim, ele apontou, isso aqui é onde os mergulhadores ficam quando eles saem lá de baixo, eles têm que ficar nessa câmara aqui hiperbárica, se não me engano o nome dela, para tirar, para diminuir a pressão, para ele voltar a pressão normal. Aí ele apontou para dentro da câmera, a gente viu numa janelinha assim, é como se fosse uma um foguete, né? É tudo bem apertado. O cara entra, ele fica apertadaço, o quartinho dele apertadinho ali e aí tem um banheiro bem pequenininho. Aí o cara apontou pr aquela privada assim, aí falou: “Tá vendo aquela privada? Aconteceu uma tragédia muito, muito feia. Por isso que esse navio nunca mais foi utilizado”. Hã, como é tudo super pressurizado dentro dessa câmara. Ai, ai, ai. O cara sentou para fazer necessidade dele. Do jeito que ele sentou, ele sentou de um jeito que selou a privada inteira. [ __ ] fez vácuo. Aí ele deu, ele deu a descarga com o negócio selado. O vácu chupou o intestinho do cara inteiro. [ __ ] [ __ ] velho. Falei que era pesado, né? Corta aí. J até. Caramba, cara. O vácoo puxou nessa força. E aí hoje em dia, obviamente, isso não acontece mais porque tem um monte de sensor, né? Se o cara sentar alguma coisa, não vai puxar. Mas antigamente caretada na bunda para ele tirar um levantar um ali. Do jeito que ele sentou, deu descarga, o negócio chupou tudo, cara. E o cara foi, acabou. Morte instantânea. Aí quando o cara me contou essa história, eu olhei a privada, fiquei imaginando a cena, falei: “Filme de terror, cara, falei: “Tá doido”. Não, isso daí é tipo premonição. Você vai fazer qualquer coisa, pá, morreu. Não é não. Agora quando eu contei isso pra galera no meu Instagram, os cara, não vou nem sentar em privado de avião também não, que é tudo vácuo, né? Mesma coisa vácoda. Não, você senta, só que senta de ladinho assim, ó. Deixa uma brecha. É, deixa uma brechinha. Vai que não faz o seguinte, você caga e aí depois você levanta para dar descarga. Uma coisa. Não, mas o negócio é que ele sentou de um jeito que travou. Acho que ele não conseguiu nem levantar. Não, ele sentou quando ele deu descarga, ele tava sentado. Esse foi o problema. O problema é esse. É. Se ele tivesse levantado para descar. Mas ele sentou e o vác começou a puxar, não tinha para onde sair. O único lugar que tinha para sair era ali, né? Era ali. Meu Deus do céu, [ __ ] Deve ser um dos piores jeitos de morrer na vida, né? Se bem que eu acho que o cara não deve ter sentido. Não sei não. Nem deve ter sentido. Agora tem o mergulhador que tem até uns vídeos que é muito legal, cara. Quando tem lugar que não tem essa câmera aí, porque essa câmera fica mais ou menos no meio do caminho ali, o cara ele pode chegar em cima da plataforma e lá de do navio, no caso, né? E lá tem uma câmera. Aham. E aí ele tem tipo 3 minutos para tirar a roupa. Você já viu esse vídeo aí? Jogam água nele. É isso aí. Já viu do mergulhador que ele para e vem uma equipe para arrancar a roupa dele naéogar. Aí tira porque ele tem 3 minutos para tirar tudo, tirar o escafando, tirar tudo. Aí ele entra nessa câmera aí ele entra dentro dessa câmera aí. Tá tá safe. Mas cara, é uma dos trabalhos mais a galera ganha bem, né? Ganha bem, ganha bem e trabalha pouco nesse trabalho eles aposentam muito cedo, né? Porque não pode ficar exposto muitos anos essa quantidade de pressão, né? Não pode ficar e cada Só que aí que tá o problema, né? Como eles querem ganhar mais, eles querem mergulhar mais. É. E aí é que começa a ter a os problemas aí. Mas hoje em dia é tudo robotizado, né? E é legal. Hoje em dia você vai ver as ROVs, eu gosto de ver, tem um pessoal daí da minha da plataforma que eu trabalho que mexe com as ROVs. Eu gosto de ver eles filmando lá embaixo, que você vê cada bicho estranho lá embaixo, né, cara? É legal demais. Cada tubarão, um bicho gigantesco enrosa, enrosca um bicho lá, eles tm que dar um jeito de desenroscar árvore de Natal, né? Na árvore de Natal é bem legal. É bem legal. Rov, mas hoje em dia não tem muito mergulhador, mas não. Isso aí. É isso aí, gente. Meu, muito bom. Tem mais, tem mais histórias aí, Serjão, cara. Essa história tem um monte, né? Mas a gente não pode contar. Tô brinc. Conta só uma aí que você já contou em algum lugar, cara. Não, cara, é o Não, eu acho que eu é eu assim, eu acho que o trabalho embarcado é um trabalho muito legal, entendeu? É muito interessante. Obviamente que a pessoa ela tem que ter um certa uma cabeça muito boa, porque trabalho em confinamento, cara, ele é um negócio terrível, porque é o seguinte, você imagina que você vai conviver 40 dias, 30, 20 com aquelas mesmas pessoas. É muito diferente você trabalhar aqui, por exemplo, é, por exemplo, vim aqui trabalhar com o Júnior hoje, eu vou paraa casa, ele vai pra casa dele, a gente só vai se ver da amanhã ou no outro dia e tal. ali não. Você querendo ou não, você tá vendo as mesmas pessoas todos os santo dia, cara. E aí dependendo, eu já eu já embarquei em lugar, por exemplo, norueguês, que os noruegues não são muito adeptos de tomar banho quando eles estão embarcados. Tem mais essa ainda, né? Tem mais essa. E aí vai passando 1 2 3 4 5 10 15 dias o cara sem tomar banho, entendeu? A ponto de você querer pegar seu prato, cara, que você vai comer longe. Você nem come no refeitório mais. Você vai dormir, chega no quarto, o quarto tá fedendo pr caramba. Caramba. É, é tenso, tenso. Acho que essa é a pior parte mesmo, cara. Não, mas aí o cara tem que ficar muitos dias mesmo sem tomar banho. Mas eles ficam. É deles, deles, é deles isso aí. Eles não tomam cultural, né? E não adianta o que você falar porque é cultural. É. Aí eu já vi briga em plata em lugar por causa disso, porque o cara foi reclamar: “Ah, pô, mas aí que você tá falando, cara? Você não faz não sei o quê”. Aí começa uma discussão. Isso aí que o Sergão tá falando, acho que é o principal motivo mesmo, cara, de estresse em plataforma, porque você é obrigado a ficar duas, três, quatro semanas com aquela mesma pessoa e você tem a sua rotina. Eu tenho a minha rotina. Eu gosto de dormir cedo. Você gosta de dormir um pouco mais tarde? Eu gosto de ligar pra minha mulher, eu gosto de ligar, gosto de ligar pro marido, gosto não sei o quê. Muda sua rotina, mas você não tem como escapar. Você tem, não tem para onde fugir. Você tem que ficar com essa pessoa. Aí você pega a pessoa sem noção no quarto, você quer dormir, ela tá no telefone, aí você começa a estressar um dia, beleza, no segundo dia já começa a estressar. E aí é todo dia, não tem uma válvula de escape, não tem um dia que você fala: “Vou tomar uma cervejinha para relaxar.” Não tem. É todo dia aquela mesmo. Tanto que no final você não ninguém conversa direito. Na última semana você não quer nem dar bom dia pro cara mais. Imagina, você trabalha com o Serjão todo dia, todo dia, depois de três semanas, não tem nem bom dia mais. Não é só trabalhar, você convive com a pessoa convive, vai almoçar, vai jantar, vai dormir. É, é isso aí, cara. Isso é muito pesado. Então, esse trabalho em confinamento que a gente fala, né, em ambiente confinado, isso é terrível assim. Aí você tem que pôr na cabeça às vezes algumas coisas, tipo, pô, tô ganhando bem, tô ganhando x% a mais no salário porque eu tô aqui. A última semana a galera só fala isso, cara. Foca no dinheiro, foca no dinheiro, foca no dinheiro, porque eles vão xingar a gente aqui, ó. É, v falar, pô, quando vocês falam de dinheiro, vocês são nojento. Mas é isso, cara. Para trabalhar nesse ambiente não tem outro jeito, porque, cara, chega uma hora que você não aguenta mais, cara, olhar pra cara de ninguém, entendeu? O desafio é mental. O desafio é 100% mental. Car, o cara ficar trabalhando num negócio que que cansa para [ __ ] sua [ __ ] e tudo mais e tomar dois banhos em três semanas aí não dá. É, ué. Ess aí você vai falar o quê? Você vai chavar falar para ele. Cara, tem essa também, porque plataforma de petróleo sempre vai ter gente de um monte de país diferente. E a cultura do brasileiro não tem nada a ver com a cultura do filipino, que não tem nada a ver da cultura do norueguês, cara. E você tem que comida, às vezes vai trabalhar numa plataforma de um outro país. É. Não. E aí? Porque tem o cozinheiro. É o cozinheiro daquele país. Exatamente. Só faz aquela comida daquele país. Você é obrigado a comer curry todo dia durante um mês. Aí é [ __ ] também. É. Então o desafio psicológico é o pior com certeza. Para mim, na minha opinião, quando alguém me pergunta, é desafio psicológico por causa do confinamento e porque você não desliga completamente, porque você sabe que você tá num ambiente de risco, né? Por mais que você sai da produção e vai pro quarto, você tá dentro de uma bomba relógio ali, né? Porque se explodir a plataforma não interessa se você tá no quartinho ou se você tá do lado da tubulação, você tá dentro da plataforma. Exatamente. Exatamente. Você você d É um olho, é um olho fechado e outro tá aberto, né? Examente. Exatamente. Você não desliga completamente, você só desliga quando você pisa, desce do helicóptero, chega na terra. Você fala: “Agora sai da plataforma”. Então você fica três semanas, quatro semanas. Por isso que a saúde mental, eu eu imagino que tenha melhorado muito, que eu não sei na sua época, Sergião, mas hoje em dia sempre tem apoio psicólogo, de psicólogo, né, por telefone é então porque, cara, e mesmo e mesmo com apoio psicólogo por telefone o tempo inteiro, mesmo todos os gerentes e coordenadores, supervisores sendo treinados para conversar com a equipe o tempo inteiro perguntando se tá tudo bem, na plataforma que eu trabalho, se você falar que você brigou com a sua mulher, o cara vai falar: “Tira meio dia de folga aí, então porque você não tá em condição de trabalhar, não, porque você apertar um botão errado, Vai morrer todo mundo. Ah, não, isso é verdade. Então, não é só você que tá mal, você vai afetar eu que não tem nada a ver com a sua treta, com a sua mulher, entendeu? Então, vai conversar com ela, vai pro seu quarto, dá uma respirada e volta depois. Ah, é, tem isso. É. Olha aí, que maravilha, cara. Época não, [ __ ] Ô, ô, Gabi, pede um. Mas eu, eu trabalhei, eu trabalhei numa época também, cara, que era assim, eu não tinha como ligar. Aham. O único jeito da gente ligar era por meio de, se bem que agora no final já tinha, né? Mas porque depois o que aconteceu comigo foi o seguinte. Eu embarquei um período que eu embarcava muito, mas depois eu comecei a embarcar e ficava dois, três dias, entendeu? Aham. Ou quatro dias num lugar, dois dias. Depois eu não comecei a ficar muito, muito tempo. Aham. Às vezes eu pegava duas, três plataformas, ficava dois em uma, dois em outra, dois em. Aí é diferente, entendeu? Esse já muda o ar. Então já dá uma renovada, dá uma renovada. Então depois, mais recentemente eu nunca fiquei muito tempo assim, mas quando eu comecei não tinha, era telefone, via satélite, cara. Era tipo 30 o minuto, se você quisesse ligar. Olha isso. Você tinha que pagar ainda para usar. Pagar, pagar, cara. Ainda se evolui muito. Era só e-mail. E mesmo assim era naquela época que você mandava o e-mail, o e-mail não ia. Ele ele fazia um pacotão de e-mail e ia de manhã e depois de tarde. Era doideira, cara. Cara, ainda você evoluiu demais, não? Evoluiu demais. A comunicação evoluiu demais, tá? Hoje eu conheço a galera que tem muita gente que trabalha P77 aqui que me assistem e tal. Pessoal vem na live aí, Serjão. Estamos aqui embarcado graças ao Starling que nós estamos te vendo. Entendeu cara? A plataforma que eu trabalho é cabo. A internet é por cabo, fibra ótica. Ah, porque é perto? Não, e pior que não é perto não, cara. É um projeto gigante. É 300 km da Terra. Caramba, eles lançaram cabo de fibro ótica até lá. E a internet é melhor que a internet da minha casa. Tanto que o meu Instagram em dois anos eu cresci tanto assim porque depois do trabalho eu tinha internet infinita lá para fazer o que eu quisesse, gravar vídeo, editar vídeo, baixar vídeo. Mas a maioria das plataformas é Starlink, né? Ou é ou é internet normal de satélite, né? É, em breve, inclusive, falou que agora se a gente vai poder viajar para qualquer país, não vai precisar nem chip, não. Ele tá querendo colocar o directo cell, né, cara? Directo cé vai ser uma revolução. Vai ser uma revolução. [ __ ] bicho. Não, e a gente vai vai vendo. É isso que é legal, né, cara? A gente só vê as a evolução da indústria, né? Isso aí ajuda demais, cara. Comunicação é muito importante, cara. É muito importante. Eu fui num seminário semana passada na Petrobras que era sobre comunicação, bem interessante, falando justamente isso mesmo, que a comunicação tá diretamente ligado à saúde mental do cara que tá em cá. Se você não consegue falar com a com a sua família, você já fica mal, já fica, sua moral já fica baixa, a equipe já fica com a moral baixa. Aí você manda um e-mail, aí o e-mail não ia assim, ele ia, só que ele ia num pacotão, aí você tinha que esperar tal, aí vinha a resposta, aí você tinha que sentar lá, só que aí era todo mundo querendo ver. Ah, ah, você não tinha privacidade nem nada, cara. Hoje em dia você liga o seu Wi-Fi ali e já era. Então, mas é interessante demais a evolução da indústria de segurança também, né? A evolução da segurança. Hoje a segurança, por mais que a plataforma seja de altíssimo risco, a quantidade de procedimentos de equipamento, o ESG, né, que a gente fala, né? É impressionante. Os o ESG aí veio para porque e veio tudo só, a maioria das, das evoluções de segurança veio depois de acidentes que a gente teve no passado, né? Da Piper Alfa, da Piper Alfa foi terrível. Piper Alfa foi terrível. Essa essa acidente da Piper Alfa foi, para quem não sabe, é considerado até hoje o pior acidente da indústria, né? Acho que 160 pessoas morreram nesse acidente. Foi em 1988, se não me engano. E aí depois desse acidente, um monte de procedimento que a gente segue hoje foi por causa daquele, né? Basicamente o que aconteceu, o pior que o o resumindo o que aconteceu foi comunicação, troca de turno. Um cara tava mexendo numa bomba, ele desconectou ela e aí tinha uma bomba reserva. Aí ele trocou de turno, não falou pro cara, o outro cara foi lá desconectou a outra bomba e ligou a que tava desconectada. Aí ligou que tava desconectado, começou a vazar gás com aca, explodiu tudo. 161 pessoas até hoje, Júnior, no mundo inteiro, na Austrália, principalmente na Austrália, eu sei que eles fazem sempre. Quando chega no dia que aconteceu o acidente, faz um minuto de silêncio. Na Austrália sempre fazem para lembrar do pessoal que morreu em 1988, pra gente ter a segurança que a gente tem hoje nas plataformas, que um monte de procedimento foi depois dessa galera porque começou a investigação, que que aconteceu? Tivesse uma permissão de trabalho e se tivesse feito isso, tivesse feito aquilo, né? Foi mesmo? Aí tomar uma água agora que eu falei demais. Muito bom. Trabalho embarcado. Trabalho embarcado. É bom. É bom. Recomendo. Manda o Live Pix aí, Gabriel. É, vamos lá. Live Pix da galera. O Elber Gomes mandou R$ 50. Seja eu te considero um cara fu@. Você consegue se posicionar, não diretamente, caso não queira, mas para conscientizar a galera para essas próximas eleições, saber votar no governo certo. Ué, mas o que que tem que fazer? Saber eu votar no governo certo, saber votar no candidato certo. Cara, eu falo aqui o que você tem que margem equatorial, terras raras, o que que o seu que que o seu político de estimação ele que ele tá ele tá propondo para isso? Já falei. E ciência, que que o cara tá propondo para mexer com ciência no Brasil? Ciência e tecnologia. Então, se você for por esse lado aí, você vai escolher. Espero que você escolha bem, cara. Por enquanto nada, né? Por enquanto nenhum, cara. Nenhum. Nenhum. É tristeza. Você vê as eleições que passou, cara, nenhum deles falou nem aqui em São Paulo, nenhum deles chegou a comentar nenhum minuto sobre ciência e tecnologia. Foi me oferecido inclusive o secretário de segurança aqui de São Paulo que implementou o Smart Sampa, né, que foi que é aquele esquema de reconhecimento facial por IA das câmeras das câmeras de segurança e tal. E aí me ofereceram ele para trazer aqui. Eu vou trazer até ele aqui, mas eu queria saber se isso daqui é possível da gente escalar pro Brasil, entendeu? Ah, sim. Ué, pode ser que comece, né? Começa aqui e vai embora. Pessoal fizeram umas umas perguntas aqui, ó. O cara perguntando se você for fumante. Podia fumar na plataforma na sua época, Serjão. Proibido total nem fumar e nem beber. É, nem fum. Plataforma de perfuração, até hoje os caras podem fumar na Austrália, né? De perfuração tem área de fumante lá, mas de produção nem pensar. Então o que acontece? A galera que fuma, o cara chega lá cheio de adesivo, de fumante, sabe? Chiclete, chiclete. Mana e aí quando o cara pisa fora da plataforma, já começa a fumar um atrás do outro. Bebida também não podia. É não. Bebida. Bebida também não pode não. Tem uns caras que traficavam. É, tem um pessoal doido que bebe álcool de não sei das quantas. Ah, tem não, tem pessoal que é tão viciado que qualquer coisa serve para ele para ele sair da realidade, né? Tem que sair da real, às vezes você tem que sair da realidade, meus amigos. Aí é [ __ ] Outra aqui. Vamos lá. Próximo. Acabou. Live Pix. Deixa eu ver. Tem mais super chat. Tem mais super chat aí que a galera mandou. Deixa eu ver. A bordo é o como é que é? Quero saber quando o Serjão vai vir na região de São Francisco e vamos tomar um café sentindo um tremor leve de 4.0. Ô, cara, me convida aí, eu vou, cara. Quero saber também se consigo ver a nave do 13 Atlas com telescópio doméstico. Não, rola um 420 na plataforma. Não rola na Acho que eu embarcava no fundo. Não, não rola não. Até que você tem que fazer exame de droga, né? É, pô, eu fazia direto. É, não. Eh, não, os cara dev fazer por baixo dos panos, né? Não. E o Não, mas você tem que fazer um exame cara de toxic ecológico que é violentíssimo. Car, essa essa plataforma era vigiada pelo Sarito Castro. A ponto de a ponto de ter câmera no banheiro. Hum. Porque tinha galera que trocava o xixi. É, [ __ ] Mas câmera no câmera no banheiro, seja no banheiro do exame toxológico. É. Hum. Porque tinha gente que trocava o xixi, cara. O cara compra xixi falso, chega lá e chega com a bolsinha lá e finge que tá jogando e não tá mijiando lugar nenhum. É, aconteceu isso na Austrália um ano, um ano atrás, ano passado. Tudo pr acharam um saquinho de urina falsa e aí começaram a, aí quando descobriram isso aí, porque isso é feito antes de embarcar. Na plataforma que eu trabalho descobriram isso aí, avisaram pro gerente da plataforma que o IM falou: “Ó, pessoal tá usando urina falsa para fazer o teste”. Ele fez todo mundo parar o trabalho e fazer o teste na plataforma. Todo mundo. Todo mundo. Mijar na frente dele. Mijar na frente dele. E o cara E o cara que foi pego. E o cara que tinha jogado fora foi pego no exame. É descobrir quem que era o cara. Ah sim. Porque aí pega mesmo. Ele tava usando na falsa, mas tudo porque ele tava fumando maconha. Ele era cocaína. Cocaína. Descobriu cocaína no sangue dele. E aí, amigão? Já era. [ __ ] mas esse aí tava realmente botando todo mundo em perigo. Tá maluco. Imagina você trabalhar com Tá doido. Eu não tenho 4:20, meu amigo. Só aqui fora. Tem que procurar outras coisas para você sair. Mas a galera pergunta para mim no Instagram, cara. Pô, nesses que esse pôr do sol lindo aí, cara. Será que pode fumar um aí no Elidec ainda? Pode, cara. Você tá achando que isso aqui é o quê, mano? Ó, o Leonardo Paixão mandou R$,90. Se você receber em dólar, aposenta em dólar. Você vai aposentar onde você no de acordo com o país que você tá, né, cara? Claro, pô. Mas tem um tipo de trabalho, não sei se se você já foi isso, expatriado. Já foi expatriado? Não, eu eu sou cidadão australiano, né? É diferente porque eu vou aposentar lá porque eu sou cidadão de lá, né? Mas é que o cara trabalha no Brasil recebendo em dólar, né? Exatamente. Por exemplo, você pode trabalhar na Austrália e ser expatriado no Brasil, que era a melhor coisa. Melhor esquema que você recebe dóe um tempo. Eu fui expatriado no meu próprio país. Nossa, aí é bom. Essa é a melhor compação. É o melhor cenário da vida, cara. Aí você ser expatriado no próprio no próprio país, que aí você recebe em dólar e ainda nem paga imposto, né? Porque você teoricamente rece paga imposto e não não sofro nada. É nada de nada que que que tem que pagar aqui, cara. A gente não paga. É mesmo. Eu trabalhei três, 4 anos expatriado. Expatriado no Brasil. Cara, um cara perguntou aqui, ó, Gabi, você conhece a história do By for Dolphin? Não sei se já ouviram falar, é um acidente bem pesado também. Eu comentei uma vez no no meu Instagram real que aconteceu com os mergulhadores que estavam fazendo eles eles entraram embaixo da água para fazer inspeção de um tubo. O tubo tava aberto e aí ele tava desligado. Do nada, por algum motivo técnico, alguém ligou esse tubo e chupou, o tubo era gigante, era uma tubulação gigante. Chupou os três caras para dentro da tubulação e eles foram uma tubulação subaquática e eles ficaram presos embaixo do tubo. Tem vídeo na internet dos da GoPro dos caras, cara. Eles ficaram presos embaixo do tubo, sem conseguir enxergar nada. Eles gritando: “Vocês estão me ouvindo? Onde que tá acontecendo?” Não, a gente tá dentro do tubo. A gente foi chupado para dentro do tubo. E aí eles começaram a engatinhar, tentando sair do tubo, não conseguiram sair. Aí um cara, ele falou: “Cara, vou tentar”. Ele mergulhou no tubo, falou: “Eu vou tentar”. Mergulhou sem conseguir enxergar nada. Ele conseguiu sair do outro lado, avisou a equipe, avisou o chefe. Só que os caras estavam muito longe no tubo e não conseguiam abrir o tubo. Aí sabendo que os caras estavam lá dentro, os chefes falou: “Não tem como, a gente vai ter que deixar aí porque até conseguir abrir vai ser muito dinheiro”. E abandonaram os caras lá dentro. Os caras morreram dentro da tribulação. [ __ ] Pode pesquisar. Acidente de by for Dolphin. O cara perguntou aí. Acidente real. Pesadaço. Pesadaço. Pesada. Pesadaço. Esse e como é por que que um conseguiu os outros não? Porque todo mundo tava inteiro quebrado. Imagina sucção gigante. Aí foi um negócio meio redemoinho. Quando o cara acordou, um tava com a perna fratura exposta, o outro tá não sei o quê, dentro de um tubo sem conseguir enxergar nada. Imagina um tubo. O que tava melhorzinho é que fez. É o que tava melhorzinho. Falei: “Eu vou vou vou vou.” Aí eu tenho um vídeo legal mostrando. Aí ele tá engateando e a água tá até o pescoço. Aí para conseguir atravessar pro outro lado, ele tem que mergulhar 100% embaixo da água. Só que tá escuro, ele não tá vendo nada, ele tá tudo machucado. Só que ele falou: “Se a gente ficar quem a gente vai morrer, então eu vou tentar”. Aí ele mergulhou, ele conseguiu chegar do outro lado. Não dava para jogar tipo de uma corda. Era muito longe, cara. É que é difícil entender, só contando, mas era um tubo muito muito muito longo, cara. Então não tinha como o equipamento ficar chegar até lá embaixo. Era um tubo na horizontal os cara porque ia ficar muito caro para resgatar. Car muito tempo e muito, muito trabalho. O vídeo explica certinho. Na internet tem vários vídeos, explica certinho, cara. Deixaram os caras lá e depois que morreram. Aí depois de uns dias foi lá by for dolphin. Tá escrito aqui, ó. É. E onde foi isso? Ah, não vou lembrar agora onde foi, cara. Não sei se foi algum país na África. Não vou lembrar agora onde foi. Mas história pesada. Exada. Tem várias histórias nessa nessa indústria, cara. Ó, o Adail Costa. O petróleo aqui, possivelmente no Amapá tem potencial para mudar a economia do nosso estado, Serjão. Tem, cara. Só de royalty, cara. O Amapá vira um dos estados mais ricos do Brasil. A Nova Dubai. Laron T. mandou cincão. Boa noite. Já ouviram? Ouviram algo que não tivesse explicação? Eu nunca. Tudo tem explicação. Ó, ia te perguntar o pessoal lá lá do da plataforma de petróleo não vê alienígena? Não, nada, cara. Não, cara. Alienígena não. Não vê as dos alienígenas não. Ah, você não vê muita coisa no céu, à noite, na plataforma você não vê muita coisa. Não tem, [ __ ] Pensei que era um lugar perfeito. Não, não. Plataforma não é, cara. A plataforma em si, ela não é por vários motivos. Primeiro porque ela é muito iluminada. Ela é uma cidade. Hum. Uma cidade. É muito iluminada. Quando você olha pro céu para nada, absolutamente nada. Se por acaso você está num navio, navio é é mais tranquilo de você ver, só que o o céu perto do mar não é bom, entendeu? Não é melhor céu. A umidade umidade é a humidade é muito alta. Umidade atrapalha muito, entendeu? Então por isso que para senão a gente construía, os maiores telescópios seriam todos na beira da praia e não são, entendeu? Os telescópios são, tem que ser lugar alto e seco. Lugar úmido não é muito bom. É muito bonito para ver pôr do sol quando tá de dia, mas depois que escurece vira um vira um pretão, cara. Nada. Ah, mas então não faz sentido nenhum, velho. Se não não dá para ver alienígena no na plataforma vai ver aonde, né? Vai ver no interior de Minas. [ __ ] pode ser, pode ser. Tá todo mundo sobre, né? Que é proibido usar droga, ninguém vê [ __ ] nenhuma, né? Aí ninguém vê o bagulho rolando, ó. Eh, pode levar a mulher na plataforma? Não, plataforma trabalha mulher, cara. Mas não mulher desse jeito que você tá falando aí. Não, eu já sei que você tá falando. Não, isso aí não pode não. Onde me informo mais para o concurso? Estratégia concurso. Mais uma vez estratégia concurso. Vai, ó. Estratégia, ó. [ __ ] tá de graça esse áudio, velho. Tá, tá, tá de tá de graça o áudio. Tá, tá, tá de graça. Eles vão, eles vão conversar com a gente, tenho certeza. Tem concurso. Lá, tem todos a os concursos, tem tudo direitinho. Márcio Mocelinho, fala com ele. Rola muito troca troca na plataforma. Agora começou a baixaria. Comentário tava bom demais, cara. Olha, esse rola, eu nunca vi e nem e nem procuro também não. Nunca te chamaram na minha época não. Talvez na época do Serjão. Os cara falou que é igual o caviar. Nunca vi num sóo falar. É, mas o rolou umas histórias aí que o MBL fazia umas festinhas aí, ó. Só que o engenheiro Léo disse que nunca foi convidado, que ele não tá sabendo nada. Engenheiro Léo. Engenheiro Léo, você tá por fora, cara. Ele tá por fora, velho. Ai, ai, viu? Pode beber não. Pensar tem GP na plataforma. [Risadas] E essa daí ia ganhar dinheiro, hein? Carão aquião ela ia ganhar dinheiro, hein? Ai ai. Quanto ganha? Aí vai depender muito, cara. Depende da empresa que você tá, depende da sua experiência, né? Depende do país. Depende, depende do país e tudo. Mas você falou, né? Eh, eu não. Austrália. Eu dei muita sorte, eu falei para você no último podcast que a gente fez, é que na Austrália é o melhor país, é o país que mais paga nessa área no mundo. Então é um é o salário lá não dá para comparar muito com o restante. Eu dei muita sorte. É o dólar dólar australiano é quanto australiano? É agora tá acho que uns 3,70. Só que assim o salário na Australia é alto. Salário mínimo lá acho que é quase 5.000. Então o cara se for converter o cara vai ganhar o salário mínimo vai ganhar R$ 15.000, né? Então, imagina o salário mínimo, menos que ninguém recebe menos que isso. Imagina se um o marido e a mulher trabalha com salário mínimo, ele tem equivalente aí mais de R$ 30.000 para, né? Isso é o mínimo. Agora você pega um salário bom, agora você pega um salário bom e coloca todas os adicionais de periculosidade trabalhar então salubridade isso daí dá o quê? Dá uns cara, é comum, é comumente um uns 40.000 australianos por aí. É uns 30 e poucos mil dólares australianos. Poucos é por mês. Aí gente, faz as contas aí. Mais ou menos isso aí. É mais ou menos isso aí. Aí depende é o quejão falou. Depende do cargo, da experiência, né? Quando eu comecei, eu comecei ganhando mal para caramba. Eu comecei por uma empresa de entrada que me deu a oportunidade de começar. Então eles te exploram, você trabalha, você não explora na palavra não explora porque é uma é uma via de mão dupla, né? Eles colocam você para trabalhar sem dó, mas você tá aprendendo também. Então você recebe pouco, você tá aprendendo, então é uma mão lavou outra. Aí quando você consegue mudar de empresa para uma empresa maior, mais séria, um contrato bom, muda muito contrato. Às vezes a mesma empresa você tem um contrato melhor que o meu, é muito relativo assim. Mas o que eu posso dizer é que o concursado da Petrobras, que essa valor eu sei que eu conversei com o pessoal da estratégia, o técnico começa ganhando uns R$ 18.000 sem experiência nenhuma e o engenheiro uns R e tantos R000 sem experiência nenhuma. Zerado experiência. Mas aí é só ver o teu salário da Petrobras também é aberto aí pra galera ver. É só ver no edital. Alguém perguntou aqui uma pergunta legal. Você pode pescar lá? O pessoal deixa pescar. Tem uma plataforma que eu trabalhei só que podia uma só. As outras não podem não. Na sua época provavelmente era normal, né? Era normalzíssimo. É. É. Na minha pescava o almoço nessa. Agora tem uma plataforma que eu trabalho, que eu trabalhei que você tinha que você podia pescar, mas você tinha que fazer permissão de trabalho para pescar. Os caras lembam até o que você tava usando, porque mais você tá pescando depois do trabalho, você cai na água. Não, aí ferrou, né? Exatamente. Carava, olhava até a vara que você tava usando para saber se era a vara certa, né? Já procedimento para tudo. É isso mesmo. Deixa eu ver se tem mais. Eu tinha ver uma outra pergunta aqui. Acho que é isso aí, né? E é tem mulheres na plataforma, tem um monte de mulher trabalhando, tá aumentando a cada ano mais. As empresas têm incentivado a mulherada a trabalhar. Mas é bom que não esteja comprometida, né? É. É. Não, é, cara, é complicado, porque imagina na plataforma que eu trabalho tem, sei lá, 170 homens e umas 15 mulheres, entendeu? É complicado, cara, porque aí o cara fica três semanas isolado. Só que eu vou falar a verdade. A verdade é assim, o que acontece? As pessoas perguntam se pode rolar alguma coisa. Na teoria não pode, né? Não é que é proibido, não tem nenhum contradizendo, mas na teoria não pode. Por quê? Imagina se vira, se abre as portas e começa, né? Libera, mulherada pode dormir com quem quiser, os caras podem dormir com quem quiser. A maioria das pessoas são casadas, aí começa a traição na plataforma. Então, na verdade, quando, pelo menos na Austrália, se pegar alguém ficando com alguém, normalmente eles separam, falou: “Ó, você não vai trabalhar mais nessa unidade aqui, não, você vai para outra unidade assim”. Só que acontece, o jeito mais rápido de você perder o emprego na plataforma hoje em dia é ser chavecar uma mulher embarcada. Você não pode fazer nem pensar, cara. Você você tem que respeitar o profissional. Se você quiser olhar e fazer um comentário, você faz muito baixinho, porque se alguém pegar, é demissão na hora. Você perde emprego. E normalmente o pessoal, o pessoal respeita, cara. O cara, o cara que dá, dá ideia na menina. Se a mulher vai falar, cara, tava trabalhando, o cara vi aqui, nem dá ideia, cara. Eu vou te falar, aconteceu comigo. Eu trabalhei em empresa americana que no começo o cara passava um vídeo pra gente, não sei como que ela na Austrália. Cara, o americano, ele é o bicho mais encanado do mundo com essas coisas. O cara chegava e falava assim: “A mulher levantou para ir no cafezinho. Não vá. Simplesmente não vá.” Para evitar dor de cabeça. Para evitar dor de cabeça. Isso aí. Não dê bom dia pra mulher, porque se der bom, oi, bom dia, ela pode ir no chefe lá, lá ele riu para mim, você tá ferrado. Cara, teve a história, vou contar a história de um brasileiro também se ferrou da plataforma que eu trabalhava, porque tinha uma mulher que trabalhava lá, a mulher era bem bonita, ela trabalhava na limpeza e ele fez uma piadinha com ela que ela não gostou. Aí você ferrou, meu amigo. Ele, ela tava servindo café, ele foi fez uma piadinha com ela, acabou, ela foi reclamar com chat. Mas piadinha de com sexual é brasileiro é [ __ ] É igual queir também. Também ele arriscou muito, né? Arriscou muito. Mas é porque ele achou que d já tava rindo demais. Ele achou que tava. Cara, ela foi direto falar com o supervisor, já escalou no outro dia. Helicóptero, meu irmão. Janelinha para você. Vista vista helicóptero com vista de janela, né? Poltrona na janela. Nunca mais voltou. Mas o americano, cara, ele é tão encanado com essa coisa que o cara falava assim: “Cara, você viu a mulher indo no cafezinho? Não vá, não vá, que vai ser melhor para você”. Entendeu? É, espera um pouquinho, né? Vai depois. É, não, não, não convé. e com coisa de de racismo. Então, cara, nossa senhora, cara. É a a empresa que eu trabalhei, o cara o cara passava um vídeo, chegava o cara na segunda-feira no na no trabalho, tinha um preto e um branco. Aí ele chegava pro preto e falava assim: “E aí, cara, como que foi o o a rodada desse final de semana?” Aí o preto falava assim: “Não, não, cara, eu fui no teatro com a minha família”. Aí parava o vídeo assim e aparecia preto também gosta de coisas culturais, não só de futebol e pá pá. Esse era o nível, cara. Esse era o nível que passava no vídeo pr pra gente aprender. Pô, há 20, quanto tempo atrás isso aí? É uns 20 anos. Imagina o preconceivia ser muito mais forte, né? De não, com certeza. Era, cara, era neste nível. É, hoje em dia não precisa chegar nesse nível não, né? Nas plataformas não. Mas o [ __ ] cara, é que eu lembro direitinho do vídeo que era um negócio tão exagerado, entendeu? Aí a mulher levantava lá e o cara, aí o cara só falava assim: “Obrigado” que pegava o café com ela. A mulher virava, ia no chefe e riu para mim. É, chama o cara e tal. É isso aí. É que aí o brasileiro também, eu vou te falar aí também exagerou. Aí deu mole demais, né? Mole deu mole. Deu mole. Então se você não não dê bom dia, não dê. Obrigado. Não. Na na hoje em dia acho que quero ficar quieto, cara. Não é na dúvida, cara. Teve uma vez, cara, já vi várias vezes assim, é muito raro hoje em dia. O pessoal em geral respeita muito em plataforma, cara. Tem muita mulher trabalhando e tá só aumentando. Tem muita mulher de qualquer cargo. Tem mulher de cargo do mais alto, sabe? Tem a mulher é respeitada hoje em dia na plataforma, mas sempre vai ter um carinha ali que faz uma, né? Sempre vai ter uma engraçadinha. E os caras, o cara que faz graça, teve uma vez, era um tiozão, cara. O cara devia ter uns 60 e tantos anos de idade. Ele tava no no intervalo ali comendo, a mulher tava fazendo a coleta dos copos dos pratos lá. E aí ele teve a capacidade de ser australiano mesmo, perdeu o emprego na hora ali também. Ele fez uma gracinha, sabe o que ele falou para ela? Ele falou: “Qual que é o cardápio de hoje?” Você. Ah, e também numa roda, numa roda, todo mundo, os próprio homem olhou para ele, falei: “Caralho, que merda que você falou, cara?” Ele falou: “Não, tô brincando.” Deu uma cotuvelada no cara, tô brincando, amigão. Helicóptero, tchau. Não tem conversa. Não tem conversa. O cara perdeu emprego na hora. Então tem que respeitar. Isso já é considerado assédio. Na hora. Na hora. Discussão. Assédio. Assédio. Não tem nem que discutir. Mas ó, queria lembrar aqui, ó. Quer saber como que é a vida de uma mulher embarcada? Tem a Raíça, né? Tem. Tem um monte, cara. Conheço. Tem, cara. Tem a Raía, tem a Ktia que é nutricionista, tem a amiga Rafaela que é enfermeira. A Ra é enfermeira também, né? Ela trabalha embacada, ela tem o Instagram dela que é bombadaço. Então vai lá, ela embarca, ela fica 14 dias e ela mostra tudo. Então vai lá troca ideia com ela porque ela vai te falar o outro, o outro lado da da história. Não é não, eu posso dizer com certeza isso é raro hoje em dia. Esses casos que contei é caso raro. A mulherada é respeitada. A mulherada é respeitada. É que realmente eu tô lembrando do dia que o teve um médico brasileiro que tava no no Egito e aí ele foi comprar um negócio e tinha um cara fazendo fazendo story até um cara que eu conheço que é o o Conrado, tá fazendo story e tal, não sei o quê. E ele chegou para comprar um pergaminho com a com a moça lá, né? E a moça atendendo e tal, entendendo e não entendendo nada em português. Ele chegou e falou assim: “Ó, eu preciso de um de um pergaminho desse daqui”. E aí ela pegou e começou a falar assim: “Ah, ele falou: “Não, preciso de um mais duro e tal”. Aí ela não entendia não o duro, né? Você gosta. Sabe o que que eu tô falando do duro? Pais. Só sei que o cara tava gravando story aqui no aqui no Brasil, tá? A audiência dele. Aham. Tava gravando history pro pessoal daqui do Brasil. E aí o cara fazendo a piada ali, não sei o quê. Meu, não sei como, mas esse história foi parar lá na autoridade do povo do Egito. Caramba, cataram o cara, prenderam o cara no Egito ainda. Cara, tava ferrado. Eito, não, prenderam. O cara era médico. Eh, Víctor Sorrentino, o nome dele, gerou uma polêmica diplomática. E aí, como é que faz para soltar o cara? Como é que o Brasil vai responder aí a a esse negócio? Porque lá é crime. Aham. Entendeu? E assim, a mulher tava tava lá, não entendia português, o cara achou que podia falar qualquer besteira e que ia ficar impune. Só que caiu na net, velho. Chegou lá nas autoridades e tal, aí passou nos Estados Unidos. Esse daí, mano, brasileiro vai pro Egito, fala, não sei o quê. Aí já começou a falar como que o brasileiro trata as mulheres essas aí. Aí o povo muçulmano começou a falar, ó, falam que a gente quer desrespeitar do nosso país, mas olha só o que ele tá fazendo com as mulheres, o que ele não deve fazer com as mulheres do país dele. Car, [ __ ] que pariu, virou um e ele conseguiu sair, tiraram ele, meu. Não, ele ficou uma cota, tipo, quase um mês lá. Que merda, cara. No Egito. No Egito. No Egito, cara. E aí o o ele saiu de lá, voltou aqui pro pro Brasil, deu uma entrevista, aí ele falou: “Porra, eh, o pessoal tá me tratando como se eu fosse um criminoso, t me tratando como se eu tivesse matado alguém e tal”, mas não não era nada disso. E aí a história dele foi tipo meio que essa, entendeu? Tipo assim, só fiz uma brincadeira. Piadinha. Mas isso daí eu acompanhei o caso do cara. Cara, tem brasileiro que queima queima mesmo. Mesmo já tem uns comentários aqui complicado, não dá nem para ler, né, cara? Ô, Sergão, conta aquela vez que tentaram com muit nunca tentaram, cara. Pessoal não gosta de gordinho não. B de preconceituoso. Ô, Serjão, conta aquela vez que tentaram te comer na plataforma. Grande preconceituoso, sem comentários. Ó, tem o aqui, ó, o Sheila Cordeiro falou assim: “Júnior, parabéns, cada dia seu canal está melhor. Eu estou aqui hipnotizadas pelas histórias e curiosidades. Seus convidados são tops, Serjão. Sou muito sua fã, desejo tudo de maravilhoso para vocês. Sucesso. Muito bom. Valeu aí, Sheilá. Obrigado mesmo aí pelo pelo super chat. Obrigado pelo pelo carinho, pelas palavras. E eu quero pedir pra galera deixar o like, não é não, Serjão. Opa, senta ali o dedo. Tá com pouco like essa live, não é verdade? Tá com pouco, 2400. É, deixa o like aí, galera. Tá bom. E já passou de 600.000 inscritos, ó. Passou 604.000, cara. Não, ontem chegou em 600, já tá em 604 aí, ó. Rapidinho bate 1 milhão, hein? Rapidinho chega. Já tá, bateu 605, né, no estúdio. Boa. Aí, beleza, gente. Muito bom. Muito bom. Tem mais, cara. Tô dando uma olhada aqui se tem mais alguma agora. A maioria das perguntas aqui no chat, tá? Agora é só zoeira. Agora é só zoeira, cara. Dá para Tá difícil premer alguma coisa aqui agora. Mano, só queria avisar que sábado tem o 30 contra um do sargento Castro, um policial versus 30 maconheiros. Tavam quebrando o pau lá. Assistam, hein? Esse eu só ouvi os gritos. Esse vai ser engraçado, cara. Ai, ai. Esse eu só ouvi os gritos, viu? É isso. Você tava lá, Sergião, quando tava rolando isso aí. Você tava lá para Eu tava no finalzinho. É, no finalzinho. Ah, é verdade. Foi no mesmo dele. É do Cariane também. Cariane. Carie foi tranquilo. O do Cariane foi tranquilo, cara. Porque assim, o os caras estavam lá e aí, ah, eu sou sedentário. Mas aí o Cari falou: “Porra, mas sedentário não transa?” Não, transo sim, transo todo dia. O cara falou: “Você transa todo dia? Como?” Cara, não, sou casado há um ano e todo dia eu transo com a com a minha mulher e tudo mais. Aí o Carin pegou e falou assim: “Vamos fazer um desafio e ligar pra sua mulher agora?” Ela falou: “Só que, mano, gravando você não vai arriscar um negócio desse, né?” Não quis ligar não. Tava louco verdade. Aí o aí os outros caras chegou e falou assim: “Não, pô, eu sou casado, mas eu não vou meter o louco igual o outro lá, não vai que manda ligar também.” Bom dia. Eu vi uns cortes, cara. Vai ser muito bom. Muito bom. Isso aí. Isso aí. E é, acho que é isso aí mesmo. Agora as perguntam que é só zoeira mesmo. Agora é só zoeira. Acho que a gente falou mais ou menos o que a gente tinha que falar aqui, né, cara? Falando quase tudo aí, ó. Dos aí uma boa. É, fizeram até propaganda por estratégia de uma ação aí, ó. Ficar tr várias vezes. Ele é o professor, então ele é professor. Um dos professores, professores. Dos professores. Então tá bom. Tá convidado, cara. Vamos, vamos trazer ele aqui. Vamos trazer ele aqui. Manda um direct lá no @cast oficial que a a galera te responde. Eu conversei com ele ontem. Conversei com ele ontem. Ele falou: “Cara, se tiver uma oportunidade aí, lembra o Serjão aí que a gente tá, que ele tá me devendo um podcast aí? Não, estamos devendo podcast. Estamos mesmo, cara”. Então, acabou lá. Ah, você tem um telefone dele? Tem amigão meu, amigão meu, eu te passo depois. Ia, eu tava tudo certo, eu ia fazer lá no 100 sem fim, mas aí acabamos lá. Então, Marcel, mas vem para cá. Então aqui a diferença do principalmente que eu que eu já percebo do cên sem fim é que você tinha pouco convidado e aqui a gente vai sempre tá trazendo convidado. É, é porque eu lá eu foi aí foi uma decisão minha, né? Não, mas é é top também. Tava o fazer programa sem convidado por por decisão mesmo. É, tem um formato legal, né? Você conversando al diferente. É. Mas dá para colocar, cabe mais uma cadeira aqui, não cabe? Coloca o Marcião aqui, ó, que o Márcio é legal porque é outra área. Quando a gente fez um podcast, eu fiz um podcast com ele lá no Estratégia depois foi bem legal porque eu sou da área privada, ele é da área de concurso, então tem diferenças, diferenças de várias situações. O cara concursado na Petrobras, Petrobras tem um monte de vantagem, né? O cara concursado na Petrobras, ele trabalha duas semanas e folga três. É isso aí. Então não é nem trabalhar dois, folgar dois. O cara trabalha dois, fga três. É isso aí. Para disputar com os cara, né? É difícil. Por isso que o cara não sai de lá, né? Não sai de jeito nenhum. Pergunta pro Marcelão se ele quer sair. E é legal que os caras são mandados para outros países também. Teve um cara que falou para mim, eu queria trabalhar na Petrobras, mas eu tenho vontade de trabalhar em ter experiência e internacional. O Márcio tava na Colômbia, cara. Trabalhou um tempão na Colômbia. Então a Petrobras também manda a galera para trabalhar na China, para acompanhar para todo lado, cara. Todo lado. É, não tem essa, não. Tem essa não. Bom, fechou. Fechou demais. Fechou. Isso aí. Beleza. Obrigado, Serjão, mais uma vez. Valeu. Valeu, Gabi. Prazerão te conhecer. Isso aí, gente. Hoje a gente quis trazer aqui o Gabi, tudo sobre o mundo do petróleo. Beleza? Deixa o seu like, comenta aí o que que você achou, manda para aquele seu amigo que quer ganhar uma grana, quer quer trabalhar embarcado, quer conhecer mais sobre o ramo do petróleo, já se formou, de repente quer entrar na área, manda para essa galera aí. Isso aí. É isso aí. É isso aí. Quem não me segue no Instagram também, eu posso ter uma propagandinha aí, né? O Gabi Oliveira. Quem não me segue ainda pode começar a seguir lá, pessoal. O Gabi Oliveira. Mas é Gabi com Be no final. O Gabi Oliveira. Valeu, siga lá que é muito bom o Instagram do Gabi, cara. Dá risada para caramba. É bom. Informação também. Informação. Informação também. O que eu tento é isso aí, é passar informação de jeito leve, engraçado, pr pessoa aprender, dando risada. Engaja demais, cara. É muito bom. É legal demais. Eu e sigam depois sigam toda a galera aí que trabalha embarcado, porque hoje tem essa vantagem. Minha na minha época não podia, não podia, na minha época não tinha nem celular, né? Quando eu comecei mesmo. Depois já não podia nem fazer vídeo dentro. Uma vez eu lembro que um cara tirou uma foto, cara. Um cara tirou uma foto, cara pegaram o celular dele, apagaram a foto e tal, não podiam fazer nada. Porque tem coisa na plataforma que é estratégico. Uhum. De empresa, entendeu? Então você não, como que você vai confiar num cara que tá, né? Às vezes o cara mostra, por exemplo, eu trabalhava com equipamentos, então às vezes a minha empresa, o equipamento ali tem uma um monte de tecnologia e de conhecimento embarcado naquilo. Aí vamos supor que eu tô aqui do lado fazendo stories, aparece o equipamento, o cara para aquilo ali, dá um zoom, cara, acabou. Entendeu? É isso aí. Isso aí. Então era o pessoal não gostar. É, mas hoje em dia você pode usar o celular, mas obviamente na parte de produção nem pensar e também você não pode mostrar nada que que seja da produção, né? Inclusive a Petrobras, eu sei que ela é bem bem chata, bem chata com isso. Vira e mexe alguém perde trabalho aí porque postou uma fotinha que não deveria na rede social que é difícil, né, cara? Porque você vai, ah, começa a filmar, tal. Imagina se você é uma Virgínia que sai filmando tudo a cada 2 minutos. Imagina a Virgínia dentro da plata. Pô, seria legal pr caramba, cara. Não dá ideia não, cara. Virgindo numa plataforma de petróleo. O Júnior já tá pensando se dá conteúdo aí. Que fazer na plataforma, cara, ia ser legal, ia perder o emprego em dois minutos, cara. Que ela fica com aquele celular daí aquela não para lá na casa do V jú Júnior, o coitado tinha que ficar fugindo dela. Exatamente. Imagina numa plataforma fazendo, mostrando tudo atrás ali. Ia ser muito [ __ ] Concorrência. Ia adorar. Ia adorar. Segredo industrial. Para quê? Segredo para todo lado, cara. Tava tudo na hora. Ai ai. Mas é isso aí galera, estamos junto demais. No próximo nosso quarta, né? Beleza. Quarta-feira tá de volta. Vai ser o dia da resenha. Resenha. É isso aí. Engéu e e o negão tá de volta aí. Bora. É top, né? Não, junto aí. Opa. E na e na quinta-feira, Gustavo Machado. Gustavo Machado. Isso aí. Nós vamos falar aí, nós vamos falar sobre ciência, nós vamos falar sobre a parte da tecnologia. É isso aí. Show de bola. Valeu aí, pessoal. Muito obrigado de novo pelo convite. Estamos junto aí. Obrigadão, pessoal. Estamos junto. Valeu.

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